Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Nota de pesar pelo trágico acidente aéreo na Colômbia

O Brasil está de luto com a notícia da queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas brasileiros e cidadãos de Chapecó, que se deslocavam para a Colômbia para a final da Copa Sul-Americana.

O time de Santa Catarina vinha representando com muita honra o Brasil na competição. A campanha histórica da Chapecoense é motivo de orgulho para todos os brasileiros.

O Ministério do Esporte e o governo brasileiro estão trabalhando para apoiar os esforços de resgate e o tratamento dos sobreviventes, além de garantir todo o tipo de auxílio possível às famílias das vítimas.

Pessoalmente e em nome do Ministério do Esporte, lamento profundamente a tragédia e me solidarizo com familiares, amigos das vítimas e a população de Chapecó.

Leonardo Picciani
Ministro do Esporte

 

 
 

CNE aprova nomes dos membros que vão integrar o Tribunal de Justiça Antidopagem

Os nomes dos integrantes que vão compor o Tribunal de Justiça Antidopagem foram aprovados na manhã desta segunda-feira (28.11), durante a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte (CNE), no Rio de Janeiro. O colegiado escolheu os três membros indicados pela Comissão Nacional de Atletas (CNA) e os três apontados pelas confederações esportivas. Já os três escolhidos pelo Ministério do Esporte não precisam passar pela apreciação do conselho.
 

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, preside a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, preside a 35ª reunião do Conselho Nacional do Esporte. Foto: Francisco Medeiros/ME

Foram eleitos: Fernanda Bazanelli Bini, Luísa Parente Monteiro de Carvalho e Marcel Ramon Ponickwar de Souza, indicados pela CNA; e Luciano Henrique Alvim Battistoti Hostins, Guilherme Faria da Silva e Gustavo Normanton Delbin, sugeridos pelas confederações esportivas. Eles se juntarão a Humberto Fernandes de Moura, Tatiana Mesquita Nunes e Eduardo Henrique de Rose, indicados do ministério para compor o tribunal. 

“Indicamos dois advogados, que são especialistas em legislação esportiva e fazem parte do quadro da Advocacia-Geral da União, além do médico Eduardo de Rose, um grande especialista no assunto, pioneiro do Brasil nessa temática e membro-fundador da Wada”, disse o ministro do Esporte e presidente do CNE, Leonardo Picciani, ao explicar as indicações que cabiam à pasta.

Segundo o secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Rogério Sampaio, não houve demora na instalação do tribunal. “Existem regras e prazos a serem cumpridos, de acordo com a legislação brasileira. Tudo tem que ser bem atendido para que não haja problemas no futuro. Na reunião de hoje do CNE, cumprimos mais uma etapa. Necessitávamos ainda, para a implantação do tribunal, de orçamento, e esse orçamento já está garantido para que o tribunal comece a funcionar”, acentuou.

Sampaio lembrou que a ABCD, interlocutora entre a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) e o CNE, não tem medido esforços para o processo de constituição do tribunal. A reunião desta segunda-feira estava no cronograma apresentado pelo secretário à diretoria da Wada em outubro, e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem vem entregando tudo dentro do prazo. A entidade inclusive corrigiu, por meio de resolução, a questão do pagamento dos oficiais de controle de dopagem.

O secretário da ABCD ressaltou também pontos relevantes acerca do tribunal. “Os atletas serão julgados por um tribunal que trata única e exclusivamente de casos de doping. As penas não serão nem mais altas, nem mais baixas, serão justas, dando ao atleta a possibilidade de se defender. É um avanço no controle de dopagem no país, assim como nos indica a Wada”, frisou.

Bolsa Atleta

Existe um percentual de 15% do montante de recursos do Bolsa Atleta destinado a esportistas que praticam modalidades não olímpicas. Essa autorização também foi renovada durante a reunião de hoje.

“É responsabilidade do Conselho Nacional do Esporte aprovar anualmente resolução que estabelece critérios para a renovação da bolsa. É muito importante que os membros do conselho, com a visão que têm de todas as manifestações do esporte, tenham a prerrogativa de contribuir com o programa nesse sentido, estabelecer critérios e qualificar cada vez mais a concessão da bolsa, que é hoje, se não o principal, um dos principais apoios que o esporte tem”, afirmou o coordenador do Bolsa Atleta, Mosiah Brentano.

“Ainda sobre a resolução que trata do Bolsa Atleta, uma das exigências é que as confederações, para indicar os atletas, têm que ter ainda o plano anual de controle de dopagem aprovado pela ABCD. Esse plano trata não apenas dos eventos em que vá haver controle de dopagem, mas também do trabalho de educação e prevenção ao doping”, completou o secretário da ABCD, Rogério Sampaio.

Homenagem ao Capita

O Conselho Nacional do Esporte aprovou ainda uma moção de memória a Carlos Alberto Torres, o "Capita", capitão da Seleção Brasileira de futebol tricampeã em 1970, que faleceu em outubro. A homenagem é um reconhecimento pelos serviços prestados ao esporte brasileiro e mundial. Carlos Alberto era membro do CNE.


Emília Andrade, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte

Centro Nacional de Levantamento de Pesos é inaugurado no Rio

O Centro Nacional de Levantamento de Pesos foi inaugurado nesta sexta-feira (25.11), no Rio de Janeiro, pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e pelo comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais, o almirante de esquadra (FN) Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro. Localizada no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), a instalação é a primeira do país exclusiva para modalidade e a mais moderna do gênero na América Latina. O centro - parceria entre o Ministério do Esporte e a Marinha do Brasil – faz parte do legado dos Jogos Rio 2016 e atenderá atletas olímpicos e paralímpicos. 
 
Ministro Leonardo Picciani inaugura Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio. Foto: Francisco Medeiros/MEMinistro Leonardo Picciani inaugura Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Leonardo Picciani ressaltou que a unidade de treinamento está entre as melhores do mundo. “O Centro de Levantamento de Pesos traz os equipamentos do legado olímpico que foram usados nos Jogos Rio 2016. A importância dele é a detecção de novos talentos, dando ao Brasil a oportunidade de desenvolver essa modalidade e, nos Jogos de Tóquio 2020, disputar as medalhas do levantamento de peso”, acentuou.
 
O ministro elogiou ainda a parceria que deu origem à instalação. “A Marinha do Brasil e as Forças Armadas fazem da parceria com o Ministério do Esporte um trabalho extraordinário não apenas no alto rendimento, mas também na inclusão social, na medida em que permitem aos jovens de comunidades carentes que participam de programas sociais ter contato e vivência com os melhores atletas de levantamento de peso do mundo, além dos melhores equipamentos”, disse.
 
A atleta Monique Araújo, 24 anos, campeã sul-americana e primeira brasileira a quebrar um recorde internacional, mal podia acreditar no que via. “Está tudo maravilhoso! Eu ainda acho que é um sonho. Essa estrutura do centro é incrível: poder treinar, descansar, ter sauna e hidromassagem à disposição. É tanta barra, tanta plataforma... Ter uma barra para treinar só minha, com um carrinho de peso só meu! Isso é incrível! Dá mais vontade de treinar! Se houvesse cinco períodos para treinar, eu treinaria!”, comemorou. Ela é a levantadora de peso que tem o maior arranco do Brasil, 110kg. 
 
O centro foi construído com recursos do ministério e integra a Rede Nacional de Treinamento, em estruturação em todo o país. A pasta também investiu R$ 10,4 milhões na compra de equipamentos da modalidade para os Jogos Rio 2016, que serão utilizados na instalação. 
 
Fotos: Francisco Medeiros/MEFotos: Francisco Medeiros/ME
 
Atualmente, o Cefan conta com mais de 60 atletas de levantamento de peso olímpico. Alguns vêm de projetos de base, como o Programa Forças no Esporte (Profesp), e já fazem parte da seleção brasileira adulta, somando mais de 150 medalhas nacionais e internacionais, além de diversos recordes na modalidade.
 
A utilização do centro permitirá o fortalecimento da modalidade, especialmente por meio de parcerias com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e com a Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), garantindo a realização de competições nacionais e internacionais a partir de 2017, assim como cursos, congressos e seminários.
 
O Cefan recebeu, ao todo, recursos da ordem de R$ 19 milhões do ministério para reforma e construção de novas instalações para receber delegações estrangeiras como sede de treinamento para os Jogos Rio 2016 das modalidades de futebol, polo aquático e vôlei. 
 
As intervenções incluíram, além do Centro Nacional de Levantamento de Pesos, a construção de dois campos de futebol que dispõem de sistema de captação de água da chuva e placas fotovoltaicas, prédio de apoio, calçamento nas vias de acesso, acessibilidade, e reformas no tanque de saltos ornamentais, nos vestiários, na piscina e no ginásio com quadra de vôlei climatizado. Toda a estrutura é utilizada por atletas de alto rendimento das Forças Armadas e por alunos de projetos sociais e de base desenvolvidos, com o apoio do ministério, no Cefan. 
 
Centro Nacional de Levantamento de Pesos é o mais moderno do gênero na América Latina. Foto: Francisco Medeiros/MECentro Nacional de Levantamento de Pesos é o mais moderno do gênero na América Latina. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
Apoio ao levantamento de peso
 
O Ministério do Esporte também apoia a modalidade por meio do Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual e direto do mundo. Entre 2012 e 2015, foram concedidas 267 bolsas para atletas olímpicos, totalizando um aporte de mais de R$ 3,7 milhões. Mais três atletas foram apoiados ao longo do ciclo olímpico para os Jogos do Rio 2016, pela Bolsa Pódio. O investimento somou R$ 452 mil.
 
Já para os paralímpicos foram concedidas no período 138 bolsas, num investimento da ordem de R$ 2 milhões. Por meio da Bolsa Pódio, foram concedidas cinco bolsas, com investimento de R$ 888 mil entre 2013 e 2016.
Atualmente, 95 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade são contemplados pelo Bolsa Atleta, o que representa um investimento de R$ 1,3 milhão. Mais dois atletas paralímpicos são patrocinados pela Bolsa Pódio, num aporte de R$ 312 mil ao ano. 
 
Rede Nacional de Treinamento
 
Criada pela Lei 12.395/2011, a Rede Nacional de Treinamento tem como objetivo interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. 
 
Emília Andrade, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
 

ABCD e CBCf assinam termo de cooperação para divulgar ações para erradicação da dopagem

A Confederação Brasileira de Clubes (CBCf) e a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) assinaram um termo de cooperação para divulgação de ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro. A cerimônia de assinatura foi realizada em Indaiatuba (SP) nesta quinta-feira (24.11), durante o 2º Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido pela CBCf, que também contou com a presença do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, e de representantes dos comitês Olímpico e Paralímpico e de gestores esportivos.

Por conta de mecanismos de cooperação institucional, jurídica e técnica, tanto a CBCf quanto a ABCD comprometem-se a participar e a colaborar na realização de treinamentos, cursos, seminários, conferências e encontros nacionais e internacionais.

Foto: Renato Michelsohn/CBCfFoto: Renato Michelsohn/CBCf

"Este termo é o primeiro acordo no sentido de atingir os agentes de formação de atletas. Nosso objetivo é que os valores do Jogo Limpo estejam ainda mais fortalecidos nos clubes formadores", afirmou Rogério Sampaio, secretário nacional da ABCD, após a assinatura oficial.  

"Essa assinatura aconteceu na presença de grandes clubes de norte a sul do Brasil e que representam os principais formadores de atletas olímpicos e paralímpicos. Este prestígio só confirma o quanto os dirigentes acreditam em iniciativas como esta”, acrescentou o  presidente da CBCf, Jair Alfredo Pereira.

Ascom – Ministério do Esporte

Paralimpíadas Escolares levam jovens promessas do Brasil no CT Paralímpico pela primeira vez

A iniciação esportiva é o primeiro de uma série fundamental de passos que leva um atleta ao pódio olímpico e paralímpico. Fazer com que crianças tenham contato com as mais diversas modalidades é um desafio e uma missão para países que desejam se tornar potências. No Brasil, esse caminho tem início para muitos atletas com deficiência nas Paralimpíadas Escolares. A competição reúne jovens de 12 a 17 anos e tem um histórico de revelar grandes nomes. Foi lá que surgiram, por exemplo, os velocistas Alan Fonteles e Petrúcio Ferreira, o craque do goalball Leomon Moreno e a saltadora Lorena Spoladore. Além de terem começado no nível escolar, os quatro têm outra coisa em comum: medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

A partir desta quarta (23.11), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, mais de 900 crianças e jovens de 24 estados e do Distrito Federal competem em oito modalidades tentando seguir os passos de Alan, Petrúcio, Leomon e Lorena. As disputas vão até sexta-feira (25.11) e envolvem atletismo, bocha, futebol de 7, goalball, judô, natação, tênis de mesa e tênis em cadeira de rodas. Além de disputar medalhas, os três melhores de cada modalidade ficam habilitados a entrar com o pedido para receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte no nível escolar.

Três melhores de cada modalidade estarão aptos a receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte na categoria estudantil. Fotos: CPBTrês melhores de cada modalidade estarão aptos a receber a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte na categoria estudantil. Fotos: CPB

 

“O objetivo das Paralimpíadas Escolares é iniciar a pessoa com deficiência no esporte. Esse já era um grande motivo para os jovens participarem. Agora, com as provas no CT, acredito que ficarão ainda mais animados por estarem em um dos mais modernos locais esportivos do mundo”, afirmou Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Legado do Rio 2016

Referência mundial, o CT Paralímpico é a estrutura nacional que contempla o maior número de modalidades paralimicas no mesmo local. Ao todo, atletas de 15 modalidades podem desfrutar da instalação para treinar atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira derodas, triatlo e vôlei sentado.

Foram investidos R$ 281,7 milhões para a construção do CT, além de outros R$ 24 milhões em equipamentos. O governo federal financiou R$ 187 milhões desse valor, enquanto o governo de São Paulo contribuiu com R$ 118 milhões. Além da estrutura, o local conta com alojamento para cerca de 300 pessoas e áreas específicas para o desenvolvimento das ciências do esporte, com atuação interdisciplinar envolvendo medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia de treinamento.

O CT foi construído em uma área de cerca de 140 mil m², com aproximadamente 95 mil m² de área construída. As obras tiveram início em 2013 e foram concluídas em 2016, antes dos Jogos Rio 2016. A delegação brasileira chegou a treinar no local antes de disputar o megaevento.

Fonte: brasil2016.gov.br

Ministério do Esporte e Marinha inauguram primeiro Centro de Levantamento de Pesos do Brasil

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN), Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro, inauguram nesta sexta-feira (25), às 10h, o Centro Nacional de Levantamento de Pesos, no Rio de Janeiro. A instalação, localizada no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), é a primeira do país exclusiva para modalidade e a mais moderna do gênero da América Latina.

O centro foi construído com recursos do ministério e integra a Rede Nacional de Treinamento, em estruturação em todo o país. O ministério também investiu R$ 10,4 milhões na compra de equipamentos da modalidade para os Jogos Rio 2016, que serão utilizados na instalação, que atenderá atletas olímpicos e paralímpicos (halterofilismo).

Atualmente, o CEFAN conta com mais de 60 atletas de levantamento de peso olímpico. Alguns são oriundos dos projetos de base, como o Programa Forças no Esporte (PROFESP) e já fazem parte da seleção brasileira adulta, somando mais de 150 medalhas nacionais e internacionais, além de diversos recordes na modalidade.

A utilização do centro permitirá o fortalecimento da modalidade, especialmente por meio de parcerias com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e com a Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP), garantindo a realização de competições nacionais e internacionais a partir de 2017, assim como cursos, congressos e seminários.

O CEFAN recebeu, ao todo, recursos da ordem de R$ 19 milhões do ministério para reforma e construção de novas instalações para receber delegações estrangeiras como sede de treinamento para os Jogos Rio 2016 das modalidades de futebol, polo aquático e vôlei.

As intervenções incluíram, além do Centro Nacional de Levantamento de Pesos, a construção de dois campos de futebol que dispõem de sistema de captação de água da chuva e placas fotovoltaicas, prédio de apoio, calçamento nas vias de acesso, acessibilidade, e reformas no tanque de saltos ornamentais, nos vestiários, na piscina e no ginásio com quadra de vôlei climatizado. Toda a estrutura é utilizada por atletas de alto rendimento das Forças Armadas, como também por alunos de projetos sociais e de base desenvolvidos, com o apoio do ministério, no CEFAN.

Apoio ao levantamento de pesos

O Ministério do Esporte também apoia a modalidade por meio do Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual e direto do mundo. Entre 2012 e 2015, foram concedidas 267 bolsas para atletas olímpicos, totalizando um aporte de mais de R$ 3,7 milhões. Outros três atletas foram apoiados ao longo do ciclo olímpico para os Jogos do Rio 2016, pela Bolsa Pódio. O investimento somou R$ 452 mil.

Já para os paralímpicos foram concedidas no período 138 bolsas, num investimento da ordem de R$ 2 milhões. Por meio da Bolsa Pódio, foram concedidas cinco bolsas, com investimento de R$ 888 mil entre 2013 e 2016.

Atualmente, 95 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade são contemplados pelo Bolsa Atleta, o que representa um investimento de R$ 1,3 milhão. Outros dois atletas paralímpicos são patrocinados pela Bolsa Pódio, num aporte de R$ 312 mil ao ano.

Rede Nacional de Treinamento

Criada pela Lei 12.395/2011, a Rede Nacional de Treinamento tem como objetivo interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paralímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte. 

Inauguração do Centro Nacional de Levantamento de Pesos
Local: Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes – Cefan
Endereço: Av. Brasil, 10.590 - Penha - Rio de Janeiro
Credenciamento: A partir das 9h - confirmação pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Informações: (21) 2101-0894

 

Brincando com Esporte: lista das proponentes pré-classificadas

Divulgação da lista das proponentes pré-classificadas, as quais encaminharam email devidamente instruído com ofício e projeto no prazo determinado, e que seguem aptas a serem analisadas quanto ao preenchimento das condições constantes no Art. 38 da Portaria 507 e quanto à disponibilidade de adequada contrapartida (item 12 das Diretrizes do Brincando com Esporte), para então iniciarem o processo de formalização junto a esta Secretaria.

Caberá às entidades listadas cadastrarem a proposta (projeto) no Programa SICONV Nº 5100020160045, até as 14h do dia 25/11/2016, impreterivelmente.

Considerando o fato de estarmos em período de horário de verão e a diferença de fuso horário para outros estados, a Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social - SNELIS resolveu prorrogar para as 16h (horário de Brasília), o prazo de cadastramento das propostas do Projeto Brincando com Esporte.

 

» Confira a lista das proponentes pré-classificadas

 

Relatório final do anteprojeto da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta

Resultado do trabalho de uma comissão formada por 13 juristas especialistas em direito esportivo, o relatório final do anteprojeto da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta-feira (24.11), às 9h30, no Plenário 15 do Senado Federal. O objetivo é unificar diferentes legislações que vigoram atualmente, como o Estatuto do Torcedor, o Profut, a Lei de Incentivo ao Esporte, a Lei Piva e o Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
 
A previsão é que no início de dezembro o relatório final seja entregue à Presidência do Senado, a quem cabe a transformação do texto em Projeto de Lei e a definição da tramitação no Congresso Nacional.
 
Relatório final da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta-feira no Senado Federal (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Estado)Relatório final da Lei Geral do Desporto será apresentado nesta quinta-feira no Senado Federal (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Estado)
 
Entre as ideias da nova Lei está a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição para a criação doFundo Nacional do Esporte (Fundesporte), como já existe, por exemplo, nas áreas da educação e da saúde. O Fundesporte seria responsável pelo repasse a estados e municípios e teria como possíveis financiadores as loterias federais, o orçamento da União, projetos de incentivo sem indicação de beneficiários e 10% da arrecadação proveniente da legalização de jogos de azar. Outra frente de recursos seria um percentual de 0,5% sobre a comercialização de produtos considerados de baixa qualidade alimentar pelos órgãos ligados à saúde.
 
“Apenas com recursos obtidos por meio da legalização dos jogos de azar e pela comercialização de produtos de baixo valor nutritivo, a arrecadação será em torno de R$ 200 milhões anuais. Com a soma das demais fontes já conhecidas, acredito que passaríamos de R$ 500 milhões por ano”, afirma o relator do texto, Wladimyr Camargos. Segundo ele, o texto leva em consideração a possibilidade de acrescentar na emenda que a venda de cigarros e bebidas alcoólicas, considerados nocivos à saúde, seja incluída na escala do 0,5% a ser cobrado da comercialização dos produtos de baixa qualidade.
 
Um dos pontos da proposta apresentada, discutido durante audiências públicas, foi a revogação da Lei Pelé, de 1998, considerada ultrapassada pelos membros da comissão. “A Lei Pelé foi importante e trouxe avanços nas relações de trabalho no esporte, mas já está se tornando inadequada porque restringe muito, como, por exemplo, no contrato especial de trabalho obrigatório só para atletas de futebol. Nós propomos que, quando houver relação de emprego, que o contrato seja obrigatório para atletas de qualquer modalidade”, diz Camargos. De acordo com ele, a Lei Geral do Desporto sugere uma ampla reformulação da Justiça Desportiva, com métodos processuais mais modernos.
 
Bolsa Atleta e Lei de Incentivo
 
Dentro do anteprojeto estão o programa Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte, capitaneados pelo Ministério do Esporte. A intenção é que o Bolsa Atleta se consolide sem alterações e seja inserido como política pública permanente no Sistema Nacional do Esporte.
 
Já para a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), a proposta sugere novidades, como tornar a medida permanente, aumentar o desconto para as empresas de 1% para 4% na dedução do Imposto de Renda, autorizar que qualquer empresa possa ser doadora – e não somente aquelas que apresentarem lucro real – e oferecer a opção de destinar a doação para o Fundesporte. O Ministério do Esporte seria o órgão responsável pelo repasse a projetos e municípios aptos a receber o recurso.
 
Em mais de 100 páginas, o anteprojeto da Lei Geral do Desporto aborda ainda outros temas ligados à Justiça Desportiva, como o direito de imagem e de arena, casos de doping e punição de torcedores que se envolvam em violência.
 
 
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte
 
 
 
 

Secretário da SNELIS prestigia Concurso Hípico no Rio de Janeiro

A Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro (FEERJ) e a Sociedade Hípica Brasileira realizaram de 18 a 20 de novembro um concurso hípico para comemorar os 78 anos do tradicional clube carioca. O evento, que teve apoio do Ministério do Esporte, contou com a participação de mais de 400 conjuntos de todo o país, além de ginetes da Dinamarca, Bélgica, Uruguai e Venezuela competindo em diversas categorias. 
 
Secretário da SNELIS, Leandro Cruz Fróes, participa de homenagem a Nelson Pessoa e comemora os 78 anos da Sociedade Hípica BrasileiraSecretário da SNELIS, Leandro Cruz Fróes, participa de homenagem a Nelson Pessoa e comemora os 78 anos da Sociedade Hípica Brasileira
 
O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte, Leandro Cruz Fróes, participou da competição que ainda homenageou Roberto Marinho, através do Grand Prix que levou o nome do jornalista, e o cavaleiro Nelson Pessoa Filho, o ‘Neco’, com o lançamento do Troféu Perpetuo ‘Nelson Pessoa’, que identificará a partir de 2017 o campeão do Grand Prix do Rio de Janeiro. 
 
Recordista mundial em vitórias de Grand Prix, heptacampeão do Derby de Hamburgo, entre outras centenas de conquistas nacionais e internacionais, Neco é atualmente um dos treinadores mais requisitados do mundo e pai de Rodrigo Pessoa, campeão olímpico em Atenas-2004 e tricampeão mundial.
 
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte 
 
 
 

Confederação Brasileira de Clubes firma parceria com Autoridade Brasileira de Controle Antidopagem

A luta contra a dopagem no esporte acaba de ganhar um reforço de peso. Graças ao seu protagonismo no fomento à formação de atletas olímpicos e paralímpicos nos clubes em todo o Brasil, a Confederação Brasileira de Clubes (CBCf) assinará um termo de cooperação com a Autoridade Brasileira de Controle Antidopagem (ABCD) para divulgar entre os clubes nacionais, por meio de ações conjuntas, ações educativas e de prevenção que visem à erradicação da dopagem no esporte brasileiro.

“Levando-se em conta que 84% dos atletas brasileiros que participaram dos Jogos Olímpicos Rio 2016 eram oriundos de clubes e a importância dessas agremiações como berço do esporte nacional, esta parceria se torna fundamental, principalmente por conta do trabalho de prevenção do doping que será feito na formação de atletas”, explica o presidente da CBCf, Jair Alfredo Pereira.

Para o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, o protocolo de intenções proposto pela CBCf é um avanço. “A possibilidade de atuar de forma preventiva e educacional nas mais variadas faixas etárias, em conjunto com os clubes, diminuirá consideravelmente o uso do doping nas mais variadas modalidades esportivas hoje em prática no Brasil. Estou muito contente com a iniciativa proposta pela CBCf e tenho certeza de que os clubes brasileiros também estão.”

O termo de cooperação será assinado durante o 2º Seminário Nacional de Formação Esportiva, promovido pela CBCf, no dia 24 de novembro, na cidade de Indaiatuba (SP), na presença do secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, e de representantes dos comitês Olímpico e Paralímpico, bem como gestores esportivos de clubes diversos.

Por conta de mecanismos de cooperação institucional, jurídica e técnica, tanto a CBCf quanto a ABCD vão comprometer-se a participar e a colaborar na realização de treinamentos, cursos, seminários, conferências e encontros nacionais e internacionais. Esses eventos serão conjuntamente organizados no intuito de zelar pela saúde dos atletas dos clubes, disseminando no meio esportivo nacional os princípios éticos da prática do jogo limpo.

Serviço:
Cerimônia de assinatura de termo de cooperação entre CBCf e ABCD
Data: 24.11.2016
Horário: 14h
Local: Royal Palm Tower Indaiatuba
Av. Francisco de Paula Leite, 3027 - Jardim Kioto II, Indaiatuba (SP)

Ascom – Ministério do Esporte

Shirlene Coelho se aposenta das pistas para concluir faculdade de Educação Física

Bicampeã paralímpica na prova de lançamento de dardo da classe F37 (paralisados cerebrais), Shirlene Coelho realizou, na manhã desta quarta-feira (16.11), no Centro Integrado de Educação Física de Brasília (CIEF), o último treino antes da aposentadoria como atleta de alto rendimento.
 
O comunicado foi feito pela própria atleta após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016 e ratificado durante a terceira etapa do Circuito Loterias Caixa de Atletismo, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, de 11 a 13 de novembro. Apesar de ter participado do evento apenas para “cumprir calendário”, a lançadora concluiu o ciclo conquistando mais uma primeira colocação em sua principal prova, o lançamento de dardo, com 31,18m.
 
Shirlene em três momentos: lançando o dardo para a conquista do ouro no Rio, no último treino em Brasília e com a bandeira brasileira, que ergueu em vários de seus títulos. (Fotos: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)Shirlene em três momentos: lançando o dardo para a conquista do ouro no Rio, no último treino em Brasília e com a bandeira brasileira, que ergueu em vários de seus títulos. (Fotos: Danilo Borges/Brasil2016.gov.br)
 
Para muitos, a decisão da aposentadoria pode parecer um tanto precoce, mas a goiana de personalidade forte está obstinada a trilhar outros caminhos e buscar novos desafios, tanto no âmbito profissional quanto na vida pessoal. “Eu decidi que chegou a hora de parar porque preciso me dedicar à família. Quero ser mãe e vou terminar a faculdade de Educação Física. Tudo isso exige dedicação. Muita gente me questiona sobre Tóquio 2020, mas a prioridade para o momento é outra”, explica Shirlene, que após a graduação ainda pretende continuar atuando no paradesporto. “Quem sabe como técnica?”, reflete.
 
O talento de Shirlene Coelho foi descoberto pelo educador físico Manoel Ramos, em 2005, quando a pupila estava, então, à procura de uma colocação profissional no mercado de trabalho. O início não foi fácil, já que a primeira modalidade praticada não a agradou. “Foi através da procura por emprego, quando fui entregar um currículo numa empresa que aceitava pessoas com deficiência. Logo que cheguei lá me convidaram para começar a praticar um esporte adaptado, na época o basquete em cadeira de rodas. Não me encontrei porque sentia dificuldade em quicar a bola e tocar a cadeira. Acabei ficando pouco tempo”.
 
Quase um ano mais tarde e após muita insistência de Manoel Ramos, Shirlene aceitou voltar para o esporte desde que fosse em outra modalidade. Assim começou a história de amor de Shirlene Coelho pelo atletismo. Primeiro foi o lançamento de disco, depois o lançamento de peso e na sequência o lançamento de dardo, modalidade que se tornaria a principal prova da atleta. “O que mais me admirou é que quando eu dei um disco na mão dela parecia que ela já treinava havia anos. Depois disso fomos apenas lapidando um talento nato”, conta Ramos. 
 
Também foi por meio do atletismo que ela alcançou suas maiores conquistas profissionais. Desde a primeira convocação para a seleção brasileira, em 2007, são dezenas de títulos, nacionais e internacionais, e quatro medalhas especiais: uma de prata no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008, a primeira medalha de ouro no lançamento de dardo na Paralimpíada de Londres-2012, uma medalha de prata no lançamento de disco e uma de ouro do lançamento de dardo no Rio 2016.
 
Além das conquistas na pista, um episódio singular marcou a trajetória da lançadora no Rio 2016. Pela primeira vez na história das paralimpíadas uma mulher foi eleita porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura. A votação foi feita pelos próprios atletas e Shirlene teve a honra de protagonizar um momento simbólico. “Tive o prazer imenso de ter sido eleita pelos meus colegas e aquele momento foi único e especial. O coração parecia que estava batendo na garganta na hora de entrar no estádio com aquela multidão vibrando. Foi inesquecível”, orgulha-se a porta-bandeira.
 
Shirlene considera que teve um ciclo perfeito e diz que pode encerrar a carreira tranquilamente para buscar a realização de seus outros sonhos. Para os planos futuros, ela pode contar, ainda, com o apoio de seu técnico, Domingos Guimarães. “Estamos juntos há quase dez anos e esse tempo todo representa um orgulho imenso. A Shirlene é muito responsável e fácil de conviver. As portas nunca estarão fechadas para ela. Espero que possa voltar sempre para colocar em prática o que aprendeu e o que aprenderá na faculdade porque agora vem outro desafio, o de ser técnica. E eu estarei aqui para dar todo o suporte que for preciso porque para ela não há barreiras”, finaliza o treinador.
 
Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte
 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla