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Seleção brasileira estreia com derrota no hóquei sobre a grama

Começou nesta terça-feira (14.07) a caminhada da seleção brasileira de hóquei sobre a grama em busca de uma vaga nos Jogos de 2016. Esporte pouco divulgado no Brasil, a modalidade é a única que o Brasil não tem vaga garantida no Rio de Janeiro. A equipe disputa os Jogos Pan-Americanos de Toronto com o objetivo de ficar entre as seis primeiras colocação para concretizar o sonho olímpico. No jogo de estreia, porém, o Brasil perdeu para o Canadá por 9 x 1.
 
O grupo disputa o Pan com uma equipe nova. Bruno Sousa é o único brasileiro que teve a oportunidade de participar de uma edição do evento, no Rio de Janeiro, em 2007. Dos 16 atletas da seleção, 11 recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
 
Após a partida, o técnico da seleção brasileira, Cláudio Rocha, avaliou que este é o momento de errar, pois os próximos confrontos são decisivos. "Sabíamos que o Canadá era favorito, mas não era para ser este placar. Começamos bem, tomamos um gol e empatamos. A equipe desconcentrou e erramos bastante. Hoje era o dia que dava para errar", analisou.
 
(Yan Huckendubler/Federação Pan-Americana de Hóquei)(Yan Huckendubler/Federação Pan-Americana de Hóquei)
 
O Canadá abriu o placar aos oito minutos, com David Bissett. Em seguida, a seleção verde e amarela empatou aos nove com o camisa 10, Matheus Borges. Depois, o time da casa começou a golear o Brasil até fechar em 9 x 1.
 
Os Jogos decisivos para o Brasil serão contra o México, na quinta-feira (16.07), e o Chile, no sábado (18.07). O técnico explica que a estratégia é escapar da quarta posição do grupo. "Não queremos, porque nesta posição vamos pegar a Argentina, o que será uma chance a menos de ir para a semifinal", contou. O esporte é disputado no Pan desde 1967.
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Leonardo de Deus e revezamento 4x100 m livre levam o ouro no primeiro dia da natação em Toronto

 
Nesta terça-feira (14.07), no primeiro dia de competições de natação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, o Brasil ganhou cinco medalhas nas seis finais que disputou. Foram dois ouros, um com Leonardo de Deus nos 200 m borboleta e outro no revezamento 4x100 m livre masculino; e três bronzes, com Joanna Maranhão nos 200 m borboleta, Marcelo Chierighini nos 100 m livre e a equipe do 4x100 m livre feminino. Apesar de sequer ter disputado a final do revezamento, Thiago Pereira também ganhou o ouro, já que ele nadou as eliminatórias pela manhã. Com a medalha, sua 19ª no Pan, ele iguala o recorde de Gustavo Borges com o maior número de pódios na competição e se aproxima do cubano Erick Lopez Rios, recordista com 22.
 
Na primeira prova da noite, os 100 m livre feminino, a canadense Chantal Van Landeghem bateu o recorde Pan-Americano (53s83) e ficou com o ouro. Completaram o pódio a norte-americana Natalie Coughlin (54s06) e a bahamense Arianna Vanderpool-Wallace (54s15). As brasileiras Larissa Martins e Graciele Herrman chegaram em quinto e sexto lugares, respectivamente.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
A primeira medalha da natação brasileira em Toronto veio com Marcelo Chieghirini, nos 100m livre masculino. Após uma boa saída, o brasileiro chegou a virar os 50 primeiros metros na liderança, mas não conseguiu manter o ritmo e acabou com o bronze, com o tempo de 48s80. O campeão foi o argentino Federico Grabich (48s26), seguido do canadense Santo Condorelli (48s57). O brasileiro Matheus Santana, que também participou da prova, terminou na sétima colocação.
 
Na avaliação de Chieghirini, o terceiro lugar foi um bom resultado. “Estou bem satisfeito com o bronze no meu primeiro Pan. O tempo não foi bem o que eu queria, mas eu acertei a passagem. Pesou um pouco o finalzinho, o argentino veio bem forte. Mas é minha primeira medalha de Pan. Estou satisfeito”, afirmou o nadador, que viria a ganhar também o ouro no revezamento 4x100m.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Nos 200m borboleta, a recordista sul-americana da prova, Joanna Maranhão, bateu em quarto nos primeiros 50m, mas se recuperou e segurou o bronze com 2m09s38. Para a brasileira, a medalha, apesar de bem-vinda, foi um detalhe. “Acho que muito mais importante que a medalha é o fato de eu estar nadando com o meu melhor tempo. Eu estava buscando muito bater esse recorde sul-americano, não pelo recorde, mas pera ser melhor do que eu tinha sido com o traje. Eu tenho essa meta de bater todos os tempos da época com trajes. Se veio com medalha, melhor ainda”, comentou.
 
“Ninguém queria esse ouro mais do que eu”
Único medalhista de ouro individual do dia, Leonardo de Deus caiu na água para os 200 m borboleta com o Pan de Guadalajara na lembrança: campeão da prova no México, o brasileiro chegou a perder a medalha no “tapetão” por um suposto patrocínio irregular na touca, mas foi confirmado campeão posteriormente. O bicampeonato em Toronto, no entanto, veio com recorde e sem sustos. “Eu me emocionei porque eu lembrei de 2011, tudo que eu passei para estar ali no lugar mais alto do pódio. E agora poder repetir, quebrando o recorde Pan-Americano, sem estar na minha melhor forma e tendo um mundial daqui a duas semanas, me motiva ainda mais para buscar o campeonato mundial.”
 
Dominante a partir dos 100 m, Leonardo selou a vitória com um tempo de 1m55s015. O peruano Mauricio Fiol (1m55s15) e o canadense Zack Chetrat (1m56s90) também subiram ao pódio. O brasileiro elogiou os adversários e disse que não previa uma disputa tão acirrada. “Não estava esperando uma prova tão disputada como foi. Catorze centésimos de diferença apenas, não esperava. Eu treinei com o Mauricio (Fiol) um semestre do ano passado, então eu o conhecia bem, mas não esperava. Acho que minha experiência ali no finalzinho fez a diferença, mas foi difícil segurar”, admitiu.
 
Para Leonardo, a medalha tem um sabor ainda mais especial por ter sido conquistada fora das condições ideais. “Eu não estou tão descansado, não estou na minha melhor forma, descansei quatro ou cinco dias apenas para esse Pan. Eu levei na raça, levei na vontade de vencer e eu sabia que quem quisesse mais ia ganhar a prova. E ninguém dentro da água queria esse ouro mais do que eu”, comemorou.
 
O campeão ainda destacou o papel do apoio do Ministério do Esporte na conquista da medalha. “Eu recebo a Bolsa Pódio e é muito importante porque a gente vive para o esporte. Viver do esporte é muito caro, é muito complicado, então este apoio é fundamental para a gente conquistar esses resultados”, acrescentou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
Revezamentos garantem medalha
Nas duas últimas provas da noite, os revezamentos 4x100 m livre masculino e feminino, o Brasil voltou a mexer no quadro de medalhas. O quarteto formado por Etiene Medeiros, Daynara de Paula, Graciele Herrman e Larissa Martins garantiu o bronze na prova feminina, fechando a série em 3m37s39. Com o novo recorde Pan-Americano, as canadenses foram campeãs (3m36s80), com o Estados Unidos em segundo (3m37s01).
 
No revezamento masculino, veio o segundo ouro da noite para o Brasil. Com o tempo de 3m13s66, João de Lucca, Bruno Fratus, Matheus Santana e Marcelo Chierighini bateram o recorde Pan-Americano, que já era brasileiro, e subiram ao lugar mais alto do pódio.
 
Para Fratus, o bom desempenho dos adversários valorizou a conquista brasileira. “Foi uma prova boa, forte. Eu não esperava o Canadá do jeito que veio, confesso que estava prestando muito mais atenção nos Estados Unidos, mas aí eu vi o canadense abrindo e tive que dar uma repensada na estratégia. Acabou dando certo”, afirmou.
 
Para João de Lucca, que também ficou impressionado com o desempenho canadense, o apoio da torcida fez a diferença. “O Canadá teve um grande fator a seu favor que foi estar nadando em casa. Isso com certeza dá uma pilha, os caras deram 150% deles, nadaram muito bem. Mas nossa união foi maior, nossa estratégia foi melhor e estamos de parabéns”, avaliou.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Judô brasileiro se despede do Pan com mais dois ouros e volta para casa com 13 medalhas

 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
Os judocas brasileiros se despediram nesta terça-feira (14.07) dos Jogos Pan-Americanos tendo dado uma grande contribuição para o quadro de medalhas, como era o esperado. Dono de uma das equipes mais fortes do planeta, tanto no masculino quanto no feminino, o Brasil desembarcou em Toronto com uma meta audaciosa de chegar a 14 pódios. Para isso, todos os atletas das 14 categorias teriam que conquistar medalhas. O número não foi alcançado por muito pouco, mas a modalidade, que conta com grandes investimentos por parte do governo federal em sua preparação rumo a 2016 (veja detalhes abaixo), em nada viu diminuir sua condição de candidata a várias conquistas no Rio de Janeiro nos Jogos Olímpicos do ano que vem e deixou o Canadá com 13 pódios.
 
A primeira final do último dia de disputa do judô no Pan reservou um dos confrontos mais esperados da modalidade na competição, entre duas estrelas do dojô da categoria -78kg que subiram ao pódio nos últimos Jogos Olímpicos: a brasileira Mayra Aguiar, bronze em Londres 2012 e ouro no Campeonato Mundial de 2014; e a norte-americana Kayla Harrison, campeã mundial em 2010 e atual campeã olímpica.
 
Para avançar à final, Mayra superou nas quartas de final a mexicana Liliana Cardenas e, na semifinal, triunfou sobre a cubana Yalennis Castillo, vice-campeã mundial em 2007 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Já Harrison, em sua rota de colisão com a brasileira, teve que passar pela guatemalteca Mirla Norberto Labriel e pela canadense Catherine Roberge, prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011.
 
O histórico dos confrontos entre Mayra e Kayla registrava 13 duelos antes de as duas subirem ao dojô do Mississauga Sports Centre e a brasileira liderava por 7 x 6. Na disputa pelo ouro, Mayra e Kayla fizeram uma luta muito equilibrada, mas, ao final, a norte-americana levou a melhor e ficou com o ouro.
 
"Eu sou a atual campeã olímpica, a Mayra é a campeã mundial. Na última vez ela me derrotou e essa luta agora foi mais por diversão, já que estamos nos preparando para o Campeonato Mundial, em agosto. Mas queria deixar um recado aqui hoje e estou feliz que consegui", declarou Kayla Harrison.
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
Mayra, obviamente, não ficou feliz com o resultado, mas afirmou que ele o motiva a trabalhar ainda mais forte. "Eu dei tudo de mim. É claro que sempre tem os erros que a gente tem que levar de uma competição. Eu vi o que tenho que fazer e com certeza eu vou trabalhar em casa. É horrível perder. Me sinto mal, com vontade de sair daqui e voar no treinamento porque eu fico agoniada. Mas acontece. É esporte. Mas acho que vou me fortalecer muito e a medalha de ouro vai vir na Olimpíada. Tem o Mundial esse ano também, eu vou me preparar, vou me focar e essa competição eu saio com uma prata. É uma competição dura na minha categoria. Eu enfrentei a campeã olímpica e uma vice-campeã olímpica. É claro que eu não estou satisfeita. Queria o ouro, mas vou levar como uma competição boa e colher os frutos disso tudo", analisou Mayra.
 
A brasileira falou, ainda, sobre a rivalidade com Kayla Harrison. "É um gostinho sempre bom de lutar com ela e independentemente do resultado é uma luta boa, é sempre uma luta boa, que eu posso levar coisas boas, independentemente da vitória ou da derrota, então é uma luta da qual eu sempre saio fortalecida. É trabalhar os meus erros que fiz contra ela para na próxima eu ganhar".
 

(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)

Luciano Corrêa
Na segunda final da noite, na categoria -100kg, o campeão mundial em 2007 e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 Luciano Corrêa, após superar o venezuelano Antony Peña e o argentino Hector Campos, teve que enfrentar dois rivais na final: a torcida e o atleta da casa Marc Deschenes.
 
Sem se intimidar com o barulho, Luciano tomou a iniciativa desde o começo e não teve dificuldade para vencer e conquistar o quarto ouro do judô brasileiro em Toronto. "Fico muito feliz pelo ouro, ainda mais sendo uma edição especial que antecede os Jogos Olímpicos no Rio no ano que vem. Então, saber que o trabalho está dando certo e agora é seguir passo a passo para primeiro tentar garantir a vaga para depois pensar nos Jogos Olímpicos", comemorou Luciano.
 
Indagado sobre o fato de ter agora três medalhas em Jogos Pan-Americanos (ele foi ainda bronze no Rio 2007), Luciano se disse orgulhoso. "Fico muito feliz. O judô é um esporte campeão e está mostrando o belo resultado que nós tivemos e entrar nesse grupo aí (de atletas com três medalhas em Pans) eu fico honrado com isso".
 
"O resultado que nós tivemos nos Jogos Pan-Americanos foi excelente e o nosso trabalho no judô tem demonstrado que cada um está evoluindo. O Brasil está evoluindo e ao longo desses quatro dias chegamos disputando medalhas em todas as categorias", completou.
 
Maria Suelen Altheman
A terceira disputa de medalhas do Brasil, na categoria +78kg, reuniu a paulistana Maria Suelen Altheman, prata no Mundial de 2014 e bronze no Pan de Guadalajara 2011, e a dominicana Leidi German medindo forças pelo bronze. O resultado foi mais um pódio para o Brasil.
 
Para Maria Suelen, o Pan de Toronto teve sabor de uma volta por cima após uma grave contusão. "Eu passei por uma cirurgia onde rompi três ligamentos (no joelho) no Mundial. Faz nove meses que eu não estou competindo e essa é minha primeira competição e eu acho que não tenho que chorar pelo bronze e sim comemorar".
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
David Moura
Com as três medalhas já asseguradas nesta terça-feira, o último confronto do judô no Pan de Toronto, pela categoria +100kg, reuniu, na disputa pelo ouro, David Moura, nascido em Cuiabá e que chegou ao Canadá com a missão de substituir o titular da seleção Rafael Silva, o Baby; e o equatoriano Freddy Figueroa. E a luta mal começou e o brasileiro já estava vibrando.
 
Com um belíssimo ippon com apenas 13 segundos, David Moura chegou ao seu primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos e emocionou-se ao ouvir o Hino Nacional. "Eu treinei muito essa técnica e treino bastante. É minha técnica preferida. Eu já conheço o adversário, entrei muito ligado e acabou acontecendo esse golpe logo no início e estou muito feliz", declarou o campeão. "Estou muito bem preparado. Consegui ser campeão pan-americano há dois meses e então esperava esse resultado. Vim para ser campeão mesmo", disse.
 
Representantes da modalidade que mais pódios deu ao Brasil em Jogos Olímpicos na história (19 conquistas), os judocas recebem por ano mais de R$ 7,2 milhões entre Bolsa Atleta e Bolsa Pódio. Além disso, entre convênios e Lei de Incentivo ao Esporte foram repassados para o judô mais de R$ 54,7 milhões nos últimos anos, sem contar os R$ 3,5 milhões recebidos pela Lei Agnelo/Piva em 2014. Outra conquista neste ciclo olímpico para os Jogos de 2016 foi a inauguração do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, uma referência mundial.
 
» Investimentos federais no judô:
 
Bolsa-Atleta: 257 bolsistas contemplados - R$ 3.240.580,00/ano * com judô de cegos

Bolsa Pódio: 23 atletas - R$ 3.024.000,00/ano (19 atletas paraolímpicos - R$ 948.000,00/ano)

Convênios: 8 convênios com a CBJ entre 2010 e 2014 – R$ 25.471.447,88

Lei de Incentivo ao Esporte (LIE): 20 projetos entre 2007 e 2014 – R$ 29.318.443,07 captados

Lei Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014
 
Medalhas
 
Com os resultados desta terça-feira, o judô brasileiro volta para casa com 13 medalhas conquistadas. Acompanhe os pódios em Toronto:
 
Masculino
 
Ouro
- Charles Chibana – categoria -66kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- Tiago Camilo – categoria -90kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- Luciano Corrêa – categoria -100kg – contemplado com a Bolsa Pódio
- David Moura– categoria +100kg – contemplado com a Bolsa Pódio
 
Prata
- Felipe Kitadai – categoria -60kg – contemplado com a Bolsa Pódio
 
Bronze
- Victor Penalber – categoria -81kg – contemplado com a Bolsa Pódi
 
Feminino
 
Ouro
- Érika Miranda – categoria -52kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Prata
- Mayra Aguiar categoria -78kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Bronze
- Nathália Brígida – categoria -48kg
- Rafaela Silva – categoria -57kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Mariana Silva – categoria -63kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Maria Portela – categoria -70kg – contemplada com a Bolsa Pódio
- Maria Suelen Altheman – categoria -70kg – contemplada com a Bolsa Pódio
 
Carlos Eduardo Cândido e Luiz Roberto Magalhães, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsistas asseguram segunda final do Brasil no badminton

No mesmo dia em que havia chegado a sua primeira final de badminton na história dos Jogos Pan-Americanos, com Hugo Arthuso e Daniel Paiola, o Brasil repetiu o feito no feminino. As irmãs Lohayny e Luana Vicente também fizeram história ao derrotar as canadenses Alex Bruce e Phyllis Chan na semifinal de duplas feminina no Pan de Toronto 2015. As brasileiras venceram por 2 x 0, parciais de 22/20 e 21/14.

Com os resultados desta terça-feira (14.07), o Brasil já tem no mínimo duas pratas no badminton, modalidade em que o país sequer havia alcançado as finais até então. Na final, Lohayny e Luana vão enfrentar as norte-americanas Eva Lee e Paula Lynn Obanana, que derrotaram as canadenses Rachel Honderich e Michelle Li na outra semifinal. A partida está marcada para esta quarta-feira (15.07), às 15h (horário de Brasília).

As irmãs do Brasil travaram um duelo complicado contra as donas da casa, especialmente no primeiro set. As duas duplas trocaram a liderança várias vezes até chegarem empatadas no 20/20. Com dois pontos consecutivos, Lohayny e Luana fecharam a parcial e deram o primeiro passo rumo à final.

Embaladas pelo desfecho favorável no set anterior, as brasileiras se mantiveram a frente do placar durante praticamente toda a segunda parcial. Elas chegaram a abrir 18/14 sobre as canadenses, quando mais uma vez emplacaram três pontos seguidos para decretar de vez o triunfo histórico.

Lohayny e Luana Vicente são contempladas pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, na categoria internacional. Elas recebem o benefício desde 2010.

Ascom - Ministério do Esporte
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Universíade 2015: Brasil encerra participação nas Olimpíadas Universitárias com oito medalhas

A participação brasileira na Universíade 2015 de Verão, realizada em Gwangju, na Coreia do Sul, terminou com oito medalhas. Com uma delegação formada por 203 atletas, o Brasil encerrou as atividades na 28ª edição somando dois ouros, duas pratas e quatro bronzes.

Após quase duas semanas de provas, disputando 19 das 21 modalidades presentes (futebol, voleibol, ginástica artística, ginástica rítmica, natação, judô, tênis, tênis de mesa, esgrima, polo aquático, saltos ornamentais, atletismo, basquete, badminton, baseball, golfe, remo, tiro esportivo, tiro com arco, taekwondo e handebol), a seleção verde e amarela teve como principal destaque Henrique Martins, na natação. O atleta da Unisul venceu as baterias dos 50m borboleta e 100m livre. Além disso, o paulista garantiu a prata nos 50m livre.

Foto: FotojumpFoto: Fotojump

Com quatro medalhas, o judô foi a modalidade que mais trouxe conquistas ao Brasil neste ano. A prata veio com Gabriela Chibana, do Centro Universitário São Camilo, na categoria até 48 kg. Já os três bronzes foram assegurados por Gustavo Assis, da Faculdade Pitágoras, na categoria até 90 kg; Phelipe Pelim, da UNIP, até 60 kg; e por equipes, no feminino. Maicon de Andrade, da Faculdade Anhanguera de São Caetano, conseguiu um lugar no pódio do taekwondo, na categoria acima dos 87 kg.

Segundo Luciano Cabral, presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e vice-presidente da Federação Internacional do Desporto Universitário (Fisu), a Universíade tem ganhado força a cada edição. “Tudo ocorreu da melhor maneira possível. Estamos encontrando o formato, o tamanho ideal a cada edição da Universíade, para realizar este evento de grande porte, que reúne 12 mil alunos-atletas, que praticam esporte em alto nível técnico”, afirma.

Cabral também sai satisfeito com a participação brasileira. “Foi dentro do que planejamos. Se considerarmos que o término da Universíade coincidiu com os Jogos Pan-Americanos, e que os principais atletas do país se dividem entre os deporto universitário, militar e olímpico, tivemos um resultado positivo. Foi dentro do esperado”, complementa.

Foto: FotojumpFoto: Fotojump

Últimas finais
A segunda-feira (13.07), data final das disputas por medalhas, contou com as últimas participações do Brasil. As equipes de futebol e basquete masculinas não conseguiram a desejada medalha de bronze. No basquete, a seleção foi derrotada pela Rússia pelo placar de 80 a 72. No futebol, o revés foi na decisão por pênaltis, por 7 x 6, após empate de 0 x 0 com o Japão.

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A CBDU celebrou 18 convênios com o Ministério do Esporte desde 2008, totalizando R$ 29 milhões. Os repasses permitiram a participação das delegações em torneios mundiais, Universíades de verão e inverno, além da realização de campeonatos nacionais e regionais. O Ministério do Esporte também apoia os desportistas universitários com o pagamento de duas Bolsas-Pódio e outras 76 Bolsas-Atleta dentre os 203 integrantes da delegação que representou o país em Gwangju.

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Fonte: CBDU
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Toronto 2015: Arthur Zanetti conquista o ouro que faltava em sua carreira

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME

A medalha de ouro que faltava na trajetória vitoriosa do ginasta Arthur Zanetti foi conquistada nesta terça-feira (14.07), nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Na prova das argolas, o paulista coleciona um título mundial na Antuérpia, em 2013, o ouro olímpico em Londres-2012 e ainda o Sul-Americano de 2013, em Santiago. Dessa vez, ele subiu ao lugar mais alto do pódio na cidade canadense e completou a coleção de títulos.

“Estou feliz demais. Era um resultado que eu queria ter. Quando você quer, a cobrança é maior. É a medalha que faltava na minha coleção. Tenho que agradecer a todos os profissionais que trabalham comigo em São Caetano, meus apoiadores e ao povo brasileiro que torceu por mim”, comemorou o brasileiro.

Último a se apresentar, Zanetti garantiu a nota 15.725. Agora, o objetivo do brasileiro muda: ele vai direcionar os treinamentos para ajudar a ginástica brasileira na prova por equipes. “Depois de ter conquistado tantas medalhas, a minha motivação agora é na disputa por equipes”, revelou.

O técnico de Arthur, Marcos Goto, também exaltou o título, que coroa a preparação feita no CT no Brasil e depois na etapa da Copa do Mundo, disputada em solo verde e amarelo. “Esse era o último título que faltava para celebrar uma carreira vitoriosa na ginástica. Agora, vamos focar no Mundial para classificar o Brasil para os Jogos Olímpicos”, disse o técnico, se referindo à competição que será disputada entre 23 de outubro e 1º de novembro em Glasgow, na Escócia.

Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME

A primeira apresentação brasileira no dia foi no solo masculino. Substituindo Diego Hypolito, que ficou de fora do Pan por lesão nas costas, o ginasta do Clube Pinheiros Arthur Nory fez uma apresentação de 1min6s e terminou a performance em quinto lugar, com 14.700 pontos. O atleta não ficou satisfeito com o resultado. “A final é cheia de detalhes e o atleta tem somente uma chance. Dava para brigar por medalhas. Eu tinha as mesmas condições dos adversários, mas eu errei no final e acabou prejudicando na minha nota”, analisou o atleta, que é beneficiado pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

A medalha de ouro no solo masculino ficou com Jorge Lopes, da Guatemala, com 15.150, seguido por Donnell Whittenburg (14.975) e Samuel Mikulak (14.925), dos Estados Unidos.

Aos 30 anos, a bolsista do governo federal Daniele Hypolito é a ginasta mais experiente da delegação brasileira. A atleta terminou a prova de salto em quarto lugar, com 14.062 pontos. Na avaliação da ginasta, os dias de competições em Toronto estão mostrando que a regularidade é o caminho da evolução. “Da classificatória para hoje eu melhorei a atuação. Fiquei em um quarto lugar que poderia ser um terceiro. Isso é importante para a minha carreira. Nestes três dias estou feliz, porque venho competindo muito bem e amanhã (nesta quarta-feira) será a minha prova (solo), onde tenho que fazer o meu melhor”, disse.

O título da prova ficou com a cubana Marcia Jimenez, que somou 14.737 pontos. A prata foi para Yamilet Abreu, da República Dominicana (14.250). E o bronze para a canadense Ellie Black, que somou 14.087.

O quarto dia de competições de ginástica artística contou ainda com dois brasileiros na prova do cavalo com alças. Francisco Barreto terminou na sexta colocação, com 14.450 pontos, e Lucas Bitencourt ficou na oitava, com 12.825.

O Pan de Toronto é um teste importante para o principal compromisso dos ginastas brasileiros em 2015. Em outubro, no Mundial de Glasgow, na Escócia, será a primeira chance de conquistar uma vaga por equipe para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

Além do ouro de Zanetti, a ginástica artística brasileira conquistou uma medalha de prata, com a equipe masculina geral, e dois bronzes: por equipe feminina geral e com Flávia Saraiva no individual geral. Na última edição do Pan, em 2011, no México, a ginástica brasileira voltou para casa com três ouros, uma prata e dois bronzes.

Breno Barros, de Toronto (Canadá)
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Thiago Pereira põe em xeque a disputa dos 400m medley no Rio, em 2016

Em três participações nos Jogos Pan-Americanos, o nadador Thiago Pereira transformou em rotina o ato de subir ao pódio e colocar a medalha no peito. Desde Santo Domingo 2003, passando pelo Rio de Janeiro 2007 e por Guadalajara 2011, o brasileiro ganhou o apelido de Mister Pan graças às 18 medalhas conquistadas na natação. São 12 ouros, três pratas e três bronzes.
 
Aos 29 anos, ele entra em sua quarta edição do Pan com um objetivo ousado: tornar-se o maior medalhista da história da competição. Para isso, terá de superar o ex-ginasta cubano Erick Lopez Rios, dono de 22 medalhas. Nos Jogos de Toronto 2015, Thiago Pereira disputará oito provas, sendo cinco individuais e três revezamentos.
 
Antes de cair na água, o nadador sentou para conversar com o ministro do Esporte, George Hilton. Na zona internacional da Vila dos Atletas, os dois falaram sobre o retrospecto de Thiago Pereira no Pan, o início da carreira, a evolução da estrutura esportiva no Brasil e, é claro, o sonho de bater o recorde de medalhas no Pan.
 
O nadador ainda respondeu a perguntas enviadas pelos internautas por meio das redes sociais do Ministério do Esporte. Em uma delas, colocou em xeque a possibilidade de disputar os 400m medley nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Foi nesta prova que o brasileiro superou o super atleta Michael Phelps e conquistou a prata nas Olimpíadas de Londres, em 2012.
 
"É difícil dizer. O que eu explico para as pessoas é que não é só os 400m medley em si. Eu tive a oportunidade de nadar várias provas na natação. Já nadei todas, de 50m livre até 1.500m livre, e na minha opinião, os 400m medley é a prova mais difícil que tem. E o mais difícil não é só nadar ela, mas se preparar para ela. E chega um momento dentro da carreira de cada atleta onde as coisas começam a pesar um pouco. Eu não tenho mais 21 anos. Tenho a prova na minha cabeça, vai ficar para sempre no meu coração, por tudo o que fiz. Essa definição final vou deixar para o decorrer deste ano. Vou representar o Brasil no Pan, vai ter o Mundial, vai ter a seletiva da Olimpíada, e vou continuar. Vai ser uma decisão para tomar um pouco mais na frente, se vai ou não vai", disse o atleta.
 
» Confira na íntegra a conversa:

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Toronto 2015: Marcus Vinícius fica em quarto no qualificatório do tiro com arco

 
(Divulgação/World Archery)(Divulgação/World Archery)
 
No primeiro dia de disputas do tiro com arco nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, o brasileiro Marcus Vinícius D’Almeida foi quem teve o melhor desempenho entre os atiradores do país. Nesta terça-feira (14.07) foram realizadas as etapas qualificatórias dos torneios masculino, feminino e por equipes. Marcus Vinícius ficou na quarta posição entre os homens, com 664 pontos.
 
O brasileiro reencontrou o norte-americano Brady Ellison na competição, adversário dele na final da Copa do Mundo de 2014, quando Marcus Vinícius foi vice-campeão na Suíça. Ellison foi o terceiro melhor na primeira fase do Pan, com os mesmos 664 pontos do atleta do Brasil. O melhor foi Zach Garrett, dos Estados Unidos, com 673, seguido do também norte-americano Collin Klimitchek, com 669.
 
Além de Marcus Vinícius, o Brasil teve Daniel Rezende na 20ª posição, com 633 pontos, e Bernardo Oliveira na 22ª, com 631. Na quinta-feira (16.07) terá início a etapa eliminatória do tiro com arco. Marcus Vinícius D’Almeida estreia contra Diego Castro, da Guatemala. Bernardo Oliveira encara Juan Carlos Stevens, de Cuba, e Daniel Rezende pega o chileno Guillermo Gimpel.
 
» Confira entrevista exclusiva do brasil2016.gov.br com Marcus Vinícius:

No feminino, o melhor desempenho no primeiro dia foi de Ane Marcelle dos Santos. Ela se classificou na oitava posição, com 630 pontos. A liderança ficou com as mexicanas Alejandra Valencia e Ainda Roman, com 655. Larissa Feitosa avançou com a 12ª melhor pontuação (619), apenas um a mais que Sarah Nikitin, 13ª com 618.
 
A fase eliminatória feminina começa nesta quarta-feira (15.07). A primeira a competir será Ane Marcelle dos Santos, que enfrenta a cubana Lorisglenis Ojea. Depois, Larissa Feitosa encara a guatemalteca Yesenia Valencia, enquanto Sarah Nikitin duela com a venezuelana Verona Villegas.
 
Na disputa por equipes, os atiradores brasileiros ficaram na quinta posição. Marcus Vinícius, Bernardo e Daniel somaram 1.928 pontos. O melhor desempenho foi dos norte-americanos, com 2.006, seguidos de México (1.978) e Cuba (1.961). Entre as mulheres, o Brasil ficou na quarta posição, com 1.867 pontos. A liderança ficou com o México, com 1.961. Os Estados Unidos ficaram na segunda colocação, com 1.920, e o terceiro com a Colômbia (1.877).
 
A disputa pelas medalhas por equipes serão na sexta-feira (17.07). O time masculino entra nas quartas de final contra o Canadá, enquanto as mulheres encaram a Venezuela.
 
 
 
 
 
Os seis atletas que representam o Brasil no tiro com arco nos Jogos Pan-Americanos recebem apoio do governo federal. Marcus Vinícius D’Almeida, atual campeão mundial juvenil, vice-campeão da Copa do Mundo e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014, é contemplado pelo programa Bolsa Pódio. Já Ane Marcelle, Larissa Feitosa, Sarah Nikitin, Daniel Rezende e Bernardo Oliveira recebem a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da Agência Senado
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Bolsistas fazem história na disputa do badminton, em Toronto

Pela primeira vez na história dos Jogos Pan-Americanos o Brasil disputará uma medalha de ouro no badminton. Os responsáveis pelo feito foram Hugo Arthuso e Daniel Paiola. Nesta terça-feira (14.07), os dois venceram os dominicanos Jose Cabrera e Ozuna Javier por 2 x 0 (21/13 e 23/21) pela semifinal de duplas e chegaram à final. Os dois brasileiros são contemplados pelo programa Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte.
 
A partida que valerá a medalha de ouro está marcada para esta quarta-feira (15.07). Arthuso e Paiola ainda aguardam a definição de seus adversários. A outra semifinal será realizada ainda nesta terça. Os norte-americanos Phillip Chew e Sattawat Pongnairat enfrentam os mexicanos Job Castillo e Lino Muñoz.
 
(Willian Lucas/Inovafoto)(Willian Lucas/Inovafoto)
 
O jogo histórico para o badminton brasileiro teve dois sets bastante distintos. No primeiro, Arthuso e Paiola mantiveram a liderança do início ao fim e fecharam a parcial por 21/13, para abrir vantagem na partida.
 
O segundo set foi muito mais equilibrado. Os dominicanos saíram na frente, mas Arthuso e Paiola se recuperaram e chegaram a abrir 10/6. O duelo seguiu igual até o fim, quando os brasileiros tinham 20/18 e dois match points. Mas Cabrera e Javier se salvaram e viraram a partida para 21/20. Foi a vez de os brasileiros evitarem a derrota na parcial e, com três pontos consecutivos de Hugo Arthuso, selarem a classificação com 23/21.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil vence os dois jogos e segue 100% no vôlei de praia

 
 
O Brasil segue firme na briga por medalhas no vôlei de praia. Nem mesmo a forte chuva e o vento frio, em pleno verão canadense, foram capazes de minar o favoritismo das duplas formadas por Lili e Carol Horta e Alvinho e Vítor Felipe. As meninas bateram as chilenas Francisca Rivas e Pilar Marlondes, por 2 sets a 0 (21/16 e 21/7). Já os homens passaram pelos venezuelanos JacksonHenriquez e Jesus Villafañe (2 sets a 1 – 21/15, 18/21 e 15/10).
 
As duplas brasileiras somam agora quatro vitórias na fase preliminar do Pan-Americano de Toronto 2015 e estão garantidas no mata-mata – o objetivo agora é o primeiro lugar do grupo Lili e Carol Horta folgam na terceira rodada e enfrentam as costa-riquenhas Karen Cope e Natalia Alfaro, quinta-feira, às 10h (de Brasília), novamente no Parque Pan-Americano. Sem descanso, Alvinho e Vítor Felipe encaram os mexicanos Rodolfo Ontiveros e Juan Virgen, amanhã, às 13h.
 
Sem perder o bom humor, apesar do frio, Lili comentou o fato da vitória ter vindo debaixo d’agua. "Que verão (risos). A gente joga com todo tipo de clima. No calor, na chuva, no frio, com areia fofa, areia dura. A adaptação tem que ser rápida. Quem se adapta mais rápido vai ter mais facilidade no jogo. Estamos confiantes. Pode chover, fazer sol, queremos dar o nosso melhor. A bola estava bem lisa, tivemos que fazer nossa técnica melhor. Estava escorregando muito, na defesa e no levantamento. Mas tivemos tranquilidade para nesses momentos difíceis conseguir controlar e fazer nosso jogo fluir", analisou a capixaba.
 
(Divulgação/CBV)(Divulgação/CBV)
 
Sobre as próximas adversárias, as costa-riquenhas, Carol promete estudar o jogo delas para não ser surpreendida. "Assistimos o jogo de estreia delas, vamos assistir hoje e estudar bastante. Ver os vídeos e quais bolas elas usam. E entrar concentradas ao máximo para ganhar esse jogo e passar em primeiro do grupo", finalizou a brasileira.
 
Homens
Já sem chuva, Alvinho e Vítor Felipe tiveram mais trabalho diante dos venezuelanos. Depois de passar o primeiro set sem dificuldade, os brasileiros foram surpreendidos, perderam o segundo, e tiveram que vencer o tie-break por 15/10 para fechar a partida.“Esse time da Venezuela vem crescendo bastante no circuito mundial, vem ganhando de times grandes. Já tínhamos feitos jogos muitos duros contra eles e sabíamos que a nossa chave é a mais dura do torneio. Jogamos bem, soubemos sair da adversidade, mudamos a forma de atuar e conseguimos vencer”, analisou Alvinho.
 
“Vôlei de praia é assim. Demos uma caída no segundo set, mas soubemos nos recuperar. Agora é assistir a fita do jogo, rever as nossas falhas e trabalhar para que isso não se repita amanhã diante dos mexicanos”, observou Vítor Felipe.
 
 
Vôlei de praia
Bolsa-Atleta: 71 bolsistas contemplados - R$ 965.700,00/ano.
Bolsa Pódio: 11 atletas – R$ 1.404.000,00/ano
Convênios: 6 convênios com a CBV entre 2010 e 2013 – R$ 24.350.983,98
Agnelo/Piva: R$ 3.500.000,00 em 2014 (CBV)
 
Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Atleta revelado pelo Programa Segundo Tempo, Isaquias Queiroz conquista mais um ouro

 
 
O Brasil conquistou mais quatro medalhas na canoagem velocidade nesta terça-feira (14.07), durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto. Depois do título no C1 1000m e da prata no C2 1000m, ao lado de Erlon Silva, o baiano Isaquias Queiroz voltou ao topo do pódio, agora na prova do C1 200m. Com o tempo de 39s991, o brasileiro deixou para trás adversários como o canadense Jason Mccoombs (41s333) e o cubano Arnold Rodriguez (41s459), que completaram o pódio.
 
"Eu vim para cá com vontade de sair com três medalhas de ouro, mas com duas e uma de prata já estou satisfeito", disse Isaquias após a competição. "É uma satisfação muito grande ajudar o Brasil. Agora é manter o foco para o Mundial", comentou o atleta revelado pelo Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte.
 
Foto: COBFoto: COB
 
Além da nova conquista de Isaquias, o Brasil ainda levou uma prata e dois bronzes nesta terça. Remando no K1 200m, Edson Isaias Freitas fechou o percurso em 36s239, atrás apenas do canadense Mark de Jonge (35s733). O equatoriano Cesar de Cesare completou o pódio (36s431).
 
"Essa prova é muito forte e é por detalhes. Não entrei como favorito e consegui o resultado para o Brasil. A expectativa é muito boa para 2016", avaliou Edinho. "O resultado mostra que o Brasil não está atrás. Temos 99% de chance de conseguir a vaga olímpica e eu mostrei aqui na água, para o povo brasileiro saber que a canoagem está em alta", completou.
 
Edinho ainda levou um bronze no K2 200m ao lado de Hans Mallmann, com o tempo de 34s345. A dupla terminou atrás dos argentinos Ezequiel di Giacomo e Ruben Voisard (33s955) e dos cubanos Fidel Vargas e Reinier Torres (34s139).
 
No feminino, Valdenice Conceição faturou a medalha de bronze ao completar a prova do C1 200m em 53s143. O ouro ficou com a canadense Laurence Vincent (49s685) e a prata, com a equatoriana Anggie Salazar (51s998). O Brasil ainda disputou a prova do K2 500m com a dupla formada por Renata e Ana Paula Vergutz, mas terminou com a sexta colocação. No K1 200m, Edileia Matos foi a quinta colocada.
 
 
 
 
As conquistas da canoagem brasileira no Canadá são também consequência de um forte investimento do federal. Hoje, a modalidade conta com 436 contemplados com a Bolsa Atleta, além de outros nove atletas amparados pela Bolsa Pódio (três do slalom e seis da canoagem velocidade, dos quais três são paralímpicos). Para o pagamento desses benefícios são empregados cerca de R$ 6,6 milhões por ano.
 
Em 2010, um convênio com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) repassou R$ 2,1 milhões e, em 2014, outros R$ 2,6 milhões foram destinados ao esporte, via Lei Agnelo/Piva.
 
A modalidade conta com dois centros de treinamento no Sul do país. Em Curitiba, o Parque Náutico do Iguaçu é usado na preparação das equipes masculina e feminina de caiaque e canoa. A capital paranaense também abriga o Centro de Desenvolvimento da Canoagem Brasileira, especializado na análise científica deste esporte e que é referência no Brasil.
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da Agência Senado
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