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Nova lista de contemplados pelo Bolsa Atleta é publicada no Diário Oficial da União

Foi publicada nesta quarta-feira (05.08), no Diário Oficial da União, a lista dos contemplados pelo programa Bolsa Atleta, para o exercício de 2015 das modalidades que integram os programas dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Serão patrocinados neste ciclo 6.093 atletas de todo país, num investimento da ordem de R$ 81,6 milhões no ano. 
 
Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta completa neste ano uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas e 15 mil atletas contemplados. Os investimentos nos dez anos podem alcançar a marca de R$ 600 milhões nas cinco categorias (Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paraolímpica).
 
Com a escolha do país como sede olímpica e paraolímpica em 2016, o governo federal criou, em 2012, a mais alta categoria do programa, a Bolsa Pódio, destinada a atletas com chances de disputar medalhas nos Jogos Rio 2016. Atualmente, 238 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paraolímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Entre dezembro de 2013 e julho de 2015, o investimento foi de aproximadamente R$ 43 milhões. 
 
Do total dos contemplados no exercício 2015 do Bolsa Atleta, 4.160 são da categoria Nacional que receberão bolsa no valor de R$ 925,00 ao mês. Mil e cento e dois atletas são da categoria Internacional. Estes contarão com patrocínio de R$ 1.850,00 por mês. Os atletas das categorias de Estudantil e Base, com 324 e 271 contemplados, respectivamente, receberão apoio de R$ 370,00 mensais. Já os atletas da categoria Olímpico/Paraolímpico, que neste ciclo beneficiará 236 pessoas, receberão bolsa de R$ 3.100,00 ao mês.
Ascom - Ministério do EsporteAscom - Ministério do Esporte
Entre as modalidades com mais contemplados estão: atletismo (825); natação (499); handebol (322); tiro esportivo (300); tênis de mesa (260); e taekwondo (242). Na listagem publicada nesta quarta-feira, são 4.802 atletas de modalidades olímpicas e 1.291 de paraolímpicas. 
 
Impacto
Para ter uma ideia da importância da iniciativa, dos 860 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 660 são apoiados pelos programas do governo federal, o que corresponde a 76,7% da delegação brasileira. Desse total, 501 são patrocinados pelo Bolsa Atleta e 159 pela Bolsa Pódio. 
 
A oferta de condições mínimas para que os atletas se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e competições, pôde ser medida no pódio. Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121 foram conquistados por atletas e equipes que recebem patrocínio do governo federal por meio destes dois instrumentos. 
 
Os bolsistas conquistaram medalhas em modalidades já consagradas como natação e ginástica artística e em modalidades ainda sem tradição no país, como badminton; tênis de mesa e canoagem velocidade dos Jogos Pan-Americanos.
 
O programa
O Bolsa-Atleta foi criado pela Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e regulamentado pelo Decreto nº 5.342, de 14 de janeiro de 2005, ano em que entrou em vigor. O público beneficiário são atletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade.
 
Os atletas que tiveram o nome publicado no DOU deverão assinar o Termo de Adesão (disponível na área restrita do site www2.esporte.gov.br/snear/bolsaAtleta) e encaminhá-lo ao Ministério do Esporte por via postal.
 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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No Mundial de Kazan, Felipe França avança à final dos 50m

Os 50m peito prometem momentos eletrizantes na Arena Kazan. A prova teve seu recorde mundial quebrado nas eliminatórias pelo sul-africano Cameron Van der Burgh. Na fase semifinal foi a vez do inglês Adam Peaty superar a marca do mundo. O brasileiro Felipe França, que terminou as eliminatórias com o quinto tempo, se aproximou mais do primeiro pelotão e vai à final com a quarta marca (26s87). Felipe tem ouro e prata nesta prova conquistadas no Mundial de Xangai 2011 e Roma 2009, respectivamente. O Mundial dos Esportes Aquáticos de 2015, como já era esperado, está forte e disputado.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
"Classifiquei pra final com o quarto tempo. É assim mesmo, etapa por etapa. Vamos tentar vencer mais esse tempo amanhã porque creio que final é final. Eu estava na frente. Deu pra ver em câmera lenta que eu joguei mais fundo e ele por cima. Foi na batida de mão. Uma prova forte assim motiva bastante, mas se você não segurar a cabeça amedronta. A gente treina todo dia pra isso. Esse é o esporte. Um dia um ganha, o outro perde. O importante é aprender com tudo isso e levar pros nossos filhos", disse França.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Felipe Lima nadou em 27s50 e ficou com o 12º lugar e fora da decisão de quarta-feira. "Hoje de manhã nadei ao lado do Cameron. Foi recorde mundial. Agora nadei ao lado do Peaty, outro recorde mundial. A prova está ficando cada vez mais forte. Definitivamente eu acho que estou com um pouco de falta de tempo de nado. Falta mais frequência pra estar dentro desta prova. Saio contente da competição. Amanhã tem o revezamento 4x100m medley misto e vou me concentrar nesta prova para encerrar bem a competição".
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Leonardo de Deus bateu na trave. Com o tempo de 1m59s02, ele aumentou o tempo em relação a fase eliminatória e ficou em 9º lugar na semifinal, a uma posição da decisão da prova. "Eu errei. Não tem o que dizer. Estava preparado para enfrentar a maratona dos Jogos Pan-Americanos e em seguida o Mundial. Fico com um gosto um pouco amargo, pois sei que estou entre os melhores da prova e poderia estar ali disputando, mas eu acredito que a gente tem que focar no que foi bom. Então vou pensar no tempo dos Jogos Pan-Americanos (1m55s01) que está muito bem colocado no ranking (7º lugar) e acertar tudo pensando em 2016. A competição aqui continua e ainda tenho aqui os 200m costas", analisou.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Manuella Lyrio nos 200m livre foi a oitava da sua série e 15ª no geral, com o tempo de 1m59s28. "Hoje eu cansei no final, mas fiquei bem feliz de ficar entre as melhores do mundo. Todo mundo sabia que as duas competições (Pan e Mundial) seriam difíceis e a gente estava preparado para isso. Cada um fez sua programação. Para mim foi uma experiência bem válida porque nunca entrei numa semifinal", disse.
 
Thiago Pereira e Henrique Rodrigues estreiam em Kazan
A quarta-feira, 5/08, será quente para o Brasil. As provas do quarto dia da natação trazem Etiene Medeiros nos 50m costas, prova em que tem o primeiro tempo de inscrição entre todas as participantes, (27s38). Marcelo Chierighini e Matheus Santana disputam a prova nobre da natação mundial, os 100m livre. Matheus está na 10ª e Marcelo na 11ª das 12 séries eliminatórias.
 
Joanna Maranhão volta à piscina, desta vez para disputar os 200m borboleta na segunda das quatro baterias e Thiago Pereira e Henrique Rodrigues estreiam na competição com os 200m medley. Henrique na terceira e Thiago na quarta das cinco séries.  A manhã de eliminatórias terminará com o revezamento 4x100m medley misto e o Brasil entrará com Daynara de Paula (costas), Felipe Lima (peito), Daiene Dias (borboleta) e João de Lucca (nado crawl).
 
Os atletas brasileiros participam do 16º Campeonato Mundial FINA de Esportes Aquáticos com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.
 
Resultados - Dia 04/08
 
200m livre M – 1) James Guy – GBR – 1m45s14 / 2) Sun Yang – CHN – 1m45s20 / 3) Paul Biedermann – GER – 1m45s38 
100m costas F –  1) Emily Seebohm – AUS – 58s26 / 2) Madison Wilson – AUS – 58s75 / 3) Mie Oe Nielsen – DEN – 58s86
50m peito M – Semifinal – 4) Felipe França – Brasil 26s87 (classificado p/ final) / 12) Felipe Lima – Brasil – 27s50
1500m livre F – 1) Katie Ledecky – USA – 15m25s48 – RM / 2) Lauren Boyle – NZL – 15m40s14 / 3) Boglarka Kapas – HUN – 15m47s09 
100m costas M – 1) Mitchell Larkin – AUS – 52s40 / 2) Camille Lacourt – FRA – 52s48 / 3) Matt Grevers – USA – 52s66
200m livre F – Semifinal – 15) Manuella Lyrio – Brasil – 1m59s28
200m borboleta M – Semifinal - 9) Leo de Deus – Brasil – 1m56s02
100m peito F – 1) Yuliya Efimova RUS – 1m05s66 / 2) Ruta Meilutyte – LTU – 1m96s36 / 3) Alia Atkinson – JAM – 1m06s42
 
Programação
Dia 05/08 – Quarta-Feira
9h30 – 12h15 (3h30 – 6h15) – Eliminatórias – NATAÇÃO
50m Costas F (Etiene Medeiros) / 100m Livre M (Marcelo Chierighini e Matheus Santana) / 200m Borboleta F (Joanna Maranhão) / 200m Medley M (Thiago Pereira e Henrique Rodrigues) / Rev. 4x100m Medley Misto
 
17h30 – 20h10 (11h30 – 14h10) – Semifinais e Finais – Natação
Semi: 100m Livre M / 50m Costas F / 200m Borbo F / 200m Medley M
Finais: 200m Borbo M / 200m Livre F / 50m Peito M (Felipe França) / 800m Livre M /Rev. 4x100m Medley Misto
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Secretário-executivo do Ministério do Esporte fala sobre políticas de incentivo no programa Brasil em Pauta

(Paulo Rossi/ME)(Paulo Rossi/ME)
O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, foi convidado do programa de rádio Brasil em Pauta desta terça-feira (04.08). A conversa se deu em torno das políticas públicas de incentivo ao esporte de alto rendimento, como o Bolsa Atleta, considerado o maior do gênero no mundo. O programa, que tem a participação de radialistas de todo país, é produzido e coordenado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e será transmitido, ao vivo, pela TV NBR e via satélite de rádio por meio do mesmo canal de A Voz do Brasil.
 
O governo brasileiro mantém, desde 2005, o maior programa de patrocínio individual de atletas no planeta. O público beneficiário do Bolsa Atleta são atletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paraolímpicas. Desde 2012, com a Lei 12.395/11, é permitido que o candidato tenha outros patrocínios, o que permite que atletas consagrados possam ter a bolsa e, assim, contar com mais uma fonte de recurso para suas atividades.
 
Atualmente, são seis as categorias de bolsa oferecidas pelo Ministério do Esporte: Atleta de Base, Estudantil, Nacional, Internacional, Olímpico/Paraolímpico e Pódio. Os beneficiados pelo Bolsa Atleta recebem a ajuda durante um ano. O dinheiro é depositado em conta específica do atleta na Caixa Econômica Federal. A prioridade é para atletas de esportes que compõem os programas dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos. Em seguida, o benefício se destina a atletas de modalidades chamadas não-olímpicas (que compõem o programa dos Jogos Pan-Americanos e outras que não fazem parte dessas competições).
 
(Paulo Rossi/ME)(Paulo Rossi/ME)
 
Confira a íntegra da entrevista:
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Olá, amigos de todo o Brasil, começa agora mais uma edição do Brasil em Pauta, programa que tem a realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Eu sou Roberto Camargo e recebo hoje aqui no estúdio o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. Bom dia secretário, seja bem-vindo.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Bom Roberto, bom dia ouvintes.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: E na pauta desse programa as políticas públicas de incentivo ao esporte de alto rendimento, como o Bolsa Atleta, considerado o maior do gênero no mundo. O secretário vai conversar com radialistas de todo o país nesse programa que vai ao ar via satélite pelo mesmo canal de A Voz do Brasil e que também é transmitido pela TV NBR, a TV do Governo Federal. Secretário, nós já vamos começar o programa abrindo espaço para uma rádio comunitária, que é a rádio Alternativa FM de Várzea Grande, em Mato Grosso. É de lá que fala Elisangela Nepomuceno, que faz as perguntas ao senhor. Bom dia Elisangela.
 
REPÓRTER ELISANGELA NEPOMUCENO (Rádio Comunitária Alternativa FM/Várzea Grande - MT): Bom dia Roberto, bom dia Ricardo. A nossa pergunta é a seguinte, Ricardo, os profissionais ligados ao atletismo aqui no estado acreditam que dois elementos melhorariam o atletismo, mas seria uma transferência de recurso aos clubes da periferia e aplicação de aulas por professores de educação física nas séries iniciais.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Elisangela, muito boa a pergunta, um abraço para todo de aí Várzea Grande do Mato Grosso. O Ministério tem um programa muito forte de base para o atletismo com alguns objetivos. Um primeiro, é resolver o nosso problema de infraestrutura. Então nós estamos com o programa de ter uma pista de atletismo por estado, em cada capital. É o mínimo necessário para que a gente possa ter os atletas se desenvolvendo, um caminho para o atleta se desenvolver no atletismo. E em parceria com o Ministério da Educação, nós temos o programa O Atleta Na Escola, que visa justamente isso que você disse, a introdução do atletismo com os professores de educação física, na escola, para que a gente possa criar aí um sistema de desenvolvimento, de criação de talentos a partir da escola, até os times brasileiros principais, até o rendimento.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Elisangela, você tem mais uma pergunta a faer para o secretário Ricardo Leyser?
 
REPÓRTER ELISANGELA NEPOMUCENO (Rádio Comunitária Alternativa FM/Várzea Grande - MT): Então, Ricardo, é o seguinte, em Mato Grosso foram construído alguns centros de treinamento que ainda estão fechados, foram construídos na Copa, e existe, assim, uma grande cobrança da sociedade, inclusive do setor de atletismo, para que eles possam ser liberados para esse treinamento.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: É verdade, nós, inclusive, estamos com um parceria com a Federal de Mato Grosso para que uma dessas instalações possa ser finalizada a pista, né, e esse ano nós vamos fazer essa liberação de recursos para que especificamente para o atletismo a gente tenha, no Mato Grosso, essa possibilidade de fazer esse treinamento e esse desenvolvimento. Eu acho que nós vamos ter ao final de 2016 em torno de 50 pistas funcionando, uma delas vai ser em Cuiabá e aí, acho que a partir disso, a gente vai ter um trabalho mais consistente de base espalhado para o Brasil, para que todas as nossas crianças, os nossos jovens, as nossas jovens possam se dedicar a atletismo.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Muito obrigado você Elisangela pela participação aqui no nosso programa Brasil em Pauta. Secretario, nós estamos num período de muitos eventos esportivos, né? Nós tivemos recentemente aí o encerramento dos jogos Pan-americanos de Toronto, no Canadá, e o Brasil está nesses preparativos todos para os jogos Rio 2016. E muito se fala em legado desses Mega eventos, secretário. Nós podemos falar, especificamente, de um legado esportivo da participação do Brasil nesses eventos? Esse legado seria, no caso dos jogos do Rio 2016, somente para o Rio de Janeiro?
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Não, Roberto, a pergunta realmente, ela é muito importante, né? O legado é a aquilo que a gente fala que fica do evento. O evento tem um período determinado, uma competição, o mundo inteiro vai ver os seus atletas competindo no Brasil, isso é muito importante, importante para a promoção turística, promoção do país, mas tem aquelas coisas que tem que ficar para o longo prazo, tem que ficar para depois dos jogos, e o Ministério do Esporte tem, por determinação da Presidente Dilma Rousseff, esse foco no legado esportivo. E aí, ele tem algumas caracterizas, primeiro, ele é nacional. Como nós falamos do programa de pista de atletismo, nós temos investimentos em todos os estados brasileiros para criar essa infraestrutura. Um dos problemas sérios do Brasil, que a gente começa a superar com os Jogos Olímpicos, é da infraestrutura. Infraestrutura de quadras, pistas de atletismo, de piscinas, é nós estamos espalhando isso por todo o Brasil, desde o centro olímpico do Nordeste, em Fortaleza, ao centro paraolímpico em São Paulo, a pista que nós inauguramos em São Luís do Maranhão ou em Porto Alegre. Então esse legado, ele é nacional, e ele não só de infraestrutura, esse é um legado também no esporte de conhecimento. Hoje os nossos atletas, eles tem apoio de equipes multidisciplinares, é um psicólogo do esporte, médico do esporte, nutricionista, que o esporte, ele vai se tornando uma indústria cada vez mais sofisticada e nós precisamos dar ao atleta brasileiro a mesma condição que os atletas tem nos Estados Unidos, na China, na Austrália, na Espanha, para que ele possa competir em igualdade de competições. Então esse apoio ao atleta também vai ser um dos grandes legados que nós vamos ter dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos no Rio o ano que vem. Então é um legado nacional, é um legado de infraestrutura e é um legado de metodologia, vamos dizer assim, de como trabalhar a preparação na formação dos nosso atletas.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Ou seja, o evento em si é concretização de todo esse trabalho.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Isso, o evento, ele é uma parte disso, uma parte importante, a parte mais visível para o público, mas que vai ficar no longo prazo a gente vai depois ter notícia disso na Olímpiada de 2020, na 2024, quando esses jovens que se beneficiaram, por exemplo, dessa pista que nós falamos em Mato Grosso, vão ter a chance de aprender a praticar o esporte, se desenvolver e depois até começar a ganha competições internacionais.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Muito bom, secretario. Nós vamos agora para o Rio de Janeiro, vamos conversar com a rádio Rio de Janeiro 1400 AM, é Marcelo José que vai fazer a pergunta ao senhor. Olá Marcelo, bom dia a você.
 
REPÓRTER MARCELO JOSÉ (Rádio Rio de Janeiro 1400 AM/Rio de Janeiro - RJ): Olá bom dia Roberto, bom dia secretário, é um prazer sempre participar do programa, eu estava ouvindo aí sobre os legados, né, há muita expectativa em relação ao legado, né, que a Olimpíada vai trazer, vai deixar aqui para o Rio de Janeiro. Mas eu queria saber um outro assunto, secretário, o programa Bolsa Atleta, ele não vai ser afetado pelos cortes do orçamento do Ministério do Esporte, pelo menos foi que o disse o Ministro do Esporte numa outra oportunidade, e vem aí as Olimpíada do Rio, como é investir em recursos de incentivo a atleta brasileiros, e esses recursos já somam R$ 158 milhões num momento de cortes do orçamento, secretario.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Marcelo bom dia, bom dia a todos os nossos amigos do Rio de Janeiro. Olha Marcelo. nós não temos nenhuma preocupação quanto à isso. Nós tivemos reuniões a Presidente Dilma e o orçamento do Ministério do Esporte para a preparação para os Jogos Olímpicos e para a preparação dos atletas, ele está não só preservado, como ele é um dos maiores da história. Então 2013, 2014, 2015, o Ministério do Esporte tem batido recordes de investimento, tanto no Bolsa Atleta, quanto nos programas com as confederações que são os programa que tão o suporte, né, esse suporte de médico, de fisioterapeuta, a possibilidade da treinar no exterior, então a gente não teve nenhum corte, e temos a garantia tanto da Presidente quanto do Ministro da Fazenda, de que nosso orçamento vai ser preservado, e essa reta final, que é uma reta de muito detalhe, né, Marcelo, é hora que realmente não pode falhar, você sabe que a diferença entre uma medalha ou uma final é um centésimo de segundo, quer dizer, então a gente não pode falhar realmente nessa preparação e a gente tem todos os recurso disponíveis para fazer essa preparação nessa última reta final.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Marcelo José, o que mais você gostaria de perguntar ao secretário Ricardo Leyser?
 
REPÓRTER MARCELO JOSÉ (Rádio Rio de Janeiro 1400 AM/Rio de Janeiro - RJ): Roberto, eu queria perguntar ao secretário sobre o plano Brasil Medalhas, já houve um avanço muito grande em relação as competições que estão se sucedendo, né, hoje nós já somos a terceira força pan?americana, um alvo que, uma meta que há vinte anos era impossível a gente imaginar. Então, há um incentivo por parte do governo em relação a conquista de resultados, e isso é muito importante para o nosso esporte. Não é? Contratação de técnicos, equipes, compra de equipamentos, também, viagens para treinamentos. A gente percebe que há um incentivo do Governo Federal em relação a esse lado, a essa questão da preparação. Quais são os critérios, secretário, que o governo vai ter para fazer esses procedimentos?
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Marcelo os critérios são muito claros, né? Primeiro, no plano Brasil Medalha, nós não escolhemos modalidade, é um programa absolutamente técnico. Ou seja, você precisa estar, o atleta precisa estar, entre os vinte primeiros no ranking mundial. Esse é o primeiro critério, é um critério objetivo. E tem um segundo critério, que um critério subjetivo, que o Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico Brasileiro ou o Comitê Paraolímpico, junto a Confederação, a Confederação de Desporto Aquático de Atletismo, fazem uma avaliação da chance desse atleta, que está entre os vinte primeiros, ganhar medalha olímpica, e aí é feita essa decisão de investimento. O fato da gente não ter uma escolha a priori de quais são as modalidades é que permitiu que agora em Toronto a gente visse o tênis de mesa, o handebol, a canoagem, esportes que não são tão conhecimentos, o badminton fazendo finais, num elevado nível técnico, porque nós temos essa condição para esses esportes que não são tão conhecidos. Você sabe, Marcelo, véspera de olímpiada várias empresas, às vezes até governos, eles tentam se apropriar de medalhas, então você escolhe: "olha, o atleta tal é favorito à medalha de ouro, então eu vou apoiar porque aí eu vou dizer que eu apoiei", o Governo Federal não. Nós temos um programa de longo prazo, nós apostamos naqueles que ninguém imaginava que podia ser campeão, como a canoagem, como o handebol que foi campeão mundial feminino, então nós demos condição, quem tinha uma pratica consistente de esporte a se desenvolver, a competir no exterior, a ter os equipamentos a ter essa equipe multidisciplinar, e aí chegar em boas condições para os Jogos Pan-Americano e para os Jogos Olímpicos.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Um fato interessante é que o próprio atleta sinaliza para essa política pública, que ele tem grande potências, não é mesmo?
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Perfeito, a autonomia do atleta do programa Bolsa Pódio que está junto do plano Brasil Medalhas, e do próprio Bolsa Atleta, nós destinamos recursos direto ao atleta, então o atleta ele pode decidir o que faz daquele recurso, às vezes, ele quer comprar um tênis novo, às vezes uma competição que ele não estava escalado para ir, ele junta aquele dinheiro, às vezes a confederação contrato, um técnico, um médico, nutricionista, mas ele acha que tem que ter um psicólogo, então ele fica mais dono da sua carreira, a gente dá uma condição de uma autonomia maior do atleta. Isso é muito importante.
 
REPÓRTER MAURÍLIO ROMANO (Rádio 79 AM/Ribeirão Preto - SP): Bom dia a todos os ouvintes. Secretário, hoje o atleta pode buscar ainda outros patrimônios?
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Pode Maurílio, é uma pergunta muito interessante, e pertinente, há alguns anos atrás havia uma restrição legal que o atleta que tivesse participando do bolsa atleta ele pudesse receber um patrocínio, o que o Ministério do Esporte avaliou e nós sugerimos uma mudança da legislação que foi acatada e o Congresso Nacional alterou? O patrimônio é uma coisa muito instável, em anos de competição você tem, anos de jogos olímpicos patrocínios crescem, acabam os jogos olímpicos os patrocínios privados desaparecem, o atleta ganha a medalha de ouro, vários patrocinadores vão atrás, o atleta perde a medalha de ouro, todos patrocinadores vão embora, isso não ajuda muito o esporte, na verdade, é quando você antecede muito a competição que você tem que investir, as vésperas já não há muito que fazer, a não ser que seja um manutenção, eu preciso investir três ou quatro anos antes dos jogos olímpicos para ter uma condição de chegar nos jogos olímpicos com o atleta em forma, por mais que essa reta final de detalhes eu tenho que fazer, mas eu não faço em um ano uma medalha olímpica, então essa questão do patrocínio hoje ela é totalmente aberta, é possível acumular, por causa disso, ele não é estável, não existe um patrocínio ao atleta que dure o ciclo olímpico, que dure quatro anos.
 
REPÓRTER MAURÍLIO ROMANO (Rádio 79 AM/Ribeirão Preto - SP): Sim, secretário, o que podemos esperar para os jogos olímpicos do ano que vem com relação ao número de medalhas.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Maurílio, pela primeira vez o Brasil tem uma meta clara, qual é a nossa meta? É estar entre os 10 primeiros no quadro de medalhas no critério quantidade de medalhas, por que quantidade de medalhas? Por que a cor da medalha, se ela é ouro, prata ou bronze, é uma questão da competição, do último segundo, do desempenho esportivo seu, e do seu concorrente, você fazer uma final ou buscar uma medalha é uma coisa mais fácil de a gente mensurar em termos de políticas públicas, então para atingir essa meta, historicamente seriam quantas medalha? Seria algo entre 23 e 30 medalhas, foi isso que nos últimos jogos garantiu esse décimo lugar, então a gente estima aí que entre 25, 27 medalhas deve garantir essa meta no Rio, no ano que vem.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Muito obrigado, Maurílio Romano pela sua participação no programa, Brasil em pauta. Lembramos a quem está acompanhando o programa que o áudio dessa entrevista vai ser disponibilizado ainda hoje na página da EBC na Internet, anote o endereço, até o final do dia você pode ter acesso a esse conteúdo, é o www.servico.ebc.com.br. Nós estamos entrevistando hoje o Secretário Executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. Secretário o senhor fez um comentário bastante interessante agora a respeito dessa política de investimentos que prepara para o resultado e não apenas privilegia o atleta que já está consagrado ou alcançando um excelente desempenho e isso é importante até para a mudança da cultura de incentivo ao esporte no país, pensando também nos patrocínios privados?
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Com certeza, o Brasil comparado a economias semelhantes, ele ainda deixa a desejar no investimento privado, a participação das empresas brasileiras no financiamento do esporte ainda é muito pequena, diferente por exemplo, do que acontece nos Estados Unidos e na própria Europa, a gente precisa melhorar isso, a gente precisa ajudar as empresas a entenderem esse potencial e essa necessidade de investir corriqueiramente, cotidianamente como uma política de comunicação, de marketing das empresas privadas, isso dá certo no exterior e tem tudo para dar certo no Brasil também.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Ótimo. Secretário agora vamos ao Rio Grande do Sul, nós vamos ouvir Tales Armiliato, da rádio São Francisco AM, que faz a pergunta ao senhor, bom dia Tales.
 
REPÓRTER TALES ARMILIATO (Rádio São Francisco AM/Caxias do Sul - RS): Bom dia amigos e bom dia ao Secretário.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Bom Tales e aos amigos de Caxias do Sul e todo o Rio Grande.
 
REPÓRTER TALES ARMILIATO (Rádio São Francisco AM/Caxias do Sul - RS): Pois é. Nós falamos aqui de Caxias do Sul e o senhor deve conhecer na serra gaúcha que é um dos municípios como outros no Brasil com mais de 500 mil habitante e lutam pela construção, por exemplo, de um ginásio esportivo que chegaria em meados de custos pela prefeitura 18 milhões e a própria Prefeitura de Caxias juntamente com a União tem lutado por parcerias para que ele saia esse projeto do papel e, enfim, parcerias público?privadas que o governo Dilma tem falado muito nesse sentido, o ginásio é a pergunta de fundo, que eu diria é que todas essas colocações estariam ajudando o esporte de alto rendimento e também a questões como Olimpíadas que temos pela frente e na preparação de novos atletas e no surgimento de novas figuras esportivas, que possam trazer através do esporte e buscar a dignidade como cidadão e, enfim, o que o Brasil precisa, o que o governo tem feito nesse sentido e de modo especial, justamente em parcerias com municípios como Caxias do Sul, no sentido de concretizar essas ideias, desde já muito obrigado por essa participação.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Eu que agradeço Tales, você tem razão, hoje um dos problemas do Brasil que é um país continental é essa estrutura, essa condição em todos os municípios para que a gente possa ter a prática do esporte, com o passar do tempo a nossa infraestrutura foi envelhecendo e as regras dos esportes foram mudando ou a capacidade das pessoas, então, por exemplo, achar uma quadra que seja, 20 por 40 para pratica oficial do handball ou do futsal, muitas cidades hoje não tem, a altura mínima para a pratica do voleibol, 12, 13 metros de pé direito, que é bastante alto, poucos ginásios tem essa condição de pratica, e é importante que essa condição de infraestrutura aconteça, não só para o esporte profissional, é importante que nossa base, nossos estudantes tenham a condição de fazer essa pratica de maneira mais formal, o que nós temos feito? Alguns investimentos no âmbito do programa de aceleração do crescimento, então a gente tem o centro de iniciação ao esporte, que é esse ginásio dos mais comunitário, que nós estamos construindo quase 260 pelo Brasil, que vai dar um primeiro avanço nessa superação dessa nossa condição da infraestrutura, mas também, trabalhando com a lei de incentivo, para projetos maiores como esse de Caxias do Sul, que é um projeto belíssimo, eu conheço, é um projeto importante, Caxias tem uma tradição esportiva grande, muitos atletas de seleção e merece, precisa desse equipamento. Então, nós trabalhamos esse ano na renovação da lei de incentivo, que ela vence esse ano, ela está aqui na chamada MP do futebol, pronto para fazer essa prorrogação, a presidente Dilma orientou o ministro Jorge Hilton que fosse um dos primeiros trabalhos dele, fosse se dedicar a essa renovação, para a gente possa convencer o setor privado a nos ajudar a levantar essa estrutura, porque hoje para a liga de basquete, pra superliga de vôlei, para a liga de Futsal, para a própria liga de handebol, nós precisamos dessa infraestrutura, principalmente nessas cidades de porte médio como Caxias.
 
REPÓRTER TALES ARMILIATO (Rádio São Francisco AM/Caxias do Sul - RS): Um abraço a todos e nós colocamos sempre à disposição, porque através do diálogo a gente constrói novos debates, uma sociedade mais justa, igualitária pra todos, bom dia a todos.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Bom dia Tales. Muito obrigado, Tales Armiliato, da rádio São Francisco de Caxias do Sul, e do Rio Grande do Sul vamos para Minas Gerais, a rádio Emboabas de São João Del Rei, vai participar do programa Brasil em Pauta, quem faz a pergunta ao Secretário é Frederico Mesquita, olá Frederico, bom dia a você.
 
REPÓRTER FREDERICO MESQUITA (Rádio Emboabas/São João Del Rei - MG): Bom dia a você também, prazer participar mais uma vez do Brasil em Pauta, esse programa extremamente conceituado, secretario, Ricardo Leyser é um prazer falar com o senhor, eu queria mais do que nunca, aqui trazendo um pouco para a nossa região de São João Del Rei, uma cidade com 90 mil habitantes, ressaltando a fala do ministro do Esporte também, com relação a importância do desenvolvimento do esporte educacional, eu queria que o senhor falasse um pouco mais para inteirar todos nós, nossos ouvintes, sobre um pouco mais desse programa e como fazer com que atletas aqui, incentivar atletas de municípios como São João Del Rei e dos interiores do Brasil a buscarem esse Bolsa Atleta, e não ter uma visão que é exatamente para um atleta de rendimento, um atleta que já está aí num patamar bem mais avançado, secretário.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Pois é, Frederico, esse são os desafios do Brasil, né, são os grandes desafios, desafios estratégicos que é levar esse essa pratica esportiva para a escola, para escola em todo o Brasil com qualidade, para permitir não só essa parte esportiva, mas você trazer a saúde das pessoas, hoje você sabe que a obesidade, por exemplo, é uma doença do país rico. O Brasil hoje convive a cada vez menos com a desnutrição, com as doenças pobres e cada vez mais com as doenças ligadas aos países ricos, a riqueza que é a obesidade, o sedentarismo, a que estão associados? A má alimentação e a falta da pratica esportiva, para que a gente possa superar isso, é importante que haja uma conscientização desde a escola, e um costume das pessoas de fazer a pratica esporte, não necessariamente o esporte de alto rendimento, não necessariamente fazer a competição, nós temos trabalhado com o MEC, por exemplo o atleta na escola, com mais educação, que são os programas mais abrangentes do Governo Federal de apoio aos municípios, mas o que eu acho, Frederico, é que a gente ainda tem um passo muito grande que é convencer os gestores estaduais e os gestores municipais, sobre a importância do esporte. Eu acho que, no Brasil, ainda há um protagonismo muito grande do Governo Federal e do Ministério do Esporte quanto à política pública de esporte, nós ainda precisamos que a prefeito, que o Governador, se preocupem com o esporte, tenha a Secretaria, nem todas as cidades tem Secretaria de Esporte, nem todos os Estados tem Secretaria de Esporte, nem sempre a Secretaria de Educação ou o Diretor da escola está preocupado com o esporte, então, essa é uma grande batalha que nós precisamos travar para que o esporte tenha uma centralidade enquanto política pública e aí a gente possa entrar com mais força nessas redes de educação, muitas vezes nas redes da saúde, observando não só o lado esportivo propriamente dito, mas o lado educacional e o lado de saúde que o esporte tem um pacto fundamental muito importante.
 
REPÓRTER FREDERICO MESQUITA (Rádio Emboabas/São João Del Rei - MG): Apesar que, Secretário Ricardo, com relação aí a essas políticas públicas de incentivo ao esporte de alto rendimento, como o Bolsa Atleta, e a gente também mais do que nunca temos que cobrar isso dos nossos gestores, enquanto Município e também Estado, mais do que nunca eu acho que nós enquanto jornalistas podemos buscar também, isso junto a vocês nesse sentido de cobrar, como o senhor ressaltou bem, uma Secretaria de Esportes, já há desde 2005 o programa patrocinando atletas do planeta inteiro, inclusive, o governo brasileiro fazendo isso, mas a gente já tem destaques consideráveis, Secretário Ricardo, com relação a resultados do Bolsa Atleta, de atletas que já se destacam hoje no cenário ou que já estão, assim, em fase de formação para que sejam futuros atletas e possam até nas olimpíadas já nos mostrarem resultados com relação ao Bolsa Atleta?
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Sem dúvida, Frederico, a nossa certeza, certeza do Ministro George Hilton, da Presidente Dilma, sobre a importância da política pública do esporte, ela já está comprovada por esses resultados, se a gente olhar, por exemplo o caso do Isaquias Queiros, que veio da canoagem, ele veio de um programa social nosso, de um programa de esporte educacional, como você falou, no interior da Bahia, começou a competir a canoagem, até ser hoje o bicampeão mundial e com o apoio do Bolsa Atleta. Outros casos, por exemplo, em Londres, em 2012, a Sarah Menezes ganhou no judô uma medalha de ouro, ela é bolsista desde os 16 anos. Então, o que acontece? Há uma contradição na vida dos atletas, quando ele começa a chegar com 18 e 19 anos, aquela contradição entre insistir no esporte ou ir pra faculdade, ou entrar no mercado de trabalho ou constituir família, o que o Bolsa Atleta permite? Ele permite que ele continue no esporte, que ele faça um investimento no esporte. Então havia um problema muito grande no Brasil, de perder os atletas com 18, 19 anos, perder para o mercado de trabalho, perder para o estudo e o Bolsa Atleta, ele permitiu que toda uma geração pudesse continuar no esporte, então hoje nos resultados do Pan Americano de Toronto, já nos resultados dos Jogos Olímpicos, a gente viu a importância do Bolsa Atleta e já viu alguns atletas, inclusive que foram formados por programas sociais do Ministério do Esporte e apoiados pelo Bolsa Atleta chegarem no topo do pódio, né, no tiro com o arco, outra modalidade que nós não temos grande tradição, o Marcos Vinicius, começou a treinar no centro em Maricá, no Rio de Janeiro, com três anos e pouco ele estava disputando finais da Copa do Mundo de Tiro com Arco, com 16 anos, quer dizer, é muito rapidamente. Então, Frederico, a nossa avaliação é muito positiva desse resultado, nós em menos de 10 anos, né, completamos 10 anos agora o Bolsa Atleta, mas em menos de 10 anos, a gente já começou a ver medalhas olímpicas, medalhas Pan-americanas, vindo do programa.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Muito obrigado, Frederico Mesquita, da rádio Emboaba, São João Del Rei, pela participação aqui no programa Brasil em Pauta, que tem a realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. O nosso convidado de hoje é o Secretário Executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. E de Minas Gerais nós voltamos a região Sul, vamos agora, Secretário, à Santa Catarina. A rádio Clube de Blumenau AM participa aqui com o Charles, olá, Charles, bom dia a você.
 
REPÓRTER TAMARA CAROLINE (Rádio Clube de Blumenau AM/Blumenau - SC): Pois é, dessa vez, né, meus amigos, quem participa por aqui é a Tamara Caroline, o nosso colega Charles Espig também acompanhando, né, outras pautas e acompanhando também, aqui a nossa programação especial do Brasil em Pauta, pra gente aqui da rádio Clube de Blumenau é um prazer, mais uma vez, contribuir aí com a programação que tem esse tema tão importante que é o esporte, né, gente?! Muito bom dia a todos. Bom dia também ao nosso Secretário Ricardo Leyser, e a gente destaca, né, antes de fazer a pergunta, que Santa Catarina é referência, né, em uma das competições aí mais importantes nas modalidades aí amadoras, né, como ginástica, atletismo, marcha atlética, enfim, outras modalidades além do futebol, né?! A gente vai para nossa 55ª edição dos jogos abertos. E a gente se orgulha muito viu, secretario, dos nossos atletas, a gente teve a Jéssica Maia, que é aqui de uma cidade próxima de onde a gente fala de Blumenau, que é Timbó, ela foi medalhista ouro agora no Pan de Toronto e realmente a gente observa também aqui em Blumenau a importância desse benefício do Bolsa Atleta, que aqui na nossa cidade em especifico foi ampliado agora para 12 meses, a gente conseguiu ter mais recursos para incentivas esses nossos atletas. A nossa pergunta pro senhor é: que tipo de investimento? Quais são os projetos? Quais são as ideias aí do Governo Federal, para que a gente possa incentivar também essas outras modalidades do esporte amador e que que a gente tem muitos talentos aqui em Santa Catarina.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Muito bem, Tamara, a gente sempre fala que se o Brasil tivesse a mesma vocação esportiva de Santa Catarina, nós estaríamos disputando alí o topo da tabela, porque realmente Santa Catarina, que é um Estado pequeno, tem uma tradição, tem uma quantidade de atletas, uma participação no Jasc, como você falou, npo Para Jasc, que é fenomenal, é um exemplo para Brasil. Em Blumenau nós temos o SESI ai em Blumenau, um grande parceiro de Ministério do Esporte, casa da nosso handebol e de algumas outras modalidades de investimento do Ministério. Nós temos ai várias ações, né, Tamara, como a gente já falou um pouquinho, investimento em infraestrutura, nós já falamos um pouquinho de Bolsa Atleta, já falamos um pouquinho desses serviços ao atleta, mas o que a gente tem falado um pouco doe apoio a vocação esportiva, que algumas cidades, algumas regiões tem, por exemplo, foi mencionado pela Tamara, Timbó que é a terra da nossa marcha atlética, é uma referência nacional, como hoje Maricá é com tiro com arco. Então, a gente tem um trabalho hoje, em termos de algumas modalidades de incentivar essas vocações regionais também, e permitir que todas as regiões e todas as cidades possam ter o seu destaque, às vezes a cidade fala: Ah, eu quero ter uma prática da natação ou de vôlei, mas às vezes é mais difícil você ter a competição com a grande centro, e às vezes você foca como no caso a marcha atlética, como no caso da badminton, no caso do tênis de mesa, no caso do tiro com arco e você a partir de um atleta de renome, de um clube, você faz um desenvolvimento daquela modalidade a partir daquela vocação, é um exemplo de um tipo de ação que a gente tem desenvolvido que é muito interessante para os Estados porque diz: Olha, mesmo uma cidade pequena ou de porte médio, pode de repente ser uma das referências nacionais para uma pratica esportiva.
 
REPÓRTER TAMARA CAROLINE (Rádio Clube de Blumenau AM/Blumenau - SC): Também os nosso paratletas, né, que aaqui pra gente também é sempre um prazer e uma honra a gente destaca-los, que são pessoas que demonstram realmente que é superação de vida, né, a mudança da vida, é incentivo para muita gente que às vezes, poxa, tem toda a saúde ali, atletas que às vezes são parados por poucas coisas, né, e esses nossos paratletas eles dão um banho aí de superação e de história mesmo e de garra, muitas das vezes a gente sente que eles ainda não tem a estrutura que poderiam ter e que mereceriam ter para muitas competições, né, cadeiras de rodas e outros equipamentos que ainda fazem falta, a gente vê, por exemplo aqui em Blumenau, esses recursos que são de MEC com o Ministério do Esporte por meio do Governo Federal, pretende investir com esses muitos projetos, também pode dar subsídio e auxiliar nesse sentido?
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Sim, Tamara, nós temos uma diretiva aqui no Governo federal, que todo o tipo de investimento que a gente faz para o esporte olímpico, a gente para o paraolímpico. Então, para o Ministério do Esporte, todos são atletas e a gente trabalha para que todos tenham as mesmas condições.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Muito obrigado Tamara Caroline da rádio Clube de Blumenau, pela participação aqui no programa Brasil em Pauta, e com esta emissora nós encerramos o programa de hoje. Lembrando àqueles que nos acompanham, que o conteúdo dessa entrevista com o Secretário Executivo do Ministério do Esporte Ricardo Leyser, vai ser disponibilizado ainda hoje em nossa página da internet, anote aí: www.servicos.ebc.com.br/. E você pode ainda ver ou rever esta entrevista pelo Youtube, o nosso endereço é youtube.com/tvnbr, a entrevista vai ver disponibilizada também hoje. Secretário Ricardo Leyser, muito obrigado pela participação aqui no programa.
 
SECRETÁRIO RICARDO LEYSER: Eu que agradeço, Roberto, o espaço, a chance de falar aí com todo o Brasil e vamos torcer, né, reta final para os jogos olímpicos, jogos apara olímpicos, vamos torcer pelos nosso atletas.
 
APRESENTADOR ROBERTO CAMARGO: Isso mesmo. E obrigo a todos que participaram aqui conosco pelo rádio e pela TV, e esperamos você na próxima edição da Brasil em Pauta. Até lá.
 
Fonte: EBC Serviços
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasileiros são top 10 no Mundial de Paraciclismo de Estrada 2015

(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
Os atletas que integram a Seleção Brasileira de Paraciclismo disputaram neste fim de semana, 30 de julho a 2 de agosto, o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Estrada, na Suíça. A competição reuniu os melhores atletas da atualidade divididos em várias categorias. A equipe brasileira marcou presença nas duas provas (Contra-Relógio Individual e Resistência) e brigou pelo título em 4 categorias.
 
A melhor colocação da seleção foi alcançada pelo atleta Lauro Chaman, que compete na Classe C5 e marcou o 9º melhor tempo na prova Contra-Relógio, na quinta (30), repetindo o bom desempenho no sábado (1º), quando ficou em sétimo na Resistência. Soelito Gohr, que também compete na mesma classe, ficou em 13º e 12º lugar, respectivamente. A brasileira Jady Malavazzi representou o Brasil na categoria Handbike 3 (H3), terminando o Contra-Relógio na 10ª posição e ficando em 11º lugar na Resistência.
 
(Divulgação/CBC)(Divulgação/CBC)
 
Na disputa da Tandem, a equipe brasileira também esteve presente no mundial. A experiência serviu principalmente para motivar e impulsionar os praticantes desta categoria no cenário nacional. Na prova de Contra-Relógio, a dupla masculina formada por Luciano da Rosa/Edson Resende, terminou na 20ª colocação, enquanto no feminino, Marcia Ribeiro/Mariane Ferreira fizeram o 12º tempo, repetindo o resultado na prova de Resistência. Já Luciano da Rosa e Edson Resende não completaram a disputa da Resistência.
 
O próximo desafio da equipe brasileira será os Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 entre os dias 8 e 13 de agosto. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Para psicóloga, em ano pré-olímpico treino mental tem até aspectos auditivos somados aos visuais

Para Alessandra Dutra, psicóloga da seleção brasileira feminina de handebol que foi campeã mundial em Belgrado, na Sérvia, em 2013, um ano pré-olímpico necessariamente já tem um foco mais dirigido. “Trabalhamos com recursos mais elaborados e específicos para as necessidades olímpicas”, diz, ressaltando o entrosamento de equipe, mas também o olhar sobre cada jogadora, detectando as necessidades de cada uma. “É coletivo, mas com particularidades – o que faz total diferença.”
 
Em 2014, o treino mental não foi tão intenso porque não havia um cenário tão competitivo para a seleção. Alessandra fala de exercícios visuais individuais, como o controle de passes para a tolerância de concentração. “Em 2015, sofisticamos esses exercícios. Temos treino mental por posição, porque goleira é diferente de ponta, que é diferente de pivô... E ainda temos as características de cada atleta.”
 
Neste ano, segue Alessandra, ao condicionamento visual foi acrescentado o auditivo. “Até então, aumentamos a capacidade de movimentos. Em 2015, colocamos nos treinos, por exemplo, barulho de torcida, música, para tirar as jogadoras da zona de conforto. Elas precisam ter consciência corporal - e estarem concentradas. Precisam ter o seu ritmo e não ser influenciadas por ritmo externo.”
 
 
‘Mudando o chip’
Alessandra Dutra lembra que a vida das jogadoras da seleção mudou muito, depois que se tornaram campeãs mundiais (a Arena Belgrado teve recorde mundial de público para o handebol, na final de 2013, com vitória sobre as sérvias, donas da casa, diante de 20 mil pessoas). 
 
“Também chegaram algumas atletas mais novas para o grupo, de clubes diferentes. Tivemos de ‘mudar o chip’ das necessidades até o Mundial 2013 para uma situação nova, de Olimpíada. Mas temos de lembrar que, antes dos Jogos do Rio 2016, temos outro Mundial, agora em dezembro, na Dinamarca, quando estará em jogo a defesa do título.”
 
Com o conhecimento acumulado até o ano passado, Alessandra diz que em 2015 começou a colocar em prática um trabalho psicológico alinhado a objetivos técnicos e táticos para a manutenção do título do Mundial, “o que é ainda mais difícil”. Esse trabalho é feito com recursos motivacionais. A cada fase, a psicóloga tem respostas das jogadoras a esse trabalho. A partir delas, faz avaliações do que precisa ser mantido ou melhorado. E assim será até os Jogos Olímpicos. 
 
Com “dois focos” e duas expectativas bem altas – o bicampeonato mundial e a Olimpíada -, com atletas experientes e algumas novatas a serem inseridas no grupo, a seleção precisa de equilíbrio e de formar uma identidade forte e consolidada, afirma Alessandra, que faz parte do grupo de psicólogos reunidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que se reúnem periodicamente para formular ações que ajudem “passo a passo” os atletas brasileiros a aproveitar o fator “jogar em casa”.
 
Denise Miras
Ascom - Ministério do Esporte
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Nicholas Santos fica com a medalha de prata nos 50 m borboleta

(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
A primeira medalha brasileira na piscina do Mundial de Kazan, na Rússia, foi conquistada nesta segunda-feira (03.08) por Nicholas Santos. O brasileiro completou os 50 m borboleta em 23s09 e ficou com a prata, atrás apenas do francês Florent Manadou, vencedor com 22s97. O húngaro Laszlo Cseh completou o pódio, com 23s18. Cesar Cielo também nadou a prova e bateu na sexta posição (23s21).
 
Com o pódio de Nicholas, o Brasil chegou a quatro medalhas no Mundial de Kazan. As outras foram conquistadas nas maratonas aquáticas. Ana Marcela Cunha foi ouro e bronze nas provas de 25 km e 5 km, respectivamente, e a equipe brasileira foi prata na prova de 5 km, com Ana Marcela, Diogo Villarinho e Allan do Carmo.
 
A tão sonhada medalha de Nicholas veio após duas participações no Mundial de natação em 2011 e 2013 sem pódio. “Estava muito consciente de tudo o que eu queria fazer. Estava no meu mundo, olhando só para a minha raia e bem tranquilo. O que eu faço diferente para me manter competitivo é alimentação. Fico me desafiando o tempo todo para aguentar o treino com a garotada mais jovem. Tento vencer os meus próprios resultados. Não fico tentando bater o Cesar ou o Manaudou. Isso é consequência de outras coisas”, destacou o nadador de 35 anos.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
Como conquistou a medalha em uma prova que não faz parte dos Jogos Olímpicos, o brasileiro já passa seu foco para os 100 m borboleta, que começou a nadar agora e vai distribuir medalhas no Rio 2016.
 
“Se eu fizer 52s baixo acho que já dá pra disputar vaga na Olimpíada. Tanto que toda a base de trabalho que fiz para cá foi para os 100 m. A gente vai ganhando idade e vai dando uma ‘sambada’ para se manter no topo.  Acho que a prova principal que precisa melhorar para o revezamento 4x100 m medley ser realmente competitivo é o borboleta. Sem dúvida nenhuma temos que nadar para 51s. As outras provas são boas. Gostaria muito que o Cesar voltasse a nadar os 100 m para motivar o grupo. Ele é um cara que todo mundo sabe que precisa dele no revezamento pois ele vai para cima. Guido está nadando bem, no peito temos uma galera boa. Temos um ano para planejar isso”, projetou Nicholas.
 
Para Cesar Cielo, que batalha contra uma lesão no ombro, os 50 m borboleta não tinham pressão nenhuma. Embora tenha ficado insatisfeito com o resultado, ele sabe que ainda tem os 50 m livre pela frente.
 
“Ganhando ou perdendo, os 50 m livre estão lá me esperando. Gostaria de estar em uma outra situação aqui, mas não é a primeira vez que isso acontece comigo. No próprio Mundial de Doha, quando eu nadei mal os 50 m livre e consegui me levantar para os 100 m, então é um dia de cada vez. A competição não acabou ainda e o importante é continuar a fazer o melhor”, analisou Cielo.
 
Além de Nicholas e Cielo, o Brasil tentou outras vagas em finais nesta segunda. Etiene Medeiros fez o nono melhor tempo na semifinal dos 100 m costas e por pouco não ficou entre as oito finalistas. O tempo da brasileira foi 59s97. Na mesma prova, mas entre os homens, Guilherme Guido ficou em 14º, enquanto João de Lucca foi o 16º nos 200 m livre.
 
Fonte: CBDA
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Rede CEDES recebe propostas para projetos de estruturação de Centros de Pesquisas

 
A Secretaria Nacional de Educação, Esporte, Lazer e Inclusão Social (Snelis) informa às Instituições de Ensino Superior Públicas, que se  encontram abertas até as 23h59 do dia  29 de agosto de 2015 o prazo para encaminhamento das propostas de projetos de apoio a estruturação e ao funcionamento de até 27 Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES. A documentação citada no Edital deverá ser encaminhada por meio eletrônico, no endereço: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
 
A Snelis não se responsabilizará por propostas não recebidas no prazo previsto por esta Chamada, em decorrência de eventuais problemas técnicos e congestionamento das linhas de comunicação. 
 
Para o envio das propostas de estruturação e desenvolvimento dos Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer, da Rede CEDES, são documentos obrigatórios a serem anexados à inscrição da Proposta de Estruturação e desenvolvimento dos Centros da Rede CEDES:
 
* Cadastramento, no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, do Grupo de Pesquisa da Instituição de Ensino Superior (IES) proponente, destacando a participação do/a Coordenador/a de Centro como integrante deste grupo.
* Cópia dos currículos lattes do/a Coordenador/a e pesquisadores envolvidos na proposta.
* Carta de apresentação da IES proponente (documento online obrigatório), emitida pelo Diretor da Unidade da Instituição proponente, apontando o interesse e apoio institucional quanto à cessão de local para implantação do Centro e aprovando a indicação do/a Coordenador/a do Centro, explicitando a disponibilidade de carga horária de trabalho para exercer suas atribuições.
* Carta online de autoridade análoga das Instituições parceiras coparticipantes da proposta do Centro, apontando seu interesse e apoio institucional a implantação e desenvolvimento do Centro e aprovando a indicação do/a pesquisador/a como seu/sua representante.
* Texto da proposta de implantação e de desenvolvimento do Centro, conforme detalhamento do Anexo 1.
* O reitor da instituição proponente, como seu representante legal, deverá expedir documento digitalizado de aprovação da proposta de sua instituição, a ser anexado no processo de celebração da parceria para a implantação dos Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede CEDES.
 
A Rede CEDES representa um avanço significativo no fomento à produção e à disseminação do conhecimento com vistas à qualificação da gestão de políticas públicas do esporte recreativo e do lazer. Por intermédio da rede CEDES, esforços são direcionados a fim de promover o debate e a articulação desses conhecimentos, rompendo com as ações fragmentadas e dispersas presentes nos sistemas de gestão das políticas públicas de esporte e lazer.
 
A Rede CEDES reúne grupos de pesquisa, identificados por meio do mapeamento dos grupos existentes nas instituições brasileiras públicas e privadas sem fins lucrativos e agências de fomento à pesquisa.
 
Além desses fatores, a rede apoia a publicação dos estudos realizados por meios impressos (livros, coletâneas, cartilhas, periódicos, anais), e digitais (CDs, DVDs, vídeos e outros). A distribuição qualificada das publicações impressas é feita em bibliotecas de Instituições de Ensino Superior, Secretarias de Esporte e Lazer, grupos de estudos e outras entidades, socializando o conhecimento produzido para gestores, pesquisadores e agentes que atuam com o esporte e lazer.
A Rede CEDES conta ainda com o Sistema On Line de Informações - Repositório Vitor Marinho -, para congregar as instituições, os grupos de pesquisa e sociedades científicas que partilham as ações da rede e os mesmos interesses e objetivos, permitindo ampla troca de informações e conhecimentos produzidos por meio digital.
 
Por fim, toda a análise da consistência dos trabalhos realizados, perfil dos pesquisadores e tendências dos estudos e das formas de difusão do conhecimento são produzidos no âmbito da Rede CEDES. 
 
Desta forma, foi publicado no dia 20/07/2015, edital para selecionar projetos que receberão recursos, com vistas à estruturação e ao funcionamento de até 27 Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da rede CEDES, sendo um (1) para cada unidade da federação (26 estados e o Distrito Federal).
 
Os Centros de Pesquisas integrarão todas as ações estratégicas da Rede CEDES, que têm como objetivos: produzir pesquisas induzidas e semi-induzidas, visando maximizar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico nas áreas da gestão do esporte recreativo e do lazer e difundir os resultados dos estudos e pesquisa, funcionando assim, como polos aglutinadores de Grupos de Pesquisa vinculados à Rede CEDES, pertencentes a Instituições de Ensino Superior de cada unidade da federação, tendo em vista o desenvolvimento de ações acadêmico-científicas articuladas em níveis local, estadual e regional.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidente da CBJ: "O judô não volta do Mundial sem medalha"

(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Depois de levar 13 medalhas entre 14 possíveis nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o judô brasileiro embarca ainda neste mês de agosto para o Campeonato Mundial de Astana, no Cazaquistão. Embalado pelos pódios no Canadá e com o retrospecto de quatro medalhas na última edição do Mundial, em Chelyabinsk (Rússia), incluindo o ouro de Mayra Aguiar, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley, garantiu mais conquistas para o país.
 
"Costumo dizer um mantra: o judô não volta sem medalha. Quantas são e quais são, aí é outra história, mas a gente não volta sem medalha", assegurou o dirigente
 
Wanderley se encontrou com o ministro do Esporte, George Hilton, nesta segunda-feira (03.08), em Brasília. "Demos um relatório ao ministro do que está ocorrendo, e pedimos a parceria que sempre existiu e que a gente espera que continue entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Judô", acrescentou Wanderley.
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Além da expectativa em relação ao Mundial, Paulo Wanderley comentou ainda sobre os elogios que os atletas têm feito ao Centro Pan-Americano de Judô (CPJ), em Lauro de Freitas (BA), que integra a Rede Nacional de Treinamento. "Tivemos treinamento da seleção lá antes dos atletas irem para a Rússia. Eles gostam muito, se deslumbram. É a casa do judô brasileiro. Com todo o aparato que tem lá, eles se sentem tranquilos, seguros", contou o presidente.
 
Entre os dias 11 e 16 de agosto, o CPJ receberá o Campeonato Mundial Júnior de Lutas Associadas. Para isso, o Ministério do Esporte liberou um total de R$ 3,3 milhões, por meio de um convênio com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo da Bahia.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Va´a conquista mais um parceiro para a modalidade

Depois de conquistar grandes parceiros no desenvolvimento esportivo de suas modalidades como o BNDES (patrocinador oficial) e a GE (co-patrocinador), a Canoagem Brasileira desperta o interesse de muitas outras empresas que enxergam o potencial que o esporte tem em seu extenso país. A mais nova conquista foi na modalidade de Va´a que a partir de hoje conta com o apoio da empresa WOW Nutrition na realização de eventos e fidelização dos atletas na modalidade.
 
A Wow Nutrition apoia e incentiva diferentes eventos esportivos, como corridas e passeios ciclísticos e acredita na força do esporte no auxílio do desenvolvimento humano, buscando saúde e bem-estar. “A canoagem é um esporte extremamente democrático, que pode ser praticado por pessoas de qualquer idade, promovendo a interação, trabalho em equipe e espírito esportivo. Por conta disso, identificamos uma grande sinergia com nossos produtos”, ressaltou Jaqueline Renovato, responsável por eventos e parcerias da WOW Nutrition.
 
(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)
 
Para o supervisor da modalidade de Va´a na Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), Manuel Gil Rey Rojo, a vinda do parceiro para a modalidade é mais uma conquista da Canoagem Brasileira no fortalecimento do esporte no país. “Procuramos associar a modalidade com empresas que tenham por objetivo uma melhor qualidade de vida. Além disso, estaremos trabalhando para que no Campeonato Sul-Americano em Santos a WOW esteja presente para demonstrar seus produtos e colaborar com o time do Brasil”, comemora.
 
Nos últimos anos, a Canoagem Brasileira tem crescido graças ao incentivo de seus patrocinadores. Os investimentos no esporte dão o apoio necessário para que os atletas brasileiros tenham toda a infraestrutura nos cenários nacional e internacional. A WOW Nutrition vem de encontro a esses objetivos de melhorar o desempenho e qualidade de vida dos seus praticantes e fortalecer a canoagem em todo o país.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Dentro do trabalho físico, consciência corporal é arma na prevenção de lesões de atletas, rumo aos Jogos Olímpicos

Luigi Turisco tem experiência de preparação física com esportes coletivos – é responsável pela seleção masculina de handebol, que acaba de levar o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto – e também com modalidades individuais – como o velejador Jorge João Zarif, o Zarifinho, da classe Finn. Para ele, a logística de trabalho em um ciclo olímpico é basicamente a mesma, nos dois casos, com periodizações, o que segue neste ano pré-olímpico.
 
(Arquivo pessoa//Facebook)(Arquivo pessoa//Facebook)Se lesões são uma das principais preocupações dos atletas, o trabalho tem boa parte calcada em prevenção, dentro das periodizações. “Vamos traçando metas, ano a ano, mês a mês e até dia a dia, até cada competição”, explica Turisco, que preenche um cronograma com as várias atividades prescritas para seus atletas, que devem ser realizadas, coletiva ou individualmente.
 
Independentemente de o ano ser pré-olímpico, frisa, a preparação física é sempre importante. “Temos exercícios preventivos, os que chamamos de funcionais. O objetivo é equilibrar o corpo dos atletas, com recuperação física, com controle de aspectos mentais, de controle de emoções”, dizo preparador, que também se vale da ioga para esse trabalho de “concentração, respiração, visualização” na busca do equilíbrio de corpo e mente em lugares mais propícios a relaxamento, mais tranqüilos, como gramados.
 
“Às vezes, menos é mais...”
No handebol, é muito importante estar bem condicionado, porque o esporte é de muito contato e é preciso que todos estejam “inteiros”, como na briga pelo ouro do Pan. “Para a seleção, o auge de 2015 era o Pan. Tivemos o Mundial do Catar em janeiro, e passamos a trabalhar para ter o pico de preparação em Toronto”, diz Turisco.
 
Quanto a Jorge Zarif, a preparação é mais fácil “entre aspas”, porque as lesões são mais difíceis de acontecer. “Ainda assim, há problemas. O Zarifinho teve lesões importantes, no joelho, nas costas, que precisamos cuidar. Mas trabalhamos muito com consciência corporal, antes mesmo do trabalho físico.”No caso do velejador, a ioga funciona também para trações e torções, no alinhamento do corpo.
 
A Finn Gold Cup será disputada em Takapuna, na Nova Zelândia, de 21 a 29 de novembro.
 
Folgas intercaladas
Os jogadores de handebol voltam a seus clubes agora em agosto, setembro e outubro, mas com uma programação de treinamento para recuperação, porque a parte física e técnica tende a cair, como observa Turisco. “Em novembro, voltamos às atividades. Como 2016 será ano de Jogos Olímpicos, não haverá Mundial. Teremos amistosos mais fortes em janeiro, possivelmente na Europa, com Alemanha, Espanha.“
 
Em maio de 2016, os jogadores brasileiros que atuam em times europeus estarão terminando a temporada. Haverá intervalos de dez dias de férias, entre as duas semanas do trabalho de base, no Brasil ou no Exterior, e a lapidação, com mais trabalho físico e jogos mais fracos e antes do Pré-Olímpico, que tem equipes européias mais fortes. “Aqui, devemos fazer 99% da nossa preparação já nas instalações olímpicas.”
 
Fonte: Denise Miras
Ascom - Ministério do Esporte
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Rubén Magnano convoca a seleção masculina de basquete para a Copa América

Magnano não chamou nenhum dos jogadores que atuam na NBA (liga norte-americana de basquete), como Nenê, Leandrinho, Anderson Varejão e Tiago Splitter. O treinador manteve a base que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, com o reforço do ala Marquinhos, do Flamengo, e algumas jovens promessas.
 
“Dentro do planejamento elaborado pelo Departamento Técnico e a comissão técnica da Seleção Brasileira, a temporada 2015 seria utilizada para dar experiência e aprimorar o desenvolvimento de alguns atletas já pensando nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e no futuro da equipe nacional. A primeira etapa foi alcançada com as Seleções que conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e o quarto lugar na Universíade da Coreia do Sul”, explicou Vanderlei Mazzuchini, diretor técnico da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
 
(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)(Gaspar Nobrega/Inovafoto/Bradesco)
 
Antes de embarcar para o México, a seleção terá alguns compromissos preparatórios. O primeiro deles será o Super Desafio BRA, em Brasília, entre 7 e 9 de agosto. Depois, a equipe joga o Torneio das 4 Nações, em Buenos Aires (13 a 15 de agosto), e a Copa Tuto Marchand, em San Juan (23 a 27 de agosto).
 
Confira a lista completa:
Derek Evandro Ramos – Armador – 21 anos – 1,85m – Winner Limeira (SP) – SP
Larry James Taylor Júnior – 34 anos – Armador – 1,85m – Mogi das Cruzes (SP) – Estados Unidos
Ricardo Fischer – Armador – 24 anos – 1,83m – Bauru Basquete (SP) – SP
Rafael Freire Luz – Armador – 23 anos – 1,88m – Flamengo (RJ) – SP
Vitor Alves Benite – Ala-Armador – 25 anos – 1,90m – Flamengo (RJ) – SP
Danilo Fuzaro Siqueira – Ala – 21 anos – 1,95m – Minas Tênis Clube (MG) – MG
Leonardo Simões Meindl – Ala – 22 anos – 2,00m – Bauru Basquete (SP) – SP
Marcus Vinicius Vieira de Souza “Marquinhos” – Ala – 31 anos – 2,07m – Flamengo (RJ) – RJ
Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento “Olivinha” – Ala-Pivô – 32 anos – 2,03m – Flamengo (RJ) – RJ
Marcus Vinicius Urban Toledo dos Reis – Ala-Pivô – 28 anos – 2,03m – Pinheiros (SP) – SP
Augusto Cesar de Lima Brito – Pivô – 23 anos – 2,08m – UCAM Murcia (ESP) – RJ
João Paulo Lopes Batista – Pivô – 33 anos – 2,06m – Limoges (França) – PE
Rafael Ferreira de Souza – Pivô – 26 anos – 2,09m – Limeira (SP) – MG
Rafael Hettsheimeir – Pivô – 28 anos – 2,08m – Bauru Basquete (SP) – SP
Ronald Rudson Rodrigues dos Reis – Pivô – 23 anos – 2,07m – Uniceub/Brasília (DF) – DF 
 
Média de idade: 26 anos
Média de altura: 1,98m
 
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