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Conselho Nacional do Esporte realiza a última reunião de 2018 em Brasília
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- Publicado em Quinta, 20 Dezembro 2018 16:31
O Conselho Nacional do Esporte - CNE realizou, nesta quinta-feira (20.12), no Ministério do Esporte, em Brasília, a última reunião de 2018. Durante a abertura, o ministro do Esporte, Leandro Cruz, apresentou aos participantes o general Marco Aurélio Vieira, que assumirá o cargo de secretário especial de Esporte no futuro Ministério da Cidadania. Em seguida, os membros do CNE analisaram e aprovaram quatro pautas apresentadas durante o encontro:
- A Minuta que recomendava a inclusão do Desporto Militar na Lei 9.615/98, a Lei Pelé
- A indicação de João Guilherme Guimarães Gonçalves como o novo procurador do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJDAD
- A resolução que estabelece critérios para a concessão da Bolsa Atleta aos atletas das modalidades não olímpicas e não paralímpicas
- A indicação de Virgílio de Castilho Barbosa Filho, Edson Terra Cunha Júnior e Ricarda Raquel Barbosa Lima como novos integrantes da Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, em razão do vencimento do mandato de três membros em 31 de dezembro de 2018
Além disso, o CNE acatou sugestão de Tatiana Mesquita Nunes, presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem - TJDAD, para que o tribunal tenha um representante permanente nas reuniões do CNE.
“A capacidade de democratizar o conhecimento dos senhores comigo e a generosidade foram imensas. O Conselho Nacional do Esporte é uma realidade. Esse Conselho é inquestionável e impossível de ser deixado de lado. Aqui se discute, se debate e se decide a política nacional de esporte”, ressaltou o ministro do Esporte, Leandro Cruz.
Ex-presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e membro do Conselho Nacional do Esporte (CNE) desde 2015, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael destacou o papel de protagonismo que o CNE passou a ter. “O CNE nunca foi tão representativo e ao mesmo tempo tão democrático, no sentido que o tornou, de fato, deliberativo. De um conselho que antes foi temido e por fases descontinuado, hoje é um instrumento de decisão da política esportiva nacional, dando respaldo à ação ministerial”, afirmou Lars.
“Sobretudo, essa união de segmentos distintos que compõem o tecido do esporte brasileiro reunidos em um mesmo conselho permitiu uma rara união do esporte brasileiro. União essa que foi representada pela mudança da Medida Provisória 841 na 846, onde o esporte atuou em bloco, sempre unido, em defesa do seu segmento. O CNE termina o ano como um conselho consolidado e será, espero eu, um importante instrumento para a próxima gestão”, continuou o medalhista olímpico.
Também presente à reunião, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, elogiou o papel importante do CNE no debate dos rumos do esporte no país e disse esperar que isso se mantenha em 2019.
“Esse conselho passou a ter uma representatividade muito grande nos últimos anos. Ele começou a ser fortalecido com o ex-ministro Leonardo Picciani e com o ministro Leandro Cruz o protagonismo aumentou. Ele tem que continuar e seguir com a força que ele tem até o momento”, observou o presidente do COB.
“O esporte precisa valorizar as instâncias que são os pilares de representatividade e de legitimidade e o Conselho Nacional do Esporte é um deles. O conselho só cumpre esse papel de referência quando é ativo. Essa gestão mostrou o reconhecimento desse conselho e a importância desse movimento”, encerrou a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, fundadora do Instituto Esporte & Educação (IEE), que, principalmente via Lei de Incentivo ao Esporte, mantém diversos programas esportivos sociais com crianças e jovens.
Luiz Roberto Magalhães
Ascom - Ministério do Esporte
Ministro Leandro Cruz inaugura novo prédio do PROFESP no Rio de Janeiro
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- Publicado em Terça, 18 Dezembro 2018 14:09
O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, nesta terça-feira (18.12), no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo - CIASC, no Rio de Janeiro, da cerimônia de encerramento dos cursos de 2018, que formaram 948 militares. A formatura reuniu militares dos cursos de Comando Anfíbios, Especialização (cabos), Aperfeiçoamento (sargentos) e CAO (aperfeiçoamento de oficiais). Após a cerimônia de formatura, o ministro, acompanhado do Comandante da Marinha - Almirante de Esquadra Eduardo Barcellar Leal Ferreira, inaugurou o novo prédio do Programa Forças no Esporte – PROFESP na estrutura do CIASC, na Ilha do Governador.
Entre o período de 2016 a 2018, o Ministério do Esporte investiu no PROFESP R$ 10,054 milhões. O novo prédio do PROFESP conta com vestiário e seis salas de aula, sendo uma de lutas, uma de leitura, um laboratório de inglês e outro de informática. A instalação foi construída com recursos do programa desenvolvido pelo Ministério da Defesa, com o apoio das Forças Armadas, e em parceria com o Ministério do Esporte.
“O PROFESP é um dos programas mais importantes e bem-sucedidos que o Ministério do Esporte mantém nesta parceria com as Forças Armadas do Brasil. Ele atende atualmente a aproximadamente 23 mil crianças e adolescentes em todo país e poder inaugurar essa instalação no CIASC, no Rio de Janeiro, é um motivo de muita satisfação. Hoje são 512 crianças e jovens atendidos no CIASC e esse número deve aumentar no ano que vem com esse prédio que inauguramos hoje”, afirmou o ministro Leandro Cruz.
“O Programa Força no Esporte eu considero de vital importância para o Brasil”, frisou o Almirante Carlos Chagas, comandante do CIASC. “É uma parceria entre o Ministério da Defesa, o Ministério do Esporte, o Ministério do Desenvolvimento Social e a Secretaria Nacional de Juventude. Ele consegue acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no Brasil inteiro e aqui no nosso centro nós atendemos crianças e adolescentes de 20 comunidades da Ilha do Governador. Com essas novas instalações, vamos conseguir ampliar o programa e atender com uma qualidade cada vez maior essas crianças e esses jovens”, prosseguiu o Almirante.
“Essa obra tem a ver com o futuro do país e com o nosso futuro como uma sociedade mais justa e mais próspera”, afirmou o Comandante Eduardo Barcellar Leal Ferreira. Ele finalizou frisando que o PROPESP tem o poder de levar, além de atividades físicas e educacionais, esperança à milhares de crianças e jovens.
“É isso que esse programa faz. A Marinha tem uma estrutura capaz de prover, mas precisa trabalhar junto com quem complemente, como é a vocação do Ministério do Esporte. O esporte é uma das melhores ferramentas para permitir essas oportunidades a essa parcela da nossa juventude tão carente e tão necessitada. Eles encontram no PROFESP a esperança de ter uma vida melhor”, encerrou o Almirante Leal Ferreira.
Galeria de fotos
Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães e Marcos Senna
Ascom – Ministério do Esporte
Ministro do Esporte recebe título de Cidadania Aracajuana e firma convênio para a 36ª Corrida de Aracaju
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- Publicado em Segunda, 17 Dezembro 2018 15:18
O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, nesta segunda-feira (17.12), de dois evento na capital do Sergipe. Na Câmara Municipal de Aracaju, ele recebeu o título de Cidadania Aracajuana. A cerimônia de entrega do título foi presidida pelo presidente da Câmara, Joselito Vitale, mais conhecido como Nitinho Vitale, autor do Decreto Legislativo que propôs a homenagem. Na sequência, Leandro Cruz participou da assinatura do convênio para a realização da 36ª Corrida de Aracaju na Prefeitura de Aracaju.
Participaram da cerimônia, entre outras autoridades, o Prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e o secretário de Estado do Esporte, Antônio Hora Filho, que representou o Governador de Sergipe, Belivaldo Chagas. Também esteve presente Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), sediada na capital sergipana.
‘Sem dúvida nenhuma esse é um dia muito especial para mim. Ele coroa toda uma relação de vida com a cidade de Aracaju e com o estado de Sergipe. Para mim é um momento de muita honra, muita satisfação pessoal e de uma sensação de responsabilidade. Se eu já tinha um carinho grande pela cidade, agora eu tenho uma responsabilidade ainda maior”, declarou o ministro, após receber o título de cidadão aracajuano.
Na sequência, Leandro Cruz participou, desta vez na Prefeitura de Aracaju, da assinatura do convênio para a realização da 36ª Corrida de Aracaju. A prova será disputada no dia 23 de março de 2019, como parte das comemorações pelo aniversário de Aracaju, celebrado no dia 17 de março.
O convênio com o Ministério do Esporte prevê um repasse de R$ 247,5 mil para a realização da corrida, que deverá contar com quatro mil participantes nas distâncias de 24km, 10km e 5km. Participaram da cerimônia de assinatura o prefeito Edvaldo Nogueira e o secretário de Estado do Esporte, Antônio Hora Filho, entre outras autoridades.
Para o ministro, o investimento em Aracaju só é possível devido à boa administração da cidade. “Se a gente conseguiu fazer o CIE aqui, se a gente conseguiu fazer a corrida e outros investimentos em infraestrutura, tudo se deve a uma boa vontade, a uma utilização correta dos recursos por parte do Ministério do Esporte, mas também pela capacidade de Aracaju em receber recursos”, frisou o Leandro Cruz.
“O prefeito Edvaldo Nogueira está de parabéns porque Aracaju se encontra com todas suas obrigações em dia, com todas as certidões em dia, e com uma administração pública capaz de receber esses recursos do Ministério do Esporte e dos demais ministérios da Esplanada que têm condições de investir em Aracaju”, elogiou o ministro.
“Sem a ajuda do Ministério do Esporte, dificilmente faríamos a corrida como temos feito nos últimos anos”, afirmou o prefeito Edvaldo Nogueira. “O Ministério tem sido um parceiro extraordinário para melhorarmos as atividades de esporte no município de Aracaju”, destacou o prefeito, que citou como exemplo o Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Aracaju, equipamento que está em obras.
Investimentos
O convênio assinado nesta segunda-feira pelo ministro Leandro Cruz não é o primeiro investimento do Ministério do Esporte em Sergipe, o menor dos estados brasileiros.
A pasta firmou, por exemplo, uma parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) para construção de uma pista oficial de atletismo em Aracaju. Para a obra, já concluída, o repasse do Ministério do Esporte foi de R$ 3,8 milhões.
Além da pista de atletismo da UFS, serão construídos no estado três Centros de Iniciação ao Esporte – CIEs. Aracaju, Lagarto e Itabaiana serão as cidades beneficiadas com as obras e, na capital, o CIE contará, além do ginásio poliesportivo, com área de apoio e estrutura para a prática do atletismo.
O investimento total dos CIEs no estado é de R$ 13,5 milhões, sendo R$ 11,2 milhões em repasses do Ministério do Esporte. Para o CIE de Aracaju, o investimento total é de R$ 3,9 milhões, dos quais R$ 3,7 milhões são de repasses do Ministério.
Sergipe conta com 47 atletas nascidos no estado, de modalidades olímpicas e paralímpicas, beneficiados com a Bolsa Atleta. O investimento anual nesses atletas, dos quais 38 nasceram em Aracaju, é de R$ 381,8 mil.
Além disso, uma atleta, em especial, recebe a Bolsa Pódio, a mais alta categoria do Bolsa Atleta. Eduarda Lisboa, a Duda, do vôlei de praia, nasceu em Aracaju e este ano foi eleita a melhor jogadora do Circuito Mundial. Aos 20 anos, ela foi a mais jovem da história a ser eleita a melhor do mundo.
Duda, que forma dupla com Ágatha, recebeu ainda outros prêmios na eleição da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) em 2018, tendo sido escolhida a melhor jogadora ofensiva e o melhor ataque do Circuito Mundial. O investimento anual da Bolsa Pódio em Duda é de R$ 132 mil.
De Aracaju, Luiz Roberto Magalhães
Ascom Ministério do Esporte
Ministro do Esporte é homenageado pela Marinha com a Medalha Mérito Tamandaré
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- Publicado em Quinta, 13 Dezembro 2018 17:50
Cascavel ganha o quinto Centro de Iniciação ao Esporte do estado do Paraná
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- Publicado em Quarta, 12 Dezembro 2018 19:38
Presidente Michel Temer sanciona MP 846 e garante recursos para o esporte
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- Publicado em Quarta, 12 Dezembro 2018 18:33
Em solenidade realizada no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer sancionou, nesta quarta-feira (12.12), a Medida Provisória 846/2018, que altera a MP 841 e redistribui os recursos de loterias federais para direcioná-los, entre outros, ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). A lei decorrente da MP 846 preserva os investimentos voltados para entidades responsáveis pela gestão do esporte no Brasil, bem como os recursos destinados à cultura. Pelos cálculos do governo, a MP 846 garantirá o repasse anual de cerca de R$ 1 bilhão para a área da segurança pública, R$ 630 milhões para o esporte e R$ 443 milhões para a cultura.
Participaram da cerimônia no Palácio do Planalto o ministro do Esporte, Leandro Cruz; o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão; o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha; e o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, entre outras autoridades.
O presidente Michel Temer ressaltou a importância da MP 846 e destacou que ela assegura recursos perenes para a segurança pública “sem desmerecer as verbas que vão para o esporte e a cultura”. Temer afirmou que o país deve celebrar os avanços conquistados nas três áreas e a integração resultante da MP 846: “Essa foi uma tarde brilhante para a segurança pública, para o esporte e para a cultura e, em consequência, para o povo brasileiro”.
O ministro do Esporte destacou que, transformada em lei, a MP 846 torna-se um legado para o país. “Hoje foi feita uma entrega de Estado. Não é simplesmente uma entrega do governo. Ao mesmo tempo em que construímos uma política de segurança pública de longo prazo com o Fundo Nacional de Segurança Pública, nós garantimos as conquistas históricas do esporte, da cultura, modernizando a lei que determina o repasse de verbas advindas das loterias para o esporte brasileiro. Temos hoje uma lei melhor do que tínhamos antes”, elogiou Leandro Cruz.
Para ele, tanto o esporte quanto a cultura têm muito a colaborar para a questão da segurança pública no Brasil. “Nós tratamos os dois lados da moeda, as duas pontas do problema. A gente tratou a questão da prevenção, da educação, da formação e do combate às consequências quando não se trata do problema na origem. Vamos tratar da questão da segurança pública não simplesmente do ponto de vista repressivo, mas do ponto de vista preventivo, da formação de um jovem melhor para o futuro.”
Presente à cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, também celebrou a sanção da MP 846. “É um marco para o esporte brasileiro como um todo e para o esporte olímpico, que é a minha área específica”, destacou. “Foi uma grande conquista. Nós vínhamos de uma situação de risco de acabar com o que já tínhamos conquistado durante anos (a MP 841 previa cortes nos repasses das loterias para o esporte), e essa retomada, ainda com melhorias, era tudo o que gostaríamos de receber”, prosseguiu o dirigente.
Estruturas olímpicas e Bolsa Atleta
Antes da MP 846, os recursos das loterias eram direcionados ao Ministério do Esporte, ao COB, ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). O COB, o CPB e o CBC, então, repassavam parte do valor para a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e para a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), enquanto cabia ao Ministério do Esporte o repasse à Confederação Nacional de Clubes (Fenaclubes). Uma das mudanças da MP 846 é que as entidades do esporte que até então eram beneficiadas com repasses indiretos passam a receber os recursos sem intermediários.
De acordo com o Art. 23 da MP 846, os recursos destinados ao COB, ao CPB, ao CBC, à CBDE e à CBDU serão aplicados, exclusiva e integralmente, em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, de participação em eventos desportivos e no custeio de despesas administrativas, conforme regulamentação do Ministério do Esporte.
O texto determina ainda que o COB e o CPB deverão aplicar no mínimo dez por cento dos recursos recebidos para fomento de eventos e competições esportivas, realização de treinamentos, manutenção, custeio, adequação e aperfeiçoamento de infraestrutura física nas instalações esportivas olímpicas e paralímpicas, inclusive aquelas sob sua gestão.
Essa mudança tem como objetivo que parte dos recursos seja usada em ginásios e instalações do legado dos Jogos Rio 2016, como o Parque Olímpico da Barra e o Complexo de Deodoro. Para isso, o texto dispensa as entidades de realizar chamamento público, permitindo um contrato direto com os administradores dessas arenas esportivas.
Outra mudança importante diz respeito à contribuição previdenciária referente a valores recebidos pela Bolsa Atleta. Antes da MP 846, a contribuição previdenciária do valor recebido pelos bolsistas era obrigatória. Isso gerava conflitos com a Receita Federal em relação aos atletas paralímpicos aposentados por invalidez, já que em vários casos eles tinham que comprovar que estavam de fato aposentados, apesar de estarem recolhendo para a Previdência Social. O novo texto torna facultativo a contribuição previdenciária do valor recebido pelos bolsistas.
Relatórios anuais
A MP 846 determina também que todas as entidades esportivas beneficiadas com recursos públicos deverão apresentar relatório para avaliação do Conselho Nacional do Esporte (CNE), sob pena de terem os valores bloqueados no ano seguinte, caso o relatório não seja aprovado.
Ex-presidente da Comissão Nacional de Atletas (CNA) e membro do Conselho Nacional do Esporte (CNE) desde 2015, o velejador e medalhista olímpico Lars Grael lembrou todo o trabalho realizado em conjunto pelas pastas do Esporte e da Cultura até que a MP 846 pudesse ser sancionada nesta quarta-feira em Brasília.
“Estivemos muito perto de perder quase tudo na MP 841. E em uma união histórica de todos os setores do esporte, comandados pelo ministro Leandro Cruz e, pela primeira vez, com esporte e cultura na mesma trincheira defendendo o setor, conseguimos reverter. Houve sensibilidade do governo federal na correção pela MP 846. Tivemos todo um trabalho de convencimento e aprovação no Congresso Nacional”, declarou Lars Grael.
Luiz Roberto Magalhães - Ascom - Ministério do Esporte
Giulia Takahashi, Luan Gomes, João Paulo e Thayane Lemos são eleitos melhores atletas dos Jogos Escolares da Juventude
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- Publicado em Quarta, 12 Dezembro 2018 11:43
Nota de pesar pela morte da maratonista Adriana de Souza
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- Publicado em Segunda, 10 Dezembro 2018 18:12
Brasil venceu rivais e a altitude nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa
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- Publicado em Segunda, 10 Dezembro 2018 15:59
Os jovens atletas brasileiros que competiram nos Jogos Escolares Sul-Americanos de Arequipa 2018 enfrentaram um fator externo durante as competições esportivas: a altitude de 2.300 metros da cidade peruana.
Apesar do sucesso do Brasil, que terminou a competição no topo do quadro de medalhas, com 85 medalhas - 40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze -, grande parte da delegação verde e amarela sentiu o efeito ocasionado pelo ar rarefeito e vários competidores tiveram que receber oxigênio após as provas. Com isso, e somado aos clima seco e frio de Arequipa, o departamento médico do Brasil teve bastante trabalho nos Jogos Escolares Sul-Americanos, encerrados na última sexta-feira (7.12).
O chefe do Departamento Médico da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) nos Jogos Escolares Sul-Americanos, Jinmy Rocha, explica que muitos atletas brasileiros reclamaram dos efeitos da altitude de Arequipa. “Isso influencia muito o desempenho dos atletas em virtude da rarefação do oxigênio, o que pode causar dor de cabeça, falta de ar e agonia pela sensação de aperto no tórax”, detalhou.
Com as condições climáticas adversas, muitos tiveram que receber oxigênio após as competições para restabelecer o déficit respiratório. Segundo Rocha, várias ações podem ajudar a amenizar esses efeitos. “Para aliviar esses sintomas é preciso fazer um boa hidratação e ter um dieta com pouco gordura. Graças a Deus chegamos bem no final da competição, apesar de muito trabalho”.
Para Bruno Rosendo, jogador do futsal, a altitude de Arequipa dificultou bastante o caminho do Brasil pela medalha de ouro. “O que mais pesou foi a respiração, o físico, porque a gente não está acostumado com a atitude. Isso afetou muito, mas não deixamos nossa força de vontade diminuir e conseguimos conquistar o título”, analisou.
O companheiro de time de Bruno, o goleiro Emanuel Elydio Fonseca, descreveu a sensação ruim de fazer atividade física a 2.300 metros acima do nível do mar. “É muito complicado. O ar não vem e fico com a impressão de que tem alguma coisa tampando a garganta”, narrou.
Uma das modalidades mais desgastantes nos Jogos foi o atletismo, disputado em duas localidades de Arequipa: o Estádio Umacollo e o Colégio Militar. Nos 2.000 metros feminino, algumas atletas não suportaram o tempo seco e quente e desmaiaram. Por causa do clima, as equipes médicas das delegações foram autorizadas a participarem da equipe responsável pelo atendimentos aos atletas após as provas. A brasileira Gabriela Tardivo terminou a prova com a medalha de bronze.
Rafael Brais, de Arequipa - Peru
Ministério do Esporte
Arequipa encanta brasileiros que foram aos Jogos Escolares Sul-Americanos no Peru
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- Publicado em Segunda, 10 Dezembro 2018 11:40
Arequipa, cidade peruana que durante uma semana passada sediou a edição 2018 dos Jogos Escolares Sul-Americanos, faz parte do grupo de cidades classificadas pela Unesco como patrimônio cultural da humanidade. Fundada por Francisco Pizarro há quase quinhentos anos, o lugar conserva muito do estilo arquitetônico que lembra as cidades históricas espanholas, com seus arcos, pátios e fontes. A “Plaza de Armas”, coração histórico da cidade, com seus prédios centenários, entre eles a Catedral, sintetiza em um só lugar todos os detalhes da arquitetura que compõe a cidade.
Conhecida como Cidade Branca, por causa de suas construções em pedras vulcânicas brancas, Arequipa é considerada por muitos como a cidade mais charmosa do Peru. Rodeada pela Cordilheira dos Andes, ela está situada aos pés de três vulcões: Misti, Chachani e Pichu Pichu. As belezas da cidade chamaram a atenção dos brasileiros que estiveram por ali para acompanhar os Jogos Escolares Sul-americanos.
O técnico do time do Brasil de vôlei feminino, Márcio Rauber, destacou a experiência adquirida pelo grupo de estudantes que saiu de Saudades (SC) para conquistar a medalha de bronze no Sul-Americano Escolar do Peru. "Para nós foi uma alegria, uma responsabilidade e um aprendizado muito grande, tanto em quadra como fora dela”, disse. "Sair de Saudades, que é uma cidade de um pouco mais de 9 mil habitantes, para uma cidade considerada patrimônio mundial e em um evento de abrangência de toda América do Sul passa a ser algo muito marcante e inesquecível para todos nós”, completou.
O publicitário Diogo Bernardes viajou de São Bernardo do Campo para Arequipa para acompanhar a filha, atleta do handebol, na competição. Bernades explicou que a missão principal foi acompanhar e dar todo o suporte para a filha e suas companheiras. “Em dias de jogos, que geralmente eram no período da manhã, ficávamos focados apenas nisso. Chegávamos ao ginásio junto com elas e só íamos embora quando elas seguiam para o hotel”, detalhou. "Após isto, tínhamos um objetivo de cada dia conhecer um lugar histórico e um restaurante no jantar”, detalhou.
Para Bernardes, que viajou com a esposa e a outra filha, visitar Arequipa proporcionou um novo conhecimento cultural. ”Uma cidade com um belo centro histórico, com uma cultura enraizada por todos os cantos. Viver durante sete dias com a cultura, tipos de comidas, a dificuldade do trânsito louco foi uma experiência incrível”, afirmou.
Além disso, diz ele, estar perto da filha em um momento tão especial também ajudou para tornar a viagem única. “Foi a primeira disputa de grande porte da nossa filha, nos levando ao ápice de uma emoção até então desconhecida, nos proporcionando novos entendimentos e conhecendo dificuldades que esta modalidade (handebol) tem”
Já para os meninos e meninas entre 12 e 14 anos que participaram dos Jogos, a viagem permitiu, além da oportunidade de interagir com jovens de outros países, conhecer a cultura peruana e fazer novas amizades. Os Jogos também fez com que eles conhecessem mais um pouco da história da colonização de um país que, apesar de vizinho de continente do Brasil, parece muito distante para quem tem pouca idade como os atletas dos Jogos Escolares Sul-Americanos.
De Arequipa, no Peru: Rafael Brais Castro e Clóvis Souza
Ministério do Esporte