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Brasil conquista 20 medalhas no Campeonato Mundial de Canoa Polinésia, no Rio

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoO Brasil conquistou 20 medalhas – cinco delas de ouro –, na 16ª edição do Campeonato Mundial de Canoa Polinésia, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio de Janeiro. Os atletas nas categorias olímpica e paraolímpica disputaram as provas em três tipos de canoas – V1 (um competidor), V6 (seis competidores) e V12 (12 competidores) -, em diferentes idades e distâncias.

No quadro geral de medalhas, o Brasil ficou em quarto lugar, atrás do Taiti, campeão, Austrália, segunda colocada, com 18 medalhas (nove de ouro), e Havaí, terceiro lugar, com 26 medalhas (seis de ouro). No último dia de competição (17.08), os brasileiros subiram ao pódio nas provas de V6 1000 m, máster feminino e paracanoagem polinésia V6 1000 m misto, ao garantir prata nas duas modalidades.

Segundo Paulo Vieira, diretor de Incentivo e Fomento ao Esporte, “a canoa polinésia é uma modalidade da canoagem patrocinada com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte, e será uma modalidade estreante nos Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O esporte foi muito utilizado como meio de transporte na Polinésia, sendo peça fundamental na colonização das ilhas do pacífico, entre elas Taiti, Havaí, Nova Zelândia e Ilha de Páscoa”, afirmou.

Com uma das maiores delegações, de 262 competidores, e com apenas 13 anos de prática da modalidade, o Brasil teve uma boa atuação. Berço da canoa polinésia, o Taiti conquistou o primeiro lugar do mundial, com 47 medalhas (31 de ouro). O campeonato reuniu cerca de 700 atletas convencionais e paraolímpicos, de 19 países. As cinco maiores delegações foram as de Brasil, com 262 atletas, Nova Zelândia, com 98, Havaí, com 93, Taiti, 75 e Austrália, com 37.

A equipe brasileira da CNCF, de Cabo Frio (RJ), formada por Dayone Rossi, Mariana Santa Rosa, Alisa Lalor, Alice Nassif, Patricia Demaria e Simone Rena já havia conquistado o ouro no V6 500m master, no sábado (16.08), e voltou a brilhar no V6 1000m master. As meninas do Brasil fizeram 5min37s61 e ficaram atrás apenas das australianas (5min36s).

“Estamos treinando para o mundial desde a metade do ano passado. Quando passamos em primeiro lugar na seletiva, vimos que poderíamos conseguir um resultado expressivo, que seria chegar às finais”, afirmou a capitã Dayone, que revelou o momento em que percebeu que poderia ir além dos objetivos iniciais.

“Quando passamos em primeiro na eliminatória do V6 500m, sentimos que era possível conquistar uma medalha. Acreditamos e conseguimos o ouro”, comemorou.

No último dia de prova (17.08), o desgaste físico foi o principal adversário das canoístas, já que, antes da final do V6 1000m master, a equipe teve de disputar a repescagem, além do V6 1500m open. “Precisamos de muita superação para buscar essa prata, pois o cansaço era grande. Sem essas provas anteriores, poderíamos ter conseguido o ouro”, disse Dayone.

Prata na paracanoagem
Feliz com a prata na paracanoagem polinésia V6 1000m misto (6min16s37), prova em que a Austrália sagrou-se campeã (5min33s48), o canoísta Caio Ribeiro, ouro no Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem de 2013, na Alemanha, elogiou o elevado nível técnico da competição.

“Foi bonito pela organização, as embarcações eram iguais, estavam muito boas. O nível técnico foi muito alto, todos os países vieram muito preparados. E o ambiente estava excelente. Todos felizes, até nos dias de chuva”, disse Caio, que formou a equipe de V6 mista com Marcelo Santos, Leonardo Ghisoni, Debora Benivides, Maria Vilella e Daniele da Costa.

No Mundial, Caio ficou ainda com o ouro no V12 500m misto e a prata no V1 200m LTA. Neste ano, os seus próximos compromissos são o Pan-Americano de Canoagem Velocidade, o Sul-Americano de Canoa Polinésia e o Campeonato Brasileiro.

Encerramento
O presidente da Federação Internacional da modalidade, Charles Villierme, afirmou que, de acordo com a tradição polinésia, o sol que brilhou no domingo no Rio serviu para indicar que o Mundial foi um sucesso. “Na tradição polinésia, quando o sol aparece no último dia é sinal de que as coisas foram muito bem”, lembrou.

O dirigente destacou ainda que todas as delegações estão satisfeitas com o mundial do Rio, o primeiro realizado na América do Sul. “Todos estão felizes, com a organização e por estarmos no Rio. A organização correu bem. É sempre necessário haver ajustes durante o evento, mas isso acontece em qualquer competição que organizamos”, finalizou.

O próximo Campeonato Mundial será em Sunshine Coast ,na Austrália, em 2016. No último dia de disputas, o bicampeão mundial na prova de C1 500m, Isaquias Queiroz, prestigiou o evento e fez entrega de medalhas.

Cleide Passos, com informações do Instituto Atitude no Esporte
Ascom – Ministério do Esporte
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Estudantes do Distrito Federal têm aulas de golfe e tênis de praia

Pedro Nascimento, 10 anos: talento no minigolfe (Foto: Divulgação)Pedro Nascimento, 10 anos: talento no minigolfe (Foto: Divulgação)Os conteúdos disciplinares esportivos do golfe e do tênis de praia foram incorporados à grade horária do Programa Segundo Tempo (PST)/Forças no Esporte para estudantes beneficiados no Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília. Desde o mês de junho, cerca de 100 alunos passaram a utilizar a estrutura esportiva do Clube Naval para praticar as duas modalidades, ainda pouco difundidas no cenário esportivo nacional.

Três vezes por semana, alunos aprendem as técnicas e treinam o minigolfe utilizando equipamentos que incluem taco, bolas e estrutura física, cedidos pelo Clube Naval. O golfe regular conta com 18 buracos e duração de três a quatro horas por partida. No caso do minigolfe ajustado para a pratica dos pequenos atletas, o formato é de 10 buracos e as partidas duram entre 20 e 30 minutos.

Pedro Henrique Nascimento, 10 anos, filho de mãe costureira e morador da Vila Planalto, explica que o jogo é dividido em duas etapas. Ele aprendeu que “drive” é a jogada que reúne força e direção. Por meio de uma tacada, a bola é jogada o mais longe possível do atleta e fica próxima do buraco, no “green”. A segunda fase é denominada “putting green” e consiste em encaçapar a bola no buraco feito na grama.

O mais difícil, que é acertar o buraco numa única tacada, o menino Pedro já conseguiu. Ele executa a proeza até duas vezes por jogo. “Fui terceiro colocado no 1º Aberto de Minigolfe do Clube Naval e, a partir de agora, quero treinar bastante para vencer todas as competições daqui em diante”, sonha o promissor atleta.

Leonardo Queiroz e Paulo André: promessas do tênis de praia (Foto: Divulgação)Leonardo Queiroz e Paulo André: promessas do tênis de praia (Foto: Divulgação)Adaptação
Já no “beach tennis”, as grandes promessas são os adolescentes Paulo André dos Santos e Leonardo Queiroz, moradores do Varjão, que formam uma dupla e praticam tênis nos Fuzileiros Navais. Jogar a nova modalidade para eles está sendo fácil, uma vez que o esporte é adaptado às regras do tênis tradicional e praticado em quadras de vôlei de areia.

A parceria, que teve atuação brilhante e emplacou medalha de ouro no torneio Batalha Naval Riachuelo de Beach Tennis, realizada em junho, agora se prepara para participar do Circuito dos Correios de Tênis. Leonardo jogará na categoria simples, 16 anos, e Paulo Andre, na categoria simples, 14 anos. O torneio será realizado de 23 a 27 de agosto, em Cuiabá.

Criado na Itália em 1980 e jogado em duplas, o tênis de praia chegou a Brasília em 2009, e o Clube Naval recebeu o primeiro torneio do esporte.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Velejador explica peculiaridades da vela aos técnicos da Lei de Incentivo ao Esporte

A dois anos para as Olimpíadas Rio 2016 e com os ventos soprando a favor do Brasil, na Regata Internacional de Vela, no Rio de Janeiro, evento-teste para os Jogos 2016, o Ministério do Esporte recebeu nesta quarta-feira (06.08) o atleta da vela (classe J24) e diretor-executivo da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Daniel Santiago.  O velejador participou do Café com Incentivo, e explicou aos técnicos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) as peculiaridades que envolvem a vela, desde as categorias da modalidade até as condições meteorológicas para realização das competições.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

Daniel Santiago participou de três Jogos Pan-Americanos, foi medalha de prata em Santo Domingo, em 2006; medalha de ouro, no Pan do Rio, em 2007; e ouro em Guadalajara, em 2011. Ganhou oito títulos brasileiros, além de participar de vários campeonatos europeus. Daniel tenta conciliar o trabalho com os treinos nos fins de semana, pois com sua experiência pretende conseguir uma vaga para disputar o Pan-Americano de Toronto, em 2015, apesar de saber que tem muita gente boa em busca dessa vaga.

 “A vela é um esporte de muita tradição, um esporte olímpico extremamente vitorioso, a gente tem dois gênios na modalidade olímpica Torben Grael, e Robert Scheidt, esse último com chances de participar de sua sexta Olimpíada e brigando por pódio. São atletas geniais na modalidade. Atleta de nenhum esporte brasileiro tem cinco medalhas olímpicas como Scheidt têm”, afirmou Daniel Santiago.

Segundo Daniel, cada vez mais os parceiros privados fazem uso dos benefícios da Lei de Incentivo, um dos principais instrumentos essencial para o desenvolvimento da modalidade. “Sem a Lei de Incentivo nós teríamos menos fôlego e menos capacidade de investimento, principalmente nos atletas da equipe jovem. Eu me arrisco a dizer se não a totalidade a maior parte dos atletas da vela trabalham com recursos da lei. A CBVela mantém em execução o projeto "Participação da equipe brasileira de vela nas etapas do Campeonato Mundial e Copa do Mundo de Classes Olímpicas, aprovado em junho de 2014,   e aguarda a aprovação de mais quatro, todos para desenvolver a modalidade no Brasil.”

O velejador Daniel Santiago e o diretor da Lei de Incentivo, Paulo Vieira(Foto: Francisco Medeiros/ME)O velejador Daniel Santiago e o diretor da Lei de Incentivo, Paulo Vieira(Foto: Francisco Medeiros/ME)A vela é um esporte que exige muito investimento. “A confederação está sendo reestruturada, isso vai contribuir, principalmente, com a vela olímpica com o apoio que precisamos dar à modalidade, e esse é o desafio agora. Eu vejo a vela num cenário bastante positivo para 2016. A gente tem uma equipe talentosa e já está se organizando para dar todo o apoio necessário a esses talentos. Vejo um futuro promissor tendo em vista a tradição do esporte e o planejamento da CBVela”, ressaltou o diretor.  

Quanto à expectativa para 2016, Santiago explicou que a vela disputa dez medalhas, cada classe dessas dez, tem 12 ou 15 regatas para serem disputadas ao longo de dez dias de competição. “Não é fácil, não é simples, vai ser duro. Os atletas do mundo inteiro cada dia estão velejando mais tempo na baía de Guanabara, aprendendo os nossos segredos. Temos a vantagem de disputar as regatas em casa, mas a raia de competição é difícil. Não posso arriscar números, pois posso cometer um erro, mas estou certo que vamos conquistar medalhas”, disse.

Ao ser questionado sobre o planejamento dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos, Daniel explicou que o trabalho está sendo feito. “Os investimentos hoje são bastante relevantes e expressivos. O plano é audacioso e possível de ser realizado. É viável e possível, mas precisamos trabalhar intensamente nesses dois anos que vão passar voando”, afirmou.

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Curso de extensão do Esporte da Escola capacita cem monitores em Cuiabá

Capacitação do Programa Esporte da Escola (Foto: Divulgação)Capacitação do Programa Esporte da Escola (Foto: Divulgação)Encerrou nesta quarta-feira (6/8), em Cuiabá, a capacitação de professores/monitores da atividade Esporte da Escola, promovida pelo Ministério do Esporte. Cerca de 100 educadores participaram do encontro, que teve como palco, a  Escola Estadual Presidente Médici, localizada no bairro Araés, na capital mato-grossense, e que tem como principal objetivo,  promover o fortalecimento do esporte educacional junto aos monitores representantes de  116  escolas  parceiras.

Esses profissionais representam um universo de 23.812 estudantes que, com a chegada do Esporte da Escola estão protagonizando o acesso e a prática à cultura do esporte. Do total de escolas representadas pela turma estão unidades de ensino urbanas e rurais.

A formação apresentou as diversas possibilidades de atividades esportivas dentro do macrocampo Esporte e Lazer, o qual está inserida a atividade Esporte da Escola, a serem trabalhadas no universo escolar. Durante os dois dias de curso, que foi iniciado na última terça-feira (5), foram desenvolvidas diversos temas por meio de atividades teóricas e práticas.

De acordo com a coordenadora-geral de Integração de Politicas e Programas Intersetoriais, Claudia Bernardo, do Ministério do Esporte, foi produzido um material específico que atendesse aos princípios básicos do Esporte Educacional e a nossa diversidade regional, a Coleção Práticas Corporais da Escola.

Cuiabá deve receber mais cursos de extensão futuramente. A medida contemplará cerca de 800 educadores responsáveis pelo acompanhamento de aproximadamente 90 mil  estudantes beneficiados pelo Esporte da Escola, em  488 escolas do estado.
 
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Aluna do Segundo Tempo representará o DF no Campeonato Brasileiro Estudantil de atletismo, no Paraná

Fernanda Pontes de Sá Mesquita Foto: DivulgaçãoFernanda Pontes de Sá Mesquita Foto: DivulgaçãoA estudante do Programa Segundo Tempo (PST)/Forças no Esporte, Fernanda Pontes de Sá Mesquita, 13 anos, do núcleo Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, viveu dias de glória no atletismo no último fim de semana, durante a seletiva dos Jogos Escolares do Distrito Federal, etapa 12 a 14 anos. Única menina a participar das três provas da competição, ela fez bonito na pista e reafirmou o talento para o esporte. Fernanda foi quarta colocada na prova de 75 metros, pegou o 3º lugar na prova de 250 metros rasos e ainda foi vice na prova de fundo dos 1000 metros.
 
Com esses resultados, a jovem moradora da Vila Planalto tem vaga garantida na etapa nacional. Ela representará Brasília nas corridas de 4 x 75 metros e nos 1000 metros durante o Campeonato Brasileiro Estudantil em setembro deste ano, na cidade de Londrina, no Paraná. “Estou muito feliz e meu sonho é trazer o ouro para minha cidade”, revela a atleta.
 
Fernanda representou o Dom Bosco, colégio da rede particular no qual é bolsista com desconto integral. As provas da primeira etapa de atletismo dos Jogos Escolares do Distrito Federal foram disputadas nesse fim de semana (02 e 03.08). O Centro Integrado de Educação Física (Cief) foi palco do evento esportivo que teve a participação de 200 atletas no total (masculino e feminino), representantes de 25 escolas públicas e particulares, além de colégios militares do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do DF.
 
A seletiva do atletismo dos Jogos Escolares do DF, etapa 15 a 17 anos, está prevista para os meses de agosto e setembro, com data a confirmar. Na oportunidade, outros alunos do PST/Forças no Esporte – Joseías Ferreira, 15 anos, e Eliane Pereira, 14, que treinam ao lado de Fernanda no grupamento também estarão participando.
 
Triatlo na mira - Contemplada há 3 anos pelo programa de inclusão social do Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Defesa, Fernanda desde cedo destacou-se em corridas de peso. Uma delas, o Circuito Caixa Maratoninha, venceu 21 edições nesse período, ocorridas nas cidades de Uberlândia (MG), Belo Horizonte, Goiânia e Brasília. “Nas categorias de 7 a 12 anos, em provas de 100 e 300 metros”, acrescenta seu técnico, o professor de educação física e sargento da reserva Antonio Carlos de Miranda.
 
A novidade é que Fernanda Mesquita vem sendo preparada para a  natação, visando disputar provas no triatlo, modalidade que reúne corrida, natação e ciclismo. “Além de corredora talentosa, ela é excelente nadadora”, destaca Miranda. Ele ainda ressalta a necessidade de patrocínio para aquisição de uma bicicleta especial que custa entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. 
 
Os telefones para contato de interessados em ajudá-la com a compra do equipamento são: (61) 8327-9433 com o professor Miranda, ou (61) 9115-0116, com o suboficial Paulo Roberto de Faro, coordenador de núcleo nos Fuzileiros de Brasília.
 
 
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Passeio cultural ao universo do faz de conta agita rotina de estudantes do Segundo Tempo

Crianças se encantam com o passeio cultural (Foto: Divulgação)Crianças se encantam com o passeio cultural (Foto: Divulgação)O Segundo Tempo, além de esporte de inclusão de crianças em vulnerabilidade social, também é cultura. Até o mês de setembro, cerca de mil estudantes do programa do Ministério do Esporte moradores de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, terão a oportunidade de fazer um passeio cultural ao projeto Tirando de Letra, do Serviço Social do Comércio (Sesc). Um grupo de 180 alunos dos núcleos da Vila Albertina e Presidente Dutra foi o primeiro a conferir a exposição interativa sobre a obra da escritora e ilustradora ítalo-brasileira, Eva Furnari, autora do livro de histórias a Bruxinha Atrapalhada.

Considerado em 1982 o melhor livro sem texto pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, a fábula da bruxinha simpática e desastrada continua fazendo muito sucesso. Em cada estória, a autora cria situações divertidas, surpreendentes, em que a bruxinha, nem sempre bem-sucedida, transforma com sua varinha mágica uma torneira em guarda-chuva, um elefante em um canhão ou um pássaro em tesoura.

Foi o que aconteceu durante a visita dos alunos do programa na sexta-feira (25).  Para incrementar a viagem dos alunos ao universo das traquinagens da bruxinha, a exposição ofereceu recursos cenográficos, tecnológicos e elementos lúdicos.  Na sala do laboratório da personagem, com um simples manuseio da varinha mágica entravam em ação efeitos visuais como o cair da chuva e da neve. Em outra, o laboratório de fotografias, as crianças tiraram fotos – e as levaram de lembrança - que saiam com efeitos desfigurados na imagem.


Na oportunidade, os estudantes do PST participaram de sessão de contos de estórias, assistiram animações e fizeram oficinas de pintura e bordado na tela. A estudante Nina de Oliveira, de 5 anos, de tão entusiasmada  quase não dormiu a noite, após o passeio. “Adorei a Bruxinhas Zuzú, fiz desenhos, assisti ao teatro da história de Santos Dummont, bordei e ainda fiz mágica com varinha de condão”, contou.

O passeio foi acompanhado pelas coordenadoras PST Fernanda Nascimento e da coordenadora pedagógica Elisangela Silva. “As crianças tão inocentes que, ao verem pequenas porções de cabelo dentro do cubo de ensaio, elas acreditaram que a bruxa também pegou o cabelo delas e os colocou ali”, comentou, aos risos, Fernanda Nascimento

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Município mineiro de Passos radicaliza e lança skate no Segundo Tempo

A prática do skate está fervendo e virou a grande febre do momento em Passos, Minas Gerais, distante 350 km da capital Belo Horizonte. A cidade, referência pelo polo de moda da região, tem se destacado na confecção de roupas e conta inúmeras lojas e fábricas além da popular Avenida da Moda. Nela, cerca de mil estudantes, a maioria filhos de costureiros, auxiliares de costura e vendedores é contemplada pelo programa de inclusão social do Ministério do Esporte em dez núcleos, dos quais dois o forte é a prática do esporte radical do skate.

O esporte radical é a grande atrativo dos núcleos da cidade de Passos (Foto: Divulgação)O esporte radical é a grande atrativo dos núcleos da cidade de Passos (Foto: Divulgação)
 
Os núcleos funcionam em escolas e espaços públicos da cidade. O programa tem como coordenador-geral, Luiz Flávio Silva dos Santos, e a coordenadora pedagógica, Priscila Fernanda. Mas é no Centro Esportivo Unificado (Ceu), no bairro Coímbras, que o bicho pega literalmente.
 
No local foram instaladas duas unidades de Segundo Tempo (PST) e o comando é da coordenadora de núcleo, a professora de Educação Física, Ana Paula de Oliveira. Na unidade, 200 alunos moradores locais e dos bairros Nossa Senhora de Lourdes, Santo Antonio e Jardim Califórnia aprendem as manobras radicas.
 
Além do equipamento sobre quatro rodas, cada estudante recebeu o kit de segurança contendo capacete, joelheira, cotoveleira e luvas. “O uso desse material é obrigatório para que nossas crianças não se machuquem durante as aulas”, explica Luiz Flávio.  Ana Paula, por sua vez, complementa, que “não é permitido andar de skate sem o uso de tênis para evitar machucados nos pés”.
 
As aulas são realizadas três vezes por semana e têm duração de duas horas cada. Foram criadas três turmas na faixa etária de seis a 10 anos, de 11 a 14 anos e de 15 a 17 anos. Assim como o esporte, o treinamento é bastante descontraído. Um exemplo acontece com um dos monitores, Flávio Adriano da Silva, 21, que é chamado carinhosamente pelos alunos de “Bode”, numa referencia a barba do animal.
 
Atualmente o ensinamento à garotada ainda está em processo de iniciação. O treino básico consista do equilíbrio sobre o skate, no aprendizado da linguagem técnica adotada para cada manobra do esporte e o conhecimento da história do esporte. “Remar significa se equilibrar, doprar é descer a rampa e 360 é o giro total no skate”, ensina o professor.

“Nosso monitor é muito legal, saca tudo do skate, ele é nosso herói” elogia o monitor, Leonardo de Oliveira, 10, estudante do PST que estuda o 4º ano, na escola Enanias Mereciano, ao revelar verdadeira admiração pelo mestre. “Gosto de aventura e já aprendi um esporte. Com meu treinador já aprendi a girar 360 graus, umas das manobras mais difíceis”, conta.
 
Meninas na rampa

O skate também conquistou a admiração de garotas como a aluna Rafaela Vilela, aluna da 3ª série, na escola Eula Leal de Melo. Filha de mãe costureira, a menina não disfarça a empolgação. “Estou curtindo demais descer rampa e achei um primor usar capacetes e luvas na cor rosa para meninas e azul e roxo para meninos”, destaca.
 
Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Futebol marca férias escolares de alunos contemplados pelo Segundo Tempo em Maceió

Para a comunidade estudantil de Maceió, o final do recesso escolar, iniciado após o termino dos Jogos da Copa do Mundo, tem sabor especial de férias inspiradas em futebol. Oitenta estudantes de colégios públicos dos bairros do Benedito Bentes e Village Campestre, que participam do programa Segundo Tempo, tiveram a oportunidade de se divertir na Vila do Neymar, espaço montado dentro do Parque Shopping da cidade, no bairro de Cruz das Almas.

No espaço, meninas e meninos têm a oportunidade de jogar vídeo game, desenhar, pintar e jogar futebol. Tudo gratuitamente. A ação, que encerra nesta quarta-feira (24.07), teve a duração de três dias.

A iniciativa conta com apoio de parceiros público-privados e foi articulada com o objetivo de trabalhar a inclusão social e oferecer bons momentos de recreação para o público infanto-juvenil, na faixa etária de sete a 14 anos.  

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Instituto tem meta ambiciosa para desenvolver o tênis brasileiro nos próximos 20 anos

Foto: Divulgação/FacebookFoto: Divulgação/FacebookO tênis nacional deve passar por uma grande mudança nos próximos 20 anos. Com uma meta bastante ambiciosa, o Instituto Tênis pretende capacitar 54 atletas entre os 500 melhores do mundo, e entre eles, dez a 12 no topo do ranking. O objetivo é ousado se comparado à realidade brasileira da modalidade no momento atual. No ranking dos cem melhores do mundo aparece apenas uma atleta brasileira: Teliana Pereira, que ocupa a 94ª colocação entre as mulheres. Entre os homens, Thomaz Bellucci é o 125º.
 
“A participação dos brasileiros na prática da modalidade está em constante evolução”, afirma Cristiano Borrelli, diretor executivo do instituto. Reconhecido como centro de excelência no esporte de alto rendimento, o instituto pretende criar uma plataforma para formar jogadores profissionais bem capacitados aptos a se colocar diante desse projeto estratégico.
 
Segundo Cristiano, o projeto não seria viável sem os recursos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). “Hoje, a parceria Instituto Tênis e Lei de Incentivo trabalha diariamente com pessoas competentes e capacitadas que acreditam num sonho, e também com as parcerias público-privadas institucionais necessárias. Esse é o caminho para que esse sonho se torne realidade”, disse.
 
Para se ter uma ideia do deficit de tenistas no Brasil, foi feita uma comparação com a prática da modalidade na Espanha e se constatou uma disparidade muito grande. Lá existem mil crianças, na faixa etária de 13 anos, no ranking; e 1,5 mil na faixa etária de 14 anos, praticando a modalidade. Para Borrelli, o Brasil precisa de uma base de 500 mil tenistas que jogam na praça, no clube e nas escolas, o que seria uma forma de aumentar o número de praticantes no país.
 
O Instituto Tênis vem desenvolvendo um trabalho sério com seus atletas. A tenista Letícia Vidal, de 17 anos, participou pela primeira vez do torneio de Wimbledon, que terminou no dia 6 de julho, em Londres. Além de Wimbledon, Letícia disputou outros dois grand slams juvenis: o Australian Open e Roland Garros.
 
Como 43ª no ranking juvenil ITF, Letícia tem como resultado este ano o título de simples e duplas da Copa Milo 2014, em Santiago, no Chile, e o torneio de duplas da Copa Argentina. Nas simples, Letícia foi derrotada na primeira rodada. Nas duplas, jogando ao lado da canadense Katherine Sebov, avançou para a segunda rodada.
 
Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Talentos do atletismo e da música conduzem bandeira nacional em jogo da Copa

Eles adoram atletismo e música e são contemplados pelo programa Segundo Tempo (PST) no Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília, onde diariamente praticam esporte ou treinam na banda de música. Mas foi no Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, que quatro alunos da parceria do PST com o Ministério da Defesa vivenciaram a oportunidade ímpar da inserção em megaeventos esportivos – a Copa do Mundo da FIFA 2014.
 
Os talentos do atletismo Joseías Ferreira das Chagas, 14 anos, conhecido como o “Joaquim Cruz” da nova geração do atletismo, e Eliane Pereira dos Santos, 15 anos, alunos do Centro de Ensino do Lago Norte (Cedilan) e moradores do Varjão, além da corredora Fernanda Moura, 13 anos, bolsista do Colégio Dom Bosco e moradora da Vila Planalto, e Adaílson Simões Landim, 14 anos, integrante da banda de música (ele toca clarinete) e aluno do Cedilan, participaram da cerimônia de abertura do jogo entre Brasil x Holanda, que definiu o terceiro e o quarto colocados do Mundial, no último sábado. Os estudantes do PST/Forças no Esporte conduziram a bandeira nacional e assistiram à partida que deu ao Brasil a quarta colocação. 
 
Conforme o coordenador de núcleo, o suboficial Paulo Roberto Ribeiro de Faro, os alunos ficaram bastante emocionados no evento. Fernanda não se conteve e foi às lágrimas ao pisar a grama do estádio. Os quatro adolescentes assistiram ao jogo e, independentemente do resultado, comemoraram. “Essa foi a oportunidade proporcionada pelo esporte de inclusão e pelo esporte profissional, disse Faro, ao destacar que, para os estudantes, a derrota do Brasil no jogo foi o que menos importou.
 
Atualmente as atividades do PST nos Fuzileiros Navais encontram-se em recesso. Ela serão reiniciadas a partir da próxima segunda-feira (21.07). Na unidade da Marinha do Brasil funcionam três dos 132 núcleos de atendimento contemplados pela parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa. Atualmente, O PST/Forças no Esporte funciona em 90 organizações militares das Forças Armadas, distribuídas nos 26 estados e no Distrito Federal, atendendo a 12 mil estudantes carentes.
 
Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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