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Em dia histórico, Brasil é ouro e bronze na luta olímpica





Os atletas da luta olímpica do Brasil estrearam nesta quinta-feira (16.07) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto no Mississauga Sports Centre. O local é o mesmo onde os judocas brasileiros faturaram 13 medalhas (5 ouros, duas pratas e seis bronzes) nos quatro dias da modalidade, encerrados na última terça-feira (14.07).

Coincidência ou não, trata-se de um ponto que traz energias incríveis para os brasileiros. Se na estreia do judô a brasiliense Érika Miranda fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro da categoria meio leve feminino em Jogos Pan-Americanos para o Brasil, dessa vez a carioca Joice Silva foi além. Em uma noite inspirada, a carioca derrotou a cubana Yakelin Estornell na decisão e, para delírio da torcida brasileira no estádio, fez história ao faturar a primeira medalha dourada do país em Jogos Pan-Americanos na luta olímpica, em qualquer categoria, entre homens ou mulheres.

Sem conter as lágrimas, Joice ouviu o Hino Nacional, viu a bandeira brasileira hasteada e, depois, revelou o que passou por sua mente ao viver tudo aquilo. “Eu estava me vendo realizada ali. Foi uma imagem que eu já vi passando na minha cabeça muitas vezes. Estava realizando um sonho”, disse Joice, contemplada com a Bolsa Pódio.

Foto: COBFoto: COB

Quatro atletas do país entraram em ação nesta quinta-feira. A primeira a lutar pelas quartas de final foi Giullia Rodrigues, na categoria 53kg do estilo livre (único na luta olímpica feminina). Ela estreou contra Luisa Valverde, do Equador, e as duas travaram uma disputa equilibrada, que terminou com vitória da rival pelo placar de 5 x 4. Como Luisa não avançou à decisão, a brasileira acabou sem chances de brigar pelo bronze.

Pela categoria 48kg, Kamila Barbosa também não teve sorte. Nas quartas de final, enfrentou a cubana Yuzney Gusman e a oponente superou a brasileira pelo placar de 15 x 4. Como a cubana também não chegou à final, o resultado selou o fim do Pan para Kamila. Mas as eliminações pararam por aí. Depois disso, vieram as medalhas...

Foto: COBFoto: COB

Único representante do Brasil no estilo greco-romano em Toronto e estreante em Jogos Pan-Americanos, o paulistano Davi Albino, que recentemente foi indicado para a Bolsa Pódio, fez seu primeiro combate na categoria 98kg diante do canadense Jemery Latour nas quartas de final. O brasileiro protagonizou uma bela luta e venceu pelo placar de 10 x 1. Na semifinal, ele se encontrou com o cubano Yasmany Lugo, ouro no Campeonato Pan-Americano de Luta Olímpica em 2014. Lugo foi superior e triunfou por 8 x 0, tirando de Davi o sonho de brigar pelo ouro.

Albino, então, partiu para a disputa do bronze, diante do colombiano Oscar Loango, e, por 5 x 1, garantiu mais uma medalha para o Brasil. Um comentário geral em Toronto é que as medalhas do Pan, além de muito bonitas, são pesadas. Algo que não incomodou em nada o brasileiro.

“Essa medalha é linda. E ela podia pesar uma tonelada que eu iria estar carregando nos braços mesmo depois de três lutas duras”, brincou. “É a minha primeira medalha em Jogos Pan-Americanos. Cada medalha tem um gosto especial, mas essa aqui tem um gosto muito bom por eu a ter obtido em cima de um atleta para quem eu já tinha perdido”, comemorou Albino, referindo-se a Loango, que o derrotou em 2013, na disputa do bronze dos Jogos Sul-Americanos, em Santiago.

Foto: COBFoto: COB

Foram três lutas e três viradas. A campeã pan-americano Joice Silva, da categoria 58kg, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, ouro no Campeonato Pan-Americano deste ano, foi a última atleta do Brasil a lutar nas quartas de final. Ela enfrentou a mexicana Alejandra Romero e, de virada, venceu por 2 x 1, assegurando a vaga para a semifinal.

Na briga por um lugar na decisão, a brasileira se deparou com a peruana Yanet Sovero, prata no Campeonato Pan-Americano de 2014 e bronze no Campeonato Pan-Americano de 2015. Sem se intimidar, Joice saiu perdendo por 2 x 0, mas, ao final, de virada, assegurou a vitória por 5 x 3. Com isso, a primeira medalha da noite, no mínimo de prata, já estava garantida para o Brasil.

Só que o desfecho dessa história reservava mais para Joice. Sua luta pelo ouro foi a última da quinta-feira, quase à meia-noite, no horário de Brasília. A rival foi a cubana Yakelin Estornell, ouro no Campeonato Pan-Americano de 2013 e bronze no Campeonato Pan-Americano de 2014.

Para os brasileiros no ginásio e que acompanhavam pela televisão, o início da final foi tenso. Joice saiu perdendo por 5 x 0. Mas a noite era dela. Assim como fez nas quartas de final e na semifinal, ela virou o placar e, de forma heróica, chegou ao topo do pódio por 6 x 5.

“Eu não me preocupei com o placar. Eu só estava pensando: ‘Eu tenho que marcar um, e mais um, e mais um... Eu tenho que virar’”, revelou. “Na verdade eu não senti o peso do 5 x 0, não”, garantiu. Depois, ela fez questão de agradecer a todos que a ajudaram chegar ao ouro. “Tem tanta gente, né? A gente não luta sozinho, nossa caminhada tem tanta gente ajudando: os meus amigos de treino, a minha família, a minha mãe que me apoia. Acho que principalmente a minha mãe, Sônia, que é minha maior torcedora”, enumerou.

Foto: COBFoto: COB

Os próximos desafios de Joice, Davi e da Seleção Brasileira será o Campeonato Mundial de Las Vegas, em setembro, quando todos tentarão conquistar a vaga para os Jogos Olímpicos de 2016.

Nesta sexta-feira (17.07), o Brasil tem mais uma chance de conquistar o ouro com Aline Ferreira. Representante da categoria 75kg, a brasileira fez história no ano passado, quando foi vice-campeã mundial. Em 2011, no Pan de Guadalajara, ela conquistou a prata. Entretanto, a disputa pela segunda medalha dourada em Toronto reserva uma parada duríssima para Aline. A rival na estreia, às 16h47 (horário de Brasília, 15h47 em Toronto) é a norte-americana Adeline Gray, campeã mundial em 2014. O confronto, portanto, é uma reedição da final do Mundial do ano passado.

Em crescimento no Brasil, tanto que o país conquistou, com Aline Silva, o título de vice-campeão mundial em 2014 e agora chegou ao ouro no Pan, as lutas associadas têm recebido grande investimento do governo federal. A modalidade conta atualmente com 213 contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 2,75 milhões. Entre 2010 e 2014, sete convênios com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) repassaram R$ 14 milhões para serem aplicados na preparação dos atletas e, em 2014, mais R$ 1,8 milhão foram aplicados no esporte, via Lei Agnelo/Piva.

Davi Albino, que credita muito de seu sucesso ao apoio que recebeu no início da carreira com o Bolsa Atleta, agradeceu a todos que o ajudaram na carreira, inclusive o técnico Joanilson Rodrigues, o primeiro que o treinou e responsável por colocar o esporte em sua vida. “Por vários anos eu fui me mantendo somente com a Bolsa Atleta, que antigamente era R$ 750. Isso ajuda muitos atletas a não desistir. Uma coisa pequenininha mantém um atleta por um, dois, três anos e até a vida inteira com ele sempre tentando buscar algo mais. Eu comecei com R$ 750, passei para a Bolsa Atleta Internacional, que era R$ 1.850 e hoje eu sou Bolsa Pódio, que ainda nem sei quanto vou ganhar. Estou sempre evoluindo, sempre buscando mais”.

O mesmo ocorre com Joice Silva. Indagada sobre a importância do apoio do governo federal, a campeã pan-americana foi direta: “Para mim a importância é total. Hoje treino pelo Bolsa Pódio, que é do governo, e a Marinha do Brasil. Eu não tenho clube no Rio de Janeiro. Então, essas são as minhas fonte de renda e pagam as minhas viagens, e também a Caixa Econômica, através da Confederação. Eu não tenho patrocinador direto e se não fosse isso não daria para a gente estar lutando de igual para igual com potências. Eu tenho muita honra e muito orgulho de dizer que sou militar, sou da Marinha, sou Caixa, sou Brasil e Ministério do Esporte”.
 

Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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Em noite de recorde e polêmica, Brasil leva ouro, prata e bronze na natação




A terceira noite das finais da natação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 foi de recorde, polêmicas e pódio para o Brasil. O jovem Brandonn Almeida, que recebe o benefício do programa Bolsa Atleta, conquistou a medalha de ouro nos 400m medley, mesma prova em que Joanna Maranhão ficou com o bronze no feminino. A equipe nacional do revezamento 4x200m livre ainda conquistou a prata entre as mulheres.

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

Nos 400m medley, o jovem Brandonn Almeida surpreendeu ao conquistar a medalha de ouro e registrar o recorde mundial júnior da prova, com 4min14s47. O maior medalhista brasileiro em Jogos Pan-Americanos, Thiago Pereira, bateu em primeiro lugar, mas foi desclassificado pelos árbitros. Com a punição, a prata foi para o Canadá, com Luke Reilly (4m16s16), e o bronze para o norte-americano Max Williamson (4m16s91).

“Eu sabia que estava bem, mas não imaginava que iria fazer este tempo. Infelizmente, Thiago Pereira foi desclassificado, pois iríamos fazer uma dobradinha. Em 2011, assisti ele ganhando esta prova e hoje eu gostaria muito de subir ao pódio ao lado dele”, comentou Almeida.

A prova que reúne quatro estilos é a especialidade do jovem. Com o pódio, Brandonn espera se consolidar na categoria adulta.  “É a chance de me firmar de verdade. Só tenho a agradecer a todo mundo e ainda tenho a prova de 1.500m para nadar. Agora, estou mais motivado”, disse.

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

Outro destaque brasileiro foi Joanna Maranhão. Quando a atleta bateu a mão na borda da piscina no Centro Aquático de Toronto, depois da prova dos 400m medley feminino, o tempo que apareceu no telão do ginásio confirmou o que a atleta esperava há muito tempo: nadar abaixo da casa dos 4m40s.

Com o tempo de 4m38s07, Joanna ficou com a medalha de bronze e bateu o recorde brasileiro que persistia há 11 anos. “Nadar abaixo de 4min40s era o que eu mais queria. Foi uma batalha psicológica vencer essa barreira. Eu ficava lembrando que muitas vezes pensava em nunca mais nadar os 400m medley. Agora, os caminhos se abrem mais do que nunca e em busca do recorde sul-americano. O tempo de hoje me coloca melhor posicionada no ranking mundial e me deixa bem mais empolgada com o futuro”, contou a nadadora. A medalha de ouro foi para a norte-americana Caitlin Leverenz ao bater o tempo de 4min35s46. A prata ficou com a canadense Sydney Pickrem (4min38s03).

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

A última prova da noite foi o revezamento 4x200m livre. Manuella Lyrio foi a primeira a cair na água pelo Brasil e entregou em segundo lugar para Jéssica Cavalheira. Joanna Maranhão conseguiu manter o desempenho da equipe. No fechamento, Larissa Martins bateu na segunda colocação e garantiu a medalha de prata, com o tempo de 7min56s36. A prova foi vencida pelo time dos Estados Unidos, com 7min34s32, e o bronze para o Canadá, com 7min59s36.

Última a cair na piscina para selar o pódio, Larissa, visivelmente emocionada, comemorou muito. “Estou muito feliz hoje. Nada como um dia após o outro. Ontem não foi meu dia, mas virei a página e vim para mostrar que estou treinada. Dei o meu melhor, briguei até o fim pela medalha de ouro. Não saiu, mas quem sabe na próxima competição a gente consegue”, projetou.



Desclassificação
Nos 400m medley, o brasileiro Thiago Pereira bateu em primeiro lugar e por alguns minutos chegou a comemorar a 22ª medalha em Jogos Pan-Americanos, que o igualaria ao cubano Erick Lopez, recordista de todos os tempos. Mas a arbitragem desclassificou o brasileiro com a alegação de que o atleta fez a virada batendo com apenas uma mão na parede da piscina entre os nados peito e crawl.

“É quase impossível bater somente com uma mão. Eu posso ter virado com uma mão em cima e outra embaixo, mas com uma mão não tem jeito. Com o nado as duas mãos já estão na frente. Como eu vou puxar uma mão para trás e bater a outra? A mecânica não deixa”, protestou o brasileiro.

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

Assista a um vídeo com Brandonn Almeida:



Breno Barros e Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Vôlei feminino estreia com vitória sobre Porto Rico




Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

Os dias da seleção brasileira de vôlei feminino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, serão um laboratório para o técnico José Roberto Guimarães. Além de trabalhar pela quinta medalha de ouro no evento, o tricampeão olímpico pretende utilizar a estrutura e o formato do evento para testar novidades que serão aplicadas na seleção em 2016, durante os Jogos do Rio. A equipe estreou com vitória nesta quinta-feira (16.07) contra Porto Rico, por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 28/26, 25/17, 24/26 e 15/10.

"Aqui é uma miniolimpíada com 41 países. Para mim, também servirá como treinamento. Vou me orientar e exercitar em relação ao foco que pretendo ter na Olimpíada. Muitas coisas só dá para testar aqui, pois o evento tem o mesmo formato. Desde quando começa o dia até os estudos à noite, vou analisar todas as partidas. Você dorme pouco e fica integralmente cuidando das atletas e analisando os adversários. É o espírito que vamos encontrar em 2016", explicou o treinador.

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

No primeiro Pan da carreira, a oposto Rosamaria Montibeller conta que está aproveitando todos os momentos e o evento servirá como aprendizado. "Nós sentimos realmente a prévia olímpica, com o clima de competição o tempo inteiro, mesmo você não jogando você vê outros atletas saindo e voltando de Jogos. Assim, dá aquela expectativa de toda a estrutura do próximo ano".

A equipe brasileira que disputa o Pan de Toronto teve somente dois treinamentos antes da primeira partida. A seleção teve que ser dividida em duas para disputar ao mesmo tempo o Pan e o Grand Prix, em Pala Catania, na Itália.

No trabalho para entrosar a equipe, José Roberto avaliou a primeira vitória como necessária para deixar de lado o nervosismo. "Eu sabia que o jogo seria complicado. Pelo nervosismo da estreia e pelo time de Porto Rico, que está fazendo um bom Grand Prix e chegou no Pan embalado. No geral, penso que foi bom, mas cometemos um número enorme de erros. Precisamos melhorar o entrosamento. Agora, a partir que o tempo for passando elas vão se ajustando", disse.

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

No vôlei feminino, o Brasil conta com oito medalhas na história do Pan: quatro de ouro, duas de prata e duas de bronze. A equipe está no Grupo A ao lado de Porto Rico, Peru e Estados Unidos. A seleção conta com as levantadoras Ana Tiemi e Macris, as opostos Joycinha e Rosamaria, as centrais Adenízia, Bárbara e Angélica, as ponteiras Jaqueline, Fernanda Garay, Michelle Pavão e Mari Paraíba, e a líbero Camila Brait.

Próximos jogos:
Sábado (18.07) – Brasil e Peru - 14h35 (Horário de Brasília)
Segunda-feira (20.07) – Brasil e Estados Unidos - 22h05 (Horário de Brasília)

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil precisa de apenas 45 minutos para golear o Peru no futebol masculino: 4 x 0




O time masculino do Brasil precisou de apenas 45 minutos de futebol para vencer o Peru pela segunda rodada do do Grupo A dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Depois de vencer o Canadá na estreia, por 4 x 1, os brasileiros golearam os peruanos por 4 x 0 e lideram a chave. Na próxima segunda-feira (20.07), a equipe volta a jogar, contra o Panamá, no encerramento da fase de grupos.

Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF

O placar do Brasil foi todo construído no primeiro tempo. O primeiro gol saiu logo aos três minutos, com o zagueiro Luan. Ele aproveitou cruzamento da direita e completou de primeira para abrir o marcador.

Aos 20 minutos, o atacante Clayton começou a aproveitar os contra-ataques e infernizou a vida da defesa peruana pela esquerda. No primeiro lance, ele avançou e bateu para abrir 2 x 0 a favor da seleção brasileira.

Seis minutos depois, mais uma vez o camisa 11 partiu para cima do zagueiro do Peru e levou a melhor. Desta vez, ele levantou a cabeça e rolou para Rômulo chegar batendo para marcar o terceiro. Aos 30 minutos, a jogada se repetiu. Clayton ganhou em velocidade e rolou mais uma vez para trás, desta vez para Dodô chutar e definir o placar.

No segundo tempo, o Brasil pisou no freio e só administrou a goleada. A equipe chegou pouco ao gol do goleiro Prieto. Quem trabalhou mais foi o arqueiro brasileiro Andrey, que chegou a fazer algumas defesas em perigosas chegadas do Peru.

Na próxima partida, os brasileiros entram em campo para definir o primeiro lugar do grupo com os panamenhos.

Fonte: brasil2016.gov.br 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil bate a Colômbia e é bronze na prova de velocidade do ciclismo

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images



Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images

O Brasil conquistou sua primeira medalha no ciclismo de pista nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Nesta quinta-feira (16.07), Flavio Cipriano, Kacio Freitas e Hugo Osteti levaram o bronze na prova de velocidade por equipes. Para chegar ao pódio, eles superaram o trio da Colômbia. O Canadá ficou com o ouro e a Venezuela com a prata.

Na prova de velocidade, os atletas completam três voltas na pista. Os brasileiros cruzaram a linha de chegada em 44s769, enquanto os colombianos levaram 45s054.

Os brasileiros dominaram a disputa pela medalha, completando as três voltas mais rápido que os colombianos. Na primeira, o Brasil fez 17s635, contra 18s489 dos rivais. Na segunda, o tempo do Brasil foi de 30s086, contra 31s567 da Colômbia. Na volta derradeira, os brasileiros completaram o percurso em 44s769, assegurando o bronze.

Fonte: brasil2016.gov.br 
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento divulga turismo brasileiro e nacionalização dos Jogos em Toronto




Uma ação do governo federal aproveitou o clima dos Jogos Pan-Americanos para divulgar o turismo no Brasil durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Em uma parceria com o Ministério do Esporte e o Ministério das Relações Exteriores, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) reuniu, nesta quinta-feira (16.07), no Espaço Time Brasil, localizado ao lado da vila dos atletas, autoridades brasileiras, canadenses, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, o chefe de missão do Brasil no Pan, Bernard Rajzman, e as principais agências internacionais de turismo presentes em Toronto para convidá-los a conhecer o país em 2016.

“Estamos na reta final de preparação dos Jogos. Como tudo está sob controle (prazo das obras e compras de equipamentos), ganha força a agenda de operação e promoção do país. O Brasil deixou de ser o país do futebol para se tornar o país olímpico. E não só no Rio. A nacionalização dos Jogos é um dos pontos chaves para nós”, afirmou Ricardo Leyser, secretário-executivo do Ministério do Esporte.

Em 2016, a Embratur estima que o Brasil receberá cerca de 380 mil turistas estrangeiros durante a competição olímpica. A empresa organizará uma série de eventos para promover o turismo para os Jogos, seguindo um molde similar ao realizado com o Goal to Brasil, voltado para a Copa do Mundo, que passou por 17 países.

“O turismo no Brasil ainda tem muito a ser explorado. Viemos a Toronto para levar ao Brasil essa experiência bem-sucedida do Pan. Organizamos a melhor Copa do Mundo de todos os tempos e tenho certeza de que faremos o mesmo nas Olimpíadas”, disse Vinícius Lummertz, presidente da Embratur.

No ano do Mundial, o Brasil registrou a entrada de 6.429.852 turistas internacionais. Pela primeira vez, o país superou a marca dos 6 milhões de estrangeiros. A Argentina continua em primeiro lugar na lista de países emissores, com 1.743.930 turistas, seguida dos Estados Unidos (656.801). O Chile (336.950) ultrapassou o Paraguai e assumiu a terceira colocação.

Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Lili e Carol vencem mais uma no vôlei de praia e se classificam em primeiro do grupo




A dupla formada por Lili e Carol venceu mais uma no torneio feminino do vôlei de praia nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015. Nesta quinta-feira (16.07), as brasileiras derrotaram Karen Cope e Natalia Alfaro, da Costa Rica, por 2 sets a 1, com parciais de 21/11, 18/21 e 15/6. Com o resultado, Lili e Carol venceram as três partidas da primeira fase, se classificaram em primeiro lugar do Grupo B e avançaram diretamente para as quartas de final – apenas os primeiros colocados de cada chave avançam direto para as quartas.

“Foi muito bom esse resultado, era o que a gente queria, avançar logo para as quartas. Isso vai nos dar mais tranquilidade, poderemos descansar mais e avaliar melhor as adversárias”, avaliou Carol.

Recuperação
O primeiro set da partida foi bem tranquilo para a dupla brasileira. Sem muito esforço, Lili e Carol venceram por 21 a 11. Tudo caminhava, portanto, para uma vitória sem muitos sustos. Porém, no segundo set, a dupla costarriquenha equilibrou a partida e venceu o set por 21 a 18. No terceiro set, a dupla brasileira se recuperou, retomou as rédeas do jogo e venceu por 15 a 6, fechando a partida.

(William Lucas/Inovafoto/CBV)(William Lucas/Inovafoto/CBV)
 
“Nos desconcentramos um pouco no segundo set, e aí falei para a Carol: ‘Vamos vibrar, jogar com alegria e focar nos nossos acertos, sem pensar muito no que a gente errou’. Aí, voltamos ao jogo. Precisamos, sim, aprender com os nossos erros deste jogo, para não passarmos tantos sustos”, contou Lili. Por avançarem diretamente para as quartas de final, Lili e Carol terão um dia de descanso e voltam à quadra no sábado (18.07).

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
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Marcus Vinícius perde para mexicano e é eliminado no individual do tiro com arco




O brasileiro Marcus Vinícius D'Almeida não conseguiu avançar às semifinais da competição individual do tiro com arco, nesta quinta-feira (16.07), nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Depois de estrear com vitória por 6 a 0 sobre o guatemalteco Diego Castro e eliminar o também brasileiro Daniel Xavier por 6 a 5 nas oitavas de final, D'Almeida perdeu por 7 a 3 para o mexicano Luiz Alvarez, dando adeus à briga por medalhas no individual.

(Divulgação/COB)(Divulgação/COB)
 
Eliminado por D'Almeida, Daniel Xavier havia vencido o chileno Guillermo Gimpel por 6 a 4. O outro brasileiro na disputa individual, Bernardo Oliveira, foi derrotado ainda na primeira disputa pelo cubano Juan Carlos Stevens por 6 a 5.

Os três brasileiros voltam a competir nesta sexta-feira (17.07), por equipes. O Brasil encara a equipe do Canadá nas quartas de final. Se vencer, enfrenta os Estados Unidos na semifinal. Os americanos ficarão de bye nas quartas de final.

» Perfil: Marcus Vinícius D'Almeida, campeão mundial juvenil

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
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Handebol feminino brasileiro estreia com goleada no Pan de Toronto



Foto: COBFoto: COB

A estreia da seleção brasileira feminina de handebol nos Jogos Pan-Americanos foi tranquila. A equipe confirmou o favoritismo e venceu o time de Porto Rico por 31 x 21, nesta quinta-feira (16.07) no Centro de Exposições, em Toronto, no Canadá. Com a vitória, o time tetracampeão pan-americano continua sem perder na competição desde 1995. 

Alexandra Nascimento, que marcou sete gols na partida, alertou que tanto tempo sem sentir o gosto da derrota pode virar uma armadilha contra as brasileiras. “Faz tanto tempo que a gente não perde que podemos ficar acomodadas inconscientemente. Para isso, nós contamos com a psicóloga Alessandra Dutra que está fazendo um ótimo trabalho de manter as jogadoras humildes perante as adversárias”, disse a jogadora, que foi campeã pan-americana nas edições de 2003, 2007 e 2011.

Eleita melhor jogadora do mundo em 2012, Alexandra deixou claro que o objetivo é jogar sem desrespeitar as outras seleções. “O que nós tentamos fazer é jogar o nosso handebol 100% e nunca menosprezar os adversários, mas sim, continuar jogando com amor”, completou. Em Toronto, a equipe busca manter a hegemonia pan-americana. Assim, as partidas servirão como preparação para o Campeonato Mundial da Dinamarca, em dezembro, como explica a capitã Daniela Piedade, que disputa o seu quarto Pan. “Nós estamos nos preparando para as competições maiores, como o Mundial e, claro, os Jogos do Rio 2016. Aqui é um passo importante para manter o ritmo de jogo”.

O Brasil volta em quadra no próximo sábado (18.07) contra a seleção do Canadá. Na segunda-feira (20.07), as brasileiras enfrentam o México ainda pela fase de grupos.
 
A modalidade conta com mais de 370 jogadores(as) beneficiados com a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte e outros 44 atendidos pelo Plano Brasil Medalhas. Entre 2010 e 2013, convênios garantiram mais de R$ 20 milhões em recursos, aplicados em várias finalidades, entre elas preparar as equipes para os Jogos Olímpicos Rio 2016 e a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, em Blumenau.

O handebol ainda contou, entre 2009 e 2013, com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e, em 2014, foram destinados R$ 3,3 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Somados, convênios, LIE e Lei Agnelo/Piva ultrapassaram R$ 33 milhões de investimento nos últimos anos.

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira como foi a participação brasileira no quinto dia do Pan de Toronto

O fim da caminhada do judô no Pan de Toronto não mudou a rotina de conquistas para a delegação brasileira. Com pódios em modalidades diversas, como badminton, levantamento de peso, natação, polo aquático, tiro esportivo, remo e ginástica artística, os atletas brasileiros somaram mais 14 medalhas nesta quarta-feira (15.07), quatro delas de ouro. Com isso, o Brasil passou a ocupar a terceira posição no quadro de medalhas, atrás apenas de Canadá e Estados Unidos. O Brasil soma 55 pódios: 16 ouros, 14 pratas e 25 bronzes. 

Natação
Nos 200m livre, a equipe masculina brasileira conquistou medalha de ouro com João de Lucca. Nos 200m peito, dois atletas no pódio: ouro para Thiago Simon e bronze para Thiago Pereira. No revezamento 4x200m livre, a equipe masculina, composta por João de Lucca, Luiz Melo, Nicolas Oliveira e Thiago Pereira, conquistou a medalha de ouro. Leonardo de Deus ficou com o bronze na final dos 200 m costas. Já nos 200m livre feminino o Brasil foi bronze com Manuella Lyrio. » Leia a matéria
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
Levantamento de peso
Fernando Saraiva conquistou a medalha de ouro na categoria acima de 105kg. Já Mateus Gregório ficou com a prata na 105kg. » Leia a matéria
 
Badminton
Duas medalhas de prata nas duplas para o Brasil, com Lohayny e Luana Vicente no feminino, e Hugo Arthuso e Daniel Paiola no masculino. » Leia a matéria
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Polo aquático
A equipe masculina perdeu para os Estados Unidos na final por 11 x 9 e ficou com a prata. » Leia a matéria
 
Remo
Fabiana Beltrame faturou a medalha de prata no skiff individual peso leve. » Leia a matéria
 
Tiro esportivo
Na final da pistola tiro rápido 25 m, Emerson Duarte foi medalha de prata. » Leia a matéria
 
Ginástica artística
O brasileiro Caio Souza conquistou a medalha de bronze no salto. Na trave, Julie Simon terminou em quarta e Flávia Saraiva em quinto. No solo, Daniele Hypólito ficou em oitavo e Flávia Saraiva em sexto. » Leia a matéria
 
Futebol
A seleção feminina venceu o Equador por 7 x 1 pela segunda partida do Grupo B. » Leia a matéria
 
Tênis
A dupla Paula Araújo e Bia Haddad perdeu a semifinal para a dupla mexicana Victoria Rodrgues e Marcela Zacarias, por 2 x 1, parciais de 6/7, 6/4 e 8/10. 
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Em reencontro com os Estados Unidos, Brasil fica com a prata no polo aquático

(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Depois de conquistar o bronze inédito na Super Final da Liga Mundial, no mês passado, a equipe masculina de polo aquático voltou a conquistar uma medalha nesta quarta-feira (14.07), desta vez nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Na final contra a seleção dos Estados Unidos, o time nacional perdeu por dois gols de diferença, 11 x 9, e ficou com a prata. Com o resultado, o Brasil manteve o retrospecto de subir ao pódio nas últimas edições do Pan. No Rio de Janeiro 2007 foi prata e em Guadalajara 2011 levou o bronze.
 
No Canadá, o Brasil não conseguiu repetir a vitória da Liga Mundial, quando superou os norte-americanos nos pênaltis e conquistou o bronze. “O time deles é muito forte fisicamente. Sabíamos que seria difícil. Infelizmente, não conseguimos ganhar. Agora, temos que continuar focados no nosso objetivo, que é fazer um bom resultado nos Jogos Olímpicos. Vamos continuar treinando sem desviar do foco”, disse Adrian Baches, jogador da seleção. Para ele, competições como o Pan e a Liga Mundial são importantes para os jogadores brasileiros adquirirem experiência internacional para 2016.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)No caminho até o pódio, a seleção brasileira venceu o Canadá na estreia, por 11 x 9. Na segunda partida, a equipe passou pelos venezuelanos por 22 x 2. No jogo seguinte, o Brasil superou o México por 22 x 9. Nas semifinais, ganhou da Argentina por 15 x 9.
 
Um dos destaques da final, com três gols anotados, Felipe Perrone disse que a seleção mostrou mais uma vez que pode jogar de igual para igual com os norte-americanos. “Já vencemos na Liga Mundial e a diferença aqui foi só de dois gols, com eles sofrendo para ganhar. Então, nós mostramos a evolução do polo aquático brasileiro e que estamos no caminho certo para figurar entre os melhores”, analisou. 
 
O jogo
O primeiro quarto terminou em 1 x 0 para os Estados Unidos, com gol solitário de Luca Cupido. A vantagem dos norte-americanos poderia ter sido maior, mas o goleiro Vinicius Antonell fez grandes defesas e impediu ao menos mais quatro gols. 
 
No segundo tempo, os americanos ampliaram o placar no início. Em seguida, o Brasil diminuiu a vantagem com Bernardo Gomes. O empate não demorou a chegar, com Paulo Salemi. Entretanto, os adversários ampliaram a vantagem, encerrando o período com vantagem de dois gols: 7 x 5.
 
Depois do intervalo, o Brasil perdeu a oportunidade de encostar no placar, quando Adrian Baches perdeu um pênalti. O goleiro americano Merrill Moses foi o destaque do período, mantendo a vantagem em 10 x 8. No último quarto, os norte-americanos conseguiram segurar o placar, conquistando o ouro com o resultado final de 11 x 9.
 
O apoio do Ministério do Esporte à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) se dá por meio de convênios, iniciados em 2010, quando R$ 1 milhão foi aprovado para compra de equipamentos de natação, saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático.
 
Em 2011, outro convênio de pouco mais de R$ 1,1 milhão foi para a preparação das seleções feminina e masculina, visando aos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Em 2013, o convênio de R$ 1,5 milhão garantiu compra de equipamentos – e novamente o polo aquático foi beneficiado, ao lado das maratonas aquáticas e do nado sincronizado.
 
Em 2014, um convênio específico para o polo aquático, de R$ 5,1 milhões, foi firmado para treinamentos e participação em competições internacionais das seleções feminina e masculina, assim como realização de eventos no país para descoberta de talentos e capacitação técnica.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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