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Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Campanha da ABCD transmite valores éticos e morais do esporte nos Jogos Escolares da Juventude

Na edição dos Jogos Escolares da Juventude, disputada em Natal (RN), os jovens têm a oportunidade de aprender brincando. Na área de convivência montada no Centro de Convenções da capital do Rio Grande do Norte, os cerca de 5 mil jovens atletas, com idade entre 12 a 14 e 15 a 17 anos, encontram no estande #JogoLimpo informações sobre valores éticos e morais do esporte, o respeito aos adversários, a honestidade e a disciplina.

Foto: Breno Barros/Ascom - ME Foto: Breno Barros/Ascom - ME

A ação educativa tem o objetivo de informar, educar e prevenir os jovens atletas sobre os efeitos das drogas e do uso de substâncias ilegais para a melhora da performance. O trabalho de conscientização dos estudantes é realizado de forma lúdica pelo Departamento de Informação e Educação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), do Ministério do Esporte.

O trabalho lúdico é promovido por meio de jogos interativos. Os jovens participam de lançamento de dardo e de jogo de tabuleiro em tamanho real. Ao participar das brincadeiras, os alunos recebem brindes. O estande conta também com uma mesa interativa e outra de operação, que serve para explicar o processo de controle de dopagem e que mostra como são feitas as coletas das amostras de sangue e de urina dos atletas.

A campanha educacional nos Jogos Escolares da Juventude é fruto de um acordo de cooperação entre a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB). Em Natal, a etapa nacional conta com 14 modalidades em disputa: basquete, futsal, handebol, vôlei, atletismo, badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, natação, tênis de mesa, vôlei de praia (apenas na categoria 15 a 17 anos), xadrez e wrestling.

Foto: Breno Barros/Ascom - MEFoto: Breno Barros/Ascom - ME

Os Jogos são organizados pelo COB, com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. O evento conta com cerca de 5 mil atletas, de 2.153 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, mais uma delegação do Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos em 2020.

Breno Barros, de Natal
Ascom - Ministério do Esporte

COB e confederações montam rede de detecção de talentos nos Jogos Escolares da Juventude

Organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2005, os Jogos Escolares da Juventude são a principal competição estudantil do país, revelando, a cada ano, novos talentos para o esporte brasileiro. Em Natal (RN), durante a etapa nacional que movimenta mais de 5 mil jovens atletas em 14 modalidades até o próximo dia 25,  o COB e as Confederações Brasileiras Olímpicas mais uma vez montaram uma base de monitoramento com a participação de 12 treinadores ou coordenadores das categorias de base, e até mesmo das seleções adultas, para a detecção de talentos para o esporte brasileiro.

Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB

Entre os observadores estão alguns dos principais treinadores do esporte olímpico do Brasil, como Washington Nunes (treinador da seleção masculina adulta de handebol), Camila Ferenzin (coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica), Ricardo Prado (medalhista olímpico de natação e coordenador geral da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) e Angel Torres (treinador chefe da Confederação Brasileira de Wrestling), entre outros. 

O objetivo do COB é avançar ainda mais e estabelecer um modelo sustentável para a detecção de talentos e desenvolvimento da base do esporte brasileiro. “Convidamos formalmente técnicos das seleções de base, membros de comissões técnicas e outros profissionais para observar a competição. Parte da equipe brasileira que vai disputar os Jogos Pan-americanos de 2023 e Olímpicos de 2024 está aqui em Natal. Temos que pensar sempre à frente”, afirmou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

Coordenador geral da CBDA e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, Ricardo Prado incentiva a proposta. “Acho bem interessante movimentar a parte escolar e perceber que os melhores atletas dos clubes estão presentes na competição”, disse Prado, que falou um pouco mais sobre a sua função na maior competição escolar do país. “É sempre bom estar junto aos jovens atletas. Esse é um dos principais palcos onde eles podem aparecer. Estou bem entusiasmado com essa nova geração do esporte”, afirmou o medalhista olímpico, antes do encerramento das competições de natação, na última quinta-feira, dia 15.

Coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica, Camila Ferezin assistiu todos os eventos da GR em Natal e já destacou uma atleta para a seleção brasileira de conjunto. Medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Winnipeg 1.999, Camila estreou como técnica no Pan de Guadalajara 2011, quando o Brasil conquistou três ouros no esporte. Desde então, ela trabalha na busca por talentos do esporte Brasil afora. 

“Os Jogos Escolares sempre são uma competição muito forte, com a nata do esporte. Entre tantas meninas talentosas destacamos uma, a Barbara Galvão, de Alagoas, que disputou a segunda divisão aqui em Natal. Ela já está de malas prontas para fazer um teste a partir da próxima segunda-feira em Aracaju onde a seleção brasileira de conjunto se concentra. Ela será avaliada e quem sabe não entra na equipe no ano que vem”, disse Camila.

Os Jogos Escolares da Juventude revelam, a cada ano, novos talentos para o esporte brasileiro. Da delegação composta por 465 atletas do Time Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016, um total de 52 haviam participado dos Jogos Escolares, entre eles Mayra Aguiar e Sarah Menezes, do judô, e Hugo Calderano, do tênis de mesa. Nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, o Time Brasil foi representado por 79 atletas. Destes, 33 competiram nos Jogos Escolares entre 59 possíveis em 11  modalidades. 

Confira a lista dos profissionais das Confederações Brasileiras Olímpicas presentes em Natal para os Jogos Escolares da Juventude 2018:


Atletismo – Edemar Alves dos Santos (técnico)

Badminton – Norma Teotônio Rodrigues (técnica)

Ginástica rítmica – Camila Ferezin Rezende (coordenadora de seleções)

Handebol – Washington Nunes Silva Junior (técnico da seleção masculina adulta) e Lucila Viana Silva dos Santos (assistente técnica) 

Judô – Marcus Fábio Agustinho (técnico), Douglas Herculino Potrich (técnico) e José Alfredo Olívio Junior (técnico)

Natação – Ricardo Prado (coordenador geral)

Vôlei – Julia de Carvalho Anselmo Silva (gerente de seleções)

Wrestling – Angel Torres Aldama (treinador chefe) e Flávio Cabral (técnico)

Ministério do Esporte convida para a participação no I Seminário de Lutas e Artes Marciais

O Ministério do Esporte, em parceria com Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer do Estado de Goiás, convida a todos os interessados a participarem do I Seminário “Lutas e Artes Marciais: Dimensões Educacionais e Formação HHumana”, a ser realizado no dia 7 de dezembro de 2018, das 9h às 18h, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. 

As palestras serão proferidas por pesquisadores com formação doutoral e vinculados aos Centros da Rede CEDES de cincos estados brasileiros.

A proposta é discutir as dimensões educacionais das lutas e as artes marciais e suas implicações para a formação humana, visando subsidiar a intervenção profissional qualificada nos diferentes campos de atuação profissional, de forma integral, e a partir de diferentes horizontes teóricos e metodológicos.

O evento é destinado aos profissionais das Confederações, Federações, Associações e demais entidades de Lutas e Artes Marciais, assim como outros interessados no tema.

 

» Inscrições abertas entre 16 e 22 de novembro de 2018. Inscreva-se neste link

 

A inscrição é gratuita, limitada ao número de lugares destinados para o Seminário. A participação será formalizada por meio de convite encaminhado ao inscrito, o qual deverá ser apresentado no momento da sua identificação no local do evento. 

Faça parte de nossa luta para a qualificação desse importante campo de formação humana! 


I Seminário “Lutas e Artes Marciais: dimensões educacionais e formação humana”

Programação - 7 de dezembro de 2018

8h15 - Coffe Break

9h às 9h30 - Abertura
- Apresentação do Ministro do Esporte Leandro Cruz Fróes da Silva.
- Apresentação do Coordenador do Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES do Estado de Goiás e Coordenador Geral do Evento, Prof. Dr. Wilson Lino.

9h45 às 12h - Mesa de Abertura
Mediador: Prof. Dr. Ricardo Ricci Uvinha - Universidade de São Paulo (EACH)/USP.
- Prof. Dr. Benedito Carlos L. C. Araújo - Universidade Federal de Sergipe (UFS)
- Prof. Dr. Fábio Cardias - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)/Campus Imperatriz.
- Prof. Dr. Cristiano Roque A. Barreira - Universidade de São Paulo (EEFERP/USP)

14h às 15h40 - 1ª Mesa da tarde
Mediador: Prof. Marcel Farias de Sousa - Professor da FEFD/UFG.
- Prof. Dr. Pedro Adalberto Gomes de Oliveira Neto - Universidade Federal de Goiás (UFG)
- Prof. Dr. Walter Roberto Correia - Universidade de São Paulo - EEFE/USP.

Coffe Break (30 min)

16h30 às 18h - 2ª Mesa da tarde
Mediador: Prof. Wilson Lino - Professor da FEFD/UFG.
- Prof. Dr. Neuber Leite Costa - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
- Prof. Dr. José Luiz Cirqueira Falcão - Universidade Federal de Goiás (UFG) 

 

Mestre FIDE de xadrez se despede dos Jogos Escolares com medalha de ouro

O olhar concentrado, as anotações das jogadas no papel e os movimentos que desarmam qualquer adversário mostram que Guilherme Borba não é qualquer jogador de xadrez. Com 17 anos, o jovem de Blumenau, Santa Catarina, experimentou na edição dos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), ser tietado por colegas e adversários pelos corredores do Centro de Convenções. Guilherme disputou os Jogos com um dos títulos mais cobiçados do esporte: de Mestre FIDE (Federação Internacional de Xadrez).

O selo é concedido aos jogadores que atingem 2.300 pontos no ranking da federação internacional. Guilherme alcançou a pontuação neste ano. O jovem que estuda no Colégio Bom Jesus de Santo Antônio conquistou o título nacional do Campeonato Brasileiro Sub-20. Na oportunidade, empatou duas e venceu quatro partidas, o que garantiu ótima somatória de pontos no ranking internacional. Ao todo, o xadrez possui quatro titulações: Candidato a Mestre, Mestre FIDE, Mestre Internacional e Grande Mestre.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

Com tantos holofotes no seu jogo, Guilherme soube administrar a pressão e conquistou a medalha de ouro na sua última participação em Jogos Escolares da Juventude. “Quando o jogador atinge um certo patamar no ranking internacional recebe o título de Mestre FIDE. Enfrentei grandes adversários durante o Brasileiro Sub-20 o que garantiu uma grande somatória de pontos. Assim, aumentou muito a pressão para conquistar o título aqui nos Jogos Escolares, porque as pessoas me olham como referência. Gosto de fazer o meu melhor e servir de inspiração para os menores que estão vindo”, disse Guilherme.

O xadrez entrou na vida de Guilherme quando ele tinha 8 anos. No início, a proposta dos pais era de melhorar a concentração e o rendimento escolar do garoto. Com o passar do tempo, Guilherme foi se apaixonando pelo esporte e não parou mais.

“Desde quando era criança eu jogo. Comecei jogando nos torneios municipais nos circuitos escolares. Eu nunca fui de elite. Eu sempre quis ficar em primeiro lugar, mas não era bom. Aí, comecei a treinar e fui crescendo aos poucos, treinando sozinho em casa. Foi bem difícil no começo, pois eu perdia bastante e só depois os resultados começaram a melhorar. Hoje, estou feliz porque já tenho seis títulos de campeonatos brasileiros na carreira. Eu sou apaixonado desde que comecei a jogar, eu adoro e treino por prazer mesmo. Treino porque gosto e pretendo jogar pelo resto da minha vida”, conta.

Breno Barros, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte

 

Em busca do sonho, jovem troca Rio por Maringá (PR) para evoluir no vôlei de praia

O vôlei de praia é uma paixão no Brasil e os Jogos Escolares são uma grande vitrine para jovens que desejam ganhar visibilidade nacional. Foi o que aconteceu com o carioca Lucas Sampaio, 17 anos. Com duas medalhas na competição no currículo, ele foi convidado pelo técnico Robson Xavier para morar e treinar na cidade de Maringá, no Paraná. O jovem abraçou a oportunidade, evolui tecnicamente e conquistou a terceira e última medalha na principal competição escolar no país.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Ao lado de Gabriel Zuliani, Lucas vestiu a camiseta do colégio Dom Bosco de Maringá na final do vôlei de praia 15-17 anos. A terceira medalha de ouro do jovem veio depois da vitória por 2 sets a 0 (21/16 e 21/14) contra a dupla Gabriel Medeiros e Lucas Silva, do Sistema Elite de Ensino (Unidade Tijuca-RJ).

“É muito emocionante, porque cada campeonato parece que é o primeiro. Foram três anos seguidos que conquistei medalhas. O primeiro foi na quadra e os dois seguintes na praia. As duas primeiras conquistas foram pelo Rio de Janeiro. Essa foi a minha última edição dos Jogos, por isso considero o título ainda mais importante”, avaliou Lucas.

A parceria com Gabriel Zuliani começou no início de 2018, quando o técnico Robson Xavier convidou o carioca para treinar na Associação Maringaense de Vôlei de Praia (AMVP). O jovem optou por enfrentar a distância da família e dos amigos em detrimento da realização do sonho de se tornar um grande nome nacional do vôlei de praia.

“O Robson tem um projeto muito bom. Os melhores jogadores nacionais que conquistaram títulos internacionais importantes saíram do projeto de Maringá. Neste ano tive a oportunidade de treinar lá e em Saquarema. Está sendo um ano muito bom para evoluir, pois joguei também o Campeonato Mundial da minha categoria na China”, revelou.

A paixão pelo vôlei de praia começou aos 8 anos de idade, incentivado pelo pai. Depois, trocou o sol e a maresia pelo ginásio fechado do Flamengo no vôlei de quadra. Não demorou muito para ele sentir saudades e voltar a pisar os pés na área quente do vôlei de praia.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Estou indo no caminho certo de buscar sempre os primeiros lugares. Essa medalha dos Jogos Escolares serve de motivação para continuar no caminho do esporte. Espero chegar longe, porque já vi que muitos dos vencedores dos Jogos Escolares, como Duda e Arthur Lance, estão entre os tops do circuito nacional e internacional. Espero também seguir o mesmo caminho”, sonha.

Breno Barros, de Natal (RN)
Ascom – Ministério do Esporte

 

Dupla sergipana é campeã no vôlei de praia e agora disputa torneio de vôlei nos Jogos Escolares

Elas treinam juntas na academia da treinadora Cida Lisboa, técnica da seleção brasileira sub-21 de vôlei de praia, e no Instituto Dom Fernando Gomes. Com a mãe de Duda Lisboa - parceira da medalhista olímpica Ágatha -, no município de São Cristóvão (SE), passam a manhã na areia. À noite, já na capital Aracaju, treinam três vezes por semana na quadra da escola. Tanto entrosamento rendeu a Anne Karolayne, ou simplesmente Karol, 17, e a Ágatha Bianca, 16, o título do torneio feminino de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Na final realizada nesta quinta-feira (15), a parceria sergipana derrotou as cariocas Paola Pimentel e Maria Carvalhaes por 2 sets a 1 (21/15, 19/21 e 21/12).

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Jogamos e treinamos juntas há quatro anos, e o entrosamento é determinante para o nosso sucesso. Isso influenciou aqui na competição”, conta Ágatha, de 1,67m de altura, que já havia conquistado um bronze nos Jogos Escolares de 2016, na quadra.

“Esse é meu último ano nos Jogos e vim querendo subir ao pódio. No ano passado, jogamos juntas, mas fomos eliminadas nas quartas de final para as meninas que derrotamos este ano na semifinal”, diz Karol, de 1,72m, referindo-se às potiguares Cecília Albuquerque e Millena Santos. 

Karol, aliás, representou a seleção brasileira duas vezes nesta temporada: no Sul-americano de Salinas (Equador) e no Mundial Sub-19 de Nanquim (China). Experiências que, ao longo da competição, foram importantes para o resultado final.

“A Ágatha passou a se dedicar mais ao vôlei de praia esse ano. Então, no início da parceria, como a Karol se destacou cedo, ela exigia muito da parceira. Precisou se controlar um pouquinho. Agora que a Ágatha está chegando em um nível técnico muito parecido, elas estão crescendo juntas. E a Karol ajuda a chamá-la para o jogo. Elas têm apresentado um amadurecimento mental impressionante”, ressalta o treinador João Andrade, que acompanhou a dupla no torneio.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Se depender do treinador, a comemoração da dupla já tem data para acabar. A partir deste sábado (17), elas têm outro compromisso nos Jogos Escolares: a disputa do vôlei de quadra. Enquanto Ágatha atua como ponteira, Karol é central da equipe de Sergipe. Para evitar o desgaste físico, a dupla tem um planejamento especial para suportar a rotina intensa de treinos.

“Eu e a Cida estamos sempre em contato. Elas treinam de manhã na praia, estudam à tarde e jogam na quadra comigo à noite. É sempre importante essa conversa para fazermos os ajustes necessários. Elas aguentam o ritmo, mas sabemos que não podemos forçar tanto. A ideia é que os treinos se complementem”, destaca João Andrade.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Foto:  Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

RESULTADOS VÔLEI DE PRAIA FEMININO - 1ª DIVISÃO
Final
Anne Karolayne/Ágatha Bianca (SE) 2 x 1 Paola Pimentel/Maria Carvalhaes (RJ)
(21/15, 19/21 e 21/12)

Disputa pelo bronze
Cecília Albuquerque/Millena Santos (RN) 2 x 0 Emanuely Cardoso/Izadora Santos (MG)
(21/10 e 21/9)

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Irmã de Bruna Takahashi, Giulia domina Jogos Escolares e garante três ouros no tênis de mesa

O sobrenome Takahashi virou sinônimo de promessa de tênis de mesa no Brasil. Depois de Bruna, de 18 anos, ganhar destaque internacional, Giulia Takahashi, 13, vem batalhando para seguir os passos da irmã mais velha. Na sua estreia na edição nacional dos Jogos Escolares da Juventude, a jovem veterana confirmou favoritismo, dominou todas as partidas em Natal (RN) e volta para casa com três medalhas de ouro na bagagem: individual, duplas mistas e por equipes.

“Estou muito feliz com as medalhas. Sempre dou o meu máximo nos treinos e ser recompensada com as medalhas é incrível. Na final individual eu enfrentei a Laura Watanabe, da minha escola. Já virou um clássico a nossa partida. Na mesa eu jogo séria e dei o meu máximo. Estava perdendo de 2 a 1, mas eu levantei a cabeça, fui para o jogo e consegui ganhar”, analisou Giulia.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Eu nunca tinha disputado uma competição como os Jogos Escolares da Juventude. Estou achando muito bom mesmo. Nunca participei de um evento com uma área de convivência tão divertida. Estou achando muito legal a experiência e tenho certeza de que vou levar para o resto da minha vida”, revelou a atleta que defende o Educandário Santo Antônio da cidade de Santo André, no interior paulista.

Mesmo estreante na competição, Giulia é a mesatenista com mais experiência internacional nos Jogos disputados em Natal. Na última semana, a jovem representou o Brasil no Desafio Mundial de Cadetes, no Japão. Ao lado do japonês Sora Matsushima, Giulia conquistou a medalha de bronze nas duplas mistas. “Foi muito difícil no Japão, mas consegui pegar a medalha de bronze na dupla mista, ao lado de um jovem local. Eu sempre desejei conhecer o Japão. Fiquei ansiosa e treinei muito para disputar essa competição”, contou.

Giulia começou a treinar tênis de mesa copiando as jogadas da irmão Bruna Takahashi. A primeira experiência internacional  foi em 2016. Na oportunidade, ela conquistou o título individual do Campeonato Sul-Americano. Depois, encarou o Campeonato Latino-Americano e confirmou mais uma vez o favoritismo no individual. Em 2017, a paulista repetiu os bons resultados internacionais conquistando o bicampeonato nas duas competições. 

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Na próxima semana a paulista vai encarar o maior desafio da sua carreira: o Campeonato Mundial Júnior de tênis de mesa na Austrália. Ao lado da sua irmã, a família Takahashi espera conseguir resultados inéditos para o país na principal competição juvenil da modalidade. Com tantas conquistas no currículo, Giulia é vista como referência pelos corredores do Centro de Convenções dos Jogos Escolares em Natal. “Fico muito feliz por ser uma referência aqui para outros atletas. Sei que vou continuar treinando, mantendo o meu foco para conseguir dar o meu máximo no tênis de mesa”, disse.

Tênis de Mesa

As partidas de tênis de mesa são disputadas em torneios individuais e por equipes por gênero. Na fase classificatória, os jogos são realizados em melhor de três sets de 11 pontos cada. A partir das oitavas de final, até a final, são melhor de cinco sets de 11 pontos cada, nas competições por equipes e nas individuais.

A edição nacional dos Jogos Escolares da Juventude reúne um total de 5.038 atletas, de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Os Jogos Escolares da Juventude são organizados Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Breno Barros, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte

Ana Marcela Cunha acompanha nova geração do esporte nos Jogos Escolares

Na última sexta-feira (09.11) Ana Marcela Cunha comemorava a conquista do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas pela quarta vez, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). No final de semana, desembarcou em São Paulo para compromissos com patrocinadores. Na terça-feira (13.11), chegou a Natal disposta a acompanhar cada detalhe dos Jogos Escolares da Juventude como embaixadora. Na quarta (14.11), Ana foi anunciada concorrente a melhor atleta do ano do Prêmio Brasil Olímpico 2018, a festa de gala do esporte brasileiro organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

“Essa correria tem sido novidade pra mim. Desde que cheguei de Abu Dhabi só tive um dia relax e depois foram vários compromissos. Mas foi um prazer passar por Natal e ter contato com esses jovens atletas. Isso me traz uma energia muito boa. A troca de experiência está muito legal. Tento passar tudo o que aprendi ao longo da vida. Ganhar, perder, se dedicar, ter disciplina. Acho que estou conseguindo passar isso pra garotada. Ser embaixadora dos Jogos Escolares me deixa muito feliz”, disse a nadadora. “É um evento que adoraria ter competido, mas a idade não permitiu. Então, faço questão de vir e mostrar aos jovens que somos tocáveis. Já tive meus ídolos e agora estou do outro lado, retribuindo o carinho com fotos, abraços e conselhos”, disse a atleta.

 Foto: Washington Alves/COB Foto: Washington Alves/COB

Em Natal, em meio à nova geração do esporte brasileiro, a atleta baiana de 26 anos recebeu a notícia de que estava concorrendo mais uma vez a Melhor Atleta do Ano do Prêmio Brasil Olímpico, prêmio já conquistado em 2016. Ana Marcela concorre com Ana Sátila (canoagem) e Marta (futebol). No masculino, a disputa é entre Gabriel Medina (surfe), Isaquias Queiroz (canoagem) e Pedro Barros (skate). Os vencedores serão anunciados no dia 18 de dezembro, no Rio de Janeiro. “Estar mais uma vez entre os indicados, entre tantos brasileiros que se destacam mundo a fora, já é uma realização. Estou muito feliz de, novamente, estar entre as melhores”, disse Ana Marcela. “Sei que será uma final disputadíssima, com a Marta e a Ana Sátila, mas eu também confio no ano que eu fiz durante todo ano“, completou a baiana.

Com o tetra da Copa do Mundo (venceu também em 2010, 2012 e 2014), Ana garantiu o título de melhor do mundo do ano da premiação da Federação Internacional de Natação Amadora (FINA), em dezembro na China. Com isso, a brasileira passa a ser a maior vencedora de títulos da modalidade. “Nenhuma atleta conseguiu conquistar esse prêmio cinco vezes, é algo inédito, assim como o tetra da Copa. Foram cinco pódios em sete etapas nadadas. Resultados importantes, em competições com atletas muitos fortes. Acredito que tenha sido um super ano para mim”, afirmou Ana, já pensando na temporada que vem. “Minhas prioridades são os Jogos Pan-americanos de Lima e o Campeonato Mundial, em julho, que será seletivo para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020”.

Ana Marcela é uma das nove Embaixadoras dos Jogos Escolares 2018, ao lado de Daniele Hypolito (ginástica artística), Joanna Maranhão (natação), Tiago Camilo (judô), Duda Vaz (judô), Fabi (vôlei), Magnólia Figueiredo (atletismo), Rodrigo Sacramento (professor de matemática) e Carol Mendonça (professora de língua portuguesa). A maratonista aquática fica em Natal até esta quinta-feira (15.11), pois ainda tem dois campeonatos até o final do ano: um desafio em Manaus contra a holandesa Sharon Van Rouwendaal, campeã olímpica no Rio 2016, e o Rei e Rainha do Mar, no Rio de Janeiro.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Com 112 atletas, xadrez bate recorde de participantes em edições dos Jogos Escolares

Com a média de 10 horas de disputas para conquistar uma medalha, o xadrez é considerado o esporte que exige mais da mente, de concentração e de paciência dos jovens atletas para garantir um lugar no pódio dos Jogos Escolares da Juventude. Em Natal (RN), a modalidade conta com o maior número de participantes da história, com 112 enxadristas nas categorias 12-14 e 15-17, que brigam por uma medalha na modalidade em que a palavra sorte não existe no vocabulário dos atletas.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

Segundo informações do Atlas da Educação Física, o xadrez é considerado o esporte mais praticado dentro das escolas brasileiras, ultrapassando o futsal. A modalidade é jogada desde a primeira edição do novo formato dos Jogos Escolares, em 2005.

“O xadrez está enraizado dentro das escolas. Não temos no Brasil culturalmente como esporte de rendimento, mas dentro do esporte educacional temos uma forte penetração e desenvolvimento na base. Aqui temos atletas representando seus Estados e outros com que carregam no currículo títulos internacionais”, explicou o coordenador geral de xadrez dos Jogos Escolares, Charles Moura Neto.

Na capital do Rio Grande do Norte os enxadristas disputam duas competições de xadrez: pensado e blitz. A primeira é a disputa clássica do esporte. Cada atleta tem 1h de reflexão. Em cada jogada, ele precisa bater no relógio para ganhar o acréscimo de 10 segundos. Para conquistar o título, cada jogador precisa disputar cinco partidas. Leva o título quem somar mais vitórias. Na segunda disputa, são cinco minutos e dois de acréscimos. São sete rodadas onde meninos e meninas brigam juntos pela medalha de ouro.

Nas partidas dos Jogos Escolares a organização utiliza o software utilizado no mundo inteiro e homologado pela federação internacional. Em caso de empate no número de vitórias, a ferramenta analisa cada uma das conquistas, diferenciando cada adversário, para garantir o título no critério de desempate.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

“Tem muitos valores envolvidos nas disputas do xadrez. Para alguns o importante é representar o seu Estado e a sua escola. Já outros estão competindo para garantir a Bolsa Atleta nacional do Ministério do Esporte e outros desejam consolidar a sua carreira internacional, com alguns que contam até com patrocinadores privados”, explica Charles Moura Neto.

A edição nacional dos Jogos Escolares da Juventude reúne um total de 5.038 atletas, de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Os Jogos Escolares da Juventude são organizados Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Breno Barros, de Natal (RN)
Ascom – Ministério do Esporte

Ginastas russas inspiram Kauany Paes na conquista do Bicampeonato dos Jogos Escolares

A paranaense Kauany Zanettin Paes conquistou nesta quarta-feira (14.11) duas medalhas de ouro na ginástica rítmica dos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018, no individual geral e por equipes. A jovem de 14 anos, estudante da Escola Sagrada Família, de Cascavel (PR), superou a sua companheira de seleção brasileira, a paulista Viviane Oda Miranda, da Escola Municipal Professora Maria Julia Antunes do Amaral Moreira, de Guaratinguetá (SP), que ficou com a prata. A capixaba Lavinya Azeredo de Oliveira, da Escola Municipal Adamastor Furtado, de Viana (ES), completou o pódio.

Ouro também em Curitiba 2017 tanto no individual geral quanto na competição por equipes, Kauany sagrou-se bicampeã dos Jogos Escolares da Juventude na categoria 12 a 14 anos nas duas disputas. Nesta quinta-feira, dia 15, no Colégio Salesianas, a partir das 15h30, ela busca aumentar a sua coleção nas finais por aparelho.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

“Me inspiro nas atletas russas, que sempre estão conquistando títulos em todas as competições que disputam. Quando a gente está cansada, quase morrendo de tanto treinar elas continuam focadas, treinando. Por isso são as melhores”, disse Kauany, logo após a competição.

Kauany representa o Brasil em competições internacionais desde os 9 anos de idade, no pré-infantil. Em 2013 conquistou seu primeiro título sul-americano, na Bolívia. Em 2014 e 2016, na Colômbia, voltou a subir no alto do pódio. “Tenho uma prateleira cheia de troféus e medalhas”, disse Kauany.

A medalhista de prata Viviane Oda, a Vivi, segue o mesmo caminho. Apesar dos 13 anos, já é uma estrela na modalidade. As duas são pentacampeãs continentais por equipes e somam diversas medalhas por aparelhos e no individual geral tanto em sul-americanos quanto em campeonatos pan-americanos. Mas Vivi soma ainda títulos nos Estados Unidos e participação no Mundial Juvenil da Rússia, em Kazan, no ano que vem.

“Em 2015, em Los Angeles, disputei o LA Lights e conquistei três medalhas de ouro: na fita, arco e no individual geral. Sou ainda vice-campeã pan-americana”, listou a pequena ginasta. A jovem já é uma estrela no esporte, tanto que, quando entrou em cena para realizar a sua série foi ovacionada pelo público.

A competição contou ainda com a participação de alguns dos principais nomes da ginástica rítmica nacional, como Daiane Camilo, técnica de Heloísa Bornal, favorita ao título no torneio para atletas de 15 a 17 anos, e Camila Ferezin, coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), e que, além de buscar talentos para o esporte nacional atuou como árbitra. Mônica Queiroz, técnica olímpica e também árbitra nos Jogos Escolares.

A ginástica rítmica cresce a cada ano nos Jogos Escolares da Juventude. Em Natal 2018, Goiás estreou na maior competição escolar do país. O técnico Pedro Tomé e as ginastas Daiannny Brenda, de 14 anos, e Bianca Silva, de 13, entraram para os anais do esporte. Assim, a competição contou com 24 estados participantes, um recorde.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), correalizados pelo Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

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