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Programa Segundo Tempo Forças no Esporte ensina jovens e crianças a serem cidadãos

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
Enquanto atletas brasileiros de alto rendimento lutam por medalhas no Pan-Americano, em Toronto, Canadá, em Brasília, 600 alunos do Programa Segundo Tempo Forças no Esporte (Profesp) lutam e aprendem por meio da prática esportiva valores cívicos para tornarem-se cidadãos de bens e, quem sabe, no futuro, também subir ao pódio.
 
Os alunos do Profesp apresentaram nesta segunda-feira (13.07) ao secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Evandro Garla, as atividades desenvolvidas pelo programa, que promove por meio da prática esportiva, a integração social, prevenindo doenças, promovendo a saúde e prevenindo a situação de risco social de crianças e jovens, de escolas públicas, de Itapoã, Paranoá, Varjão, Vila Planalto e Núcleo Bandeirante.
 
Em uma caminhada para conhecer as instalações esportivas do Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército, onde são ministradas as aulas para alunos de seis núcleos, o secretário da Snelis acompanhado de autoridades da Defesa e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) conheceu toda a estrutura do programa, fez contato com alunos, pais, professores e conheceu a cozinha, além de ver a estrutura de armazenamento dos alimentos, o preparo das refeições, as instalações esportivas, e também o sabor das refeições servidas às crianças.
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
 
A diretora da Escola Classe 1, de Itapoã, Sihami Jaber Mudarra, falou da importância do programa.” Este projeto veio para prevenir e trazer valores de cidadania, e aqui no clube somos uma família. A alimentação que essas crianças têm aqui é a mais completa de todas, isso graças à parceria com o MDS”, ressaltou a professora emocionada.
 
Ao falar para as crianças o secretário parabenizou as ações e agradeceu a parceria com o MDS. ‘’Estou aqui em nome do ministro George Hilton. Parabenizo todos os professores, que além de dar aula, são grandes incentivadores. Parabenizo também Joseías Ferreira, aluno do programa, que teve a coragem de vir aqui contar um pouco de sua história. Não desanimem, não desistam, o futuro do Brasil está na mão de vocês. Hoje estou aqui graças a um trabalho social, eu consegui seguir os bons exemplos. E como diz no Hino Nacional: um filho seu não pode fugir à luta”, afirmou o secretário Evandro Garla.
 
“Queremos ser instrumentos para que o Brasil seja grande. Nós não queremos tomar o lugar da família, mas buscamos complementar o trabalho da família. Uma família forte faz um Brasil cada vez melhor”, disse o major-brigadeiro Carlos Augusto Amaral de Oliveira, diretor do Departamento de Desporto Militar, do Ministério da Defesa.
 
Os alunos do Segundo Tempo Forças no Esporte, durante o contraturno escolar, praticam atividades esportivas, como futebol de campo e de salão, vôlei de praia, futebol de praia, judô, vôlei, basquete, atletismo, handebol natação; atividades lúdicas – ritmos, teatro e artesanato -, além de terem orientação educacional e reforço escolar, com aulas com ênfase em português, matemática e noções do inglês.
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil vence a Argentina e vai enfrentar os Estados Unidos pelo ouro no polo aquático

(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)
 
 
Ao cair na água para a semifinal do polo aquático masculino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, nesta segunda-feira (13.07), a seleção brasileira já conhecia seu adversário caso seguisse à final: a forte equipe dos Estados Unidos, que havia vencido o Canadá por 9 x 8. Com o favoritismo diante da Argentina, os brasileiros se impuseram na piscina e marcaram o encontro com os norte-americanos ao vencer os Hermanos por 15 x 9.
 
Após dois quartos relativamente tranquilos, com vitória do Brasil por 3 x 1 e 7 x 2, no primeiro e segundo quartos, respectivamente, o jogo ficou pegado na metade final da partida. A seleção diminuiu o ritmo de jogo para preservar seus jogadores para a final. “Eles não tinham nada a perder. A gente teve que meter o pé no freio mesmo. Todo mundo teve que jogar com cuidado para não se machucar porque o jogo já estava resolvido no segundo quarto. A única coisa que todo mundo queria era chegar bem para o jogo contra os Estados Unidos, mas é uma pena os árbitros deixarem um tipo de jogo assim”, opinou o capitão Felipe Perrone. Mesmo em marcha mais lenta, o Brasil administrou bem o jogo, venceu o terceiro quarto por 11 a 4 e fechou a partida com seis gols de vantagem.
 
(Satiro_Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)
 
Os destaques brasileiros do confronto foram o central Josip Vrlic, que anotou quatro gols, e os atacantes Felipe Perrone e Adria Delgado, com três gols cada. Eleito o melhor jogador da Liga dos Campeões europeia de polo aquático (Champions League Final Six), Perrone é o artilheiro do Brasil no Pan com 16 gols. O confronto contra os Estados Unidos, marcado para a próxima quarta-feira (15.07), é a reedição da partida histórica que deu ao Brasil o bronze na 14ª Super Final da Liga Mundial da modalidade, disputada na Itália, no mês passado. Na ocasião, os brasileiros saíram vitoriosos após empate em 10 gols no tempo normal, e nos pênaltis, um quase interminável 14 x 13.
 
A vitória coroa a ótima campanha brasileira no Pan. Antes de bater os argentinos, a seleção havia passado invicta pela fase preliminar. Após estreia difícil, com vitória sobre o Canadá por 11 x 9, o Brasil goleou a Venezuela (22 x 2) e o México (22 x 9) e selou a classificação para a semifinal.
 
Com o resultado de hoje, o polo aquático brasileiro volta a brigar pelo ouro após mais de 50 anos. A única conquista veio nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Neto da lenda do polo aquático brasileiro João Gonçalves Filho, campeão no Pan de 63, o atacante Gustavo “Grummy” Guimarães falou sobre a possibilidade de reeditar o feito. “Meu avô ganhou há 52 anos. Se tudo der certo, nós podemos sair vitoriosos aqui de Toronto. Se isso é um incentivo a mais? É legal, é gostoso, mas o mais importante é saber o quanto a gente se preparou para estar aqui, o quanto o grupo inteiro está junto para conquistar essa medalha de ouro”, afirmou.
 
(Pedro Ramos/ME)(Pedro Ramos/ME)
 
Chapolins na torcida
Os já famosos “Chapolins Brasileiros”, torcida uniformizada que acompanha os atletas olímpicos do país pelo mundo, fez muito barulho do início ao fim do confronto e comemorou a vitória sobre os argentinos. Um dos membros da torcida, Rubens Tofolo Júnior, explica essa paixão. “Nós gostamos de esporte, somos amantes do esporte, todo mundo gosta desde pequeno. Queremos apoiar o esporte olímpico brasileiro. O Brasil não é só pátria de futebol. É a pátria também dos esportes olímpicos. Nós temos que deixar de ter essa ‘monocultura’ esportiva. É um país tão grande que sofre demais quando perde no futebol, mas pode ter outras conquistas em outros esportes”.
 
Quando perguntado quais foram as maiores conquistas brasileiras que já acompanhou nas viagens pelo mundo, Rubens não tem dúvidas. “Nós tivemos dois grandes momentos: a vitória inédita do handebol feminino no Mundial da Sérvia, porque nós éramos os únicos torcedores brasileiros entre as 26 mil pessoas no estádio. E em 2012, no jogo contra a Rússia na final do vôlei feminino em Londres. Estava 2 x 1 para a Rússia e puxamos o grito ‘O campeão voltou’. As jogadoras que estavam na reserva começaram a gritar e, no fim do jogo, o Zé Roberto (Guimarães, técnico da seleção) veio agradecer a gente pelo nosso empurrãozinho”, lembrou.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Confira o balanço da participação brasileira no terceiro dia dos Jogos Pan-Americanos

Canoagem
Os atletas brasileiros da modalidade fecharam o dia com cinco medalhas. O bolsista Isaquias Queiroz conquistou o ouro no C1 1000m. As pratas vieram da dupla Isaquias Queiroz e Erlon de Souza no C2 1000 metros e no barco k4 1000m. Os bronzes vieram do barco K2 1000m de Celso Dias e Vagner Júnior e de Ana Paula no K1 500m. Leia a matéria
 
Ginástica artística
Flávia Saraiva (foto abaixo) levou o bronze no individual geral. Daniele Hypolito terminou a prova na quinta colocação. Leia a matéria
 No individual geral masculino, Caio Souza ficou na quarta colocação. Já Lucas Bitencourt terminou em nono. Leia a matéria 
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
Judô
Tiago Camilo conquistou o tricampeonato nos Jogos Pan-Americanos. Também subiram ao pódio Mariana Silva, até 63kg, Victor Penalber, até 81kg, e Maria Portela, até 70kg, que voltaram para casa com as medalhas de bronze. Todos os judocas são beneficiados pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Leia a matéria
 
 
Saltos ornamentais
Na plataforma 10m, a dupla brasileira, Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso, ficou com a prata. No masculino, Cesar Castro e Ian Matos ficaram em quarto lugar. Leia a matéria
 
Vôlei de praia
A dupla feminina brasileira Carolina Horta e Liliane Maestrini venceu por 2 sets a 0 Elia Machado e Lolette Rodriguez da Nicaragua. No masculino, Vitor e Alvaro Magliano passaram por Mitchel e Eargenell, por 2 sets a 0. Leia a matéria
 
Levantamento de peso
A bolsista Bruna Piloto levou o bronze na categoria até 63kg. Leia a matéria
 
Remo
A dupla brasileira do Skiff Duplo Gabriela Salles e Yanka de Britto terminou na sexta colocação. A equipe brasileira do quatro sem ficou em quinto lugar.
 
Squash
A dupla formada por Giovanna Veiga e Tatiana Damasio perderam a disputa das quartas de final por 2 sets a 0 para as norte-americanas Amanda Sobhu e Natalie Grainger.
 
Tênis
Na eliminatória do tênis individual feminino, a Paula Cristina foi superada por Verônica Cepede do Paraguai, por 2 sets a 0.
 
Tiro esportivo
Na carabina de ar 10metros, Bruno Lion ficou em quarto lugar na final.
 
Polo aquático
O Brasil venceu a Argentina por 15 x 9 e avançou para a final masculina. Leia a matéria
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Tiago Camilo conquista o tri e Brasil fecha noite com quatro pódios no judô

 
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
A noite foi especial para o judô brasileiro nos Jogos Pan-Americanos. Tiago Camilo conquistou a sua terceira medalha de ouro e se tornou o maior vencedor brasileiro da modalidade na história da competição. Também subiram ao pódio Mariana Silva, até 63kg, Victor Penalber, até 81kg, e Maria Portela, até 70kg, que voltaram para casa com as medalhas de bronze. Todos os judocas são beneficiados pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

Camilo, que também conquistou o ouro em 2007 e 2011, considerou o pódio especial na sua trajetória de 17 anos dedicados ao judô. Na final em Toronto, no Canadá, o brasileiro venceu Asley Gonzalez depois de o cubano ter recebido duas punições. “Tenho muito orgulho do que eu conquistei no esporte. A minha trajetória sempre foi traçada de uma forma muito honesta e profissional. Fico muito feliz com os resultados e por mais essa conquista”, disse.
 
A primeira brasileira a subir no tatame disputando medalhas foi Mariana Silva. Contra a colombiana Diana Velasco, a brasileira venceu por um yuko e um wazari. “Fiquei muito feliz com a minha conquista, mas o meu objetivo era levar o ouro. Qualquer medalha é muito boa para o atleta, mas vou continuar trabalhando para o meu próximo objetivo que é o Mundial”, projetou.
 
Quinto colocado no ranking mundial, Victor Penalber venceu o judoca Gadiel Miranda, de Porto Rico, com o ippon mais bonito da noite, aos 3minutos48. “Acho que temos que valorizar muito uma medalha de bronze. Não é todo mundo que tem uma medalha em Jogos Pan-Americanos e eu conquistei uma. O atleta está sempre querendo se superar, querendo atingir e ultrapassar o limite. É claro que vou sair com gostinho de quero mais e isso tem que se transformar em motivação”, disse o atleta depois do pódio.
 
O bronze da Maria Portela foi conquistado depois dela vencer a mexicana Andrea Poo. Para a atleta, a categoria até 70kg é muito equilibrada no Pan e garantir um lugar no pódio é uma grande conquista. “O pódio veio para coroar todo o trabalho que está sendo feito. Errei hoje e vou trabalhar para não repetir no Mundial”, analisou.
 
O judô brasileiro acumula oito medalhas no Pan de Toronto. Os pódios desta segunda-feira (13.07) se somam a dois ouros com Charles Chibana (-66kg) e Érika Miranda (-52kg); uma prata com Felipe Kitadai (-60kg); e dois bronzes com Nathália Brigida (-48kg) e Rafaela Silva (-57kg).
 

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Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME
 
 
 
 
 
 
A modalidade recebeu grandes investimentos nos últimos anos. Contratação de comissão técnica permanente, aprimoramento técnico dos atletas inseridos no programa Bolsa Pódio do Plano Brasil Medalha e o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, são algumas das ações que possibilitam colocar o judô brasileiro entre os melhores do mundo.
 
Bolsa Atleta: 257 bolsistas contemplados - R$ 3.240.580,00/ano * com judô de cegos

Bolsa Pódio: 23 atletas - R$ 3.024.000,00/ano (19 atletas paraolímpicos - R$ 948.000,00/ano)

Convênios: 8 convênios com a CBJ entre 2010 e 2014 – R$ 25.471.447,88

Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 20 projetos entre 2007 e 2014 – R$ 29.318.443,07 captados

Lei Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Estreante no Pan, Flávia Saraiva é bronze na final do individual geral

(Ezra Shaw/Getty Images Sport)(Ezra Shaw/Getty Images Sport)

Disputando a primeira edição dos Jogos Pan-Americanos em sua jovem carreira, a brasileira Flávia Saraiva conquistou a medalha de bronze na final individual geral da ginástica artística. A caçula da delegação brasileira em Toronto somou 57.050 e chegou ao pódio. O título ficou com a canadense Ellie Black, com 58.150. A prata foi da norte-americana Madison Desch, com 57.450. A brasileira é contemplada pelo programa Bolsa Atleta na categoria internacional desde 2013.

Além do bronze, Flávia Saraiva conquistou também a torcida canadense, que aplaudiu e apoiou muito a brasileira em cada um dos quatro aparelhos. A jovem brasileira correspondeu com apresentações sólidas e assegurou a sua segunda medalha no Pan de Toronto 2015. A primeira veio no domingo (12.07), com o bronze por equipes.

“Eu não estava esperando essa medalha, não tenho nem palavras para falar o que eu estou sentindo. É uma felicidade imensa”, afirmou a ginasta, que ainda disse se achar uma atleta carismática. “Eu me considero muito carismática. Acho que sou feliz, né?”, disse Flávia, arrancando risos dos repórteres.

Técnica da seleção brasileira, Georgete Vidor concordou com ela, mas acrescentou outros elogios à pupila. “Ela tem muito carisma. Isso já nasceu com ela, não é trabalhado. A Flavinha junta técnica e carisma. Temos um diamante bruto nas mãos e que precisa ser lapidado”, disse.

Flávia destacou ainda que gosta de competir esbanjando sorrisos por se sentir mais calma, e citou o Pan como uma das etapas de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. “Essa competição está sendo muito importante. Todas as competições estão servindo como treino para 2016.”

A melhor apresentação da ginasta veio no solo. Flávia conquistou a nota de 14.650, a maior entre as 24 finalistas. A segunda melhor nota da brasileira veio na trave, com 14.400. Ao longo da prova, ela quase caiu e arrancou gritos de apreensão da torcida, que aplaudiu muito quando Flávia conseguiu se equilibrar. No salto, a jovem atleta obteve a nota de 14.200, enquanto nas barras assimétricas ela tirou 13.800.

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images

Alexandre Carvalho, treinador da ginasta, ressaltou que é preciso ter calma com a atleta em relação ao Rio 2016, mas afirmou que o objetivo é chegar pelo menos a uma final. “A Flávia vem trabalhando nos últimos três anos com calma. É o primeiro ano na categoria adulta e no juvenil. Ela teve excelentes resultados. Esse ano ela já teve Copa do Mundo, fez uma boa apresentação no Pan. Mas até as Olimpíadas muita coisa pode acontecer. Temos o objetivo de colocá-la em uma final, entre as oito melhores. Ela estando lá, pode disputar, principalmente na trave”, destacou. “Ela mostrou que tem condições de disputar entre as melhores do mundo. Vamos aos pouquinhos, quem sabe ela pode conseguir”, acrescentou.

Daniele Hypolito fica em quinto lugar
O Brasil teve ainda a presença da experiente Daniele Hypolito na final individual geral. Aos 30 anos e disputando seu último Pan, ela terminou na quinta posição, com 55.250. As melhores apresentações da ginasta vieram no salto (14.100) e na trave (14.050). Daniele ainda tem mais duas finais em Toronto. Por aparelhos, ela vai competir no salto e no solo. Já Flávia Saraiva tentará voltar ao pódio no solo e na trave.

“Todo mundo viu como eu competi bem. Estou muito feliz de poder estar fazendo parte dessa festa e estar firme para representar o meu país e com a consciência que vai estar cada vez melhor para eu encerrar bem minha carreira. Não tem alegria maior do que encerrar em casa e bem”, comentou Daniele Hypolito, citando os Jogos Olímpicos Rio 2016 e se despedindo do Pan.

Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá), e Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Bruna Piloto garante o bronze na disputa da categoria 63kg do levantamento de peso

(Divulgação/CBLP)(Divulgação/CBLP)

(Divulgação/CBLP)(Divulgação/CBLP)

A oitava medalha de bronze do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 saiu na noite desta segunda-feira (13.07), no levantamento de peso, e foi histórica. A atleta Bruna Piloto faturou o bronze na categoria até 63 kg e tornou-se a primeira mulher do país a subir ao pódio na modalidade. Até então, o esporte contabilizava 18 medalhas na competição, todas masculinas, sendo uma de ouro, quatro de prata e 13 de bronze.
 
Por pouco o bronze não foi prata, já que Bruna ficou muito perto do segundo lugar. Ela levantou um total de 202 kg na competição, contra 203 kg da cubana Marina Rodriguez, que ficou com a prata. O título e a medalha de ouro foram para a colombiana Mercedes Tigrero. Ela não deu chances a ninguém ao alcançar a marca de 235 kg.
 
No arranco, Bruna Piloto, contemplada pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, levantou 90 kg e ficou atrás somente da campeã, com 103. No arremesso, a brasileira conseguiu a marca de 112 kg na terceira e última tentativa. No entanto, ela viu a cubana Marina Rodriguez erguer 114 kg e ultrapassá-la por apenas 1 kg.
 
“Estou muito feliz. Eu estava com muita garra, pois sabia da possibilidade e fui buscar o resultado. Fiquei muito nervosa, mas, assim que eu coloquei a mão na barra, sumiu o nervosismo”, declarou Bruna, emocionada, logo após a cerimônia de premiação.
 
Por um quilo
Na estreia da seleção brasileira no Pan de Toronto, no domingo (12.07), na categoria 53 kg, Rosane dos Santos ficou em  quarto lugar, com o total de 182 kg (82 kg no arranco e 100 kg no arremesso), um quilo a menos que a terceira colocada, a dominicana Yafreysi Silvestre (80 kg no arranco e 103 kg no arremesso). A campeã da categoria foi a colombiana Rusmeris Villar, que totalizou 201 kg e  bateu o recorde pan-americano do arremesso (115 kg). Com o mesmo total, mas com mais peso corporal, a venezuelana Genesis Rodrigues ficou com a medalha de prata (92 kg no arranco e 109 kg no arremesso).
 

Programação
Nesta terça-feira (14.07), Jaqueline Ferreira, da categoria 75 kg, completará a participação feminina no Pan de Toronto.  Neste mesmo dia, os homens estreiam no Oshawa Sports Centre, às 17h30, com Marco Tulio Machado, da categoria 94 kg.
 
Na quarta-feira (15.07), último dia da competição, três pesistas do Brasil estarão em ação: às 15h, Mateus Machado e Patrick Mendes disputam uma medalha na categoria 105 kg; e às 20h, Fernando Reis busca o bicampeonato pan-americano. Ele foi ouro em 2011, no Pan de Guadalajara, no México.
 
O chefe da equipe da Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos (CBLP) em Toronto é Edmilson Dantas. Também integram a comissão técnica os treinadores Carlos Aveiro (Saul), Dragos Stanica e Luis Lopez. O presidente da CBLP, Enrique Montero Dias, acompanha a delegação.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
Ascom - Ministério do Esporte
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Senado aprova MP do Futebol e texto seguirá para sanção presidencial

Foto: Marcos Oliveira / Agência SenadoFoto: Marcos Oliveira / Agência Senado

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta segunda-feira (13.07), o texto da Medida Provisória 671, que institui o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, como foi enviado pela Câmara na última semana. Com isso, o documento não volta para análise dos deputados e será encaminhado para sanção da presidenta Dilma Rousseff. A MP, que tem validade até o dia 17 de julho, ainda prorroga a Lei de Incentivo ao Esporte e prevê a criação de loterias para angariar recursos para os clubes.

O documento aprovado hoje apresenta algumas diferenças em relação ao texto encaminhado pelo governo federal e por isso deve passar pela sanção presidencial. No entanto, a essência da matéria foi preservada. A permanência no programa é condicionada ao cumprimento de uma série de contrapartidas, fato comemorado pelo ministro do Esporte. "MP aprovada, contrapartidas mantidas e início da ressurreição do futebol brasileiro. Agora começa o trabalho de resgate, de recuperação e de reconstrução", comentou George Hilton ao saber da notícia em Toronto, Canadá, onde cumpre agenda nos Jogos Pan-Americanos.

As entidades não poderão mais antecipar receitas, como os direitos de televisão, previstas para depois do término da gestão vigente (exceto um limite de 30% para reduzir a dívida), e deverão limitar seus gastos com o futebol profissional a 80% dos rendimentos. Entre outras regras estão o pagamento em dia de salários e direitos de imagem, a limitação do mandato presidencial (quatro anos e uma reeleição), a regularidade das obrigações trabalhistas e tributárias e a manutenção de conselho fiscal autônomo.

Os dirigentes também passam a ser responsabilizados, individualmente, por gestão temerária. As penas são o afastamento do cargo e a inelegibilidade na agremiação por período de até dez anos, além da possibilidade de responder solidariamente por atos irregulares. Cada clube terá a prerrogativa de decidir, por seus mecanismos internos, a respeito da culpabilidade do dirigente flagrado. O pagamento das dívidas federais poderá ser feito em até 240 parcelas, com redução de 70% das multas, de 40% dos juros e de 100% dos encargos legais.

Histórico
A MP encaminhada pelo governo federal foi elaborada por Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), criado pela Presidência da República para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal dos Clubes de Futebol. Foram consultados os dirigentes dos times das séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, do movimento Bom Senso F.C., da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), jornalistas e representantes dos atletas, árbitros, técnicos e comissões técnicas.

A Lei de Incentivo ao Esporte regulamentada em 2007 e que teria o prazo expirado no fim do ano será prorrogada. Ela permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.

» Em dia histórico, Dilma Rousseff assina MP que moderniza o futebol brasileiro

Ascom – Ministério do Esporte, com informações da Agência Senado
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No segundo dia do tiro esportivo no Pan, brasileiros ficam em quarto e quinto lugar

 
No segundo dia de provas de tiro esportivo no Pan-Americano de Toronto, os atletas brasileiros participaram de duas finais. Na primeira disputa, na carabina de ar, Bruno Heck, que ficou em sexto lugar na fase de classificação com 614.3 pontos, terminou a final na quarta colocação e por pouco não participou da disputa pela medalha de bronze. Ele ainda terá outra chance em Toronto, no próximo domingo (19.07) na prova de carabina 3 posições.
 
Leonardo Moreira, que também competiu, ficou em 17º lugar, com 604.1. A medalha de ouro ficou com o norte-americano Connor Davis, seguido pelo atleta da Venezuela, Julio Iemma. Os dois primeiros colocados conquistaram as duas vagas olímpicas em disputa para o Rio 2016. A medalha de bronze ficou com outro norte-americano, Bryant Wallizer.
 
Um pouco mais tarde, foi a vez de Janice Teixeira participar da final da fossa olímpica. A atleta brasileira, que havia ficado em terceiro lugar na fase de classificação, terminou a disputa na quinta colocação, ficando a apenas um prato de brigar pela medalha de bronze. Ela ainda participará de uma última competição este ano, que vale vaga olímpica, o campeonato mundial, em setembro, na cidade de Lonato, Itália.
 
Já Giselle Braga, a segunda brasileira na prova, terminou em 10º lugar geral. A prova foi vencida pela atleta do Canadá Amanda Chudoba, com a norte-americana Kayle Browning na segunda posição e com Kimberley Bowers, também dos Estados Unidos, conquistando a medalha de bronze.
 
Na competição masculina da fossa olímpica, o Brasil teve hoje as duas primeiras séries de 25 pratos. Rodrigo Bastos, que é o atual recordista pan-americano da prova, terminou o dia na terceira posição, com 44 pratos quebrados, Já Eduardo Correa, que acertou 43, finalizou o dia em 16º lugar.
 
A quarta e última prova do dia foi a carabina de ar, entre as mulheres. O Brasil participou com duas competidoras. Rosane Budag ficou em 16º lugar e Raquel Gomes terminou na 28ª colocação. A medalha de ouro foi para a mexicana Goretti Zumaya, a prata foi conquistada pela atleta da Argentina Fernanda Russo e o bronze foi para a cubana Eglys de La Cruz.
 
A competição de tiro esportivo prossegue nesta terça-feira (14.07) com a realização das últimas três séries da fossa olímpica masculina, mesmo dia da final. Haverá também outras duas provas, a primeira parte do tiro rápido, com a participação dos brasileiros Emerson Duarte e Iosef Forma, além da primeira fase da pistola 25m, mulheres, com a presença de Rachel Silveira.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo
Ascom - Ministério do Esporte
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Entrevista: capitão da seleção de rúgbi fala sobre evolução da modalidade no Brasil

Foto: Al Milligan/ FotoJumpFoto: Al Milligan/ FotoJump

Os brasileiros terão a chance de ter contato maior com o rúgbi em 2016, quando o esporte retorna aos Jogos Olímpicos após mais de 90 anos de ausência. Por ter pouca tradição na modalidade, as seleções brasileiras, masculina e feminina, buscam no exterior o conhecimento técnico a caminho da evolução. No Pan de Toronto, no Canadá, o destaque foi a medalha histórica conquistada pela equipe feminina, que na disputa pelo bronze venceu a Argentina por 29 x 0, na primeira participação nos Jogos.

A conquista vem para coroar um trabalho desenvolvido pela modalidade no país. A equipe masculina, que disputou pela segunda vez os Jogos Pan-Americanos, volta para casa sem medalha, mas com a certeza de que o trabalho está sendo bem feito. Com 16 anos dedicados à seleção brasileira, o capitão Fernando Portugal continua sendo uma referência quando o assunto é rúgbi no Brasil. O jogador viu a transformação pela qual a modalidade passou nos últimos anos, o esporte ganhar apoio e, agora, sonha com conquistas maiores.

“Nós não tínhamos perspectiva nenhuma de que pudéssemos jogar um dia nos Jogos Olímpicos. De repente, a gente se vê no cenário olímpico, os Jogos que serão disputados no nosso país, com uma vaga garantida. Nem nos melhores sonhos que eu tinha no passado poderia imaginar que um dia o rúgbi brasileiro chegaria ao patamar que temos hoje”, disse o atleta.

Os Tupis, como são conhecidos os jogadores das seleções, têm vagas asseguradas no feminino e no masculino nos Jogos do Rio de Janeiro. Para o atleta, o crescimento veio após o país virar sede olímpica. “É uma honra enorme representar o país e mostrar a nossa modalidade para o público que desconhece o rúgbi. É também uma responsabilidade, a gente tem que tirar décadas de defasagens do nosso desenvolvimento competitivo internacional e chegar preparado em 2016 para fazer uma apresentação digna. Temos uma tarefa muito honrosa que vai exigir de nós um comprometimento grande do nosso trabalho”, contou.

Foto: Al Milligan/ FotoJumpFoto: Al Milligan/ FotoJump

» Confira a entrevista com o capitão da seleção brasileira Fernando Portugal:

Início
Eu vivi o amadorismo e um anonimato completo. De repente o esporte entrou no cenário olímpico, tendo que mostrar que enfrentar uma exigência muito maior. Assim, precisamos de um comprometimento muito maior, de um sistema profissional.

Nós recebemos ajudas de custo, bolsas que recebemos do governo e da confederação da modalidade, O sistema de trabalho hoje já é profissional. Ainda precisa muito da paixão, de fazer o esporte, e do sonho olímpico, de ver a modalidade cada vez mais desenvolvida.

Rúgbi no Pan
No Pan de Guadalajara os brasileiro chegaram para disputar em outra realidade, sem contar com estrutura. Agora, nós contamos com toda a estrutura solicitada pelos atletas, com treinamentos diários com toda a seleção junta e com a presença maior nos torneiros internacionais. Assim, somos uma equipe mais competitiva internacionalmente.

Trabalho
Hoje o trabalho é muito forte e profissional. Antes treinávamos somente nos clubes de rúgbi, que treinam só no período da noite. Atualmente, já terminamos quase que em período integral.

Evolução
O rúgbi já existe há muito tempo no Brasil, mas como não tinha perspectiva profissional de viver do esporte, as pessoas não estudavam o rúgbi. Ninguém que jogou muito tempo o rúgbi queria se tornar um treinador. Essa mão de obra no Brasil é ainda defasada. Tivemos que buscar mão de obra mais qualificada em outros países. Nos fomos na Nova Zelândia, que é um país referência, e na Argentina, que é também uma potência internacional.

 

 

 

Rúgbi de sete
Bolsa-Atleta: 175 bolsistas contemplados - R$ 2.173.750,00/ano.
Convênios: 2 convênios com a CBRu entre 2010 e 2013 – R$ 9.488.246,13
Lei de Incentivo ao Esporte: 15 projetos entre 2010 e 2014 – R$ 8.418.799,46 captados
Lei Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
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Duplas vão às semifinais e badminton garante pelo menos dois bronzes para o Brasil no Pan

 
 
O badminton brasileiro garantiu um feito histórico nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. O Brasil encerrará a competição com pelo menos duas medalhas de bronze. A dupla masculina brasileira, formada por Daniel Paiola e Hugo Arthuso, venceu nesta segunda-feira (13.07) o duo Ramirez e Solis, da Guatemala, por 21 a 15 e 21 a 18, e se classificou para a semifinal. Com isso, o bronze está garantido, já que não há disputa de terceiro lugar na modalidade.
 
Da mesma maneira, as irmãs brasileiras Luanna Vicente e Lohanny Vicente garantiram outro pódio, ao vencerem a dupla Polanco Munõz e Saturria, da República Dominicana, com parciais de 21 a 8 e 21 a 10. Lohanny e Luanna se tornaram as primeiras brasileiras a conquistarem medalha no badminton em Pan-Americanos.
 
Na história dos Jogos, o Brasil soma duas medalhas de bronze no badminton. No Rio de Janeiro, em 2007, Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo ficaram em terceiro na dupla masculina. Em Guadalajara, no México, em 2011, Daniel Paiola faturou a mesma medalha na disputa individual.
 
“Estamos com uma equipe forte após uma preparação de dois anos e meio. Tudo o que foi planejado foi seguido à risca e acho que tivemos resultados acima das expectativas. Todos estão focados e, como venho dizendo, vamos brigar por medalhas em todas as categorias", declarou o superintendente de gestão esportiva da Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), José Roberto Santini Campos.
 
Contratado em 2012 e responsável pela evolução do badminton brasileiro nos últimos anos, o técnico português Marco Vasconcelos trouxe para o grupo de atletas a experiência de quem disputou os Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000, Atenas, na Grécia, em 2004, e Pequim, na China, em 2008.
 
“A expectativa por um bom desempenho no Pan foi criada pelos grandes resultados obtidos nos últimos anos. Estamos batendo de frente com as potências pan-americanas. Vejo com bons olhos a nossa participação. Tenho a consciência tranquila de que nos preparamos bem”, avaliou o treinador.
 
Fonte: Confederação Brasileira de Badminton
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Na ginástica artística, Caio Souza fica em quarto lugar na final individual geral

 
Na final individual geral da ginástica artística masculina do Pan de Toronto 2015, o brasileiro Caio Souza teve uma atuação sólida e ficou muito perto do pódio. Com um total de 88.850 pontos, ele foi o quarto colocado. O título foi para o norte-americano Samuel Mikulak, com 89.650. A decisão veio no último aparelho - a barra fixa - e foi recheada de polêmica. Após uma grande apresentação, o cubano Manrique Larduet recebeu uma nota de 15.150 e perdeu o ouro por apenas 0.050, o que gerou muitas vaias do público presente. O colombiano Jossimar Calvo Moreno levou o bronze, com 89.400.
 
Aos 21 anos, o fluminense de Volta Redonda brigou do começo ao fim pela medalha. Caio teve grande desempenho no solo - maior nota da final, com 14.950 -, nas barras paralelas (15.250) e no salto (15.000). Além disso, o brasileiro somou 14.400 no cavalo com alças, 14.600 nas argolas e 14.650 na barra fixa. Além dele, o Brasil ainda teve a presença de Lucas Bitencourt, que terminou na nona posição, com 82.750.
 
(Washington Alves/Exemplus/COB)(Washington Alves/Exemplus/COB)
 
"Estou muito feliz com a minha prova. Fui bem em todos os aparelhos. Estava em um grupo forte. É só você olhar que três ginastas do meu grupo estão no pódio. Então gostaria de agradecer a todo mundo que me ajudou, à torcida brasileira, minha família, minha namorada. Só eles sabem o que eu passei para estar aqui. Acho que agora eles vão olhar para o Caio Souza de uma maneira diferente. Cheguei como um desconhecido, mas acho que coloquei uma pulga atrás da orelha deles", disse Caio, visivelmente emocionado.
 
"Agora é descansar. Ainda temos a briga no individual. Mas já estou muito feliz com a minha participação", comentou ele, que compete no salto e nas barras paralelas na quarta-feira (15.07).
 
Em 2015, o jovem ginasta do Brasil já havia conquistado um bom resultado a nível mundial. Na etapa de Anadia (Portugal) da Copa do Mundo de Ginástica Artística, Caio conquistou o bronze no solo.
 
Nesta segunda (13.07), o Brasil ainda disputa a final geral feminina com Daniele Hypolito e Flávia Saraiva. A competição tem começo previsto para 19h50 (de Brasília).
 
Carlos Eduardo Cândido - Ministério do Esporte e Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
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