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Depois do vice em 2013, Robson Conceição agora quer ouro no Mundial

Foi em clima de festa que o boxeador baiano Robson Conceição retornou da Venezuela, em agosto, com a medalha de ouro do Campeonato Continental. O motivo da alegria ia além da cor dourada do prêmio. Primeiro, o resultado garantiu uma vaga no Campeonato Mundial Masculino, que será disputado em Doha, no Catar, entre os dias 5 e 15 de outubro.

Mas o que teve um significado ainda mais especial para Robson foi a forma como o ouro foi conquistado, em cima de um velho rival, o cubano Lázaro Alvarez. O rival foi o responsável, em 2013, pela derrota do brasileiro na decisão do Campeonato Mundial, disputado em Almaty, no Cazaquistão.

Agora, embalado pelo triunfo na Venezuela, o baiano, atual líder do ranking do mundial, embarcou para a Alemanha, onde fará, ao lado de outros três atletas do Brasil – Robenilson de Jesus (56 kg), Juan Nogueira (91 kg) e Rafael Lima (+91kg) – a aclimatação para o Mundial de Doha. No Catar, além de lutar para conquistar o ouro, Róbson quer atingir um outro objetivo: garantir a vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Robson Conceição, em ação nos Jogos de Olímpicos de Londres 2012 (esquerda, de azul) e de Pequim 2008 (de vermelho). Fotos: Jamie McDonald/Getty Images e Jonathan Ferre/Getty ImagesRobson Conceição, em ação nos Jogos de Olímpicos de Londres 2012 (esquerda, de azul) e de Pequim 2008 (de vermelho). Fotos: Jamie McDonald/Getty Images e Jonathan Ferre/Getty Images

Por ser país-sede, o Brasil já tem cinco vagas asseguradas no masculino e uma no feminino para torneio olímpico de boxe. A definição dos atletas por parte da Confederação Brasileira de Boxe (CBB) só será feita depois de abril, após o último torneio Pré-Olímpico. Mas Robson prefere não esperar. “Mesmo que o Brasil já tenha essas vagas e que uma delas possa ser minha, eu não conto com isso. Quero chegar bem nas competições, me dedicar bastante e classificar por mim mesmo, pelo meu sacrifício”, afirma. No total, um país pode ter até 13 atletas no boxe nos Jogos Olímpicos (10 no masculino e três no feminino).

Para Robson, contemplado com a Bolsa Pódio do governo federal, a vitória sobre Alvarez, bicampeão mundial (2011 e 2013) e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o encheu ainda mais de ânimo para seguir no trabalho intenso que ele tem realizado visando aos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Venho treinando muito, como nunca havia treinado, e estou viajando bastante. No Campeonato Continental eu consegui vencer o cubano por decisão unânime. Fiz uma grande luta com ele na Venezuela, em um campeonato que era eliminatório para o Mundial. Venho me preparando para chegar muito bem na Olimpíada”, avisa.

Pequim, Londres e Rio de Janeiro
Aos 26 anos, Robson está longe de ser um boxeador inexperiente. Os Jogos do Rio serão o terceiro de seu currículo e agora, prestes a entrar em mais um ano olímpico, ele lembra do que viveu em Pequim, em 2008, e em Londres, em 2012, e já imagina o que será diferente no Brasil.

“Agora estou no calor de casa. Nas duas outras Olimpíadas que eu participei eu lutei contra adversários da casa. Na primeira, lutei contra um da China e, na segunda, contra um inglês. Agora vou estar em casa e bastante preparado”, explica.

Ciente de tudo o que precisa fazer para chegar ao Rio de Janeiro no auge da forma física e técnica, Robson também não descuida do lado psicológico e já se prepara para suportar a pressão de competir em casa. “Nós temos psicólogos na Seleção Brasileira. Mas eu venho trabalhando eu mesmo, sozinho. Eu vou tentando me focar bastante para não deixar que isso chegue a me atrapalhar”.

Na opinião do boxeador, o Mundial de Doha será um bom termômetro para avaliar o que ele pode encontrar pela frente em agosto de 2016 na capital fluminense. “Com certeza o Mundial antes das Olimpíadas é sempre mais forte. No Mundial no ano passado, alguns caras não participaram. Agora esse vai ser bem mais forte. Até porque antes não tinha esse negócio de eliminatória para o Campeonato Mundial. Foi a primeira vez que a gente passou por isso e só vão estar lá os atletas mais tops, os mais fortes”, analisa. “Mas, graças a Deus, eu venho me mantendo bem. Hoje eu sou o número 1 do mundo no ranking e já venho me mantendo nesse posto há quase dois anos”, recorda.

Rotina de treinos
Em sua preparação para 2016, Robson Conceição viva na ponte aérea entre São Paulo e Salvador, suas duas bases de treinamento. “Eu estou intercalando agora. Antes eu tinha que ficar em São Paulo o tempo todo. Hoje eu posso intercalar. Eu treino 10 dias lá com a Seleção e venho para Salvador e fico treinando 15 dias com Luiz Dória (ex-técnico de Popó e de Anderson Silva, entre outros) na Champion. Eu fico nessa, lá e cá, fazendo esse intercâmbio”, explica.

A rotina é puxada. “Eu treino de segunda a sábado. Com a Seleção, a parte física é de manhã e a técnica, à tarde. São mais ou menos quatro horas de treinos por dia. Aqui em Salvador faço a parte técnica pela manhã e a parte física à tarde”, revela.

Apoio determinante
Amparado pela Bolsa Pódio – por ser líder do ranking mundial, ele recebe o teto da bolsa, ou seja, R$ 15 mil – e por toda a estrutura montada pela confederação para a Seleção Brasileira, Robson hoje volta 100% de suas atenções para o esporte, com foco exclusivo nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Mas nem sempre foi assim. E, por isso, ele reconhece como o apoio por parte do governo federal foi determinante em sua carreira. “Vou contar uma história que aconteceu comigo em 2009: Eu não queria ir morar em São Paulo e treinar lá com a Seleção. Aí, me botaram para fora da Seleção porque eu não queria me incluir à equipe. Fiquei sem salário e sem dinheiro nenhum. E foi o ano em que eu fui contemplado com a Bolsa Atleta”, lembra.

“Se essa Bolsa Atletas não existisse na época, vocês não estariam escutando o meu nome hoje, porque eu ia desistir de lutar boxe. A Bolsa Atleta me incentivou. Eu tive a capacidade de me manter treinando, me alimentando e com materiais para poder treinar e isso me incentivou bastante. Graças ao Ministério do Esporte e à Bolsa Atleta eu estou aqui hoje”, afirma.

Robson e os outros atletas da Seleção Brasileira seguem treinando na Alemanha, na cidade de Hennef, em parceria com atletas ingleses e alemães. No dia 3 de outubro, eles embarcam para Doha. No Mundial do Catar, a classificação para o Rio 2016 seguirá a seguinte regra:

» Categorias 46kg, 52kg e 81kg: duas vagas para cada uma
» Categorias 56kg, 60kg, 64kg, 69kg e 75kg: três vagas pra cada uma
» Categorias 91kg e +91kg: uma vaga para cada uma

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br, com informações da CBBoxe

Brasil e Alemanha duelam em desafio de equipes mistas no próximo domingo

Neste domingo (27.09), o Teatro Bradesco, no Rio de Janeiro, recebe o Desafio Internacional de Judô entre as seleções mistas do Brasil e da Alemanha. Serão cinco confrontos envolvendo alguns dos principais nomes do esporte mundial, a partir das 10 horas.

O Brasil está escalado com os medalhistas olímpicos Felipe Kitadai (60kg) e Leandro Guilheiro (81kg), os campeões mundiais Luciano Correa (100kg) e Rafaela Silva (57kg), além da medalhista pan-americana Maria Portela (70kg).

Neste ano, o Brasil já disputou o desafio contra o Equador, em junho, na cidade de Duque de Caxias (RJ), e contra a Colômbia, no mesmo mês, em São José (SC). A seleção nacional venceu nas duas ocasiões. Depois do Rio de Janeiro, o próximo torneio será realizado em Belo Horizonte (MG), na terça-feira (29).

Durante o evento deste domingo, a tocha olímpica ficará exposta ao público presente. Estão abertas as indicações para a campanha de revezamento dos carregadores da chama.

Fontes: Bradesco e CBJ
Ascom - Ministério do Esporte
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Pugilista Adriana Araújo confia que volta do Mundial com a vaga olímpica

O dia 8 de agosto de 2012 foi uma data de sentimentos distintos para a boxeadora baiana Adriana Araújo. A derrota para a russa Sofya Ochigava na semifinal representou o fim do sonho de lutar pelo ouro olímpico. Contudo, o revés assegurou um lugar a Adriana na história do esporte nacional, já que, no boxe, os dois atletas superados na semifinal garantem a medalha de bronze.

Quando subiu ao pódio, Adriana tornou-se a primeira mulher da história do boxe brasileiro a conquistar uma medalha em Jogos Olímpicos. De quebra, encerrou um jejum de 44 anos, já que a última medalha olímpica do país na modalidade (e até então a única) tinha sido conquistada na Cidade do México, em 1968, por Servílio de Oliveira.

Desde que voltou dos Jogos de Londres, Adriana passou a alimentar o sonho de chegar ao ouro no Rio de Janeiro, em 2016. Para isso, a baiana, nascida em Salvador, em 4 de novembro de 1981,  terá, primeiro, que brigar pela vaga olímpica no Campeonato Mundial em Astana, no Azerbaijão, disputado entre 24 de janeiro e 6 de fevereiro.

Adriana Araújo, na semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, contra a russa Sofya Ochigava: brasileira não avançou à final, mas fez história com ao assegurar o bronze para o Brasil. Foto: Scott Heavey/Getty ImagesAdriana Araújo, na semifinal dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, contra a russa Sofya Ochigava: brasileira não avançou à final, mas fez história com ao assegurar o bronze para o Brasil. Foto: Scott Heavey/Getty Images

“O Brasil, no feminino, possui apenas uma vaga garantida (por ser país-sede). Mas o que a gente está buscando é classificar o país nas três categorias para não ter que depender dessa única vaga”, diz a atleta, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal. “O trabalho que estamos fazendo agora é para nos prepararmos para o Campeonato Continental, que ainda não tem local ou data definidos. Sabemos apenas que será em novembro. O principal mesmo vai ser o Campeonato Mundial, em janeiro, que vai ser o classificatório para os Jogos Olímpicos”, ressalta.

Para este ciclo, as regras da classificação olímpica mudaram e, segundo Adriana, o caminho ficou mais tranquilo. “Estou confiante de que há uma boa possibilidade de que consiga a vaga no Mundial, como fiz em 2012. Dessa vez será mais fácil do que em 2012, quando, na minha categoria (60kg), tinha apenas uma vaga para toda a América (do Sul, Central e do Norte). Ainda assim, fui lá e conquistei a vaga”, recorda. “Agora está mais fácil, porque são três vagas. Ou seja: a primeira, a segunda e a terceira melhores das Américas no Mundial vão conseguir a classificação”.

Vida longe de casa
Para se preparar para 2016, Adriana abriu mão de viver e treinar em Salvador e mora em São Paulo, onde segue uma rotina intensa com a Seleção Brasileira. “Todo esse abandono foi por um motivo maior, por um sonho olímpico. É justo a gente fazer qualquer sacrifício por um título ou uma medalha olímpica”, explica.

“Eu treino de segunda a sábado. Pela manhã, faço a parte física, com musculação ou corrida, dependendo do dia. Acordo às 7h e os treinos são das 8h às 9h30, no máximo. À tarde, a gente trabalha a parte técnica. É quando estamos em cima do ringue, fazendo os trabalhos técnicos e táticos. E aos sábados temos os trabalhos com sparrings, que são as simulações de luta”, detalha.

Com seis dias de ralação por semana, sobra o domingo para relaxar. E é quando a saudade de Salvador e da família aperta. Longe de casa, Adriana busca outras formas de se distrair e aproveitar o tempo livre. “Se eu estivesse na Bahia, com certeza estaria na praia, comendo um camarãozinho e sentindo a brisa do mar. Em São Paulo geralmente vou ao shopping, aos parques, às vezes pego a bicicleta ou saio com meu cachorro para poder distrair a mente e repensar a vida”, enumera.

Trabalho psicológico
Adriana é uma das poucas atletas que, apesar de ressaltar a importância dos Jogos Olímpicos serem realizados no Brasil, fala abertamente sobre o desconforto em lutar em casa e ter que lidar com a pressão de competir diante da torcida brasileira, dos familiares e amigos, além de ter que conviver com a expectativa que pesa sobre os atletas em torno de resultados, em especial sobre uma medalhista olímpica.

“Lutar em casa faz a responsabilidade dobrar, seja para quem for. No meu caso, nunca gostei de lutar dentro de casa, justamente por esse fato, pela responsabilidade ser bem maior”, confessa a boxeadora. Por isso mesmo, há todo um trabalho psicológico em curso para minimizar esses efeitos.

“Já venho há muito tempo fazendo esse acompanhamento psicológico para que a gente possa controlar completamente (a ansiedade e o nervosismo). Eu tive uma prova disso em 2012, quando entrei para a primeira luta nos Jogos Olímpicos de Londres. Graças a Deus soube me controlar, mas, mesmo assim, às vezes o descontrole vinha. Eu tive um problema no quarto round da primeira luta, quando o juiz deu o stop, mas continuei batendo na menina. Eu não estava nem ouvindo e a vontade de ganhar era tanta que nem entendi que era stop, que era break. Eu queria apenas ganhar a luta”, recorda. “Agora tenho mais maturidade. Tenho um acompanhamento com nossos profissionais e tenho certeza de que em 2016 eu estarei preparada completamente para poder representar bem o país”.

Apoio e amadurecimento
Pouco mais de três anos depois de ter subido ao pódio em Londres, Adriana se considera uma atleta completamente diferente daquela que representou o país na Inglaterra. Atualmente, vive a melhor fase de sua vida no esporte, cercada por uma estrutura profissional como nunca teve.

“Eu lembro que há dois ciclos eu não tinha nada. E hoje o suporte está sendo grande. O investimento por parte do governo federal está sendo forte e prova disso é o amadurecimento que venho tendo por conta do trabalho realizado com todos esses profissionais (de sua equipe multidisciplinar)”, explica.

Para ela, o investimento na equipe feminina ganhou força nos últimos anos e isso tem sido importante na preparação. “O trabalho está sendo intenso. Está havendo um investimento junto à confederação (Confederação Brasileira de Boxe), que tem visado que os atletas, principalmente do feminino, busquem novos conhecimentos e amadureçam bastante a parte técnica”.

Por tudo isso, ela confia que no ano que vem, no Rio de Janeiro, o Brasil pode ter ainda mais sucesso do que em Londres 2012, quando o país conquistou três medalhas no boxe – além de Adriana, Esquiva Falcão faturou a prata na categoria peso médio (até 75kg) e seu irmão, Yamaguchi Falcão, levou o bronze no meio-pesado (até 81kg).

“Se não fosse esse apoio, eu não teria essa equipe do meu lado. E, junto com a Seleção Brasileira, a gente vem fazendo um trabalho tão grande que o normal é realmente tudo dar certo em 2016”, encerra Adriana.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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George Hilton dá pontapé inicial nas obras do Centro de Ginástica em São Caetano

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

Em São Caetano do Sul, interior de São Paulo, o ministro do Esporte, George Hilton, cumpriu duas agendas importantes para a evolução da prática esportiva no Brasil. Nesta quarta-feira (23), ele lançou a pedra fundamental marcando o início das obras do Centro de Excelência de Ginástica Artística e Ginástica Rítmica. Além disso, Hilton visitou o Clube de Atletismo BM&F Bovespa, que existe desde 2002 com alto investimento da pasta do governo federal, ajudando a cidade paulista a ganhar por 14 vezes consecutivas o Troféu Brasil de Atletismo.

O centro de Ginástica, onde serão investidos R$ 7,8 milhões, receberá o atleta, que é contemplado com o programa Bolsa Pódio, Arthur Zanetti, além de investir na base, pensando no futuro da ginástica do país, buscando atrair jovens e crianças. “Temos a certeza de que esse Complexo será importante para os atletas de alto rendimento, como é ordem da presidenta Dilma. Mas queremos e temos que pensar na base. Como já disse, os Jogos serão um sucesso, mas o desafio vem para mantermos o esporte em alta após os Jogos do Rio-2016. Por isso, estamos interiorizando o esporte em todo o país, com pistas de atletismo, Centros de Iniciação ao Esporte, dentre outros programas”, disse o ministro.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/MEGeorge Hilton também falou da importância da construção de praças esportivas para melhorar a saúde da população. “Tenho certeza que os Jogos Olímpicos serão um sucesso. A sede é no Rio de Janeiro, mas as Olimpíadas são do Brasil. Desde o anúncio dos Jogos, investimos mais de R$ 4 bilhões no esporte, em atletas, equipamentos. A prática do esporte é fundamental não só para medalhistas e profissionais. Temos um quadro de 45,9% de sedentários no Brasil, o que representa mais de 70 milhões, então temos que construir tais praças, pensando em mudar esse quadro. Outra alternativa que estamos pondo em prática é de propor a volta da obrigatoriedade da prática esportiva nas escolas”, explicou.

Medalhista de ouro no Pan de Toronto e em mundiais, o ginasta Arthur Zanetti prometeu retribuir o investimento com esforço. “Hoje é um dia de muita felicidade para a ginástica brasileira, pois estamos dando o primeiro passo para a criação desse Centro. Quero agradecer à prefeitura e ao ministro George Hilton, ao Ricardo Leyser (secretário executivo do Ministério do Esporte), que está sempre nos acompanhando de perto, pelo empenho. E pelo que vi do projeto será um ginásio realmente de primeiro mundo, posso garantir que treinamento, dedicação não faltarão a mim nem a equipe de ginástica artística nem rítmica”.

Prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro não poupou elogios ao investimento do governo federal no município localizado no ABC paulista. “Gostaria de agradecer ao ministro pela vinda a São Caetano. Essa parceria para a construção desse Complexo é excelente para toda a nossa população São Caetano é a capital do esporte amador. Toda a vontade que vejo no ministro, vejo no Zanetti, então essa dobradinha tem tudo para dar certo”, declarou.
 
O novo centro integrará a Rede Nacional de Treinamento, que o Ministério do Esporte vem desenvolvendo por todo o país, pois se trata de um dos principais legados que George Hilton quer deixar em sua gestão. O principal objetivo da criação desta Rede é a aumentar a facilidade das crianças terem acesso ao esporte, visando chegar de uma maneira mais elaborada e pontual chegar ao Alto Rendimento.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME


Pista de atletismo
Na visita à pista de Atletismo no Clube BM&F Bovespa, onde mais de sessenta atletas do alto rendimento e toda a equipe paralímpica da modalidade arremesso de peso treinam, George Hilton exaltou: “Aqui vemos grandes campeões, já tem uma boa estrutura, mas vamos ajudar a melhorá-la, com a entrega da pista, que também fará parte da Rede Nacional de Treinamento”. O Ministério do Esporte investirá R$ 6,5 milhões.

Petronilo Oliveira, de São Caetano do Sul (SP)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte vai apoiar a sexta edição da Brasil Ride

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo, recebeu nesta quarta-feira (23) a prefeita de Mucugê, interior da Bahia, Zenilda Rebouças, e o diretor da Roma Comunicações, Mário Roma, empresa que detém os direitos de organização e realização da Brasil Ride. No encontro, o secretário tratou de detalhes para o apoio do Ministério do Esporte ao evento.

Para a realização da sexta edição da competição, a pasta deve formalizar convênio com a Prefeitura de Mucugê. “Pela terceira vez consecutiva, o Ministério apoiará a realização deste importante evento esportivo”, lembrou o secretário. Em apoio à realização duas edições anteriores da Brasil Ride, em 2013 e 2014, o Ministério destinou, ao todo, R$ 1,8 milhão.

Brasil Ride, a maior ultramaratona de mountain bike das Américas, será disputada entre 17 a 24 de outubro, na Chapada Diamantina, com 500 atletas de 31 países. Serão percorridos 600 km. A competição terá pontuação recorde para os Jogos Olímpicos Rio 2016: aos vencedores, 120 pontos no ranking mundial da UCI (União Ciclística Internacional).

De acordo com a prefeita, cerca de mil pessoas, entre turistas e atletas devem chegar à cidade para a competição. “É um evento muito importante para fortalecer o turismo e a economia de nossa cidade. Somos uma cidade pequena, mas capazes de acolher bem todos os visitantes”, revela.

 

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Ministério do Esporte lança chamada pública para a Liga de Desenvolvimento de Futebol Feminino Sub-20

O Ministério do Esporte, por meio da Secretaria de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, abriu nesta terça-feira (22) chamamento público para a 1ª edição da Liga de Desenvolvimento de Futebol Feminino Sub-20. A iniciativa estimular a organização de um campeonato na modalidade, contemplando a participação de atletas na faixa etária entre 15 e 20 anos. O torneio deverá ter a participação de, no mínimo, 12 e no máximo 20 equipes com ao menos uma equipe de cada região do país.
 
De acordo com o secretário Nacional Rogério Hamam, a Liga é uma oportunidade de estimular a prática do futebol feminino no Brasil e disseminar ainda mais a participação das brasileiras no esporte. “É um campeonato inédito, que contará com seletivas, workshops, capacitação de atletas e de técnicos. Essas oportunidades vão preparar uma base forte para o desenvolvimento de atletas”, disse. Hamam explicou que o governo federal já apoia a competições nas escolas, nas universidades, no futsal e, por meio da Caixa, patrocina o Brasileirão Feminino. “Essa Liga é algo inovador”, concluiu.
 
De acordo com a publicação no Diário Oficial da União, o número mínimo de participantes proposto pelo evento será de 240 e máximo de 500 atletas. O projeto deverá prever também a capacitação dos treinadores das equipes participantes, por meio de workshop, com período mínimo de oito horas, de aperfeiçoamento e orientação técnica e pedagógica, incluindo conceitos e fundamentos de preparação física e psicológica, atendendo, no mínimo, 20 técnicos.

O edital prevê também o treinamento das atletas para o aprimoramento de fundamentos e habilidades, conceitos e fundamentos de preparação física e comportamento tático. As inscrições de projetos para o chamamento público vão até o dia 7 de outubro. Confira os critérios no edital.

Ascom - Ministério do Esporte
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Castelão vira arena de futsal e Brasil vence amistoso internacional

Foto: CBFS/DivulgaçãoFoto: CBFS/Divulgação

Os cearenses tiveram uma noite diferente nesta terça-feira (22) na Arena Castelão, em Fortaleza. O estádio, que foi palco de seis jogos da Copa do Mundo de Futebol 2014, recebeu pela primeira vez uma partida de futsal e viu a vitória da Seleção Brasileira contra Portugal, por 2 x 1, no amistoso internacional.

A festa na arquibancada foi correspondida em quadra, no piso montado no gramado central do Castelão. Os cearenses tiveram a oportunidade de ver de perto o espetáculo proporcionado pelo jogador considerado o melhor do mundo na atualidade, o português Ricardinho, e pelo melhor jogador de futsal de todos os tempos, o brasileiro Falcão.

Presente no amistoso, o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Rogério Hamam, comentou que esse tipo de evento faz com que a modalidade ganhe visibilidade. “Nós temos que parabenizar a iniciativa da confederação, pela ousadia em montar um evento dessa magnitude e trazer para Fortaleza toda magia que o futsal é capaz de proporcionar”.

O Castelão recebeu uma quadra de 40 por 20 metros no gramado central. Foi a segunda partida da modalidade disputada em arena de futebol. Em 2014, o estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, recebeu 56 mil torcedores, que vibraram com a vitória do Brasil contra Argentina, por 4 a 1. Foi o maior público da história do futsal.

Foto: CBFS/DivulgaçãoFoto: CBFS/Divulgação

Com forte apoio dos mais de 11 mil torcedores, a seleção verde e amarela abriu o placar com o Xuxa. A jogada nasceu da cobrança de escanteio. O brasileiro chutou de primeira para a alegria do público. O segundo gol foi marcado pelo goleiro Tiago, eleito melhor jogador da partida. Depois de defender um ataque português, o goleiro partiu com a bola para o ataque adversário e chutou para ampliar o placar, fazendo 2 a 0.

Voltando de lesão, Falcão teve uma atuação discreta. O único gol português foi marcado no segundo tempo. Cardinal desviou a cobrança de escanteio e mandou a bola para o gol.

Breno Barros, de Fortaleza
Ascom - Ministério do Esporte
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Mais três atletas olímpicos vão receber a Bolsa Pódio

O Ministério do Esporte publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (22.09) lista com 13 atletas olímpicos contemplados pela Bolsa Pódio. Desse total, três são novos no programa: Clélia Marques da Silva, do boxe, e os ginastas Francisco Barreto Júnior e Pétrix Stevan Barbosa.

Outros 10 atletas tiveram a Bolsa Pódio renovada: Roberto Custódio (boxe), Adriana Araújo (boxe), Julião de Miranda Neto (boxe), Sérgio Sasaki (ginástica artística), Arthur Nory Mariano (ginástica artística), Bárbara Chianca (judô), Alex Pombo (judô), Mariana dos Santos Silva (judô), Nathália Brígida (judô) e Marcus Vinicius D’Almeida (tiro com arco).

Categoria Pódio
A Bolsa Pódio é a mais alta categoria do programa Bolsa Atleta. Foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, com a finalidade de patrocinar atletas com chances de disputar finais e medalhas em 2016.

Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto, em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Atualmente, 242 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paralímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas, pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do plano para esses 421 atletas já somam outros investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.

Bolsa Atleta
Com dez anos de existência, o Bolsa Atleta registra a marca de mais de 43 mil bolsas concedidas para cerca de 17 mil atletas brasileiros (existem atletas que recebem bolsa desde o primeiro ano do programa). Na década, os investimentos ultrapassam R$ 600 milhões, o que confere à política pública o posto de maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.

Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.093 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. Nesse total não estão incluídos os beneficiados dos esportes não-olímpicos, cujas inscrições estão abertas até o dia 25 de setembro neste endereço: http://www2.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta/.

Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Em São Caetano, ministro visita Clube de Atletismo e participa do lançamento da pedra fundamental do Centro de Ginástica

O ministro do Esporte, George Hilton, cumpre agenda nesta quarta-feira (23.09) em São Caetano do Sul (SP). Às 14h, ele visita as instalações do Clube de Atletismo BM&F Bovespa. Criado em 2002, o clube conquistou o título do Troféu Brasil de Atletismo por 14 vezes consecutivas, entre 2002 e 2015. Atualmente, 60 atletas de alto rendimento treinam no local. No espaço, treinam todos os atletas do atletismo paralímpico (parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro) e a seleção brasileira de arremesso do peso (parceria com a Confederação Brasileira de Atletismo).
 
O BM&F Bovespa também apoia a formação de base, por meio de parceria com o Instituto Elisângela Adriano. No complexo, é realizado o Programa Esportivo Comunitário, voltado para crianças e jovens, fruto de uma parceria com a Prefeitura de São Caetano.
 
Em 2012, foi inaugurado o Centro de Treinamento do Clube de Atletismo BM&F Bovespa. O CT conta com ginásio indoor com pista de seis raias, salas de musculação, fisioterapia, psicologia e nutrição, sala dos técnicos e de imprensa, vestiários, banheiros, mezanino e praça.
 
Às 15h, George Hilton participa da cerimônia de lançamento da pedra fundamental das obras do Centro de Excelência Esportiva das Modalidades de Ginástica Artística e Ginástica Rítmica.
 
Serviço:
Visita ao Centro de Atletismo (BM&F Bovespa)
Data: quarta-feira (23.09)
Horário: 14h
Endereço: Avenida Estrada das Lágrimas, 90 – Jd. São Caetano
 
Cerimônia do lançamento da pedra fundamental das obras do Centro de Excelência Esportiva das Modalidades de Ginástica Artística e Ginástica Rítmica
Data: quarta-feira (23.09)
Horário: 15h
Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 3.555 – Bairro Santa Maria
 
Ascom - Ministério do Esporte
Contato: Fernando Guedes – (61) 9983-3107
 

Coordenadora de Futebol Feminino do Ministério, Michael Jackson participa da promoção do Draft

(Divulgação)(Divulgação)
A coordenadora de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, será a responsável por fazer o sorteio de jogadoras da Seleção Brasileira que defenderão as equipes que avançarem à segunda fase do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Este é o famoso Draft, que será feito pela primeira vez na competição, com o objetivo de dar equilíbrio aos jogos.
 
O evento será realizado na sexta-feira (25), no auditório da sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às 19h30. A CBF TV transmitirá o Draft ao vivo a partir das 19h. O credenciamento de imprensa será realizado na portaria da sede a partir das 18h45.
 
As 20 jogadoras da seleção permanente serão draftadas, ou seja, escolhidas pelos clubes classificados para a segunda fase do Brasileiro Feminino. Oito clubes se classificam para esta etapa e cada um deles poderá escolher duas atletas - quatro deles terão a oportunidade de selecionar uma terceira jogadora.
 
A ordem das escolhas e quem poderá escolher a terceira atleta serão definidos por sorteio. O primeiro determinará a ordem de escolha de 1 a 8. No pote 1, estarão as bolinhas com números de 1 a 8. No pote 2, estão os nomes dos oito clubes participantes da segunda fase da competição. A segunda série de escolhas obedecerá a ordem inversa: o primeiro a escolher será o oitavo sorteado. Para a terceira e última série, será realizado um novo sorteio. Haverá uma nova ordem e apenas os quatro primeiros terão direito a escolher uma jogadora no último lance.
 
Confira a lista das jogadoras que serão draftadas:
 
Bárbara, Andressinha, Darlene, Fabi, Formiga, Gabi Zanotti, Géssica, Luciana, Maurine, Mônica, Travalão, Rafa, Raquel, Tayla, Thaisa, Camila, Letícia, Andreia, Rilany e Bia.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiro é vice-campeão da Copa América de MTB na Argentina

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
Os ciclistas Rubens Donizete, da equipe AOO Specialized, e Ricardo Pscheidt, que representa a Trek Brasil Racing, representaram muito bem o Brasil no último domingo, 20 de setembro, durante a Copa América de Mountain Bike, realizada na Argentina. Rubinho conquistou a segunda colocação e terminou a prova com menos de um minuto de diferença para o campeão, o argentino Dario Gasco.
 
“O que definiria a classificação final era a pilotagem na bike. Fiquei muito feliz com o segundo lugar, apesar de ter como objetivo ser campeão. Andei no meu limite em boa parte da prova, o que mostra que estou voltando às minhas origens. Agora, inicio os trabalhos pensando na Taça Brasil, no começo do próximo mês", contou Rubinho.
 
A competição foi válida pelo ranking internacional da UCI pela classe C1 e reuniu vários atletas da América do Sul. O primeiro lugar foi alcançado por Dario Gasco após completar o percurso em 1h35min12s, seguido pelo brasileiro Rubens Donizete, que cravou 1h35min55s. O argentino Catriel Soto completou o pódio com 1h39min05s.
 
O Brasil ainda garantiu a sexta posição com Ricardo Pscheidt, que percorreu a prova em 1h41min50s. Os dois brasileiros marcaram pontos no ranking mundial e classificatório para Rio 2016.  "O tempo estava quente e seco, e eu acabei sentindo muito isso, porque saí de Santa Catarina com chuva e frio. A pista tinha muitas pedras e subidas bem duras. Estava em quinto na última volta, garantindo um lugar no pódio, mas tive problemas e caí para a sexta posição", disse Pscheidt.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo
Ascom - Ministério do Esporte
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