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Ministério lança plano com foco na qualidade de vida e na economia de recursos naturais
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- Publicado em Terça, 06 Novembro 2018 17:13
![Foto: Francisco Medeiros/ME](/images/noticias/LeandroCruz/FM1-GM0A0291.jpg)
![Daniele Pereira, servidora do Senado, e Cláudia Pato, professora doutora da Universidade de Brasília (UnB). Foto: Francisco Medeiros/ME](/images/thumbnails/images/noticias/LeandroCruz/FM-GM0A0134-700x467.jpg)
Jogos Universitários Brasileiros 2018 são abertos com 3,5 mil pessoas em Maringá
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- Publicado em Terça, 06 Novembro 2018 11:40
“Mais rápido, mais alto, mais forte”. Foi citando o Lema Olímpico, criado pelo Barão Pierre de Coubertin para os Jogos Olímpicos da era moderna, que o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, declarou, na noite desta segunda-feira (05.11), aberta a 66º edição dos Jogos Universitários Brasileiros – JUBs 2018. A Cerimônia de Abertura foi realizada no Ginásio Chico Neto, na Vila Olímpica da cidade sede.
Sob olhares de mais de 3,5 mil atletas e espectadores, a cerimônia contou com apresentação de cheerleading, bateria universitária e do grupo de pagode Sempre Tem, além do tradicional desfile das delegações. O ex-nadador e vencedor de quatro medalhas olímpicas Gustavo Borges conduziu a tocha pelo ginásio. “A alegria é grande e participar de um evento que junta educação e esporte é uma honra para mim”, afirmou Gustavo Borges, padrinho da Fase Final do JUBs.
Atletas das 27 delegações que disputaram o JUBs 2018 participaram da cerimônia de abertura. Foto: Alzir Lima/CBDU
A atleta Isabela Maria Araudi foi quem recebeu das mãos de Gustavo Borges a tocha que acendeu a Pira Olímpica. “Foi uma experiência incrível poder representar meu estado nessa edição, ainda mais recebendo a tocha das mãos de um grande atleta”, disse a estudante, que participa pela terceira vez dos Jogos Universitários. Ela joga Handebol há mais de 17 anos e nesse que pode ser seu último JUBs Isabela reconhece que fechou com chave de ouro.
Quem também aproveitou a cerimônia de abertura foi a estudante de Educação Física Elora Maciel, da delegação do Goiás. Ela, que recebeu a última edição do JUBs em casa, diz que a abertura já dá um gás na competição “Deu para matar a saudade do JUBs em Goiânia e, claro, renovar os ânimos após doze horas de viagem, que com certeza valeram a pena”.
No esporte, Elora também é técnica da categoria de base da Força Atlética Estácio de Sá e já incentiva as alunas a participarem dos Jogos Universitários: “As atletas ainda são novas, em média 15 anos, mas já incentivo elas a participarem quando estiverem na Universidade porque sei que vale a pena”, ressaltou a atleta, que disputa seu segundo JUBs.
Cenário Perfeito
Além do prefeito de Maringá e do secretário municipal de esportes, Valmir Fassina, o presidente da Federação Paranaense do Desporto Universitário – FPDU, Ney Mecking, também participou da cerimônia de abertura. Em seu discurso, Ney deu as boas-vindas aos atletas, técnicos e dirigentes das 27 delegações que desembarcaram no Paraná para competir em 15 modalidades.
O Presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário – CBDU, Luciano Cabral, afirmou que, pelo sucesso da cerimônia de abertura, a expectativa é que a 66ª edição do JUBs se consolide como uma das melhores já realizadas: “Maringá tem uma excelente infraestrutura esportiva e acolheu muito bem o evento. Um exemplo disso é a população envolvida aqui na cerimônia”, ressaltou.
Foto Alzir Lima/CBDU
Ele ainda comentou o alto nível que o novo formato dos Jogos Universitários Brasileiros, adotado esse ano, permite. “Os atletas que aqui chegam são os melhores em termos de resultados esportivos, por já terem passado por fases anteriores. Agora, o cenário se desenha como perfeito para que a gente realize uma das melhores edições do JUBs”, conclui o presidente.
Os JUBs 2018 são uma realização da CBDU, em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Maringá e da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU). Patrocínio CBDU: Correios. Apoio CBDU: Gympass e SuperBolla. Parceria Institucional: Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paralímpico Brasileiro.
Para conferir os regulamentos, boletins e mais informações sobre a Fase Final, acesse o link.
Fonte: CBDU
Guga, o projeto Campeões da Vida e a “Lei de Incentivo a Sonhos”
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- Publicado em Terça, 06 Novembro 2018 11:33
![Guga e as crianças do projeto Campeões da Vida. Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br](/images/noticias/Lei de Incentivo ao Esporte/Guga_projeto.jpg)
![Fotos: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br](/images/noticias/Lei de Incentivo ao Esporte/Guga_projeto_2.jpg)
Seis brasileiros entram em ação no primeiro dia do Mundial de Caratê Madri 2018
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- Publicado em Terça, 06 Novembro 2018 08:55
Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br
A sede da Federação Madrilenha de Karate se tornou por algumas horas, nesta segunda-feira (05.11), casa provisória da Seleção Brasileira de Caratê. Lá, os 26 atletas que vão representar o país no Campeonato Mundial mais badalado da história da modalidade fizeram o último treino antes da estreia. A competição reúne 1.200 atletas de 139 países e será disputada de 6 a 11 de novembro no Wisnik Center, na capital espanhola. A estrutura ainda recebia nesta tarde os últimos ajustes no ginásio do evento.
No primeiro dia, seis atletas entram no tatame para representar o Brasil. Na categoria kumite, de lutas, os integrantes das categorias de maior peso abrem o torneio. São os casos de Alberto Azevedo (+84kg), Kaique Rodrigues (-84kg), Isabela Rodrigues (+68kg) e Gabrielle Sepe (-68kg). Os outros dois brasileiros em cena serão Williames Santos e Nicole Yonamine, no kata individual.
Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br
Como o Mundial de Madri é o evento do ciclo até Tóquio que mais vale pontos no ranking que definirá os primeiros atletas olímpicos do caratê, cada vitória e cada avanço na chave é antecipadamente celebrado. “É o último Mundial antes da Olimpíada. Assim, a pontuação obtida aqui não cai. Tem maior peso, de fator 12. Qualquer ponto, qualquer luta ganha, o atleta vai levar para o ranking até o final. Por isso está todo mundo correndo atrás. É um sonho. A gente não sabe o futuro depois de 2020. Esperamos que o caratê esteja em Paris 2024, mas não é certo”, ressaltou Lucélia Brose, técnica da seleção brasileira e medalhista de ouro em quatro edições consecutivas dos Jogos Pan-Americanos, em 1999 (Winnipeg), 2003 (Santo Domingo, 2007 (Rio de Janeiro) e 2011 (Guadalajara).
“A gente até toma cuidado com a forma como conduz as conversas, para não criar um monstro maior do que é esse Mundial. A pontuação aqui é importantíssima rumo aos Jogos de 2020. Enquanto comissão técnica, a gente sente a responsabilidade, mas com maturidade, esperança e certeza de que temos um bom time, com atletas experientes, medalhistas em Mundial, e jovens promissores”, afirmou Diego Spigolon, coordenador técnico da seleção brasileira feminina.
Conexão Piracicaba-Espanha
Antes do Mundial, o elenco se dividiu para quatro semanas de trabalho após a etapa de Tóquio da Premiere League, no Japão. De lá, um grupo foi direto para a Espanha. Outro se concentrou em Piracicaba. “Tivemos a oportunidade de fazer treinos táticos pensando nos principais adversários, um trabalho neuromuscular, de potência. Pensamos na questão preventiva e regenerativa. Sabemos que é um momento único”, explicou Spigolon.
A carioca Isabela Rodrigues, que fez parte da turma da reta final “espanhola”, avalia que tudo o que deveria ser feito para chegar bem à competição foi realizado com cuidado. Assim, mesmo que a definição da chave só estivesse prevista para a noite desta segunda-feira, o estudo dos rivais foi feito de forma minuciosa. “A preparação nos possibilitou acompanhar de perto o ranking. Isso nos dá ideia das possíveis adversárias. Planejei meus treinos visando essas atletas, o estilo delas. Não foge muito disso”, afirmou a atleta, 65ª no ranking mundial, e que tem como foco o horizonte olímpico.
“É uma categoria bem difícil e sabemos que essa competição praticamente vai definir Tóquio 2020. Para a gente, é como a própria Olimpíada. A expectativa é grande, mas a preparação também foi”, disse a atleta, que passou por etapas do circuito mundial em Marrocos, Alemanha e Japão antes de chegar ao Mundial. Isabela define o próprio estilo como “ousado”. “Chuto bastante. Gosto de derrubar. Na categoria pesada ocorrem coisas nesse sentido. De um quase show. É aí que me identifico”, disse.
“A Isabela é experiente. Já foi bicampeã pan-americana, bronze nos últimos Jogos Pan-Americanos e medalhista em Jogos Sul-Americanos. Disputou bronze no World Games de 2017. Tenho certeza de que vai fazer uma grande competição. A gente torce para que caminhe bastante dentro da chave”, comentou Spigolon.
Se experiência sobra para Isabela, no lado de Gabrielle Sepe o que sobressai é a juventude de uma estreante em competição internacional dessa envergadura aos 21 anos. A atleta ganhou a posição de titular da categoria até 68kg em função da gravidez da titular Natália Brozulatto. Cavou espaço, firmou-se e chega empolgada. “É uma experiência nova. Nunca imaginei estar onde estou. Acreditei, fui em busca dos meus sonhos e não vou desistir. É meu primeiro Mundial. Sei que tem as melhores do mundo aqui, mas posso conquistar uma medalha. Se for pensar na grandiosidade do evento, a gente se diminui. Estou aqui porque conquistei e mereço estar”, afirmou a paulista de São Carlos, que começou na modalidade aos nove anos por influência de um primo que praticava o esporte.
No masculino, Alberto Azevedo e Kaique Rodrigues são definidos por Spigolon como atletas de boa rodagem. “O Alberto já foi medalhista em Mundial em categorias de base e em diversos eventos internacionais na base. Neste ano está na categoria pesado pela primeira vez. Tem um jogo não muito tradicional, não convencional, o que dificulta a vida dos adversários. O Kaique foi vice-campeão pan-americano em 2018. É jovem. Se estiver com a cabeça no lugar, confiante e não respeitar demais os adversários estabelecidos na categoria, tem tudo para ir muito bem”, avaliou o treinador.
Williames Santos. Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gobv.br
“Jogo das sete coreografias”
O kata é a versão mais estética do caratê. Tem um caráter de apresentação, de reunião de uma sequência de movimentos técnicos e sincronizados que mostram as diversas faces da modalidade. Quem vê de fora, contudo, muitas vezes não entende a complexidade do que está em disputa. Cada apresentação que dura em torno de dois minutos e meio é um duelo entre dois atletas em que há uma série de fatores envolvidos. Fatores técnicos, como posições, movimentos de transição, sincronização, foco, dificuldade e conformidade, mas também de caráter estratégico. Isso porque, ao longo da competição, um atleta não pode repetir o kata. Assim, tem de ter treinadas pelo menos sete sequências. Algumas mais complexas. Assim, tem de saber a hora cerca para escolher cada uma.
“A estratégia é montada a partir do sorteio da chave. Como a gente já conhece a maioria dos adversários, imagina qual sequência se encaixa melhor. Se for enfrentar um atleta da Europa, escolhe o kata mais adequado. Se for um asiático ou da América, da mesma forma. A estratégia tem de ser bem feita. Em cada rodada tem de usar um diferente. Se você pega uma rodada contra um adversário mais simples e usa um kata mais forte, perde a chance de usá-lo numa disputa mais complicada”, ensina o baiano Williames Santos, que vai para a sua quarta edição de Mundial em Madri.
Assim como no kumite, a regra do kata é de eliminatória simples. As disputas são sempre em dupla. Um atleta se apresenta de cada vez. Após a apresentação, o júri composto por cinco árbitros define quem segue adiante. “As expectativas são sempre as melhores. Eu me preparei muito bem. Foi um ciclo proveitoso”, disse Williames, que tem 28 anos e está no caratê desde os cinco anos. Até 2008, se dividia entre as lutas e o kata. Desde então, passou a trilhar de forma mais profissional a modalidade de apresentação.
No feminino, Nicole Yonamine é medalhista pan-americana. Segundo o técnico Diego Spigolon, a dupla nacional tem grande projeção continental, mas no âmbito mundial as grandes forças no kata são Japão, França, Espanha e Itália. Assim, mesmo com os avanços do Brasil, ainda há degraus a serem cumpridos. “Atletas e técnicos têm se desdobrado, mas em âmbito mundial falta um pouco. Estamos no caminho, mas dentro dessas modalidades é difícil ter surpresa. Vamos torcer para nossos atletas passarem por diversas rodadas”, disse.
Flickr do Ministério do Esporte: imagens disponíveis em alta resolução para uso editorial gratuito (crédito obrigatório: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)
Gustavo Cunha, de Madri (Espanha) - rededoesporte.gov.br
Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol inicia terceira fase, com alunos de 26 estados
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- Publicado em Segunda, 05 Novembro 2018 16:50
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Ministro do Esporte recebe homenagem no Congresso Brasileiro de Clubes
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- Publicado em Sábado, 03 Novembro 2018 16:34
![O ministro Leandro Cruz (D) com Arialdo Boscolo, presidente da Fenaclubes, e Jair Pereira, presidente do CBC (Foto: Marco Senna)](/images/thumbnails/images/noticias/Leandro Cruz/fenaclubes2vale-700x373.jpg)
![Foto: Marco Senna](/images/noticias/Leandro Cruz/fenaclubes1vale.jpg)
Da clínica para a raia: Lei de Incentivo ajuda jovens a remar para novos rumos
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- Publicado em Quinta, 01 Novembro 2018 16:55
![Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br](/images/noticias/Canoagem/projeto_da_lei_de_incentivo.jpg)
![Matheus (com o irmãozinho no colo) iniciou no remo como fisioterapia. Hoje sonha ser atleta. Foto: Rafael Brais/rededoesporte.gov.br](/images/noticias/Canoagem/Matheus_Alexandre.jpg)
Alunos do Projeto Esporte na Cidade recebem novos kits de materiais esportivos
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- Publicado em Quinta, 01 Novembro 2018 15:14
As crianças e jovens que participam do Projeto Esporte na Cidade, no núcleo do bairro Barreiro, em Belo Horizonte, tem um novo incentivo para participar das atividades esportivas. O núcleo recebeu 500 kits de material esportivo para os alunos que frequentam as aulas de iniciação ao esporte de futsal, basquete, vôlei, handebol e judô.
Referência em Minas Gerais, o projeto é executado pela De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer, com patrocínio da Vallourec, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. Podem participar do projeto jovens com idade entre sete e 17 anos, matriculados e frequentes na rede de ensino. As aulas são realizadas nas Escolas José do Patrocínio, Padre João Botelho, Dom Bosco, Duque de Caxias, Pedro de Alcântara, Diogo de Vasconcellos e na Associação Pró Melhoramento do Bairro Jardim Industrial (Asprombaji).
Os alunos inscritos nas aulas de iniciação esportiva receberam camisa, short e meião. Já os beneficiados com aulas de judô receberam uma nova camisa do projeto. O Projeto Esporte na Cidade é realizado em ciclos de 12 meses. Durante o período, todos os alunos matriculados recebem, duas vezes gratuitamente, kits de materiais esportivos para a prática das modalidades ofertadas. Essa foi a segunda entrega no núcleo Barreiro. Anteriormente, os alunos já haviam recebido, também gratuitamente, tênis, quimono e faixa.
Com mais de sete anos de atividades, o Esporte na Cidade já atendeu mais de 12 mil crianças e adolescentes em diversas regiões do Brasil, contribuindo para a formação social dos jovens, por meio de atividades de desporto educacional.
Para Antônio Pinto de Andrade, pai do aluno Caio Nunes de Andrade, o projeto ajudou o filho em diversos aspectos. “O projeto é muito importante para os meninos. Em alguns momentos, eles têm dificuldades de aceitar algumas coisas, mas as aulas ajudam a aliviar o stress e ajuda no dia a dia dos alunos. Acompanho as aulas sempre e não tenho do que reclamar”, avaliou.
Para Rosimary Soares, mãe da aluna Natasha, o Projeto Esporte na Cidade mudou a rotina da filha. “A Natasha tem se mantido responsável, dedicada e caprichosa em relação aos seus estudos. Em casa é uma filha comportada e tem melhorado muito em questão de disciplina e organização. Se alimenta bem e nos horários específicos. Sua alimentação é bem balanceada. O judô tem ajudado a socializar, a canalizar suas energias, e se superar e se disciplinar”, disse.
Fonte: Projeto Esporte na Cidade
Ministério do Esporte convoca entidades classificadas na segunda colocação do edital do Programa Segundo Tempo
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- Publicado em Quarta, 31 Outubro 2018 14:33
A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte convoca as entidades classificadas na segunda colocação do edital de Chamamento Público nº 01/2018 para implantação e desenvolvimento de núcleo do Programa Segundo Tempo (Padrão, Universitário e Paradesporto).
As entidades deverão apresentar os documentos necessários para formalizar a parceria. A formalização das propostas está condicionada a disponibilidade orçamentária do órgão.
Confira a lista de entidades selecionadas para segunda chamada.
Ascom – Ministério do Esporte
No Senado, comunidade esportiva mostra união e reitera compromisso com texto atual da MP 846
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- Publicado em Terça, 30 Outubro 2018 19:06
O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou nesta terça-feira (30.10) de audiência pública na Comissão Mista do Senado Federal sobre a Medida Provisória nº 846/2018. Durante o encontro, a comunidade esportiva mostrou união em torno do atual texto, que garante recursos das loterias federais para o esporte e para a cultura, além de alocar parte da verba na área da segurança pública. A comissão vai enviar o relatório final para ser votado até o dia 28 de novembro no Congresso Nacional, data limite em que a MP perderá a validade.
Foto: Breno Barros/Ascom - Ministério do Esporte
“O mais importante desta reunião foi mostrar aos parlamentares que existe uma união dentro do esporte. Houve um debate amplo em relação aos percentuais dos recursos, e entendemos que todas as medidas estão acordadas com as entidades envolvidas. Acho que não tem que modificar o texto atual, para não alterar o que foi combinado anteriormente”, explicou Marco La Porta, vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Assinada pelo presidente Michel Temer no último dia 31 de julho, a Medida Provisória nº 846, que altera a MP 841, de 11 de junho de 2018, trata do Fundo Nacional de Segurança Pública e da destinação do produto da arrecadação das loterias. O novo texto contempla investimentos de R$ 1 bilhão em segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 443 milhões para a cultura.
O medalhista olímpico Lars Grael reforçou que o Congresso deve ter o compromisso de aprovar o texto atual, garantido por consenso entre as entidades esportivas. “Me preocupa esse momento de transição com possíveis emendas e modificações que venham a desconfigurar a MP 846. Não podemos retroceder nas conquistas do esporte nacional”, disse Lars Grael.
O ministro do Esporte, Leandro Cruz, lembrou que a transformação da MP em lei garante a manutenção, o desenvolvimento e os avanços do esporte brasileiro conquistados nos últimos anos. “Faço um apelo para que a gente consiga, do ponto de vista das entidades de administração do esporte, manter as verbas que garantem a sobrevivência dos comitês Olímpico do Brasil (COB), Paralímpico Brasileiro (CPB), de Clubes (CBC), CBDU, CBDE e confederações esportivas. Essas entidades não conseguem sobreviver sem o dinheiro das loterias federais. Não podemos voltar 30 anos no esporte nacional, quando a administração era feita por voluntários, com mais força de vontade do que capacidade para produzir”, frisou.
De acordo com o texto da MP 846, a participação do Ministério do Esporte na arrecadação das loterias será de 3,5% em 2018 e 3,53% a partir do ano que vem. A pasta também passa a receber 0,9% da raspadinha. Parte desse dinheiro deve ir para as secretarias de esporte dos governos estaduais. O objetivo é financiar modalidades olímpicas e paralímpicas nos Jogos Escolares. O ministério também deve transferir recursos para a Federação Nacional dos Clubes.
A cota do COB fica fixada em 1,63% para 2018 e em 1,73% a partir do ano vem. Já a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) devem dividir 0,83% da arrecadação.
“Os recursos das loterias federais são, sem dúvida, os maiores e o mais importantes instrumentos de financiamento do esporte brasileiro. O dia de hoje é um marco no esporte brasileiro. O presidente Michel Temer teve a sabedoria de reunir os seus ministérios, sob a coordenação do ministro Carlos Marun, e editar um texto de MP que foi capaz de criar o Fundo Nacional de Segurança Pública, que é fundamental, urgente e necessário para o Brasil, mas manteve a cultura atendida, as verbas do esporte, a remuneração da Caixa Econômica e o aumento do prêmio. Ao mesmo tempo em que a gente garantiu a divisão correta do bolo, a gente trabalhou para que o bolo cresça no futuro”, explicou Leandro Cruz.
Durante a audiência pública, o ministro falou também sobre os avanços na gestão esportiva no último ano. “Estamos no momento de maior transparência da história da administração do esporte brasileiro. Este governo garantiu as portarias e as medidas necessárias para dar maior transparência à gestão pública dos recursos federais no esporte. Estabelecemos teto na remuneração de dirigentes das entidades esportivas com recursos públicos, garantimos teto nos gastos da administração, inclusive de renúncia fiscal”, disse.
Lars Grael acrescentou que vivemos um momento de união entre as entidades que administram a gestão esportiva no país. “Tivemos várias conquistas no esporte nos últimos anos, em termos de financiamento do esporte. Desde 2002, com a Lei Agnelo/Piva, em seguida a aprovação do mecanismo da Bolsa Atleta, depois a luta do setor do esporte com a Lei de Incentivo ao Esporte. Mas o sistema nacional do esporte sempre foi marcado pela desunião: cada um por si e Deus por todos. Graças à luta para alterar a MP 841, o mal veio para o bem, porque tivemos pela primeira vez, nestes anos em que milito no apoio à gestão esportiva, o grande momento de união do esporte nacional em torno da MP 846”, completou Lars Grael.
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte