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Arena Olímpica do Rio abre as portas para o jiu-jítsu após os Jogos Rio 2016

Depois de receber competições de ginástica artística, rítmica, de trampolim e de basquete em cadeira de rodas nos Jogos Rio 2016, a Arena Olímpica do Rio, no Parque Olímpico da Barra, abre as portas para o jiu-jítsu. Entre 12 e 13 de novembro, mais de dois mil atletas participam do Abu Dhabi Grand Slam World Tour. O torneio terá lutas com e sem kimono e a entrada para o público é gratuita.

O evento de jiu-jítsu volta ao local um ano após a realização da etapa de 2015. Desta vez com ainda mais atletas inscritos. “O evento já havia sido um sucesso no ano passado, mas, dessa vez, batemos todos os recordes de inscrições. Isso mostra que quando o trabalho é feito com seriedade e respeito, os atletas reconhecem e querem fazer parte disso”, diz Walter Mattos, presidente da Federação Brasileira de Jiu-Jítsu.

Em 2015, Arena Olímpica do Rio recebeu uma etapa do Abu Dhabi Grand Slam World Tour. (Foto: Marcos Furtado/Flashsport)Em 2015, Arena Olímpica do Rio recebeu uma etapa do Abu Dhabi Grand Slam World Tour. (Foto: Marcos Furtado/Flashsport)

As finais envolvendo os atletas faixa-preta serão disputadas a partir das 15h30 dos dois dias do Grand Slam e serão transmitidas ao vivo pelo canal Combate. Uma das atrações é Felipe Preguiça, campeão da etapa de Tóquio do torneio na última semana e que espera repetir o desempenho em casa.

“Ganhei a medalha de ouro contra o lendário Xande Ribeiro. Ele está no nível mais alto, eu tenho muito respeito pelo que ele conquistou no esporte. Estou de volta para o Abu Dhabi Grand Slam no Rio De Janeiro, no meu país de origem, e eu quero ganhar a medalha de ouro de novo para meus fãs no Brasil”, afirma.

Além de medalhas e pontuação para o ranking, o Abu Dhabi Grand Slam World Tour vai distribuir prêmios entre US$ 500 e US$ 2.000 para os campeões. Na categoria faixa preta adulta, os vencedores ainda levam passagens para disputar a próxima etapa da competição, em Abu Dhabi.

Legado do Pan
Construída para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007, a Arena Olímpica do Rio é uma das principais instalações da cidade. Além de ter recebido os atletas durante os Jogos Rio 2016, o local é palco constante de grandes eventos, como shows, jogos de basquete e edições do UFC.

Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte

Jovens de Ceilândia têm vidas transformadas pelo sonho olímpico em 2020

O sonho de muitos jovens brasileiros de disputar as Olimpíadas de Tóquio 2020 pode ter começado nos Jogos de Seul, em 1988. Foi pouco depois de conquistar a prata nos 800m na Coreia do Sul – a segunda medalha olímpica na carreira, já que havia levado o ouro em Los Angeles (1984) – que o corredor Joaquim Cruz intensificou suas atividades sociais. Em 1989, fundou o clube dos DescalSOS, que dava apoio material a jovens atletas, iniciativa que levou à fundação de um instituto com seu nome em 2003. Mas foi há cinco anos que o foco do Instituto Joaquim Cruz (IJC) se ampliou com o programa “Rumo ao Pódio Olímpico”, voltado a desenvolver talentos para o alto rendimento.

Atualmente, 16 atletas treinam diariamente no Centro Olímpico de Ceilândia (DF) e nas trilhas da Floresta Nacional buscando índices para as provas de fundo e meio-fundo dos próximos Jogos Olímpicos. Para oferecer a estrutura necessária aos jovens de 15 a 21 anos, o IJC recorreu à Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). Hoje, os meninos contam com vale-transporte e refeição, bolsa aprendizagem, passagem e hospedagem para competir, equipamento e uniforme, plano de saúde e equipe muldisciplinar (assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, dois treinadores e dois assistentes).

“A Lei de Incentivo passou a ser uma fonte de financiamento que abrange as três dimensões do esporte: participação, educação e rendimento. No nosso caso, somos de rendimento. Propiciamos um ambiente para os atletas treinarem continuamente e com tranquilidade e alguns resultados já vêm acontecendo em sul-americanos, pan-americanos e mundiais”, afirma Ricardo Vidal, diretor-executivo do instituto.

Com o apoio de empresas que abateram até 1% do Imposto de Renda devido para investir na iniciativa, o IJC captou, somente em 2016, mais de R$ 1,8 milhão. Os recursos permitem uma preparação de alto nível, em uma fase em que há poucas empresas dispostas a patrocinarem os atletas. “Nós estamos formando garotos. As empresas normalmente aparecem quando eles já estão prontos. Trabalhamos em uma faixa etária em que não há muita visibilidade nem apelo midiático. A Lei de Incentivo permite mudar essa realidade”, diz Vidal.

Peneira
Para chegar ao número atual de competidores, a equipe do “Rumo ao Pódio Olímpico” fez uma seleção criteriosa por alguns meses. A ‘peneira’ começou com 50 atletas. Destes, ficaram 30, após dois meses de avaliações. Hoje, são 16.

Seleção foi rigorosa para chegar ao grupo atual de atletas. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Seleção foi rigorosa para chegar ao grupo atual de atletas. (Foto: Francisco Medeiros/ME)

“Boa parte da meninada vem porque gosta de fazer atividade esportiva, mas sem noção do que é o alto rendimento. Então, trabalhar isso com eles é complexo. Têm uns que já vem com essa garra, essa vontade, esse desejo... Treinam pensando na competição e mostram na competição o que são. Outros não deram certo, treinavam bem, mas chegavam na competição e mostravam deficiência naquilo que eles queriam de fato, aí a gente vai fazendo a peneira”, explica Luiz Carlos Santana, coordenador-técnico do IJC.

Mateus Américo, 20 anos, é um dos exemplos de quem não sabia o que era atletismo e, agora, é uma das promessas. “Eu conheci o projeto em 2012, não sabia o que era atletismo, só jogava futebol. O pessoal do Instituto foi na minha escola e falou sobre o programa, me interessei e me inscrevi”, recorda o atleta, que já foi vice campeão sul-americano nos 1.500m, na base, e hoje está entre os dez melhores tempos do país nos 800m.

“Eu não tinha preparo, não sabia o que fazer no dia da seletiva. Cheguei aqui no Centro Olímpico e tinha mais de 1.400 atletas. Vi um monte de corredores na pista e disse: ‘Vamos lá!’. Era um teste de 600m. Na primeira volta saí forte, cansei, mas consegui chegar. Passei nas seletivas seguintes e ganhei todas. Detalhe: corri de chuteira, porque não tinha tênis, e em uma das seletivas estava machucado, mas fui na raça. Até caí na chegada”, descreve Américo, que se interessou pela oportunidade por causa da bolsa oferecida pelo projeto.

“No início era a bolsa que eles estavam dando, porque seria uma oportunidade. Não trabalhava, só ficava na rua. Hoje, com a bolsa que recebo do projeto, posso pagar a faculdade, tenho dois anos cursando educação física, pude dar entrada no meu apartamento e ajudar a minha mãe. Com o projeto também consegui a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, pelo resultado que tive no sul-americano”, completou. A Bolsa Aprendizagem do programa chega a até R$ 920 por mês.

Instituto Joaquim CruzInstituto Joaquim Cruz

Sucesso
Se no início o “Rumo ao Pódio Olímpico” realizava peneiras com jovens do Distrito Federal e Entorno, indo à rede de ensino pública para chamar os estudantes, agora são os atletas que procuram o projeto para tentar uma vaga, tanto que há dois corredores do Espírito Santo e dois de Goiás. “O programa começou a se definir quando a gente começou a mostrar resultados”, explica Santana. “A propaganda natural da qualidade do trabalho fez com que eles quisessem vir para cá”.

Ao lado da pista, os treinadores são, também, espelhos para os iniciantes. Ronaldo Costa foi vencedor da maratona de Berlim em 1998, quando estabeleceu recorde mundial na prova, e Hudson de Souza participou das Olimpíadas de Atlanta 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008 nos 1.500m. “Antes eu estava na pista, agora estou do outro lado, passando a experiência que tive como atleta. É uma oportunidade única atuar na área que sempre trabalhei e passar conhecimento para as pessoas”, descreve Hudson.

“Todo mundo aqui é uma inspiração para a gente: o Hudson, o Ronaldo, eles vão motivando a gente cada dia mais... sou muito grata ao projeto”, conta Karina Gualberto, 20 anos, líder do ranking nacional nos 1.500m, 5.000m e 10.000m em 2015, antes de ficar afastada este ano por lesão. “Os resultados surgem com uma vida voltada aos treinos e competições. Tenho uma rotina bem distinta de outras pessoas da mesma idade. Eu venho para o treino, à tarde vou para a fisioterapia e à noite tenho a faculdade. Não dá tempo de sair, amigos só de vez em quando. Todo mundo entende quando vê os resultados, mas é bem corrido, quase não há tempo para outras coisas”, prossegue.

Hudson: 'Tem bastante garoto aqui com futuro. O objetivo é 2020. Como a estrutura é boa, podemos colocar alguns desses garotos nos Jogos Olímpicos'. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Hudson: 'Tem bastante garoto aqui com futuro. O objetivo é 2020. Como a estrutura é boa, podemos colocar alguns desses garotos nos Jogos Olímpicos'. (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Outro caso é o de José Miguel de Sousa, 17 anos, que passou a integrar a equipe no ano passado, após passar alguns anos no Clube dos DescalSOS. “O programa abre portas, amplia horizontes. Eu estava no projeto DescalSOS e tinha a visão de correr só corrida de rua, 5Km, aqui eu consigo ver outras modalidades dentro do atletismo", explica o campeão brasileiro nos 1.500m e 3.000m sub 17 e prata nos Jogos Escolares da Turquia 2016.

“Tem bastante garoto aqui com futuro. O objetivo é 2020. Como a estrutura aqui é boa, podemos colocar alguns desses garotos nos Jogos Olímpicos”, analisou Hudson, que projeta um de seus sonhos nos alunos. “Meu sonho como atleta era ter uma medalha olímpica. Como não consegui conquistar, tomara que consiga com esses atletas”.

Gabriel Fialho

Ascom - Ministério do Esporte

Ministro recebe parlamentares e comunidade esportiva para defender aprimoramento da Lei de Incentivo ao Esporte

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, receberá nesta quarta-feira (09.11), às 10h, no auditório do ministério, parlamentares e representantes da comunidade esportiva para um café da manhã em defesa do aprimoramento da Lei de Incentivo ao Esporte.

O ministro e a comunidade esportiva defendem projeto de lei que tramita no Congresso Nacional com a proposta de elevar de 1% para 3% a isenção tributária de pessoas jurídicas para que apoiem projetos aprovados por meio da Lei de Incentivo.

Em seguida, os presentes irão ao Congresso Nacional para audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. O encontro está marcado para as 12h30.

Serviço:

10h – Café da manhã em defesa do aprimoramento da Lei de Incentivo ao Esporte
Local: Auditório do Ministério do Esporte (SIG Quadra 04 lote 83 – térreo – Brasília, DF)

12h30 – Audiência com o presidente da Câmara dos Deputados
Local: Gabinete da Presidência da Câmara dos Deputados (Congresso Nacional – Praça dos Três Poderes – Brasília, DF)

Mais informações:
Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Esporte
Tel.: (61) 3217-1875

Grand Prix Infraero de Judô para Cegos começa neste sábado, em Belém

Um dos principais polos do esporte paralímpico, Belém vai receber centenas de judocas para a disputa do Grand Prix Infraero de Judô para Cegos – Etapa Final. A competição acontece no próximo sábado (12.11), no ginásio do SESI, a partir das 08h30. As disputadas pelo pódio acontecem na categoria adulta, com 13 divisões de peso – sete no masculino e seis no feminino –, e na categoria iniciante, onde muitos atletas são revelados todos os anos.

Alana comemora vitória durante os Jogos Rio 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)Alana comemora vitória durante os Jogos Rio 2016. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

Os judocas inscritos na competição são de 14 estados mais o Distrito Federal. Entre os participantes estão aqueles que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, inclusive os medalhistas Antônio Tenório, Wilians Araújo, Lúcia Teixeira e Alana Maldonado.

"Foi uma realização muito grande participar da minha primeira Paralimpíada e conquistar este grande resultado, a medalha de prata. Agora é planejar o novo ciclo já com a disputa do Grand Prix", disse Alana Maldonado, vice-campeã nos Jogos Paralímpicos.

A competição é uma realização da CBDV, patrocínio da Infraero e apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, Núcleo de Articulação e Cidadania - NAC, Federação Paraense de Judô - FPAJU, Associação Souza Filho de Artes Marciais – ASFAM, Projeto Social Dorinha, SESI e TV Liberal.

Fonte: CBDV

Ascom - Ministério do Esporte

Saiba como foram as primeira disputas do Brasileiro de Futebol de 7

A primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol de 7 deste ano, teve início da mesma forma em que se encerrou em 2015. O duelo de abertura foi a reedição da final do último ano, entre ADD e Vasco da Gama. O clube cruzmaltino mais uma vez se deu bem e venceu a partida por 3 a 0. No campo 2, o CAIRA, começou bem e aplicou 5 a 2 na equipe do CEMDEF. Na partida que fechou a rodada, a ANDEF venceu o recém promovido Arouca, por 3 a 1.

Em busca de um lugar na elite, os clubes da divisão de acesso começaram os duelos na tarde desta segunda-feira (07.11). O primeiro confronto foi entre ATIVA que venceu o Suzano por 5 a 2. No mesmo horário, a SMEL Mogi venceu a equipe do CEPE por 3 a 0. Nos dois último confrontos do primeiro dia, a APBS/Corinthians não teve dificuldades e fez 10 a 0 na APARU. O jogo entre CETEFE e MOHCIPED foi mais equilibrado e a equipe do CETEFE venceu pelo placar de 1 a 0.

Fonte: ANDE

Ascom - Ministério do Esporte

Disputas nas modalidades individuais do 64º JUBs chegaram ao fim no domingo

As disputas pelos pódios nas modalidades individuais da 64ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) chegaram ao fim neste domingo (06.11), em Cuiabá. Natação, corrida rua, judô, tênis de mesa, tênis, vôlei de praia e badminton foram alguns dos esportes que se despediram da competição.

A chuva quase atrapalhou o terceiro e último dia da natação. Os fortes relâmpagos levaram a direção da prova a esperar o tempo melhorar para que as finais pudessem acontecer. O clima, no entanto, não atrapalhou o bom desempenho de Pamela Alencar Souza da UNIP (SP), que encerrou os jogos com quatro ouros e uma prata. A jovem de 22 anos levou duas medalhas nos 100m peito e no revezamento 4 x 400m medley. Ela já havia conquistado no sábado (05.11), ouro nos 50m peito e 4 x 200m livre e prata nos 200m medley.

Pamela Alencar Souza conquistou quatro ouros e uma prata. (Foto: CBDU)Pamela Alencar Souza conquistou quatro ouros e uma prata. (Foto: CBDU)

Outro que confirmou o favoritismo foi o nadador Leonardo Schilling da UNESC (SC) que ganhou os 50m borboleta e levou pelo terceiro ano consecutivo a prova no JUBs. No dia anterior ele já havia levado o ouro nos 50m livre. O atleta chamou a atenção para organização do evento. “Nunca vi um JUBs tão bem organizado, nadar ao lado do estádio da Copa, em uma piscina nova, com refeitório, hotel, logística maravilhosa, estrutura”, comentou, fazendo referência à Arena Pantanal, palco de jogos da Copa do Mundo de 2014.

Amanda Gomes da UEAP (AP) foi outro destaque e conquistou três medalhas de ouro: nos 50m costas, 50m livre e 100m livre.

Corrida de rua
Laurindo Nunes Neto, da Uniarp (SC), e Erika Oliveira Machado, da Unip (SP), ambos de 23 anos, foram os campeões da corrida de rua, em uma prova de 10 Km, ou 12 voltas, ao redor da Arena Pantanal. A largada foi dada às 08h10 para as mulheres e às 08h11 para os homens. Dos 43 corredores inscritos, 32 largaram e 28 completaram a prova.

Laurindo concluiu a prova em 32m34s. A prata ficou com Raphael Magalhães Moura, da Unip (SP), que fechou o percurso em 33m40s. O bronze foi conquistado por Patrick Aguinaldo Barbosa, da Univali (SC) com 34m54s.

Laurindo concluiu a prova em 32m34s. (Foto: CBDU)Laurindo concluiu a prova em 32m34s. (Foto: CBDU)

Erika, que participa pela primeira vez no JUBs, compete pela seleção brasileira e já ganhou o sul-americano por quatro vezes. A atleta fez o tempo de 38min 19seg. “Meu objetivo era brigar para ganhar, e eu já imaginava que ficaria entre as três primeiras. Venho treinando especificamente para correr rua e, hoje, corri forte”, disse.

Na competição feminina, completaram o pódio, ao lado de Erika, July Ferreira da Silva, da Unip (SP), com o tempo de 39m35s, e Elaine Nascimento Gama, Univar (MT), com 42 m51s.

Tênis de mesa
A disputa das finais do tênis de mesa masculino e feminino confirmou o alto nível dos atletas que fazem parte da seleção brasileira juvenil, representada por Amanda Marques, UNIP (AM), e Gustavo Yokota, Makenzie (SP).

Ambos participaram pela primeira vez do JUBs e vieram focados para saírem campeões, conquistar a bolsa em suas instituições de ensino e se classificarem para os Jogos Universitários Sul-Americanos, que acontecem em 2017, na Colômbia.

Amanda Marques tem 24 anos, mora em Manaus e começou a praticar o esporte aos 11, na escola. A atleta, que foi campeã brasileira mirim e infantil em quatro campeonatos, relata que o maior desafio atualmente é devido ao fato de Manaus estar fora do eixo nacional de competições. “A emoção foi grande, a pressão foi forte, até porque é o primeiro JUBs que participo. Para essa conquista, passei a noite toda pensando na estratégia, imaginando que não seria fácil, porque minha adversária do Amapá era muito forte. Mas fui para cima e venci!”, vibrou.

Gustavo Yokota, 18 anos, mora em Santo André (SP) e começou a praticar o tênis de mesa aos 12 anos no Clube São Caetano. Hoje faz parte da seleção brasileira juvenil. Este ano, entrou para a universidade e corre em busca de bons resultados para conseguir a bolsa. Gustavo é bicampeão Sul-Americano Juvenil, bicampeão Brasileiro e foi medalhista Infantil na Eslovênia.

“Eu entrei no jogo bem tenso. O meu adversário, o Guilherme Gomes, da Univille, é muito forte, mas consegui sacar bem, nas horas decisivas, e deu certo. Estou muito feliz e satisfeito, era o título que me faltava. E eu vim aqui para ser campeão”, comemorou.

Gustavo comemora título no JUBs. (Foto: CBDU)Gustavo comemora título no JUBs. (Foto: CBDU)

Vôlei de praia
Debaixo de sol na casa dos 35°C, foram disputadas as finais do vôlei de praia. Tanto a dupla masculina quanto a dupla feminina da UNIPÊ (PB) saíram com o primeiro lugar, repetindo o resultado de Uberlândia em 2015 e conseguindo o bicampeonato para os dois naipes.

Na final masculina, a dupla formada por George/Saymon Barbosa venceu a dupla da UNIFACEX (RN) por 2 sets a 0 (21/16 e 21/12). “Jogamos junto o tempo todo, ele (Saymon) é um cara muito descontraído, nós jogamos nos divertindo sempre”, destaca George, que venceu o ano passado formando dupla com outro atleta.

No lado feminino, a dupla formada por Tainá Bigi/Andressa Ramalho venceu a dupla da FANEC (RN) por 2 sets a 0 (21/17 e 21/15). Para as atletas, vencer este ano foi um pouco mais difícil. “As meninas evoluíram, foi mais disputado que o ano passado”, garantiu Andressa.

Badminton
Os atletas de São Paulo ficaram com o título da competição no badminton. Luiz dos Santos Júnior representando a Puc Campinas venceu na final o atleta Alisson Vasconcelos da Unipar-Cianorte (PR). Francielton Rocha Farias da Faculdade Santo Agostinho (PI) ficou em terceiro colocado, seguido por Matheus Voigt da FURB (SC) em quarto.

No feminino, o título ficou com a atleta Paloma Eduarda da Silva da faculdade Metrocamp de Campinas. Na final, Paloma venceu a campeã da edição 2015, Gabriele Cavalcante Pereira, da Faculdade Santo Agostinho (PI) que este ano ficou com a medalha de prata. Completando o pódio, Andreza Miranda Santos da faculdade Uni-Nassau (PE) ficou com o bronze e Naira Beatriz Vier, da FURB (SC), ficou com a quarta colocação entre as meninas.

Foto: CBDUFoto: CBDU

Jogos Universitários Brasileiros
O JUBs chega à sua 64ª edição como a maior competição universitária do país. O evento reúne em Cuiabá, entre os dias 2 e 13 de novembro, 4,5 mil participantes das 27 Unidades da Federação, dentre delegações, árbitros, voluntários e Comitê Organizador. Ao todo, são 17 modalidades, sendo 13 individuais e quatro coletivas.

Além das já conhecidas badminton, basquete 3x3, judô, corrida de rua, natação, vôlei de praia, tênis, tênis de mesa, xadrez, basquetebol, futsal, handebol e voleibol, a edição deste ano traz algumas novidades: JUBs Acadêmico, futebol virtual – com o jogo Fifa 2016, plataforma PS4 –, natação paralímpica e tênis de mesa paralímpico. As modalidades coletivas serão entre 08 e 12 de novembro.

O JUBs é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Mato-grossense de Esportes Universitários (FMEU), em parceria com o Governo Federal, Governo do Estado de Mato Grosso e apoio da Prefeitura de Cuiabá.

Ascom - MInistério do Esporte, com informações da CBDU

Treinador de remo, australiano Chris O'Brien ministra estágio para brasileiros

Poucos meses após conquistar a medalha de prata para o remo australiano nos Jogos Rio 2016, o treinador Chris O'Brien voltou à Lagoa Rodrigo de Freitas, convidado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), para ministrar o Estágio Internacional da Academia Brasileira de Treinadores (ABT). Durante uma semana, 18 alunos trocaram experiências sobre temas variados envolvendo a modalidade, como técnicas de remo, identificação de talentos, desenvolvimento de atletas, estudos de caso, fisiologia, biomecânica e elaboração de planos de performance, entre outros assuntos. A ABT é uma iniciativa do Instituto Olímpico Brasileiro, o departamento de Educação do COB.

Como treinador, Chris O'Brien conquistou o ouro olímpico em Atenas 2004 e Pequim 2008 e a prata em Londres 2012, além de repetir o feito no Rio de Janeiro este ano. O'Brien também possui outros resultados expressivos para o remo australiano e ocupou cargos de Diretor de Performance e Treinador Principal da Seleção Australiana de Remo nos mais de 20 anos em que integrou a equipe do país.

"Nós estamos em um ambiente de aprendizagem, com aulas práticas que me envolvem mais com os alunos do que somente as palestras teóricas. Acho fantástica essa iniciativa do COB. Os alunos são muito receptivos e ansiosos por aprender mais. Claro que temos algumas lacunas no conhecimento porque é uma turma variada, mas o que vimos nesta semana deu um melhor entendimento para preencher essas lacunas. Os alunos irão passar esses conhecimentos adiante, então esse curso não é algo somente de uma semana. É de longo prazo", afirmou O'Brien.

Foto: Heitor Vilela/COBFoto: Heitor Vilela/COB

Programa
O Programa de Estágio da ABT se caracteriza por uma prática pedagógica profissionalizante, possibilitando aprendizado de alto nível técnico aos alunos-treinadores. O Estágio Internacional é um dos pontos altos da ABT, por trazer uma oportunidade de imersão na prática da modalidade e convívio com treinadores de nível internacional.

Com o Remo, até o final de 2016 o IOB terá realizado seis estágios internacionais. Atletismo, Ciclismo BMX, Ciclismo Mountain Bike, Ciclismo Pista e Ciclismo Estrada também já foram contemplados e o Estágio de Canoagem Velocidade está com data e local a definir. Até o momento, 11 treinadores internacionais participaram dos estágios em 2016.

Todos os alunos participantes da ABT são profissionais de Educação Física registrados no Confef e, preferencialmente, filiados à Confederação Brasileira da respectiva modalidade. Para ingressar na ABT os treinadores passam por um processo seletivo. O curso é inteiramente financiado pelo COB, através de bolsas concedidas aos treinadores.

Em quatro anos a ABT já capacitou mais de 300 treinadores de todo o país, divididos em nove modalidades olímpicas: Atletismo, Canoagem, Ciclismo, Ginástica Artística, Judô, Lutas, Natação, Remo e Taekwondo. Desse número, 78 treinadores estiveram envolvidos nos Jogos Rio 2016.

Dentro do Programa da ABT, que abrange 750 horas, os Estágios Internacionais são um ponto culminante, uma vez que, para promovê-los, o IOB busca treinadores campeões mundiais e olímpicos, especialistas de cada modalidade. Nas duas primeiras edições do curso, foram realizados 17 estágios com 43 treinadores internacionais.

O objetivo da ABT é complementar, por meio de atividades educacionais de qualidade, a formação profissional de treinadores para o alto rendimento, contribuindo de forma relevante para a conquista de resultados positivos no esporte olímpico brasileiro.

Smel Mogi, APP e TRADEF faturam as medalhas de ouro da IV Copa Brasil de Pares e Equipes

Foto: Ande/ DivulgaçãoFoto: Ande/ Divulgação

A primeira competição da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) realizada no Centro de Treinamento de Paralímpico, em São Paulo, consagrou as equipes Smel Mogi, APP e TRADEF, que conquistaram as medalhas de ouro na IV Copa Brasil de Pares e Equipe.

Dirceu, Eliseu e Fabio conquistaram o tricampeonato para a equipes da TRADEF, nos pares BC4. Eles não deram chances aos adversários e conquistaram o tricampeonato brasileiro, vencendo todas as seis partidas disputadas. A dupla do SESI, formada por Alcides, Adriano e Josiane ficou com o segundo lugar, já a medalha de bronze ficou com Leo Carone e Ercilede Laurinda atletas da ADEFU-MG.

Nos pares BC3, a equipe da APP, de Paranaguá (PR), fez uma campanha perfeita até o último jogo. Richardson Rocha e Fernando Wolfran venceram os cinco primeiros confrontos e perderam apenas para a CDDU, mas a derrota não afetou em nada a dupla da APP, já que a APT-SP, segunda colocada, perdeu para o SESI e não conseguiu alcançar a dupla do Paraná.

A disputa por equipes (BC1/BC2) foi a única que teve divisão de grupos e fase eliminatória. As onze equipes inscritas foram dividas em dois grupos classificando os dois primeiros lugares para as semifinais. Dono da melhor campanha da primeira fase a equipe da SMEL Mogi enfrentou a equipe do SESI na final. O SESI até começou bem e fez um ponto na primeira parcial. Mas a SMEL reagiu, virou o jogo e não deu mais chances para o SESI, que ficou com a medalha de prata. O terceiro lugar ficou com a equipe da APARU-MG.

Fonte: Ande

Ascom - Ministério do Esporte

Brasil goleia o Chile e conquista o título invicto do Torneio Quatro Nações de handebol

O Brasil encerrou sua participação no Torneio Quatro Nações de handebol com goleada e título. Neste domingo (06.11), a seleção masculina venceu o Chile por 40 x 29 no ginásio Adib Moysés Dib, em São Bernardo do Campo (SP), confirmando a conquista invicta do torneio. Na sexta (04.11), os donos da casa haviam vencido o Canadá por 46 x 12, e no sábado o triunfo foi sobre Cuba por 45 x 17.

Com vitórias sobre Canadá, Cuba e Chile, Brasil venceu o Torneio Quatro Nações em São Bernardo do Campo. (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)Com vitórias sobre Canadá, Cuba e Chile, Brasil venceu o Torneio Quatro Nações em São Bernardo do Campo. (Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia)

Apesar do placar elástico no fim, o Brasil teve dificuldades contra os chilenos. No primeiro tempo, o Chile chegou a estar vencendo a partida por 10 x 8. Os donos da casa só conseguiram virar no último minuto, com gol de Thiagus, levando uma vantagem mínima para o vestiário: 17 x 16.

A dinâmica do confronto mudou completamente na segunda etapa, quando o Brasil conseguiu ser mais efetivo na defesa e principalmente no ataque. Além de levar menos gols do que no primeiro tempo (13), os brasileiros balançaram as redes do adversário 23 vezes. O artilheiro da seleção foi Teixeira, com oito gols.

“Nos últimos quatro anos, o Chile se moldou para atacar nossa defesa 5-1 e tivemos dificuldades com isso no início do jogo. Depois que mudamos a defesa para 6-0 começamos melhorar na partida. Na volta do intervalo acertei mais alguns detalhes e a equipe deslanchou”, comentou o técnico Washington Nunes.

“Sabíamos que seria um jogo muito difícil. Assim como no Pan-Americano, eles começaram a partida muito bem, mas acertamos a defesa e buscamos o resultado pouco a pouco. Foi importante conquistar esse placar elástico no final e o título”, avaliou o central João, autor de seis gols no confronto.

Fonte: CBHb

Ascom - Ministério do Esporte

Instituto de Cegos da Bahia conquista o hepta brasileiro no futebol de 5

Foto: Gaspar Nobrega/CBDV/InovafotoFoto: Gaspar Nobrega/CBDV/Inovafoto

O Instituto de Cegos da Bahia (ICB) conquistou o título da Copa Loterias Caixa de Futebol de 5. A equipe baiana chegou ao heptacampeonato nacional ao vencer a AMC-MT por 2 a 0, neste domingo (06.11), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Após um primeiro tempo bastante disputado e sem gols, o ICB-BA partiu com tudo pra cima da AMC-MT na etapa complementar e com dois gols de Jefinho, medalha de ouro nos Jogos Rio 2016, conseguiu vencer o jogo. O título coloca mais uma vez os baianos no topo, após o vice da competição no ano passado.

Foto: Gaspar Nobrega/CBDV/InovafotoFoto: Gaspar Nobrega/CBDV/Inovafoto

Além do troféu, o ICB-BA se destacou nas premiações individuais. Autor de oito gols na competição, o craque Jefinho foi o artilheiro isolado. E para melhor jogador foi eleito o ala Cássio. O camisa 3 foi fundamental tanto na defesa - com apenas um gol sofrido -, quanto no ataque.

O melhor goleiro foi arqueiro da URECE-RJ Andreonni. O paraibano foi uma verdadeira muralha nas partidas, principalmente na semifinal contra o ICB-BA, com diversas defesas difíceis.

Cássio, da seleção brasileira e medalha de ouro nos Jogos Rio 2016, foi eleito o melhor jogador da competição. (Foto: Gaspar Nobrega/CBDV/Inovafoto)Cássio, da seleção brasileira e medalha de ouro nos Jogos Rio 2016, foi eleito o melhor jogador da competição. (Foto: Gaspar Nobrega/CBDV/Inovafoto)
 
Disputa do 3º lugar
A disputa da medalha bronze foi entre CEIBC-RJ e URECE-RJ. O clássico carioca foi equilibrado do início ao fim. O jogo foi decidido a favor da CEIBC-RJ quando o colombiano Quintero fez grande jogada pela direita e chutou no alto sem chances para Andreonni, dando a vitória por 1 a 0. As equipes rebaixadas foram a ADVC-RJ e CETEFE-DF.

Foto: Gaspar Nobrega/CBDV/InovafotoFoto: Gaspar Nobrega/CBDV/Inovafoto

Classificação final

1º    Instituto de Cegos da Bahia - ICB-BA
2º    Associação Mato-grossense dos Cegos - AMC-MT
3º    Caixa Escolar do Insituto Benjamin Constant - CEIBC-RJ
4º    Urece Esporte e Cultura - URECE-RJ
5º    Associação Gaúcha de Futsal para Cegos - AGAFUC-RS
6º    Associação Paraibana dos Deficientes Visuais - APADEVI-PB
7º    Associação de Pais e Amigos e Deficientes Visuais - APADV-SP
8º    Associação de Deficientes Visuais de Petrolina - ADVP-PE
9º    Associação Paraibana de Cegos - APACE-PB
10º    Associação dos Deficientes Físicos de Pelotas - ASDEFIPEL-RS
11º    Associação dos Deficientes Visuais de Campos - ADVC-RJ
12º    Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial - CETEFE-DF

Fonte: CBDV

Ascom - MInistério do Esporte

Rúgbi em cadeira de rodas vai da reabilitação ao alto rendimento em Curitiba

O trabalho da ONG Saúde Esporte Sociedade Esportiva com o rúgbi em cadeira de rodas, em Curitiba (PR), começou em 2010 com um objetivo claro: atender pessoas que ficaram tetraplégicas e utilizar o esporte como forma de reabilitação e inclusão. Mas a ideia original não demorou para se ajustar a outra realidade. Logo o desejo de competir despertou nos atletas, o que deu início à história de sucesso do Gladiadores Curitiba Quad Rugby.

A equipe foi criada em 2011 para satisfazer a vontade dos integrantes do projeto paranaense, que capta recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte, do Ministério do Esporte. “As pessoas com deficiência têm o mesmo espírito de competição que qualquer outra. Nosso grupo foi crescendo, se desenvolvendo e descobrimos talentos dentro da modalidade”, conta Carlos Kamarowski, coordenador do projeto, que começou com sete e hoje atende 21 pessoas, da iniciação ao alto rendimento.

Quando diz “alguns talentos”, Marcelo refere-se ao fato de que o Gladiadores tem vivido uma rotina de ceder jogadores para a Seleção Brasileira da modalidade. Nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, cinco dos 12 convocados eram da equipe, enquanto no Rio 2016 foram três representantes.

Rafael Hoffman saiu do projeto para defender a Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. (Foto: Alexandre Urch/CPB)Rafael Hoffman saiu do projeto para defender a Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. (Foto: Alexandre Urch/CPB)

A Saúde Esporte já trabalhava com outras modalidades paralímpicas, mas quando conheceu o rúgbi em um congresso, em 2009, viu ali uma oportunidade. “Não havia esse atendimento no Paraná. A gente criou para atender uma demanda de alguns grupos, rapazes que a gente já conhecia. O negócio bateu com o talento dos meninos. Talentos que estavam só aguardando a oferta da modalidade”, explica Carlos, que trabalha com o irmão Marcelo, técnico da equipe.

“A gente utiliza a prática esportiva como forma de reabilitação e inclusão. Dentro desse trabalho, alguns se revelam com perfil de alto rendimento. A gente encaminha para outro passo, que é participar da equipe, onde ele pode crescer dentro do esporte”, acrescenta o coordenador do projeto, contando que os 12 atletas do Gladiadores são beneficiados pela Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Trabalho capta recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte. (Foto: Divulgação)Trabalho capta recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte. (Foto: Divulgação)

Além dos resultados
Mesmo com o sucesso nas competições, Kamarowski destaca que a função original do projeto desenvolvido na capital do Paraná ainda é parte fundamental. A ONG tem uma parceria com um hospital de reabilitação do estado e faz visitas semestrais ao local para apresentar o rúgbi em cadeira de rodas a pessoas que estão iniciando a recuperação. Uma maneira de atrair atletas, mas de ajudar no processo.

“A convivência com outras pessoas que sofreram a mesma lesão é interessante. Eles descobrem que não foram só eles que passaram por aquele acidente. O pessoal indica o melhor equipamento para usar, dá dicas e eles convivem com rapazes que são casados, têm filhos. Ali eles descobrem que a vida continua”, exalta Kamarowski.

“O esporte não é só alto rendimento. Tem tantas pessoas que precisam dele muitas vezes até para sair de suas casas e estão em processo de reabilitação. É mais que ganhar medalhas. Isso é algo que me alimenta e me motiva, poder contribuir com outras pessoas, ver uma transformação não só na vida delas, mas da família também”, destaca Moisés Batista, atleta do Gladiadores que competia na natação e participou dos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Ele trocou de modalidade em 2012 e tenta passar uma mensagem mais ampla com a experiência adquirida.

Gladiadores perfilados: esporte como ferramenta de transformação das vidas e das famílias. (Foto: Divulgação)Gladiadores perfilados: esporte como ferramenta de transformação das vidas e das famílias. (Foto: Divulgação)

De Curitiba para o Rio 2016
Um dos exemplos dessa recuperação é Rafael Hoffman, atleta do Gladiadores que disputou os Jogos Rio 2016 com a seleção brasileira. Ele ficou tetraplégico após um acidente no mar em 2007 e recorreu ao esporte para se recuperar.

“O grande tesouro foi a troca de informação com outros atletas. Fui vendo outras possibilidades e maneiras de fazer as coisas, como tomar banho e me vestir”, diz Rafael, que foi além. “Por meio do esporte pude fazer faculdade de educação física, tive oportunidade de emprego e viajei o mundo inteiro. O esporte foi fundamental para minha reabilitação e qualidade de vida. E não só a minha, mas do meu ciclo familiar, dos meus amigos. Quando conheci o rúgbi, minha vida mudou para melhor.”

Além da reabilitação e de um novo rumo na vida pessoal e profissional, Rafael viveu o sonho de representar o país nos Jogos Paralímpicos, um momento que considera único. “Foi sensacional. O que mais me marcou foi quando entramos para o primeiro jogo, contra o Canadá. Na hora que tocou o hino, com a arena lotada, é uma imagem que dificilmente sairá da memória”, lembra.

Vagner Vargas

Ascom - Ministério do Esporte

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