Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Brasil fatura prata no revezamento 4x100m masculino e bronze no heptatlo feminino

 
 
Após quase ficar de fora da final e se classificar no limite, apenas com o oitavo melhor tempo das eliminatórias, a equipe do revezamento 4x100m masculino do Brasil formada por Gustavo dos Santos, Vitor Hugo dos Santos, Bruno Lins e Aldemir da Silva Junior (pela ordem de corrida) mostrou uma evolução incrível, acertou todas as passadas de bastão e com o bom tempo de 38s68 conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015, neste sábado (25.06). Os canadenses, que cruzaram a linha de chegada em primeiro lugar, foram desclassificados após pisarem fora da raia em uma passada de bastão. Os Estados Unidos acabaram com o ouro (38s27) e Trinidad e Tobogo (38s69) completou o pódio, com o terceiro lugar.
 
(Wagner Carmo/CBAt)(Wagner Carmo/CBAt)
 
"Quando cruzamos a linha de chegada, caí em lágrimas. Estávamos muito confiantes, porque sabíamos que estávamos muito bem. Mas precisávamos ousar. Cheguei a pensar que não conseguiria passar o bastão para o Aldemir, porque foi no limite. Fiquei doente quando cheguei a Toronto, tive febre, e não pudemos treinar como deveríamos. Estou muito feliz", disse Bruno Lins. 
 
"Todos melhoramos um pouco das eliminatórias para hoje. Nos esforçamos muito, corremos no limite. Não esperei nada, saí com tudo e o Bruno quase não conseguiu me alcançar. Fui para o tudo ou nada. Ou queimávamos e seríamos eliminados, ou iríamos para o pódio. Atletismo é isso. Deu certo!", complementou Aldemir da Silva.
 
No heptatlo, Vanessa Spinola conquistou mais um bronze para o Time Brasil em Toronto, e ficou muito próxima de atingir o índice olímpico. Com um desempenho muito regular ao longo dos dois dias de competição, a brasileira somou 6035 pontos. A pontuação necessária para sua ida aos Jogos Olímpicos Rio 2016 era de 6200 pontos.
 
"Estou muito feliz! Meu primeiro Pan e já com uma medalha. Estou morta com farofa, muito cansada mesmo. Sofri o dia inteiro com a fadiga, mas o heptatlo é uma prova de superação. Agradeço a Deus e a toda a minha família, que sempre está na torcida por mim. Esse bronze, para mim, tem gosto de ouro", disse Vanessa, que já tem o índice para o mundial da China, que é de 6075 pontos.
 
Perto da medalha
Mesmo sentindo a ausência de Ana Claudia Silva, que ficou fora dos Jogos Pan-Americanos após uma lesão muscular na coxa sofrida ainda na fase eliminatória dos 200m rasos, o revezamento 4x100m feminino do Brasil ficou muito próximo de uma medalha em Toronto. Em uma final muito equilibrada e de alto nível técnico, que teve a quebra do recorde dos Jogos com o tempo de 42s58 feito pelo fortíssimo time norte-americano, a equipe formada por Vitória Cristina, Vanusa dos Santos, Bruna Farias e Rosângela Santos esteve na zona do pódio durante a maior parte da prova, mas cruzou a linha de chegada na 4ª colocação com o tempo de 43s01, enquanto a equipe do Canadá garantiu o bronze com 43s00. A prata ficou com a Jamaica, que completou a prova em 42s68. 
 
"Não ganhamos a medalha, mas estamos felizes com a evolução que tivemos de ontem para hoje. A mudança na equipe foi muito grande com a lesão da Ana Claudia, e conseguimos melhorar em quase 20 centésimos a nossa marca. Falta treinar só mais um pouquinho. Para o Mundial, vamos evoluir ainda mais. Espero que a Ana consiga se recuperar rapidamente", disse Rosângela Santos, que completou: "Esperava deixar o Pan com duas medalhas, e saí sem nenhuma. Mas falando especificamente sobre o revezamento, com certeza fiquei muito feliz. O Canadá tem um time muito forte, e o que vimos hoje é que estamos em igualdade de condições com elas".
 
Após se recuperar de uma torção justamente no tornozelo que impulsiona seu salto logo no primeiro dia de treinos na pista anexa do CIBC Athletics Stadium, Fernando Ferreira não competiu na melhor das suas condições, e foi apenas o sétimo colocado do salto em altura masculino, com a marca de 2,20m. O outro brasileiro na prova foi Talles Silva, que também saltou a 2,20m, e deixou a competição com a nona colocação.
 
Nos 5 mil metros masculino, Altobeli da Silva lutou muito e chegou a cruzar a penúltima volta na liderança da prova. Porém, o esforço feito para acompanhar o pelotão de frente durante a prova foi muito grande, e o brasileiro sentiu o cansaço nos 200 metros finais, cruzando a linha de chegada esgotado e na 6ª colocação, com o tempo de 13m49s00. David de Macedo foi apenas o 12º colocado, com a marca de 14m08s56.
 
Nos 1500m feminino, as brasileiras não subiram ao pódio. Medalhista de bronze nos 800m, Flavia de Lima sentiu o cansaço após três dias seguidos de competições (além de correr os 800m, ela também fez parte do revezamento 4x400m) e foi a quinta colocada, com o tempo de 4m16s53. Kleidiane Jardim foi apenas a décima colocada, com a marca de 4m24s86. A última prova de pista nessa edição dos Jogos foi a final do revezamento 4x400m masculino. A equipe brasileira, formada por Pedro Luiz de Oliveira, Wagner Cardoso, Hederson Estefani e Hugo de Sousa e beneficiou da desclassificação de Bahamas, e foi a quarta colocada, com o tempo de 3m01s18.
 

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte 

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Natalia Brozulatto conquista a medalha de ouro no caratê

(Divulgação/COB)(Divulgação/COB)
 
 
O caratê brasileiro se despediu dos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 com uma medalha de ouro e outra de bronze. Na primeira luta disputada na noite deste sábado (25/07), no Hershey Centre, em Mississauga, no Canadá, Natalia Brozulatto derrotou a venezuelana Omaira Molina por 3 a 1 na categoria até 68kg e ganhou o direito de ir à final.
 
Na decisão da medalha de ouro, Natalia venceu a mexicana Xhunashi Caballero por 2 a 0 e subiu no lugar mais alto do pódio pela primeira vez em Jogos Pan-Americanos. Já na categoria acima de 68kg, Isabela dos Santos perdeu para a equatoriana Valeria Echever por 5 a 1 e ficou com a medalha de bronze.
 
Ao final da luta contra a mexicana Cabellero, Natalia se ajoelhou no tatame e não conseguiu segurar a emoção. "Estava muito confiante. Trabalhei muito para isso e não dá para descrever o que é a sensação de ganhar uma medalha de ouro pan-americana pela primeira vez", disse a carateca brasileira, lembrando que no confronto direto com a mexicana já teve mais vitórias do que derrotas.
 
Natalia espera agora que o bom resultado do caratê brasileiro nos Jogos Toronto 2015 sirva de incentivo para que o esporte seja incluído nos Jogos Olímpicos Rio 2016. "O caratê brasileiro está muito bem. Não só eu, mas toda a seleção brasileira. E estamos torcendo para que possamos representar o Brasil também na Olimpíada", frisou Natalia Brozulatto.
 
Para Isabela dos Santos, a meta era brigar pela medalha de ouro na categoria acima de 68kg. Entretanto, ela não deixou de valorizar o bronze e revelou que foi sua primeira derrota para a venezuelana Valeria Echever. "Lógico que a gente sempre quer mais. Mesmo assim estou muito feliz com este bronze. Foram adversárias muito difíceis e gabaritadas. As enfrento há mais de três anos e esta foi minha primeira derrota para a equatoriana. Agora é pensar na próxima competição", encerrou Isabela.
 
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Equipe brasileira masculina do florete fica com a prata no Pan

 
A equipe brasileira masculina de esgrima ficou com a medalha de prata no torneio por equipes de florete dos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Na disputa pelo título da competição, neste sábado (25.06), Guilherme Toldo, Ghislain Perrier e Fernando Scavasin foram derrotados pelos Estados Unidos por 45 a 26.
 
O trio brasileiro começou o dia com vitória de 45 a 19 sobre Porto Rico, nas quartas de final. Já nas semifinais, vitória de 42 a 34 sobre a Venezuela que valeu vaga na disputa pelo ouro.
 
No torneio feminino por equipes do florete, as brasileiras Gabriela Cecchini, Tais Rochel e Ana Beatriz Bulcão ficaram foram do pódio após perder para o México por apenas um ponto de diferença (43 a 42) na disputa pela medalha de bronze.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Estados Unidos vencem no vôlei feminino e evitam o quinto ouro brasileiro em Pan-Americanos

 
 
Não deu para o Brasil. Neste sábado (25.07), a noite no Hall A do Exhibition Centre em Toronto foi dominada pela seleção dos Estados Unidos, que venceu a seleção brasileira do técnico tricampeão olímpico José Roberto Guimarães e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. O Brasil tentava repetir as campanhas de 1950, em Chicago; 1963, em São Paulo; 1999, em Winnipeg; e 2011, em Guadalajara.
 
As meninas do Brasil não conseguiram superar o bom volume de jogo das rivais, que venceram o primeiro set por 25 x 22. No segundo set, o Brasil chegou a estar perdendo por 10 x 4, mas foi buscar, empatou o placar em 12 x 12 e levou o jogo parelho até o final da parcial, quando o time dos Estados Unidos foi superior nos pontos decisivos e chegou a 2 x 0 no placar após fechar em 25 x 21.
 
Na terceira etapa, parecia que o Brasil havia encontrado uma forma eficaz de jogar. As brasileiras lideraram por sete pontos de diferença e chegaram ao fim do set com um confortável 23 x 19 no placar. Restavam só mais dois pontos e a parada iria para o quarto set.
 
(Gaspar Nobrega/Inovafoto)(Gaspar Nobrega/Inovafoto)
 
Mas não foi isso o que aconteceu. O time passou a errar no ataque e viu as norte-americanas empatarem em 23 x 23. O Brasil ainda teve dois set points, mas, no final, a vitória foi para os Estados Unidos, que fechou o jogo por 28 x 26.
 
O técnico José Roberto Guimarães, que optou vir ao Pan de Toronto para tentar algumas jogadoras e, com isso, ter a chance de ampliar o leque de opções para 2016, não quis dar entrevistas após a partida. Mas as jogadoras falaram sobre a final e a competição sem qualquer problema.
 
Destaque da equipe brasileira, Camila Brait, que levou três prêmios individuais – melhor líbero, melhor recepção e melhor defesa – disse que trocaria todos eles pelo ouro. Indagada sobre o desempenho das mais novas, Camila elogiou a atuação das companheiras. "Acho que foi muito importante essa divisão de grupo – parte do time disputou o Grand Prix e a outra parte o Pan – porque abriu um leque para o Zé para as Olimpíadas. Ele conseguiu ver todas as jogadoras e foi importante todo mundo ter tido essa oportunidade. Várias corresponderam e, agora, o Zé vai ter um pouco de dor de cabeça para decidir (o time para 2016)".
 
Fernanda Garay ressaltou o empenho do grupo e, como Camila, destacou a doação de toda a equipe durante o campeonato. "Essa medalha de prata foi muito lutada. A gente lutou muito para chegar a essa final. É claro que eu gostaria de ter levado o ouro, mas acho que o saldo foi muito positivo para a gente". Em relação ao desempenho das jogadoras, ela elogiou a decisão de Zé Roberto ter dado chance para as mais novas. "Acho que o objetivo foi cumprido. Todo mundo teve oportunidade e em muitos momentos a gente provou que a força do grupo foi muito grande. Todo mundo entrou, todo mundo participou e contribuiu de alguma forma. Quem ganha é a seleção brasileira que tem cada vez mais opções".
 
Sobre o momento dos Estados Unidos, que foi campeão mundial em 2014 e neste ano venceu o Grand Prix e o Pan, as jogadoras do Brasil foram unânimes em ressaltar as qualidades das norte-americanas e aponta-las como a equipe a ser batida no momento no vôlei internacional.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Brasil derrota Argentina na prorrogação e conquista o ouro no handebol masculino

 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Desde que chegaram ao Canadá, os jogadores da seleção brasileira de handebol masculino nunca esconderam que estavam com a Argentina "entalada" na garganta. Desde a derrota para os "hermanos" em Guadalajara (2011) – resultado que tirou a equipe verde e amarela dos Jogos Olímpicos de Londres (2012) –, a vitória sobre os arquirrivais nos Jogos Pan-Americanos de Toronto se tornou uma obrigação. E a medalha de ouro veio neste sábado (25.07), após uma partida emocionante. O time do técnico espanhol Jordi Ribera venceu por 29 x 27, na prorrogação, e subiu no lugar mais alto do pódio. O goleiro Myke, ovacionado e carregado nos ombros pela torcida após o jogo, fez defesas incríveis e foi o grande destaque da final.
 
Já classificado para os Jogos Olímpicos Rio 2016, por ser sede, o Brasil usou a competição para recuperar a hegemonia da modalidade no Pan. O ouro em Toronto foi a oitava medalha brasileira na história do handebol masculino. Além do Canadá, o time verde e amarelo conquistou o título em Santo Domingo (2003) e no Rio de Janeiro (2007). As pratas vieram em Havana (1991), Mar del Plata (1995), Winnipeg (1999) e Guadalajara (2011). Em Indianápolis (1987) a eqipe foi bronze.
 
Com um poderio ofensivo muito forte – o time teve uma média de 36,6 gols por partida -, o Brasil termina o Pan de Toronto com 100% de aproveitamento e apresentando um handebol que o credencia a brigar por medalha no Rio. "Esse é o ponto forte do nosso time. Não podemos mudar isso. Fomos crescendo durante a competição e o trabalho foi coroado com essa medalha de ouro. O povo brasileiro merece", comemorou Fábio Chiuffa, que terminou a competição como artilheiro da equipe (20 gols).
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
Herói da final, o goleiro Myke era só alegria. "Sabíamos o quanto era importante para a gente derrotar a Argentina. Fizemos um bom jogo. Sei que fui importante e pude ajudar meus companheiros, mas isso aqui é um time. Merecíamos demais", disse o camisa 1 brasileiro, ostentando a medalha de ouro no peito e sendo um dos mais festejados pelos torcedores.
 
Jordi Ribera fez uma análise positiva da partida e destacou a superioridade brasileira na competição. "Cometemos aquele erro no tiro de sete metros, mas por tudo que fizemos durante os 60 minutos de partida, acho que merecíamos ficar com a vitória. Fomos para a prorrogação, soubemos marcar os gols na hora certa e o título foi merecido", disse o espanhol.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O jogo
As duas equipes se conhecem muito bem. Prova disso é que fizeram um primeiro tempo estudado e de muita marcação. O goleiro Myke fez uma sequência de defesas espetaculares, mas, mesmo assim, não conseguiu evitar que os brasileiros fossem para o intervalo perdendo por 11 x 9.
 
A etapa final seguiu no mesmo ritmo. Brasileiros e argentinos se alternavam no placar, sem nunca abrir uma diferença maior do que dois gols. A partida chegou empatada (24 x 24) até o último lance do jogo, quando Diogo Hubner teve um tiro de sete metros, que desperdiçou e forçou a prorrogação.
 
Os dois tempos de cinco minutos foram emocionantes. Thiagus Petrus acabou expulso após uma falta violenta e deixou o Brasil com um a menos por dois minutos. Mesmo assim, a equipe teve força para marcar cinco gols, vencer por 29 x 27 e retomar a hegemonia do handebol nas américas.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
A campanha
 
Brasil 34 x 17 Canadá

Brasil 38 x 18 Uruguai

Brasil 48 x 18 República Dominicana

Brasil 34 x 24 Chile

Brasil 29 x 27 Argentina
 
 
 
 
 
 
Bolsa-Atleta: 371 bolsistas contemplados, num total de R$ 5.359.115,00/ano

Plano Brasil Medalhas:  44 atletas beneficiados

Convênios: oito firmados com a Confederação Brasileira de Handebol entre 2010 e 2013, num total de R$ 20.970.367,70

Lei de Incentivo ao Esporte (LIE)
: 5 projetos entre 2008 e 2013, com R$ 8.973.800,40 captados

Lei Agnelo/Piva: R$ 3.300.000,00 em 2014
 

 Carlos Eduardo Cândido e Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Com direito a gol olímpico, Brasil leva o ouro no futebol feminino pela terceira vez

 
Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF
 
A meia Formiga, 37 anos, encerrou a sua participação em Jogos Pan-Americanos ao abrir o caminho para o tricampeonato brasileiro no futebol feminino neste sábado (25.07) em Hamilton, no Canadá. No seu último Pan, a veterana marcou de cabeça e foi um dos destaques na vitória por 4 x 0 contra a Colômbia. Maurine fez gol olímpico, além de Andressa Alves e Fabiana deixarem a suas marcas.
 
O título veio de forma invicta para a seleção. Foram cinco vitórias até a medalha de ouro. A capitã Formiga ressaltou a conquista, que fecha um ciclo vitorioso na equipe  “Nada melhor do que encerrar a minha participação em Pan com o título. Essa medalha veio para coroar o trabalho conjunto que começou no ano passado. Ficamos tristes com a eliminação no Mundial, pois não esperávamos a maneira que saímos, e o título aqui deu a resposta que esperávamos”, disse.
 
A meia espera ter deixado um legado para a nova geração por todo o período que viveu na seleção e valorizou competições como os Jogos Pan-Americanos. “Acredito que fiz algo para ajudar. Espero ter deixado o ensinamento para elas, que mesmo que não se destaque pela habilidade, a vontade tem que se superar”, disse a jogadora, que vai deixar a seleção brasileira depois dos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF
 
O jogo
A seleção entrou em campo com o uniforme azul, deixando o tradicional amarelo com as colombianas. A equipe brasileira começou com Fabiana, Rafaelle, Thaisa, Tamires, Formiga, Andressa, Andressinha, Cristiane, Barbara, Erika e Raquel.
 
O Brasil iniciou a partida em ritmo forte, encurtando a distância e marcando bem as adversárias. Cristiane foi o destaque da seleção no primeiro tempo, com belos dribles e criando oportunidades de ataque. O placar foi aberto por Formiga, de cabeça. A Colômbia não conseguiu ultrapassar a barreira na defesa planejada pelo técnico Vadão.
 
Foto: Rafael Ribeiro/ CBFFoto: Rafael Ribeiro/ CBF
 
No segundo tempo, o Brasil continuou pressionando. Cristiane, Andressinha e Gabi, que entrou no segundo tempo, tiveram várias oportunidades para ampliar o placar. O segundo gol foi especial. Substituindo Andressinha, Maurine entrou em campo e logo foi cobrar escanteio. A jogadora bateu direto para o gol, surpreendeu a zaga da Colômbia e marcou.
 
A seleção continuou pressionando com três bolas na trave, até que Andressa Alvez fez o terceiro para o Brasil. Faltando um minuto para o final da partida, Fabiana marcou um gol de placa e fechou a goleada.
 
A campanha da seleção teve cinco vitórias em cinco jogos, 19 gols a favor e três contra. O caminho na busca pelo tricampeonato começou com a vitória contra a Costa Rica, por 3 x 0. Depois, goleada sobre o Equador, por 7 x 1, e triunfo contra o Canadá, por 2 x 0. Na semifinal, o país passou venceu o México, por 4 x 2.
 
A seleção venceu as edições do Pan de Santo Domingo 2003 e do Rio de Janeiro em 2007. Quatro anos depois, a seleção foi medalhista de prata em Guadalajara, perdendo a final para as canadenses nos pênaltis.
 

Breno Barros, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte 

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Marcelo Suartz conquista o primeiro ouro do Brasil no boliche

 
Marcelo Suartz é o primeiro brasileiro campeão do torneio de boliche dos Jogos Pan-Americanos. Neste sábado (25.06), Marcelo derrotou o venezuelano Amleto Monacelli por 201 a 189 na disputa pela medalha de ouro em Toronto 2015. Em Guadalajara 2011, ele já havia se tornado o primeiro medalhista do país em Pans ao ficar com o bronze. 
 
Marcelo Suartz conquistou vaga na final dos Jogos Pan-Americanos após passar em primeiro na semifinal com 202 pontos, à frente de Amleto Monacelli (187), do americano Devin Bidwell (182) e do canadense Dan MacLelland (178). Na primeira fase, o brasileiro se classificou com a segunda colocação, somando 4461 pontos.
 

Fonte: brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Brasileiros fazem história e fecham Pan com sete medalhas no tênis de mesa

 
Depois de se destacar na competição por equipes, com dois pódios, o tênis de mesa do Brasil voltou a fazer história nos Jogos Pan-Americanos de Toronto neste sábado (25.07). Primeira finalista brasileira no torneio individual feminino da modalidade, Lin Gui acabou derrotada pela norte-americana Yue Wu, mas conquistou a prata inédita. Caroline Kumahara foi bronze. Entre os homens, em final verde e amarela, Hugo Calderano levou a melhor sobre Gustavo Tsuboi e faturou o título. Derrotado por Tsuboi na semifinal, o também brasileiro Thiago Monteiro ficou com o bronze. Presente em todas as finais disputadas no Pan, o Brasil fechou a competição continental com sete medalhas na modalidade:  dois ouros, três pratas e dois bronzes.
 

Algoz de Caroline Kumahara nas semifinais, Yue Wu voltou a vencer uma brasileira na final. A vítima desta vez foi Lin Gui, que na fase anterior havia eliminado a também norte-americana Lily Zhang, cabeça de chave número um da competição. Wu levou a partida por 4 a 3, parciais de 11/8, 11/8, 4/11, 8/11, 10/12, 11/9 e 11/7. É o melhor resultado da história para o Brasil entre as mulheres, que saem de Toronto com a prata inédita por equipes e as duas primeiras medalhas individuais dos Jogos, a prata de Lin Gui e o bronze de Carol Kumahara.
 
Apesar do revés, Lin Gui fez um balanço positivo de sua participação nos Jogos. “É o meu primeiro Pan e eu consegui chegar a duas finais, superar duas jogadoras americanas. Sabia que ia ser muito difícil, tive minha oportunidade e não consegui aproveitar. É duro neste momento, porque acabei de perder uma final, mas tem muito mais coisa positiva do que negativa para levar embora daqui”, afirmou. A mesatenista brasileira enalteceu ainda a conquista das medalhas pioneiras. “Acho muito importante, tem muito valor. Nossa equipe representou muito bem o tênis de mesa do Brasil, a gente conseguiu chegar na final por equipes e eu e Carol chegamos na semi do individual. Foi muito importante para a nossa evolução, mostra que estamos no caminho certo”, disse.
 
Foto: ITTFFoto: ITTF
 
O técnico da seleção brasileira feminina, Hugo Hoyama, lamentou algumas chances perdidas na decisão. “Faltou realmente pouco. Eu fico triste pelo jeito que foi a derrota. Na  hora importante ela (Lin Gui) não conseguiu fazer o que vinha fazendo. Não que eu vá relevar, isso a gente tem que trabalhar, mas só passando por situações como esta ela aprende a ser melhor em uma próxima”, ponderou.
 
Para Hoyama, no entanto,  o desempenho de suas comandadas no Pan prova a evolução do país na modalidade. “O que elas fizeram é resultado de um trabalho que estamos fazendo desde que eu entrei, não só eu como cada técnico delas. É o primeiro passo que foi dado. A gente sai daqui de cabeça erguida. O tênis de mesa feminino estava precisando de um primeiro grande passo, chegar em finais, lutar de igual para igual por uma medalha de ouro. Então, é continuar esse trabalho visando às Olimpíadas de 2016 e 2020”, sentenciou.
 
Foto: ITTFFoto: ITTF
 
No masculino, Hugo Calderano e Gustavo Tsuboi fizeram uma final 100% brasileira. Em jogo muito equilibrado, Hugo Calderano, levou a melhor e venceu por 4 a 3, parciais de 11/6, 6/11, 4/11, 11/7, 13/11, 9/11 e 11/2. O ouro de Calderano quebrou um jejum de 20 anos. A última vez que  o Brasil tinha subido ao lugar mais alto do pódio no individual masculino do tênis de mesa em Jogos Pan-Americanos foi com Hugo Hoyama, em Mar del Plata 1995.
 
Com a vitória, Calderano, de apenas 19 anos, também já garante vaga nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “A gente já tinha jogado um contra o outro várias vezes, com vitórias dos dois lados, e fiquei muito feliz por ter vencido dessa vez. Acho que foi a vez mais importante em que já competimos”, disse Hugo, ainda em êxtase após a vitória. Primeiro atleta não-chinês campeão desde 1995, quando Hugo Hoyama levou o ouro, o brasileiro avaliou sua primeira competição continental. “Eu só com 19 anos já consegui ganhar duas medalhas de ouro no meu primeiro Pan. É uma sensação incrível. De qualquer forma eu ia dar o meu melhor, mas tendo como consequência a vaga olímpica é ainda melhor”, finalizou. 
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Brasil é ouro no basquete masculino e técnico Magnano chega ao primeiro título com a seleção

Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
 
 
Os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 não foram uma competição da qual a seleção brasileira de basquete masculina guarde boas lembranças. Quatro anos depois, no Pan de Toronto 2015, a história foi outra, tanto para o Brasil quanto para o Canadá, que disputaram, neste sábado (25.07), a final masculina. Os dois times chegaram invictos à decisão e, diante de um estádio lotado no Ryerson Athletic Centre, o técnico campeão olímpico Rubén Magnano (ouro em Atenas 2004, com a Argentina) conquistou, finalmente, seu primeiro título com a equipe verde e amarela, que comanda desde 2010. Mais do que isso, ele se emocionou quando Marcus Toledo lhe entregou a medalha de ouro, que ele poderá levar para casa para sua coleção pessoal.
 
Em competições chanceladas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o treinador não recebe medalhas. Mas como o Brasil veio a Toronto com apenas 11 dos 12 jogadores que poderia inscrever – o armador Raulzinho foi dispensado para voltar suas atenções para a NBA depois da contratação pelo Utah Jazz –, sobrou uma medalha na premiação, que foi para no pescoço de Magnano.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
“Estou feliz, mas a palavra mais apropriada seria orgulhoso por comandar esse time e construir neles uma ideia de jogo solidário, em que a defesa foi uma coisa muito forte”, declarou. Emocionadíssimo ao olhar a medalha, Magnano tentou expressar o que sentia. “É muito difícil falar com palavras a sensação. Eu falei que me sinto muito orgulhoso. Eu tenho uma pequena parte dessa vitória, mas a matéria prima são eles. Eu estou muito agradecido pelo gesto deles”. Magnano revelou que tem uma cópia da medalha de ouro de Atenas 2004, mas é a primeira medalha autêntica que recebe em um torneio que não é organizado pela Federação Internacional de Basquete (FIBA), no qual os treinadores recebem a premiação.
 
Para Rafael Hettsheimeir, a alegria de conquistar o primeiro ouro com Magnano é enorme. “Ele é um técnico que quando chegou mudou a cara da seleção. Ele é um exemplo tanto dentro quanto fora de quadra, já demonstrou isso várias vezes. Com o sistema dele, com o trabalho que ele faz, tanto eu quanto os outros jogadores nos sentimos melhores e a união da equipe fez a diferença hoje”, declarou.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O jogo
No caminho até a final, a seleção brasileira superou, na fase classificatória, a equipe de Porto Rico (92 x 59), passou pela Venezuela (79 x 64) e, no último duelo, triunfou sobre os Estados Unido (93 x 83). Na semifinal, o time de Rubén Magnano fez seu jogo mais difícil antes da decisão e derrotou a República Dominicana por apenas seis pontos de diferença (68 x 62). Já o Canadá avançou à decisão em casa tendo passado pela República Dominicana (105 x 88), Argentina (88 x 83), México (96 x 76) e Estados Unidos (111 x 108).
 
No primeiro quarto, principalmente nos últimos cinco minutos, o Brasil protagonizou uma atuação de gala. O jogo seguiu equilibrado até o 11 x 11. A partir daí, só deu seleção brasileira. Jogando com um ótimo aproveitamento dos arremessos de longa distância e dominando o garrafão na defesa, o Brasil chegou a abrir 15 pontos (26 x 11) e fechou a primeira etapa liderando por 13 pontos (26 x 13). Nos primeiros 10 minutos, o destaque foi Rafael Hettisheimeir, que acertou três dos cinco arremessos que tentou de três pontos. No total, foram 11 pontos.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
No segundo quarto, Magnano poupou vários jogadores que iniciaram a partida (Rafael Luz, Augusto Lima, Benite, Rafael Hettsheimeir e Leonardo Meindl), mas o ritmo do Brasil não caiu. A vantagem construída na primeira etapa foi ampliada e os brasileiros foram para o vestiário liderando por 19 pontos (48 x 29). Metade do caminho ao ouro estava pavimentado...
 
No retorno do intervalo, a seleção brasileira voltou com intensidade. A equipe chegou a abrir 25 pontos (56 x 31), mas, impulsionado pela barulhenta torcida, o Canadá cortou a vantagem para 13 pontos e o confronto, então, foi para os últimos 10 minutos com o Brasil liderando o placar por 67 x 54.
 
As maiores emoções acabaram ficando para o último quarto. Embalados pelo apoio fora de quadra, os canadenses apertaram a marcação e o Brasil sentiu a pressão. Em menos de três minutos, a vantagem caiu para apenas seis pontos, para desespero da torcida brasileira. Entretanto, isso foi o máximo que os rivais conseguiram. Logo depois, um arremesso de Augusto Lima de dois pontos, seguido de uma bola de três de Olivinha deixaram o Brasil 11 pontos à frente (74 x 63) e abriram caminho para o título em Toronto. Fim de jogo, 86 x 69 no placar e o sexto ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos garantido.
 

Com a vitória em Toronto, a seleção brasileira masculina de basquete chega à 14ª medalha em 17 edições dos Jogos Pan-Americanos. O time conquistou o ouro em Toronto 2015, Rio de Janeiro 2007, Santo Domingo 2003, Winnipeg 1999, Indianápolis 1987 e Cali 1971.
 
As medalhas de prata vieram em 1963, em São Paulo; e em 1983, em Caracas. Os bronzes foram arrebatados em 1951, em Buenos Aires; 1955, na Cidade do México; 1959, em Chicago; 1975, novamente na Cidade do México; 1979, em San Juan; e em 1995, em Mar del Plata.
 

Luiz Roberto Magalhães e Carlos Eduardo Cândido, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 
 
 
 

Brasil vence Panamá na prorrogação e leva bronze no futebol masculino

 
 

Foi dramática a conquista da medalha de bronze no futebol da seleção brasileira masculina sub 22 nos Jogos Pan-Americanos. Debaixo de sol forte na cidade de Hamilton, no Canadá, o time comandado por Rogério Micale saiu perdendo, empatou com gol de pênalti no segundo tempo e precisou da prorrogação para vencer o Panamá por 3 x 1. Com dois gols de Luciano e um de Lucas Piazon, a equipe voltou ao pódio da competição depois de 12 anos – a última medalha havia sido a de prata em Santo Domingo, em 2003.
 
O Panamá foi o adversário mais difícil na fase de grupos, quando empatou em 3 x 3 com a seleção canarinho. Na disputa pela medalhas, a equipe voltou a mostrar qualidade, trabalhando nos erros do Brasil e dificultou ao máximo o caminho da equipe verde e amarela.
 
Foram cinco partidas até a conquista do bronze. A seleção estreou com vitória nos Jogos Pan-Americanos ao enfrentar a equipe da casa. Ganhou por 4 x 1 dos canadenses. A segunda vitória também foi por goleada: 4 x 0 contra o Peru. Na última partida da fase de grupos, a equipe empatou em 3 x 3 com o Panamá. Já na semifinal, os brasileiros perderam por 2 x 1 para o Uruguai, de virada. A medalha de ouro será definida no confronto entre o México e Uruguai, neste domingo (26.07).
 
(Rafael Ribeiro/CBF)(Rafael Ribeiro/CBF)
 
O jogo
A partida deste sábado começou morna, sem chances de gols para as duas equipes e com muitos erros do time brasileiro. O primeiro susto foi aos 35 minutos. Em um lance de bola dividida dentro da área brasileira, o juiz marcou pênalti duvidoso para o Panamá. Fidel Escobar cobrou mal, no meio do gol, e o goleiro Andrey defendeu.
 
A partir daí, o Panamá cresceu na partida. Aos 46 minutos, o panamenho Josiel Nuñez  aproveitou o cruzamento na área brasileira, subiu sozinho e abriu o placar.
 
O Brasil voltou melhor no segundo tempo. O empate veio em cobrança de pênalti convertido pelo atacante Luciano. Os atantes Erick e Luciano até tentaram garantir a vitória brasileira, mas os erros de finalização levaram a partida à prorrogação.
 
Aos 9 minutos da prorrogação, Lucas Piazon fez o segundo gol para o Brasil, com um chute no ângulo do goleiro Powell. A medalha foi garantida com Luciano, no contra-ataque.
 

Breno Barros, de Hamilton (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Brasil vence a Argentina e é pentacampeão pan-americano de handebol feminino

 

Em uma reedição da final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, o Brasil mais uma vez derrotou a rival Argentina no handebol feminino. Nesta sexta-feira (24.07), a partida decisiva coroou uma campanha perfeita na competição em Toronto. Invictas, as brasileiras bateram as argentinas por 25 a 20 e faturaram o ouro, o quinto para as meninas da modalidade no torneio continental. Alexandra Nascimento, melhor da partida com seis gols, foi também a artilheira da competição, com 34 bolas na rede.
 
Atrás no placar no início da partida, o Brasil teve que suar para conseguir empatar ainda no primeiro tempo. O técnico brasileiro, Morten Soubak, elogiou a calma da seleção para se recuperar durante o jogo. "Foi o contrário do jogo contra Cuba, jogamos mal no primeiro tempo e bem no segundo. Eu disse às meninas que a paciência teria que ser nossa amiga. E acabou sendo uma amiga mesmo", pontuou.
 
(Danilo Borges/ME)(Danilo Borges/ME)
 
No intervalo, Morten aconselhou as jogadoras. "Disse a elas que não precisávamos mudar de estratégia. Apenas tínhamos que fazer certinho as coisas que não fizemos no primeiro tempo. Aquele início que tivemos, perdendo, dá uma certa insegurança para a equipe inteira e nós tínhamos que tranquilizar o time para poder voltar ao jogo e dar continuidade ao que combinamos antes", contou.
 
Para a pivô Daniela Piedade, a conquista tem um sabor ainda mais especial. "Este é meu quarto título pan-americano, junto com a Alexandra (Nascimento). São anos e anos de muita luta, de estar com a equipe, presente, sempre ajudando uma a outra. E no final deu certo. O Brasil, desde 1999, tem mostrado o favoritismo e tem que manter isso. É questão de honra, ainda mais jogando contra a Argentina", comemorou.
 
A ponta Alexandra Nascimento enalteceu a companheira de tetracampeonato. "É uma parceria maravilhosa. A Dani é uma pessoa e uma atleta espetacular", elogiou. Alexandra comentou ainda que não se surpreendeu com o bom desempenho das adversárias no início da partida. "Sabíamos que este jogo contra a Argentina não ia ser fácil. Elas morreram e ressuscitaram na competição, então sabíamos que elas iam vir para matar. No primeiro tempo a gente deu mole, não conseguiu colocar o nosso jogo, mas no segundo tempo todo mundo conseguiu acordar e jogar o handebol brasileiro, que é um handebol alegre", avaliou.
 
Na fase preliminar, o Brasil venceu Porto Rico (38 a 21), Canadá (48 a 12) e México (34 a 19). Na semifinal, as brasileiras derrotaram as uruguaias (40 a 22). A final do handebol masculino também será entre Brasil e Argentina, no próximo sábado (25.07), também às 21h (de Brasília).
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O jogo
Irreconhecível no início da partida, o Brasil não conseguia converter ataques em gols e sofria para frear as investidas argentinas. Aos 12 minutos, a seleção perdia por 7 a 2. Aos poucos, no entanto, as campeãs do mundo tomaram conta do jogo. Com gritos de "Babi é paredão" vindos da torcida, a goleira Bárbara Arenhart evitou uma série de gols e as atacantes brasileiras voltaram a apresentar a eficiência demonstrada ao longo do Pan.
 
Aos 20 minutos de partida, o placar já marcava 9 a 9. O jogo continuou equilibrado, e o primeiro tempo terminou empatado em 12 a 12. A melhor jogadora desta etapa foi a argentina Luciana Mendoza, com cinco gols.
 
As comandadas de Morten Soubak voltaram melhores para o segundo tempo. Com grande atuação da goleira reserva Mayssa Pessoa, a Argentina precisou de quase vinte minutos para marcar o primeiro gol na etapa. O ataque funcionava bem e o Brasil chegou a abrir uma diferença de onze gols. Ao final, prevaleceu o favoritismo brasileiro, vitória por 25 x 20 e o pentacampeonato pan-americano.
 
Das 15 atletas convocadas para o Pan de Toronto, 14 são beneficiadas pela Bolsa Atleta. No total, a modalidade conta com mais de 370 jogadores contemplados pelo programa e outros 44 atendidos pelo Plano Brasil Medalhas.
 
Entre 2010 e 2013, convênios garantiram mais de R$ 20 milhões em recursos, aplicados com várias finalidades, entre elas a preparação das equipes para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, em Blumenau (SC). Além disso, a modalidade recebeu, entre 2009 e 2013, recursos da Lei de Incentivo ao Esporte e, em 2014, foram destinados R$ 3,3 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Somados, convênios, LIE e Lei Agnelo/Piva ultrapassaram R$ 33 milhões de investimento nos últimos anos.
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla