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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Danças folclóricas e funk agitam o dia a dia do Pelc em São Luís

Fotos: DivulgaçãoFotos: DivulgaçãoA diversidade de manifestações culturais faz com que São Luís, conhecida como Ilha do Amor e capital brasileira do reggae, viva em eterno clima de festa. Há cerca de 6 meses, populações ribeirinhas do entorno do Rio Bacanga, das proximidades da foz, do encontro do rio com o mar, e de comunidades da zona rural de São José do Ribamar – uma das três cidades que formam a região metropolitana, ao lado de Paço do Lumiar e Raposa -  vivenciam a experiência pioneira de ter sua identidade reforçada por meio do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), na vertente Povos e Comunidades Tradicionais, enquanto melhoram sua qualidade de vida.
 
“Participar da hidroginástica do Pelc è tão bom quanto ir à igreja, porque alegra o corpo e a alma festeja”, dispara, aos risos, a trabalhadora rural aposentada Filomena Sá Menezes, 68 anos, uma dos 800 beneficiados pelo convênio do Ministério do Esporte com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A parceria tem como coordenador-geral o professor Mário Sevílio, coordenadora-pedagógica Andréa Macial e coordenador de núcleo o professor Lucio Dias. Doze estudantes dos cursos de educação física, artes e teatro da universidade integram o quadro de agentes sociais.
 
O núcleo do Pelc que ela frequenta funciona na sede recreativa do Sindicato dos Professores, na localidade de Laranjal, às margens da rodovia estadual (MA-201), que liga São Luís a São José de Ribamar. A unidade beneficia 400 pessoas de todas as faixas etárias e dona Filomena, chega sempre muito disposta às aulas de terças e quintas, acompanhada da filha Maria, 45 anos, que também faz hidroginástica, e pelo neto Jessé, que pratica futebol e natação. A unidade oferece ainda vôlei, capoeira, judô e dança -  da clássica e do jazz à popular, entre elas bumba meu boi, cacuriá, tambor de crioula, dança do coco e funk. Quando ingressou nas atividades do programa, a aluna se queixava de muitas de dores nos joelhos e nos ombros. “Agora, com as atividades que faço no Pelc, estou curada”, declara.
 
A segunda unidade de atendimento do Pelc funciona no Núcleo de Esporte da UFMA, na avenida dos Portugueses, no bairro Bacanga. Os cerca de 400 contemplados são crianças, jovens, adultos e idosos, vindos de famílias remanejadas da zona rural de São Luís, dos bairros Vila Maranhão e Gapara, que foram transformados posteriormente em distrito industrial com a instalação das mineradoras Alumar e Vale. Os moradores rurais e comunidades de pescadores às margens do Porto de Itaqui integram o público-alvo de contemplados.
 
Além das atividades regulares, iniciativas como o Circuito de Esporte e Lazer Itinerante levam atividades esportivas e defesa pessoal aos estudantes beneficiados nas escolas em que eles cumprem o ensino médio e fundamental.
 
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Cidade baiana é pioneira na capacitação de monitores do programa Esporte da Escola

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoLauro de Freitas, na Bahia, é o primeiro município do país a passar pela capacitação dos monitores do programa Esporte da Escola. A cidade, que fica na região metropolitana de Salvador, recebeu nesta quinta-feira (24.04) a formação presencial oferecida pelo Ministério do Esporte – a segunda etapa de treinamento terá ensino a distância. Depois da Bahia, Rio de Janeiro e Porto Alegre sediarão o curso de formação de monitores voluntários do programa.

A capacitação em Lauro de Freitas termina nesta sexta-feira (25.04) e tem como público alvo cerca de 50 professores que exercem a função de monitores do programa em 51 escolas, sendo 90% acadêmicos de educação física e 10% educadores com experiência no campo esportivo. Os profissionais são responsáveis pelo atendimento de mais de 6.800 alunos.

O Esporte da Escola é uma iniciativa que resulta da parceria entre os programas Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e Mais Educação, do MEC. A formação dos monitores é ministrada pelos consultores da rede de universidades públicas vinculada à Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis).. Em Lauro de Freitas, o curso tem a participação de equipe colaboradora composta por professores de universidades do estado da Bahia.

Representando o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Ricardo Cappelli, a diretora do Departamento de Políticas e Programas Intersetoriais, Andrea Ewerton, participou da solenidade de abertura, na Associação dos Funcionários Públicos da Bahia, na Estrada do Coco. Acompanhada pela coordenadora-geral de Esporte Educacional, Claudia Bernardo, ela deu aos as boas vindas  aos presentes.

Ao ressaltar a importância da capacitação para a universalização do esporte educacional, Andrea destacou o compromisso dos gestores para receber o evento: “O pioneirismo da cidade de Lauro de Freitas é de grande relevância para esta ação” A formação dos monitores é uma realização da Secretaria de Educação e do Ministério do Esporte.

O coordenador do Mais Educação em Lauro de Freitas, Isaías Rocha, explicou que o programa tem como objetivo manter os estudantes em turno integral nas unidades, com um período para atividades acadêmicas e outro voltado à programação esportiva e cultural. “Por isso a necessidade de capacitar monitores que estejam aptos a desenvolver atividades com os alunos no turno inverso ao da sala de aula.”

Rio de Janeiro
O segundo evento de capacitação do Esporte da Escola acontecerá na capital fluminense. Programado para os dias 26 e 27 de abril, o curso vai atender 100 monitores no Ginásio Experimental Olímpico (GEO) Juan Antonio Samaranch, situado à rua Marcel Proust, 201, no bairro de Santa Teresa.

Porto Alegre
A capital do Rio Grande do Sul receberá sua primeira turma nos dias 8 e 9 de maio, quando serão capacitados 50 educadores na Escola de Educação Física da Universidade Federal do estado (UFRGS).

A formação nacional deve abranger cerca de 30 mil monitores e professores do Esporte da Escola. Os profissionais são responsáveis pela execução da parceria referente à adesão de 2013, que beneficia 3.680.861 estudantes distribuídos em 22.161 escolas públicas de 3.018 municípios em todos os estados do país.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Em Brasília, clube de golfe investe na nova geração em busca de talentos para o alto rendimento

Prédio da Escola de Golfe foi inaugurado no dia 21 de abril (Foto: Denise Mirás)Prédio da Escola de Golfe foi inaugurado no dia 21 de abril (Foto: Denise Mirás)

Crianças e jovens entre 7 e 17 anos podem ter aulas gratuitas no Clube de Golfe de Brasília, como parte do projeto implantado com recursos captados por meio da Lei de Incentivo. Já são 42 alunos treinando, divididos em quatro turmas, dentre eles as gêmeas Laura e Luíza Caetano, de 13 anos, que começaram no esporte em 2007, como conta Féres Jáber, o presidente do clube. “A Luiza foi até convidada para participar do maior torneio juvenil do mundo, agora em julho, em San Diego, nos Estados Unidos”, assinala, para destacar o trabalho de busca de talentos para esse esporte, que depois de 112 anos volta a ser olímpico nos Jogos do Rio 2016.

Na segunda-feira (21.04), foi inaugurado o espaço físico da Escola de Golfe de Brasília, ao lado do campo desenhado por Robert Trent Jones - um dos maiores especialistas do mundo – no clube que em 2014 completa 50 anos, construído por determinação de Juscelino Kubitschek, presidente à época.  Assim, as crianças têm chance de aprender a jogar golfe em um campo tombado pelo patrimônio histórico.

“A ideia da escola aberta ainda é da minha gestão anterior. Aqui, qualquer pessoa interessada pode entrar no clube e jogar. Não existe a necessidade de ser sócio, de ter carteirinha. Então, pensamos em trazer jovens para formação de golfistas, em busca de talentos para o esporte de alto rendimento. Está aberta para interessados de 7 a 17 anos. Aqui, temos cinco professores, um deles considerado o melhor ‘head pro’ do Brasil – o Gonzalo Berlim, que já trabalham com 42 alunos em quatro turmas – três iniciantes e uma avançada”, explica o presidente.

Para aprender, além do espaço físico e do material adequado, as crianças contam com metodologia criada por uma comissão do clube e formatada pelo head pro Gonzalo, com vivência no golfe na Europa e Estados Unidos.

Mais que espaço e equipamento, metodologia
“Temos dois projetos, para receber recursos via Lei de Incentivo ao Esporte”, continua o presidente do clube. “O primeiro projeto, que teve R$ 75 mil de recursos captados, foi para a compra dos equipamentos, importados da US Kid Golf, dos Estados Unidos, que fabrica os kits de acordo com o tamanho das crianças – e não de acordo com idade, como fazem fabricantes chineses”, disse.

O clube importou 40 kits, com uniformes, mochilas, tacos, bolas, alinhadores de putter, hot wire – que também são equipamentos para aprendizado. “Não ficamos devendo nada às escolas norte-americanas”, diz. “O segundo projeto, já aprovado para captação de recursos pelo Ministério do Esporte, será para manutenção, reposição de bolas, por exemplo, pagamento de professores e de lanche para as crianças. Já temos resposta dos empresários que investiram no primeiro projeto de que irão utilizar novamente a Lei de Incentivo.”

Mais parcerias
A busca de jovens interessados em aprender golfe já foi feita por meio de anúncios em jornal, diz Féres Jáber, ainda em 2009, para a ideia levada adiante pelos sócios do clube, como contrapartida à lei de concessão do terreno do Distrito Federal, antes do tombamento.

O clube ainda tem parceria com a confederação brasileira da modalidade (CBG), que mantém o projeto Golfe para a Vida – também com recursos via Lei de Incentivo ao Esporte – em escolas de alguns Estados do país. “No nosso caso, fizemos parceria com a Secretaria de Esporte do Distrito Federal, que tem 11 Centros Olímpicos e mais um em construção. Pelo projeto da CBG, são enviados equipamentos ingleses – para esse caso, são mais lúdicos. E já fizemos dois cursos aqui no clube para capacitação de professores. Nossa sugestão é que façam um campeonato entre os Centros Olímpicos e as crianças que se interessarem venham para nossa escola aberta”, explica Féres Jáber.

Confira vídeo produzido pelo Portal Brasil 2016 sobre o golfe:

Vídeo: Rodolfo Vilela

 

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Atleta do tênis de mesa ministra curso para universitários e pessoas com deficiência do Segundo Tempo

Morador da cidade mineira de Juiz de Fora, o mesatenista paraolímpico beneficiado do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte Alexandre Ank reforça a rede de solidariedade que o esporte é capaz de formar. O atleta ministrará no dia 26 de abril, das 9 às 11h, palestra gratuita sobre tênis de mesa para alunos do Programas Segundo Tempo (PST), das vertentes Universitário e Pessoas com Deficiência, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que tem uma parceria com o Ministério do Esporte.
 
“Minha palestra no minicurso de tênis de mesa para alunos do Segundo Tempo tem caráter motivacional. Eu, que antes do acidente era jogador de futebol, conheci o poder transformador do esporte”, disse.
 
Vítima de acidente automobilístico aos 17 anos, que o deixou paraplégico, Alexandre, hoje com 34 anos, encontrou no tênis de mesa adaptado a fórmula da superação. O bolsista é atleta da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Juiz de Fora, e da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo. 
 
Potencial esportivo ele tem de sobra. O mesatenista acumula medalhas de ouro e bronze nos Jogos Parapan Americanos Rio 2007, conquistas que o levaram a participar da Olimpíadas de Pequim 2008. Também Vice-campeão do Parapan-Americano da modalidade na Costa Rica, em 2013, o jogador está entre os 40 melhores do mundo e vislumbra atualmente sua classificação para o Parapan de tênis de mesa no Canadá, em 2015. A luta pela classificação pode levá-lo para os jogos Paraolímpicos do Rio 2016. 
 
O minicurso será na Faculdade de Educação Física (Faefid), local onde funcionam quatro núcleos do Programa Segundo Tempo. Três atendem a 300 alunos do PST – Universitário, entre acadêmicos de medicina, filosofia, engenharia, educação física, farmácia e mestrando de matemática e de ciência da religião. Outro núcleo, o PST- Pessoas com Deficiência, beneficia 100 pessoas com limitações física, mental, motora, visual ou com autismo.
 
“Do total de 80 vagas disponibilizadas no início desta semana, 34 já foram preenchidas”, informa Carla Rafael, coordenadora do PST – Pessoa com Deficiência. De acordo com a educadora, como o tênis de mesa não é praticado pelos alunos do programa, a proposta é despertar interesse desse público para que a modalidade seja oferecida. 
 
O atendimento na faculdade contempla o público universitário e com deficiência simultaneamente, no mesmo espaço. São oferecidas turmas privilegiando a inclusão de pessoas com deficiência que, ao lado dos estudantes de nível superior, praticam vôlei, natação, futebol de salão e futsal, masculino e feminino, além de musculação, hidroginástica  e caminhada orientada.
 
Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Palmas é escolhida sede da primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas

A cidade de Palmas foi escolhida pelo Ministério do Esporte e pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC) como sede da edição mundial dos Jogos dos Povos Indígenas. Com a expectativa de participação de 22 a 30 países, o evento está previsto para o segundo semestre de 2015.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

Com uma comunidade indígena de cerca de 13 mil pessoas no estado de Tocantins, a capital Palmas foi escolhida depois de apresentar o melhor projeto técnico, com os critérios e a avaliação do projeto pelo ITC. As cidades paraenses de Belém e Marabá também estavam na disputa para receber o evento indígena.

Na última vez em que esteve em reunião no Ministério do Esporte, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, disse que a cidade tocantinense, uma das mais novas do país, tem a vocação de receber todos os povos e culturas. “Palmas é a capital mais nova do país. Daqui a cerca de um mês vai completar apenas 25 anos e vem dando uma demonstração claríssima de receptividade a todos os povos. Para os Jogos, temos toda uma logística técnica para receber a competição e melhor acolher a todos. Assim, queremos fazer uma grande edição dos Jogos, para que Palmas se torne uma referência de um novo paradigma de sociedade”, explicou o prefeito.

Para receber a edição mundial dos Jogos dos Povos Indígenas, a cidade contará, entre acomodações e instalações para o evento, com aldeia para alojamento das etnias brasileiras, refeitório, oca digital, praça de alimentação com comidas típicas, campo de beisebol, raia olímpica, grande arena, museu do índio e feira de artesanato, entre outros.

Ascom - Ministério do Esporte
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Técnicos e colaboradores do Ministério do Esporte fazem capacitação para domínio da plataforma e-Pro-Info/MEC

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoEstruturado pelo Ministério da Educação (MEC) para promover o uso pedagógico de tecnologias de informática e de comunicação na rede pública de ensino, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) será utilizado pelo Ministério do Esporte. A plataforma e-Pro-Info/MEC fará parte da segunda fase da capacitação continuada, oferecida no ensino a distância, para cerca de 30 mil professores/monitores do Programa Esporte da Escola, e posteriormente será estendida a todos os programas sociais da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis). 
 
O Esporte da Escola é uma iniciativa que resulta da parceria entre os programas Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e o Mais Educação, do MEC, desenvolvidos nas unidades de ensino da rede pública no contraturno do ensino regular, quando são oferecidas práticas esportivas de lazer e recreação aos alunos. Os primeiros beneficiados nas capacitações a distância serão cerca de 30 mil monitores das escolas públicas que aderiram ao Esporte da Escola em 2013, que atenderão a mais de 3,6 milhões de estudantes, distribuídos em 22.161 escolas públicas de 3.018 municípios em todos os estados do país.
 
A capacitação a distância começa  após a capacitação  presencial que atenderá ao mesmo público- alvo. A perspectiva é que em agosto deste ano a plataforma esteja pronta para iniciar a oferta de cursos a distância para os recursos humanos de todos os programas sociais. 
 
Primeiro passo 
Os responsáveis pelo desenvolvimento do sistema de capacitação  a distância dos monitores do Esporte da Escola aprenderam sobre a estrutura da plataforma de Ensino a Distância (EaD). São cerca de 20 profissionais, entre técnicos da Snelis e consultores das universidades Estadual de Maringá (UEM) e das Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio Grande do Sul (UFRGS). 
 
O curso, realizado no laboratório-1, da Universidade de Brasília (UnB), quinta e sexta-feira (10 e 11.04), foi  ministrado pela consultora da Universidade Federal de Goiás (UFG) Élvia Ribeiro. Os profissionais conheceram as funcionalidades da ferramenta e formas de operação.  
 
Para a diretora da Snelis Andréa Ewerton, “essa é sem dúvida uma política estruturante, uma vez que, a parceria com o MEC e as universidades, além da expertise e certificação aos cursistas, agrega valor às ações da secretaria e qualificam efetivamente as políticas públicas de esporte e lazer”, diz. 
 
 
Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Abertas as inscrições para processo seletivo de projetos esportivos educacionais da Petrobras

Foto: Divulgação/Agência PetrobrasFoto: Divulgação/Agência PetrobrasO diretor da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), do Ministério do Esporte, Paulo Vieira, representou na terça-feira (15.04) o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na cerimônia de lançamento da seleção pública de projetos esportivos educacionais da Petrobras, no Rio de Janeiro. A estatal destinará R$ 45 milhões, no período de dois anos, a iniciativas de todo o país. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até 14 de julho pelo site www.petrobras.com.br/ppec2014.
 
Paulo Vieira ressaltou a importância de a Petrobras focar seu patrocínio na manifestação educacional do esporte. Para ele, essa é uma iniciativa que contribui muito para o progresso do Brasil, pois não apenas cria alternativas saudáveis para os jovens, mas possibilita detectar e formar talentos que futuramente serão ídolos. “Isso coloca o esporte brasileiro em outro patamar”, afirmou o diretor.  
 
Segundo José Eduardo Dutra, diretor da Petrobras, os projetos patrocinados pela empresa, principalmente projetos de esporte educacional, são ferramentas de inclusão social para crianças e adolescentes. Desde 2004, a Petrobras inseriu a responsabilidade social em seu plano estratégico, e por meio das seleções públicas para projetos sociais, ambientais, culturais e esportivos, já investiu R$ 746 milhões em 770 projetos em todo o país, disse o diretor.
 
Para participar da seleção é necessário que os projetos estejam sob responsabilidade de pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado sem fins lucrativos, com pelo menos um ano de funcionamento, que tenham a promoção do esporte como uma de suas finalidades.
 
Os projetos devem prever o atendimento direto a crianças e adolescentes, por meio de atividades esportivas educacionais e complementares, alinhadas aos princípios do esporte educacional: inclusão, construção coletiva, educação integral, diversidade e autonomia. Devem também realizar o acompanhamento da evolução no desempenho da educação formal dos participantes, priorizando crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
 
A seleção constará de triagem administrativa, avaliação técnica e econômica, comissão de seleção e, em última instância, por um conselho deliberativo. Podem participar do processo profissionais da companhia, técnicos e especialistas externos, representantes do governo, terceiro setor, de universidades e da imprensa. A divulgação dos resultados está prevista para o segundo semestre de 2014. 
O Programa Petrobras Esporte & Cidadania foi lançado em outubro de 2010 e, em seu segmento voltado para o esporte educacional, atualmente patrocina mais de 50 projetos distribuídos nas cinco regiões do país.
 
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeão olímpico Rogério Sampaio compartilha experiência no judô Café com Incentivo

Campeão olímpico nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, na Espanha, o ex-judoca Rogério Sampaio compartilhou, nesta quarta-feira (16.04), a sua experiência com curiosidades e lições trazidas durante a sua caminhada no esporte durante a série de palestras “Café com Incentivo”, promovida pelo Ministério do Esporte, em Brasília. A iniciativa do departamento técnico da Lei de Incentivo ao Esporte visa aproximar ainda mais seus técnicos dos projetos esportivos que contam com o apoio da regulamentação federal.

Rogério Sampaio transmite a sua experiência aos funcionários do Ministério do Esporte  (Foto: Francisco Medeiros/ME)Rogério Sampaio transmite a sua experiência aos funcionários do Ministério do Esporte (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Na sua única participação olímpica, o judoca, então com 25 anos, conquistou a medalha de ouro – a oitava da história do Brasil em Jogos Olímpicos. Foi uma participação apenas, repleta de superações até a conquista. Depois de dois anos fora da seleção brasileira de judô, o atleta teve somente seis meses de preparação intensa antes de chegar a Barcelona para representar o país. Rogério venceu seus cinco adversários e subiu no lugar mais alto do pódio na categoria meio-leve. Em 1992, o Brasil conquistou somente duas medalhas de ouro (a segunda foi a da seleção brasileira de vôlei masculino).

Depois de 22 anos da conquista olímpica, Rogério Sampaio ainda é lembrado pela busca de melhoria e desenvolvimento do judô brasileiro, e é uma das grandes referências no pós-carreira no esporte nacional. Em 1993, após o pódio olímpico, o atleta viabilizou a criação da Associação Rogério Sampaio para promover a prática da modalidade. Atualmente, a entidade conta com projetos desenvolvidos com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte na baixada santista, nas cidades de Santos, São Vicente e Cubatão.

“Durante todo o período com a associação, tivemos êxitos com o nosso projeto. Com a vinda da Lei de Incentivo ao Esporte, criada em 2006, tivemos um reforço e a facilitação no desenvolvimento do nosso trabalho. O mecanismo legal era um anseio de décadas na comunidade esportiva nacional, sendo um divisor de águas na organização do esporte brasileiro”, disse Rogério Sampaio.

O medalhista olímpico acrescentou que o maior impacto desde a criação da lei federal é poder ver ações esportivas em lugares que os ‘braços’ do poder público não alcançam. “Por meio da Lei de Incentivo, a pratica esportiva vem chegando a locais que o governo não consegue chegar. Por isso que eu fico impressionado com o grande número de praticantes do judô hoje no país. Isso acontece muito por conta da Lei de Incentivo. Agora, temos que continuar aperfeiçoando o mecanismo para avançarmos”, explicou.

Rogério Sampaio relembrou os pontos mais marcantes da sua carreira no judô.Confira a trajetória do medalhista olímpico brasileiro, nas palavras do atleta:

Formando cidadãos
Desde a criação da Associação Rogério Sampaio, em 1993, a entidade contou com atletas em todas as edições de Jogos Pan-Americanos e Olímpicos. “Criamos um espaço para o aluno começar a praticar o esporte, da iniciação e, se ele quiser se desenvolver, nós trabalhamos para formar um atleta olímpico no alto rendimento. O objetivo principal é a utilização do judô como desenvolvimento educacional”, explicou.
 

Iniciação no esporte

Aprendi a prática do judô de forma lúdica ao começar com 4 anos. Era uma grande alegria ir ao judô e encontrar os amigos. A primeira grande lição da minha vida foi que a prática esportiva tem que ser uma grande alegria e ser prazerosa para as crianças.

A minha primeira competição foi aos seis anos de idade, onde conquistei a primeira medalha, que foi a de bronze. Só havia três judocas, mas mesmo assim eu saí bem feliz com o resultado. Aí que entra o papel da família, para dar todo o suporte e acolhimento a jovens e crianças.

Sonho Olímpico
Os Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, na Rússia, despertaram em mim o sonho de defender o país e a vontade de se tornar um atleta olímpico. Entrei na seleção brasileira de base aos 18 anos. Em 1989, aos 22 anos, as portas da seleção principal se abriram.  

Ao final de 1989, a apenas 10 dias para o Campeonato Mundial de Judô, não só eu, mas todos os judocas da seleção brasileira demos início a um movimento em busca de melhores condições para o judô brasileiro, que era muito inferior em relação às de atletas estrangeiros. Nós nos afastamos das competições internacionais até que a realidade fosse transformada. O afastamento que seria rápido durou de outubro de 1989 até janeiro de 1992, dois anos e meio depois.

Concretização do sonho
Depois do período fora das competições internacionais, eu achava que iria ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Barcelona. Durante o período tivemos a proposta de nos naturalizarmos bolivianos e chegamos a ir até La Paz para se reunir com o Comitê Olímpico da Bolívia para fazer isso. Graças a Deus não deu certo e, em janeiro de 1992 voltei a competir, faltando apenas seis meses dos Jogos de Barcelona.

Tive que correr atrás para recuperar o ritmo para encarar o maior desafio da minha carreira. Aos 45 dias antes dos Jogos Olímpicos eu realizava treinos em três períodos, manhã, tarde e noite.  



Barcelona
Fui aos Jogos Olímpicos. A primeira grande batalha foi contra a balança. Quando olhei a chave eu acreditava muito que iria conquistar uma medalha. Em Jogos Olímpicos o equilíbrio é muito grande. A medalha é desenhada na hora. Qualquer erro é fatal.

Pensei primeiramente em ganhar uma luta por vez. O segundo combate nos Jogos Olímpicos foi um dos mais difíceis, pois comecei perdendo. A terceira luta foi o divisor de águas. Se eu passasse eu iria para a semifinal. Enfrentei o argentino Francisco Morales Vivas, campeão dos Jogos Pan-Americanos de Havana, no ano anterior. Coloquei na minha cabeça que não poderia perder para um país vizinho e sem muita tradição na modalidade.

Na semifinal enfrentei o alemão Udo Quellmalz, n a luta mais difícil da minha vida. Eu venci a luta porque ele tomou uma punição no começo. Duas edições Olímpicas depois, em 1996, ele foi o campeão Olímpico.

O combate final foi o mais tranquilo. Eu era o atleta mais alto da minha categoria e o adversário, o húngaro Jozsef Csak, era mais baixo e destro. O jogo encaixava a meu favor.

Não tem como traduzir em palavras a emoção de conquistar uma medalha em Jogos Olímpicos. É uma sensação de alegria plena. Um momento que passa rápido e que mudou a minha vida.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério libera R$ 1,6 mi para programas PST/Navegar e Vida Saudável no Paraná

Estrutura do PST/Navegar no Balneário Cachoeira. (Foto: Divulgação)Estrutura do PST/Navegar no Balneário Cachoeira. (Foto: Divulgação)O Ministério do Esporte liberou cerca de R$ 1,6 milhão para o governo do Paraná, recurso destinado à implantação dos Programas Segundo Tempo/Navegar e Vida Saudável. De acordo com o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Ricardo Cappelli, “essa  viabilização é o sinal concreto do início imediato da implantação dos dois programas que têm previsão de atendimento efetivo nos próximos dois meses”, diz.
 
Cappelli explica que o valor resulta da somatória da primeira parcela liberada para os programas. São elas: R$ 1.444.320,00 para o Vida Saudável e R$ 130 mil para o PST/Navegar. Segundo ele, o recurso vai possibilitar a contratação dos profissionais que atuam nos programa, divulgação, reparação dos espaços, bem como demais ações estruturantes do projeto. 
 
Para o secretário, os investimentos que começam a chegar contribuem para uma grande mudança no cenário esportivo do Paraná. “Há a  inclusão de  estudantes da rede pública na prática de esportes náuticos, com o PST Navegar, e melhorias na qualidade de vida de pessoas com idades acima de 45 anos e idosos em 33 cidades do interior e na capital, com o Vida Saudável”, frisa.
 
Segundo Tempo/Navegar – O programa contemplará, pela prática dos esportes náuticos remo, canoagem e vela, cerca de 300 estudantes. Serão implantados três núcleos de atendimento que funcionarão nas seguintes instalações: Associação Santa Helena de Canoagem Clube, no balneário municipal; Associação Ribeirão Clarense de Canoagem, no distrito administrativo de Cachoeira do Espírito Santo e no Clube de Natação e Regatas Comandante Santa Rita, na cidade de Paranaguá. Cada núcleo atenderá 100 crianças e adolescentes que contarão  com aulas técnicas e praticas, embarcações e equipamentos de segurança.
 
Vida Saudável – Serão 39 núcleos de atendimento distribuídos em 33 cidades paranaenses, e na capital Curitiba. As atividades serão desenvolvidas nas Academias da Terceira Idade (ATI) que, além da prática esportiva, garantirão recreação e cultura como o teatro, dança de salão, cinema e clube de leitura, gratuitamente, a  7,8 mil pessoas acima dos 45 anos.
 
Os municípios contemplados com o Vida Saudável são: Almirante Tamandaré, Barra do Jacaré, Bocaiúva do Sul, Campo do Tenente, Centenário do Sul, Cerro Azul, Céu Azul, Contenda, Corbélia, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Fernandes Pinheiro, Grandes Rios, Guamiranga, Imbituva, Inácio Martins, Irati, Jaboti, Mallet, Mandirituba, Matelândia, Miraselva, Piraí do Sul, Prado Ferreira, Quitandinha, Ramilândia, Rebouças, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Teixeira Soares, Tibagi, Tijucas do Sul e Wenceslau Braz.
 
 
Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Aldo Rebelo se reúne com prefeito de Palmas, candidata a sede dos Jogos Mundiais Indígenas

Ministro Aldo Rebelo se reúne com prefeito de Palmas. (Foto: Ivo Lima)Ministro Aldo Rebelo se reúne com prefeito de Palmas. (Foto: Ivo Lima)Com uma comunidade indígena de cerca de 13 mil pessoas no estado de Tocantins, a capital Palmas disputa com outras duas cidades a oportunidade de ser a primeira sede da edição mundial dos Jogos dos Povos Indígenas, que será disputada no segundo semestre de 2015. O prefeito da cidade, Carlos Franco Amastha, se reuniu nesta segunda-feira (14.04) com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, para ratificar o interesse da cidade em receber a competição. 
 
“Palmas vem pleiteando a sede dos primeiros Jogos Mundiais Indígenas desde que ficamos sabendo da existência da competição. Eu acompanhei os Jogos nacionais em Cuiabá. Prestigiei, junto com o presidente da Fundação do Desporto para mostrar para toda a comunidade indígena o interesse que a gente tem em realizar esse evento”, disse Amastha. 
 
As cidades paraenses de Belém e Marabá também estão na disputa para receber o evento indígena, que envolverá entre 22 e 30 países em 2015. O prefeito Carlos Amastha acrescentou que a cidade tocantinense, uma das mais novas do país, tem a vocação de receber todos os povos e culturas. “Palmas é a capital mais nova do país. Daqui a cerca de um mês vai completar apenas 25 anos e vem dando uma demonstração claríssima de receptividade a todos os povos. Para os Jogos, temos toda uma logística técnica para receber a competição e melhor acolher a todos. Assim, queremos fazer uma grande edição dos Jogos, para que Palmas se torne uma referência de um novo paradigma de sociedade ”, explicou o prefeito. Também participou da reunião a senadora Kátia Abreu (PMDB/TO).
 
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O Ministério do Esporte e o Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC) anunciarão a cidade-sede da primeira edição mundial dos Jogos dos Povos Indígenas no dia 19 de abril – data em que se comemora o Dia do Índio. 
 
O diretor do Comitê Intertribal, entidade idealizadora dos Jogos dos Povos Indígenas, Marcos Terena, explicou que todos os projetos das cidades estão sendo analisados para que a escolha obedeça totalmente aos quesitos técnicos.  
 
“Há uma comissão do Comitê Intertribal e do Ministério do Esporte analisando de forma técnica o que cada cidade está oferecendo. Não existe nenhuma questão política. O importante é a gente realizar esse trabalho para os Jogos Indígenas com a prefeitura e as cidades que melhor se dispuserem a oferecer uma retaguarda estrutural e acessível, não só para o povo indígena brasileiro, mas de todo o mundo”, disse.
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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