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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Ministério lança plano com foco na qualidade de vida e na economia de recursos naturais

 
Promover a sustentabilidade ambiental, social e econômica na administração pública. Esse é o objetivo do Plano de Logística Sustentável, lançado pelo Ministério do Esporte nesta terça-feira (06.11). A iniciativa integra o projeto interministerial “Esplanada Sustentável”, instituído pelo Decreto nº 7.746/2012 e gerenciado pelos ministérios do Planejamento, do Meio Ambiente, de Minas e Energia e do Desenvolvimento Social. 
 
Entre as propostas estão a melhora da qualidade dos gastos públicos, a gestão integrada dos resíduos recicláveis e o estímulo ao consumo racional de recursos naturais, além do aprimoramento da qualidade de vida no ambiente de trabalho. Para isso, e em homenagem ao Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, o Ministério do Esporte inaugurou também uma Sala de Convivência para os prestadores de serviço.,
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
“A gente resolveu criar a Sala de Convivência para uma maior adesão dos nossos funcionários. Aqui fica um espaço para a gente apresentar as ideias e para transformarmos o conceito de sustentabilidade em algo mais atrativo”, explica Marcela Saliba, coordenadora de contratos e licitações da Coordenação Geral de Recursos Logísticos (CGRL) e do Departamento de Gestão Interna (DGI). “A nossa ideia é conscientizar. Com pequenas ações, a gente consegue grandes ganhos”, acredita.
 
O ministro Leandro Cruz participou do evento e elogiou as propostas. “Ao mesmo tempo que a gente convoca os funcionários do Ministério do Esporte para terem uma ação mais proativa na defesa do meio ambiente, nós chamamos também para ter uma interação maior na sua melhor qualidade de vida dentro do ministério”, destaca. “Com esse passo, o ministério assume sua responsabilidade social com o meio ambiente”, afirma.
 
De acordo com o secretário executivo Fernando Avelino, o projeto é de grande importância. “Esse projeto é muito bonito da nossa gestão, mas necessita de todo o comprometimento do corpo técnico do ministério”, pondera. Para atrair ainda mais a participação dos funcionários, foram promovidas também atividades relacionadas aos cuidados com a saúde e o corpo, como aferição de pressão ocular e de glicemia, tênis de mesa e oficina da beleza.
 
Daniele Pereira, servidora do Senado, e Cláudia Pato, professora doutora da Universidade de Brasília (UnB). Foto: Francisco Medeiros/MEDaniele Pereira, servidora do Senado, e Cláudia Pato, professora doutora da Universidade de Brasília (UnB). Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Palestras
O lançamento do plano contou ainda com duas palestras sobre sustentabilidade para os servidores e colaboradores da pasta. “Sustentabilidade é um conceito sistêmico. A gente não pode considerar apenas um aspecto, mas, sim, toda a sua complexidade e suas múltiplas dimensões”, ensina Cláudia Pato, professora doutora da Universidade de Brasília (UnB) em educação ambiental.
 
“Não tem como continuar assegurando a nossa própria vida e a do planeta se continuarmos a ter processos de produção e consumo insustentáveis”, alerta. “Já há um reconhecimento de que a crise não é só lá fora, ecológica ou ambiental, mas é também social, humanitária. Por isso a sustentabilidade emerge com tanta força para tentar reverter esse processo”, completa a professora, explicando que a transformação deve começar em cada um para, então, impactar o meio ambiente.
 
Daniele Pereira, servidora e integrante do Plano de Logística do Senado Federal, também alertou para práticas e hábitos do dia a dia. “Sustentabilidade significa revisão das nossas práticas e dos nossos processos organizacionais. O Plano de Gestão de Logística Sustentável traz a necessidade mudança. Quando começo a tratar de bem público, eu começo a ter a postura diferente”, conta. “A gente precisa parar e pensar se realmente a gente precisa de uma caneta a mais ou um post-it para todos os lados. Isso é sustentabilidade na organização pública”, explica.
 
Planos de Logística Sustentável (PLS)
Os Planos de Logística Sustentável (PLS) no âmbito da Administração Pública Federal são ferramentas de planejamento que permitem aos órgãos ou entidades estabelecer práticas de sustentabilidade e de racionalização de gastos e processos. Assim, o plano segue cinco eixos temáticos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização e capacitação de servidores; e licitações sustentáveis.
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Jogos Universitários Brasileiros 2018 são abertos com 3,5 mil pessoas em Maringá

“Mais rápido, mais alto, mais forte”. Foi citando o Lema Olímpico, criado pelo Barão Pierre de Coubertin para os Jogos Olímpicos da era moderna, que o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, declarou, na noite desta segunda-feira (05.11), aberta a 66º edição dos Jogos Universitários Brasileiros – JUBs 2018. A Cerimônia de Abertura foi realizada no Ginásio Chico Neto, na Vila Olímpica da cidade sede.

Sob olhares de mais de 3,5 mil atletas e espectadores, a cerimônia contou com apresentação de cheerleading, bateria universitária e do grupo de pagode Sempre Tem, além do tradicional desfile das delegações. O ex-nadador e vencedor de quatro medalhas olímpicas Gustavo Borges conduziu a tocha pelo ginásio. “A alegria é grande e participar de um evento que junta educação e esporte é uma honra para mim”, afirmou Gustavo Borges, padrinho da Fase Final do JUBs.

Atletas das 27 delegações que disputaram o JUBs 2018 participaram da cerimônia de abertura. Foto: Alzir Lima/CBDU Atletas das 27 delegações que disputaram o JUBs 2018 participaram da cerimônia de abertura. Foto: Alzir Lima/CBDU

A atleta Isabela Maria Araudi foi quem recebeu das mãos de Gustavo Borges a tocha que acendeu a Pira Olímpica. “Foi uma experiência incrível poder representar meu estado nessa edição, ainda mais recebendo a tocha das mãos de um grande atleta”, disse a estudante, que participa pela terceira vez dos Jogos Universitários. Ela joga Handebol há mais de 17 anos e nesse que pode ser seu último JUBs Isabela reconhece que fechou com chave de ouro.

Quem também aproveitou a cerimônia de abertura foi a estudante de Educação Física Elora Maciel, da delegação do Goiás. Ela, que recebeu a última edição do JUBs em casa, diz que a abertura já dá um gás na competição “Deu para matar a saudade do JUBs em Goiânia e, claro, renovar os ânimos após doze horas de viagem, que com certeza valeram a pena”.

No esporte, Elora também é técnica da categoria de base da Força Atlética Estácio de Sá e já incentiva as alunas a participarem dos Jogos Universitários: “As atletas ainda são novas, em média 15 anos, mas já incentivo elas a participarem quando estiverem na Universidade porque sei que vale a pena”, ressaltou a atleta, que disputa seu segundo JUBs.

Cenário Perfeito

Além do prefeito de Maringá e do secretário municipal de esportes, Valmir Fassina, o presidente da Federação Paranaense do Desporto Universitário – FPDU, Ney Mecking, também participou da cerimônia de abertura. Em seu discurso, Ney deu as boas-vindas aos atletas, técnicos e dirigentes das 27 delegações que desembarcaram no Paraná para competir em 15 modalidades.

O Presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário – CBDU, Luciano Cabral, afirmou que, pelo sucesso da cerimônia de abertura, a expectativa é que a 66ª edição do JUBs se consolide como uma das melhores já realizadas: “Maringá tem uma excelente infraestrutura esportiva e acolheu muito bem o evento. Um exemplo disso é a população envolvida aqui na cerimônia”, ressaltou.

Foto Alzir Lima/CBDU Foto Alzir Lima/CBDU

Ele ainda comentou o alto nível que o novo formato dos Jogos Universitários Brasileiros, adotado esse ano, permite. “Os atletas que aqui chegam são os melhores em termos de resultados esportivos, por já terem passado por fases anteriores. Agora, o cenário se desenha como perfeito para que a gente realize uma das melhores edições do JUBs”, conclui o presidente.

Os JUBs 2018 são uma realização da CBDU, em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Maringá e da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU). Patrocínio CBDU: Correios. Apoio CBDU: Gympass e SuperBolla. Parceria Institucional: Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paralímpico Brasileiro.

Para conferir os regulamentos, boletins e mais informações sobre a Fase Final, acesse o link.

Fonte: CBDU
 

Guga, o projeto Campeões da Vida e a “Lei de Incentivo a Sonhos”

 
No meio de dezenas de crianças ali no chão de umas das quadras da Astel (Associação Atlética e Social de Florianópolis), na capital de Santa Catarina, surge ninguém menos do que Gustavo Kuerten, tenista tricampeão de Roland Garros. Ele se levanta, dá uma arrumada no cabelo e segue participando da animada atividade interativa com os meninos e meninas de um dos núcleos do programa Campeões da Vida, do Instituto Gustavo Kuerten (IGK), beneficiado pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) há quase dez anos. O local não poderia ser mais simbólico: o mesmo clube onde Guga aprendeu a jogar o esporte da bolinha amarela.
 
É sempre uma festa quando Guga visita os núcleos do programa, que oferece, desde 2002, aulas de tênis e esportes complementares (futebol, voleibol, basquetebol), atividades recreativas, oficinas culturais e trabalho interdisciplinar com as áreas de educação física, biblioteconomia, pedagogia, psicologia e serviço social. Ao todo, 700 crianças e adolescentes e 20 pessoas com deficiência da COEPAD (Cooperativa de Pais e Amigos da Pessoa com Deficiência) participam das atividades, que são realizadas no contraturno da escola.
 
"O Instituto Guga Kuerten hoje é uma extensão de nossa família: as pretensões, o desejo de dar oportunidades para que as crianças tenham chances reais de vida e de acreditarem no potencial de cada um deles, na autoestima. E botar fé na vida. O esporte é uma ferramenta extraordinária", analisou o maior tenista da história do Brasil, Gustavo Kuerten, que atendeu em Florianópolis à reportagem da websérie Incentive Sonhos.
 
Guga e as crianças do projeto Campeões da Vida. Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.brGuga e as crianças do projeto Campeões da Vida. Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br
 
Com seu jeito tranquilo, Guga parava a todo o instante para tirar fotos e conversar com as pessoas. Um exemplo de humildade e carisma. Sobre o projeto social que desenvolveu ao lado da família, ele recorda o belo caminho nesses 18 anos de existência. "No ano 2000, resolvemos iniciar esse projeto (IGK). É difícil imaginar chegar tão longe, quase 20 anos de estrada, com o sonho de contagiar as crianças e trabalhar também com os deficientes físicos", explicou, relembrando o irmão Guilherme, que era deficiente físico e faleceu em 2007. "Dar oportunidades para eles entenderem que o protagonismo está dentro de cada um, nos corações espalhados pelo Brasil inteiro", destacou.
 
O programa Campeões da Vida é orientado por um tema pedagógico anual e embasado pelos quatro pilares da educação: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver; e aprender a ser. As atividades são oferecidas em sete núcleos (Saco Grande, Itacorubi, Canasvieiras, Biguaçu, São José, Palhoça e Campos Novos), que vão além das aulas de tênis, com foco na inclusão social e na formação dos educandos. "Por isso que é tão bacana observar, com clareza e convicção, a diferença de um auxílio na vida das pessoas. É o mínimo que podemos oferecer para eles", afirmou Guga.
 
Incentivo a sonhos
Para o ex-tenista, a Lei de Incentivo ao Esporte é uma ferramenta fundamental para transformar a vida das pessoas e para manter nos jovens a capacidade de sonhar. "Temos, aqui no IGK, dez anos de história com projetos da Lei de Incentivo. Se fosse diferente, talvez tivéssemos que desconsiderar 90% das crianças que atendemos", resumiu. "É uma lei de incentivo a sonhos reais. É interessante, pois essa palavra 'lei' dá um sentido de obrigatoriedade. Vamos tentar transformar isso em um movimento de incentivo a sonhos, a convicções. A crença verdadeira de que tudo é possível e de que a vida vale a pena", ressaltou Guga.
 
Fotos: Rafael Brais/rededoesporte.gov.brFotos: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br
 
A Lei de Incentivo ao Esporte está em vigor desde 2007 e já captou R$ 2 bilhões para projetos esportivos. Só em 2017, 1,2 milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta pelos projetos aprovados. O mecanismo permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.
 
A importância da LIE para o esporte brasileiro é tamanha que existe no Congresso Nacional um projeto de lei para aumentar o teto da porcentagem dos investimentos: de 1% para 3% do IR para pessoas jurídicas, e de 6% para 9% do IR para pessoas físicas. "Qualquer ajuste que seja feito para ampliar essa verba, para incrementar o financiamento às instituições sérias, que trabalham incansavelmente para dar chances a essas crianças, é muito valioso. É um sonho que nasce", definiu Gustavo Kuerten.
 
Rafael Brais, rededoesporte.gov.br

Seis brasileiros entram em ação no primeiro dia do Mundial de Caratê Madri 2018

Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

A sede da Federação Madrilenha de Karate se tornou por algumas horas, nesta segunda-feira (05.11), casa provisória da Seleção Brasileira de Caratê. Lá, os 26 atletas que vão representar o país no Campeonato Mundial mais badalado da história da modalidade fizeram o último treino antes da estreia. A competição reúne 1.200 atletas de 139 países e será disputada de 6 a 11 de novembro no Wisnik Center, na capital espanhola. A estrutura ainda recebia nesta tarde os últimos ajustes no ginásio do evento. 

No primeiro dia, seis atletas entram no tatame para representar o Brasil. Na categoria kumite, de lutas, os integrantes das categorias de maior peso abrem o torneio. São os casos de Alberto Azevedo (+84kg), Kaique Rodrigues (-84kg), Isabela Rodrigues (+68kg) e Gabrielle Sepe (-68kg). Os outros dois brasileiros em cena serão Williames Santos e Nicole Yonamine, no kata individual.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.brFoto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Como o Mundial de Madri é o evento do ciclo até Tóquio que mais vale pontos no ranking que definirá os primeiros atletas olímpicos do caratê, cada vitória e cada avanço na chave é antecipadamente celebrado. “É o último Mundial antes da Olimpíada. Assim, a pontuação obtida aqui não cai. Tem maior peso, de fator 12. Qualquer ponto, qualquer luta ganha, o atleta vai levar para o ranking até o final. Por isso está todo mundo correndo atrás. É um sonho. A gente não sabe o futuro depois de 2020. Esperamos que o caratê esteja em Paris 2024, mas não é certo”, ressaltou Lucélia Brose, técnica da seleção brasileira e medalhista de ouro em quatro edições consecutivas dos Jogos Pan-Americanos, em 1999 (Winnipeg), 2003 (Santo Domingo, 2007 (Rio de Janeiro) e 2011 (Guadalajara).

“A gente até toma cuidado com a forma como conduz as conversas, para não criar um monstro maior do que é esse Mundial. A pontuação aqui é importantíssima rumo aos Jogos de 2020. Enquanto comissão técnica, a gente sente a responsabilidade, mas com maturidade, esperança e certeza de que temos um bom time, com atletas experientes, medalhistas em Mundial, e jovens promissores”, afirmou Diego Spigolon, coordenador técnico da seleção brasileira feminina.

Conexão Piracicaba-Espanha

Antes do Mundial, o elenco se dividiu para quatro semanas de trabalho após a etapa de Tóquio da Premiere League, no Japão. De lá, um grupo foi direto para a Espanha. Outro se concentrou em Piracicaba. “Tivemos a oportunidade de fazer treinos táticos pensando nos principais adversários, um trabalho neuromuscular, de potência. Pensamos na questão preventiva e regenerativa. Sabemos que é um momento único”, explicou Spigolon.

A carioca Isabela Rodrigues, que fez parte da turma da reta final “espanhola”, avalia que tudo o que deveria ser feito para chegar bem à competição foi realizado com cuidado. Assim, mesmo que a definição da chave só estivesse prevista para a noite desta segunda-feira, o estudo dos rivais foi feito de forma minuciosa. “A preparação nos possibilitou acompanhar de perto o ranking. Isso nos dá ideia das possíveis adversárias. Planejei meus treinos visando essas atletas, o estilo delas. Não foge muito disso”, afirmou a atleta, 65ª no ranking mundial, e que tem como foco o horizonte olímpico.

“É uma categoria bem difícil e sabemos que essa competição praticamente vai definir Tóquio 2020. Para a gente, é como a própria Olimpíada. A expectativa é grande, mas a preparação também foi”, disse a atleta, que passou por etapas do circuito mundial em Marrocos, Alemanha e Japão antes de chegar ao Mundial. Isabela define o próprio estilo como “ousado”. “Chuto bastante. Gosto de derrubar. Na categoria pesada ocorrem coisas nesse sentido. De um quase show. É aí que me identifico”, disse.

“A Isabela é experiente. Já foi bicampeã pan-americana, bronze nos últimos Jogos Pan-Americanos e medalhista em Jogos Sul-Americanos. Disputou bronze no World Games de 2017. Tenho certeza de que vai fazer uma grande competição. A gente torce para que caminhe bastante dentro da chave”, comentou Spigolon.

Se experiência sobra para Isabela, no lado de Gabrielle Sepe o que sobressai é a juventude de uma estreante em competição internacional dessa envergadura aos 21 anos. A atleta ganhou a posição de titular da categoria até 68kg em função da gravidez da titular Natália Brozulatto. Cavou espaço, firmou-se e chega empolgada. “É uma experiência nova. Nunca imaginei estar onde estou. Acreditei, fui em busca dos meus sonhos e não vou desistir. É meu primeiro Mundial. Sei que tem as melhores do mundo aqui, mas posso conquistar uma medalha. Se for pensar na grandiosidade do evento, a gente se diminui. Estou aqui porque conquistei e mereço estar”, afirmou a paulista de São Carlos, que começou na modalidade aos nove anos por influência de um primo que praticava o esporte.

No masculino, Alberto Azevedo e Kaique Rodrigues são definidos por Spigolon como atletas de boa rodagem. “O Alberto já foi medalhista em Mundial em categorias de base e em diversos eventos internacionais na base. Neste ano está na categoria pesado pela primeira vez. Tem um jogo não muito tradicional, não convencional, o que dificulta a vida dos adversários. O Kaique foi vice-campeão pan-americano em 2018. É jovem. Se estiver com a cabeça no lugar, confiante e não respeitar demais os adversários estabelecidos na categoria, tem tudo para ir muito bem”, avaliou o treinador.

Williames Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gobv.brWilliames Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gobv.br

“Jogo das sete coreografias”

O kata é a versão mais estética do caratê. Tem um caráter de apresentação, de reunião de uma sequência de movimentos técnicos e sincronizados que mostram as diversas faces da modalidade. Quem vê de fora, contudo, muitas vezes não entende a complexidade do que está em disputa. Cada apresentação que dura em torno de dois minutos e meio é um duelo entre dois atletas em que há uma série de fatores envolvidos. Fatores técnicos, como posições, movimentos de transição, sincronização, foco, dificuldade e conformidade, mas também de caráter estratégico. Isso porque, ao longo da competição, um atleta não pode repetir o kata. Assim, tem de ter treinadas pelo menos sete sequências. Algumas mais complexas. Assim, tem de saber a hora cerca para escolher cada uma.

“A estratégia é montada a partir do sorteio da chave. Como a gente já conhece a maioria dos adversários, imagina qual sequência se encaixa melhor. Se for enfrentar um atleta da Europa, escolhe o kata mais adequado. Se for um asiático ou da América, da mesma forma. A estratégia tem de ser bem feita. Em cada rodada tem de usar um diferente. Se você pega uma rodada contra um adversário mais simples e usa um kata mais forte, perde a chance de usá-lo numa disputa mais complicada”, ensina o baiano Williames Santos, que vai para a sua quarta edição de Mundial em Madri.

Assim como no kumite, a regra do kata é de eliminatória simples. As disputas são sempre em dupla. Um atleta se apresenta de cada vez. Após a apresentação, o júri composto por cinco árbitros define quem segue adiante. “As expectativas são sempre as melhores. Eu me preparei muito bem. Foi um ciclo proveitoso”, disse Williames, que tem 28 anos e está no caratê desde os cinco anos. Até 2008, se dividia entre as lutas e o kata. Desde então, passou a trilhar de forma mais profissional a modalidade de apresentação.

No feminino, Nicole Yonamine é medalhista pan-americana. Segundo o técnico Diego Spigolon, a dupla nacional tem grande projeção continental, mas no âmbito mundial as grandes forças no kata são Japão, França, Espanha e Itália. Assim, mesmo com os avanços do Brasil, ainda há degraus a serem cumpridos. “Atletas e técnicos têm se desdobrado, mas em âmbito mundial falta um pouco. Estamos no caminho, mas dentro dessas modalidades é difícil ter surpresa. Vamos torcer para nossos atletas passarem por diversas rodadas”, disse.

Flickr do Ministério do Esporte: imagens disponíveis em alta resolução para uso editorial gratuito (crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)

Mundial de Caratê Madri 2018Mundial de Caratê Madri 2018

Gustavo Cunha, de Madri (Espanha) - rededoesporte.gov.br 

 

Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol inicia terceira fase, com alunos de 26 estados

As cidades de Goiânia e Manaus recebem, a partir desta segunda-feira (05.11), a terceira fase do Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol. Dividida em cinco blocos, a capacitação chega à capital goiana com o Bloco 1, para os alunos de Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. Já em Manaus, o Bloco 5 reúne integrantes de Amazonas, Roraima, Maranhão, Rondônia, Acre e Amapá. Num total de 32 horas, as aulas são promovidas das 9h às 18h.
 
A formação é voltada para policiais militares, integrantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), membros de federações de futebol e servidores de secretarias de Ordenamento Público de 26 estados do país.
 
O Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol é uma iniciativa do Ministério do Esporte, capitaneada pela Coordenadoria de Governança, Gestão e Segurança em Eventos Esportivos (COGES) e pela Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, em parceria com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
 
 
A iniciativa tem como objetivo criar um protocolo de atuação das forças policiais e demais instituições especializadas em segurança nos estádios, para que atuem de maneira integrada, sistematizada e eficaz no combate à violência nas arenas de futebol. Ela se baseia na utilização de metodologias de avaliação de riscos consagradas por sua aplicação prática bem-sucedida, em especial nos últimos grandes eventos realizados no Brasil. 
 
Coordenador-geral da COGES, o coronel Aristeu Leonardo acompanha o curso na sede de Goiânia e destacou o apoio do ministro do Esporte, Leandro Cruz, e de áreas do ministério afeitas à capacitação; a cessão por parte da ABIN de instrutores e da metodologia empregada; o suporte logístico da federação de futebol local, da SENASP, via Ministério da Segurança Pública, e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Aristeu falou também sobre a importância da atuação conjunta nesse processo de avaliação de riscos nos estádios.
 
“É de extrema importância a participação de todos esses órgãos públicos e privados no planejamento das partidas e também na execução. Para tanto, é necessário um planejamento com base na avaliação de riscos e nas mitigações inerentes a esses riscos por parte dos tomadores de decisão”, explicou Aristeu.
 
A abertura do bloco de Goiânia contou com as presenças do vice-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Milton de Souza Bastos Júnior; do vice-presidente da Federação Goiana de Futebol, Ronei de Freitas, e do diretor-geral da entidade, Leonidio José dos Santos; da superintendente da ABIN de Goiás, Rosa Fernandes; do coordenador de Ensino de Contrainteligência da Escola-ABIN, David Bernardes (instrutor); do oficial de inteligência da ABIN Álvaro Nagal (instrutor); da assessora da GFUT, representando o Ministério Público de Goiás, Mariana Bonfim; e do ex-árbitro da Fifa Teodoro Castro Lino.
 
Outros blocos do curso     
Entre os dias 26 e 29 de novembro, serão promovidos outros dois blocos: o 2, em Belo Horizonte, que terá alunos de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; e o 3, na cidade de Recife, que contará com participantes de Pernambuco, Piauí, Pará, Rio Grande do Norte e Ceará. Essa nova etapa do curso termina com o Bloco 4, previsto para ser ministrado entre os dias 3 e 6 de dezembro, em Salvador, reunindo inscritos dos estados da Bahia, Paraíba, Sergipe, Alagoas e Espírito Santo.
 
A primeira fase do curso ocorreu no mês de março deste ano. A turma inaugural foi composta por oficiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) e integrantes da Federação de Futebol do estado (FFERJ). Já a segunda etapa aconteceu recentemente (de 8 a 11 de outubro), com a participação de servidores da Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro (SEOP) e de integrantes da FFERJ, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Ministério Público.
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro

Ministro do Esporte recebe homenagem no Congresso Brasileiro de Clubes

O ministro Leandro Cruz (D) com Arialdo Boscolo, presidente da Fenaclubes, e Jair Pereira, presidente do CBC (Foto: Marco Senna)O ministro Leandro Cruz (D) com Arialdo Boscolo, presidente da Fenaclubes, e Jair Pereira, presidente do CBC (Foto: Marco Senna)
 
A Confederação Nacional dos Clubes (Fenaclubes) prestou homenagem nesta sexta-feira (02.11) ao ministro do Esporte, Leandro Cruz, pelo apoio dele ao desporto nacional à frente da pasta, em especial pela luta contra a Medida Provisória 841, que tirava de forma drástica recursos da área esportiva e que acabou sendo substituída pela MP 846. A cerimônia foi realizada no hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro, em meio a um jantar promovido pelo Congresso Brasileiro de Clubes e que marcou também a entrega do Prêmio Fenaclubes, considerado o Oscar do segmento de clubes, aos destaques de 2018.
 
O ministro Leandro Cruz recebeu das mãos do presidente da Fenaclubes, Arialdo Boscolo, e do presidente do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Jair Pereira, uma placa de agradecimento do setor esportivo em reconhecimento à atuação no Ministério do Esporte. O ministro se mostrou grato e sensibilizado com a homenagem e fez um enfático discurso em defesa do desporto nacional.
 
“Os clubes são aqueles que efetivamente concebem o esporte brasileiro. Fiz recentemente no Congresso Nacional uma fala em prol do setor clubístico, que é a matriz do desporto olímpico e paralímpico. Nos últimos anos, transformamos o esporte no Brasil, e a luta contra a MP 841 proporcionou algo inédito; mostrou que a comunidade esportiva é forte e unida. Por isso, é uma honra para mim receber esse reconhecimento. Estejam certos de que seguirei lutando pelas causas do esporte”, disse o ministro Leandro para uma plateia formada por presidentes de vários clubes do pais, dirigentes de entidades esportivas, grandes nomes que fizeram a história do esporte no Brasil, como o tetracampeão Mauro Silva e o velejador Lars Grael, hoje integrante do Conselho Nacional do Esporte (CNE).
 
Foto: Marco SennaFoto: Marco Senna
 
À frente da Fenaclubes, Arialdo fez questão de ressaltar o porquê da homenagem ao ministro do Esporte: “A luta dele contra a MP 841 acabou sendo decisiva para a manutenção dos recursos do desporto brasileiro”. Suas palavras foram endossadas pelo presidente do CBC. “O ministro Leandro se irmanou conosco nessa batalha, esteve com a gente na Câmara e no Senado e se mostrou incansável até essa medida provisória ser revogada e depois refeita de forma a atender às necessidades do esporte brasileiro”, destacou Jair Pereira, salientando que a nova MP 846 deve ser votada este mês.
 
Realizado pela Fenaclubes, com apoio do CBC e do Sindi-Cube, o Congresso Brasileiro de Clubes teve início na quinta-feira passada (01.11) e vai até este domingo (04.11). É o mais importante evento do segmento de clubes no país, que tem como objetivos centrais focar na excelência da gestão, estimulando a integração e a troca de conhecimentos em um único ambiente.
 
Vencedores do Prêmio Fenaclubes:
- Grêmio Literário e Recreativo Português, do Pará (categoria Clube Histórico).
- Veleiros do Sul, de Porto Alegre (categoria Comunicação). Criou a VDS TV.
- Assembleia Paraense, de Belém (categoria Clube Social do Ano).
- Curitibano (categoria Clube Cultural do Ano).
- Paulistano (categoria Clube Esportivo do Ano).
- Marcelo Sacramento, comodoro do Yacht Clube da Bahia (categoria Presidente de Clube do Ano).
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro
 

Da clínica para a raia: Lei de Incentivo ajuda jovens a remar para novos rumos

 
"Na minha vida, ajudou tanto no aspecto físico, na parte da minha deficiência, como no meu psicológico, na forma de pensar". O depoimento do estudante Matheus Alexandre, 13 anos, sobre o Instituto Remo Meu Rumo, que tem recursos via Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), é simbólico. Com dificuldade de locomoção causada por um tumor na medula, o jovem frequenta há quatro anos aulas de remo e canoagem do projeto Remar é Muito Mais do que um Esporte, oferecidas na raia da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, para 60 crianças e adolescentes. "Agora penso mais positivo, tenho mais alegria para fazer minhas coisas", disse.
 
O instituto surgiu com a missão de facilitar a inclusão, viabilizando a prática de remo e canoagem adaptados para promover o desenvolvimento físico, psíquico e social. De acordo com a sócia fundadora Patrícia Moreno, o Remo Meu Rumo foi criado para viabilizar a prática esportiva de remo e canoagem para crianças com deficiência. "Eram crianças que inicialmente eram atendidas no Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, e vimos a oportunidades de elas virem a praticar o esporte para ajudar tanto na força como também emocionalmente e socialmente", explicou.
 
Aprovado pela LIE, o projeto tem como um dos conceitos fazer a transição do ambiente hospitalar para a raia olímpica. "Aqui na Raia na CEPEUSP (Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo) essas crianças têm atendimento de fisioterapia, com educadores físicos, psicólogos, assistentes sociais, para que cresçam e sejam melhores como cidadãos", disse Patrícia.
 
Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.brFoto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br
 
Diretor executivo do instituto, Ricardo Macéa explica que o projeto para a Lei de Incentivo foi concebido com a preocupação de alinhar valores pessoais deles e ideais defendidos pelas parcerias institucionais. "A Lei de Incentivo ao Esporte é fundamental para que o instituto aumente seu atendimento e mais crianças possam ser atendidas usando a ferramenta do remo, da canoagem e da natação inclusiva para reabilitação física e emocional", disse.
 
Macéa destacou a importância de valorizar as oportunidades oferecidas pelas entidades sérias e que são incentivadas por meio da Lei de Incentivo. "São crianças que, muitas vezes, estão vivendo um momento da vida com uma agenda pesada, com atendimento em hospitais, uma vida sacrificada", explicou. "No momento em que eles têm a oportunidade de sair desse universo, de vir para a Raia Olímpica para se fortalecer por meio do esporte, perto da natureza, atendidos por profissionais competentes, fica uma atmosfera mais leve nessa transição", apontou.
 
Na opinião do dirigente, estimular sonhos e sonhar junto faz parte dos objetivos do Meu Remo Meu Rumo. "Quando você está na fase de estímulos, na infância, você está ensinando os meninos a sonhar, a pensar grande, a ter perspectivas. Ensinando a ter novos caminhos, a remar para o futuro. A gente sonha com eles, vive a vida deles e enfrenta os mesmos desafios", afirmou.
 
Trajetória
 
Matheus Alexandre tinha ouvido falar sobre o remo apenas pela TV. Na primeira vez que viu o barco, desanimou. "Para mim, foi um impacto. Olhei aquele barco e pensei: 'vou andar naquilo ali?', sem saber o que fazer. Daí comecei a treinar bastante e me apaixonei", relembrou o estudante. "Eu acho o projeto bem legal pela forma como se desenvolve e pelas atividades que proporciona", destacou.
 
Matheus (com o irmãozinho no colo) iniciou no remo como fisioterapia. Hoje sonha ser atleta. Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.brMatheus (com o irmãozinho no colo) iniciou no remo como fisioterapia. Hoje sonha ser atleta. Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br
 
Nos dias de atividades, Matheus chega na Raia Olímpica da USP por volta das 9h da manhã, faz o aquecimento e a preparação, coloca o barco na água e treina. Tem vezes que o treinamento é individual, outras em dupla ou até em quartetos. Às vezes usa caiaque. Outras vezes os barcos novos conseguidos por meio dos recursos da Lei de Incentivo. "De uns tempos para cá tive a certeza de que meu sonho é ser atleta. Fui conhecendo mais, pegando o jeito e disse: 'É o que eu quero para minha vida'", concluiu.
 
Lei de Incentivo
 
A Lei de Incentivo ao Esporte está em vigor desde 2007 e, desde então, já captou R$ 2 bilhões para projetos esportivos. Só em 2017, 1,2 milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta pelos projetos aprovados. O mecanismo permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda (IR) em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.
 
A importância da LIE ao esporte brasileiro é tamanha que existe no Congresso Nacional um projeto de lei para aumentar o teto da porcentagem dos investimentos do que pagariam de IR: de 1% para 3%, para pessoas jurídicas, e de 6% para 9% para pessoas físicas.
 
"À medida que o apoio financeiro for maior por parte das instituições, por meio do aumento da participação das pessoas físicas e jurídicas, vamos ter mais gente beneficiada. Vai ser mais fácil para organizações sérias como nós, executar projetos e buscar recursos junto a doadores", comentou Macéa.
 
Rafael Brais, rededoesporte.gov.br

Alunos do Projeto Esporte na Cidade recebem novos kits de materiais esportivos

As crianças e jovens que participam do Projeto Esporte na Cidade, no núcleo do bairro Barreiro, em Belo Horizonte, tem um novo incentivo para participar das atividades esportivas. O núcleo recebeu 500 kits de material esportivo para os alunos que frequentam as aulas de iniciação ao esporte de futsal, basquete, vôlei, handebol e judô.

Referência em Minas Gerais, o projeto é executado pela De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer, com patrocínio da Vallourec, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Podem participar do projeto jovens com idade entre sete e 17 anos, matriculados e frequentes na rede de ensino. As aulas são realizadas nas Escolas José do Patrocínio, Padre João Botelho, Dom Bosco, Duque de Caxias, Pedro de Alcântara, Diogo de Vasconcellos e na Associação Pró Melhoramento do Bairro Jardim Industrial (Asprombaji).

Os alunos inscritos nas aulas de iniciação esportiva receberam camisa, short e meião. Já os beneficiados com aulas de judô receberam uma nova camisa do projeto. O Projeto Esporte na Cidade é realizado em ciclos de 12 meses. Durante o período, todos os alunos matriculados recebem, duas vezes gratuitamente, kits de materiais esportivos para a prática das modalidades ofertadas. Essa foi a segunda entrega no núcleo Barreiro. Anteriormente, os alunos já haviam recebido, também gratuitamente, tênis, quimono e faixa.

Com mais de sete anos de atividades, o Esporte na Cidade já atendeu mais de 12 mil crianças e adolescentes em diversas regiões do Brasil, contribuindo para a formação social dos jovens, por meio de atividades de desporto educacional.

Para Antônio Pinto de Andrade, pai do aluno Caio Nunes de Andrade, o projeto ajudou o filho em diversos aspectos. “O projeto é muito importante para os meninos. Em alguns momentos, eles têm dificuldades de aceitar algumas coisas, mas as aulas ajudam a aliviar o stress e ajuda no dia a dia dos alunos. Acompanho as aulas sempre e não tenho do que reclamar”, avaliou. 

Para Rosimary Soares, mãe da aluna Natasha, o Projeto Esporte na Cidade mudou a rotina da filha. “A Natasha tem se mantido responsável, dedicada e caprichosa em relação aos seus estudos. Em casa é uma filha comportada e tem melhorado muito em questão de disciplina e organização. Se alimenta bem e nos horários específicos. Sua alimentação é bem balanceada. O judô tem ajudado a socializar, a canalizar suas energias, e se superar e se disciplinar”, disse.

Fonte: Projeto Esporte na Cidade

Ministério do Esporte convoca entidades classificadas na segunda colocação do edital do Programa Segundo Tempo

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte convoca as entidades classificadas na segunda colocação do edital de Chamamento Público nº 01/2018 para implantação e desenvolvimento de núcleo do Programa Segundo Tempo (Padrão, Universitário e Paradesporto).

As entidades deverão apresentar os documentos necessários para formalizar a parceria. A formalização das propostas está condicionada a disponibilidade orçamentária do órgão.

Confira a lista de entidades selecionadas para segunda chamada.

Ascom – Ministério do Esporte

No Senado, comunidade esportiva mostra união e reitera compromisso com texto atual da MP 846

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou nesta terça-feira (30.10) de audiência pública na Comissão Mista do Senado Federal sobre a Medida Provisória nº 846/2018. Durante o encontro, a comunidade esportiva mostrou união em torno do atual texto, que garante recursos das loterias federais para o esporte e para a cultura, além de alocar parte da verba na área da segurança pública. A comissão vai enviar o relatório final para ser votado até o dia 28 de novembro no Congresso Nacional, data limite em que a MP perderá a validade.

 

Foto: Breno Barros/Ascom - Ministério do EsporteFoto: Breno Barros/Ascom - Ministério do Esporte

“O mais importante desta reunião foi mostrar aos parlamentares que existe uma união dentro do esporte. Houve um debate amplo em relação aos percentuais dos recursos, e entendemos que todas as medidas estão acordadas com as entidades envolvidas. Acho que não tem que modificar o texto atual, para não alterar o que foi combinado anteriormente”, explicou Marco La Porta, vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Assinada pelo presidente Michel Temer no último dia 31 de julho, a Medida Provisória nº 846, que altera a MP 841, de 11 de junho de 2018, trata do Fundo Nacional de Segurança Pública e da destinação do produto da arrecadação das loterias. O novo texto contempla investimentos de R$ 1 bilhão em segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 443 milhões para a cultura.

O medalhista olímpico Lars Grael reforçou que o Congresso deve ter o compromisso de aprovar o texto atual, garantido por consenso entre as entidades esportivas. “Me preocupa esse momento de transição com possíveis emendas e modificações que venham a desconfigurar a MP 846. Não podemos retroceder nas conquistas do esporte nacional”, disse Lars Grael. 

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, lembrou que a transformação da MP em lei garante a manutenção, o desenvolvimento e os avanços do esporte brasileiro conquistados nos últimos anos. “Faço um apelo para que a gente consiga, do ponto de vista das entidades de administração do esporte, manter as verbas que garantem a sobrevivência dos comitês Olímpico do Brasil (COB), Paralímpico Brasileiro (CPB), de Clubes (CBC), CBDU, CBDE e confederações esportivas. Essas entidades não conseguem sobreviver sem o dinheiro das loterias federais. Não podemos voltar 30 anos no esporte nacional, quando a administração era feita por voluntários, com mais força de vontade do que capacidade para produzir”, frisou.

De acordo com o texto da MP 846, a participação do Ministério do Esporte na arrecadação das loterias será de 3,5% em 2018 e 3,53% a partir do ano que vem. A pasta também passa a receber 0,9% da raspadinha. Parte desse dinheiro deve ir para as secretarias de esporte dos governos estaduais. O objetivo é financiar modalidades olímpicas e paralímpicas nos Jogos Escolares. O ministério também deve transferir recursos para a Federação Nacional dos Clubes.

A cota do COB fica fixada em 1,63% para 2018 e em 1,73% a partir do ano vem. Já a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) devem dividir 0,83% da arrecadação.

“Os recursos das loterias federais são, sem dúvida, os maiores e o mais importantes instrumentos de financiamento do esporte brasileiro. O dia de hoje é um marco no esporte brasileiro. O presidente Michel Temer teve a sabedoria de reunir os seus ministérios, sob a coordenação do ministro Carlos Marun, e editar um texto de MP que foi capaz de criar o Fundo Nacional de Segurança Pública, que é fundamental, urgente e necessário para o Brasil, mas manteve a cultura atendida, as verbas do esporte, a remuneração da Caixa Econômica e o aumento do prêmio. Ao mesmo tempo em que a gente garantiu a divisão correta do bolo, a gente trabalhou para que o bolo cresça no futuro”, explicou Leandro Cruz.

Durante a audiência pública, o ministro falou também sobre os avanços na gestão esportiva no último ano. “Estamos no momento de maior transparência da história da administração do esporte brasileiro. Este governo garantiu as portarias e as medidas necessárias para dar maior transparência à gestão pública dos recursos federais no esporte. Estabelecemos teto na remuneração de dirigentes das entidades esportivas com recursos públicos, garantimos teto nos gastos da administração, inclusive de renúncia fiscal”, disse.

Lars Grael acrescentou que vivemos um momento de união entre as entidades que administram a gestão esportiva no país. “Tivemos várias conquistas no esporte nos últimos anos, em termos de financiamento do esporte. Desde 2002, com a Lei Agnelo/Piva, em seguida a aprovação do mecanismo da Bolsa Atleta, depois a luta do setor do esporte com a Lei de Incentivo ao Esporte. Mas o sistema nacional do esporte sempre foi marcado pela desunião: cada um por si e Deus por todos. Graças à luta para alterar a MP 841, o mal veio para o bem, porque tivemos pela primeira vez, nestes anos em que milito no apoio à gestão esportiva, o grande momento de união do esporte nacional em torno da MP 846”, completou Lars Grael.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte

 
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