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Jaqueline Lima e Willian Guimarães são os destaques do badminton em Natal (RN)

A piauiense Jaqueline Lima, 17, e o paranaense Willian Guimarães, 16, foram os principais nomes do badminton nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Além de conquistarem medalhas nas três categorias que disputaram (simples, duplas e duplas mistas), os dois ainda ministraram uma palestra para os jovens de 12 a 17 anos que participaram da competição.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, Jaqueline foi campeã na chave individual e nas duplas femininas, ao lado de Kailane Vieira dos Santos (SE). Além disso, foi medalhista de prata nas duplas mistas com Fernando Vieira Junior (PI). “Cumpri o meu objetivo e consegui conquistar o que queria. Foi um resultado muito bom para mim e para meu estado”, disse Jaqueline.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Já Willian Guimarães volta para Toledo (PR) com uma medalha de cada cor: ouro em simples; prata em duplas masculinas, com Breno Augusto Monteiro (GO); e bronze em duplas mistas, ao lado de Andrielly Luana Ferreira.

Na categoria 12-14, os grandes destaques foram os piauienses Luan Gomes, Luan Rios, Isabelle Cristine de Oliveira e Maria Julia Nascimento, que voltam para casa com três medalhas, assim como a paulista Aline Yumi Miyabara.

O badminton é uma das modalidades que melhor tem aproveitado os Jogos Escolares da Juventude para massificar o esporte pelo território nacional. Quando foi incluído no programa do evento, em 2011, as disputas se restringiam a oito estados. Atualmente, já superam os vinte.

“Em relação ao nível escolar, vejo dois tipos de evolução no badminton brasileiro. A primeira é quantitativa, com o aumento do número de representantes. Tem estados aqui que não possuem nem federação ainda. E a segunda é qualitativa, com a criação de duas divisões e disputas em dez categorias. Assim, os atletas que estão na categoria B buscam evoluir para alcançar a elite, enquanto os que já estão lá lutam para não cair. Isso impede que nossos atletas entrem na zona de conforto”, explica Norma Rodrigues, treinadora da Seleção Brasileira Júnior de Badminton, que acompanhou todos os dias de competição em Natal.

Doze estados das cinco regiões do país conquistaram medalhas na elite do badminton nos Jogos Escolares da Juventude: Amapá, Amazonas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

RESULTADOS - 1ª DIVISÃO

Categoria 12-14 anos

Simples feminino

OURO – Isabelle Cristine de Oliveira (PI)

PRATA – Aline Yumi Miyabara (SP)

BRONZE – Maria Julia Nascimento (PI)

Simples masculino

OURO – Luan Gomes (PI)

PRATA – Luan Rios (PI)

BRONZE – Jean Claudio Amaral (PR)

Duplas mistas

OURO – Luan Gomes / Maria Julia Nascimento (PI)

PRATA – Luan Rios / Isabelle Cristine de Oliveira (PI)

BRONZE – Rafael Cabral / Aline Yumi Miyabara (SP)

Duplas femininas

OURO – Isabelle Cristine de Oliveira / Maria Julia Nascimento (PI)

PRATA – Natalia Stein / Natalya Geisler (SC)

BRONZE – Aline Yumi Miyabara / Isabela Galvão (SP)

Duplas masculinas

OURO – Luan Gomes / Luan Rios (PI)

PRATA – Augusto Sasaki Franzoni / Rafael Cabral (SP)

BRONZE – José Elisson Santana / Murilo Oliveira de Lima (PE)

Categoria 15-17 anos

Simples feminino

OURO – Jaqueline Lima (PI)

PRATA – Tamires Vitória dos Santos (SP)

BRONZE – Isabel Cunha de Azevedo (RN)

Simples masculino

OURO – Willian Guimarães (PR)

PRATA – Gabriel Cury Fonseca (SP)

BRONZE – Ian Carlos da Silva (PE)

Duplas mistas

OURO – Gabriel Cury Fonseca / Tamires Vitória dos Santos (SP)

PRATA – Fernando Vieira Junior / Jaqueline Lima (PI)

BRONZE – Willian Guimarães / Andrielly Luana Ferreira (PR)

Duplas femininas

OURO – Jaqueline Lima (PI) / Kailane Vieira dos Santos (SE)

PRATA – Kellen Thais de Lima (AP) / Tamires Vitória dos Santos (SP)

BRONZE – Isabel Cunha de Azevedo (RN) / Jamile Mascarenhas (PA)

Duplas masculinas

OURO – Fernando Vieira Junior (PI) / João Guilherme Santos (SE)

PRATA – Breno Augusto Monteiro (GO) / Willian Guimarães (PR)

BRONZE – Ricardo Alves da Silva (RS) / Vitor Solarth (AM)

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

CPB aplica testes de atletas de ponta em jovens das Paralimpíadas Escolares 2018

Os quase mil inscritos na 12ª edição das Paralimpíadas Escolares 2018, cujas competições começaram nesta quarta-feira (21.11), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP), terão uma experiência ainda mais próxima à rotina de um atleta de alto rendimento. Pela primeira vez, os jovens estão sendo avaliados pelo departamento de Ciência do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a fim de detectar talentos e melhor direcioná-los na carreira esportiva.

Foto: Divulgação/CPBFoto: Divulgação/CPB

As avaliações tiveram início no último domingo (18) e seguirão até o fim da semana. Os jovens têm passado por testes de salto, velocidade, força e precisão, além de antropometria, para determinar medidas corporais. Em seguida, são encaminhados para uma bateria específica do respectivo esporte. Este tipo de trabalho, atualmente, é realizado apenas com os principais nomes das Seleções que representam o Brasil.

“O objetivo das avaliações durante as Paralimpíadas Escolares é conseguir passar os resultados de capacidades físicas básicas aos atletas e, mais do que isso, começarmos a entender quem eles são e onde estão os talentos. Só vamos saber os dotes específicos de cada um com estes testes. Não é um trabalho do qual vamos colher frutos agora em Tóquio 2020, mas com certeza auxiliará o Comitê a atingir suas metas esportivas em Paris 2024 e Los Angeles 2028”, disse Ciro Winckler, coordenador de Ciência do Esporte do CPB.

Nesta quarta-feira, oito modalidades abriram o programa de competições das Paralimpíadas Escolares. Atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado tiveram os seus primeiros campeões. Na parte da tarde, judô, natação e tênis de mesa também terão as suas disputas iniciais. As 11 modalidades ofertadas nas Escolares 2018 recebem crianças de 12 a 17 anos.

Diversos talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

O maior evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência em idade escolar se estenderá até a sexta-feira (23). Ao todo, estão inscritos 989 atletas de 23 Estados e do Distrito Federal. As Paralimpíadas Escolares contam com o apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo.

Serviço:

Data: 21 a 23 de novembro
Cidade: São Paulo (SP)
Local: CT Paralímpico Brasileiro, em São Paulo - Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 (ao lado do São Paulo Expo)

Programação* 

Paralimpíadas Escolares 2018

Quarta-feira (21/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

Quinta-feira (22/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

Sexta-feira (23/11) - 8h às 12h e 14h às 18h

*Programação sujeita a alterações

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro

Ministério do Esporte e GDF acertam parceria em convênios para Vilas Olímpicas e programas sociais

O Ministério do Esporte e o Governo do Distrito Federal (GDF) fecharam um acordo para três convênios, a serem executados a partir do ano que vem, que, juntos, somam R$ 10 milhões. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (21.11) durante reunião entre o ministro Leandro Cruz e o governador eleito Ibaneis Rocha, da qual participaram também o vice-governador eleito Paco Britto, os deputados federais eleitos Celina Leão (PP) e Júlio Cesar (PRB) e o deputado distrital eleito Martins Machado (PRB).

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Dos R$ 10 milhões acertados, R$ 6 milhões serão destinados a obras de infraestrutura e reforma das Vilas Olímpicas do Distrito Federal. Os outros R$ 4 milhões serão direcionados a dois programas sociais desenvolvidos pelo Ministério do Esporte: o Esporte e Cidadania, que atende sobretudo adolescentes em vulnerabilidade social, e o DELAS, que busca o empoderamento feminino por meio do ensino de artes marciais.

“O Ministério do Esporte precisa de parceiros que executem de forma correta e efetiva as políticas elaboradas por nossas equipes, e o governador Ibaneis será um ótimo parceiro nesse sentido”, afirmou Leandro Cruz.

O ministro observou que o Distrito Federal será o segundo ente federativo a receber o programa Esporte e Cidadania, desenvolvido inicialmente no Rio de Janeiro, nas comunidades carentes e junto às unidades que atendem adolescentes em conflito com a lei, como forma de afastar os jovens do perigo da criminalidade. Já o DELAS foi implantado em Sergipe e em Rondônia.

O governador eleito agradeceu a parceria: “A função do governador é estar presente nos órgãos que têm programas e recursos. Nossa disposição é continuar buscando bons programas. A melhor maneira de combater os males da sociedade é através do esporte, da educação e da cultura”, afirmou Ibaneis, lembrando que os projetos têm duração de dois anos, podendo ser renovados.

Governador Ibanêis RochaGovernador Ibanêis Rocha

Ascom – Ministério do Esporte

Câmara aprova MP que preserva recursos das loterias para entidades esportivas

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20.11) a Medida Provisória 846/18, que redistribui os recursos de loterias federais para direcioná-los também ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e preserva investimentos voltados para entidades responsáveis pela gestão do esporte no Brasil. Agora, a matéria será enviada ao Senado.

Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosFoto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Para entidades do esporte hoje beneficiadas com repasses indiretos, o texto determina que o envio de recursos passe a ser feito sem intermediários. É o caso do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), da Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Nacional dos Clubes (Fenaclubes). Atualmente, elas recebem via Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que também contarão com o dinheiro das loterias diretamente, em vez de por meio do Ministério do Esporte.

Todas essas entidades, exceto a Fenaclubes, deverão aplicar os recursos exclusivamente em programas e projetos de fomento, desenvolvimento e manutenção do desporto, de formação de recursos humanos, de preparação técnica, manutenção e locomoção de atletas, participação em eventos desportivos e no custeio de despesas administrativas, seguindo regulamentação do Ministério do Esporte.

Em relação ao CBC, 15% do recebido deverão ser direcionados a atividades paradesportivas por meio de repasse ao CPB ou diretamente, com chamamento geral de entidades filiadas ou não filiadas. Todo ano, cada uma dessas entidades deverá apresentar relatório ao ministério. Se o Conselho Nacional do Esporte (CNE) não aprovar o documento, a entidade fica sem recursos no ano seguinte.

Já a Fenaclubes deve aplicar o dinheiro em capacitação, formação e treinamento de gestores de clubes sociais. Quanto ao COB e ao CPB, o projeto prevê que um mínimo de 10% dos recursos recebidos seja aplicado no fomento de eventos e competições esportivas, treinamentos e manutenção e custeio de estruturas físicas esportivas olímpicas e paralímpicas.

A mudança foi feita pelo relator a pedido do Ministério do Esporte. A intenção é usar os recursos em ginásios e instalações do legado olímpico. Para isso, o texto dispensa as entidades de realizar chamamento público, permitindo um contrato direto com os administradores dessas arenas esportivas.

Segurança

O Ministério da Segurança Pública ficará com cerca de 9,4% da arrecadação bruta das loterias existentes. Nos valores de 2016, isso daria cerca de R$ 1,2 bilhão (sem atualização) a partir de 2019.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Medalhista Olímpica e técnica da seleção de badminton transmitem conhecimentos sobre a modalidade

Dois atletas de destaque no cenário nacional do badminton e a técnica da seleção júnior ministraram uma palestra para todos os participantes da modalidade nos Jogos Escolares da Juventude, na noite desta segunda-feira (19.11), no ginásio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal. Jaqueline Lima, Willian Guimarães e a treinadora Norma Teotonio Rodrigues contaram um pouco das suas histórias e conquistas no esporte para os jovens atletas e técnicos de todos os estados participantes da maior competição escolar do país.
 
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, Jaqueline Lima começou a se destacar no esporte em 2014, quando conquistou a primeira das três medalhas de ouro nos Jogos Escolares da Juventude. Resultado que alavancou a carreira da promissora atleta, hoje com 16 anos.
 
“Comecei a treinar com oito anos no clube social Joca Claudino. Cresci com o badminton no clube. Passei por muitas dificuldades, mas também tive muitas conquistas. Tive a oportunidade de representar o Brasil em diversos torneios mundo afora e competir com atletas internacionais”, disse a estudante da Unidade Escolar Nossa Senhora da Paz, de Teresina (PI).
 
Jaqueline mostrou a medalha aos participantes da clínica, que tiraram fotos e aplaudiram a jovem atleta. Tricampeã pan-americana e oito vezes campeã sul-americana, somando os títulos individuais e de duplas, Jaqueline tem ainda no currículo 15 títulos nacionais.
 
Tricampeão pan-americano sub-17 e bicampeão dos Jogos Escolares da Juventude, em 2015 e 2016, Willian Rodrigues começou a praticar o badminton em 2011 e hoje é o número 1º do ranking brasileiro sub-17. Estudante do Colégio Estadual Dario Vellozo, de Toledo (PR), Willian começou no esporte por meio de um projeto social chamado Ação Social São Vicente de Paulo, que hoje atende mais de 300 crianças e adolescentes, a maioria de famílias carentes.
 
“Quero dar as boas vindas aos atletas que disputam os Jogos Escolares pela primeira vez e dizer a todos vocês para não desistir nunca dos seus sonhos. Espero encontrar muitos de vocês treinando com a seleção brasileira júnior lá em Teresina, no próximo ano. Comecei a treinar num projeto social em Toledo, na minha cidade. Desde então não parei mais de jogar. Por causa do esporte fiz muitos amigos e conheci vários lugares”, disse Willian, que ainda soma três títulos sul-americanos na carreira e dez brasileiros.
 
Técnica da seleção júnior, Norma Teotonio Rodrigues considera os Jogos Escolares da Juventude como peça fundamental para o crescimento do esporte de raquete mais rápido do mundo no país.
 
“O badminton no Brasil se divide em antes e depois dos Jogos Escolares. Considero um privilégio estar aqui em nome da Confederação Brasileira como treinadora e professora de educação física. O ano de 2018 foi sensacional para o badminton brasileiro e 2019 já está batendo a porta. A medalha olímpica da Jaqueline começou aqui. Um feito inédito na história do esporte brasileiro”, considerou Norma.
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil 
 

Esporte e Educação caminham juntos nos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018

A cada edição dos Jogos Escolares da Juventude, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) convida diversos atletas consagrados para serem Embaixadores do evento. Em Natal (RN), o programa foi ampliado e passou a receber também educadores. Ao longo dos 14 dias da maior competição estudantil do país, os professores Carol Mendonça (língua portuguesa) e Rodrigo Sacramento (matemática) têm a missão de orientar os atletas em suas disciplinas com uma abordagem atual, diferente do modelo tradicional das escolas, tirando dúvidas e solucionando problemas de uma forma bem divertida no Centro de Convivência do evento. 
 
“A iniciativa é mais uma ação do COB voltada à formação dos jovens, mostrando que esporte e educação devem sempre caminhar juntos. Além da revelação de talentos para o esporte olímpico brasileiro, o objetivo dos Jogos Escolares da Juventude é contribuir para a inserção social e o fortalecimento da cidadania de todos os jovens participantes”, disse André Mattos, coordenador-geral dos Jogos Escolares da Juventude.
 
Foto: Ana Patrícia/COBFoto: Ana Patrícia/COB
 
Carol Mendonça é fundadora do projeto de ensino online “Português para Desesperados”, que conta atualmente com mais de 300 mil seguidores nas redes sociais e é colunista de rádio no Rio de Janeiro. A professora está vibrando com a oportunidade de falar para cerca de 5 mil alunos-atletas em Natal. 
 
“O esporte e a educação caminham juntos, mas eu acho que eles deveriam andar agarrados. Sem o respaldo da educação, dificilmente o atleta consegue ir muito longe. Então, é muito importante ter essa referência no período de formação desses jovens. O esporte e a educação são ferramentas de libertação dessa nova geração”, disse Carol Mendonça, professora de língua portuguesa, especializada na área de preparação para concursos. “A receptividade da garotada aqui é incrível e está sendo um prazer muito grande fazer parte disso tudo. O evento está maravilhoso e é uma honra ser embaixadora dos Jogos Escolares”, completou a professora.
 
Rodrigo Sacramento é graduado em licenciatura matemática na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e também ministra aulas nos principais colégios e cursos pré-vestibulares mais bem ranqueados no Enem. Apresenta também o canal Plantão do Matemático, no YouTube. “Acho fundamental essa interação entre esporte e educação que está sendo proposta pelos Jogos Escolares. Enquanto essa garotada compete, eles estão tendo oportunidade de aprender mais sobre matemática e português, que são e serão essenciais para a vida deles”, afirmou Sacramento. “Me sinto muito lisonjeado de ser pioneiro nesse projeto, ensinando matemática para esses jovens. Eles estão extremamente interessados no conteúdo que estamos passando”, disse.
 
Além da participação de Rodrigo Sacramento e de Carol Mendonça, o Programa Cultural e Educativo dos Jogos Escolares da Juventude Natal 2018 realiza apresentações de grupos de dança, capoeira, folclore local e hip hop, entre outras atrações. O evento trabalha também o conceito de ‘mindfulness’ (atenção plena ao que estamos fazendo no momento), com exercícios e dicas práticas para o desenvolvimento dessa habilidade nos jovens participantes. No Centro de Convivência, são realizadas ainda oficinas do pensamento, com jogos, enigmas e brincadeiras.
 
Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB
 
O Transforma, programa de promoção dos Valores Olímpicos do COB, vai levar alunos de escolas municipais de Natal para interagirem com as atrações do Centro de Convivência dos Jogos, dias 19, 20 e 23. Além disso, a Operação Praia Limpa, em conjunto com a ONU Meio Ambiente, vai realizar uma ação de limpeza da praia de Ponta Negra, no dia 22. 
 
Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
 
Fonte: COB
 

Bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, Jaqueline Lima busca novas conquistas em Natal (RN)

Jaqueline Lima é a grande estrela do torneio de badminton nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN). Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, na disputa por equipes mistas, a atleta de 17 anos fez questão de participar da principal competição estudantil do país.

“Para mim, é muito importante estar nos Jogos Escolares. Quero conquistar o título e mostrar para as pessoas que disputar torneios em nível internacional e enfrentar adversários mais experientes não é motivo para não vir. Estou aqui também para conversar e conhecer as pessoas que estão começando no badminton agora”, disse a atleta.

Foto: Washington Alves/Exemplus/COBFoto: Washington Alves/Exemplus/COB

A piauiense disputa a competição desde 2013 e, ao longo dos anos, vem colecionando medalhas no evento. O ano passado foi exceção, pois Jaqueline já estava se preparando para Buenos Aires 2018.

“Comecei a buscar essa classificação para os Jogos Olímpicos da Juventude em agosto de 2017, quando fui treinar na Indonésia. No início deste ano, passei a competir mais. Fui para Nova Zelândia, Holanda, Itália e Espanha, entre outros países, em busca de pontos no ranking. Precisava de boas colocações em quase todos os torneios para conquistar a vaga.”

Neste período de treinos e competições, além de ficar muito tempo distante da família, Jaqueline ainda precisou superar a perda do pai e da avó para conquistar a última vaga disponível na chave feminina em Buenos Aires 2018. 

“Até hoje estou me superando. Foi tudo muito triste, mas precisei me concentrar e manter a cabeça no lugar para conseguir a classificação. Sempre tive esperança de conseguir essa vaga, mas não sabia se seria possível. Quando ela veio, o choro foi de alegria”, explicou Jaqueline.

Desde setembro, antes mesmo dos Jogos Olímpicos da Juventude, Jaqueline não consegue visitar a família no Piauí. Foram cinco torneios no exterior até desembarcar em Natal, no final de semana. Após os Jogos Escolares, ela, enfim, espera rever a mãe e os irmãos. De preferência, com novas medalhas na bagagem.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: COB

Medalhista Olímpica, velocista de Teresina se despede dos Jogos Escolares com ouro e coleção de fãs

Quando Letícia Mariano Nonato, do Colégio Certo, de Teresina (PI), colocou as sapatilhas e pisou na pista de atletismo na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN), os jovens sabiam que todas as credenciais da adolescente de 17 anos eram de gente grande. Letícia tem uma medalha olímpica guardada no lugar especial no seu quarto. O bronze na prova dos 200 metros nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados neste ano em Buenos Aires, na Argentina, mudou a recente carreia da velocista, ampliou o número de admiradores no esporte e deixou os sonhos mais ambiciosos.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

No primeiro dia de provas de atletismo nos Jogos Escolares da Juventude, Letícia confirmou favoritismo e aumentou a coleção de ouros ao vencer a prova dos 100 metros, com o tempo de 11s72. Por conta da idade, a jovem se despede dos Jogos Escolares na sua quinta participação no evento. Ela ainda encara as provas de 200m e de revezamento 4x4. A medalha de prata dos 100m ficou com a Sabrina Santos, do colégio Estadual Nelson Mandela (SE), com o tempo de 12s14, e o bronze Mikaely Demo, da escola EEB Abílio Cesar Borges (SC), com 12s27.

“Infelizmente é a minha última participação, pois gosto bastante do clima dessa competição. Os Jogos são importantes porque você revê todos os amigos, tem várias brincadeiras no Centro de Convivência, que acaba distraindo você do foco do esporte. Na minha primeira participação conquistei o título nos 250metros. Em 2015, não levei a sério e brinquei bastante e voltei para casa sem medalha. Já na categoria 15-17 anos eu levei a medalha de prata nos 400m em 2016. No ano passado fui campeã dos 400 e 200 metros”, relembrou.

Letícia começou no esporte aos 13 anos na cidade de Timon, no Maranhão, mas conseguiu os primeiros resultados na carreia depois que atravessou a ponte que divide a cidade maranhense com Teresina, no Piauí. “Participei da prova da Maratoninha da Caixa e voltei para casa com uma bicicleta. Foi a minha primeira medalha. Essa bicicleta tem um valor especial, porque foi fundamental para que hoje estar aqui. No ano seguinte dessa medalha eu fui campeã dos Jogos Escolares”, relembrou. Até hoje ela atravessa a ponte para representar o Centro de Treinamento (CT) Piauí nos treinos na pista de Atletismo na Universidade Federal do Piauí.

O bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude foi, sem dúvida, a maior conquista da carreira de Letícia. “Os Jogos Olímpicos da Juventude foi uma experiência bastante inesquecível, nunca vou esquecer. Lembro como se fosse hoje do momento que conquistei a medalha de bronze, subi ao pódio e vi toda a galera gritando. Foi de arrepiar. Foi um aprendizado vou levar para o resto da minha vida”, revelou.

Além de Letícia Mariano Nonato, as provas de atletismo dos Jogos Escolares contam com outros 10 atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018. Esse pequeno grupo é observado com admiração por muitos adversários e colegas durante as atividades dos Jogos. “É bastante gratificante. Todo lugar onde vou tem alguém pedindo para tirar foto comigo. Eu fico meio envergonhada, mas é bem gostoso ouvir de outras pessoas que você é inspiração para ela. Quero continuar trabalhando mais ainda para surpreender todos dentro da pista”, conta.

Breno Barros, de Natal (RN)
Ascom – Ministério do Esporte

 

Adotado, jovem reencontra família biológica por meio do atletismo e bate recorde nos Jogos Escolares

O atletismo mudou a vida de Lucas Gabriel Fernandes Antunes, de 14 anos. O jovem de Florianópolis experimentou na prática, durante este ano de 2018, o  conceito de que o esporte transforma vidas. A velocidade virou rotina no dia a dia de Lucas e tudo surgiu como raio desde quando começou a praticar o atletismo. Adotado aos 6 anos, o jovem trocou as chuteiras de futebol pelas sapatilhas no último mês de abril, encontrou irmão biológico nos treinos e vem batendo recordes nacionais na modalidade. Tudo em menos de um ano.

Foto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COBFoto: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

Lucas sempre gostou de correr rápido. Tanto que no futebol ele jogava na lateral direita. O jovem viu a vida se transformando quando trocou os campos pela pista de atletismo. Ele foi parar na União Catarinense de Atletismo (UCA), em São José, e no primeiro dia de treinamento o irmão biológico Douglas da Silva Ribeiro, 21 anos, o reconheceu depois de oito anos de separação.

“Ele olhou para mim e falou que eu era o irmão dele. Ele conversou com a minha treinadora, já que ele tinha medo de tocar no assunto com o meu pai adotivo, com receio dele não querer a nossa convivência. Como fui adotado aos 6 anos, eu não lembrava dos meus pais e irmãos biológicos. Foi emocionante. Um dia inesquecível na minha vida. Se não fosse o atletismo eu talvez nunca tivesse a chance de conhecê-los”, relembrou.

Desde que reencontrou o irmão, eles passaram a treinar juntos. “Passei a treinar com ele, e como é bem mais velho, têm 21 anos, ele me puxa. Melhorei muito as minhas marcas e agora bati o recorde da competição. Pena que na final eu me desequilibrei na largada. Mesmo assim ainda vou sair com a medalha de prata na prova e quem sabe eu não conquisto outro pódio”, disse.

O raio jamaicano Usain Bolt é o ídolo do jovem Lucas Gabriel Fernandes Antunes, de 14 anos. Seguindo as passadas velozes do homem mais rápido do mundo, o jovem que estuda no colégio Santa Terezinha, de Florianópolis (SC), bateu o recorde da prova de atletismo dos 75metros na fase classificatória da categoria 12-14 anos nos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), com o tempo de 8s63. Na sua estreia em Jogos, ele terminou com a medalha de prata na final dos 75metros, ficando atrás de Enzo da Castro Barros, do Colégio Jardim das Nações, de Taubaté (SP). Ele venceu a final com o tempo de 8s66, marca que correspondia ao antigo recorde da competição e pertencia a Paulo César Junior desde Brasília 2005, uma das marcas mais antigas dos Jogos Escolares da Juventude.

O próximo desafio de Lucas será em dezembro, durante os Jogos Sul-Americanos Escolares, que serão disputados em Lima, no Peru. Será a sua primeira competição internacional. “Sou o segundo do ranking brasileiro e espero melhorar ainda mais as minhas marcas”, finalizou.

Breno Barros, de Natal
Ascom – Ministério do Esporte

 

Secretário Luiz Celso Giacomini visita instalações dos Jogos Escolares da Juventude 2018

Após receber o ministro do Esporte, Leandro Cruz, o Comitê Organizador dos Jogos Escolares da Juventude, que estão sendo realizados em Natal (RN,) recebeu a visita do secretário Nacional de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Luiz Celso Giacomini. Além de acompanhar uma série de competições, o secretário conheceu o Centro de Convivência, palco de atividades educativas, culturais e cerimônias de premiação.

Foto: Ana Patrícia/COBFoto: Ana Patrícia/COB

“Houve uma evolução expressiva em termos de infraestrutura e organização do evento. Esse Centro de Convivência é espetacular, que traz diversas opções aos atletas, como educação antidopagem e oficina do pensamento. Atualmente, os Jogos Escolares estão em um patamar que não devem em nada aos programas olímpicos”, avaliou. 

Giacomini foi acompanhado durante toda a visita por Kenji Saito, Gerente Executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB. O secretário, que trabalhou entre agosto de 2016 e maio de 2018 na Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), exaltou a parceria entre COB e Governo Federal para viabilizar o evento.

“Os Jogos Escolares são a principal competição que temos no Brasil em termos de esporte de base, devendo ser apoiada e repensada constantemente. Penso que essa parceria entre COB, Ministério do Esporte e outros apoiadores é fundamental para mostrarmos um caminho diferente para a nossa juventude.”

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Grupo Globo, com patrocínio da Coca-Cola e parceria do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

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