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Júlia Vasconcelos luta pelo bronze, mas perde e taekwondo fecha o dia sem medalhas

 
O taekwondo brasileiro ficou fora do pódio nesta terça-feira (21.07), após os combates dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Júlia Vasconcelos, 23 anos, chegou a brigar pelo bronze na categoria até 67kg, mas foi superada pela argentina Alexis Arnoldt, por 5 a 1.
 
“Tive um erro primário na disputa pelo bronze, mas no geral penso que fiz uma boa participação no Pan. Essa competição tem um peso muito grande para todos os atletas e ninguém veio brincar. Infelizmente, a medalha escapou ”, disse Júlia Vasconcelos, que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
Em seu primeiro Pan, Júlia estreou com vitória ao superar a porto-riquenha Brieanna Hernandez, por 12 a 5. Nas quartas de final, a atleta venceu a venezuelana Adanys Cordero, por 3 a 1. Na semifinal, porém, a lutadora foi derrotada pela norte-americana Paige McPherson, por 8 a 6.
 
Na briga pelo bronze, Júlia Vasconcelos enfrentou uma adversária conhecida. O combate com Alexis Arnoldt foi a reedição da final dos Jogos Sul-Americanos, disputados no Chile em 2014. Na oportunidade, a brasileira venceu. Agora, Alexis foi superior e conquistou o bronze.
 
Outro brasileiro que subiu no tatame nos Jogos Pan-Americanos foi André de Oliveira. O atleta foi derrotado logo na estreia, na categoria até 80kg, pelo cubano José Cobas, por 8 a 5. Para manter o sonho de medalha, o lutador teve que enfrentar o venezuelano Javier Medina na repescagem. No segundo confronto, André perdeu novamente, por 9 a 6.
 
Os combates do taekwondo começaram no domingo (19.07). A primeira medalha brasileira foi conquistada na categoria até 49kg, com o bronze de Iris Tang Sing, atleta que recebe o suporte financeiro do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
A modalidade conta com 238 atletas contemplados com a Bolsa Atleta, fruto de investimento anual de mais de R$ 2,6 milhões. A delegação brasileira em Toronto conta com oito atletas, dos quais dois recebem a  Bolsa Atleta e cinco a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
Em 2011, um convênio com a Confederação Brasileira de Taekwondo no valor de R$ 3 milhões assegurou melhorias na infraestrutura e a compra de equipamentos – placas de tatames, coletes eletrônicos, meias eletrônicas e outros – que foram essenciais para o avanço do nível técnico dos atletas brasileiros. Em 2014, foram repassados ao taekwondo R$ 1,5 milhão via Lei Agnelo/Piva.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Keila Costa fatura a prata no salto triplo e garante a sexta medalha do atletismo brasileiro

 
Foto: Wagner Carmo/CBAtFoto: Wagner Carmo/CBAtO Brasil conquistou mais uma medalha no primeiro dia de provas de pista dos Jogos Pan-Americanos. Nas competições da noite desta terça-feira (21.07), no estádio da Universidade de York, a pernambucana Keila Costa faturou a prata ao saltar 14m50, ficando, assim, bem próxima de sua melhor marca da carreira e do recorde brasileiro (14m58).
 
Keila estava exaltante com a prata, já que o ouro seria muito difícil, pois a vencedora, a colombiana Caterine Ibarguen, prata nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e candidata ao ouro no Rio de Janeiro, vive grande fase. Ela sagrou-se bicampeã dos Jogos Pan-Americanos ao saltar 15m08 e pulverizar o recorde do campeonato, que ela mesmo havia estabelecido (14m92) em Guadalajara 2011. O bronze ficou com a também colombiana Yosiry Urrutia (14m38).
 
“É muito bom. Fiquei a oito centímetros do recorde brasileiro, tinha vento, mas estou feliz. Saio com a medalha de prata, que era o meu objetivo, estar no pódio. Estou muito feliz”, declarou Keila. “Agora é descansar um pouco e ir para o salto em distância e tentar ir para o pódio também”, adiantou, referindo-se à prova de quinta-feira (23.07).
 
 
 
 
 
O Brasil fechou o primeiro dia das disputas de pista em Toronto com três medalhas. Além da prata de Keila, o país faturou um ouro, nos 5000m, com Juliana Santos, e um bronze, com Juciele de Lima no arremesso de dardo. No total, o atletismo brasileiro já soma seis bronzes no Canadá. Na maratona, Adriana Aparecida da Silva ficou com a prata e, na marca 20km, Érica de Sena levou a prata e Caio Bonfim o bronze.
 
Os brasileiros disputaram outras quatro finais nesta noite. No arremesso de peso, Darlan Romani terminou na sexta colocação. Nos 3000m com barreiras, Jean Carlos Machado cruzou a linha de chegada em oitavo. Nos 10000m, Giovani foi o quarto e Daniel Chaves abandonou a prova após sentir-se mal com uma taquicardia. “Por causa de uma picada de um mosquito, no Rio de Janeiro, há quatro semanas, minha preparação ficou comprometida”, explicou Daniel, que contraiu a febre chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.
 
Nesta quarta-feira (22.07), os brasileiros voltam a competir em várias finais. No salto em altura, o país terá Ana Paula Oliveira e Mônica de Freitas. No salto em distância, Higor Alves defende as cores verde e amarela. No arremesso de peso, o Brasil contará com Geisa Arcanjo, enquanto Allan Wolski e Wagner Domingos competem no arremesso de martelo.
 
O atletismo é uma modalidade que recebe grandes investimentos por parte do governo federal. Atualmente, são 844 contemplados com a Bolsa-Atleta e outros 63 atletas (olímpicos e paraolímpicos) beneficiados com a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 19,64 milhões.
 
Em 2011, um convênio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com o Ministério do Esporte repassou R$ 10,47 milhões e, no ano passado, foram destinados à CBAt mais R$ 3,9 milhões, via Lei Agnelo/Piva.
 
O Ministério do Esporte, por meio do Plano Brasil Medalhas, está investindo na formação da Rede Nacional de Treinamento, que inclui a construção e reforma de pistas de atletismo em todo o país. Além disso, dos mais de 260 Centros de Iniciação ao Esporte (CIE's) que comporão a rede, 153 terão complexos com minipistas de atletismo.  
 
» Confira o detalhamento dos investimentos federais no atletismo: 
Bolsa Atleta: 844 bolsistas - R$ 10.153.105,00/ano
Bolsa Pódio: 27 atletas olímpicos - R$ 3.300.000,00/ano
                        36 atletas paraolímpicos - R$ 6.192.000,00/ano
Convênios: 1 convênio de 2011 – R$ 10.473.600,00
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.900.000,00 em 2014
 
Luiz Roberto Magalhães e Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Nathalie Meollhausen leva segundo bronze da esgrima brasileira no Pan

 
Depois de subir ao pódio com Renzo Agresta, a esgrima brasileira voltou a conquistar uma medalha nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nesta terça-feira (21.07), Nathalie Meollhausen parou na semifinal da espada individual e faturou o bronze para o Brasil. Ela perdeu para a campeã da competição, a norte-americana Katharine Holmes, por 10 x 7.
 
Na fase de grupos, a esgrimista brasileira avançou como a terceira melhor da chave 1, com três vitórias em cinco combates. Já na primeira eliminatória, Nathalie enfrentou a colombiana Laskmi Olarte e venceu com autoridade, pelo placar de 15 x 4.
 
A vitória a classificou para as quartas de final, contra a Venezuela Eliana Lugo. Novamente a brasileira demonstrou superioridade e eliminou a rival com 15 x 5, avançando para a semifinal, para disputar um lugar na decisão do Pan de Toronto.
 
Foto: COBFoto: COB
 
Contra a norte-americana Holmes, Nathalie travou um duelo igual, que terminou empatado nos dois primeiros períodos. No primeiro, nenhuma das atletas pontuou, enquanto o segundo terminou em 2 x 2. No último e decisivo, no entanto, a atleta dos Estados Unidos foi melhor, fez 8 x 5 e terminou com a vitória por 10 x 7.
 
O Brasil teve ainda outros dois esgrimistas competindo nesta terça. Na espada individual, Rayssa Costa parou na primeira eliminatória, justamente para a colombiana Lugo, eliminada mais tarde por Nathalie. No masculino, Nicolas Ferreira perdeu também na primeira eliminatória para Jason Pryor, dos Estados Unidos. Já Athos Schwantes caiu nas quartas de final para o argentino Jose Dominguez.
 
Os investimentos federais diretos para os esgrimistas somam mais de R$ 2,21 milhões por ano em bolsas. O Ministério do Esporte também possui dois convênios, firmados em 2011 e 2013 com a Confederação Brasileira de Esgrima, que garantiram quase R$ 2,4 milhões para a modalidade.
 
 
Esgrima
Bolsa-Atleta: 136 bolsistas contemplados - R$ 1.991.940,00/ano
Bolsa Pódio: 2 atletas (1 olímpico e 1 paraolímpico) - R$ 228.000,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBE entre 2011 e 2013– R$ 2.393.942,21
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
 
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Histórico: Brasil vai à semi do hóquei sobre grama no Pan e garante vaga para o Rio 2016

 
A vitória do Brasil sobre os Estados Unidos, por 3 x 1, nos pênaltis, no início da noite desta terça-feira (21.07), no hóquei sobre a grama, representou bem mais do que a vaga na semifinal nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Além da chance de buscar uma medalha inédita no Pan, a seleção brasileira masculina assegurou também sua vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Pela primeira vez na história da competição, o Brasil disputará os Jogos no hóquei sobre a grama.
 
Mesmo sendo país-sede, o Brasil não tinha lugar certo no Rio 2016 pela falta de tradição na modalidade a nível internacional. Por isso, a Federação Internacional de Hóquei Sobre Grama estipulou uma meta para os brasileiros: caso a equipe ficasse entre as seis melhores no Pan de Toronto, estaria classificada para os Jogos Olímpicos.
 
O resultado histórico veio após um jogo dramático contra os Estados Unidos. O Brasil fez 1 x 0 no terceiro quarto da partida e estava muito perto da vaga até faltarem três minutos para acabar a partida. Foi quando Tyler Sundeen fez o gol de empate que levou a partida aos pênaltis.
 
No desempate, Lucas, Yuri e Bruno converteram suas cobranças, enquanto apenas Linney fez o gol para os Estados Unidos. Com os 3 x 1, os brasileiros escreveram seus nomes na história duas vezes. Primeiro, chegando à semifinal do Pan pela primeira vez, podendo conquistar uma medalha inédita. Segundo, classificando o país para sua estreia nos Jogos Olímpicos, em casa, no ano que vem.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil massacra a República Dominicana e aguarda adversário da semi no handebol

 
 
Em apenas três jogos pela fase de grupos, a seleção brasileira masculina de handebol anotou incríveis 120 gols e sofreu apenas 53 nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Nesta terça-feira (21.07), a equipe atropelou a República Dominicana por 48 x 18, confirmando a primeira posição do Grupo A e a vaga para a semifinal.
 
A partida que decidirá se os brasileiros vão lutar pela medalha de ouro será na quinta-feira (23.07), com adversário ainda indefinido. Falta saber quem ficará na segunda posição do Grupo B. A Argentina lidera a chave com quatro pontos e enfrenta o Chile, vice-líder com três. Cuba, com dois pontos, ainda tem chances de ficar com a vaga, mas precisa vencer Porto Rico, já eliminado, e torcer por vitória argentina sobre os chilenos.
 
Do outro lado, o Brasil não teve muito trabalho para assegurar a liderança do Grupo A. Depois de aplicar 38 x 18 no Uruguai e 34 x 17 no Canadá, os brasileiros golearam também os dominicanos.
 
Foto: CBHbFoto: CBHb
 
Com 10 gols de Chiuffa, artilheiro do jogo, nove de André, e seis de Raul e Lucas, a seleção brasileira fez impressionantes 30 x 7 na República Dominicana ainda na primeira metade da partida. Com a larga vantagem, os brasileiros tiraram o pé no segundo tempo e venceram a parcial por 18 x 11.
 
Em Toronto, o Brasil vai em busca do terceiro título nos Jogos Pan-Americanos. A seleção foi campeã em Santo Domingo 2003 e no Rio de Janeiro 2007. Na última edição, a equipe ficou com a prata, perdendo a final para a Argentina. O clássico entre brasileiros e argentinos, por sinal, decidiu a medalha de ouro nas últimas três edições do Pan, o que pode se repetir no Canadá. Em sete edições do handebol no Pan, o Brasil nunca ficou fora do pódio.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Lili e Carol Horta vencem canadenses e ficam com a medalha de bronze no vôlei de praia

(Harry How/Getty Images)(Harry How/Getty Images)
 
Uma das potências mundiais no vôlei de praia, o Brasil conquistou, nesta terça-feira (21.07), o bronze na disputa feminina dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. A dupla formada por Lili e Carol Horta fez uma partida impecável e, em apenas 37 minutos, as brasileiras derrotaram as canadenses Melissa Humana-Paredes e Taylor Pischke por 2 sets a 0, com parciais de 21/9 e 21/14. A Argentina faturou a medalha de ouro após vencer Cuba por 2 sets a 1 (21/17, 19/21 e 15/7).
 
Foto: Bruno Miani/Inovafoto/CBVFoto: Bruno Miani/Inovafoto/CBV
 
Ainda engasgadas com a derrota para as arquirrivais argentinas Ana Gallay e Georgina Klug, por 2 sets a 1, no último domingo, Lili e Carol Horta começaram a partida em ritmo alucinante. Mesmo embaladas pela força da torcida, que lotou as arquibancadas do Centro de Vôlei de Praia Chevrolet, as canadenses não conseguiram segurar a pressão das brasileiras, que fecharam o primeiro set por 21/9.
 
Sem diminuir o ritmo, o Brasil fechou a segunda parcial em 21/14. “Não consigo nem descrever a importância dessa medalha para mim. É um sonho estar nesse Pan-Americano. Lógico que queríamos estar na final, mas o que tínhamos para fazer hoje era levar esse bronze para o Brasil. Do jeito que jogamos, uma partida praticamente perfeita, ele, para mim, vale ouro”, comemorou Lili, que é casada com a também jogadora Larissa. “Falei com ela pelo telefone antes do jogo. Ela me pediu para jogar com alma e trazer essa medalha para ela. Consegui”.
 
Aos 22 anos, Carol Horta fez um balanço positivo da participação da dupla no Pan de Toronto e não escondia a emoção com a medalha de bronze. “Fizemos uma boa competição. Fomos crescendo jogo a jogo, infelizmente tropeçamos diante da Argentina, mas tivemos cabeça para assimilar o golpe, entrar em quadra hoje, fazer a nossa melhor exibição e conseguir essa medalha para o povo brasileiro”, analisou a cearense.
 
Foto: Bruno Miani/Inovafoto/CBVFoto: Bruno Miani/Inovafoto/CBV
 
O Brasil é o maior vencedor do torneio feminino de vôlei de praia nos Jogos Pan-Americanos: três ouros. Adriana Behar e Shelda venceram a primeira edição da modalidade, em 1999; Juliana e Larissa foram ao lugar mais alto do pódio no Rio de Janeiro (2007) e em Guadalajara (2011). O país só foi derrotado em 2003, em Santo Domingo, quando Dalixia Fernández e Tamara Larrea, de Cuba, ficaram com o ouro.
 
» Campanha do bronze
 
Brasil 2 x 0 Nicarágua
Brasil 2 x 0 Chile
Brasil 2 x 1 Costa Rica
Brasil 2 x 1 Uruguai
Brasil 1 x 2 Argentina
Brasil 2 x 0 Canadá
 
 
 
 
 
 
 
Bolsa Atleta: 71 bolsistas contemplados - R$ 965.700,00/ano
Bolsa Pódio: 11 atletas – R$ 1.404.000,00/ano
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 24.350.983,98
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil atropela Porto Rico na estreia do basquete masculino

 
Foto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COBFoto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COB
 
O basquete masculino do Brasil fez nesta terça-feira (21.07) sua estreia em Toronto contra Porto Rico. Com ótima atuação defensiva e aproveitamento de 47% da linha dos três pontos, a seleção venceu os atuais campeões pan-americanos sem dificuldades, por 92 a 59. O cestinha da partida foi o paulista Rafael Hettsheimeir, com 19 pontos.
 
Para Olivinha, do Flamengo, a sólida atuação defensiva brasileira foi fundamental para a vitória. “É uma coisa que o Rúben (Magnano, técnico) vem cobrando desde o início da preparação. A principal chave da nossa esquipe é a defesa. Acho que a gente conseguiu ter uma excelente defesa, principalmente no primeiro tempo, e conseguimos abrir uma vantagem excelente. Tomamos apenas seis pontos no primeiro quarto e isso nos ajudou bastante no decorrer do jogo”, apontou.
 
Foto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COBFoto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COB
 
O ala-pivô afirmou ainda que, para o grupo, era importante começar a competição vencendo. “A gente sabe que a estreia é sempre nervosa, mas nossa equipe hoje começou muito bem. Conseguimos uma vitória sobre Porto Rico, que é um time de bastante tradição nesse torneio, equipe de muita qualidade. Com certeza nos dá moral para dar sequência ao trabalho, vamos ver se a gente consegue repetir a nossa atuação amanhã”, completou.
 
Nesta quarta-feira (22.07), às 14h30 (de Brasília), o Brasil volta à quadra para a segunda partida na competição, contra a Venezuela.
 
O jogo
Com nove de seus 12 jogadores convocados atuando no Novo Basquete Brasil (NBB), a seleção começou a partida com Rafael Luz (armador), Benite, Léo Meindl e Hettsheimeir (alas) e Augusto Lima (pivô).
 
Com ótimo desempenho nos rebotes (15) e nove chutes certeiros da linha de três pontos, os comandados de Rubén Magnano conseguiram abrir uma vantagem de 25 pontos na primeira etapa, com destaque para Hettsheimeir, com 14 pontos e dois rebotes. Placar: Brasil 31 x 6 Porto Rico.
 
Foto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COBFoto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COB
 
O segundo quarto seguiu o mesmo roteiro.  A equipe porto-riquenha cometia muitos erros ofensivos e Larry Taylor, Fischer e Olivinha saíram do banco para garantir que as bolas de três brasileiras continuassem caindo. O ala-armador Vitor Benite, jogador que mais tempo permaneceu em quadra, que comandava as ações ofensivas da equipe ao fim do período, já tinha dez pontos e três assistências. Com 59% de aproveitamento da linha de três até a metade da partida, a seleção ampliou ainda mais a vantagem, fechando o quarto em 60 x 17.
 
Apostando na velocidade, Porto Rico voltou para o terceiro quarto disposto a diminuir a vantagem brasileira. Com um início mais eficiente tanto nos rebotes ofensivos quanto nos contra-ataques, os porto-riquenhos conseguiram sufocar a equipe brasileira, que precisou de mais de três minutos para marcar pela primeira vez neste tempo. O Brasil voltou a rodar bem a bola e equilibrou as ações ao final do período, que terminou em 79 x 42. João Paulo chegou a dez rebotes, oito deles da linha defensiva.
 
No tempo derradeiro, coube à seleção apenas administrar a vantagem conquistada durante o confronto.  Hettsheimeir, cestinha com 19 pontos,  e Vitor Benite, com 16 pontos, cinco rebotes e cinco assistências, foram os destaques da partida. Fim de jogo, Brasil 92 x 59 Porto Rico.
 
Foto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COBFoto: Jonne Roriz/ Exemplus/ COB
 
O basquete recebeu diversos investimentos federais entre 2009 e 2014, que somados ultrapassam R$ 66 milhões. Entre Bolsa Atleta e Plano Brasil Medalhas, são 305 atletas beneficiados.
 
Com o apoio federal, diversos projetos da Liga Nacional de Basquete (LNB) e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foram implantados com o objetivo de impulsionar a modalidade e revelar novos talentos. Um dos exemplos é a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), voltada para preparação de atletas sub 22 masculino.
 
Na seleção brasileira masculina convocada para o Pan, quatro jogadores recebem o benefício da Bolsa Atleta: os armadores Rafael Luz e Ricardo Fischer e os ala-pivôs Olivinha e Marcus Toledo. 
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Juliana dos Santos conquista o primeiro ouro do atletismo brasileiro

 
 
 
O atletismo do Brasil conquistou, nesta terça-feira (21.07), os primeiros pódios nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Em um dia marcado por muito sol, o início das provas de pista no estádio da Universidade de York renderam ao país duas medalhas: ouro e bronze.
 
A medalha dourada veio na prova dos 5000m com a paulista Juliana Santos, que cruzou a linha de chegada em 15min45s97. A prata ficou com a mexicana Brenda Flores (15min47s19), seguida da norte-americana Kellyn Taylor (15min52s78), com o bronze.
 
Juliana conquistou o ouro na arrancada final. Kellyn Taylor liderava com certa vantagem até a penúltima volta, quando Juliana e a mexicana surpreenderam e passaram a norte-americana. Casada com o maratonista Marílson dos Santos, Juliana fez, neste Pan, apenas sua segunda competição oficial nos 5000m na carreira.
 
Juliana dos Santos ganha o ouro nos 5000 metros. (Fotos: Getty Images)Juliana dos Santos ganha o ouro nos 5000 metros. (Fotos: Getty Images)
 
“Foi a competição da minha vida. Eu não estou nem acreditando. A disputa aqui está muito forte, com a norte-americana e a mexicana correndo muito. Tenho consciência que não sei correr direito os 5000 metros, mas confiei no meu potencial”, comemorou a campeã.
 
O ouro em Toronto é o segundo título dos Jogos Pan-Americanos da carreira de Juliana. No Pan de 2007, no Rio de Janeiro, a atleta venceu nos 1500m. Depois de ter parado por dois anos a carreira no atletismo para cuidar do filho Miguel, hoje com 4 anos, o pódio em Toronto representa uma nova fase na vida da atleta. “Ser mãe, esposa de atleta e voltar a competir neste nível é muito difícil. Tenho que conciliar a vida nas competições com o meu filho. A nossa meta em casa é sermos bons atletas e também ótimos pais”.
 
Depois da vitória de Juliana, foi a vez de Juciele de Lima garantir seu pódio, na prova do arremesso de dardo. Com a marca de 60m42, ela terminou em terceiro, atrás da campeã canadense Elizabeth Gleadle (62m83) e da norte-americana Kara Winger, que ficou com a prata (61m44). A brasileira recebe o benefício do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.
 
Emocionada com a medalha, a lançadora considerou a conquista um passo importante para chegar confiante no Campeonato Mundial, que será disputado em Pequim, na China, entre 22 e 30 de agosto. “Eu estou muito feliz. Eu consegui manter a sequência de bons resultados internacionais e ainda chegar perto da minha melhor marca. Espero repedir a boa sequência no Mundial”, contou.
 
O Brasil ainda disputou outra final nesta manhã, no salto com vara masculino, mas a expectativa de medalha não se concretizou. Thiago Braz e Fábio da Silva ficaram fora do pódio.
 
Com os resultados desta terça-feira, o Brasil já soma cinco medalhas no atletismo. Adriana Aparecida da Silva foi prata na maratona e o Brasil subiu ao pódio duas vezes na marcha 20km: prata com Érica de Sena e bronze com Caio Bonfim.
 
Salto com vara
O Brasil chegou para a final do salto com vara com duas possibilidades de pódio. Tanto Thiago Braz quanto Fábio da Silva podiam conquistar medalhas, mas o dia foi muito ruim para ambos. Na primeira tentativa, os dois pararam nos 5m40 e, ao final, Thiago, cuja melhor marca da carreira é 5m92, não conseguia encontrar uma explicação para seu desempenho. “Nem a gente consegue acreditar que eu zerei a prova”, disse. “Nos dois primeiros saltos eu não encontrei um bom ritmo de corrida e basicamente acho que isso aconteceu nos três saltos. Se eu erro na corrida e na entrada, fica tudo muito difícil”, lamentou.
 
O técnico de Fábio, Elson Miranda, que também treina a bicampeã da Diamond League Fabiana Murer, lamentou o desempenhou do atleta. “O salto é uma prova técnica. É uma pena, pois não conseguimos acertar nenhum dos três saltos iniciais”, analisou Elson.
 
Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME
 
No salto com vara, a esperança de medalha, agora, recai sobre Fabiana Murer, que compete na quinta-feira (23.07). Para esta prova, o nível técnico está altíssimo, pois a brasileira terá como rivais a campeã olímpica de Londres 2012 e medalha de prata nos Jogos de Pequim 2008 Jennifer Suhr, dos Estados Unidos; e a cubana Yarisley Silva, prata em Londres 2012, campeã mundial indoor em 2014 e atual campeã dos Jogos Pan-Americanos.
 
“Vai ser uma prova do nível de um Campeonato Mundial. Será muito difícil, mas estou bem”, declarou Fabiana. “Fiz bons treinos, estou em uma boa temporada e vamos ver o que acontece”, prosseguiu a brasileira, que disse não se sentir pressionada pelo resultado dos brasileiros na prova. “Isso não me influencia em nada. Não vai me colocar mais pressão ou interferir no me resultado”.
 
O atletismo é uma modalidade que recebe grandes investimentos por parte do governo federal. Atualmente, são 844 contemplados com a Bolsa Atleta e outros 63 atletas (olímpicos e paraolímpicos) beneficiados com a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 19,64 milhões.
 
Em 2011, um convênio da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) com o Ministério do Esporte repassou R$ 10,47 milhões e, no ano passado, foram destinados à CBAt mais R$ 3,9 milhões, via Lei Agnelo/Piva.
 
O Ministério do Esporte, por meio do Plano Brasil Medalhas, está investindo na formação da Rede Nacional de Treinamento, que inclui a construção e reforma de pistas de atletismo em todo o país. Além disso, dos mais de 260 Centros de Iniciação ao Esporte (CIE's) que comporão a rede, 153 terão complexos com minipistas de atletismo.  
 
» Confira o detalhamento dos investimentos federais no atletismo:
 
Bolsa Atleta: 844 bolsistas - R$ 10.153.105,00/ano
Bolsa Pódio: 27 atletas olímpicos - R$ 3.300.000,00/ano
                        36 atletas paraolímpicos - R$ 6.192.000,00/ano
Convênios: 1 convênio de 2011 – R$ 10.473.600,00
Lei Agnelo/Piva: R$ 3.900.000,00 em 2014
 
Luiz Roberto Magalhães e Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidente da Fenaclubes reforça importância da MP 671 também para descoberta e formação de talentos

 
Além da referência ao futebol, a Medida Provisória 671 engloba possibilidades importantes para a revelação de talentos e formação de equipes de base que sigam para o esporte de alto rendimento. Foi com o objetivo de reforçar a importância destes artigos, que o presidente da Federação Nacional dos Clubes (Fenaclubes), Arialdo Boscolo, esteve nesta terça-feira (21.07) com o ministro do Esporte, George Hilton. Após ser aprovada no Senado na última semana, o texto aguarda sanção da presidenta Dilma Rousseff.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
“A Fenaclubes é uma entidade nacional que se posiciona como um sindicato, basicamente atuando nos assuntos relacionados a leis relacionadas ao esporte”, explica Boscolo, destacando que a instituição trabalha em parceria com a Confederação Brasileira de Clubes (CBC), mais voltada a projetos técnicos. São mais de 13 mil clubes filiados, incluindo os recreativos, espalhados por todo o país.
 
“Nossa preocupação é reforçar pontos importantes, como no caso da MP 671, que além do futebol tem aspectos como a manutenção da Lei do Incentivo ao Esporte e ainda duas emendas que já se tornaram artigos”, diz o presidente da Fenaclubes.
 
O primeiro deles diz respeito à possibilidade de os clubes contemplarem recursos humanos em seus projetos, apresentados por meio de editais, para a contratação de comissões técnicas, por exemplo, e também ajuda de custo para atletas. O objeto sempre são atletas em formação, entre 12 anos e a categoria imediatamente abaixo da principal – com idade dependendo de cada esporte.
 
O segundo artigo destacado por Arialdo Boscolo está relacionado à utilização de parte de recursos da CBC (que vêm das loterias federais, por meio da Lei Agnelo/Piva) para realização de eventos por parte de clubes não filiados. “O objetivo é que sejam estimulados a formar atletas, pensando principalmente na expansão da prática desportiva nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste”, assinala.
 
“Queremos destacar que não são recursos a mais que viemos debater, porque eles já estão previstos, mas sim esse direcionamento. A MP é uma oportunidade única, não só para os clubes de futebol, mas para todas as instituições esportivas, como Ligas, Confederações e Federações Esportivas que podem, por exemplo, se beneficiar de refinanciamento de débitos tributários em até 240 vezes”, afirma o dirigente.
 
Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Após campanha histórica no Mundial, Seleção volta ao país e mira o Parapan

Com 23 medalhas na bagagem, sendo 11 de ouro, oito de prata e quatro de bronze, o time brasileiro de natação paralímpica chegou ao país na manhã desta terça-feira (21.07). A campanha no Mundial da modalidade, que ocorreu em Glasgow, na Escócia, rendeu à seleção a sua melhor posição em uma edição do evento: quarto lugar no quadro geral de medalhas.
 
O desembarque ocorreu no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Apesar de claramente satisfeitos com a performance, os nadadores se mostraram focados em um novo objetivo, que já tem até data marcada. De 7 a 15 de agosto, serão disputados os Jogos Parapan-Americanos, em Toronto.
 
"Nós sempre temos o que melhorar. Em algumas provas, não gostei dos tempos que fiz e vou sentar com o meu técnico e ver o que podemos melhorar no Parapan", disse Daniel Dias, vencedor de sete medalhas de ouro em Glasgow e que detém, atualmente, 19 primeiros lugares em Jogos Parapan-Americanos. 
 
(Guto Marcondes/CPB/MPIX)(Guto Marcondes/CPB/MPIX)
 
Um dos técnicos da comissão técnica brasileira, Felipe Silva mostrou-se contente com os resultados obtidos na piscina do Tollcross International Swimming Centre. Ressaltou, ainda, que a proximidade do Mundial com o evento continental não permite que os nadadores brasileiros relaxem.
 
"Agora que acabou o Mundial, vamos 'virar a chave' para o Parapan-Americano e o pessoal não terá descanso algum. Hoje à tarde já teremos treino pois a competição em Toronto também será muito importante para a gente", disse.
 
Um bom desempenho da natação será vital para o Brasil atingir uma importante meta. Em Toronto, o CPB tem o objetivo de manter a primeira posição no quadro geral de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos, feito alcançado em Guadalajara 2011. "Nós tínhamos um objetivo que era melhorar nossa posição no Mundial e conseguimos. Mas temos o objetivo de manter nossa posição no topo do quadro de medalhas do Parapan. A natação é importante neste cenário e os atletas sabem disso e estão focados no novo objetivo", disse Jonas Freire, coordenador de seleções do CPB.
 
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil assegura duas medalhas por equipes no tênis de mesa

 
 
O Brasil vai conquistar nesta terça-feira (21.07) suas duas primeiras medalhas no tênis de mesa nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Resta saber as cores. Tanto no masculino quanto no feminino, o país está na semifinal por equipes e já tem no mínimo os bronzes assegurados. Os homens tentam a vaga na final contra o Canadá, enquanto as mulheres encaram Porto Rico.
 
Hugo Calderano em ação no Pan-Americano. (Foto: ITTF)Hugo Calderano em ação no Pan-Americano. (Foto: ITTF)
 
Nesta segunda-feira (20.07), as duas equipes disputaram as quartas de final e conquistaram vitórias tranquilas. No masculino, o time formado por Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro superou o Chile por 3 x 0. Calderano foi o primeiro a atuar. Ele venceu Felipe Olivares por 3 x 2 (11/8, 10/12, 11/7, 8/11 e 11/8), dando o primeiro ponto ao Brasil. Na sequência, Tsuboi fez 3 x 1 em Manuel Moya, parciais de 11/4, 10/12, 11/9 e 11/4. Nas duplas, Tsuboi e Monteiro repetiram o 3 x 1 sobre Gustavo Gomes e Moya: 6/11, 11/3, 11/5 e 11/7.
 
Caroline Kumahara (Foto: ITTF)Caroline Kumahara (Foto: ITTF)
 
No feminino, a classificação veio com vitória em três jogos sobre a Colômbia. As brasileiras não perderam um set sequer. Lin Gui fez 11/6, 11/5 e 11/3 em Lady Ruano; Caroline Kumahara fez 12/10, 11/7 e 11/6 em Paula Medina; e nas duplas, Lin Gui e Ligia Silva derrotaram Angie Umbacia e Lady Ruano por 11/7, 11/9 e 11/6.
 
A semifinal feminina está marcada para às 11h (de Brasília), enquanto a partida masculina está prevista para às 13h.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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