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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, Brasília recebe o Circuito Internacional de tênis

Brasília recebe neste sábado (05.05) o qualifying da segunda etapa do Circuito Internacional de Tênis, com a realização de 15 partidas, a partir das 9h30. A fase classificatória da competição distribui mais oito vagas na chave principal do ITF Future de US$ 15 mil, que segue até o domingo (13), no Clube do Exército. O evento é apresentado pelo banco Santander, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte. A entrada é gratuita.

Os brasileiros são maioria na chave do qualifying do terceiro Future do ano no País, com destaque para os jogadores da nova geração, como Gabriel Ciro e Christian Oliveira. O suíço Aaron Schmid, que alcançou as quartas de final do Future em São Paulo, também participa da fase prévia do evento, assim como outros tenistas da Argentina e Uruguai.

Suíço Schmid está no quali  (Foto: Nelson Toledo/Fotojump) Suíço Schmid está no quali (Foto: Nelson Toledo/Fotojump)

O brasiliense Paulo André Saraiva, de 17 anos, e o paulista Diego Padilha, de 18, foram contemplados pelo Instituto Sports com os últimos convites para a disputa da chave principal, que tem início nesta segunda-feira (7). Eles se juntam a Mateus Alves e Asdrubal Gobernate Neto, completando os quatro wild cards do evento.

Paulo André vem se destacando no tênis juvenil brasileiro, já liderou o ranking nacional nas categorias 16 e 18 anos e conquistou uma etapa do circuito Cosat em Curitiba. De família humilde, ele é filho de um pedreiro e uma diarista, e sonha em conquistar em Brasília seu primeiro ponto no ranking mundial da ATP. “Agradeço muito por esse convite. É uma oportunidade muito grande porque venho tendo bons resultados, principalmente em torneios de grana para conseguir viajar para os Futures. Venho treinando forte com a minha equipe, me preparando com muitas expectativas para esse Future”, explica Paulo André.

Programação de sábado (05.05): 


Jogos do qualifying
Quadra Central
9h30
Enrico dos Santos Lima (BRA) vs. Pedro Ferrari Maciel (BRA)
A seguir
João Pedro Okano (BRA) vs. João Giannella (BRA)
A seguir
Nino Portugal (BRA) vs. Matheus Comunello (BRA)
A seguir
João Marcos Nusdeo (BRA) vs. Andrey Souza (BRA)

Quadra 1
9h30
Kevin Borges Pereira (BRA) vs. Johann Soares Valinho (BRA)
A seguir
Hugo Moura (BRA) vs. Pedro Ortega (BRA)
A seguir
Franco Roncadelli (URU) vs Felipe Muzzi (BRA)
A seguir
Antonio Amaro da Silva Filho (BRA) vs. Alexandre Girotto (BRA)

Quadra 2
9h30
Daniel Machado (BRA) vs. Lucas Gessner (BRA)
A seguir
Renan Perdigão (BRA) vs. Hatteros Pires-Sarnicol (URU)
A seguir
Pedro Gabriel Rodrigues (BRA) vs. Gabriel Tumasonis (BRA)

A seguir
Nicolas Zaidman (ARG) vs. Gustavo Magalhães Campos (BRA)

Quadra 3
9h30
Pedro Muratori (BRA) vs. Gabriel Daldegan Ferreira (BRA)
A seguir
Luis Fernandes Reis (BRA) vs. Enzo Bomfim Silveira (BRA)
A seguir
Pedro Henrique Batistella (BRA) vs. Tiago Portes Caldeira (BRA)

-
Circuito Internacional de Tênis

Local: Brasília (DF)
Data: 5 a 13 de maio
Premiação: US$ 15 mil
Sede: Clube do Exército
Endereço: Setor de Clubes Sul - Trecho 2 - Lote 23 , Brasília

Fonte: Circuito Internacional de Tênis

 

     

Universidade Federal do Paraná e Ministério do Esporte promovem seminário sobre gestão no futebol

Debater o futebol como negócio e compartilhar modelos e práticas de gestão na modalidade. Esse é o objetivo do Seminário Internacional de Gestão e Governança no Futebol, que será realizado no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, nos dias 10 e 11 de maio. A iniciativa é da Universidade Federal do Paraná, em parceria com o ministério, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, e com a Academia Nacional de Direito Desportivo.

Durante o encontro, os profissionais poderão discutir estratégias administrativas e operacionais para o futebol brasileiro, repensando a gestão com base em experiências bem-sucedidas. A programação inclui palestras com representantes de diversas entidades nacionais e internacionais, como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a STATSports International, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), a Federação Mineira de Futebol (FMF) e a Autoridade Pública de Governança de Futebol, além de clubes como Corinthians, Grêmio e Flamengo.

» As inscrições estão abertas até as 23h desta sexta-feira (04.05) neste link. A participação é gratuita 

Confira a programação completa:

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Ascom – Ministério do Esporte




 

 

 
 

Estudantes brasileiros disputam Gymnasiade 2018 em Marrocos

O Brasil disputa, até o dia 9 de maio, a Gymnasiade 2018 no Marrocos. A delegação nacional conta com 278 integrantes, entre atletas, técnicos e dirigentes do esporte escolar. A maior competição escolar do mundo é disputada por jovens com idade entre 15 e 18 anos simultaneamente nas cidades de Casablanca e Marrakesh.

O time brasileiro é o atual campeão geral da competição. O título foi conquistado em 2016, na cidade de Trabzon, na Turquia. Na oportunidade, o Brasil conquistou 128 medalhas, sendo 57 de ouro, 32 de prata e 39 de bronze. A Turquia terminou na segunda colocação geral, seguida pela França.

Brasil conta com maior delegação na edição de Marrocos. Foto: Divulgação/CBDEBrasil conta com maior delegação na edição de Marrocos. Foto: Divulgação/CBDE

O evento, promovido pela Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), é disputado pela primeira vez no continente Africano. A cerimônia de abertura da 17º edição será celebrada nesta quinta-feira (03), com o desfile dos países.

No Brasil, a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) é a entidade responsável pela delegação nacional na Gymnasiade. A competição reúne mais de 4 mil atletas de 51 países, com disputas de 17 modalidades esportivas.

Na cidade de Marrakesh, os atletas disputam as provas de atletismo, boxe, ciclismo (mountain bike e corrida de rua), esgrima, ginásticas olímpica, rítmica e aeróbica, golfe, judô, karatê, luta olímpica, natação, petanca, (uma espécie de bocha), surf, tênis, taekwondo, tênis e xadrez. Em Casablanca, capital econômica de Marrocos, serão disputadas as provas de natação e surfe.

Um dos técnicos da equipe de ginástica aeróbica, Ramiro Lima, que acompanhou as equipes brasileiras na última Gymnasiade, analisou a delegação nacional nesta edição do evento.

“Na Turquia, o campeonato foi bem atípico devido aos conflitos no país que fizeram com que muitos atletas desistissem da viagem, inclusive, alguns países não participaram. Agora, voltaremos num cenário totalmente diferente. Este ano vamos ter um público muito grande, a Rússia já está confirmada, o Peru, a Espanha, então será uma competição com um nível bem forte. Estamos com uma equipe completa e acreditamos que teremos um resultado muito melhor do que em 2016”, disse Ramiro.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) 

Aplicativo facilita uso de espaço Olímpico da Barra pela população carioca

A população carioca pode utilizar as quadras de tênis e o Centro Olímpico da modalidade no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, reservando o dia e a hora por meio do celular. Ao conectar amantes do esporte, o aplicativo gratuito Atleta.Co verifica a disponibilidade de uso do equipamento esportivo, reserva a data desejada e une até usuários interessados em marcar desafios.

O aplicativo está em fase de experiência. No período de 90 dias, a ferramenta será avaliada, com base na adesão da sociedade. A ideia é facilitar o uso do espaço olímpico pela população. Os usuários só precisam levar seus equipamentos esportivos, como raquete e bola. As marcações podem ser feitas pelo aplicativo ou site rio.atleta.co.

Denny Viriato, 32 anos, é tenista amador. Ele escolheu praticar o esporte no Parque Olímpico porque considera a quadra uma das melhores que já jogou. "Lá no meu condomínio são cinco quadras. Mas estou dando preferência em jogar no Parque Olímpico, por causa do espaço e da excelência do piso", elogiou Viriato, que inclusive já indicou o projeto para amigos que aderiram ao esporte através do aplicativo.

Aplicativo facilita uso das quadras de tênis no Parque Olímpico. Foto: Abelardo Mendes Jr/MEAplicativo facilita uso das quadras de tênis no Parque Olímpico. Foto: Abelardo Mendes Jr/ME

Em um mês de parceria entre a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e a empresa desenvolvedora do App, já foram realizados mais de 400 jogos, engajando mais de 1 mil pessoas nas quatro quadras disponíveis no Parque Olímpico da Barra. Assim, os cidadãos têm acesso facilitado ao uso do legado dos Jogos Rio 2016.

Para o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, a iniciativa abre oportunidade para dar o pleno uso das quadras de tênis à população e, futuramente, o acesso às outras estruturas do complexo esportivo.

"Com ajuda de contrapartida, a gente construiu recentemente uma quadra de areia voltada para esportes como o vôlei de praia e futevôlei. Ela está adaptada, inclusive, para competições internacionais. E queremos que as pessoas venham usar esses espaços. Aqui contamos com sete quadras externas, estacionamento, vestiários, banheiros, etc. Um legado que deve ser aproveitado não apenas por atletas de alto rendimento, mas também pela nossa população", destacou Dias Mello.

Segundo um dos idealizadores do projeto, Daniel Nascimento, os dados mostraram, até o momento, um público variado. "A gente tem controle estatístico por meio de cadastro dos interessados e pesquisas de satisfação. O que percebemos é que a maioria não possui experiência com o esporte, mas começaram a praticar por meio do aplicativo, inclusive com boa taxa de retorno às quadras", ressaltou Nascimento.

Ainda segundo os dados, parte do público não é residente da Zona Oeste do Rio. Cerca de 35% dos usuários são moradores de bairros como Flamengo, Campo Grande e Baixada Fluminense.

Fonte: AGLO

Ministro do Esporte participa do Congresso Brasileiro de Clubes no interior de São Paulo

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, participou, na noite de domingo (29), da cerimônia oficial de abertura do Congresso Brasileiro de Clubes, em Campinas (SP). O congresso é o principal evento para o segmento de clubes no país ao reunir grande número de representantes de entidades filiadas em três dias de palestras, debates e fóruns. O encontro visa capacitar gestores para tornar as entidades cada vez mais profissionais.

Ministro Leandro Cruz e o presidente da Fenaclubes Arialdo Boscolo. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Leandro Cruz e o presidente da Fenaclubes Arialdo Boscolo. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Os clubes brasileiros são os grandes responsáveis por construir o esporte de alto rendimento no Brasil. E não apenas isso. Também são responsáveis pelo desenvolvimento de atividades sociais e culturais, como importante ponto de encontro de jovens e adultos”, disse o ministro. “Por isso, a realização desse congresso é tão importante para garantir a permanente capacitação dos gestores e a profissionalização da gestão”, defendeu.

O Congresso Brasileiro de Clubes é realizado pela Confederação Brasileira de Clubes (Fenaclubes), com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Nesta edição, três clubes centenários foram homenageados: Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro (RJ), Sociedade Morgenau, de Curitiba (PR), e o Clube Campineiro de Regatas e Natação, o Vermelhinho, de Campinas (SP). “Os clubes não são só esporte. Mas atividades culturais, sociais e de lazer de Norte a Sul do país”, disse o presidente da Fenaclubes, Arialdo Boscolo.

Cartilha de Governança em Entidades Esportivas
A governança das entidades esportivas também foi tema do congresso. O diretor do Departamento de Esporte de Base e de Alto Rendimento, Raimundo Neto, fez uma apresentação da Portaria n° 115/2018, que estabeleceu que as entidades do Sistema Nacional do Desporto devem ter gestão transparente (dados econômicos e financeiros, contratos, patrocinadores, direitos de imagem e etc) e garantir aos associados e filiados acesso irrestrito aos dados relativos à prestação de contas e de gestão, com publicação anual de relatórios.

Na palestra, Neto destacou as regras básicas de governança e de responsabilidade do gestor de acordo com as leis do Profut e de anticorrupção e apresentou a Cartilha de Governança em Entidades Esportivas, lançada pelo Ministério do Esporte no mês de março deste ano. “O modo de fazer a gestão pública no Brasil está mudando e esse momento também já chegou ao esporte”, disse Neto.

Formação de atletas
A partir da regulamentação da Lei Pelé e de portaria do Ministério do Esporte, em 2014, o CBC passou a descentralizar os recursos recebidos diretamente das loterias e concursos de prognósticos da Caixa, para a formação de atletas olímpicos e paralímpicos.

Entre 2014 e 2017, foram publicados sete editais, com repasse de quase R$ 223 milhões aos clubes, totalizando 162 parcerias, atingindo mais de 123 mil beneficiados. O 7° edital prevê a realização de 248 Campeonatos Brasileiros Interclubes (CBI) em diversas modalidades, para o ciclo olímpico e paralímpico 2017-2020. Já foram realizadas 55 competições, de norte a sul do país, permitindo troca de experiências, aprimoramento e desenvolvendo o esporte de base.

Ascom – Ministério do Esporte
 

Colaboração ente Conselho Ibero-americano de Esporte e a liga espanhola de futebol mira fim da violência nos estádios e esporte mais inclusivo

Com um acordo de colaboração acertado em julho de 2017, o Conselho Ibero-americano de Esporte (CID) e a La Liga, responsável pelo campeonato de futebol da Espanha, reafirmaram nesta sexta-feira (27.04), em Cali, na Colômbia, a disposição de unir esforços em torno de dois objetivos principais: acabar com a violência nos estádios e tornar o futebol cada vez mais inclusivo.

Formado pelos países da América Latina mais Espanha e Portugal, o CID realizou sua 24ª assembleia ordinária em meio a discussões sobre como tornar o futebol sul-americano mais atrativo para o público europeu. Uma das preocupações dos representantes de Brasil e Argentina é justamente o aumento do consumo de futebol europeu entre os torcedores sul-americanos, em especial a Liga Espanhola, em que jogam Barcelona e Real Madrid, dois dos maiores times do mundo.

Integrantes do Conselho Ibero-americano de Esporte e a La Liga. Foto: Matheus Baeta/MEIntegrantes do Conselho Ibero-americano de Esporte e a La Liga. Foto: Matheus Baeta/ME

De acordo com o secretário de Esportes da Argentina, Carlos Mac Allister, esse consumo de futebol de outras regiões na América do Sul é hoje uma via de mão única, já que o interesse dos europeus pelo futebol sul-americano não é o mesmo. Para Mac Allister, o apelo mundial do futebol praticado no Brasil, Argentina e Uruguai, por exemplo, é enorme, e os países poderiam aprender com a experiência da La Liga, considerada um dos melhores campeonatos de clubes do mundo, como chegar a um público maior.

Para Javier Tebas, presidente da La Liga, um campeonato de futebol atrativo tem por princípio básico a não violência nos estádios.  “Não é possível ter barra bravas”, citou, se referindo aos torcedores extremistas argentinos, causadores de problemas de violência nos estádios do país.

Além do combate à violência, Tebas defendeu o futebol como ferramenta de inclusão. Para ele, investir no desenvolvimento do futebol feminino é fundamental não apenas por causa dos ganhos sociais possibilitados pelo esporte, mas também porque estabelece um público consumidor ainda maior para a modalidade. 

Antidopagem

A assembleia do Comitê Ibero-americano de Esporte também contou com a participação de Maria José Pesce, diretora da Agência Mundial Antidoping (Wada) para a América Latina, que reiterou a preocupação e os esforços no combate ao doping na região, e de representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Associação de Internacional de Imprensa Esportiva (AIPS).

De Cali (Colômbia) – Matheus Baeta – Ministério do Esporte

Ministro prestigia posse de vice-Almirante Zuccaro no comando da Força de Fuzileiros da Esquadra da Marinha

O ministro do Esporte, Leandro Cruz, prestigiou nesta sexta-feira (27.04), no Rio de Janeiro, a cerimônia de transmissão de cargo ao vice-Almirante Paulo Martino Zuccaro no comando da Força de Fuzileiros da Esquadra da Marinha. Zuccaro ocupava a função de diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa e integrava o Conselho Nacional do Esporte (CNE), órgão colegiado de deliberação, normatização e assessoramento vinculado ao Ministério do Esporte.

Recepcionado por Zuccaro e pelo vice-Almirante César Lopes Loureiro, que deixou o comando da Força de Fuzileiros, o ministro Cruz destacou a satisfação em participar da cerimônia. “Fiz questão de estar presente e parabenizar pessoalmente o almirante Zuccaro, que merece esse reconhecimento. Enquanto foi membro do Conselho Nacional do Esporte, ele prestou uma colaboração inestimável ao ministério, com suas sugestões e ponderações assertivas”.

Ao receber o cargo de Loureiro, Zuccaro falou sobre os desafios à frente da nova função, além de agradecer a presença do ministro do Esporte. “O fato de o ministro Leandro Cruz estar aqui muito nos honra. Ele é um dos maiores entusiastas do desporto militar e agradeço o brilho de sua presença. Estendo minha homenagem a toda a comunidade esportiva brasileira”, disse o novo comandante da `Força que vem do mar`, nome com o qual a Força de Fuzileiros da Esquadra é carinhosamente chamada dentro da Marinha.

Designado pela presidência da República para o novo cargo, Zuccaro passa a comandar uma tropa de sete mil homens, braço operativo da Marinha. Entre outras frentes, os fuzileiros atuam na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), no auxílio à intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, na missão de Paz da ONU no Haiti, entre outras operações especiais.

Diversas autoridades militares estiveram presentes à cerimônia, tais como o General de Divisão do Exército Jorge Antônio Smicelato, que passa a integrar o Conselho Nacional do Esporte.

Marco Senna - do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
   

Países das Américas do Sul, Norte e Central discutem ampliação de programas e ações antidopagem

O controle antidopagem foi o principal tema discutido durante a 18ª Assembleia do Conselho Americano do Esporte (Cade), realizada nesta quinta-feira (26.04) em Cali, na Colômbia. Com a participação de 22 países das Américas do Sul, Central e do Norte, a reunião também contou com a presença de representantes da Agência Mundial Antidoping (Wada) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Ângelo Bortoli, diretor do Departamento de Gestão de Programas de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, participou da reunião como representante do Brasil.

Foto: Mateus Baeta/MEFoto: Mateus Baeta/ME

Em sua apresentação, a diretora regional da Wada para a América Latina, Maria José Pesce, destacou os objetivos cumpridos pela agência no último ano, entre eles a ampliação do programa de supervisão do cumprimento do Código Mundial Antidopagem e os esforços conjuntos dos países membros do Conselho contra a dopagem, citando inclusive o papel de liderança do Brasil em relação ao tema na América do Sul.

Pesce também traçou metas para os próximos três anos. Os principais objetivos da agência são fortalecer as organizações antidopagens nacionais em todo o mundo, aumentar a capacidade de controle e de prevenção de dopagem, melhorando as ferramentas educativas e de monitoramento da efetividade dos programas, aumentar a ajuda aos países e a capacitação de profissionais especializados e melhorar a análise de amostras. “Devemos trabalhar juntos para assegurarmos que prevaleçam os atletas limpos”, falou Pesce.

A Wada também apresentou um plano de investimento que prevê um incremento de 34% nas verbas destinadas à agência até 2021. De acordo com Maria José Pesce, o aumento do aporte é fundamental para melhorar a capacidade da agência no controle de dopagem, aumentando, para isso, os investimentos em inteligência e investigação. “Nosso objetivo não é sancionar os países, mas sim ajudá-los a ter melhores programas antidopagem e favorecer assim o esporte”.

O secretário de Esporte do Uruguai, Fernando Cáceres, pediu a palavra para questionar a eficiência do atual modelo de controle de dopagem. Embora tenha ressaltado a importância dos esforços da Wada na área, Cáceres ponderou que o sistema atual serve apenas para punir os atletas, especialmente os que não têm o apoio de corporações mundiais nas busca por resultados. De acordo com o uruguaio, os dispositivos de controle hoje disponíveis contra o doping são incapazes de chegar ao cerne do problema, em um sistema movido por interesses financeiros.

René Bouchard, consultor de relações governamentais da Wada, concordou que o controle antidopagem precisa ser desenvolvido para que seus resultados sejam mais eficazes, mas garantiu que a agência tem a preocupação de investir cada vez mais em inteligência e investigação, justamente para ampliar seu alcance. Bouchard pediu que os esforços sejam conjuntos nesse sentido e citou a o processo de revisão do Código Mundial Antidopagem, que começou em 2017 e será concluído em 2021, como uma das ações já colocadas em prática para atingir o objetivo.

Troca de experiências

A assembleia do Cade também serviu para que o país anfitrião, a Colômbia, mostrasse suas ações e políticas públicas no âmbito esportivo. A governadora da região do Valle Del Cauca, Dilian Toro, deu as boas–vindas a todos os presentes e aproveitou para ressaltar as atrações turísticas, esportivas e culturais de Cali, ressaltando a tradição da cidade para o desporto. Depois, representantes do Departamento de Esporte, Lazer e Atividade Física da Colômbia (Coldeportes), apresentaram os programas do governo para o apoio de atletas desde a escola até o alto rendimento e também destacou os várias acordos com os países das Américas para intercâmbio e troca de experiências.

A assembleia, conduzida pelo presidente do Cade, Danilo Díaz, da República Dominicana, também definiu a criação de uma secretaria geral para o Conselho e aprovou a proposta do Uruguai de sediar o encontro no ano que vem.

De Cali (Colômbia), Mateus Baeta - Ministério do Esporte
 

Brasil e Chile assinam acordo de cooperação esportiva

Brasil e Chile assinaram um memorando de cooperação no âmbito esportivo durante reunião extraordinária do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), nesta quarta-feira (25.04), em Cali, na Colômbia. O acordo foi firmado entre o ministro do Esporte do Brasil, Leandro Cruz, e a ministra do Esporte do Chile, Pauline Kantor. 
 
“O Brasil tem um papel muito importante para todos os países da América do Sul. Essa troca nos é enriquecedora e também nos permite enriquecer os países irmãos. O Brasil deu um salto de qualidade na sua expertise de grandes eventos e vamos contribuir sempre para que os países irmãos possam desenvolver o esporte no continente”, disse Leandro Cruz, que destacou a importância do acordo para desenvolver o esporte e a atividade física no sul do continente. 
 
Pauline Kantor, ministra do Esporte do Chile, e Leandro Cruz, ministro do Esporte brasileiro: experiência com megaeventos compartilhada. Foto: Mateus Baeta/MEPauline Kantor, ministra do Esporte do Chile, e Leandro Cruz, ministro do Esporte brasileiro: experiência com megaeventos compartilhada. Foto: Mateus Baeta/ME
 
Para o Chile, que vai receber os Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, a troca de experiências com o Brasil é vista como fundamental.  “Para nós é muito importante este acordo com o Brasil, um país que tem muito a nos falar, com toda a experiência de ter organizado grandes eventos como a Copa e as Olimpíadas. Essa cooperação é o que estamos buscando”, disse a ministra do Esporte do Chile.
 
Durante o encontro, Pauline procurou saber sobre iniciativas de sucesso implementadas pelo Brasil, como o programa de incorporação de atletas de alto rendimento às Forças Armadas e as formas de financiamento e gestão de instalações esportivas. Para que o acordo de cooperação alcance resultados efetivos, o ministro Leandro Cruz convidou a ministra Pauline Kantor e uma comitiva chilena para uma visita ao Brasil. A proposta é apresentar o modelo de gestão do legado olímpico, em especial o Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, e os projetos de inclusão social por meio do esporte desenvolvidos pelo ministério.  
 
A ministra chilena retribuiu o convite oferecendo as instalações esportivas do Chile para intercâmbios de atletas com o Brasil, em especial para esportes de neve, já que o país sul-americano oferece condições ideais para treinamentos de snowboard e esqui.  
 
Mateus Baeta – Ministério do Esporte
 

Brasil propõe criação de capital sul-americana do esporte para discutir políticas públicas e desenvolver a atividade física no continente

Durante reunião extraordinária do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), nesta quarta-feira (25.04), em Cali, na Colômbia, o Ministério do Esporte do Brasil propôs a implementação de um grupo de trabalho formado por representantes de três países do continente para discutir a criação de uma capital sul-americana do esporte. A ideia de ter uma capital, que seria eleita anualmente no âmbito do Consude, visa permitir a troca de experiências e a discussão de políticas públicas para o desenvolvimento do esporte na América do Sul.

Reunião do Consude, em Cali. Foto: Matheus Baeta/MEReunião do Consude, em Cali. Foto: Matheus Baeta/ME

“A ideia é que seja um momento de ação pelo esporte em toda a América do Sul, em especial na capital que estiver sediando o evento. O objetivo é que o esporte e a atividade física sejam uma prática cotidiana de todos os cidadãos. Que as crianças, os jovens, os adolescentes, os adultos e os idosos tenham uma prática esportiva cotidiana como instrumento de apoio a sua saúde, de desenvolvimento motor e, especialmente entre os idosos, um instrumento de socialização, melhorando assim a qualidade de vida”, explicou o ministro do Esporte brasileiro, Leandro Cruz.

Após a apresentação brasileira sobre a capital sul-americana do esporte, a proposta de criação do grupo de trabalho foi aprovada pelos membros do Consude, ficando a cargo do Brasil, da Colômbia e da Argentina o início dos trabalhos para desenvolver o plano de ação.

A reunião do Consude também se debruçou sobre os Jogos Sul-Americanos Escolares, cuja edição de 2018 será realizada em Arequipa, no Peru, em dezembro. A organização do evento apresentou a marca, a mascote – um cervo andino chamado Taru - e as instalações esportivas que vão receber as modalidades. Uma reunião das áreas técnicas de cada país participante está programada para agosto, em Arequipa.

Ficou definido também que o futebol feminino, modalidade incluída no programa dos Jogos Sul-Americanos Escolares de Cochabamba 2017, passa a ser obrigatório no programa do evento. “É um momento importante para o desporto escolar sul-americano e uma oportunidade para o futebol feminino, que, ao estar incluído como obrigatório, fará com que os países membros tenham uma atenção e cuidado especiais com a modalidade”, analisou Leandro Cruz.

Intercâmbio

Para o ministro do Esporte, a troca de experiências com os países sul-americanos é fundamental para o desenvolvimento do esporte no continente e o Brasil tem muito a contribuir para isso. “Nós somos povos irmãos nas Américas, muito em especial na América do Sul. O Brasil tem um papel muito importante para todos os países do continente e essa troca nos é enriquecedora, como também nos permite enriquecer os países irmãos com a nossa expertise em organizar grandes eventos esportivos. Então, é um momento de muito congraçamento, intercâmbio, e, acima de tudo, de muita união entre os países”, disse.

A reunião extraordinária do Consude também definiu que a próxima sede dos Jogos Escolares será a cidade de Paramaribo, no Suriname, em 2019.

De Cali, Matheus Baeta - Ascom - Ministério do Esporte

 
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