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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Seleção feminina de futebol perde amistoso para Canadá

Em preparação para os Jogos Olímpicos, a seleção feminina de futebol enfrentou o Canadá nesta terça-feira (07.06), no TD Place, em Ottawa, e acabou sendo derrotada pelo placar de 1 a 0. Mesmo na casa das adversárias, diante de 23.568 espectadores, as brasileira buscaram a vitória do início da fim. O único gol do confronto saiu já aos 48 minutos do segundo tempo, com Janine Beckie.

Este foi o segundo encontro entre Brasil e Canadá nos últimos dias. No sábado (04.06), a seleção derrotou as canadenses, no BMO Fiel, em Toronto, por 2 a 0. Marta marcou os dois gols do confronto.

Foto: CBFFoto: CBF

Nos Jogos Rio 2016, o Brasil estreia dia 03 de agosto contra a China, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Já o Canadá faz o primeiro jogo contra a Austrália, na Arena Corinthians, em São Paulo, na mesma data.

O jogo
Logo aos três minutos, o Brasil teve boa chance para abrir o placar com Andressa Alves, mas a bola saiu por cima do gol. Aos 23, o Canadá chegou ao ataque com Rose, mas Barbara saiu bem do gol e, no rebote, Bruna Benites deu um carrinho e conseguiu afastar o perigo. Aos 39, as brasileiras chegaram bem novamente com chute de Darlene. A bola saiu passando muito perto da trave direita.

Na etapa final, aos 11 minutos, Barbara fez boa defesa em cobrança de falta de Sinclair. Onze minutos depois, o Brasil respondeu com Andressa Alves, em chute que saiu rente ao travessão. Aos 31, Andressa Alves foi ao fundo pela esquerda e cruzou para área. Raquel conseguiu finalizar, mas parou na goleira adversária. Quando o resultado já se encaminhava para o empate, aos 48 minutos, Janine Beckie apareceu bem no ataque e conseguiu marcar o gol que deu a vitória ao Canadá.

Brasil: Bárbara (Luciana), Poliana, Bruna Benites, Erika e Rafaelle (Tamires); Thaísa e Andressinha; Debinha (Marta), Darlene (Raquel), Cristiane (Fabiana) e Andressa Alves.

Fonte: CBF

Ascom - Ministério do Esporte

Flamengo é campeão do Brasileiro de Futebol Feminino 2016

Foto: Ricardo Stuckert/ CBFFoto: Ricardo Stuckert/ CBF

O Flamengo conquistou pela primeira vez na história o título do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. A equipe carioca venceu o Rio Preto (SP) por 2x1, fora de casa, e levantou a taça nesta sexta-feira (20.05). Na ida, as paulistas venceram por 1x0, mas pelo critério de desempate dos gols qualificados marcados no campo do adversário, as rubro-negras impediram o bicampeonato do time alviverde.

A finalíssima entre Rio Preto e Flamengo começou a mil por hora. Com um pênalti para cada lado no início da partida, o placar do jogo de volta já marcava 1x1, com apenas 10 minutos de disputa. Após ver a vantagem do gol marcado fora de casa, no Rio de Janeiro, escapar com a penalidade convertida pela rubro-negra Larissa, as mandantes reagiram na mesma moeda e deixaram tudo igual com a zagueira Simeia. Retrato do equilíbrio entre as duas equipes, o marcador se manteve empatado até os 43 minutos do primeiro tempo, quando, em boa trama ofensiva, o Flamengo voltou a frente no placar. Atenta, Gaby mostrou oportunismo, aproveitou o rebote da goleira Luciana e fez 2x1.

A tensão aumentou na volta do intervalo. Jogando diante de sua torcida e correndo contra o tempo, o Rio Preto tentou pressionar desde o reinício da partida. Pelo lado das visitantes, as jogadoras do Flamengo, com muita entrega na marcação, apostavam nos contra ataques para ampliar a vantagem e conquistar o título inédito. Segurando a pressão até o fim, o Flamengo desperdiçou a chance de matar a partida, aos 44 minutos, em contra golpe da artilheira Larissa, mas confirmou o triunfo e ficou com o troféu.

A quarta edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino contou com a participação de 20 equipes. A edição de 2013 foi vencida por Centro Olímpico (SP), a de 2014 pela Ferroviária (SP) e a de 2015 pelo Rio Preto (SP). Desde que o Brasileiro de Futebol Feminino foi retomado, em 2013, o Governo Federal investe R$ 10 milhões por ano na realização do torneio. (Confira todas as ações do Ministério do Esporte na modalidade)

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBF

Rio Preto vence Flamengo e sai na frente na final do Brasileirão Feminino

Na primeira batalha pelo título do Campeonato Brasileiro Feminino 2016, o Rio Preto venceu o Flamengo por 1 a 0, nesta terça-feira (17.05), às 19h, no estádio Los Larios, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A equipe conquistou a vantagem do empate para o jogo da volta. As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima sexta-feira (20), às 19h, no estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto, interior paulista, para decidir o título. Enquanto a equipe paulista busca o bicampeonato, as cariocas precisam reverter o duelo para conquistar o título inédito.
 
Foto: Divulgação/CBFFoto: Divulgação/CBF
 
Jogando em casa, o Flamengo iniciou a partida pressionando o Rio Preto, que segurou bem e chegou a assustar por duas vezes seguidas com Karen, aos 11 e 13 minutos. Na primeira oportunidade, a vice-artilheira da competição perdeu tempo no domínio e perdeu boa chance de finalizar. Logo em seguida, a atacante levou perigo ao gol de Luana, que viu a bola passar raspando na trave.
 
Aos 31 minutos, Jéssica marcou um golaço e colocou as paulistas na frente do marcador. Após receber pela esquerda, a meia percebeu a goleira adiantada e, da entrada da área, mandou por cobertura para fazer 1 a 0. Aos 36, Bárbara quase empatou após emendar cruzamento de Maurine, de primeira, a bola bateu na rede pelo lado de fora. Aos 42, Danizinha também levou perigo ao gol da equipe paulista, mas, de fora da área, finalizou por cima do travessão.
 
Melhor durante praticamente todo o segundo tempo, o Flamengo partiu em busca do empate. Apesar das chances de gols, as cariocas não conseguiram converter as oportunidades em gol. Aos 15 minutos, Larissa recebeu sozinha no setor direito, invadiu a área e obrigou Luciana espalmar para escanteio. Na cobrança, a bola pegou na zagueira Tânia Maranhão passou pela goleira, mas a trave evitou o empate. Aos 43, a artilheira rubro-negra Larissa apareceu sozinha dentro da pequena área, mas, de cabeça, mandou por cima e o placar se manteve com a vantagem mínima para o Rio Preto.
 
Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte
 

Flamengo e Rio Preto disputam título do Brasileirão Feminino de Futebol 2016

Foto: Divulgação/CBFFoto: Divulgação/CBF
 
As finais do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino 2016 serão disputadas por Flamengo e Rio Preto. No jogo de ida, o Rubro-Negro recebe as paulistas no Estádio Los Larios, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A partida será às 19h da próxima terça-feira (17.05).
 
Desde que o Brasileiro de Futebol Feminino foi retomado, em 2013, o Governo Federal investe R$ 10 milhões por ano na realização do torneio. 
 
O dia de levantar a taça será a sexta-feira (20.05), às 19h, no Estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto, interior paulista. A equipe do interior paulista está em busca do bicampeonato, enquanto as cariocas querem o título inédito.
 
Fonte: CBF
Ascom – Ministério do Esporte
 
 

Governo Federal lança Guia que busca padronizar e integrar ações para coibir a violência no futebol

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Em dias de clássicos a tensão aumenta e a rivalidade fica acirrada. Atletas e técnicos dizem que é um jogo a parte. Algumas cidades do país se mobilizam dias antes das equipes entrarem em campo. O futebol mexe com a paixão dos brasileiros, compõe a identidade cultural do povo. Mas, também se tornou motivo de preocupação. Muitos torcedores deixam de ir aos estádios com medo da violência. Seja no trajeto, no entorno ou dentro das Arenas, as brigas vem prejudicando o espetáculo.

Na cerimônia de lançamento do “Guia de Recomendações para Atuação das Forças de Segurança Pública em Praças Desportivas”, nesta terça-feira (10.05), em Brasília, o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, comparou as paixões futebolísticas às políticas e disse que se elas não forem canalizadas para serem construtivas se tornam perigosas. “O esporte, assim como a política são focos que a paixão trabalha de uma forma muito intensa. A paixão, quando bem canalizada, é uma energia construtiva. Quando ela é dosada, colocada no seu devido lugar, se transforma em amor, constância, paciência e vitória. Já a paixão, quando ela toma conta e nos deixa cegos, ela enterra: pá e chão. Parece que o Brasil, neste momento, está tendo paixão em excesso, descanalizada, completamente descontrolada. Um momento em que a sociedade parece tomada por rancores, ódio e intolerância e se deixa cegar por completo por aqueles que estimulam, por interesses mais perversos, a paixão negativa”.

Para diminuir esta intolerância, coibir a violência e promover uma cultura de paz, foi elaborado o documento que busca padronizar a ação dos responsáveis pela segurança nos eventos esportivos. “Nós precisamos saber que há coisas que são mais importantes que as nossas vis paixões”, prosseguiu Aragão. “É disso que aqui se cuida, quando se fala de um manual que recomenda para a atuação com paz nos jogos. Precisamos também de paz na política, para centrarmos e saber distinguir quem é que está querendo fazer diferença e quem está querendo se aproveitar. Para que nós não sejamos joguetes das nossas paixões. Para sermos capazes de viver em um ambiente de tolerância. Não joguemos fora nossas conquistas”, completou.

Ministros Ricardo Leyser (esq.) e Eugênio Aragão (dir.) homenageiam ex-jogador Edmilson. (Foto: Roberto Castro/ ME)Ministros Ricardo Leyser (esq.) e Eugênio Aragão (dir.) homenageiam ex-jogador Edmilson. (Foto: Roberto Castro/ ME)

O Guia foi resultado de discussões que envolveram diversos órgãos dos governos Federal, estaduais, municipais, Forças de Segurança, entidades esportivas, representantes da sociedade civil e das torcidas organizadas. Para a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina De Luca, o diálogo necessário para a elaboração do documento é o mesmo caminho que deve ser trilhado para a superação do ódio. “Hoje o que mais se tem é o crime de ódio: não suporto o outro porque ele é diferente, porque torce por um time diferente, porque ele não tem os mesmos gostos que o meu. Temos que nos despir de uma cultura de violência que é imposta todos os dias. Para superarmos isso dentro do futebol, se fizeram necessários vários diálogos. A única forma de superarmos a intolerância é o diálogo. É colocar todos aqueles que têm a ver com o tema na mesma mesa e tolerar que aquele que não tenha a mesma opinião que a minha possa se manifestar e eu acate. Isso que fizemos”.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEReuniões, Câmaras Temáticas e Grupos de Trabalho foram alguns dos espaços de diálogo e trabalho que, desde 2010, deram o embasamento necessário para que se chegasse ao resultado final apresentado hoje. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, citou os esforços conjuntos para a modernização do futebol, como o Profut, os Cursos de Gestão em Esporte, as novas Arenas e o fortalecimento dos clubes para mostrar que a garantia de segurança nos estádios integra o bom funcionamento da indústria do entretenimento. “Eu gostaria de olhar esse lançamento num contexto mais amplo. Quando garantimos a segurança, estamos arrumando uma engrenagem de uma grande indústria, que no caso do futebol faz parte da nossa própria identidade cultural. Um país desenvolvido deve ter indústrias fortes em várias áreas e, dentre elas, a do entretenimento. E para que a nossa indústria esportiva funcione, ela precisa se modernizar”, destacou.

Um dos aspectos que deu impulso ao processo de modernização do futebol brasileiro foi a experiência adquirida na organização da Copa das Confederações de 2013 e na Copa do Mundo de 2014, quando a palavra-chave em segurança foi integração, conforme explicou Fábio Souza, diretor de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública. “Estabelecemos um tripé, que serviu de base para o desenvolvimento do trabalho: diálogo, com a formação de um grupo de especialistas; planejamento, o Estatuto do Torcedor prevê uma série de planos e a gente busca, com o Guia, não deixar que ele se torne letra morta e; integração, quando falamos da necessidade das reuniões preparatórias para as partidas e a ativação do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)”, disse Souza, citando um dos legados da Copa do Mundo.

Os Centros são salas de situação, que reúnem profissionais de diferentes órgãos. Elas são equipadas com computadores e diversos recursos de Tecnologia da Informação, como monitores que mostram imagens de câmeras espalhadas em pontos estratégicos das cidades e nos estádios. De lá, as Forças decidem, em conjunto, as ações de segurança.

Outro legado para a elaboração do manual foram oficinas e cursos, com intercâmbios internacionais, promovidos pela Secretaria Especial de Segurança para Grandes Eventos (Sesge/MJ), formada para coordenar as ações para a Copa do Mundo e para os Jogos Rio 2016.

Homenagens

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ MEO pentacampeão mundial de futebol, Edmilson Gomes foi nomeado embaixador do Marco de Segurança do Futebol. Ele espera poder passar a mensagem de paz que representa o Guia para outros jogadores. “Como embaixador desse marco, pretendo ajudar passando informações aos atletas e federações, além de conscientizar de que, sozinhos, nós não mudamos nada. Juntos, nós chegamos muito mais longe e conseguimos realmente superar esse desafio”, disse o ex-zagueiro, que foi homenageado com a medalha de honra ao mérito Juscelino Kubitschek.

Agraciado com a mesma honraria, Pitágoras Dytz, consultor jurídico do Ministério do Esporte destacou o trabalho realizado pelo Brasil na organização dos megaeventos esportivos, sem deixar de cuidar de outros temas importantes como o combate à violência. “Esse marco de segurança que entregamos hoje é resultado de muitos anos e muitas dedicações, tenho que colocar no plural, porque não é fácil carregar a responsabilidade de construir uma Copa das Confederações, uma Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Paralímpicos e tocar agendas tão importantes como essa de combate à violência nos recintos esportivos”. 

Os secretários da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Marco Aurélio Klein, e Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Ricardo Gomyde, foram um dos que receberam medalhas. “Não era mais possível que um país que sediou a Copa de 2014 e que, daqui a poucos dias, sediará os Jogos Olímpicos, se acostume com esses fatos violentos que infelizmente têm feito parte do nosso cotidiano. O que se tentou até agora não foi tão eloquente quanto este marco lançado hoje", comentou Gomyde.

Guia

A primeira reunião da Comissão Nacional de Prevenção da Violência e Segurança nos Espetáculos Esportivos (Consegue) em 07 de abril deste ano serviu para validar o texto do Guia, que estabelece algumas orientações que atendem ao Estatuto do Torcedor e que poderão ser aplicadas em qualquer parte do país.

As metas são padronizar as ações de segurança, estabelecer a divisão de tarefas, o compartilhamento de informações, integrar as Forças de Segurança, disseminar novas metodologias de trabalho e defender os direitos dos cidadãos.

O guia foi dividido em três partes, sendo que uma trata dos procedimentos prévios aos campeonatos e jogos, outra que define as responsabilidades dos órgãos envolvidos na segurança pública e a terceira que recomenda diversos procedimentos de segurança.

As ações devem iniciar antes do primeiro jogo de determinado campeonato, quando é elaborado um Plano de Ação de Segurança e Contingências para todo o torneio. Este plano será o documento de referência para todos os envolvidos com o espetáculo e deve prever, dentre outras coisas, o acesso ao estádio e a circulação nas arenas, os perímetros de segurança, a proteção dos torcedores no sistema de mobilidade urbana e os níveis de atuação dos agentes públicos e privados.

Já o Plano de Ação Especial será específico para partidas com grande expectativa de público e aquelas que apresentam um maior risco para a segurança, o que pode depender da situação de determinada equipe no campeonato. Com a definição das responsabilidades de cada órgão envolvido, o objetivo final é integrar o trabalho das Forças de Segurança.

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

Resumo

Plano de Ação de Segurança e Contingências: traz o planejamento de cada partida em determinada competição, com a definição dos papéis e das responsabilidades entre os diversos órgãos públicos e entidades privadas. Prevê ações que envolvam os acessos ao entorno e ao interior do estádio, atribuições genéricas a cada órgão envolvido, a segurança para o sistema de mobilidade urbana, o controle de acesso e a descrição dos níveis de segurança. 

Plano de Ação Especial: planejamento para partidas específicas, com especial expectativa de público ou situação de risco.

Atividades preliminares antecedentes à realização da partida de futebol: pedido de policiamento, elaboração de laudos, realização de vistoria preliminar de segurança, avaliação de risco, reunião preparatória de segurança e ativação do Centro Integrado de Comando e Controle.

Atribuições: secretarias de Segurança Pública, polícias civil, federal e militar, Corpo de Bombeiros, guardas municipais e Polícia Rodoviária Federal.

Procedimentos para: reunião com representantes de torcidas organizadas; ações no Centro Integrado de Comando e Controle; ações integradas na escolta de torcidas organizadas; ações integradas na realização de segurança de dignitários e escoltas; ações integradas no sistema de mobilidade urbana (ônibus, trem, metrô, BRT, VLT etc.); ações integradas na atuação junto a ocorrências envolvendo artefatos explosivos; ações integradas no estádio/entorno (crime comum, pontos de verificação nos perímetros, acesso ao estádio etc.).

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte

Membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol são apresentados

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Os membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) foram apresentados nesta segunda-feira (09.05), em cerimônia realizada na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ). Eles serão responsáveis pela fiscalização do cumprimento das contrapartidas dos clubes que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). No total são 18 nomes, sendo nove titulares e nove suplentes, além do presidente Cesar Dutra Carrijo, que explicou as próximas etapas do trabalho.
 

Cesar Carrijo, presidente da APFut. (Foto: Roberto Castro/ ME)Cesar Carrijo, presidente da APFut. (Foto: Roberto Castro/ ME)

“A primeira coisa, mais urgente, será a votação do regimento interno, depois, a normatização das contrapartidas, por exemplo, estabelecendo o padrão de demonstrações contábeis para os clubes. Após esse movimento, receberemos os processos que chegarem”, disse Carrijo. O presidente da APFut já enxerga uma nova conjuntura do futebol brasileiro com o novo padrão de Arenas impulsionado pela Copa do Mundo, com o crescimento dos programas de sócio torcedores e com o Profut, para a modernização da gestão das entidades esportivas.
 
“A APFut vai fiscalizar se os clubes estão gastando dentro dos limites, quanto da receita está sendo usada na folha salarial, se há antecipação de receitas, analisar as demonstrações financeiras e solicitar punição para gestão temerária, exigir alternância de mandatos, ingressos a preços populares, investimentos em categorias de base e no futebol feminino. Efeitos que a gente entende que o Profut vai propiciar para a melhoria do futebol”, prosseguiu.
 
O órgão é composto por representantes de oito segmentos (ministérios da Fazenda; do Trabalho e Previdência Social; do Esporte; além de atletas de futebol profissional; dirigentes de clube; treinadores; árbitros; e entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol). 
 
Dentre os titulares, serão dois representantes do Ministério do Esporte; um do Ministério do Trabalho e Previdência Social; um do Ministério da Fazenda; um atleta de futebol profissional; um dirigente de clube; um treinador; um árbitro, além de um representante de entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol. O trabalho deles não será remunerado e cada membro do Plenário da APFut ficará na função por três anos, podendo ser reconduzido ao cargo uma vez.
 
Para o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, a iniciativa é essencial para preservar os clubes e tornar a cadeia produtiva do esporte sustentável. “Quando construímos estádios, ginásios, construímos uma fábrica, porque são estruturas que movem uma cadeia produtiva. Mas não adianta só termos a infraestrutura para termos grandes marcas, que são os clubes, que vão entregar o produto final. Nós temos as pessoas que vão fazer a máquina funcionar, profissionais que vão dar qualidade. E o Profut busca cuidar desses clubes. Conseguimos dar um passo importante com o Profut e temos visto cada vez mais presente o grau de profissionalismo que o esporte exige”. 
 
O ministro da secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, lembrou o esforço que o Governo Federal realizou para criar o Profut. “No final de 2014, a presidenta Dilma recebeu uma comissão de atletas que fizeram um relato da situação do futebol no nosso país. Atletas com salários atrasados, com dificuldades de sobrevivência, que viviam uma precarização da profissão. Depois, a presidenta, na elaboração do programa de governo, pediu para pensarmos um projeto de reorganização do futebol brasileiro. Ela também se comprometeu publicamente quando a Marta a visitou, a iniciar um processo de fortalecimento do futebol feminino. Então, se criou a comissão que fez um amplo debate do que depois se chamou de Profut, um programa de modernização do futebol. Isso é Lei hoje no Brasil”. 
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O decreto de regulamentação da APFut foi publicado no dia 20 de janeiro deste ano no Diário Oficial da União. A Autoridade receberá as denúncias de atletas, entidades desportivas, sindicatos, Ministério do Trabalho e Emprego e de outras associações e também poderá investigar casos noticiados na imprensa. A APFut ainda poderá requisitar documentos às entidades esportivas e, em caso de descumprimento das obrigações por parte das mesmas, comunicar ao órgão federal responsável para aplicação das sanções, que podem ir de advertência à exclusão do Profut.
 
“A Autoridade é a garantia da sociedade que os clubes vão ter responsabilidade de gestão, pois é um mecanismo de controle, que vai permitir o pagamento das dívidas fiscais e, ao mesmo tempo, vai fortalecer os clubes”, elogiou Ricardo Gomyde, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor.
 
Futebol Feminino
A plateia do auditório da Moacyr de Carvalho Gama, no Campus Gragoatá da UFF, foi formada, em grande parte, por jogadoras dos clubes cariocas, como Flamengo, Vasco e Duque de Caxias. O futebol feminino será um dos maiores beneficiados com o Profut, que prevê como contrapartida dos times o investimento na modalidade. 

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

“Foi uma grande conquista que o Profut tenha como exigência o apoio ao futebol feminino, que passará a receber investimentos como nunca teve antes”, projetou Michael Jackson, ex-jogadora da seleção e coordenadora de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, que ressaltou a presença de outras pioneiras da modalidade, como Tânia Maranhão e Marisa na cerimônia. Juntas, as três disputaram as Olimpíadas de Atlanta em 1996. “Hoje eu vi que elas continuam a luta para que o futebol feminino tenha seu espaço”.
 
As ex-jogadoras também foram homenageadas pela representante dos atletas na APFut, Juliana Cabral, que foi capitã da seleção brasileira feminina. “Quem diria que depois de 20 anos (das Olimpíadas de Atlanta) temos uma lei que fará com que o ingresso das meninas no futebol seja mais fácil”, disse Cabral, para citar o exemplo dos Estados Unidos, país com mais títulos nas Olimpíadas e em Copas do Mundo. “Eles conseguiram virar uma potência, quando tiveram uma Lei que determinou que os investimentos para as mulheres em qualquer esporte seriam iguais ao dos homens”.
 
Dentre os times de maior tradição no país, o Flamengo, que está na semifinal do Campeonato Brasileiro de 2016, resolveu investir nas mulheres. O presidente Eduardo Bandeira de Mello, que será representante dos clubes na APFut, expôs as vantagens que o rubro-negro tem tido com o projeto. “Aumentamos a nossa exposição, vamos aumentar o número de torcedores e, além disso, temos a satisfação de estar incentivando o esporte”, afirmou. 
 
O ex-zagueiro Edmílson, agradeceu a oportunidade que o esporte lhe deu para ter um futuro melhor e destacou os efeitos positivos que a modernização dos clubes trará para milhares de crianças. “Esse curso e o lançamento hoje aqui vai dar possibilidade de usar o futebol como canal para ser alguém na vida. O mais importante é que pela universidade possamos formar educadores”, afirmou o pentacampeão mundial com a seleção masculina, citando o curso de Gestão no Esporte, lançado no mesmo evento. 

Composição da APFut:

Presidente
Cesar Dutra Carrijo
 
Clubes
Titular: Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo
Suplente: Modesto Roma, presidente do Santos
 
Ministério da Fazenda
Titular: Fabrício Lima, analista de finanças e controle
Suplente: Rogério Karl, analista de finanças e controle
 
Ministério do Trabalho
Titular: Manoel Messias Mello, secretário de relações de trabalho
Suplente: Marcelo Freitas, assessor especial
 
Ministério do Esporte
Titular: Ricardo Gomyde, secretário do futebol
Titular: Pitágoras Dytz, consultor jurídico
Suplente: Romeu Carvalho, diretor de futebol profissional
Suplente: Sóstenes Marchezine, diretor de defesa dos direitos do torcedor
 
Atletas
Titular: Juliana Cabral, ex-capitã da Seleção feminina
Suplente: Jorge Ivo Amaral, do Sindicato dos Atletas
 
Treinadores
Titular: Marcos Bocatto
Suplente: Fernando Pires
 
Árbitros
Titular: Marco Antonio Martins, presidente da Anaf
Suplente: Salmo Valentim, comissão de arbitragem de Pernambuco
 
Entidades de fomento
Titular: Ricardo Borges, diretor do Bom Senso
Suplente: João Paulo Medina, Universidade do Futebol
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro

Ascom - Ministério do Esporte

Cursos de graduação e mestrado em Gestão do Esporte são apresentados na Universidade Federal Fluminense

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Os profissionais que quiserem se dedicar à carreira de gestores esportivos e de treinadores passarão a contar, a partir do primeiro semestre de 2017, com cursos de formação específicos para a área. A novidade foi apresentada nesta segunda-feira (09.05), na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ), pelos ministros do Esporte, Ricardo Leyser, da secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, pelo vice-reitor da UFF, Antônio Cláudio da Nóbrega, e pelo professor João Bouzas Marins.
 
O Governo Federal, em parceria com entidades da sociedade civil e profissionais da área esportiva, oferecerá na UFF os cursos de graduação e de mestrado profissional (stricto sensu) em Gestão do Esporte. Na pós-graduação ainda haverá uma linha de pesquisa voltada para a capacitação de treinadores esportivos. “Quanto mais ações transversais, envolvendo diversas áreas de governo, tivermos, mais conseguiremos realizar. O esporte tem que estar junto com a educação”, disse Leyser. “Hoje, mostramos mais uma vez a importância que o Governo Federal dá às universidades, revelando que elas são grandes beneficiárias do legado olímpico”, completou o ministro, que citou outros investimentos feitos nas instituições de ensino, como o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, pistas de atletismo e outras estruturas esportivas
 
Os cursos foram estruturados por uma comissão, que iniciou os trabalhos no fim do ano passado, e contou com a contribuição de profissionais como o próprio João Bouzas Marins, professor de educação física da Universidade Federal de Viçosa (MG); João Medina, gestor de futebol; Juca Kfouri e Paulo Calçade, jornalistas; Álvaro Melo, especialista em direito esportivo; Jesualdo Pereira Farias, secretário de ensino superior do Ministério da Educação; além dos ministros Edinho Silva e Ricardo Leyser.
 
“Na comissão pensamos aquilo que efetivamente vai criar as condições de mudança estrutural do esporte brasileiro: um curso em universidade pública, para que a gente possa mudar a cultura, não só da gestão, mas a nossa capacidade de formulação técnica. Conversei com diversos especialistas e este curso de treinador de futebol stricto sensu é o primeiro do mundo. Nenhum país teve essa ousadia. Esta é a resposta para aquele 7x1 que nenhum brasileiro engoliu”, afirmou o ministro de Comunicação Social, fazendo referência à derrota do Brasil para a Alemanha na Copa de 2014. 
 
Professor Bouzas explica o trabalho da comissão e os próximos passos para implantação do curso. (Foto: Roberto Castro/ ME)Professor Bouzas explica o trabalho da comissão e os próximos passos para implantação do curso. (Foto: Roberto Castro/ ME)
 
A comissão analisou as deficiências e necessidades educacionais do país na área de gestão esportiva. A pequena oferta de cursos e a alta demanda por especializações no tema foram alguns pontos que motivaram a elaboração do programa geral da graduação e do mestrado. Para o professor Bouzas, a iniciativa vai sanar um dos grandes problemas do esporte brasileiro. “Teremos um grupo de pessoas com base em áreas como administração, economia, comunicação, educação física, engenharia, psicologia que vai ajudar a resolver um dos nossos maiores problemas que é a questão gerencial. Este é um processo de longo prazo e que terá desdobramentos nos próximos anos, onde teremos gestores que poderão atuar em diversos níveis da administração pública, ongs, clubes de diversas dimensões, federações e confederações”, projetou.
 
O objetivo será formar profissionais que possam atuar em todas as esferas do ambiente do esporte, aumentando a eficiência de todo sistema. Por isso, a formação será multidisciplinar, com capacitação em economia, mercado, finanças, gerenciamento de instalações esportivas, marketing, direito, processos envolvidos na cadeia de formação de atletas, organização e execução de eventos esportivos de diferentes magnitudes, administração, contabilidade e pesquisa operacional e aplicações de práticas modernas de gerenciamento e controle do esporte.
 
“Nós temos hoje uma inclusão muito grande de pessoas que antes não tinham acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade. Temos trabalhado de maneira dedicada em participar desse processo de transformação nacional. Neste sentido, ficamos satisfeitos com o convite de abrigar o curso de Gestão do Esporte, porque para nós, são as iniciativas inovadoras que transformam a realidade”, exaltou Antônio Cláudio. A expectativa é que partir da experiência na UFF outras universidades se interessem em ofertar a mesma formação. 
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Detalhamento
Nos próximos meses, o professor João Carlos Bouzas vai iniciar os trabalhos de coordenação dos profissionais responsáveis por elaborar os tópicos específicos, as ementas das disciplinas e definir o perfil dos 20 professores que serão contratados para ministrar as aulas (5 de administração; 2 de direito; 1 de arquitetura; 2 de economia; 2 de comunicação; 5 de educação física, 1 de engenharia e 2 gestores).
 
Além disso, professores estrangeiros serão convidados para apresentar alguns módulos específicos. A elaboração do projeto contou com a parceria e a experiência de entidades como a FIFA (Federação Internacional de Futebol), Uefa (Associação de Futebol da União Europeia), Comitê Olímpico Internacional (COI) e universidades da Austrália, Alemanha, Canadá, China, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal e Rússia. A UFF criará uma estrutura própria (departamento, instituto, ou, faculdade) para abrigar os cursos.   
 
Graduação 
O curso de graduação terá duração de quatro anos e meio, sendo um ano e meio de disciplinas básicas de gestão, dois anos de matérias específicas de esporte e futebol e um ano de estágio supervisionado. O objetivo é atender de 30 a 40 estudantes, que ingressarão por meio do Enem. A carga horária prevista para a formação é de 3480 horas, sendo 111 disciplinas ofertadas no total (27 básicas; 68 específicas e 16 gerais).  
 
Mestrado 
Serão disponibilizadas no mínimo 40 vagas para o mestrado profissional (stricto sensu), que terá três linhas de pesquisa: Estratégia e governança no futebol; Estratégia e governança em esporte e; Estratégia de ação do gestor técnico no futebol. Além disso, haverá um módulo internacional com quatro tópicos especiais (Casos de sucesso na governança do futebol; Casos de sucesso na governança em esportes; O futebol como plano de negócio mundial e; Casos de sucesso do coaching no futebol). A duração estimada para a formação completa no mestrado é de um ano e meio, com um total de 24 disciplinas a serem cursadas pelo aluno.
 
Governança
O lançamento do Curso de Gestão no Esporte ocorreu junto à apresentação dos membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut), responsável pela fiscalização do cumprimento das contrapartidas dos clubes que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). As medidas integram um conjunto de ações do Governo Federal, que nos últimos anos, tem buscado melhorar a governança no desporto nacional.
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro

Ascom - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte promove curso de capacitação com metodologia alemã

O Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, está promovendo em conjunto com a Giz (Centro de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento) e com o Instituto Bola Pra Frente do Rio de Janeiro, cursos de capacitação na metodologia “Treino Social – Aprendendo no Campo, Vencendo na Vida”.  Certificado pela Associação Alemã de Futebol, e adaptado para a realidade brasileira por especialistas do nosso país. O método é pioneiro em utilizar o futebol como instrumento para o desenvolvimento de aptidões sociais, cognitivas e educacionais em crianças e adolescentes.

A metodologia descreve, para as diferentes faixas de idade, diversas variantes de treino que ajudam a transmitir os valores essenciais do esporte e a fortalecer atributos como: liderança, fair play, respeito à diversidade e persistência. Curitiba recebeu os instrutores do Treino Social no período de 26 a 29 de abril, no Centro Universitário Unibrasil. Voltado a professores de Educação Física e líderes comunitários, o curso também capacita atletas pioneiras do futebol feminino para o trabalho com crianças na faixa etária dos seis aos 13 anos.

Nos dias 26 e 27 de abril, no Rio de Janeiro o lançamento do método foi feito para crianças acima dos 14 anos na sede do Instituto Bola Pra Frente. A história das meninas que construíram a história do futebol feminino do Brasil tem sido acompanhada de perto pelo Ministério do Esporte, e a possibilidade de integrarem cursos de capacitação com apoio da Secretária Nacional de Futebol,  abre novas oportunidades de trabalho comunitário para essas craques tão queridas pelo torcedor brasileiro.

Os próximos estados que receberão turmas de formação na metodologia do Treino Social, serão Campo Grande (03 a 06 de maio), Dourados (10 a 13 de maio), Manaus (31 de maio a 03 de junho) São Paulo (07 a 10 de junho) e Salvador (28 de junho a 01 de julho).

Ascom - Ministério do Esporte

Definidas as semifinais do Brasileiro de Futebol Feminino

Foto: CBFFoto: CBF

A última rodada da segunda fase do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino serviu para definir a classificação da Ferroviária para as semifinais, já que as outras três vagas estavam asseguradas por Rio Preto, São José e Flamengo. Em partidas de ida e volta, nos dias 4 e 11 de maio, Flamengo x Ferroviária e Rio Preto x São José, que reeditarão a final do ano passado, medirão forças para ver quem seguirá na briga pelo título.

Desde que o Brasileiro de Futebol Feminino foi retomado, em 2013, o Governo Federal investe R$ 10 milhões por ano na realização do torneio. (Confira todas as ações do Ministério do Esporte na modalidade)

Segunda Fase
Pelo Grupo 5, Flamengo e São José se enfrentaram na última rodada da segunda fase para definir quem seria o líder da chave. Jogando no Rio de Janeiro, as cariocas anotaram 2x0 e garantiram a ponta com dez pontos, enquanto as paulistas permaneceram com nove. No outro jogo, Corinthians e Iranduba apenas cumpriram tabela. Melhor para as paulistas, que golearam por 5x0 as amazonenses.

Classificação
Flamengo (RJ): 10 pts
São José (SP): 9 pts
Corinthians (SP): 5 pts
Iranduba (AM): 2 pts

Foto: CBFFoto: CBF

Pelo Grupo 6, o Rio Preto, que já havia garantido a classificação e o primeiro lugar da chave, não facilitou para a Ferroviária, que buscava a vaga nas semifinais. A equipe de Araraquara até saiu na frente, com Daiane, de pênalti aos 13 minutos do primeiro tempo. No entanto, na etapa final Millene – artilheira da competição com nove gols – e Adriana, aos 45 minutos, decretaram a virada das visitantes. Mesmo com a derrota, as “Guerreiras Grenás” foram beneficiadas com o empate por 1x1 entre Foz Cataratas e São Francisco, que também disputavam uma vaga.

Classificação
Rio Preto (SP): 13 pts
Ferroviária (SP): 6 pts
Foz Cataratas (PR): 5 pts
São Francisco (BA): 4 pts

Ascom - Ministério do Esporte

Copa Brasil Indígena de Futebol Feminino será discutida no CNPI

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Uma demanda histórica foi atendida pelo Governo Federal nesta quarta-feira (27.04) com a instalação do Conselho Nacional de Políticas Indigenistas (CNPI), em cerimônia realizada no Ministério da Justiça. O órgão colegiado irá elaborar, acompanhar e implementar políticas públicas para os povos indígenas, em diversas áreas, como o esporte. Na ocasião, também tomaram posse os conselheiros indígenas, indigenistas e governamentais do CNPI.

Os representantes foram escolhidos em seus territórios, sendo 11 da região Amazônica, nove do Nordeste/ Leste, cinco do Sul/ Sudeste e três do Centro Oeste. Além deles, são 15 membros do Governo Federal e dois de entidades indigenistas.

O Ministério do Esporte terá como conselheiro titular José Ivan Mayer e como suplente Débora Carla Nascimento, que trabalham na Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (Snelis). O objetivo dos conselheiros é ouvir as propostas dos povos indígenas para desenvolver outras ações, além das que são realizadas atualmente pela pasta.

“A Coordenação de Esporte é uma estratégia do Governo Federal para levar o esporte e lazer aos indígenas. O trabalho no momento é o de promover eventos, via convênios, mas queremos mais do que promover eventos. Queremos políticas públicas de lazer indígena, que são direitos, queremos implementar programas para que todos os indígenas tenham acesso a eles. Hoje atendemos parcialmente dentro dos programas da Snelis, mas agora queremos ouvir  para atender as necessidades e não chegar com programas prontos”, explicou Nascimento.

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME

Para o trabalho conjunto e interlocução com os povos indígenas, José Mayer quer desenvolver um cronograma de atividades, a partir de uma Câmara Temática de Esporte e Lazer Indígena no CNPI. Ele ainda revelou que está prevista a realização da Primeira Copa Brasil Indígena de Futebol Feminino. “Durante o 1º Fórum, que contou com a presença da Michael Jackson (coordenadora de futebol feminino do Ministério do Esporte) foi feita a proposta do torneio. Com a aprovação do Profut, queremos, ao abrigo desta lei, fortalecer o futebol feminino e a iniciação esportiva”, afirmou.

De acordo com o conselheiro, o campeonato terá três fases, sendo a primeira com início neste ano, nas aldeias. A segunda fase seria nos territórios, no início de 2017. A fase final em abril do próximo ano reuniria 16 equipes em Brasília.

Outra ação seria uma olimpíada de redação, em língua indígena, sobre as modalidades tradicionais destes povos. “O objetivo é que eles descrevam seus jogos tradicionais em língua própria e em português. As 100 melhores propostas vão ser reunidas e faremos um livro para guiar a educação física na educação escolar indígena”.

Programas desenvolvidos pela Snelis, como o Segundo Tempo, o Vida Saudável, o Esporte e Lazer da Cidade possuem vertentes com dimensão voltada para atender aos povos indígenas. Para Jorge Pankará, no entanto, o CNPI será importante para orientar as atividades na área. “As ações do Ministério são importantes para os povos indígenas. Como o Ministério já trabalha com políticas indígenas, não poderia ficar de fora. O esporte lutou para que o setor fosse debatido no Conselho”, afirmou o indígena.

Além do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, estiveram presentes o da Educação, Aloízio Mercadante, o da Cultura, Juca Ferreira, e o substituto do Esporte, Marco Aurélio Klein.

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte

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