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Atletas exaltam acessibilidade no primeiro dia de teste do rúgbi em cadeira de rodas

Ivo Lima/MEIvo Lima/ME
 
Com 48 atletas cadeirantes na competição, a acessibilidade é a principal preocupação durante a disputa do Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, evento-teste da modalidade que teve início nesta sexta-feira (26.02) na Arena Carioca 1. O torneio serve como preparação para os Jogos Rio 2016 e reúne quatro equipes: Brasil, Austrália, Canadá e Reino Unido, cada uma com 12 atletas e 24 cadeiras de roda, já que há os equipamentos de jogo e os usados no dia a dia.
 
Para o Comitê Rio 2016, os procedimentos e avaliações começaram no desembarque das equipes no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, segunda e terça-feira (22.02 e 23.02). Nesta sexta, mais testes, desta vez em um ambiente de competição. “A Arena Carioca já foi feita para receber não só as partidas de basquete, mas também as de basquete em cadeira de rodas e de rúgbi em cadeira de rodas. A adaptação que a gente faz é temporária, mais na área de competição, alguma coisa que a gente detectou no evento-teste de basquete em cadeira de rodas que a gente refinou, mas nada grande, a não ser adaptações do dia a dia, porque a gente teve aqui já cinco eventos, e a gente teve que fazer adaptações específicas para cada um”, explicou Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Comitê Rio 2016.
 
De acordo com Garcia, o evento-teste do rúgbi em cadeira de rodas precisou de pequenas adaptações, como rampas para a entrada dos atletas em quadra. “A gente tem uma série de adaptações que são necessárias na área de competição, a gente tem rampas específicas de acesso que estão sendo testadas, além do tradicional que a gente vem testando nos eventos, como sistema de cronometragem e resultados”, completou.
 
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Adaptações
Durante o evento, o Comitê Rio 2016 está testando trabalhos em 39 áreas funcionais, com 114 voluntários. Além do transporte dos atletas e equipamentos entre o hotel e a Arena Carioca 1, a organização providenciou depósitos na instalação para armazenamento, manutenção e reparos das cadeiras de roda. Outros setores a serem testados no formato dos Jogos são as apresentações esportivas e cerimônias de premiação, mesários, acessibilidade da arena e classificação funcional.
 
Três ônibus foram adaptados para receber vários cadeirantes ao mesmo tempo, o que diminui o tempo necessário para o transporte das delegações até a instalação. Todo o processo foi elogiado pelos atletas. “Desde o momento em que desembarcamos no aeroporto, estamos sendo bem cuidados. A equipe brasileira que está aqui planejou tudo e não tivemos problemas. Tudo está ótimo, essa instalação é fantástica e estamos animados para voltar aqui e ver esse lugar lotado. Tudo é 100% acessível: os ônibus, o hotel, a academia, então parabéns ao Brasil”, disse o jogador canadense David Willsie.
 
Os brasileiros destacaram a oportunidade de conhecer e jogar na instalação que será utilizada durante os Jogos Paralímpicos. “Para mim está sendo uma oportunidade muito boa, de poder conhecer tudo antes das Paralimpíadas. Tanto o transporte para vir para cá, tudo acessível, o hotel, a estrutura própria do ginásio, os banheiros, está tudo nos conformes”, disse o capitão da Seleção Brasileira, Alexandre Taniguchi.
 
Para o também jogador Julio Cezar Braz, um dos destaques foi a climatização da Arena Carioca 1, já que atletas tetraplégicos têm dificuldade para transpirar e podem ter problemas de saúde em ambientes de muito calor. “É o que a gente espera, está num patamar internacional. A gente está gostando muito da climatização, dos alojamentos em que estamos ficando, do vestiário”, disse.
 
Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.brGabriel Heusi/Brasil2016.gov.br
 
Investimentos
O ministro do Esporte, George Hilton, esteve na abertura do Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas e falou da importância de testar as instalações olímpicas antes dos Jogos. "Os eventos-teste estão servindo justamente para a gente fazer todas as análises e corrigir eventuais problemas que venham a acontecer. Isso é fundamental para que a a Olimpíada seja realmente um evento espetacular", afirmou.
 
George Hilton também destacou os investimentos que o Ministério do Esporte tem feito para apoiar os atletas de modalidades pouco conhecidas  no Brasil. "Dos 12 atletas (brasileiros) que estão aqui, sete deles são bolsistas. Isso faz parte daquele objetivo nosso de massificar e disseminar essas modalidades que não são tão conhecidas. Acho que foi um case importante o Plano Brasil Medalhas, o Programa Bolsa Atleta, e a gente pretende manter isso depois das Olimpíadas, com o objetivo justamente de fortalecer e tornar essas modalidades mais atuantes no país", disse.  
 
Partidas
No primeiro dia do evento-teste, foram disputadas quatro partidas. Diante de algumas das melhores equipes do mundo, o Brasil não conseguiu vencer, mas demonstrou evolução. A Seleção perdeu para o Canadá por 61 x 42 e depois foi derrotada pelo Reino Unido por 60 x 32. Os três times estrangeiros que vieram ao país estão entre os cinco melhores do ranking mundial: Canadá (1º no ranking), Austrália (campeã olímpica) e Grã-Bretanha (campeã europeia).  
 
A disputa terá turno e returno entre os times, sem final. Quem fizer mais pontos será o campeão. A competição continua neste sábado, com mais quatro jogos, e termina no domingo, com outras quatro partidas e a definição do primeiro lugar.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Com 13 atletas garantidos, tênis de mesa paralímpico busca três medalhas nos Jogos

Com o sucesso absoluto no Parapan de Toronto, no ano passado, com 31 pódios, o tênis de mesa paralímpico garantiu dez vagas nos Jogos Rio 2016.  Após o fim da temporada 2015, outros três atletas se classificaram pelo ranking. Com isso, o Brasil terá pelo menos 13 competidores lutando pelo pódio no Riocentro.

“O trabalho é árduo. Não é o Parapan, onde temos hegemonia. É uma Paralimpíada. A expectativa são três medalhas. Não vou dizer as cores nem de quem serão, mas estamos trabalhando para isso: três medalhas”, disse o coordenador da seleção brasileira, José Ricardo Rizzone.

Equipe celebra campanha no Parapan. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)Equipe celebra campanha no Parapan. (Foto: Danilo Borges/brasil2016.gov.br)

Ele explica que outros quatro atletas (dois andantes e dois cadeirantes) podem ser acrescidos à lista de participantes, por meio de convites com que o Brasil pode contar por ser sede da competição. O tema será definido pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Até as Paralimpíadas, o planejamento passa por muito treinamento e pela participação nas principais etapas do circuito mundial.

“Vamos mesclar treinamento e competições, para que os atletas possam pegar o ritmo e a equipe técnica possa avaliar melhor os adversários. Vamos participar de três abertos, campeonatos fator 40, que são os mais fortes do circuito, sendo dois em maio – na Eslovênia e na Eslováquia – e outro na China no fim de junho. Ainda vamos confirmar a participação no Aberto da Espanha. Também estão no planejamento training camps em Barcelona”, explicou Rizzone.

Seleção permamente

O coordenador aponta o projeto de seleção permanente como fator-chave na evolução da equipe. Os cadeirantes (classes 1 a 5) treinam em Brasília (DF), enquanto os andantes (classes 6 a 11)  realizam as atividades diárias no centro de treinamento de Piracicaba (SP).

“Você está com o grupo o tempo todo. Podemos ver defeitos, um ajuda o outro. Os atletas mantêm a cabeça pensando só nisso, cria-se uma metodologia de treinamento. Antes era cada um em um clube e a gente se reunia no aeroporto. Agora podemos criar unidade. É um sacrifício para os atletas, que têm que deixar família, mas está dando certo”, avaliou Rizzone.

A equipe inteira deve se reunir duas vezes até julho. A expectativa é que essas atividades já sejam realizadas no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, cujas obras estão na reta final. A partir de julho, a equipe seguirá o planejamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), já na preparação direta para os Jogos.

Iranildo Espíndola, integrante da seleção, treina no CT de Brasília. (Foto: Danilo Borges/ ME)Iranildo Espíndola, integrante da seleção, treina no CT de Brasília. (Foto: Danilo Borges/ ME)Estrutura

As seleções contam com equipes multidisciplinares, incluindo fisioterapeuta, médico, nutricionista e psicólogo. Convênio firmado em 2012 entre o Ministério do Esporte e a CBTM, no valor de R$ 2,37 milhões, permitiu a equipagem dos dois CTs (Brasília e Piracicaba) e possibilitou ajuda de custo e contratação de comissão técnica e consultor estrangeiro para preparação de atletas.

Outra quantia de R$ 1,49 milhão foi usada para viagens. Um aditivo de R$ 1,11 milhão foi assinado em dezembro do ano passado, para continuar custeando a participação da seleção paralímpica em competições internacionais.

“Não podemos reclamar. Essa ajuda é substancial, agora os atletas têm todo o apoio para os treinos diários, material esportivo de ponta, passagens aéreas, bolsas. Sem isso, realmente não estaríamos onde estamos”, afirmou o coordenador de seleção.

Resultado histórico

O tênis de mesa brasileiro conquistou uma medalha paralímpica na história dos Jogos. Foi em Pequim 2008: Luiz Algacir da Silva e Welder Knaf formaram a equipe que ficou com a prata na China. Mas não falta empenho para deixar esse resultado pra trás e fechar os Jogos Rio 2016 com o melhor resultado desde sempre.

“Quando entrei no tênis de mesa, eu queria me classificar para 2016 porque os Jogos são no Brasil. Quando ganhei o Pan, falei: me classifiquei para jogar no meu país. É um orgulho que não dá para descrever. Por ser minha primeira Paralimpíada, pelo pouco tempo no tênis de mesa, se eu chegar às quartas de final já estaria bom, mas quero uma medalha  e vou atrás”, disse Cátia Oliveira, eleita a melhor atleta da modalidade em 2015 no país.

 

» Saiba quem são os atletas já classificados para os Jogos Paralímpicos Rio 2016:

Masculino

Classe 1 (cadeirantes) -  Aloisio Lima
Classe 2 (cadeirantes)  - Iranildo Espíndola
Classe 3 (cadeirantes) - David Freitas e Welder Knaf
Classe 5 (cadeirantes) -  Claudiomiro Segatto
Classe 7 (andantes) - Paulo Salmin e Israel Stroh
Classe 8 (andantes) - Luiz Filipe Manara
Classe 10 (andantes) -  Carlos Carbinatti


Feminino

Classe 2 (cadeirantes) - Cátia Oliveira
Classe 4 (cadeirantes) - Joyce Oliveira
Classe 9 (andantes) – Danielle Rauen
Classe 10 (andantes) – Bruna Alexandre

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

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