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Toronto 2015: Sem medalhas, maratona aquática do Brasil foca no Mundial

 
O gaúcho Samuel Bona e o baiano Luis Arapiraca representaram o Brasil neste domingo (12.07) na competição masculina da maratona aquática dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, disputado no Ontario Place West Channel em um dia ensolarado na cidade canadense.
 
O resultado, contudo, não foi o que eles esperavam. Contemplado com a Bolsa Pódio, Samuel abandonou a prova na terceira volta. Já Luis Arapiraca, beneficiado com a Bolsa-Atleta, cruzou a linha de chegada na quinta colocação, com o tempo de 1h55min12. O vencedor foi o norte-americano Chip Peterson, que cruzou a linha de chegada em 1h54min03, seguido pelo compatriota David Hedlin (1h54min07). O bronze ficou com o equatoriano Esteban Salgado (1h54min09).
 
Com isso,o Brasil deixa Toronto sem pódios na prova, já que, no sábado (11.07), na disputa feminina, Carolina Bilich terminou na 10ª posição.
 
“No Rio 2007, eu fui quinto. Em Guadalajara eu não estava tão bem, estava com o ombro machucado, e fui décimo quinto, e voltar a estar disputando, a estar nadando lado a lado com um medalhista olímpico (o canadense Richard Weinberger, bronze em Londres 2012) e com um campeão mundial (o norte-americano Chip Peterson, em 2005) é bom. Saio daqui satisfeito”, avaliou Arapiraca.
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
Samuel Bona contou que foi atingido no rosto duas vezes por um rival e isso o desestabilizou para o resto da prova. “Aconteceu na terceira volta. Eu estava bem posicionado, entre os primeiros, e acabou que eu e outro atleta ficamos nos marcando, lado a lado, e nem entendi o que aconteceu. Tomei uma bandeira amarela, que é como um cartão amarelo no futebol, e ainda tomei um soco ou uma cotovelada no nariz”, narrou. “Ainda cheguei a reclamar, fui para frente, e, espero que tenha sido sem querer, tomei outro (soco). E isso me desnorteou, fiquei atrás do pelotão, senti e não consegui completar a prova. Queria ter trazido essa medalha, mas infelizmente não deu”.
 
Samuel, contudo, não terá muito tempo para pensar na prova de Toronto. Nesta segunda-feira (13.07) ele embarca para a Espanha, onde irá se preparar para o Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, entre os dias 24 de julho e 9 de agosto, e que reunirá atletas da natação, saltos ornamentais, polo aquático, maratona aquática e high diving (plataforma de 27m para os homens e 20m para as mulheres).
 
“Não tem descanso. Eu já viajo amanhã para Barcelona, para fazer o treinamento, e daqui a duas semanas tem o Mundial. Acho que agora é usar toda essa frustração em vontade de nadar e transformar isso em algo positivo, porque o que quero é uma medalha e se não foi agora vou lutar para que seja daqui a duas semanas no Mundial”, avisou Bona.
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
Os esportes aquáticos da natação, nado sincronizado e saltos ornamentais têm atualmente 643 contemplados com a Bolsa-Atleta, além de 12 atletas olímpicos e 19 paralímpicos beneficiados pela Bolsa Pódio. Apenas para o pagamento dessas bolsas o governo federal destina R$ 10,5 milhões por ano.
 
Além dos recursos aplicados diretamente nos atletas, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) recebeu, desde 2009, entre convênios e verbas da Lei de Incentivo ao Esporte, R$ 34 milhões. Soma-se a isso os valores da Lei Agnelo/Piva, que só em 2014 garantiu R$ 3,5 milhões à CBDA.
 
Todo esse investimento tem permitido uma preparação de alto nível dos atletas para os Jogos de 2016 e os representantes da maratona aquática reconhecem isso. “Esse apoio é excelente e o resultado foi mostrado no Mundial passado, quando fomos campeões. Todo mundo só nos ajudou a estar trabalhando em alto nível, competindo em alto nível e isso elevou toda a maratona aquática do Brasil”, disse Samuel Bona. “Hoje em dia, quando se pensa em maratona aquática se pensa em Brasil. Qualquer um, pode ser americano ou canadense, respeita o Brasil como fonte de atletas. Somos um dos países mais fortes do mundo”, continuou o nadador, que também falou sobre a importância da Bolsa Pódio.
 
“Ela nos dá a estrutura que a gente precisa para só treinar e poder com isso viajar e competir em vários lugares do mundo e ter equipamentos de primeira linha. Isso é essencial para um atleta, tanto que o nosso crescimento nos últimos três ou quatro anos foi gigantesco e foi exatamente por isso: por poder treinar em lugares fora do normal, poder treinar em equipe e poder trazer conhecimento de fora. Hoje não somos mais importadores, somos exportadores de conhecimento. Temos os melhores equipamentos e as melhores oportunidades e por isso estamos entre os melhores do mundo”.
 
Em sua terceira experiência em Jogos Pan-Americanos, Luis Arapiraca lembrou como a estrutura para os atletas evoluiu nos últimos anos e ressaltou que isso fez a diferença nos resultados. “A cada Pan a gente vê que a estrutura está crescendo. No Rio 2007 foi o início, com Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte. Em Guadalajara 2011, a gente já percebia a estrutura física, com equipe multidisciplinar no prédio do Brasil. E neste Pan está sensacional. Você encontra tudo no prédio: fisioterapeuta, médico, psicólogo, podólogo... Tudo o que um atleta precisa tem lá. E os auxílios melhoraram bastante. A Bolsa Atleta está aí, firme e forte, e a Lei de Incentivo nós estamos torcendo para que continue e acho que até 2016 o apoio só tem a aumentar”.
 
Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte

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Toronto 2015: Hipismo de adestramento conquista o bronze

 
A equipe brasileira de hipismo teve de aguardar até o último momento da prova de adestramento para confirmar a medalha de bronze no Pan de Toronto. Coube ao conjunto João Paulo dos Santos/ Veleiro do Top fechar a série. Foi com ele que o Brasil assegurou a melhor nota: 70.158. Com o ouro e a prata sendo decididos pelos Estados Unidos e o Canadá, o Brasil teve de aguardar pelo encerramento da participação do México.
 
No primeiro dia de competição, os mexicanos haviam terminado em terceiro lugar, com 206.703 pontos, contra 206.500 dos brasileiros. Neste domingo (12.07), a equipe brasileira assegurou o bronze somando 414.895 pontos – os mexicanos totalizaram 412.467 pontos. Os Estados Unidos, ouro, somaram 460.506 pontos, e o Canadá, prata, 454.938. Esta foi a quarta medalha do país na modalidade por equipes em Jogos Pan-Americanos. A última havia sido no Rio 2007.
 
“Minha alegria é enorme e a missão foi cumprida. Entrei com a obrigação de ir em busca de uma nota maior e o cavalo esteve brilhante", disse João Paulo, que há cinco anos compete nas provas de adestramento e há dez é funcionário do Haras Fazenda Sasa, de propriedade do português José Euzébio, localizada em São José do Rio Preto (SP). “Meu treinamento é nas cocheiras”, revela o atleta de 32 anos.
 
Até a entrada de João Paulo, o melhor resultado entre os brasileiros na prova era de João Victor Marcari Oliva/ Xamã dos Pinhais, com 69.211 pontos. Seguir os conselhos da mãe, a ex-jogadora de basquete Hortência, ajudou. Aos 19 anos, João Victor é o caçula entre os competidores da modalidade que acontece no Olg Caledon Equestrian Park.
 
“Fiz uma boa apresentação, mas no fim tive um erro que custou bastante. Se não fosse isso, poderíamos ter tido um resultado melhor. Mas fiquei contente. O cavalo também respondeu bem”, avaliou João Victor, que contou com a torcida do pai José Victor Oliva. O jovem melhorou o resultado obtido no sábado, quando somou 69.184 pontos.
 
O experiente Leandro Silva, único da equipe que participou dos Jogos de Guadalajara, há quatro anos, foi o primeiro brasileiro a se apresentar montando Di Caprio. O conjunto somou 69.026 pontos. Em seguida, foi a vez de Sarah Waddell/ Donelly 3, que recebeu 67.184 pontos.
 
No Pan de 2011, em Guadalajara, o Brasil conquistou a quinta colocação por equipes. O adestramento brasileiro tem quatro medalhas em Jogos Pan-Americanos, todas de bronze, sendo três por equipe - México 75; Caracas 83 e Rio 2007 - e uma individual - Caracas 83 -, com Orlando Facada.
 
 
Recursos federais no hipismo:
Bolsa-Atleta: 31 bolsistas contemplados - R$ 760.500,00/ano.
Plano Brasil Medalhas: 5 atletas beneficiados
Convênios: 4 convênio com a CBH em entre 2011 e 2013 – R$ 6.600.718,31
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 7 projetos entre 2009 e 2013 – R$ 3.164.377,82 captados
Agnelo/Piva: R$ 3.300.000,00 em 2014
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Felipe Wu, do tiro, conquista o segundo ouro brasileiro no Pan

 
O domingo começou com mais um ouro brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Felipe Wu, de 23 anos, foi o campeão na pistola de ar comprimido de dez metros. Ele somou 201,8 pontos, à frente do americano Jay Shi (199) e do equatoriano Mario Delgado (176,3).
 
Felipe, que recebe a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, havia se qualificado entre os finalistas na terceira posição e brilhou na fase final. Com uma atuação memorável, garantiu, além da primeira posição no pódio, a sonhada vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
O brasileiro não tomou conhecimento dos adversários e, com a pontuação obtida, 201.8 pontos, quebrou o recorde pan-americano.
 
Foto: CBTEFoto: CBTE
 
Logo após a conquista, Felipe afirmou que apenas a metade de seu trabalho foi realizado e que, a partir de agora, seus pensamentos estarão voltados para muitos treinamentos, de forma a representar da melhor forma possível o Brasil em 2016.
 
Julio Almeida, o outro atleta brasileiro na prova, que havia ficado em segundo lugar na fase de classificação, terminou a final na 7ª colocação.
 
Com isso, o Brasil passou a somar dois ouros no quadro de medalha, já que na noite de sábado a judoca Érika Miranda foi a melhor na categoria até 52kg.
 
O tiro esportivo é uma das modalidades com investimentos substanciais do Governo Federal. São 337 beneficiados pelo Bolsa Atleta, que movimentam R$ 4,4 milhões de reais ao ano. Além disso, há cinco convênios firmados entre a Confederação de Tiro Esportivo e o Ministério do Esporte entre 2010 e 2014, num valor de R$ 5,6 milhões. Os repasses da Lei Agnelo/Piva representaram R$ 2,3 milhões para o tiro esportivo em 2014.
 
 
Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da CBTE
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: No levantamento de peso, Rosane Santos termina em quarto lugar

 
O Brasil fez sua estreia no levantamento de peso dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 neste domingo (12.07). Rosane Santos mostrou força e terminou a competição na quarta colocação. Na categoria até 53kg, a carioca somou 182kg e, pela diferença de apenas 1kg, não subiu ao pódio.
 
O ouro ficou com a colombiana Rusmeris Barboza. Genesis Gomez, da Venezuela, faturou a prata e Yafreysi Velgar, da República Dominicana, o bronze. A outra brasileira na prova, Letícia Laurindo, foi a sexta.
 
“Sabia que podia brigar pela medalha de bronze. O nível técnico das minhas adversárias é forte e essa diferença mínima é a prova de que eu estou no caminho certo. O Pan de Toronto é peça fundamental na nossa preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016”, lembrou Rosane.
 
O Brasil volta nesta segunda-feira (13.07) ao Oshawa Sports Centre. Dessa vez com a paulista Bruna Piloto (63kg), que vai brigar pela primeira medalha feminina na modalidade. Na história dos Jogos Pan-Americanos, o país tem 18 medalhas no levantamento de peso (uma de ouro, quatro de prata e 13 de bronze), todas em disputas masculinas. 
 
 
Com o objetivo de colocar o Brasil em condições de brigar com as grandes potências do mundo em igualdade de condições, o governo federal tem investido na modalidade. Além dos mais de R$ 2 milhões entre Bolsa Atleta e Bolsa Pódio - sem contar o R$ 1,5 milhão recebido pela Lei Agnelo/Piva em 2014 -, o Centro de Formação Olímpica (CFO), em Fortaleza, está em fase final de construção. O local terá capacidade para treinos e competições de 26 modalidades olímpicas, entre elas o levantamento de peso.
 
» Detalhamento dos investimentos federais no levantamento de peso:
 
Bolsa-Atleta: 80 bolsistas contemplados - R$ 1.230.450,00/ano. * com halterofilismo
 
Bolsa Pódio: 3 atletas, com valor ainda não publicado. 4 atletas paraolímpicos - R$ 576.000,00/ano.
 
Agnelo/Piva: R$ 1.500.000,00 em 2014
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro visita Vila Pan-Americana e conhece estrutura oferecida aos atletas brasileiros

 

O ministro do Esporte, George Hilton, visitou neste domingo (12.07) a Vila Pan-Americana, que acolhe os atletas que estão disputando os Jogos de Toronto, no Canadá. Acompanhado pelo presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, do presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, e dos deputados federais membros da Comissão do Esporte, Marcos Marinho (PRB/BA), Deley Oliveira (PTB/RJ) e Hélio Leite (DEM/PA), Hilton conheceu a parte internacional da Vila, a sede do Time Brasil e almoçou no refeitório junto aos desportistas.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O tour foi guiado pelo chefe da Missão Brasileira em Toronto, Bernard Rajzman, que mostrou o trabalho desenvolvido para garantir o conforto e a tranquilidade dos brasileiros que estão defendendo o país na competição. Durante a visita, George Hilton parabenizou o COB pelo ações que têm dado aos atletas todas as condições necessárias para conquistar as medalhas.
 
“A visita nos deu a ideia do profissionalismo com o qual vem sendo conduzido o Comitê Olímpico nacional, tanto na parte de ciência do esporte quanto no trabalho bem feito de todos envolvidos que estão dando o suporte aos brasileiros aqui no Canadá”, disse Hilton.
 
O ministro acrescentou que a presença do governo brasileiro em Toronto e na Vila Pan-Americana simboliza todo o apoio dos últimos anos. “Estamos aqui para coroar o trabalho daqueles que defendem a nossa nação e é importante até pelo fato de que a maioria dos atletas nacionais contam com o suporte do programa Bolsa Atleta”, completou.
 
Em sentido horário, a partir da foto acima à esquerda: com a judoca Nathália Brigida; com a ginasta Daniele Hypólito; com o judoca Felipe Kitadai e com o ginasta Arthur Zanetti (Fotos: Roberto Castro/ ME)Em sentido horário, a partir da foto acima à esquerda: com a judoca Nathália Brigida; com a ginasta Daniele Hypólito; com o judoca Felipe Kitadai e com o ginasta Arthur Zanetti (Fotos: Roberto Castro/ ME)
 
 
A visita começou pela área de convivência internacional, local onde os jovens de diversas nações podem fazer compras no mercado e na loja de produtos oficiais ou ainda ir ao salão de beleza. Na sede do Time Brasil, o ministro conheceu os alojamentos da delegação, o consultório de fisioterapia – que conta com 19 médicos e 20 fisioterapeutas – o setor de ciência do esporte, comunicação e monitoramento da equipe e o ambiente de convivência dos brasileiros.
 
O presidente do COB ficou contente com a presença de George Hilton e considerou a atenção com os atletas uma grande amostra de todo o apoio que o setor recebe no país. “Mostramos a estrutura que o Comitê preparou para atender os atletas aqui no Canadá. Mais uma vez, ficamos muito felizes com esse apoio do governo e o interesse em participar diretamente de um grande evento como os Jogos Pan-Americanos”, disse Nuzman.
 

» Veja mais fotos da visita do ministro à Vila Pan-Americana

 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: No triatlo, Brasil fica fora do pódio masculino

 
O dia não foi de bons resultados para o triatlo masculino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Se em 2011, em Guadalajara, o Brasil comemorou a medalha de ouro do paulista Reinaldo Colucci, desta vez o melhor resultado do país foi o 15º lugar do carioca Diogo Sclebin. Colucci cruzou a linha de chegada em 21º, seguido do companheiro de equipe Danilo Pimentel, em 22º.
 
O ouro ficou com o mexicano Crisanto Grajales com o tempo de 1h48min58s. Ele protagonizou uma chegada ombro a ombro com o norte-americano Kevin McDowell, superado por apenas um segundo (1h48min59). O bronze foi para o também mexicano Irving Perez (1h49min05). Com o resultado, Grajales carimbou a vaga para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
"Foi uma prova dura, muito forte", avaliou Sclebin. "Perdi o grupo logo no início da corrida e corri praticamente sozinho os 10km. Hoje não foi um dia bom para o Brasil no triatlo", lamentou.
 
Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images
 
Apesar do resultado, o trio que competiu em Toronto confia que o Brasil tem todas as condições de colher bons resultados nos Jogos Olímpicos de 2016. Eles elogiaram o apoio que a modalidade tem recebido por parte do governo federal e ressaltaram que trabalham com todas as condições necessárias de estrutura para se preparar bem rumo ao desafio que terão em agosto do ano que vem no Rio de Janeiro.
 
O triatlo conta hoje com 51 atletas contemplados com a Bolsa Atleta e com uma atleta, Pâmella Nascimento de Oliveira, beneficiada pela Bolsa Pódio. Somados, os investimentos das duas bolsas chegam a quase R$ 1 milhão por ano.
 
"O apoio para o esporte de alto rendimento é imprescindível. Acho que o governo federal, o COB e o Ministério do Esporte têm feito sua parte. A gente vê a evolução de todas as modalidades no Pan e pós-Pan, na Olimpíada e pós-Olimpíada, e isso realmente só acontece com o trabalho estruturado", ressaltou Reinaldo Colucci. "Então, eu acredito que está tudo no caminho correto e que a gente vai colher frutos não só no Rio de Janeiro, mas também em 2020, 2024, porque o Brasil tem tudo para se tornar uma potência olímpica", continuou.
 
 
Em Toronto, Colucci declarou que se estivesse no auge de sua forma teria como brigar pelo bicampeonato no Pan. Entretanto, ele desembarcou no Canadá bem abaixo do que gostaria devido ao fato de estar voltando de uma cirurgia.
 
"Eu venho de uma cirurgia que eu fiz em novembro do ano passado no tendão de Aquiles direito. Eu sabia que não estava ainda no meu 100% da forma para correr. Nadar e pedalar eu sabia que estava bem, mas para correr nessas condições seria difícil repetir o resultado de 2011 quando fui medalha de ouro. Mas cruzo a linha de chegada com a mesma felicidade e orgulho de saber que fiz o meu melhor. Em 2011 fui ouro e hoje, infelizmente, as coisas não saíram como eu sonhava. Mas em janeiro desse ano eu não estava nem podendo apoiar o pé no chão, ainda usando a bota, e hoje poder treinar e competir sem sentir dor é uma vitória", detalhou.
 
Evento-teste
Encerrado o desafio do Pan, os atletas do triatlo se preparam, agora, para um compromisso que tem uma importância crucial: o evento-teste para os Jogos Rio 2016, que será realizado nos dias 1 e 2 de agosto, no mesmo percurso em que os atletas competirão no ano que vem na capital fluminense.
 
Nesta semana, o grupo masculino e feminino que competiu em Toronto – Diogo Sclebin, Reinaldo Colucci, Danilo Pimentel, Pâmella Oliveira, Luisa Baptista e Beatriz Neres – realizará treinamentos especiais (de madrugada, para evitar o trânsito) para se adaptar ao percurso e se preparar para o evento-teste, que garantirá 1.000 pontos para o ranking olímpico aos campeões.
 
 
Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Brasil é prata no K4 1000m da canoagem velocidade

 
O Brasil começou bem o domingo (12.05) nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Roberto Maehler, Vagner Junior Souta, Celso Dias de Oliveira Junior e Gilvan Ribeiro conquistaram a medalha de prata na canoagem velocidade na prova K4 1000m. Cuba ficou com o ouro e a Argentina completou o pódio.
 
Para conquistar a quinta medalha do Brasil no evento, a equipe completou o percurso em 3min01s869, menos de um segundo atrás dos cubanos, que fizeram em 3min01s744. A Argentina terminou a prova em 3min02s079.
 
Foto: CBCaFoto: CBCa
 
No C1 200m, Isaquias Queiroz avançou à final com o melhor tempo das duas baterias eliminatórias. O brasileiro, contemplado com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, cravou 40s189 para completar o percurso, superando todos os demais competidores.
 
Nas disputas do K1 200m, Edson Isaias, que recebe a Bolsa Atleta, foi o terceiro nas eliminatórias e passou à final com o tempo de 36s685.
 
Entre as mulheres, também no K1 200m, o Brasil terminou em terceiro na semifinal, com o tempo de 45s907, e também avançou para a briga por medalhas.
 
Todas as três finais alcançadas pelos brasileiros neste domingo serão disputadas na terça-feira (14.07).
 
Canoagem (Slalom e Velocidade)
Bolsa-Atleta: 436 bolsistas contemplados - R$ 5.703.365,00/ano.
Bolsa Pódio: 9 atletas (3 slalom e 6 velocidade – sendo 3 paraolímpicos) - R$ 972.000,00/ano.
Convênios: 1 convênio com a CBCa em 2010 – R$ 2.112.041,92
Agnelo/Piva: R$ 2.600.000,00 em 2014
 

Toronto 2015: Equipe masculina é prata na ginástica artística

 
 
O Brasil é medalha de prata na competição por equipes da ginástica artística masculina nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, no Canadá. Com apresentações sólidas, Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Campos, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt somaram 264.050 pontos, mas ficaram atrás do time norte-americano, que ficou com 267.750 pontos.
 
Durante a competição, um momento de reverência a Zanetti emocionou o ginasta e a torcida brasileira presente no Toronto Coliseum, neste sábado (11.07). Os atletas brasileiros estavam passando pelo seu quinto aparelho quando o locutor pediu atenção e anunciou que o campeão olímpico Arthur Zanetti iria se apresentar naquele momento nas argolas. O público, que até então se limitara a aplaudir os ginastas canadenses, o ovacionou. Juízes e atletas que estavam em outros aparelhos pararam para ver.
 
Zanetti não decepcionou, alcançando 15.800 pontos, mais alta nota conquistada por qualquer atleta em qualquer aparelho na disputa. "Ter esse reconhecimento, não só no Brasil, mas aqui fora também, é muito legal. Isso deixa a gente muito motivado para seguir em frente", disse Zanetti, visivelmente comovido.
 
Feliz com o resultado, Lucas Bitencourt, no entanto, lamentou o pouco que faltou para a equipe repetir o ouro conquistado em Guadalajara 2011. "Se a gente tivesse feito uma fixa mais consistente e, principalmente, um solo melhor, daria para brigar pelo ouro. E a gente pode fazer melhor", analisou o atleta.
 
Foto: COBFoto: COB
 
A disputa por equipes serviu também como etapa classificatória para as competições por aparelhos, na qual entram os oito melhores em cada, e individual geral, para a qual avançam os 24 atletas mais bem classificados. O Brasil classificou ginastas para todas as finais. No individual geral, que será disputado na segunda-feira (13.07), Caio Campos e Lucas Bitencourt serão os representantes.
 
Nas finais por aparelhos, que acontecem dias 14 e 15 de julho, a equipe terá Arthur Zanetti nas argolas; Arthur Nory no solo; Francisco Barretto e Lucas Bitencourt no cavalo com alças; Caio Campos e Arthur Nory no salto; Caio Campos e Francisco Barretto nas barras paralelas; e Arthur Nory e Lucas Bitencourt na barra fixa.
 
 
 
 
 
 
Ginástica (Artística e trampolim)
Bolsa-Atleta: 78 bolsistas contemplados - R$ 1.323.690,00/ano. * sem rítmica
Bolsa pódio: 4 atletas, com valor ainda não publicado.
Convênios: 2 convênios com a CBG entre 2010 e 2013 – R$ 8.073.907,94 * inclui rítmica
Agnelo/Piva: R$ 3.300.000,00 em 2014
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)
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Toronto 2015: Judô brasileiro conquista ouro, prata e bronze no primeiro dia de competições

 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O judô brasileiro desembarcou em Toronto com pretensões audaciosas: conquistar 14 medalhas. Para isso, os atletas terão que subir ao pódio em todas as categorias de peso, tanto no masculino quanto no feminino. Neste sábado (11.07), o desafio teve início nos Jogos Pan-Americanos e o resultado foram as três primeiras medalhas do país no Canadá.
 
Representantes da modalidade que mais pódios deu ao Brasil em Jogos Olímpicos na história (19 conquistas) e fortemente apoiados pelo governo federal, os judocas recebem por ano mais de R$ 7,2 milhões entre Bolsa Atleta e Bolsa Pódio. Além disso, entre convênios e Lei de Incentivo ao Esporte foram repassados para o judô mais de R$ 54,7 milhões nos últimos anos, sem contar os R$ 3,5 milhões recebidos pela Lei Agnelo/Piva em 2014. Outra conquista neste ciclo olímpico para os Jogos de 2016 foi a inauguração do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, uma referência mundial.
 
 
Amparados por essa estrutura, Nathália Brígida, Felipe Kitadai e Érika Miranda competiram neste sábado e fizeram o que se esperava: todos subiram ao pódio. Nathália levou o bronze e Felipe ficou com a prata. Érika brilhou de modo histórico e conquistou a primeira medalha feminina do Brasil, a de ouro, na categoria meio leve em Jogos Pan-Americanos. Muito requisitada pela imprensa brasileira, Érika concedeu diversas entrevistas e, por telefone, ouviu os parabéns do ministro George Hilton, que está em Toronto, mas não pôde ir às finais do judô neste sábado por força de outros compromissos.
 
"Espero que essa seja a primeira de muitas medalhas para que todas as meninas acreditem que essa categoria é muito forte", comemorou Érika. Ela ressaltou a importância de todo o apoio do governo federal, que se traduz em momentos como os que Érika, Felipe e Nathália viveram em Toronto. "No Brasil, onde reina o futebol, quem está mandando é o judô. É apenas o primeiro dia e espero que até o final a gente tenha muitas medalhas", declarou a campeã.
 
"O apoio do governo federal é o grande diferencial. Agora o atleta pode treinar sem ter outro tipo de preocupação. O governo, com as Olimpíadas, está incentivando mais a prática do esporte, não só para as crianças, com os projetos, mas também para o alto rendimento. Com o trabalho que vem sendo feito eu acho que o legado depois de 2016 para o esporte dentro do Brasil vai ser maravilhoso", ressaltou Érika.
 
Treinadora da equipe feminina, Rosicléia Campos também destacou a importância do apoio federal na caminhada rumo a 2016. "É fundamental. Eu sou de uma época em que o atleta não tinha apoio de nada e hoje ele está totalmente amparado. Tem uma equipe multidisciplinar que cuida do atleta desde a comida até a recuperação muscular com massoterapeutas, fisioterapeutas e psicólogos... A gente tem toda uma equipe montada, custeada, e sem contar todas as viagens que ninguém tem que se preocupar se vai, se não vai... Então, está perfeito".
 
Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME
 
Na primeira luta do dia, a paulista Nathália Brígida, da categoria -48kg, que embarcou para o Pan com a missão de substituir a campeã olímpica Sarah Menezes, enfrentou a venezuelana Andrea Gomez. Como a brasileira entrou direto nas quartas de final, a vitória a fez avançar para a semifinal e entrar na briga por uma medalha.
 
O mesmo ocorreu com o paulistano Felipe Kitadai (categoria -60kg), bronze nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, e com a brasiliense Érika Miranda (-52kg), vice-campeã mundial em 2013 e bronze no Mundial de 2014. Felipe, contemplado com a Bolsa Pódio, usou toda sua experiência para superar o colombiano John Futtinico, enquanto Érika, também beneficiada pela Bolsa Pódio, fez uma bela luta contra a dominicana Maria Garcia e venceu por ippon (imobilização). Com isso, ambos carimbaram vaga para as semifinais.
 
Nathália foi a primeira a tentar chegar à decisão e teve como rival a argentina Paula Pareto, que acabou por frustrar os planos da brasileira. Restou a disputa do bronze para Brígida, que, desta vez, não deu chances para a rival, a equatoriana Diana Cobos. Com personalidade, Nathália faturou o bronze e garantiu o primeiro pódio brasileiro no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. "Nem sabia que foi a primeira medalha do Brasil neste Pan. Fiquei sabendo quando saí da luta e isso me deixou muito feliz", comemorou a judoca.
 
Com Felipe e Érika, a história na semifinal foi diferente. Os dois venceram seus duelos e carimbaram vaga para a disputa pelo ouro. Para chegar à final, Kitadai superou o cubano Yandry Torres e Érika passou pela equatoriana Diana Diaz.
 
Nas finais, Felipe foi superado pelo equatoriano Lenin Preciado, que venceu por ippon com apenas 10 segundos de luta. Érika respondeu na mesma moeda, vencendo Ecaterina Guica, do Canadá, por ippon. "Fui surpreendido logo no começo da luta. Torci para que tivesse sido wazari para a luta continuar, pois eu sei que tenho condições de mudar um resultado. Mas não mudou. Mesmo assim estou feliz com a prata. Cheguei aqui sem nada e a prata é uma grande conquista", ressaltou Felipe.
 
Segundo dia
Neste domingo (12.07) é a vez dos judocas das categorias -66kg masculina, -57kg feminino e -73kg masculino entrarem em ação e o Brasil será representado, respectivamente, por Charles Chibana, Rafaela Silva e Alex Pombo. Todos os três recebem a Bolsa Pódio do governo federal e têm chances reais de pódio.
 
O paulista Alex Pombo foi vice-campeão mundial por equipe em 2010 e venceu os Campeonatos Pan-Americanos em 2014 e 2015. Campeão pan-americano em 2014, o paulistano Charles Chibana tem entre seus principais resultados os títulos de campeão do Grand Slam de Moscou, em 2013, e de Tyumen (Rússia), em 2014. Já a carioca Rafaela Silva, prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, foi campeã mundial em 2013, entre outros resultados de destaque.
 
»Detalhamento dos investimentos federais no judô:
 
Bolsa Atleta: 257 bolsistas contemplados - R$ 3.240.580,00/ano * com judô de cegos

 
Bolsa Pódio: 23 atletas - R$ 3.024.000,00/ano (19 atletas paraolímpicos - R$ 948.000,00/ano)

 
Convênios: 8 convênios com a CBJ entre 2010 e 2014 – R$ 25.471.447,88

 
Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 20 projetos entre 2007 e 2014 – R$ 29.318.443,07 captados

 
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014
 
Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Toronto 2015: Confira o balanço da participação brasileira no primeiro dia

 
Confira um resumo da participação brasileira no primeiro dia de medalhas nos Jogos Pan-Americanos:
 
Judô
No feminino, Érika Miranda ficou com o título da categoria até 52kg e Nathália Brígida ficou com o bronze na até 48kg. Entre os homens, Felipe Kitadai levou a prata no peso até 60kg.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ MEGinástica artística
A equipe masculina brasileira conquistou a medalha de prata na prova por equipe. O conjunto nacional foi formado por Arthur Zanetti, Lucas Bitencourt, Caio Souza, Francisco Júnior e Arthur Mariano.
 
Triatlo
Na primeira prova valendo medalha nos Jogos Pan-Americanos, a triatleta Pâmella Oliveira, que faz parte do programa Bolsa Pódio, cruzou a linha de chegada em décimo lugar. Luisa Baptista terminou em 17º e Beatriz Neres em 18º – as duas recebem a Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. Leia a matéria
 
Canoagem
Na prova de canoagem velocidade k4 500 metros, o barco brasileiro formado por Ana Paula Vergutz, Ariela César, Edileia Matos e Mariane dos Santos, terminou em quinto lugar.
 
BMX
Os brasileiros Anderson Ezequiel e Priscila Stevaux por pouco não subiram ao pódio. Eles terminaram a corrida em quarto lugar. Leia a matéria
 
Polo aquático
A seleção feminina terminou de forma invicta a fase de grupos ao vencer a equipe de Porto Rico, por 17 a 10. A próxima partida da equipe será neste domingo (12) contra a equipe dos Estados Unidos.
 
Saltos ornamentais
Cesar Castro terminou a prova de trampolim 3 metros em quarto lugar. Na plataforma de 10 metros, Ingrid Oliveira ficou na sexta e a Giovanna Pedroso na sétima colocação. Leia a matéria
 
Nado sincronizado
O dueto brasileiro e o conjunto de nado sincronizado terminaram os Jogos Pan-Americanos em quarto lugar. Leia a matéria
 
Futebol feminino
A seleção brasileira venceu a Costa Rica na primeira partida do grupo B, por 3 x 0.
 
Maratonas aquáticas
A brasileira Carolina Bilich completou o desfio das maratonas aquáticas em décimo lugar.
 
Rúgbi
As seleções masculina e femininas disputaram três partidas neste sábado. A equipe feminina perdeu por 26 a 7 para os Estados Unidos. No segundo desafio as brasileiras venceram a Argentina por 22 x 5. Na última partida elas perderam para o Canadá, por 36 x 0. No masculino, a equipe perdeu para a Argentina por 19 a 7, para o Canadá por 26 x 14 e venceu a Guiana por 31 x 5.
 
Tênis
Na disputa da chave simples, João Menezes venceu o chileno Nicolas Jarry por 2 a 1. Paula Araújo venceu a chilena Daniela Seguel por 2 a 1. Já o Orlando Luz perdeu para o norte-americano Dennis Novikov, por 2 a 0 e a Gabriela CE foi derrotada por 2 a 1 pela canadense Gaby Dabrowski.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte

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Toronto 2015: Brasileiros fecham primeiro dia de finais dos saltos ornamentais sem medalhas

 
O Centro Aquático Pan e Parapan-Americano de Toronto recebeu os brasileiros César Castro, Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso, neste sábado (11.07), para a disputa das primeiras finais de saltos ornamentais da competição. No trampolim de 3m, César esteve perto do bronze, mas terminou a competição em quarto lugar. Já na plataforma de 10m, Ingrid e Giovanna ficaram com o sexto e sétimo lugares, respectivamente.
 
Os altos e baixos na série do experiente saltador brasileiro impediram a  conquista de sua terceira medalha em Pans. Dono de uma prata, no Rio de Janeiro, em 2007, e um bronze, em Guadalajara, 2011, César foi superado pelos mexicanos Rommel Pacheco e Jahir Ocampo, primeiro e segundo colocados, e pelo canadense Phillipe Gagné.
 
Após um começo ruim, justamente no salto em que estava mais confiante, César precisou fazer uma prova de recuperação no decorrer da série. “Se não fosse o primeiro salto, acho que teria dado. Geralmente, eu faço o salto para pontuar 7,5 ou 8, como eu fiz na preliminar, mas no começo desequilibrei um pouco o ombro e tive que recuperar no final do movimento. O detalhe fez a diferença”, explicou o atleta, que terminou a prova com 411,55 pontos, a apenas 9,65 do bronze.
 
César fez um balanço positivo da competição e, agora, mira o Mundial de Kazan (Rússia). “Pelo menos consegui recuperar bastante. Na verdade, estou satisfeito. O erro que cometi no começo da prova não é nada anormal. Canadá e México são países que lutam por medalhas em campeonatos mundiais e em Olimpíadas, é um nível muito alto. Por um lado, não é bom, porque falta a medalha, mas por outro, sim, porque estou lá na frente, brigando com os países tradicionais. Agora vamos para o Mundial”, finalizou.
 
Foto: Satiro Sodre/SSPressFoto: Satiro Sodre/SSPress
 
Já na plataforma de 10m, Ingrid de Oliveira e Giovanna Pedroso fizeram saltos consistentes e chegaram a brigar pelo bronze. A experiência das adversárias, no entanto, acabou pesando. O pódio foi formado pela mexicana Paola Espinosa, dona do ouro, e pelas canadenses Roseline Filion e Meaghan Benfeito, respectivamente prata e bronze. Apesar do resultado, as atletas também avaliaram positivamente a participação nos Jogos Pan-Americanos.
 
Após cair de costas e zerar a pontuação em um dos saltos da rodada preliminar, Ingrid mudou de estratégia e conseguiu o melhor resultado de sua carreira: 329 pontos. “A minha técnica optou por um salto mais simples, porque o que aconteceu ontem foi muito ruim. Fiquei triste, mas consegui me recuperar. Fiquei feliz com meu último salto, que teve pontuação em nível de Olimpíada”, afirmou.
 
Apesar disso, a atleta não desistiu de realizar o salto. “Vou treinar quando voltar para o Brasil e vou fazer (o salto) no Mundial de Kazan. Vou estar segura”, garantiu.
 
Giovanna, por sua vez, já está pensando na competição de saltos sincronizados, na próxima segunda-feira (13.07). “A gente tem grandes chances de conseguir uma medalha. Estamos bem”, disse.
 
Antes da série sincronizada, o Brasil volta a competir neste domingo (12.07) no trampolim de 3m feminino, com Juliana Veloso e Tammy Galera, e na plataforma de 10m masculino, com Hugo Parisi e Jackson Rondinelli.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte

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