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Jogos Escolares Sul-Americanos: muito mais do que uma medalha

Os Jogos Escolares Sul-americanos Arequipa 2018, no Peru, foram muito mais do que a disputa pelo pódio. Durante uma semana, cerca de dois mil jovens de 11 países disputaram dez modalidades esportivas e, acima de tudo, tiveram contato com a cultura e as tradições dos países que compõem o Consude (Conselho Sul-americano de Esporte): Brasil, Peru, Argentina, Bolívia, Bonaire, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Suriname e Uruguai. Para os técnicos e membros da delegação do Brasil, os adolescentes, muitos deles atletas em formação, vivenciaram experiências que serão importantes para a formação do cidadão do bem por meio dos valores do esporte.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

O representante do Ministério do Esporte do Brasil nos Jogos em Arequipa, Ernany Santos de Almeida, destacou a relevância de uma competição esportiva para jovens dessa faixa etária. “A participação da delegação de estudantes brasileiros é de fundamental importância para o engrandecimento e fortalecimento de nossos jovens atletas no que diz respeito a formação cultural e esportiva”, disse. “O intercâmbio com jovens de vários países traz a cada participante uma experiência de vida e amadurecimento e que será guardada para o resto de suas vidas. Isso ajudará a afastá-los das drogas e criminalidade, por exemplo, e vai ao encontro com a Política Nacional do Esporte”, concluiu.

A opinião é compartilhada por Éverson Ciccarini, o Vevé, chefe da delegação brasileira em Arequipa. Para ele os Sul-Americanos escolares são muito além da competição. “Nós trazemos para cá alunos de todas as redes de ensino: municipais, estaduais, federais e particulares. Se eu pudesse resumir o sentimento dos atletas em uma palavra seria ‘oportunidade’. Oportunidade de conhecer outros países, outras culturas”, explicou. Além do lado esportivo, queria revelar atletas para o alto rendimento, lado social desse tipo de evento é muito forte. “Tem atleta de escola pública que, talvez, essa seja a única viagem internacional na modalidade, já que muito não seguem no alto rendimento. Então não cria apenas o atleta, mas promove o desenvolvimento humano”, afirmou.

Alexandre Pussiledi. Foto: Rafael Brais/MEAlexandre Pussiledi. Foto: Rafael Brais/ME

Um dos grandes conhecedores da natação brasileira, Alexandre Pussiledi, o Coach, viajou para Arequipa como delegado da modalidade nos Jogos Sul-Americanos Escolares. Para ele, a competição é muito importante para os jovens. “Já fui a quatro Olimpíadas, a dez campeonatos mundiais e nunca tinha ido a um sul-americano escolar. Pra mim é uma honra muito grande”, disse. “O esporte escolar é a integração do esporte com a escola. Ainda não podemos chamar de atletas de alto rendimento porque eles estão em desenvolvimento. Eles têm grande capacidade, o quer permite uma boa perspectiva para o esporte no futuro”, comentou.

Para Jiro William Kumagai, técnico da equipe masculina de tênis de mesa, além do contato com jovens de outros países, os Jogos permitem que os próprios brasileiros, vindos de várias regiões, possam entender a realidade do outro. “Para o atleta é um aprendizado e tanto. Sem contar que pessoas das própria delegações (das modalidades) do Brasil, têm realidades diferentes, são de lugares diferentes. Isso é muito legal”, opinou.

Um dos destaques da natação nos Jogos de Arequipa, com quatro medalhas de ouro e uma de prata, Witor Hugo da Silva, ressaltou a importância da competição e também da possibilidade de conhecer estudantes e atletas de vários cantos da América do Sul. “A gente ganha muita experiência participando de uma competição dessas. Para ver a qualidade dos outros países, conhecer novas culturas e fazer novas amizades”, revelou.

Witor Hugo. Foto: Rafael Brais/MEWitor Hugo. Foto: Rafael Brais/ME

Segundo Nícolas Cauan Nardelli, atleta medalhista de prata no vôlei, o esporte permite que muitos sonhos sejam realizados. “É minha primeira vez viajando para outro país para competir e é uma sensação ótima. Maravilhoso. O esporte é tudo para mim. É o que eu quero para minha vida. Sempre”, comentou.

Foto: Rafael Brais/MEFoto: Rafael Brais/ME

Rafael Brais, de Arequipa
Ministério do Esporte   

 

Brasil é o grande campeão dos Jogos Escolares Sul-Americanos

O Brasil encerrou sua participação na 24ª edição dos Jogos Escolares Sul-Americanos, realizados em Arequipa, no Peru, com um total de 85 medalhas. Foram 40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze. Com esse resultado, o país terminou em primeiro lugar na classificação geral da competição.

Para o vice-presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar – CBDE, Francisco Braz da Cruz Filho a participação do Brasil nos Jogos Escolares Sul-Americanos, onde podem participar jovens com idade entre 12 e 14 anos, é sempre motivo de orgulho para o esporte nacional.

Atletas do basquete, do vôlei, do tênis de mesa e da natação do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Fotos: Rafael Brais/MEAtletas do basquete, do vôlei, do tênis de mesa e da natação do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Fotos: Rafael Brais/ME

“Nossa delegação superou a expectativa da CBDE. Na competição do ano passado, o Brasil conquistou 60 medalhas no total geral. Ou seja, o desempenho de nossos atletas, da nossa delegação, a cada ano melhora mais. Isso mostra a força do desporto escolar brasileiro”.

Braz da Cruz Filho também fez questão de destacar que além da disposição e da capacidade de superação dos atletas brasileiros, que tiveram como um dos grandes obstáculos a altitude de Arequipa, mais de 2.400 metros, esse resultado também só foi possível graças a um esforço conjunto.

“Nós, da CBDE, não fazemos nada só. Dependemos das nossas federações, que estão fazendo um trabalho muito bom em seus estados, e do apoio do Ministério do Esporte”. Ele lembrou que graças a essa união de esforços foi possível levar uma delegação com 211 atletas. “E o reflexo é esse: O Brasil campeão geral dos Jogos Sul-Americanos”.

Judô e natação

O judô, com 14 medalhas de ouro, e a natação, com 12, foram os principais destaques brasileiros nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa. Mas o Brasil também conquistou quatro ouros no xadrez, cinco no atletismo, quatro no tênis de mesa, além de uma medalha de ouro no basquete feminino, uma no handebol masculino e uma no futsal masculino. Além disso, os brasileiros trouxeram para casa 25 medalhas de prata e 17 de bronze.

Cerimônia de encerramento

Os Jogos Sul-americanos Escolares foram oficialmente encerrados nesta sexta-feira (7.12) no Coliseu Arequipa. A cerimônia teve a apresentação de danças típicas do Peru, desfile das delegações dos países e a entrega da bandeira do Consude para o Paraguai, próximo país a sediar os Jogos. A chama esportiva do evento, que iluminava a pira no local, foi transferida para um atleta paraguaio por meio da tocha. Em seguida, o fogo dos Jogos se apagou.

Para a presidente do Instituto Peruano de Esporte, Susana Córdoba Ávila, os Jogos proporcionaram o fortalecimento dos laços de amizades nos países da América do Sul e demonstraram os valores do povo peruano. Em sua fala na solenidade, Susana destacou a força do esporte para a paz, união, desenvolvimento e educação. “Viva o esporte, viva os Jogos Sul-Americanos e viva o Consude”, disse a dirigente.

De Arequipa, no Peru: Rafael Brais Castro e Clóvis Souza
Ministério do Esporte

 

Futsal e vôlei voltam para o Brasil com medalhas dos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

No último dia de competição dos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, realizados na cidade de Arequipa, no Peru, o futsal brasileiro se despediu com uma medalha de ouro e outra de prata. O ouro foi conquistado pela equipe masculina do Colégio Recriarte, de Camboriú (SC), bicampeã brasileira e tetracampeã dos Jogos Escolares de Santa Catarina. O time, escolhido para representar o Brasil na competição, derrotou a equipe do Paraguai na decisão por um placar de 3 x 1.

As equipes brasileiras masculina e feminina de futsal com as medalhas conquistadas no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME As equipes brasileiras masculina e feminina de futsal com as medalhas conquistadas no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

Apesar do placar não ter sido elástico, os meninos do Brasil dominaram o jogo desde o começo e só não venceram por uma goleada por falta de pontaria e, também, pela bom desempenho do goleiro paraguaio.

Para o técnico da equipe brasileira, Gilvan Meireles, o resultado foi justo por tudo que o grupo apresentou durante a competição e, principalmente, na última partida. “Os meninos fizeram por merecer. Estavam muito focados desde o primeiro jogo, muito concentrados na competição. Em nenhum momento deixaram que as coisas extras-quadra, como um pouquinho de erro da arbitragem, afetasse a concentração deles”, elogiou.

No jogo que antecedeu a final masculina, a equipe feminina brasileira foi derrotada pelas meninas do Paraguai, que elas já haviam vencido na quarta-feira (5.12) ainda na fase de classificação. As meninas do Brasil apresentaram um desempenho abaixo do que mostraram durante a competição e a partida terminou com a vitória das paraguaias por 4 x 1, o que garantiu o ouro para as rivais. O Brasil foi representado pelo Colégio Rogacionista de Criciúma, também de Santa Catarina.

Vôlei

No vôlei, o Brasil terminou os Jogos Sul-americanos Escolares com uma prata e um bronze.

O time feminino de vôlei do Brasil, medalhista no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEO time feminino de vôlei do Brasil, medalhista no Sul-Americano Escolar de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

No masculino, o time brasileiro foi derrotado pela Bolívia na final por 3 sets a 0 em jogo realizado nesta sexta-feira (7.12). Já as meninas venceram o Paraguai por 3 x 0 na quinta-feira (6.12) e garantiram o terceiro lugar para o Brasil. As partidas do vôlei foram realizadas no Coliseu de Arequipa.

Para o técnico do selecionado masculino do Brasil nos Jogos, Wagner Marschner, o objetivo traçado para a competição foi alcançado. “Cumprimos nosso papel, o papel do esporte escolar, o papel da educação, do incentivo do esporte ao jovem. Não é uma questão de alto rendimento ou de desempenho das funções do jogo mas, acima de tudo, das experiências que o esporte pode proporcionar”, afirmou o treinador.

De Arequipa, no Peru: Rafael Brais Castro e Clóvis Souza
Ministério do Esporte

 

Seminário debate as artes marciais como ferramenta educacional e de inclusão social

Em parceria com o Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES do Estado de Goiás, o Ministério do Esporte realizou nesta sexta-feira (07.12), o 1o Seminário Lutas e Artes Marciais: Dimensões Educacionais e Formação Humana. O evento reuniu mais de 200 participantes na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Além de presidentes de confederações e federações de artes marciais, professores que atuam nos projetos sociais do ministério, como o Esporte e Cidadania e Virando o Jogo, além de praticantes de jiu-jitsu, judô, kickboxing e capoeira, o evento contou com a presença do ministro do Esporte, Leandro Cruz, defensor da adoção do esporte como ferramenta de inclusão social de crianças e jovens por meio da prática esportiva.

A realização do seminário teve como objetivo ser o ponto de partida para integrar estudos e enriquecer o debate acadêmico em direção ao crescimento e fortalecimento das artes marciais como processo educacional. Trata-se de um primeiro passo para a criação de uma rede de fomento de conhecimento e formação.

“Nosso desafio no Ministério do Esporte foi construir uma política pública de esporte através das artes marciais como ferramenta de transformação social. E não podemos deixar tudo isso se perder. Esse seminário é a consolidação documentada do que está sendo feito. Com programas sociais implantados em 216 núcleos no estado do Rio de Janeiro, estamos possibilitando acesso e melhor formação cultural e esportiva às nossas crianças e jovens, como instrumento da formação do caráter, da dignidade, da solidariedade e do amor ao próximo”, disse o ministro Cruz na abertura do evento, destacando a importância do seminário e já propondo uma segunda edição no ano que vem, em Brasília.

A mesa de debates foi formada pelo ministro Cruz, pelo coordenador do Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES, Wilson Lino; pelo presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo, Rogério de Abreu Gavazza; pelo diretor da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão do ME, Rafael Azevedo dos Santos; e pelo professor Marcel Farias de Sousa, da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Em sua fala, o coordenador da Rede CEDES destacou a parceria com o Ministério do Esporte. “Hoje, estamos tendo a oportunidade de promover este grande debate que visa qualificar ainda mais as práticas educacionais pelas lutas e artes marciais. E essa é uma primeira iniciativa para a formatação de uma rede de novos conhecimentos e de linha de atuação nessa área do esporte educativo”, salientou Wilson, citando a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), do Ministério do Esporte.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Temas

O tema "Luta e Artes Marciais" foi trabalhado por pesquisadores de cinco universidades federais (UFB/Bahia, UFG/Goiás, UFMA/Campus Imperatriz, USP/São Paulo e UFS/Sergipe), dividido em três mesas temáticas: "As experiências como docentes e como praticantes de capoeira, Budô, Aikidô, Karatê e MMA"; "As dimensões educacionais do kung fu, do Ving Tsun/Kung Fu e do Aikidô e suas contribuições para a formação humana", e "As dimensões educacionais da capoeira, do Krav Magá e as possíveis contribuições destas práticas para a formação humana".

O seminário contou com a participação dos pesquisadores Ricardo Ricci Uvinha, Cristiano Roque Barreira e Walter Roberto Correia, da Universidade de São Paulo (USP); Fábio Cardias, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); José Luiz Ciqueira e Pedro Alberto Gomes, da Universidade Federal de Goiás (UFG); Neuber Leite Costa, da Universidade Estadual da Bahia (UNEB); e Benedito Carlos Caíres Araújo, da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Também marcaram presença no encontro o coordenador do Departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas Intersetoriais (Dedap), do Ministério do Esporte, Hudson Gonçalves; e o superintendente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Célio René.

Ministério lança cartilha

A realização do seminário resultou no lançamento de uma cartilha, que leva o mesmo nome do evento, subdividida em oito tópicos centrais:

1. Lutas e artes maciais nos estudos da Rede CEDES
2. O que são as lutas?
3. Cultura ocidental e Wing Chun
4. A luta corporal e as artes marciais como práticas éticas
5. Artes marciais: saberes e poderes públicos
6. Uma experiência com o Budô japonês e o Japão
7. A importância do trato da luta na escola
8. Realidade e possibilidade do ensino das lutas no Brasil

Cada participante recebeu um exemplar da cartilha, como forma de aprofundar e solidificar o conhecimento sobre o tema em discussão.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte
 

 

Brasileira se destaca nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa e se torna esperança de futuras medalhas para o país no atletismo

Os Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, competição que reúne, em Arequipa, no Peru, estudantes de 12 países do continente, com idade entre 12 e 14 anos, pode ter visto nascer mais uma estrela brasileira para o esporte mundial: Júlia Barbosa.

Uma menina de 13 anos, de jeito simples e sorriso fácil, ainda quase uma criança, que no meio das colegas da equipe brasileira de atletismo não lembra em nada a atleta capaz de lançar de lançar um disco de metal de 750 gramas a uma distância de 45,28m, como fez em Arequipa, na última terça-feira (4.12). Logo no seu primeiro lançamento, ela garantiu mais uma medalha de ouro para o Brasil.

Júlia Barbosa mostra a medalha de ouro conquistada no arremesso de disco em Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEJúlia Barbosa mostra a medalha de ouro conquistada no arremesso de disco em Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

Segundo os dados oficiais dos Jogos, o resultado foi quase quatro metros acima da segunda colocada na prova. Entretanto, a marca ficou abaixo dos 45,46m, sua melhor marca, conseguida na etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, realizados em Natal (RN). em novembro. Esse foi o arremesso que fez dela dela a primeira colocada no ranking brasileiro da categoria sub-16.

Júlia nasceu em Bauru (SP) e foi criada em Adamantina, cidade do interior paulista com uma população estimada em pouco mais de 35 mil habitantes, segundo o IBGE. Foi para la que a família se mudou atendendo um pedido da própria Júlia, que queria ter uma infância tranquila e longe da agitação das grandes cidades.

Aluna da Escola Cristã, Júlia garante toda a dedicação aos treinos vale a pena. Considera que o esporte mudou sua vida, inclusive sua saúde, já que estava sempre acima do peso e brigando com a balança. “O esporte me ajudou muito. Eu era sedentária e portanto o esporte só me ajudou muito. Eu consigo conciliar os estudos com os treinos e sou uma das melhores alunas da minha sala, com as melhores notas. A minha escola até me deu uma bolsa de estudo, pois valoriza muito o esporte”, diz a atleta.

Esta semana, enquanto disputava as provas de atletismo no Peru, Júlia recebeu dois títulos: de melhor aluna da escola, resultado de provas realizadas com a participação de todos os alunos da mesma série, e também o de melhor atleta. Por isso, enquanto ela competia em Arequipa e conquistava sua medalha de ouro no atletismo, em Adamantina sua mãe foi até a escola onde ela estuda receber as duas medalhas.

Apesar da pouca idade, Júlia sonha grande. “Quero ir para o Mundial de Atletismo em 2019, para o Gymnasiade (maior evento de esporte escolar do mundo, organizado IFS - Federação Internacional do Desporto Escolar), em 2020, que será realizada em Tóquio, e quero participar das Olimpíadas de Paris, em 2024”, enumera.

Na trilha do pai

Julia segue os passos do pai, Carlos Alberto Gomes Barbosa, conhecido como Carlão, um professor universitário em Adamantina, ex-atleta do declato, que só no ano passado, aos 46 anos, parou de competir por problemas de contusão, embora ainda mantivesse índices no ranking da Federação de Atletismo, no lançamento de disco.

A iniciativa de começar no esporte foi da própria Julia, que aos 11 anos surpreendeu o pai quando pediu para praticar o lançamento de disco. Ela foi além e pediu que ele fosse seu treinador. Pouco depois veio uma nova surpresa: logo nas primeiras semanas de treinamento ficou claro que a filha tinha razão na escolha da modalidade. Ela conseguiu conseguiu marcas muito próximas dos índices nacionais de sua categoria.

Júlia e o pai e treinador, Carlos Barbosa: sucesso em família. Foto: Rafael Brais/MEJúlia e o pai e treinador, Carlos Barbosa: sucesso em família. Foto: Rafael Brais/ME

No ano passado, na sua primeira competição internacional, os Jogos Escolares Sul-Americanos, realizados em Cochabamba, na Bolívia, Júlia ficou em segundo lugar após um lançamento de 39 metros, apesar de ter “enfrentado problemas de saúde durante as competições”, em suas próprias palavras.

“Hoje, a gente pode considerar que a Júlia é, sim, a melhor atleta sul-americana. No Brasil ela vem batendo todos os recordes. Nos Jogos Escolares da Juventude deste ano, em Natal, em bateu o recorde quatro vezes. Ela ia batendo o recorde dela mesma”, ressalta o pai.

Sobre o Futuro da filha, o pai-treinador tem um objetivo bem definido. “Chegar em 2024, quando ela tiver 20 anos, com índice olímpico. Nosso objetivo é chegar em 2024 numa Olimpíada.”

Carlão também tem dedicado o tempo livre entre as aulas na faculdade e os treinos da filha a um projeto social criado por ele para orientar jovens atletas, “Eu sou treinador voluntário na minha cidade e ocupo os horários em que não estou dando aula para fazer um trabalho social em que as crianças vêm treinar comigo apenas para fazer as provas de lançamento e arremesso. E eu estou conseguindo arrebanhar alguns talentos. Mas, o meu primeiro talento foi, sem dúvida, a Júlia”, encerra Carlos Alberto.

Clóvis Souza, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte

 

Ministro do Esporte prestigia posse do novo reitor da Universidade Federal Fluminense

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, prestigiou nesta quinta-feira (06/12) a cerimônia de transmissão de cargo ao novo reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, e a seu vice, Fábio Barboza Passos, que foi realizada no teatro da UFF, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. A universidade é parceira do Ministério do Esporte na implantação em comunidades carentes do estado de 216 núcleos do projeto Esporte e Cidadania destinados a crianças, adolescentes e jovens em vulnerabilidade social. O programa também está presente nas Unidades Socioeducaticas de Internação e Semiliberdade, do Degase, voltadas à recuperação de menores infratores.

Foto: Marco Senna/MEFoto: Marco Senna/ME

Em meio a um auditório lotado, que reuniu diversas autoridades do Executivo, do Legislativo e das Forças Armadas, além de conselheiros, docentes e alunos da UFF, o ministro Cruz destacou a importância histórica da universidade. Ele também enfatizou a exitosa parceria da unidade de ensino com o Ministério do Esporte, por meio do desporto como ferramenta de inclusão social, instrumento pedagógico e lazer.

“Aqui é o palco da defesa do direito de expressão do pensamento. Muito se fala em estado mínimo, mas o que eu defendo para o Brasil é o estado máximo em educação, cidadania, valorização do servidor público, e oportunidades para todos. A UFF teve a coragem de entrar nesse projeto de inclusão social pelo esporte juntamente com o ministério, tendo sido fundamental para a execução e amplitude do programa. A universidade teve a ousadia de fazer o melhor circuito de triathlon do país, também com o ministério, voltado ao desporto de alto rendimento. Portanto, à UFF deixo o reconhecimento e o agradecimento do Ministério do Esporte”, discursou o ministro Cruz, desejando sucesso ao novo reitor e parabenizando o agora ex-reitor Sidney Mello pelo importante trabalho realizado.

Eleito para quatro anos de mandato à frente da UFF, o médico, pesquisador e professor Antonio Claudio da Nóbrega agradeceu a presença do ministro Cruz, enalteceu a gestão de seu antecessor, salientou para a importância das universidades federais no país, e prometeu muita dedicação. Sua administração, segundo anunciou, será fundamentada no binômio planejamento/responsabilidade, com criatividade, modernização e paixão.

“A missão é difícil, mas estamos prontos. Eu e meu vice nos formamos na UFF e a conhecemos bem. Das 68 universidades federais do país, a nossa é a que tem o maior número de alunos matriculados; isso se chama inclusão. Além disso, nada menos que 66% dos alunos das faculdades federais são oriundos de famílias com renda de até um salário mínimo e meio, o que comprova a vital importância delas para o empoderamento de jovens de baixa renda. Esse é um estímulo para que a UFF siga realizando um trabalho direcionado à educação inclusiva”, comentou o novo reitor.

Missão cumprida

Ao passar o cargo, Sidney Mello fez questão de pontuar a bem-sucedida parceria do Ministério do Esporte com a UFF. Ele citou, ainda, dois slogans para descrever a sua passagem na reitoria:´Fizemos mais com menos´e ´Fomos corajosos’.

“É uma honra para nós da UFF receber o ministro e amigo Leandro Cruz, que foi um parceiro da universidade nesse importantíssimo projeto social pelo esporte junto a crianças e jovens do estado. Enfrentamos muitos desafios na nossa gestão, mas conseguimos avançar. O Antonio e o Fábio representam a renovação da universidade, e tenho a certeza de que eles são capacitados para fazer as mudanças que a UFF precisa”, elogiou.

Participaram também da cerimônia o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves; o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Ruy Garcia Marques, representando o governador em exercício do Estado do Rio, Francisco Dornelles; deputados federais e estaduais, vereadores, secretário municipais de Niterói, entre outros convidados. O toque cultural da solenidade ficou por conta do quarteto de violinistas da UFF, que tocou na abertura do evento clássicos da música brasileira como ‘Carinhoso’, de Pixinguinha, e ‘Eu Sei Que Vou Te Amar’, de Tom Jobim.

Marco Senna, do Rio de Janeiro
Ministério do Esporte  

Projeto Esporte na Cidade promove Festival Esportivo em Barra Grande (BA)

Os alunos que participam das atividades do Projeto Esporte na Cidade, em Barra Grande, na cidade de Maraú (BA), terão a oportunidade de brincar durante o Festival Esportivo da entidade, entre os dias 10 e 14 de dezembro. Com as atividades de futsal, de handebol e de baleado, o evento será realizado no Ginásio Poliesportivo da cidade. A iniciativa é promovida pela Organização De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e Lazer, por meio de recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte.  
 
 
Segundo o professor Gustavo Sette, a competição será mais um momento de aprendizado e interação entre os beneficiados do projeto. “Esse tipo de festival é muito importante para a formação das crianças. É o momento de colocarmos em prática tudo que foi trabalhado durante as aulas. A cooperação, o trabalho em equipe, a competitividade, o respeito aos colegas e as regras. Então, através da interação durante o festival, eles conseguem trabalhar também a questão de aprender a ganhar e a perder. Isso é muito importante para a formação de caráter do jovem”, disse. 
 
Os alunos serão divididos, por meio de sorteio, em quatro equipes Sub-14 e outros quatro times Sub-17. Os conjuntos serão os mesmos em todas as modalidades disputadas. A competição será no sistema de chaveamento olímpico – semifinal, final e disputa de terceiro lugar. Os vencedores de cada torneio receberão um troféu. Todos os inscritos ganharão medalhas. 
 
O Projeto Esporte na Cidade beneficia, em Barra Grande, 100 alunos com aulas gratuitas de iniciação esportiva (futsal, vôlei, basquete e handebol). Além disso, a iniciativa contrata um profissional de educação física para orientar as atividades. Todos os alunos, ao longo do ciclo de atividade, receberam, de forma gratuita, camisa, short, meião e tênis.
 
O Esporte na Cidade é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte e conta com apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Turismo e Lazer de Maraú, das Polícias Militar e Civil da Bahia e do Sítio Carapitangui. A iniciativa é realizada pela Organização De Peito Aberto Incentivo ao Esporte, Cultura e lazer. O objetivo é ofertar atividades esportivas e de lazer orientado de forma profissional.
 
Fonte: De Peito Aberto
 

Natação do Brasil dispara e chega a 18 medalhas no Sul-Americano Escolar em Arequipa, no Peru

A equipe de natação que representa o Brasil nos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, disputados em Arequipa, no Peru, terminou a quarta-feira (5.12) com um saldo de 18 medalhas em dois dias de competição.

Para o chefe da delegação da natação brasileira, Alexandre Pussieldi, mais conhecido como Coach, o grupo enfrenta e tem superado duas grandes adversidades: a temperatura da água da piscina, abaixo do determinado pela Federação Internacional de Natação (FINA), e a altitude de quase 2.500 metros acima do nível do mar de Arequipa.

O Brasil brilhou nos dois primeiros dias de provas de natação nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEO Brasil brilhou nos dois primeiros dias de provas de natação nos Jogos Sul-Americanos Escolares de Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

“No primeiro dia, nós não sentimos muito. Mas, nas provas de hoje (quarta-feira) a garotada já sentiu bastante, tanto que nós tivemos seis atletas que precisaram ser medicados e usar oxigênio. Mesmo assim, até agora os atletas brasileiros subiram no pódio em todas as provas que participaram”, ressalta Pussieldi.

Nesta quinta-feira (6.12), a equipe brasileira volta à piscina para disputar suas últimas competições e tentar novas medalhas. Para o chefe da delegação, o Brasil deve conquistar mais pódios. “A expectativa é boa. Temos os 100m costas, onde devemos brilhar, temos os 100m nado peito, o Witor vai nadar a provas dos 50m nado livre e temos os revezamentos 4 x 50m medley. Nesses, o Brasil é o grande favorito para ganhar as duas provas” projeta Alexandre Pussieldi.

Destaques

Nas provas disputadas na tarde desta quarta-feira, os atletas brasileiros ganharam quatro medalhas de ouro e cinco de prata. Um dos destaques foi a atleta Ana Luiza Correa Daisson, nadadora do Flamengo e estudante do colégio Santa Mônica, do Rio de Janeiro. Ela conquistou três medalhas: ouro nos 100m livre, ajudou equipe brasileira a ganhar o ouro no revezamento 4 x 50m e faturou a prata nos 200m livre. O desempenho da atleta impressionou os membros da comissão técnica brasileira.

Em Arequipa, ver atletas brasileiros no lugar mais alto do pódio tem sido uma rotina na natação. Fotos: Rafael Brais/MEEm Arequipa, ver atletas brasileiros no lugar mais alto do pódio tem sido uma rotina na natação. Fotos: Rafael Brais/ME

Na equipe masculina, o destaque foi o nadador Witor Hugo Lima, do colégio Projeção, da cidade do Guará, no Distrito Federal. Ele faturou um ouro nos 100m livre e outro no revezamento 4 x 50m.

Já considerado como um possível destaque da natação brasileira, Witor tem planos ambiciosos para o futuro. Pretende continuar se dedicando ao esporte e garante que está se preparando para ser destaque no cenário mundial esportivo. “Acho que tenho um grande futuro pela frente. Estou me preparando para tentar chegar numa final olímpica ou de um mundial. Por isso, para alcançar esses objetivos, enquanto o pessoal está descansando eu estou estudando e enquanto o pessoal está estudando eu estou treinando. É uma rotina completamente diferente”, revela o nadador.

Clóvis Souza, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte
 

 

Basquete brasileiro volta a vencer nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa

As equipes masculina e feminina do basquete brasileiro deram mais um passo na tentativa da conquista do título nos Jogos Escolares Sul-Americanos 2018, disputados em Arequipa, no Peru. Nesta terça-feira (4.12), as meninas enfrentaram e venceram a equipe do Uruguai, enquanto os meninos derrotaram o Paraguai.

A equipe brasileira masculina, com o técnico Ricardo Oliveira. Foto: Clóvis Souza/MEA equipe brasileira masculina, com o técnico Ricardo Oliveira. Foto: Clóvis Souza/ME

O time feminino, formado por alunas da escola Santa Mônica Centro Educacional – Madureira, do Rio de Janeiro, foi escolhido para representar o Brasil por ser o campeão dos Jogos Estudantis de 2017. Embora a escola tenha representado o Brasil nos Jogos Estudantis Sul-Americanos do ano passado, realizados em Cochabamba, na Bolívia, quando conseguiu o quinto lugar, a equipe, que reúne alunas com idade entre 12 e 14 anos, veio bastante renovada. Por isso, na opinião do técnico Guilherme Vos, boa parte das atletas ainda sente o nervosismo de participar pela primeira vez de uma competição internacional. Soma-se a isso os efeitos da altitude, já que Arequipa encontra-se a quase 2.500 metros acima do nível do mar.

As dificuldades, contudo, não chegaram a influenciar muito no desempenho do time no jogo desta terça-feira. O grupo só apresentou alguma dificuldade no começo do primeiro quarto da partida, quando as brasileiras tiveram que se acostumar à rapidez inicial aplicada pelas adversárias. Mas a partir do segundo quarto o jogo ficou mais tranquilos, resultado de algumas mexidas táticas efetuadas pelo treinador brasileiro. Assim, o Brasil terminou a partida com 23 pontos de vantagem, com o placar de 44 x 21.

Resultado Masculino

No masculino, o Brasil enfrentou a equipe do Paraguai e saiu vencedor pelo placar 49 x 39. Apesar da diferença final no placar ter sido de apenas de dez pontos, o jogo não chegou a ser muito difícil para os brasileiros. “O time subiu de produção em relação aos jogos anteriores e agora começou a jogar mais solto”, analisou o técnico Ricardo Oliveira, que treina essa mesma equipe no colégio Santa Dorotéia, de Brasília.

Foto: Clóvis Souza/MEFoto: Clóvis Souza/ME

Ricardo destacou que seus jogadores souberam enfrentar e superar a marcação por zona feita pelos paraguaios. Os brasileiros terminaram em desvantagem apenas no terceiro quarto, quando saíram atrás por dez pontos de diferença. No último quarto, a equipe jogou muito bem, reverteu a desvantagem e chegou a mais uma vitória.

O Destaque do time foi o armador Danilo, remanescente do time que jogou o Sul-Americano de 2017 e é o atual capitão da grupo. “Ele botou o time ordem e manteve o emocional do time equilibrado para poder fechar esse jogo. Isso fez a diferença, Mas, coletivamente, a equipe jogou muito bem”, destacou Ricardo Oliveira.
Sobre o comportamento do time daqui para frente, o técnico prefere pensar jogo a jogo, mas tem uma expectativa: Espera vencer o Chile nesta quarta-feira (5.12) e, em seguida, vencer o Peru para tornar a enfrentar o Paraguai no jogo final e, então, “ver o time se tornar campeão”.

Clóvis Souza, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte
 

Meninas do tênis de mesa conquistam primeiro ouro do Brasil nos Jogos Sul-Americanos Escolares Arequipa

O Brasil conquistou, nesta terça-feira (4.12), no Peru, a primeira medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos Escolares Arequipa 2018. Wanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki foram campeãs no tênis de mesa por equipe ao derrotarem as atletas donas da casa por 3 sets a 1. No masculino, Joon Shim e Luigi Yamane ficaram com a prata, após perderem para os donos da casa, também por 3 a 1. A equipe masculina e feminina voltam a competir nesta quarta-feira (5.12) nas categorias individuais.

O caminho percorrido pelo Brasil até a medalha de ouro demonstrou a qualidade dos atletas que disputam esse Sul-Americano. As finais por equipe funcionam assim: dois atletas de cada país jogam dois jogos individuais, seguido por um de dupla e, por fim, mais um individual. Quem marcar três vitórias, vence.

Wanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki, no lugar mais alto do pódio. Foto: Rafael Brais/MEWanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki, no lugar mais alto do pódio. Foto: Rafael Brais/ME

Para Márcio Aragão, técnico da equipe feminina de tênis de mesa, é uma honra participar de um Sul-Americano com um nível tão alto. "A equipe do Peru tem uma atleta de seleção, muito forte. Entramos com muita garra e nos envolvemos muito tecnicamente para essa vitória. Graças a Deus, nos sagramos campeões”, disse.

Aragão comentou ainda a importância para os jovens participarem de competições como essa. “É um sonho que se torna realidade. Ser melhor do estado é muito bom, ser melhor do país é muito bom também, mas quando se ganha o Sul-Americano e prova que seu país é o melhor escolar da América do Sul, é uma conquista ímpar”, comemorou.

Prazer em conhecer

Wanessa Su Wu e Melissa Yuri Arakaki são as duas atletas do Brasil no tênis de mesa. Wanessa é do Rio e Melissa, de São Paulo. Apesar de demonstrarem ótimo um entrosamento no jogo de duplas, elas revelaram um detalhe na preparação da dupla. “Eu vi a Melissa pela primeira vez nessa viagem. Nunca tinha jogado com ela”, explicou. A sintonia deu a medalha de ouro para o Brasil. Além do jogo de duplas, Wanessa ganhou os dois jogos que disputou e Melissa perdeu a sua rodada.

Wanessa começou fazendo tênis de mesa com o pai. “E eu jogava fora da escola, até entrar para o Colégio Santa Mônica, do Rio de Janeiro, quando tive a oportunidade de vir para os Jogos Escolares no ano passado e neste ano”, lembrou. "Estar em um campeonato internacional é muito bom”.

Wanessa, Melissa e o delegado da equipe, Fernando Mabilde. Foto: Rafael Brais/MEWanessa, Melissa e o delegado da equipe, Fernando Mabilde. Foto: Rafael Brais/ME

Já Melissa, conta que teve contato com as raquetes na casa de parentes. Dali, percebeu que gostava da modalidade. "Um dia, eu estava brincando de ping-pong na casa da minha tia e gostei. Daí eu vi que tinha na escola o tênis de mesa e comecei a ir”, detalhou. “Eu vi que levava jeito e que podia chegar um pouco mais longe”.

Anos depois, ela ressaltou a medalha de ouro em sua primeira viagem como atleta. "É muito importante, porque é a primeira vez que viajo para competir internacionalmente e eu consegui fazer tudo o que eu treino”, disse.

Prata no masculino

No masculino, Joon Shim e Luigi Yamane fizeram uma boa primeira fase, ganhando todos os jogos por 3 x 0. Na semifinal, venceram o Equador, que tem um estilo mais defensivo de jogo, por 3 x 1.

Joon Shim e Luigi Yamane em ação em Arequipa. Foto: Rafael Brais/MEJoon Shim e Luigi Yamane em ação em Arequipa. Foto: Rafael Brais/ME

“Já sabíamos que a final ia ser difícil, porque o Peru tem um jogador muito forte, o Carlos Fernandez, o Nano”, explicou Jiro William Kumagai, técnico da equipe masculina de tênis de mesa nos Jogos Sul-Americanos. "Mesmo assim, fizemos um bom jogo. O momento crucial foi quando perdemos nas duplas. Foi nos detalhes”, analisou.

Kumagai se disse satisfeito com o desempenho da equipe e com a postura que os atletas tiveram durante o torneio. "Fico feliz com a rápida adaptação dos meninos, que estavam tendo uma certa dificuldade para jogar na altitude. Eles fizeram um bom campeonato”.

Rafael Brais, de Arequipa, no Peru
Ministério do Esporte
 

 
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