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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Parceria dos governos federal, estadual e municipal amplia infraestrutura esportiva de Pernambuco

No primeiro semestre de 2019, a população de Recife vai ganhar duas estruturas esportivas de referência internacional. A reforma do Ginásio Geraldo Magalhães (Geraldão) tem 60% das obras concluídas, enquanto a ampliação do Centro Esportivo Santos Dumont atingiu cerca de 50% de execução. O ministro do Esporte, Leandro Cruz, conferiu nesta terça-feira (04.12) o andamento dos trabalhos, que contam com investimentos do governo federal, em parceria com a prefeitura e o governo estadual, respectivamente.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

O Geraldão, no bairro de Imbiribeira, foi o primeiro equipamento visitado pelo ministro. São R$ 45 milhões – R$ 20 milhões do Ministério do Esporte e o restante da Prefeitura – em recursos para dotá-lo de infraestrutura de primeira linha, com readequação da quadra aos padrões internacionais, climatização e revitalização dos vestiários, banheiros e áreas técnicas. O principal ginásio da capital pernambucana, que chegou a ter capacidade para 15 mil pessoas em arquibancadas de cimento, passará a receber 10 mil espectadores em cadeiras ergonômicas, com conforto e segurança.

Acompanhado do prefeito de Recife, Geraldo Júlio, da secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça, e da secretária executiva de Esportes, Yane Marques – medalhista olímpica de bronze nos Jogos Londres 2012, competindo no pentatlo moderno –, Leandro Cruz elogiou a parceria entre os entes públicos: “A reforma do Geraldão é um exemplo de bom uso do dinheiro público. A população de Recife vai receber um equipamento preparado para competições de alto nível e espetáculos culturais”, afirmou o ministro.

“Nós precisávamos desta parceria com o Ministério do Esporte para chegar até onde chegamos agora. Superamos a crise econômica para entregar aos recifenses nos próximos meses um ginásio de patamar internacional”, disse o prefeito Geraldo Júlio, lembrando que, por apresentar um projeto original antigo, do início da década de 1970, o ginásio precisou ter as dimensões da quadra aumentadas para se adequar às mudanças ocorridas em regras de esportes como futsal e handebol.

Do esporte social ao alto rendimento

Após a visita ao Geraldão, o ministro se dirigiu ao bairro de Boa Viagem, onde fica o Centro Esportivo Santos Dumont. Ele foi recebido pelo secretário executivo de Esportes do Governo Estadual, Diego Pérez, e pelo deputado federal Felipe Carreras. A reforma do complexo tem investimento de R$ 16 milhões do Ministério do Esporte, com o objetivo de transformá-lo num centro de referência no Nordeste, tanto para a iniciação esportiva quanto para o alto rendimento.

Foto: Abelardo Mendes Jr/MEFoto: Abelardo Mendes Jr/ME

Outras duas atletas olímpicas se juntaram a Yane Marques, que já acompanhara o ministro na ida ao Geraldão: Joanna Maranhão (natação) e Cisiane Dutra (marcha atlética). As duas também são servidoras da Secretaria Executiva de Esportes do município de Recife. A comitiva visitou, entre outras estruturas do Santos Dumont, o ginásio de esportes, o dojô de artes marciais, o salão de danças, a piscina olímpica e a pista de atletismo.

“Aqui no Santos Dumont temos um modelo muito interessante de integração do treinamento esportivo de alto rendimento com o lazer e o esporte de inclusão. Em poucos lugares você consegue um ambiente tão favorável. Uma piscina olímpica, por exemplo, ao lado de um dojô em que se ensinam artes marciais para deficientes físicos. O governo estadual está de parabéns por desenvolver esse conceito”, destacou Leandro Cruz.

O centro esportivo atende hoje a mais de 2 mil pessoas, entre atletas, alunos da rede pública de ensino e população em geral. Além de aulas de atletismo, natação, hidroginástica, caratê, vôlei e futsal, são realizadas atividades de yoga, ginástica, dança, musculação, handebol, badminton, futebol, judô, skate e bocha.

Galeria de fotos

Visita ao Ginásio Geraldão e ao Centro Esportivo Santos Dumont, em RecifeVisita ao Ginásio Geraldão e ao Centro Esportivo Santos Dumont, em Recife

Paulo Rossi, de Recife
Ministério do Esporte

Salvador recebe última turma da terceira etapa do Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol

O Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol começou, nesta segunda-feira (03.12), em Salvador. Realizada pelo Ministério do Esporte, a capacitação reúne integrantes de 26 estados, além do Distrito Federal. A terceira etapa visa, em especial, à atuação de seus participantes na Copa América de futebol 2019, que será disputada no Brasil, além dos campeonatos regionais e do Brasileirão do ano que vem. 
 
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
 
O bloco final está sendo ministrado na Federação Bahiana de Futebol (FBF), até a próxima quinta-feira (06), e conta com a participação de representantes de órgãos das áreas de segurança e gestão de estádios dos estados da Bahia, da Paraíba, do Sergipe, das Alagoas, do Espírito Santo e do Rio Grande do Sul.
 
A capacitação tem como objetivo central criar um protocolo de atuação das forças policiais e instituições especializadas em segurança nos estádios, para que atuem de maneira integrada, sistematizada e eficaz no combate à violência nas arenas de futebol. O curso se baseia na utilização de metodologias de avaliação de riscos consagradas por sua aplicação prática bem-sucedida, em especial nos últimos grandes eventos realizados no país.
 
O Curso de Avaliação de Riscos para Estádios de Futebol é uma iniciativa do Ministério do Esporte, tendo à frente a Coordenadoria de Governança, Gestão e Segurança em Eventos Esportivos (COGES) e a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, com a parceria da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
 
Um dos idealizadores do curso e responsável por sua formatação/execução, o coordenador-geral da COGES, Coronel Aristeu Leonardo, fez uma apresentação para os alunos da turma de Salvador explicando o que é a qualificação e quais seus objetivos centrais. 
 
“É um prazer estar aqui na Federação Bahiana de Futebol, em nome do Ministério do Esporte, e poder disponibilizar essa capacitação a todos os participantes”, comentou, felicitando o atual presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, pela parceria e desejando sucesso ao próximo comandante da entidade, Ricardo Lima, que assume a presidência da federação em janeiro do ano que vem.  
 
Capacitações anteriores
A abertura desta terceira etapa do curso aconteceu no dia 05 de novembro, com as implementações do Bloco 1, em Goiânia, que reuniu alunos de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins; e do Bloco 5, em Manaus, com integrantes do Amazonas, Roraima, Maranhão, Rondônia, Acre e Amapá - ambos os blocos se encerraram no dia 08/11. Entre os dias 26 e 29 de novembro, foram realizados outros dois blocos: o Bloco 2, em Belo Horizonte, que contou com alunos de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; e o Bloco 3, na cidade de Recife, com participantes de Pernambuco, Piauí, Pará, Rio Grande do Norte e Ceará.
 
Etapa inaugural
A etapa inaugural do curso ocorreu no mês de março deste ano, tendo sido composta por oficiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ) e integrantes da Federação de Futebol do estado (FFERJ). Já a segunda etapa aconteceu de 08 a 11 de outubro e foi voltada aos servidores da Secretaria de Ordem Pública do Rio de Janeiro (SEOP) e de integrantes da FFERJ, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e do Ministério Público.  E o princípio programático é o mesmo desde o início: uma atuação profilática e preventiva das forças de segurança no tocante aos grandes eventos esportivos.
 
Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte
 

Futsal brasileiro vence no masculino e no feminino nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

O futsal brasileiro conseguiu duas importantes vitórias na disputa pelo título nas categorias masculina e feminina nos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, realizados na cidade de Arequipa, no Peru. A equipe feminina venceu o Uruguai por 4 x 1 e o time masculino derrotou o Peru por 7 x 1.

No masculino, o Brasil, representado pela equipe do Colégio Recriarte, de Camboriú (SC), atual bicampeã brasileira e tetracampeã dos Jogos Escolares de Santa Catarina, não encontrou dificuldade para golear o time peruano. Os brasileiros superaram os efeitos da altitude de Arequipa, localizada quase a 2.500 metros acima do nível do mar, e deixaram a quadra animados para os próximos desafios.

Foto: Ministério do EsporteFoto: Ministério do Esporte

Logo no início da partida ficou claro que os peruanos não seriam páreo para os brasileiros e antes dos cinco minutos de confronto o Brasil já vencia por 2 x 0. Apesar da altitude, que forçou o técnico Gilvan Meireles a realizar um constante rodízio de seus jogadores, o time verde e amarelo soube se comportar muito bem e, na maioria das vezes, trocou muitos passes, o que forçava os peruanos a se desgastar correndo mais na tentativa de tentar conseguir o domínio do jogo.

Para o técnico Gilvan Meireles, o grupo ainda está numa fase de adaptação e deve crescer para o próximo jogo, contra o Paraguai, nesta terça-feira (4.12). “A equipe se comportou bem, mas numa falha individual acabamos tomando um gol. Isso acontece, coisa que a gente corrige na base da conversa para a próxima partida. Até porque no primeiro jogo a ansiedade toma conta dos atletas e faz com que eles fiquem limitados. Acredito que no próximo jogo eles vão estar mais soltos e gente vai fazer uma partida melhor”, opinou.

“A partida foi difícil por conta altitude, mas, mesmo assim, a gente conseguiu surpreender o adversário. Quanto à falha técnica do gol, nós vamos conversar com todo mundo para não errar no próximo jogo”, reforçou o fixo (jogador responsável pelas principais ações defensivas) Gustavo de Paula Mendes.

Para o goleiro Emanuel Elídio Pereira, a falta de hábito de jogar na altitude dificulta o desempenho. “Mesmo para mim, que não me movimento bastante, dá para sentir um pouco a falta de ar e a respiração fica mais difícil. Mas o resumo do jogo é que conseguimos jogar bem, superar a altitude e vencer a partida”.

Foto: Ministério do EsporteFoto: Ministério do Esporte

Vitória feminina

No feminino, a equipe de futsal do Brasil tem como base o time do Colégio Rogacionista de Criciúma (SC), com duas atletas convidadas que pertencem ao time de futsal do Colégio Presbiteriano, de São Paulo.

O time representou o país nos Jogos Escolares Sul-Americanos em 2017 e terminou a competição como vice-campeão, perdendo apenas na final para a Colômbia. Esse ano, o objetivo é chegar ao título.

Para o técnico Ivens Fernando, a meta tem tudo para ser alcançada. “A gente tem boas atletas. Algumas se destacaram no primeiro jogo, na vitória sobre o Chile (no domingo), mas o que a gente espera é que o coletivo se destaque. A meta agora é vencer os jogos, com dificuldade ou não, e decidir o último jogo da chave, contra o Paraguai, já classificado. E, depois, esperamos fazer a final, provavelmente contra o próprio Paraguai”, adiantou o treinador.

Ivens Fernando destacou que as competições escolares ajudam a formar a personalidade dos alunos e até mesmo a definir o futuro desses adolescentes. “As competições escolares são bem diferentes das competições de federações, pois envolvem meninas que não serão atletas profissionais. Mas a experiência fica para o resto da vida. A gente também vê que algumas possuem talento nato para a prática do esporte e, se tiverem apoio, seja da família, das autoridades ou de alguma instituição, têm grandes chances de dar certo”, ressaltou.

Para Letícia Macedo, goleira da seleção, um dos destaques da equipe brasileira, tendo realizado defesas que ajudaram a garantir a vitória sobre as uruguaias, o Sul-Americano é importante para ajudar o definir seu futuro, já que ela pretende continuar sendo atleta e jogando futsal.

“Essa é uma experiência muito importante, principalmente quando a gente sabe que tinha muitos times querendo vir no nosso lugar. A gente tem que representar bem o Brasil. Além disso, sempre sonhei ser atleta, desde pequena. E agora quero continuar no futebol”, avisou.

Clóvis Souza, de Arequipa – Peru
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Famílias viajam 3.500km para prestigiar filhas nos Jogos Sul-Americanos Escolares Arequipa 2018

Tudo começou quando o professor do Colégio Ábaco de São Bernardo do Campo (SP) confirmou que o time de handebol feminino da escola representaria o Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares em Arequipa, no Peru. A partir dali, um grupo de mães e pais de alunos começou a se programar para seguir os passos de seus “bebês”, muitos deles viajando pela primeira vez para competir em outro país. Foi uma correria para negociar folga no trabalho, antecipar férias, deixar os outros filhos com o marido (ou esposa). Ao todo, dez mães e dois pais resolveram encarar com suas filhas o sonho de participar da maior competição do continente para jovens de 12 a 14 anos.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Como muitas famílias acompanham juntas os jogos de handebol em São Bernardo do Campo, cidade que é referência para a modalidade no Brasil, a convivência se tornou amizade. E uma espécie de pacto surgiu dessa parceria: quem viaja zela pelas filhas de quem não consegue ir. “A gente incentiva mas também se preocupa se comeu bem, se dormiu bem, se está tomando água. Se uma mãe não veio e a filha não está bem, a gente dá um remedinho e procura acolher todas, não só as nossas”, diz a gerente de vendas Cybele Costa Crivelenti.

Cybele conta que o planejamento da viagem teve início quando o professor montou um grupo de WhatsApp para passar informações sobre os Jogos em Arequipa. “Eu cheguei em casa e disse: ‘eu vou junto’. Eu não vou deixá-la ir sozinha, pelo menos não na primeira”, relembra. “A gente tenta acompanhar o máximo que pode. É a primeira viagem internacional dela com o time e a gente faz de tudo para estar perto para assessorar, torcer, para que elas se sintam seguras”, explicou.

Cybele e Laís. Foto: Rafael Brais/MECybele e Laís. Foto: Rafael Brais/ME

Mãe de Laís Costa Crivelenti, 14 anos, a paulista destaca a importância do esporte para sua família. “A Laís desde pequenininha praticava todas as modalidades na escola. Eu sou bailarina, então ela abriu mão do balé pelo esporte. Ela até brinca ‘mãe, você não gosta que eu treine’. Daí eu explico para ela que o que ele fizer eu vou apoiar”, comentou. “A gente apoia porque é um meio seguro, saudável para ela conviver”.

 

No caminho para a preleção do técnico, Laís parou para dar um último beijo na mãe antes da estreia contra a forte seleção escolar do Uruguai. Sobre o apoio materno em uma competição tão importante, a estudante não pensa duas vezes para responder. “É ótimo, não tem preço. Ter a mãe do lado é a melhor coisas nesses momentos. Ela sempre está me dando apoio, falando para eu me concentrar”, destacou.

A professora e empresária Ariadna das Graças Ferreira Gonçalves, mãe de Mirela, de 13 anos, explica que a amizade com as outras mães de São Bernardo do Campo criou uma espécie de rede de apoio para o time. Quando uma mãe não pode ir a um jogo ou viajar com o time, quem está no jogo dá apoio para a filha de quem não foi. “As mães se ajudam muito”, disse.

Para acompanhar a filha, que joga como goleira, ela negociou uns dias de folga no trabalho. “Dou suporte durante a semana no Brasil e, nessa primeira vez que ela sai do país para disputar um torneio, fiz um acordo com minha escola para poder vir”, detalhou. Ariadna salientou ainda os benefícios do esporte na vida da filha. “Mirela está há quatro anos no esporte. Isso trouxe melhoria no comportamento, respeito, disciplina. A parte educacional dela melhorou muito, além das própria alimentação, que é exigida para um atleta. Ela era um pouco tímida e o esporte também ajudou numa maior socialização”, afirmou.

Luciana Moreno, professora de Educação Física, é mãe da Heloísa, 12 anos, a mais baixinha do time. Durante o jogo, a jovem atleta além de distribuir o jogo e ajudar no ataque, marcou a principal jogadora do Uruguai, que é muito mais alta que ela. A mãe, orgulhosa, elogia os valores que o esporte traz para todos que se envolvem com ele. “O esporte ajuda na formação do caráter dela, na disciplina, respeito com as amigas e com os adversários. É uma escola da vida. Vale a pena. Eu deixei dois filhos com o pai e vim para acompanhar a Heloísa”.

O técnico da seleção feminina de handebol nos Jogos Sul-americanos Escolares, Rogério de Lima Carreon, comenta que os pais vão a quase todas as competições internacionais para prestigiar as filhas. “Os pais sempre estão acompanhando e é bom porque eles sabem até onde eles podem ir, eles não interferem no trabalho e estão sempre aí para motivar as meninas”, explanou. “Se de um lado nós como técnicos cobramos, eles, do outro, estão dando apoio, ajudando. Isso é bacana”.

O jogo

Dentro de quadra, as meninas do Brasil sentiram a estreia nos Jogos de Arequipa e foram derrotadas pelo Uruguai por 23 x 10. O próximo jogo da seleção feminina será nesta segunda-feira contra as chilenas.

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME


Rafael Blais, de Arequipa
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Equipe masculina de handebol do Brasil estreia com vitória nos Jogos Escolares Sul-Americanos

A equipe brasileira de handebol masculino estreou com vitória em sua participação na 24ª edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos, realizados em Arequipa, no Peru, ao vencer o Uruguai por 21 x 18. O Brasil entrou em quadra jogando com a responsabilidade de repetir a campanha realizada em Cochabamba, na Bolívia, nos Jogos Escolares de 2017, quando voltou com o título de campeão.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Logo nos primeiros dez minutos do primeiro tempo chegou a abrir uma diferença de oito gols. Durante quase todo o jogo os brasileiros mantiveram uma folga no placar de mais de cinco gols, apresentando um jogo seguro na marcação. Apenas no segundo tempo, a equipe pareceu ter perdido a concentração e deixado que os uruguaios diminuíssem a vantagem, que chegou a cair para três gols de diferença.

Para a o técnico da equipe brasileira Cristiano Fripp, a ansiedade natural da estreia e a renovação que a equipe sofreu desde a competição anterior, em Cochabamba - restaram apenas quatro atletas do time anterior - atrapalhou um pouco. “A expectativa é que o Brasil chegue à final e, mais uma vez, se sagre campeão”, afirmou.

Fripp explica que os jovens atletas encontraram alguma dificuldade durante um pequeno período do segundo tempo da partida e considerou que a altitude de Arequipa - quase 2.500m - pode ter influenciado no comportamento da equipe. 

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Derrota no feminino

A equipe brasileira feminina de handebol perdeu para a equipe uruguaia pelo placar de 23 x 10.Na equipe atual, apenas a goleira fez parte da seleção campeã nos Jogos Escolares Sul-Americanos de 2017, realizados em Cochabamba, na Bolívia. Ainda assim, o técnico da equipe Rogério Carreon acredita que apesar da inexperiência, as atuais jogadoras têm bastante qualidade e podem surpreender de forma positiva.

“Temos três meninas de 14 anos e quatro com 12. Por isso poderá ser mais difícil que em Cochabamba, quando fomos campeões, mas a base da equipe joga junto pelo colégio Ábaco, de São Bernardo do Campo, onde sou treinador”, lembrou Carreon. 

Clóvis Souza, de Arequipa (Peru)
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Jogos Escolares Sul-Americanos Arequipa 2018 estão oficialmente abertos

O Coliseu da cidade de Arequipa, no Peru, foi palco neste domingo (02.12) da cerimônia de abertura da 24ª edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos. O ginásio recebeu uma festa com músicas e danças típicas, destacando um pouco da cultura de Argentina, Bolívia, Bonaire, Colômbia, Suriname, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru, Equador e Brasil.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

A celebração reuniu centenas de estudantes dos países participantes e marcou a abertura oficial dos Jogos Escolares Sul-Americanos.

Durante a solenidade, o ministro da Educação peruano, Daniel Paredes, num rápido discurso, saudou os participantes lembrando o quanto os Jogos Sul-Americanos são importantes para promover a integração entre os países e permitir que os jovens ali reunidos possam, além de competir, trocar experiências.  

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME

Clóvis Souza, de Arequipa
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ABCD promove capacitação de oficiais de controle de dopagem

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizou neste sábado (01.12) a 26ª Jornada de Atualização e Recertificação de Oficiais de Controle de Dopagem (OCD) e Oficiais de Coleta de Sangue (OCS). A capacitação aconteceu na Arena 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e teve como objetivo central promover a reciclagem de 20 agentes que participaram da dinâmica, por meio da revisão de dados de procedimentos técnicos.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Essa é uma prática periódica estabelecida pela ABCD, que tem como finalidade manter seus oficiais sempre preparados e qualificados para exercerem a função de forma correta. Hoje, o órgão conta com cerca de 130 profissionais certificados que atuam no país todo junto em modalidades esportivas, olímpicas e paralímpicas.

O curso transcorreu ao longo de todo o dia, com a participação de oficiais de diferentes estados, e abordou temas como controle de dopagem, passaporte biológico do atleta, preparação da sessão de coleta de amostras (de urina e sangue), transporte do material coletado, localização do atleta em testes fora de competição, investigação de eventual recusa, manipulação ou obstrução; estudo de casos, preenchimento correto dos formulários, entre outros pontos. Após a explanação do conteúdo programático, os alunos foram submetidos a uma prova e receberam seus certificados de requalificação.

A capacitação foi ministrada pela diretora técnica da ABCD, Adriana Taboza, e pela coordenadora de operações do órgão, Maria Fernanda Carraca. Elas fizeram uma detalhada explicação de todos os procedimentos que devem ser adotados pelos oficiais de controle de dopagem para uma perfeita e eficaz execução do trabalho.

“A ABCD é formadora da cultura antidopagem no país, por meio do Jogo Limpo e da ética no esporte. A reciclagem dos nossos oficiais torna-se fundamental, porque eles são importantes para o êxito da missão da ABCD que é consolidar a consciência antidopagem no Brasil, defendendo o direito dos atletas de participarem das competições esportivas livres de qualquer forma de dopagem”, explicou Adriana, destacando as duas principais vertentes de atuação do órgão: fiscalização/controle e educação/informação.

A ABCD também trabalha na prevenção, inteligência e ação do controle de dopagem. Somente agentes credenciados por ela podem desempenhar a função no país, para que se mantenha a qualidade e idoneidade do processo. As diretrizes da ABCD estão em consonância com o que estabelece a Agência Mundial Antidopagem (conhecida pela sigla em inglês Wada), que padronizou e unificou os procedimentos de controle de dopagem em todo o mundo, bem como disponibiliza a lista das substâncias proibidas na prática esportiva pelos atletas de alto rendimento em competições nacionais e internacionais.

“O trabalho da ABCD no combate à dopagem no esporte tem sido fundamental para enraizar o entendimento de que fazer uso de substâncias proibidas para ganhar melhor rendimento numa determinada disputa não é correto e nem ético”, comentou Maria Carraca.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Antidopagem salva

Participante dessa capacitação da ABCD, o médico Bruno Pinheiro destacou a relevância do exame antidopagem lembrando do caso do jogador de futebol Ederson, em 2017, quando o meia que na época era atleta do Flamengo descobriu um tumor no testículo ao ser submetido a um controle de dopagem.

“Eu participei diretamente desse caso junto ao Ederson, por ser médico do Flamengo na ocasião, e posso atestar que o jogador foi salvo graças à realização do exame antidopagem. Hoje, felizmente, ele está curado”, contou Pinheiro, que atualmente está trabalhando no Clube Boa Vista, também no Rio de Janeiro.

Campanha #JOGOLIMPO

Uma das principais campanhas da ABCD contra a dopagem no esporte é a #JOGOLIMPO, que vem sendo levada aos grandes eventos esportivos dos quais o órgão participa. Nos recentes Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), disputados em Maringá (PR), a ABCD montou um stand e, por meio da distribuição de material educativo, fez uma grande ação de conscientização dos atletas sobre os perigos do uso de métodos e substâncias proibidas no esporte.

“Foi sensacional a adesão dos jovens atletas à nossa campanha. Todos apoiaram o jogo limpo e a igualdade de condições nas disputas esportivas. Isso é muito positivo, sendo eles o futuro esportivo do país”, salientou Adriana Taboza, contando para finalizar que a CBF, a partir do ano que vem, passará a adotar o formulário de controle de dopagem da ABCD. 

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte     

Brasil tenta superar 60 medalhas nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa

O Brasil inicia neste domingo (02.12) a sua participação nos Jogos Sul-Americanos Escolares 2018, em Arequipa, no Peru, com o objetivo de superar o desempenho da edição de 2017, realizada em Cochabamba, na Bolívia. Na ocasião, os atletas brasileiros ficaram em primeiro lugar geral, com 60 medalhas: 26 de ouro, 19 de prata e 15 de bronze. Cerca de dois mil atletas de 12 países que compõem o Conselho Sul-americano do Desporto (Consude) vão competir em terras peruanas de 2 a 7 de dezembro. Os jovens, de 12 a 14 anos, vindos do Brasil, Peru, Argentina, Bolívia, Bonaire, Colômbia, Chile, Equador, Suriname, Paraguai, Uruguai e Venezuela, vão disputar as seguintes modalidades: natação, handebol, voleibol, futsal, tênis de mesa, judô, xadrez, basquete, atletismo.

Para a participação do Brasil nos Jogos, o Ministério do Esporte firmou convênio com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) no valor de R$ 2,02 milhões. A delegação do Brasil conta com 214 pessoas, entre atletas, técnicos, delegados, equipe médica e dirigentes, que participarão de todas as modalidades dos Jogos.

Para o representante do Ministério do Esporte no Peru, Ernany Santos de Almeida, coordenador-geral de Análise de Propostas da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), a parceria com a CBDE vai beneficiar diretamente a representação do país em um evento internacional de grande porte. “A expectativa do Ministério do Esporte é justamente ampliar o apoio ao esporte educacional, visando a integração de nosso país aos demais países participantes, especialmente por permitir o acesso do público-alvo (os estudantes) a ações de natureza esportiva e cultural”, explicou.

O chefe da delegação brasileira no Peru, Éverson Ciccarini, o Vevé, destacou que a meta do Brasil é bater o número de medalhas conquistadas nos Jogos Sul-americanos de 2017. “A expectativa por resultados é muito boa porque a gente traz atletas que são campeões dos Jogos Escolares do Brasil. Além dos campeões nesses eventos promovidos pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), temos os primeiros ou segundos atletas nos rankings das confederações”, explicou. “Nosso pensamento é melhorar um pouco mais as 60 medalhas conquistadas ano passado e ficar em primeiro ou segundo no quadro de medalhas”, disse. Vevé reforçou ainda a importância social dos Jogos. “Também tem o lado social dos Jogos Escolares para a formação do cidadão. Os atletas podem conhecer outros países, outras culturas”, concluiu.

Éverson Ciccarini e Ernany Santos de Almeida. Foto: Rafael Brais/MEÉverson Ciccarini e Ernany Santos de Almeida. Foto: Rafael Brais/ME

A sede

Os atletas competirão em seis locais espalhados por Arequipa: Coliseu Arequipa, Coliseu Municipal Miguel Grau, Piscina Olímpica de Cayma, Estádio Umacollo, Colégio San José, Colégio Sagrado Coração Sophianum. Os Jogos Sul-Americanos Escolares terão a participação de 300 voluntários, 200 árbitros. Essa é a quarta vez que o Peru sedia os Jogos Sul-americanos Escolares. A cidade de Arequipa fica a 2.300 metros de altitude e sua população é de aproximadamente 900 mil habitantes.

Fotos: Rafael Brais/MEFotos: Rafael Brais/ME

Rafael Brais, de Arequipa
Ministério do Esporte 

Ministério do Esporte recebe Certificado Ouro pela gestão de recursos da União

O trabalho desenvolvido pelo Ministério do Esporte na gestão de transferências de recursos da União foi reconhecido, nesta quinta-feira (29.11), pelo Ministério do Planejamento. Em cerimônia realizada em Brasília, a pasta recebeu o Certificado Ouro do governo federal, que identifica procedimentos de gestão transparentes e simplificados com foco no cidadão.   
 
“O Ministério do Esporte saiu na frente. Foi o primeiro ministério a conseguir a certificação ouro. É o reconhecimento do trabalho realizado pela equipe da pasta. Receber esse certificado é um marco, pois traça um plano de melhoria e desenvolvimento para que as equipes continuem trabalhando e avançando no modelo de gestão”, avaliou a diretora do Departamento de Transferências Voluntárias do Ministério do Planejamento, Deborah Arôxa. 
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
O Ministério do Esporte participou do projeto piloto chamado “Modelo de Excelência em Gestão dos Órgãos das Transferências Voluntárias – MEG-TR”. A iniciativa tem o objetivo de aperfeiçoar os pontos mais sensíveis e garantir evolução nas questões fortes da organização pública.
 
Segundo a diretora Deborah Arôxa, o desafio atual na administração pública é fazer muito mais com muito menos. “A pasta do esporte trabalhou no modelo de 100 pontos. No ano que vem, nós vamos subir a régua de avaliação para 250 pontos, depois vamos para 500 e 750. A meta é chegar a 1 mil pontos. Com a equipe desenvolvendo um trabalho com muita seriedade e buscando melhorias, vocês já começaram com ouro. Assim, teremos o compromisso de buscar e construir um país melhor”, completou. 
 
O Ministério do Planejamento avalia os órgãos e entidades da administração pública direta e indireta que atuam em processos de transferências de recursos da União, operacionalizadas por meio de convênios, contratos de repasse, termos de parceria, fomento e colaboração. Os procedimentos são realizados de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Portaria nº 66/2017 do Ministério do Planejamento.
 
Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME
 
Para o secretário Executivo do Ministério do Esporte, Fernando Avelino, cada vez mais a pasta está atuando para fazer uma gestão coorporativa. “Aqui é o Ministério do Esporte e lógico que subir ao pódio é muito bom. Todo atleta pretende chegar em primeiro lugar. Depois da categoria ouro, tem a Diamante. Esse é o nosso objetivo. Agora, melhor do que tirar o primeiro lugar é chegar batendo o recorde. Queremos entregar ao próximo gestor o bastão de uma forma melhor do que recebemos. Assim, desejo que o próximo faça uma gestão melhor que a nossa, pois terá uma base para isso. Esse é o nosso desafio”, encerrou Avelino.
 
A cerimônia contou também com a presença da secretária Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Andréa Barbosa, da secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Denise Cunha, e do secretário Executivo Adjunto do Ministério do Esporte, Homero Lima.  
 
Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte  
 

Apoiadores da Lei de Incentivo ao Esporte são premiados em São Paulo na 6ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte

A 6ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte, realizada na noite desta terça-feira (27.11), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, em São Paulo, ressaltou, mais uma vez, a importância das empresas e das pessoas físicas que contribuem para o sucesso da Lei de Incentivo ao Esporte.

O evento, que contou com a participação do ministro do Esporte, Leandro Cruz, foi apresentado por dois medalhistas olímpicos: Poliana Okimoto, medalha de bronze nas maratonas aquáticas nos Jogos Olímpicos Rio 2016, e Tiago Camilo, medalha de prata no judô nas Olimpíadas de Sydney 2000 e o bronze em Pequim 2008.

No total, foram premiadas as seguintes categorias: Maiores Amigos do Esporte – Estados, Maiores Amigos do Esporte - Pessoa Física, Maiores Amigos do Esporte de Participação, Maiores Amigos do Esporte de Rendimento, Maiores Amigos do Esporte Educacional e Maiores Amigos do Esporte (veja os premiados abaixo).

A última categoria premiou as empresas que mais aportaram, em 2017 e em valores absolutos, recursos para o esporte através da LIE. Três bancos receberam os prêmios de Maiores Amigos do Esporte: Santander, em 3º lugar; Bradesco, em 2º; e Itaú, em 1º.

“Minha satisfação por participar desse prêmio é imensa”, ressaltou Leandro Cruz. “No dia de hoje, a gente reconhece aquelas empresas e aqueles empresários que têm responsabilidade social para investir no esporte. Acima de tudo, a gente agradece a essas empresas em nome de todo o esporte brasileiro. A gente precisa divulgar bem as empresas que apoiam, respeitam e incentivam o esporte brasileiro”, continuou o ministro do Esporte, que reforçou a importância da Lei de Incentivo ao Esporte para país.

“É um dos mais importantes instrumentos de financiamento do esporte brasileiro. Ela permite financiar um projeto de arco e flecha no Norte do país, um projeto de tênis em Santa Catarina, consegue financiar a seleção brasileira de canoagem e paracanoagem, financiar a seleção brasileira de judô e os atletas olímpicos do judô brasileiro. Ou seja, por meio da Lei a gente consegue a maior diversidade possível para o esporte brasileiro. Desde o esporte educacional, ao esporte de rendimento e de inclusão social, nós temos projetos para todas as matrizes do esporte brasileiro”, ressaltou Leandro Cruz.

Reconhecimento

Algumas das maiores empresas e bancos do Brasil foram premiados nesta terça-feira em São Paulo. A Vale, que recebeu três prêmios pelo apoio a projetos nos estados do Espírito Santo, Pará e Maranhão, foi representada por Alice Natalise, Gerente de Estação Conhecimento da Fundação Vale.

Para ela, tanto a Fundação quanto a Vale se sentem honradas pelos prêmios recebidos. “Para nós, da empresa Vale e da Fundação Vale, é uma honra ter recebido esses três prêmios. O investimento social é uma ferramenta importantíssima de inclusão social de pelo menos duas mil crianças, jovens e adolescentes nesses projetos sociais. Certamente, sem esses recursos via Lei de Incentivo ao Esporte, esses projetos não poderiam ser desenvolvidos em regiões ermas do país. A Fundação Vale e a Vale acreditam que com essas ferramentas e com esses projetos a gente consegue contribuir para a formação desses jovens, para a construção desses cidadãos e para o desenvolvimento social e humano”, declarou Alice Natalise.

Pessoa física

Presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural (IOK), uma associação sem fins econômicos e que desenvolve projetos artísticos e esportivos, aprovados em leis de incentivo fiscal, para atender, prioritariamente, crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, Wolf Kos foi um dos premiados na categoria Maiores Amigos do Esporte - Pessoa Física. Ele destacou a importância do apoio à Lei de Incentivo ao Esporte não ficar limitado apenas a empresas.

“A doação da pessoa física é muito importante. A gente doa 6% do Imposto de Renda a pagar e essa contribuição vai direto para a ponta. Enquanto que a contribuição no Imposto de Renda vai para o Orçamento da União, aqui a gente escolhe o que a gente quer fazer, o projeto que a gente quer apoiar e a gente vê o resultado direto. Essa é a importância da pessoa física doar: ela tem condição de verificar onde o seu investimento está dando resultado”, explicou Wolf Kos.

“Mais do que reconhecimento à minha pessoa, é um reconhecimento ao nosso Instituto Olga Kos. A Lei de Incentivo ao Esporte foi um exemplo, principalmente aqui em São Paulo, para a Lei Estadual do Esporte, que já está incrementada. Ela é um prumo para essas leis estaduais e municipais”, esclareceu o presidente do IOK.

Além dos mestres de cerimônia Tiago Camilo e Poliana Okimoto, a 6ª edição do Prêmio Empresário Amigo do Esporte reuniu personalidades do esporte brasileiro como a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, o ex-tenista Nelson Aerts e a medalhista olímpica da vela Isabel Swan, medalha de bronze na classe 470 nos Jogos de Pequim 2008, entre outros.

Para Ana Moser, presidente do Instituto Esporte e Educação, que tem vários projetos mantidos com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte, a iniciativa de premiar os apoiadores é fundamental. “O Prêmio é a valorização disso tudo. É valorização de todo esse envolvimento da sociedade, das empresas, dos proponentes e é a valorização dessa parceria entre o público, representado na forma da Lei de Incentivo, e a iniciativa privada, que é quem investe nos projetos”.

Lei de Incentivo ao Esporte

A Lei de Incentivo ao Esporte – Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2016 – é um dos maiores avanços do esporte brasileiro. Por meio dela, empresas e pessoas físicas podem investir parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem investir até 1% do que pagariam de Imposto de Renda e as pessoas físicas podem investir até 6% do imposto devido.

De 2007 a 2018, mais de R$ 2,1 bilhões foram destinados a projetos esportivos que beneficiaram, nesse período, milhões de brasileiros. Em 2017, R$ 241 milhões foram captados via LIE e 1,2 milhão de pessoas beneficiadas diretamente. Os números referentes ao exercício de 2018 ainda não estão fechados.

O Ministério do Esporte publicou, em 31 agosto de 2018, a Portaria 269, propondo o aprimoramento da Lei nº 11.438/2006, que instituiu a LIE. O texto traz novos procedimentos para dar agilidade à aprovação das propostas apresentadas, e, consequentemente, agilizar a captação dos recursos pelos proponentes junto aos incentivadores.

Além disso, tramita no Congresso Nacional uma proposta que altera a Lei de Incentivo ao Esporte, que prevê que o teto de investimento de pessoas jurídicas passe de 1% para 3% e o de pessoas físicas de 6% para 9%.

Os Premiados:

» Maiores Amigos do Esporte – Estados

Região Sudeste
- Espírito Santo: Vale
- Minas Gerais: CBMM
- Rio de Janeiro: Bradesco
- São Paulo: Itaú

Região Norte
- Amazonas: Grupo Bemol
- Pará: Vale

Região Nordeste
- Bahia: Atlas Schindler
- Ceará: Grendene
- Maranhão: Vale
- Pernambuco: Grupo Tupan
- Piauí: Grupo Pintos

Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: Porto Seguro
- Goiás: Santander
- Mato Grosso: Aster Máquinas

Região Sul
- Paraná: BNDES
- Rio Grande do Sul: Banrisul
- Santa Catarina: Itaú

» Maiores Amigos do Esporte – Pessoa Física

1º lugar: Jean Marc Nogueira
2º lugar: Wolf Kos
3º lugar: Milton Matsumoto

» Maiores Amigos do Esporte de Participação

1º lugar: Banco do Brasil
2º lugar: CTG Brasil
3º lugar: SulAmérica

» Maiores Amigos do Esporte de Rendimento

1º lugar: Bradesco
2º lugar: Itaú Unibanco
3º lugar: BNDES

» Maiores Amigos do Esporte Educacional

1º lugar: Itaú
2º lugar: Cielo
3º lugar: OI

» Maiores Amigos do Esporte

1º lugar: Itaú
2º lugar: Bradesco
3º lugar: Santander

De São Paulo, Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério do Esporte

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