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Com final emocionante, Yane Marques leva ouro e garante bicampeonato

 
Depois de um dia inteiro de provas intensas de esgrima, natação, hipismo, tiro esportivo e corrida, a medalhista olímpica Yane Marques conquistou o bicampeonato pan-americano do pentatlo moderno neste sábado (18.07), em Toronto, no Canadá. Com diferença de poucos segundos para a mexicana Tamara Vega na prova de corrida e tiro, a brasileira campeã da edição do Rio 2007, garantiu a medalha poucos metros antes da linha de chegada. Na somatória geral, a brasileira registrou 1.348 e a adversária 1.347. O bronze foi para a mexicana Mayan Oliver, com 1.307. Yane faz parte do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
“Na última volta vi que ela estava chegando forte. Eu tinha uma carta na manga para o fim, que era a força de vontade. Vi que ela queria me passar e minha determinação pelo ouro era maior. Foi um final emocionante para todos os que estavam assistindo e cheguei quase morta, mas realizada”, afirmou.
 
Durante a manhã, as pentatletas duelaram com a espada e entraram na água para disputar os 200m livre. Na esgrima, em que todas as competidoras duelam entre si, Yane ficou em primeiro. Na natação, a bolsista manteve o bom resultado e manteve a liderança. O rendimento caiu no percurso do hipismo, ao terminar a prova em décimo. No último desafio, combinado de tiro e corrida, a pernambucana perdeu rendimento, mas conseguiu chegar na linha de chegada um segundo na frente de Tamara Vega.
 
“As mexicanas correm muito bem e ela é uma atleta que está entre as oito melhores. Sabia que a prova estava forte, mas tinha a consciência de que tinha treinado bem e estava pronta para subir ao pódio. Agora, preciso melhorar a minha corrida para os próximos desafios”, analisou.
 
Vaga garantida
Yane Marques já tem vaga nominal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, conquistada no Campeonato Mundial realizado em Berlim, na Alemanha. “Chegar aqui com a vaga garantida foi uma pressão a menos. Eu desejava fazer um bom resultado aqui, mesmo assim fiquei bem nervosa antes de começar a prova”, revelou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
A pernambucana é considerada o maior nome do pentatlo moderno brasileiro de todos os tempos. Praticante da natação, foi convidada para integrar a equipe pernambucana de pentatletas em 2003. De lá para cá, a carreira deu consecutivos saltos. Nos primeiros Jogos Pan-Americanos de que participou, no Rio 2007, surpreendeu ao conquistar a medalha de ouro para o Brasil. O título garantiu sua ida aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, onde ficou em 18º lugar. No Pan de Guadalajara foi medalhista de prata. Nos Jogos Olímpicos de Londres, subiu em terceiro lugar no pódio olímpico.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil mantém hegemonia na ginastica rítmica e leva pentacampeonato no Pan

Ao som da mistura entre “Mas, que nada”, de Jorge Ben Jor, passando pelo chorinho "Tico tico no fubá", ritmo do olodum e de "Brasileirinho", a equipe nacional de ginástica rítmica encantou o público presente no Toronto Coliseu, no Canadá, e garantiu neste sábado (18.07) o pentacampeonato dos Jogos Pan-Americanos. Na prova que reúne dança, esporte e arte, as brasileiras mostraram beleza, graça e delicadeza na mesma coreografia que será repetida durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
 
“É uma coreografia que tem a cara do Brasil e representa tudo o que o país sabe fazer de melhor. Esse tipo de coisa que os estrangeiros esperam dos brasileiros. Nós conseguimos mostrar que temos samba no pé e executamos muito bem a coreografia, sem nenhum erro grave”, disse a técnica Camila Ferezin, que tem no currículo um título no Pan de Winnipeg (1999) quando era atleta.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
O conjunto brasileiro formado por Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach terminou a prova com 30.233 pontos. A medalha de prata ficou com o time dos Estados Unidos, ao somar 29.275, e o bronze com Cuba, com 25.692.  
 
(Danilo Borges)(Danilo Borges)
 
A ginasta Jéssica Maier ressaltou que o quinto título mostra a força da modalidade. “Manter a hegemonia é mais difícil do que chegar ao topo. Nós treinamos muito para levar a medalha e o pódio é fruto de todo o nosso esforço. Lutei muito para competir aqui em Toronto, pois fiquei de fora do Pan de Guadalajara, e fui recompensada com esse ouro”. 
 
Com 17 anos dedicados à ginástica, Ana Paula Ribeiro, 26 anos, pode colocar no peito a primeira medalha pan-americana. “Faz três meses que deixei a minha família em Espírito Santo e fui treinar com a seleção em Aracaju. Nos últimos meses me dediquei com toda a equipe e fizemos valer a pena”, revelou. 
 
 
Individual
As primeiras apresentações do dia foram da prova individual geral. O Brasil contou com duas ginastas: Angélica Kviecznski e Natália Gáudio. No seu terceiro Pan, faltou pouco para Angélica levar a medalha de bronze, tendo que se contentar com o quarto lugar, ao somar 60.175 pontos.
 
“Eu sempre quero uma medalha, era o meu objetivo. Eu sabia que seria uma competição bem difícil, pelo nível forte. As duas ginastas dos Estados Unidos estão muito bem. Fico satisfeita por me manter nas cabeças nas Américas”, disse o principal nome da ginástica brasileira e que ainda disputará as finais individuais de todos os aparelhos.
 
A prova foi disputada por 16 ginastas, de dez países. Natália Gáudio encerrou a participação em oitavo lugar, com 55.916. O Estados Unidos ficou com as medalhas de ouro e prata, com Laura Zeng (66.576) e Jasmine Kerber (62.200). O terceiro lugar foi para a canadense Patrícia Bezzoubenko (60.399).
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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No vôlei de praia, Vítor e Álvaro Filho avançam à semifinal e estão perto do sonho da medalha

 
 
Foi em maio desde ano que o paraibano Vítor Araújo, 24 anos, nascido em João Pessoa, viu pela primeira vez imagens das medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Naquele momento, Vítor já sabia que ele e seu parceiro, Álvaro Filho, também paraibano, coincidentemente de 24 anos, defenderiam o Brasil no Canadá. A partir dali, Vítor começou a nutrir um sonho que, neste sábado (18.07) se tornou mais próximo da realidade.
 
“Há dois meses, quando eu vi a foto das medalhas, baixei no meu celular e colei como papel de parede. Então, todo dia, quando eu acordava, olhava para as medalhas. É uma coisa que eu quero muito e que agora está mais perto”, declarou o jogador.
 
Jogando pelas quartas de final sob um forte calor, Vítor e Álvaro Filho derrotaram o time dos uruguaios RenzoCairus e Mauricio Vieyto sem problemas e avançaram às semifinais entrando, assim, na briga pelo pódio. A vitória foi selada pelo placar de 2 x 0, com parciais de 21/13 e 21/12.
 
O adversário da semifinal ainda não está definido, mas para os brasileiros isso não é o mais importante. “A gente vem se preparando bastante, não só aqui no torneio. Antes, teve o Circuito Mundial para ganhar o ritmo de jogo e acho que jogamos muito bem, principalmente o Vítor. Acho que ele fez a diferença e é isso aí, demos mais um passo”, declarou Álvaro Filho.
Ainda neste sábado, mas apenas no fim do dia, às 23h (horário de Brasília), a dupla feminina do Brasil, com Lili e Carol, tenta repetir o feito do time masculino e avançar às semifinais. Elas enfrentam as uruguaias Eugenia Nieto e Fabiana Gomez.
 
 
Uma das modalidades mais vitoriosas do Brasil em Jogos Olímpicos, já tendo conquistado 11 medalhas para o país – dois ouros, seis pratas e três bronzes –, o vôlei de praia é fortemente apoiado pelo governo federal. No total, entre Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio, são 82 beneficiados, fruto de um investimento anual de R$ 2,36 milhões. Além disso, entre 2010 e 2013, seis convênios da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) com o Ministério do Esporte foram responsáveis por mais R$ 24,35 milhões, aplicados no desenvolvimento do esporte. Soma-se a isso mais de R$ 3,5 milhões destinados à CBV em 2014, via Lei Agnelo/Piva.
 
Quando soube que o governo federal já havia investido mais de R$ 500 milhões nos últimos anos nas modalidades em disputa nos Jogos Pan-Americanos, Álvaro se disse impressionado e comentou a importância de todo esse apoio.
“Eu acho que é muito importante investir no esporte. O esporte para o jovem é muito importante e não só para eles, para toda a nação do Brasil. O esporte é fundamental não só para a saúde, mas para a criação de novos ídolos. E acho que esses recursos têm ajudado bastante, principalmente àqueles atletas que não têm um patrocínio”, declarou o jogador.
 
Acompanhe o detalhamento dos investimentos do governo federal no vôlei de praia:
Bolsa-Atleta: 71 bolsistas contemplados - R$ 965.700,00/ano
Bolsa Pódio: 11 atletas – R$ 1.404.000,00/ano
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 24.350.983,98
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)
 
Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá) - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil derrota o Peru e segue 100% no vôlei feminino

 
O Brasil segue firme em busca da segunda medalha de ouro seguida nos Jogos Pan-Americanos. Mesmo com um time recheado de jovens – a equipe principal disputa simultaneamente o Grand Prix -, as comandadas do técnico José Roberto Guimarães derrotaram o Peru, neste sábado (18.07), por 3 sets a 1, com parciais de 25/27, 25/5,25/17 e 25/16.
 
Ao chegar a segunda vitória em dois jogos, o Brasil, dono do título em Guadalajara (2011) e atual bicampeão olímpico, embalou de vez na competição de Toronto, chegou aos sete pontos e espera o duelo contra os Estados Unidos, na próxima segunda-feira (20.07), às 22h, para definir o primeiro lugar da chave – quem ficar à frente na fase de grupos avança diretamente para a semifinal. 
 
Assim como na estreia, Zé Robertoapostou em Macris, Jaqueline, Fernanda Garay, Joycinha, Bárbara, Adenízia e a líbero Camila Brait. Desentrosadas e errando bolas bobas – foram 11 pontos de graça -, o time acabou surpreendido pelas peruanas e perdeu o primeiro set por 27/25.
 
Após uma dura do treinador, as meninas do Brasil voltaram com outra postura para o segundo set, não deram a mínima chance para o Peru e fecharam por incríveis 25/5, em apenas 16 minutos. 
 
Controlando todas as ações da partida, a equipe verde amarela fechou o terceiro e o quarto set por 25/17 e 25/16. “Precisamos iniciar bem os jogos. Estamos sempre saindo atrás para depois buscar o resultado. O Zé (Zé Roberto) deu um puxão de orelha na gente depois daquele primeiro set, conseguimos nos concentrar e conseguimos a vitória”, disse Fê Garay, maior pontuadora da partida, com 16 pontos.
 
(Divulgação/CBV)(Divulgação/CBV)
 
“O primeiro set poderia ter sido mais tranquilo. Nosso time ainda estava ansioso demais. Depois que nos acalmamos, as coisas aconteceram como tinham de acontecer. A vitória veio e seguimos bem no torneio”, analisou o técnico José Roberto Guimarães, já prevendo o duelo contra os Estados Unidos. “Será o jogo mais difícil da fase. Não podemos cometer erros no início da partida. O primeiro lugar do grupo é importante”, finalizou. 
 
Próxima partida
Brasil x EUA – segunda-feira (20.07) – 22h
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Scheidt se despede de Pan-Americanos e Brasil leva cinco medalhas na vela em Toronto

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(Luvas/Inovafoto/Bradesco)(Luvas/Inovafoto/Bradesco)
 
 
(Luvas/Inovafoto/Bradesco)(Luvas/Inovafoto/Bradesco)
 
Para garantir tetracampeonato pan-americano na classe Laser, Robert Scheidt precisava terminar a regata duas posições à frente do velejador da Guatemala, Juan MaegliAguero. Contudo, o brasileiro ficou duas posições atrás do adversário e com o quinto lugar na prova deste sábado. Assim, terminou com a medalha de prata na competição.“Foi um bom resultado para mim. O começo da semana foi muito duro, com dois sétimos lugares e uma desclassificação, estava para mais de décimo lugar no geral e fui reagindo no campeonato. Ainda tinha uma chance de ganhar medalha de ouro hoje, mas escapou. De qualquer maneira, acho que cresci ao longo da competição. Ele mereceu, velejou muito bem”, disse Scheidt. O canadense Lee Parkhill completou o pódio.
 
Dono de cinco medalhas olímpicas, o brasileiro valorizou a medalha de prata em sua despedida do torneio continental. “Eu não me vejo competindo no Pan em 2019. Foi uma honra para mim poder representar o Brasil mais uma vez, trazer mais uma medalha. O importante é que eu consegui reagir e tirar boas lições em coisas para aprimorar para a frente, para o Rio 2016”, analisou. Scheidt agora soma também cinco medalhas em Jogos Pan-Americanos, sendo três ouros e duas pratas. 
 
Bimba é tetra
Ouro nos Pan-Americanosde Santo Domingo 2003, Rio 2007 e Guadalajara 2011, Ricardo ‘Bimba’ Winicki voltou a brilhar em uma edição dos Jogos. Precisando apenas completar a última regata para garantir o ouro, independentemente de sua colocação, Bimba finalizou a prova em terceiro e faturou o tetracampeonato em Toronto.
 
Com a vitória, o carioca se iguala a Marcel Stürmer, da patinação artística, como único a atleta a vencer quatro ouros consecutivos nos Jogos. “É uma marca que mostra o resultado de todo trabalho que eu venho fazendo, já há muitos anos, dominando o esporte não só no Brasil, mas na América toda, há mais de dez anos entre os dez melhores do mundo”, lembrou. Agora, o campeão já mira novos desafios. “Quero continuar velejando depois do Rio, quero ir para (as Olimpíadas de) Tóquio, quero ir para o (os Jogos Pan-Americanos do) Peru tentar o pentacampeonato Pan-Americano. Enquanto eu estiver entre os dez melhores do mundo e sendo o melhor do Brasil eu quero continuar velejando”, sentenciou. 
 
Ouro, prata e bronze no feminino
Campeã em Guadalajara 2011, Patrícia Freitas conquistou o bi Pan-Americano em Toronto. No Windsurf RS:X, a brasileira, que já liderava a etapa preliminar,venceu também a última regata e assegurou o ouro. A mexicana Demita Vega ficou com a prata e a norte-americana Marion Lepert com o bronze. Para a velejadora, o Pan é um passo importante rumo a 2016. “Acabei ganhando o MedalRace, que é fechar com chave de ouro, então estou bem contente. Era uma etapa a ser cumprida até os Jogos Olímpicos. Eu tinha várias metas para esse ano. Concluí uma delas, com o terceiro lugar na Copa do Mundo na França. Outro objetivo era essa regata aqui, que eu ganhei. Vamos meta por meta, espero chegar no Aquece Rio forte na disputa por medalha”. 
 
(Luvas/Inovafoto/Bradesco)(Luvas/Inovafoto/Bradesco)
 
Campeãs mundiais e melhores velejadoras do mundo na classe 49erFX, Martine Grael e KahenaKunze chegaram em segundo lugar na prova decisiva da categoria e ficaram com a prata na classificação geral. Após uma última regata emocionante, Martine Grael valorizou a experiência de disputar os Jogos. “O evento em si foi muito legal. A Vila, a experiência de estar em um vento grande. A gente coloca pressão sobre nós mesmas e acho que foi muito importante para a gente. A gente aprendeu muito, a gente conseguiu velejar muito bem. Essa regata final foi até melhor que ganhar o campeonato, a gente estava em primeiro, depois fomos ultrapassada e já no finalzinho, na chegada, a gente conseguiu ultrapassar. Eu estava com o coração a mil”, confessou. Maria Branz e Victoria Travascio, da Argentina, ficaram com o ouro e as norte-americanas Paris Henken e Helena Scutt ficaram com o bronze.
 
Na classe Laser Radial, a brasileira Fernanda Decnop, estreante na competição, chegou muito perto da medalha de prata, mas acabou com o bronze. Com a sexta posição na regata de hoje, Fernanda terminou empatada na classificação geral com a uruguaia Dolores Moreira. O critério de desempate, que era a melhor colocação na última prova (Medal Race), acabou dando o vice-campeonato à uruguaia. O ouro ficou com a norte-americana PaigeRailey.Apesar de lamentar a perda da medalha, a brasileira se mostrou satisfeita com o pódio. “Eu tinha que tomar conta da argentina e da uruguaia para que não me passassem, estava tentando segurar o segundo lugar. Acabou que, pelo método de desempate, a uruguaia ficou na minha frente, mas estou muito feliz com o bronze. É meu primeiro Pan-Americano, estou muito feliz por ter uma medalha e vamos embora porque eu quero representar bem o Brasil nas Olimpíadas”, comemorou.Para Fernanda, o bronze em Toronto pode ser determinante para sua escolha como uma das representantes do Brasil nos Jogos Olímpicos. “Ainda vai ter uma seletiva interna no Brasil, com um critério de escolha baseado em resultados. Tenho certeza de que o Pan-Americano vai contar nesse critério”, apostou.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Adriana Aparecida da Silva conquista a prata na maratona feminina

O Brasil começou bem sua participação no atletismo dos Jogos Pan-Americanos. Após uma prova desgastante, Adriana Aparecida da Silva conquistou, neste sábado (18.07), a medalha de prata na tradicional maratona feminina. O ouro foi para a peruana Gladys Tejena e o bronze ficou com a norte-americana Lindsay Flanagan.
 
 
Campeã em Guadalajara (2011) e dona do melhor tempo da prova (2h36m37s), Adriana chegou como favorita para a disputa nas ruas de Toronto. Mas a peruana mostrou força para surpreender, completar o percurso em 2h33min03 e cravar o novo recorde pan-americano. A brasileira fechou os 42km em 2h35min40s, seguida de perto por Lindsay Flanagan (2h36min30s).
 
O Brasil ainda foi representado na maratona feminina por Marily dos Santos. Ela terminou a prova na quinta colocação.
 
Após largar no sétimo lugar, entre as 17 competidoras, Adriana Aparecida da Silva subiu à quarta posição nos primeiros 15km de prova. A atleta, natural de Cruzeiro, interior de São Paulo, garantiu sua vaga no pódio nos 30km e foi para a vice-liderança nos 35km, deixando a norte-americana para trás. Gladys Tejena liderou de ponta a ponta.
 
Aos 33 anos, Adriana usou a prova de Toronto como preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. "Estou muito feliz com o resultado. O nível das atletas aqui é bom. Consegui baixar o meu tempo em relação a Guadalajara e fiquei orgulhosa com a prata. O Pan é um teste importante para a Olimpíada. Ainda tenho um longo período de treinos para melhorar a minha marca", explicou a brasileira.
 
A primeira prova nas pistas do Estádio Pan-Americano de Atletismo será terça-feira (21.07), com as eliminatórias do salto em distância masculino.
 
(Harry How/Getty Images Sport)(Harry How/Getty Images Sport)
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira como foi a participação brasileira no sétimo dia do Pan de Toronto

Com direito a medalha história e dobradinha na natação, o Brasil somou 11 medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto nesta sexta-feira (17.07). Etiene Medeiros tornou-se a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro na natação ao vencer os 100 m costas. Também na piscina, Felipe França e Felipe Lima levaram ouro e prata na mesma prova: os 100 m peito. Os atletas brasileiros também subiram no topo do pódio duas vezes no tiro esportivo, com Julio Almeida e Cassio Rippel. Além deles, o país ainda faturou medalhas no tiro com arco, no ciclismo e na luta livre. O Brasil encerrou a sexta-feira em terceiro no quadro de medalhas com 73 no total, sendo com 22 ouros, 19 pratas e 32 bronzes. Confira como foi o dia em cada modalidade:
 
Natação
Com o ouro nos 100m costas, Etiene Medeiros se tornou a primeira mulher brasileira a subir no lugar mais alto do pódio em Jogos Pan-Americanos. A atleta ainda levou a medalha de prata na prova dos 50m livre. Nos 100m peito, teve a dobradinha com Felipe França e Felipe Lima. Guilherme Guido ficou com a prata nos 100m costas. Bruno Fratus ficou com o bronze no 50m livre. Já nos 400m livre, Leonardo de Deus conquistou o bronze. » Leia a matéria
 
Tiro esportivo
Na prova da Carabina deitado 50m ficou com a medalha de ouro com o Cassio Rippel. Na pistola livre 50m, Júlio Almeida ficou com o título. Na mesma prova, Stenio Yamamoto terminou em sétimo lugar. » Leia a matéria
 
Luta olímpica
Na categoria até 75kg, Aline Ferreira conquistou a medalha de bronze ao vencer a peruana Ana Gonzalez. » Leia a matéria
 
Tiro com arco
A equipe masculina do país conquistou a medalha de bronze ao superar os cubanos por 5 x 3. » Leia a matéria
 
Ciclismo
Gideoni Monteiro ficou com a medalha de bronze na prova de pista. » Leia a matéria
 
Ginástica rítmica
A seleção brasileira de conjunto de ginástica rítmica se classificou para a final na primeira colocação após a apresentação nas cinco fitas. A equipe tirou nota 14.800, à frente dos Estados Unidos, segundo colocado com 14.600, e Cuba, terceiro com 13.492. Na competição individual geral, Angélica Kviecznski ficou em terceiro lugar na fase classificatória. Natália Gáudio terminou o dia na oitava posição.
 
 
Handebol
Em sua estreia na competição, a seleção brasileira venceu o Canadá por 34 x 17. » Leia a matéria
 
Hipismo CCE
Carlos Parro terminou a fase classificatória em sétimo lugar. Márcio Jorge ficou em 11 e Henrique Pinheiros em 17. Por equipes, o Brasil ficou em terceiro lugar.
 
Basquete
A seleção feminina superou Porto Rico por 62 x 57, na partida válida pela fase de grupos. » Leia a matéria
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Aline Silva é bronze e Brasil tem a melhor campanha da história da luta olímpica no Pan

Se a quinta-feira (16.07) foi uma data marcante para a luta olímpica do Brasil, graças à conquista da medalha de ouro de Joice Silva na categoria 58 kg – feito que marcou o primeiro título do país em Jogos Pan-Americanos entre homens e mulheres na história da modalidade –, a sexta-feira (17.07) representou um grande desafio para a paulista Aline Silva, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal.
 
Em 11 de setembro de 2014, no Campeonato Mundial de Tashkent, no Uzbequistão, Aline conquistou a medalha de prata, o resultado mais importante da história da modalidade para o Brasil e único pódio do país em Mundiais. Na luta pelo ouro, ela enfrentou a norte-americana Adeline Gray. As duas fizeram uma luta muito equilibrada e, no final, a rival acabou levando a melhor por 2 x 1.
 
No Canadá, no segundo dia da luta olímpica nos Jogos Pan-Americanos, o sorteio colocou novamente Aline e Adeline em rota de colisão, 10 meses depois da final no Uzbequistão. A diferença é que, desta vez, a luta não foi uma decisão. Pelo contrário. O confronto marcou a estreia das duas na categoria 75kg do Pan. Ou seja: só uma das duas teria a chance de brigar pelo ouro.
 
Adeline, apesar de ter apenas 24 anos, é uma atleta experiente, tanto que subiu ao pódio em todos os Campeonatos Mundiais desde 2011. Além do título de 2014 na categoria 75kg, ela foi campeã mundial em 2012, na categoria 67kg, e acumula no currículo mais duas medalhas de bronze na competição, em 2011 e 2013, pela categoria 67kg. Em Toronto, ela usou toda sua experiência e, com um ataque eficaz nas pernas da brasileira, conseguiu uma vitória contundente, por 10 x 0, tirando de Aline o sonho de conquistar o segundo ouro da luta olímpica do país no Canadá.
 
Na carreira da norte-americana, no entanto, falta uma competição: os Jogos Olímpicos. Ela nunca participou e espera estar no Rio de Janeiro no ano que vem. “Estou ansiosa para competir lá. Já ouvi muitas coisas sobre o Brasil e espero ter uma boa performance lá”, projetou a campeã pan-americana e mundial.
 
Como a chave do Pan é pequena, com somente oito atletas, o destino de Aline em Toronto, ironicamente, passou para as mãos de sua algoz. Para a brasileira, restava torcer para que Adeline avançasse à final. Se isso se concretizasse, Aline iria para a disputa do bronze.
 
(Washington Alves/Exemplus/COB)(Washington Alves/Exemplus/COB)
 
Na semifinal, Adeline enfrentou Ana Gonzalez, de Porto Rico. Sem problemas, a norte-americana venceu por 12 x 0 e carimbou a vaga de Aline Silva para a disputa do terceiro lugar, justamente contra Gonzalez.
 
Visivelmente superior, Aline venceu por 10 x 1 e faturou o bronze, selando, com isso, a melhor participação da história do Brasil na luta olímpica em Jogos Pan-Americanos, superando a de 2007, no Rio de Janeiro, quando o país faturou três medalhas, uma de prata e duas de bronze. Em Toronto, o Brasil já somou um ouro e dois bronzes (além de Aline, Davi Albino subiu ao pódio). Feliz com a medalha, Aline analisou o momento da luta olímpica brasileira.
 
“O trabalho bem feito está acontecendo há algum tempo, da gente treinar muito, treinar mais juntas, porque a gente precisava treinar em equipe mais tempo para ter um trabalho mais coeso”, declarou. “Hoje a Seleção se reúne por mais tempo e isso faz diferença. Os investimentos aumentaram por causa da Olimpíada por parte do Comitê (COB), do Ministério do Esporte e isso proporcionou para a gente mais chance de viajar e de estar mais tempo com as nossas adversárias, aprendendo, desenvolvendo a estratégia e conhecendo e melhorando os nossos limites. Tudo isso acaba levando a uma equipe mais forte.”
 
Categoria 69kg
 
O Brasil teve outra atleta se apresentando nesta sexta-feira: Gilda de Oliveira, ouro no Campeonato Sul-Americano de 2014, na categoria 69 kg. Na estreia, ela enfrentou a argentina Luz Vasquez, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 e vice-campeã do Campeonato Pan-Americano deste ano. Luz fez uma ótima luta e não deu chances à brasileira, que perdeu por 7 x 0. Como a argentina perdeu a semifinal para a canadense Dori Yeats, Gilda acabou fora da disputa do bronze e disse adeus ao Pan de Toronto.
 
 
Em crescimento no Brasil, as lutas associadas têm recebido um grande investimento do governo federal. A modalidade conta atualmente com 213 contemplados com a Bolsa-Atleta ou a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 2,75 milhões. Entre 2010 e 2014, sete convênios com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) repassaram R$ 14 milhões para serem aplicados na preparação dos atletas e, em 2014, mais R$ 1,8 milhão foi aplicado no esporte, via Lei Agnelo/Piva.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br -, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Gideoni Monteiro leva o segundo bronze do Brasil no ciclismo de velocidade

(Saulo Cruz/Exemplus/COB)(Saulo Cruz/Exemplus/COB)
 
A segunda medalha de bronze do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 no ciclismo de pista saiu na noite desta sexta-feira (19.07). Na prova de Omnium, Gideoni Monteiro terminou com 201 pontos, empatado com o argentino Mauro Richeze. Nos critérios de desempate, o brasileiro ficou com a medalha, a segunda do país na modalidade no Canadá. O ouro ficou com o colombiano Fernando Gaviria, atual campeão mundial, e a prata com o mexicano Ignácio Prado.
 
“Esse resultado de hoje é a soma de todo um trabalho que vem sendo vendo feito com a Confederação e com os patrocinadores que me proporcionam estar aqui. Gostaria de dedicar a medalha à minha família, meus amigos, minha namorada, que incentiva bastante, ao pessoal que torce por mim e acredita. Espero chegar competitivo aos Jogos do Rio (2016) e representar bem o nosso país”, comemorou Gideoni, que é contemplado pelo programa Bolsa Pódio, do governo federal.
(Saulo Cruz Exemplus/COB)(Saulo Cruz Exemplus/COB)
O ciclista brasileiro se destacou nas provas de scratch, perseguição individual e eliminação. Em todas elas ele terminou na segunda posição, somando 38 pontos em cada. O pior desempenho de Gideoni Monteiro foi no contra-relógio, na qual ele somou apenas 28 pontos, terminando na sétima posição. Para assegurar a medalha, ele ainda ficou em quinto na flying lap e teve o sexto melhor resultado na corrida de pontos. O outro bronze do Brasil veio na prova de velocidade por equipes, com Flavio Cipriano, Kacio Freitas e Hugo Osteti.
 
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Natação brasileira conquista ouro inédito com Etiene Medeiros e faz dobradinha no masculino

(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
Uma noite histórica para a natação brasileira. A pernambucana Etiene Medeiros, 24 anos, conquistou nesta sexta-feira (17.07) o primeiro ouro feminino do país na história dos Jogos Pan-Americanos e quebrou o recorde do evento nos 100 m costas, baixando os 1m00s35 – tempo de Guadalajara 2011 – para 59s61. Para completar o excelente dia para o Brasil, Felipe França e Felipe Lima fizeram a dobradinha nos 100 m peito no Centro Aquático e Complexo Desportivo Pan-Americano, levando ouro e prata.
 
Recordista mundial da prova em piscina curta (25 m), Etiene, que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, superou as norte-americanas Olívia Smoliga e Clara Smiddy, prata e bronze, respectivamente. “Estou realizada. A medalha é fruto de um trabalho duro. A natação feminina brasileira está muito forte atualmente. Nós temos que acreditar mais nas mulheres. Tem toda uma equipe que trabalha para chegarmos nos resultados, que vai do meu técnico e passa pela minha família. Estamos a um ano das Olimpíadas e as conquistas vão vir pelo treinamento”, exaltou a campeã pan-americana.  
 
O segundo ouro da noite veio com direito a dobradinha. Felipe França liderou do começo ao fim e garantiu o título dos 100 m peito com a marca de 50s21, recorde pan-americano e terceiro melhor tempo do mundo em 2015. A prata foi para Felipe Lima, com 1min00s01. O bronze foi do canadense Richard Funk, com 1min00s29.
 
“O meu foco é o Mundial. Ainda faltam duas semanas e elas vão servir para que eu possa acertar os pequenos detalhes. É bom repetir a dobradinha do último Pan. Isso mostra que estamos na disputa pelo primeiro lugar na natação”, comentou o campeão Felipe França, lembrando que em Guadalajara 2011 os dois atletas também dominaram a prova.   
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Nos 100 m costas. Guilherme Guido conquistou a prata, ao terminar em 53s35. Com direito a recorde pan-americano, o norte-americano Nicholas Thoman levou o ouro com 53s20. O bronze foi para o Eugene Godsoe, 53s96, dos Estados Unidos.        
 
O brasileiro fez o seu melhor tempo sem os trajes tecnológicos – roupas especiais que melhoram o rendimento dos atletas – e se aproximou do recorde sul-americano, de 53s24. “O tempo foi melhor do que eu esperava. A prova teve um nível técnico forte, estava brigando com o vice-campeão olímpico de 2012. Estou satisfeito com o meu tempo, penso que ele pode me colocar entre os seis do mundo neste ano”, revelou Guido.     
 
Etiene Medeiros voltou ao pódio na prova dos 50 m livre. A brasileira bateu em segundo lugar, com 24s55. A vencedora foi a atleta das Bahamas Arianna Wallace, com o tempo de 24s38. O bronze foi para a americana Natalie Coughlin, com 24s66.
 
Último a entrar na água, Bruto Fratus faturou a medalha de prata nos 50 m livre. O americano Josh Schneider levou o ouro com 21s86, com o brasileiro batendo em 21s91. O nadador de Trinidad e Tobago Richard Bovell fechou o pódio com 22s17. “Fico feliz com o pódio. Mesmo fora da minha melhor forma eu consegui ajudar o país no quadro de medalhas. Infelizmente, não foi o ouro e nem o tempo que eu gostaria de ter nadado”, admitiu Fratus.  

Leonardo de Deus terminou os 400 m livre em terceiro lugar, com o tempo de 3min50s30. O ouro foi conquistado pelo canadense Ryan Cochrane com o tempo de 3min48s29, seguido do norte-americano Ryan Feeley, com 3min49s69. “Saio do Pan muito feliz. A bateria de provas me deixou cansado. Disputei três e conquistei medalhas em todas elas. Encerro a competição contente pelo meu desempenho”, disse.

A equipe brasileira fechou a noite em segundo lugar no quadro de medalhas da natação. Com um ouro a menos do que os Estados Unidos, o time verde e amarelo somou oito ouros, cinco pratas e oito bronzes.
 
Breno Barros e Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Adilson da Silva termina o dia em quinto no golfe do Pan

Em um dia de chuva e ventos fortes, Adilson da Silva foi o destaque brasileiro na segunda rodada da disputa do torneio individual masculino de golfe dos Jogos Pan-americanos Toronto, nesta sexta-feira (17.07). Ele soma 141 tacadas (-3 em relação ao par, com parciais de 71/70) e está empatado na quinta colocação no torneio. Ainda há duas rodadas a serem disputadas. 
 
 
Silva, melhor golfista brasileiro no ranking profissional mundial, está a apenas cinco tacadas do novo líder, o chileno Felipe Aguilar, que soma 136 (-8). Dois competidores estão em segundo lugar, com 138 (-6): o peruano Luis Barco e o americano Lee McCoy. O canadense Austin Connely está em 4º, com 139 (-5). O carioca André Tourinho, que havia iniciado o torneio em quarto lugar, também soma 144 e está empatado com Tosti e outros três golfistas em nono.
 
No feminino, a paulista Luiza Altmann foi desclassificada da disputa individual por ter assinado o cartão de jogo com o resultado errado. O cartão, anotado por uma de suas adversárias, marcava quatro no buraco 11, mas ela havia feito 5. Ela mesma alertou os árbitros.
 
"Quando chequei o cartão antes de assiná-lo, percebi erro em dois buracos. A outra jogadora consertou, mas eu não conferi o cartão todo outra vez, e havia mais um erro. Assinei o cartão e saí da sede", explicou a atleta.
 
(Divulgação/CBG)(Divulgação/CBG)
 
Quando a delegação percebeu o erro no placar (o que beneficiaria a golfista), Luiza voltou para avisar os árbitros sobre a questão, mesmo sabendo que significaria sua desclassificação.
 
"Quero pedir desculpas para o time e para o Brasil. Prometo que continuo com espírito esportivo, na luta, brigando por uma medalha na competição mista", disse ela, que segue competindo apenas pela disputa por equipes, na qual o Brasil está em oitavo lugar.
 
A carioca Clara Teixeira está empatada em 24º, com 164 (+20). A liderança está com a americana Andrea Lee, com 137, seguida peloa colombiana Mariajo Uribe e pela paraguaia Julieta Granada, ambas com 139 (-5).
 
Fonte: Confederação Brasileira de Golfe
Ascom - Ministério do Esporte
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