Seleção olímpica masculina é convocada para dois amistosos em março
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- Publicado em Sexta, 04 Março 2016 14:50
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Gideoni Monteiro terá duelo de titãs no Mundial de Ciclismo de Pista
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Em ano olímpico, São José dos Campos dá largada para Super Sevens de Rugby Masculino
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Grandes nomes do esporte participam de Congresso online de alta performance
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- Escrito por Breno Barros Pereira
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Flamenco encanta o Maria Lenk e espanholas levam o ouro no dueto em evento-teste
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- Publicado em Quinta, 03 Março 2016 19:21
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Ona Carbonell e Gemma Mengual nasceram em Barcelona, na Catalunha, região da Espanha conhecida por um histórico desejo separatista. Mas o dueto que representa o país no nado sincronizado não só se identifica com a música típica espanhola como se sente mais motivado na coreografia regida pelo canto flamenco. E foi ao som de Paco de Lucía, com uma bela versão do Concerto de Aranjuez, e da Paixão Cigana, de Joaquín Cortés, que elas encantaram juízes e público no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (03.03), vencendo a competição de dueto do Torneio Qualificatório de Nado Sincronizado, que também serve como evento-teste da modalidade.
Dueto da Espanha no evento-teste de nado sincronizado, no Parque Aquático Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
“Sempre gostei de nadar com música espanhola. Gosto de todo tipo de música, mas a espanhola vem do fundo, sai a arte aqui dentro, e olha que sou catalã”, disse Gemma, prata em Pequim 2008, no duo com Andrea Fuentes, e ainda prata por equipes na mesma edição dos Jogos Olímpicos.
“Gemma e Ona nadam com o coração. Queríamos algo que nos permitisse criar movimentos que saíssem bem de dentro mesmo. A música espanhola é o que mais provoca essa paixão nelas. É uma música que cairia melhor para um solo, então existia um risco, mas queríamos romper com esse modelo, escolhendo algo mais romântico e elegante, já que o sincronizado atualmente tem músicas muito rápidas. E no final, tem aquela paixão cigana, o sapateado”, acrescentou a diretora técnica de nado sincronizado da Espanha, Ana Montero.
O retorno
Após participar de três edições de Jogos Olímpicos (2000, 2004 e 2008), Gemma chegou a se aposentar em 2012. Mas, no ano passado, aos 38 anos, ela se juntou a Ona Carbonell pensando no Rio 2016. Ona, 13 anos mais nova, já tem uma experiência olímpica de sucesso - foi prata no dueto em Londres 2012, também com Andrea Fuentes, e bronze por equipes no mesmo ano – e compartilha a paixão pelo esporte.
“Estamos cada vez mais conectadas. O segredo é trabalhar com muita vontade. Amamos o que fazemos, somos muito passionais, somos muito artísticas e inovadoras, e isso faz com que possamos chegar longe”, disse a atleta espanhola de 25 anos.
Ona e Gemma passaram a treinar juntas em setembro de 2015, mas só começaram a trabalhar com as coreografias em meados de outubro. Resultados como o obtido no Maria Lenk são um estímulo a mais na caminhada rumo aos Jogos do Rio. Com 92.6000 pontos, elas venceram a rotina livre, apresentada nesta quinta. A dupla já havia conseguido a melhor nota (89.1816) na rotina técnica no dia anterior, e levaram o ouro no dueto com o total de 181.7816 pontos.
“Estamos classificadas, agora estamos mais tranquilas. Ontem (quarta) eu tinha muita vontade de que chegasse hoje para poder garantir a classificação. E é claro que acredito numa medalha (no Rio 2016). Se não acreditasse, não teria voltado a treinar, não estaria aqui. Eu já tinha aposentado. Voltei porque acredito”, reforçou Gema.
Dueto da Espanha no evento-teste de nado sincronizado, no Parque Aquático Maria Lenk. (Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)
Ainda não oficial
As espanholas comemoraram a classificação e, de fato, o resultado praticamente as garante no Rio 2016, já que, segundo o regulamento da Federação Internacional de Natação (Fina), pelo menos as sete primeiras equipes da disputa do dueto estariam classificadas nesta quinta. Entretanto, a Fina optou por não oficializar o resultado ainda.
São 16 vagas em jogo para duetos, sendo que até três dessas vagas vão para os países que se classificarem por equipes no torneio, em competição que será realizada no sábado e no domingo (05 e 06 de março). Há também uma repescagem de duetos prevista para o domingo. Somente após esses resultados, a confirmação dos 16 duos classificados será feita pela federação.
Após as apresentações de rotina livre e técnica dos duetos, os sete primeiros colocados foram: Espanha, Itália (prata, com 176.0000 pontos), França (bronze, com 172.1965), Grécia, México (competindo sob a bandeira da Fina), Áustria e Estados Unidos.
Fotos: Gabriel Heusi/ Brasil 2016
Símbolos em vez das cores
Um impasse jurídico entre o México e a Fina por conta da desistência do país em sediar o Mundial de 2017 em Guadalajara ainda será resolvido pela Corte Arbitral do Esporte. Enquanto isso, o México luta normalmente pelas vagas olímpicas, mas tem que competir sob a bandeira da federação e os atletas não podem vestir a camisa de seu país. A solução encontrada pela delegação do nado sincronizado foi usar roupas com símbolos que são importantes para os mexicanos. Nas camisetas desta quinta, estava a representação de Chaac, deus da chuva na mitologia maia. Na quarta, havia sido um calendário maia.
“Nós não podemos trazer a bandeira e as cores do México, mas trouxemos algo que nos representa muito. É chato olhar e não ver o nome do seu país, não ver sua bandeira, isso foi muito comentado no México. Mas levamos o país no coração e as cores do México estão dentro de nós”, disse a técnica Adriana Loftus.
“É algo que já entendemos e viemos preparadas, não é uma surpresa. É lamentável, provocado por problemas federativos com a Fina, e esperamos que seja resolvido. Mas todos sabem que somos mexicanas, competimos com a mesma paixão de sempre. Se formos às Olimpíadas com a mesma bandeira, vamos nos portar com o mesmo orgulho”, completou a atleta Nuria Diosdado.
Vagas olímpicas
Há oito vagas para equipes e 24 para duetos nos Jogos Olímpicos. Cinco países já estão garantidos na disputa por equipes: Rússia, China, Egito e Austrália venceram as seletivas continentais, enquanto o Brasil tem a vaga das Américas por ser sede da Olimpíada. Dessa forma, sobram três vagas por equipes que serão disputadas no evento-teste por Ucrânia, Canadá, Japão, Itália, Espanha, França e Chile.
Cada continente também colocou em disputa duas vagas para duetos: a primeira delas é dos países que conquistaram as vagas por equipes (Rússia, China, Egito e Austrália, além do Brasil), e a segunda ficou com a Ucrânia na Europa, com o Canadá nas Américas, e com o Japão na Ásia. Na África e na Oceania, não houve classificação de um segundo dueto por falta de inscritos. Dessa forma, oito vagas já foram preenchidas para duetos e restam 16 oportunidades em disputa no evento-teste.
Nesta sexta-feira (04.03), há apenas treinos previstos. A competição prossegue no sábado e é aberta ao público, com entrada franca.
» Confira a programação:
Sábado (05.03)
Equipe - Rotina Técnica – a partir de 11h15
Apresentação da equipe do Brasil (que não está na competição) - 12h
Domingo (06.03)
Equipe – Rotina livre – A partir de 11h15 às 12h30
Apresentação do dueto do Brasil (que não está na competição) -12h
Cerimônia de premiação - 13h
Dueto Rotina Livre (2ª rodada) – a partir de 15h
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
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Confiantes na classificação da equipe feminina, ginastas visitam a presidenta Dilma
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- Última atualização em Quinta, 03 Março 2016 18:53
- Publicado em Quinta, 03 Março 2016 18:46
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No Mundial do ano passado, em Glasgow (Escócia), a equipe feminina de ginástica artística bateu na trave para a classificação olímpica. Com a nona colocação, o grupo viu oito países garantirem a vaga direta para os Jogos do Rio de Janeiro. Confiantes para a chance final, as brasileiras disputarão o evento-teste da modalidade, entre os dias 16 e 20 de abril, na Arena Olímpica do Rio, no Parque Olímpico da Barra. Nesta quinta-feira (03.03), a seleção brasileira visitou a presidenta da República no Palácio do Planalto, em Brasília.
Dilma Rousseff perguntou aos atletas sobre os exercícios executados em cada aparelho e recebeu um casaco oficial da delegação. “Foi uma recepção agradável. A presidenta Dilma ficou muito feliz de recepcionar os atletas e ver duas gerações, como a Daniele, que disputa sua quinta Olimpíada, e a Flavinha, que vai para a primeira, demonstrando que houve um nível de amadurecimento muito grande, não só dos investimentos que estão sendo feitos em todo país, mas do apoio aos atletas”, avalia o ministro do Esporte, George Hilton.
Foto: Roberto Castro/ ME
A treinadora da equipe feminina, Keli Kitaura, destacou o cuidado com as atletas para evitar lesões nesta reta final de preparação. “A gente está trabalhando muito duro e fazendo um treino intenso com as meninas, mas com cuidado para não ocorrerem lesões. Queremos chegar ao evento-teste com todas as meninas bem fisicamente e psicologicamente também, porque vai ser uma pressão muito grande”, ressalta Kitaura. “Tenho certeza de que tudo vai dar certo. Estamos trabalhando para isso”, aposta.
Flávia Saraiva, que conquistou três medalhas na Copa do Mundo de Baku (Azerbaijão) em fevereiro, também acredita na classificação do grupo em abril. “A gente está treinando bastante, todos os dias, para que tudo dê certo e a gente consiga classificar”, comenta a ginasta de 16 anos.
Ao lado dela, Daniele Hypolito, 31 anos, segue na preparação para sua quinta edição olímpica e para a despedida das competições. “Estamos nos dedicando muito. Dia 15 viajamos para um amistoso, que é um passo para vermos como estamos para o evento-teste em relação às outras equipes”, conta. “Eu me sinto honrada de ir para a quinta Olimpíada e encerrar a carreira em casa. Isso é importante para a gente e para as meninas que estão chegando, com essa mescla na ginástica feminina. Antes disso tudo, porém, temos uma missão super importante, que é o evento-teste em abril”, reforça.
“Todas as equipes que estão disputando as últimas vagas para as Olimpíadas estão se preparando muito bem desde que acabou o Mundial, assim como a gente. Então a expectativa é de um espetáculo bonito antes das Olimpíadas e de já sentir as instalações olímpicas, preparando o espírito para os Jogos”, avalia Daniele.
Keli também destaca as condições do Brasil de assegurar a vaga mesmo diante de fortes adversárias. “Vai ser difícil porque as outras equipes estão se preparando bem e agora entram meninas muito fortes que não puderam competir no ano passado porque eram juvenis, mas temos também uma boa renovação. Temos meninas que estavam lesionadas e que este ano já vão poder competir e ajudar na nossa equipe”, explica. É o caso, por exemplo, de Rebeca Andrade, que ficou afastada das competições no segundo semestre do ano passado após uma lesão no joelho direito.
Jade Barbosa (à esq.) e Flávia Saraiva durante visita ao Planalto. (Fotos: Roberto Castro/ ME)
Expectativas
Depois do evento-teste, caso a equipe feminina conquiste a vaga, os técnicos terão um novo trabalho para definirem os nomes das que irão competir nos Jogos Olímpicos. Tanto no masculino quanto no feminino, a classificação é para o país, e a lista nominal dos atletas só será fechada no fim de junho. De qualquer forma, as metas não são baixas. “Temos algumas chances de medalha principalmente por aparelhos. Eu espero em torno de três medalhas nas Olimpíadas”, acrescenta Renato Araújo, técnico da seleção masculina.
Pela primeira vez os homens garantiram a classificação da equipe brasileira completa nos Jogos Olímpicos. No evento-teste, o país será representado no masculino por Sergio Sasaki, que está retornando de lesões e ficou de fora do Mundial de 2015, e por Arthur Zanetti, que prepara uma nova série nas argolas. “Acredito que a gente tenha chance de fazer uma grande competição com os dois. O importante é ver como vai ser o local, o ginásio, o clima olímpico”, avalia o bicampeão mundial Diego Hypolito, que se prepara para disputar a terceira Olimpíada da carreira. “Estou treinando o máximo para ser medalhista. Se não der, não será por falta de esforço. Agora é uma reta final, estou bastante ansioso”, comenta.
Apoio
Na ginástica artística há hoje 11 atletas contemplados com a Bolsa Pódio: Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Sérgio Sasaki, Arthur Nory, Henrique Flores, Francisco Barretto, Pétrix Barbosa, Ângelo Assumpção, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Letícia Costa, Lorrane Oliveira e Caio Souza.
Além disso, um convênio celebrado em 2010 entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor de R$ 7,2 milhões, permitiu a compra de mais de mil itens para equipar 16 centros de treinamento, em 13 cidades, das modalidades artística, rítmica e de trampolim. “Certamente muitas ‘Flavinhas’ vão vir aí porque a gente vai espalhar a ginástica por todo o país”, afirma o ministro.
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
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Campo de rúgbi da UFRJ será mais nova instalação da Rede Nacional de Treinamento
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- Última atualização em Quinta, 03 Março 2016 17:45
- Publicado em Quinta, 03 Março 2016 17:35
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O ministro do Esporte, George Hilton, e o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, inauguram nesta sexta-feira (04.03), às 9h30, o campo de rúgbi da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD). O local integra o Centro Olímpico de Treinamento da instituição, que também terá dois campos de hóquei sobre a grama e a piscina reformada. As instalações serão utilizadas como locais de treinamento de delegações estrangeiras durante os Jogos Rio 2016. Ao todo, o Ministério está investindo R$ 61,3 milhões nas obras.
O campo de rúgbi foi construído de acordo com as normas da International Rugby Board, com grama natural, tipo Bermuda TifWay 419 (a mesma usada na Arena de Pernambuco e na Arena da Amazônia, palcos da Copa do Mundo de 2014). Tem base, sub-base, infraestrutura elétrica e hidráulica, alambrado, iluminação, drenagem (em formato de espinha de peixe) e sistema de irrigação.
A área do campo é de 96 metros de comprimento e 68 metros de largura, com recuos laterais e de fundo de cinco metros, e sete metros para a linha de gol, totalizando 120 metros por 78 metros de área gramada. A instalação será utilizada como local de treinamento no evento-teste de rúgbi, que acontecerá neste fim de semana, no Parque Olímpico de Deodoro, no Rio de Janeiro.
Foto: André Motta/ Brasil2016.gov.br
A construção dos dois campos de hóquei sobre a grama e a reforma da piscina – que atenderá às seleções de polo aquático – estão em andamento. Os equipamentos seguem os padrões definidos pelas federações internacionais de hóquei e de esportes aquáticos. No centro, também estão sendo construídos: área de recepção, salas administrativa, médica, de fisioterapia e para controle de dopagem; vestiários e depósito para materiais esportivos.
As reformas são feitas nos corredores, áreas de apoio, locais de circulação com acessibilidade, área para depósitos e escritórios, vestiários e infraestrutura do entorno (calçamento, arruamento, iluminação e drenagem). A previsão é que as obras sejam concluídas em abril.
Legado
O estímulo às modalidades está nos planos da diretora da EEFD, a professora Katya Gualter. “Os campos e a piscina são salas de aula. Esses espaços compõem a rotina acadêmica. É um legado que é um espaço de ensino e aprendizagem. Essa relação com os Jogos Olímpicos é profícua no sentido de que, se não fosse esse momento, a escola demoraria a fazer um investimento nesse nível”.
A instituição planeja realizar convênios ou acordos de cooperação técnica com as confederações brasileiras de hóquei e rúgbi. “Eles estão muito interessados em treinar as equipes, em particular a seleção brasileira, no campo de rúbgi da escola que, segundo o presidente da Confederação (Sami Sobrinho), é um dos mais avançados e melhor finalizados tecnologicamente para a modalidade. Eles têm todo o interesse de usar o espaço, podendo arcar inclusive com os custos a partir de 2017”, disse a diretora da escola.
Os espaços ainda poderão ser usados em projetos que envolvem a comunidade. A EEFD já desenvolve atividades como o Clube Escolar, em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, que oferece atividades esportivas para alunos da rede municipal de ensino. A escola também é parceira de outras iniciativas que envolvem a comunidade da Maré, vizinha ao campus, que fica na Ilha do Fundão, na Zona Norte da capital fluminense.
O Centro Olímpico de Treinamento da UFRJ fará parte da Rede Nacional de Treinamento que o Ministério está constituindo em todo o país.
Apoio ao rúgbi
Após 92 anos, o rúgbi retorna aos Jogos Olímpicos, mas em nova modalidade, com sete jogadores em cada time. No Brasil, a prática desse esporte é recente, mas já apresenta bons resultados. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, no Canadá, a seleção feminina do Brasil ganhou a medalha de bronze, e a masculina terminou em sexto lugar. Em 2014, a seleção feminina encerrou a participação no World Rugby Women´s Sevens Series (mundial feminino) em nono lugar, um resultado histórico. Para os Jogos Rio 2016, o Brasil, como país sede, já tem vaga garantida para a modalidade.
O bom desempenho tem como base os investimentos do Ministério do Esporte na modalidade. Desde 2011, a pasta já celebrou dois convênios com a Confederação Brasileira de Rugby, totalizando investimentos de R$ 13 milhões. Os convênios possibilitam a preparação das seleções masculina e feminina para os Jogos de 2016, com ajuda de custo para atletas, contratação de equipe técnica, custeio de deslocamentos aéreos e terrestres, alimentação e hospedagem para treinamentos no Brasil e no exterior; além de parceria com o clube neozelandês Crusaders para intercâmbio de atletas e profissionais e assessoria técnica na descoberta de novos talentos.
Em 2015, o programa Bolsa Atleta contemplou 178 jogadores (75 mulheres e 103 homens), com investimento anual de R$ 2,1 milhões. A Lei de Incentivo ao Esporte também apoia a modalidade. Desde 2010, a Confederação Brasileira de Rugby já aprovou 19 projetos e captou R$ 12,5 milhões. Com recursos da Lei Agnelo/Piva (repasse das loterias federais), a entidade recebeu mais de R$ 6,8 milhões desde 2010. Para 2016, a previsão é de R$ 2,3 milhões.
Andrea Cordeiro
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Indígenas disputam seletiva em busca de sonho olímpico em 2016
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- Última atualização em Quinta, 03 Março 2016 18:24
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Atletas da seleção brasileira de ginástica conhecem a nova sede do Ministério do Esporte
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Luta olímpica brasileira disputa vagas nos Jogos Rio 2016 a partir de sexta
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- Publicado em Quinta, 03 Março 2016 14:47
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Foto: Divulgação COB
A seleção brasileira de luta olímpica disputa neste fim de semana sua principal competição antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016: o Pré-Olímpico das Américas, de sexta-feira (04.03) a domingo (06.03), na cidade de Frisco, no Texas, Estados Unidos. Os dois primeiros colocados de cada categoria classificam seus respectivos países para o evento no Rio de Janeiro.
O Pré-Olímpico da Américas é o melhor caminho para os atletas brasileiros chegarem aos Jogos Rio 2016, uma vez que os dois Pré-Olímpicos Mundiais são competições mais difíceis por contar com atletas de melhor nível técnico. Ainda pesa a favor dos brasileiros o fato de países que já garantiram vaga em uma faixa de peso, não disputarem a mesma categoria. Isso acontece com o Brasil no estilo livre feminino até 75kg, categoria na qual Aline Silva já garantiu a classificação.
No primeiro dia de competição, nesta sexta, o país será representado no estilo livre feminino por Susana Santos (48kg), Giullia Penalber (53kg), Joice Silva (58kg), Lais NUnes (63kg) e Gilda Oliveira (69kg). No sábado, no estilo livre masculino, entram em ação Uziel Júnior (57kg), Lincoln Messias (65kg), Pedro Rocha (74kg), Adrian Jaoude (86kg), Paulo Victor Santos (97kg) e Antoine Jaoude (125kg). Fecham a competição, no domingo, Diego Romanelli (59kg), Joílson Júnior (66kg), Ângelo Moreira (75kg), Ronisson Brandão (85kg), Davi Albino (98kg) e Eduard Soghomonyan (130kg), todos no greco-romano.
Investimentos
Lutadores profissionais e jovens iniciantes passaram a contar nos últimos anos com uma estrutura padronizada de equipamentos em todo o território nacional. Como parte do legado das Olimpíadas 2016, o Ministério do Esporte firmou sete convênios com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), entre 2010 e 2014, que somaram cerca de R$ 14 milhões.
Os recursos foram aplicados na preparação dos atletas, com viagens para disputas de campeonatos internacionais, contratação de dez técnicos cubanos e estruturação do Centro Nacional de Alto Rendimento, no Rio de Janeiro (RJ). Mas a principal mudança veio depois da compra de equipamentos para auxiliar os lutadores.
Com um dos convênios, no valor de R$ 4,36 milhões, foram adquiridos 50 tapetes oficiais, 15 bonecos e 15 “ossos de lutas” (espécie de boneco sem cabeça, apenas com pernas e braços), além de dez bolsas G e outras dez bolsas GG. Os materiais foram distribuídos em 20 centros de treinamento de 17 estados brasileiros.
Os convênios com as confederações esportivas integram as ações de estruturação da Rede Nacional de Treinamento que está sendo constituída pelo Ministério do Esporte.
Ascom - Ministério do Esporte, com informações do COB
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George Hilton inaugura campo de rúgbi da UFRJ nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro
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