Ministério do Esporte De volta ao calendário olímpico, rúgbi recebe investimento visando ao Rio 2016
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De volta ao calendário olímpico, rúgbi recebe investimento visando ao Rio 2016

No dia 2 de outubro de 2009, a cidade do Rio de Janeiro foi anunciada como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. No mesmo ano, foi divulgado que duas modalidades retornariam ao calendário olímpico: rúgbi e golfe. Desde estão os esportes iniciaram o planejamento para melhor representar o país na competição. Durante o ciclo olímpico, os dois receberão grandes investimentos. Em 2013, o rúgbi foi contemplado com recursos viabilizados por meio de convênio entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) no valor de R$ 8,4 milhões.

O valor garante suporte financeiro às seleções feminina (20 atletas) e masculina (35 atletas). Após 91 anos fora dos holofotes olímpicos, o rúgbi retorna à maior competição multiesportiva em 2016, com partidas que devem ser disputadas no Complexo Esportivo de Deodoro - falta apenas a aprovação formal da federação internacional da modalidade (IRB) para confirmar o local das disputas.

O presidente da CBRu, Sami Arap, ressalta que o apoio é fundamental para cumprir o planejamento das seleções olímpicas brasileiras. "Sem esses recursos seria impossível desenvolver um trabalho com as seleções em caráter competitivo, no patamar similar ao das grandes potências da modalidade. As outras seleções contam com atletas profissionais, que vivem exclusivamente do esporte. Atualmente, as nossas seleções não têm atletas exclusivos na modalidade, mas estamos fazendo o máximo que os recursos permitem", explica.

Além do apoio aos tupis - como os brasileiros do rúgbi são conhecidos -, com custeio de deslocamentos aéreos e terrestres, alimentação e hospedagem para treinamento no Brasil e no exterior, o convênio garantiu um período de intercâmbio intensivo na Nova Zelândia, aproveitando a experiência dos profissionais do clube Crusaders, em atendimento a atletas e técnicos nacionais.

Para Sami, os investimentos do governo federal no alto rendimento fomentam o desenvolvimento do esporte. "Sem os recursos não teríamos nenhuma possibilidade de implementar o planejamento para o Rio 2016. Os recursos serão usados dentro do programa visando às duas próximas edições olímpicas. Queremos continuar trabalhando ativamente com o Ministério do Esporte, para conseguir preparar as futuras seleções", acrescenta.

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Breno Barros
Foto: CBRu

Ascom - Ministério do Esporte
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