Melhor jogadora de handebol do mundo, Alexandra trabalha para jogar no Rio 2016

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Publicado em Segunda, 10 Junho 2013 08:35

Não apenas a seleção brasileira feminina de handebol vem surpreendendo nas competições internacionais - foi quinta colocada no Mundial de São Paulo em 2011 e sexta nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, como já teve Alexandra Nascimento, ponta-direita, eleita em janeiro deste ano pela IHF (International Handball Federation) a melhor jogadora do mundo na última temporada. Aos 31 anos, ela acaba de ser campeã do Pan de Handebol realizado na República Dominicana, onde foi novamente eleita a melhor do campeonato, e tem como meta os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Alexandra é parte do grupo que recebeu apoio de convênios do Ministério do Esporte, a partir de 2010, empregados pela CBHb (Confederação Brasileira de Handebol) na preparação para os Jogos de Londres, já visando aos Jogos de 2016. Agora, como uma das jogadoras mais experientes da seleção, acredita ter compromisso de apoio às mais novas.

A próxima grande competição das garotas será o Mundial da Sérvia, de 7 a 22 de dezembro (os grupos serão sorteados no próximo sábado, dia 15).

"Estamos em uma fase de transição e haverá oportunidades para todas, inclusive com participação em campeonatos mais fortes, para se formar a equipe que irá ao Mundial", diz Alexandra. "Para mim, é muito positivo o investimento que estamos recebendo, como já foi para o Mundial passado e para os Jogos de Londres. Com tudo planificado, nós nos sentimos muito acolhidas, com segurança para treinar e jogar."

A ponta-direita lembra da Bolsa Atleta, também uma ação do Ministério do Esporte, que foi estendida para as jogadoras que moram e atuam no exterior (Alexandra, como outras sete brasileiras, defende o clube Hypo, que funciona como uma base da seleção na Áustria). "Foi maravilhoso. Atuando na Europa, não tínhamos os mesmos direitos, mas conseguimos a bolsa a partir de 2012. Foi como um prêmio."

Como melhor jogadora de handebol do mundo, concorrendo com adversárias de Montenegro, Noruega e Croácia, países de muita tradição no esporte, Alexandra diz que "a responsabilidade aumenta", mas segue tranquila. "Acredito que o prêmio vem lá de trás. Conto com o apoio de todas da seleção, sei que ainda tenho muito a aprender e vou continuar dando 100% nos treinamentos. Sigo lutando para permanecer na seleção. Minha meta são os Jogos Olímpicos do Rio 2016."

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Denise Mirás
Foto: CBHb/Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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