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Conheça as novas moedas comemorativas e os selos de segunda emissão especial para os Jogos Rio 2016

(Divulgação)(Divulgação)
O Banco Central e os Correios lançaram, nesta quinta-feira (06.08), o terceiro conjunto de moedas comemorativas e a segunda emissão de selos da série Modalidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O evento foi realizado no Maracanã, palco das cerimônias de abertura e encerramento do megaevento do ano que vem.
 
Selos
A segunda emissão é formada por 20 selos que retratam dez modalidades: boxe, canoagem, esgrima, futebol, golfe, handebol, taekwondo, tênis de mesa, triatlo e o judô paralímpico. A tiragem é de 2,4 milhões de peças, a R$1,40 cada.
 
A folha dos selos forma um painel que destaca a identidade visual dos Jogos Rio 2016 e mostra os atletas em ação. Ela foi concebida por meio de técnicas digitais e tradicionais pelo designer gráfico e ilustrador José Carlos Braga. Os selos são produtos oficiais dos Jogos.
 
A aquisição pode ser feita nas agências dos Correios, na loja virtual (www.correios.com.br/correiosonline) e na Central de Vendas a Distância (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.).
 
 
A primeira emissão foi lançada em março de 2015 destacando basquete, rúgbi, levantamento de peso, remo, esportes aquáticos, tiro com arco, ciclismo, badminton, luta livre e atletismo paralímpico. Até o momento, já foi vendido 1,3 milhão de selos da primeira emissão. Até as Olimpíadas, mais duas emissões especiais serão feitas. De acordo com o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, está em negociação com o Comitê Rio 2016 a produção de uma série especial de selos após os Jogos, com o rosto de cada brasileiro que conquistar medalhas.
Moedas
 
O terceiro conjunto é formado por nove moedas: uma de ouro, quatro de prata e quatro de circulação comum. A moeda de ouro homenageia o Cristo Redentor e a luta olímpica, um dos esportes que representa o lema olímpico "Citius, Altius, Fortius" (mais rápido, mais alto, mais forte).
 
As moedas de prata apresentam paisagens onde o carioca pratica esportes como o remo, corrida, ciclismo e vôlei de praia. Os reversos contêm imagens da cultura e da natureza do país: mico-leão-dourado, orquídea, sambódromo e forró. Elas dão continuidade às quatro séries temáticas: Fauna, Flora, Arquitetura e Música Brasileira, respectivamente.
 
Os esportes olímpicos e paralímpicos são os destaques das moedas de R$ 1 de circulação comum. Neste lançamento, estão representados o futebol, o voleibol, o judô e o atletismo paraolímpico, alguns dos esportes em que o Brasil conquistou mais medalhas nos jogos.
 
 
As moedas de R$ 1 entrarão em circulação pela rede bancária e uma parte será vendida em embalagens especiais para coleção. Também será iniciada a comercialização de cartelas com conjuntos de quatro moedas de circulação comum. São três cartelas diferentes, contendo as moedas de cada um dos três lançamentos realizados.
 
As moedas podem ser adquiridas no site do Banco do Brasil (www.bb.com.br) por meio de boleto bancário ou, no caso de correntistas, via débito em conta. As moedas também estarão à venda nas agências do Banco do Brasil relacionadas abaixo, onde o pagamento deve ser feito em dinheiro.
 
O programa compreende ao todo 36 moedas, que serão lançadas até 2016. Todos os projetos foram desenvolvidos pelas equipes do Banco Central e da Casa da Moeda do Brasil, com o suporte técnico do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. As moedas são produzidas pela Casa da Moeda.
 
Vendas
De acordo com João Sidney de Figueiredo, chefe do departamento do Meio Circulante do Banco Central, das 10 mil moedas de ouro colocadas à venda nos dois primeiros conjuntos, cerca de 70% já foram vendidas e, das 200 mil de prata, 48% foram adquiridas. Também já estão no mercado 160 milhões de moedas de circulação comum.
 
Contando o terceiro conjunto lançado nesta quinta e o último conjunto que está previsto para o início de 2016, serão 20 mil moedas de ouro (5 mil por conjunto) e 400 mil de prata à venda (100 mil por conjunto), além de 320 milhões de moedas de circulação comum (80 milhões por conjunto).
 
Características
 
Moeda de ouro

Valor de face: 10 reais

Composição: ouro 900/1000

Diâmetro: 16mm
Peso: 4,4g

Bordo: serrilhado

Acabamento: proof

Tiragem máxima: 5 mil

Tiragem inicial: 4,5 mil

Preço de venda: R$ 1.180,00
 
Moedas de prata

Valor de face: 5 reais

Composição: prata 925/1000

Diâmetro: 40mm

Peso: 27g

Bordo: serrilhado

Acabamento: proof

Tiragem máxima por moeda: 25 mil

Tiragem inicial por moeda: 18 mil

Preço de venda: R$ 195,00
 
Moedas de circulação comum

Valor de face: 1 real

Composição: aço inox (núcleo) e aço revestido de bronze (anel)

Diâmetro: 27mm

Peso: 7g

Bordo: serrilhado

Acabamento: comum (moedas distribuídas à rede bancária) ou brilliant uncirculated (moedas em cartelas)
Tiragem máxima por moeda: 20 milhões

Quantidade inicial em cartelas individuais: 10 mil

Quantidade inicial em cartelas de 4 moedas: 5 mil

Preços de venda:

- moeda em cartela individual: R$13,00

- cartela com 4 moedas: R$45,00
 
Agências do Banco do Brasil
Belém (PA) – Rua Santo Antonio, 432 – Campina

Curitiba (PR) – Av. Cândido de Abreu, 554 – Centro Cívico

Fortaleza (CE) - Av. Heráclito Graça, 1500 – Aldeota

Porto Alegre (RS) – Rua Sete de Setembro, 790 – Centro

Rio de Janeiro (RJ) – Rua da Quitanda, 60 – Centro

São Paulo (SP) - Av. Paulista, 2163 – Cerqueira Cesar
 
Agências em dependências do Banco Central
Brasília (DF) - SBS, quadra 3, bloco B, 2.º subsolo

Belo Horizonte (MG) - Av. Álvares Cabral, 1605 – 2º subsolo – Santo Agostinho

Recife (PE) – Rua da Aurora, 1259 – Santo Amaro

Salvador (BA) - Av. Anita Garibaldi, 1211 – Ondina
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas estrangeiros destacam a disputa com o Brasil no Parapan

Primeiro colocado no quadro geral de medalhas de Guadalajara-2011, o Brasil foi tema central da coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (06.08) em Toronto. Ouro nos 100m T44 do atletismo na última edição dos Jogos Parapan-Americanos, o norte-americano Jarryd Wallace citou o brasileiro Alan Fonteles como um grande adversário para a prova no Canadá.
 
“Ele é um grande rival, foi bronze em 2011. Tê-lo na corrida é fantástico. Claro que meu objetivo é ganhar, mas não será uma grande corrida se não tiver grandes atletas. Meu desejo é correr contra as melhores opções possíveis. Estou empolgado em correr com o Alan”, disse Wallace. Fonteles foi campeão paralímpico em Londres-2012 nos 200m T43/44 e é o atual recordista mundial da prova.
 
(Leandra Benjamin/CPB/MPIX)(Leandra Benjamin/CPB/MPIX)
 
Ao lado do nadador Daniel Dias, a canadense Cindy Ouellet, campeã mundial no basquete em cadeira de rodas, também destacou a rivalidade com o Brasil. “O time feminino está muito bom, sempre fazemos bons jogos contra as brasileiras. Será uma boa disputa”, disse. A seleção feminina do Brasil foi bronze em Guadalajara. 
 
Em Toronto, o Brasil tem a maior delegação do megaevento, com 272 atletas.
 
Ana Cláudia Felizola - brtasil2016.gov.br -, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Após o segundo dia de competições, avaliação do evento-teste do remo é positiva

 
Terminado o segundo dia de disputa do Mundial Júnior de Remo, nesta quinta-feira (06.08), o diretor de Instalações do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento, avaliou como positivos todos os pontos de operação testados até agora durante o torneio na Lagoa Rodrigo de Freitas. A competição que reúne 563 atletas de 54 países serve como evento-teste "major" da modalidade para os Jogos Olímpicos do ano que vem.
 
"Aqui nós testamos área de competição, sistema de resultados, como em todos os outros eventos, e no caso do remo a gente testa 26 áreas funcionais, como limpeza, tecnologia, segurança, alimentação, toda a parte de cabeamento. A gente faz um teste um pouquinho mais parecido com o que vai ser com os Jogos", explicou Nascimento.
 
De acordo com ele, o resultado tem sido bastante satisfatório. "Até agora estamos muito satisfeitos, os atletas estão muitos satisfeitos, o que é fundamental pra gente. Acho que estamos fazendo um excelente trabalho junto com todos os nossos parceiros, cidade, estado, governo federal. A cidade está funcionando muito bem com o evento acontecendo. Não é um evento simples, nós estamos em uma área sensível da Zona Sul da cidade, temos 600 atletas, 500 voluntários, 130 profissionais do Rio 2016 trabalhando aqui da instalação, mas o resultado até agora é muito positivo, a gente tem as competições acontecendo a contento", afirmou.
 
(Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)(Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)
 
A importância de poder operar uma instalação olímpica durante um evento de envergadura mundial foi destacada por Gustavo Nascimento. "A gente está muito satisfeito com o andar, o caminhar dessa fase de planejamento de instalações para a operação. Está todo mundo botando a mão na massa, vendo um ajuste fino, como a gente pode fazer aqui para melhorar essa operação durante os Jogos. É fundamental testar em três dimensões, ao vivo, com as pessoas aqui. É a melhor maneira de a gente garantir o sucesso ano que vem. Estamos muito satisfeitos".
 
Elogios
Atletas, tanto brasileiros como estrangeiros, também elogiaram a organização do evento. "A segurança está muito boa. A organização nos ajudou muito, fomos um dos primeiros times a chegar e nos sentimos muito bem acolhidos. É ótimo competir aqui no Brasil. É bem diferente da Austrália. É fantástico remar cercada por montanhas", disse a australiana Bridget Badenoch.
 
"É meu primeiro Mundial, então estou realizando um sonho, ainda mais por poder participar de um Mundial em casa, remo aqui já há seis anos. Para mim está tudo perfeito, sem nenhum problema. Estou gostando de tudo, para mim está tudo dentro do padrão. Acho que o Rio está preparado sim para receber os Jogos Olímpicos, até agora só recebi elogios dos atletas de fora. A Lagoa está provando que está preparada para receber todos esses atletas", opinou o brasileiro Igor Cunha.
 
Ventos fortes
Organizado pela Federação Internacional de Remo (Fisa, na sigla em francês), o Mundial Júnior tem "produção executiva" do Comitê Rio 2016, segundo Gustavo Nascimento. Por causa da previsão de ventos fortes no fim de semana, a Fisa decidiu antecipar o calendário de competição e adiantar o último dia de provas de domingo para sábado (08.08).
 
"Temos uma questão de clima, que é da natureza do esporte, é totalmente normal. Para quem não é do ramo do remo, é muito normal que eles tenham condições adversas de vento e façam uma compressão dos calendários, quando tem um dia com a meteorologia um pouco desfavorável. Gera sim um transtorno pra gente, mas a gente faz de tudo para acomodar da melhor maneira possível. Estamos tranquilos, continuamos com a nossa operação normal, mesmo com essa mudança de calendário de competição", explicou Nascimento.
 
(Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)(Miriam Jeske/brasil2016.gov.br)
 
Lugar icônico
A Lagoa Rodrigo de Freitas, instalação escolhida para o remo nos Jogos Olímpicos Rio 2016, também foi muito elogiada por atletas e dirigentes. Gustavo Nascimento lembrou que em geral as competições de remo são disputadas em áreas remotas das cidades que são sedes olímpicas. No caso do Rio, o remo será disputado em um dos cartões postais do Rio de Janeiro.
 
"A lagoa está preparada, é um lugar icônico. Nós temos o privilégio de estarmos no Rio, na Zona Sul. É uma instalação complexa, não dá para dizer que é simples. É uma área sensível de tráfego, é uma área sensível sobre o ponto de vista da dinâmica da cidade como um todo, é uma grande conexão da Zona Sul com a Barra da Tijuca. Temos uma área um pouco comprimida dentro da cerca, dentro do terreno, mas a gente entende que os desafios são para o bem de uma instalação icônica, no pé do Cristo Redentor", lembrou Gustavo.
 
"O lugar é muito lindo e a estrutura é excelente. Estou muito feliz de competir aqui no Rio. É diferente de competir dentro do Japão. Estou muito satisfeita de ter essa experiência", completou a japonesa Chisa Daimon. Após o segundo dia de competições do Mundial Júnior de Remo, nesta quinta-feira (06.08), o diretor de Instalações do Comitê Rio 2016, Gustavo Nascimento, avaliou como positivos todos os pontos de operação testados até agora durante o torneio na Lagoa Rodrigo de Freitas. A competição que reúne 563 atletas de 54 países serve como evento-teste "major" da modalidade para os Jogos Olímpicos do ano que vem.
 
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Desportistas e dirigentes comentam metas no Parapan durante hasteamento da bandeira na Vila dos Atletas

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
A um dia da cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, a bandeira brasileira foi hasteada na Vila dos Atletas com integrantes da delegação de 272 competidores, além do ministro do Esporte, George Hilton, e do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.
 
Escolhida para ser a porta-bandeira no evento desta sexta-feira (7.08), a corredora Terezinha Guilhermina não escondia o orgulho. "É uma emoção indescritível. É um sonho que se tornou realidade e estou feliz e grata às pessoas que me escolheram. Espero estar à altura desse povo lindo, que é o povo brasileiro".
 
Para o ministro, o Parapan é um importante teste para os Jogos Rio 2016. “O Brasil está num grupo seleto de países que tratam todos os atletas no mesmo nível. Isso tem sido uma revolução no paradesporto do país e aqui vai ser um teste importante para as Paralimpíadas do ano que vem. Eles têm a tradição de sair na frente, uma capacidade enorme de ganhar medalhas e tenho certeza de que veremos aqui um grande espetáculo”, afirmou.
 
Com o objetivo de repetir os resultados das edições do Rio 2007 e Guadalajara 2011, quando terminou na liderança do quadro de medalhas, a equipe brasileira aposta no bom desempenho de atletas como Guilhermina, multimedalhista em Parapans e Paralimpíadas (ouro nos 100m e 200m em Londres 2012; ouro nos 200m, prata nos 400m e bronze nos 100m em Pequim 2008; e bronze nos 400m em Atenas 2004).
 
“No esporte paralímpico, pelo número de medalhas oferecidas na natação e no atletismo, se um país quer ir bem, seja no Parapan, seja na Paralimpíada, a lição de casa é ir bem nessas modalidades. Se você quer estar no top 5, como pretendemos estar no Rio 2016, você tem que estar entre os cinco melhores dessas duas modalidades de qualquer maneira e trabalhar em cima de outras modalidades”, disse Andrew Parsons, presidente do CPB.
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
 
Entre essas outras modalidades estão algumas que obtiveram resultados inéditos recentemente, como o halterofilismo. No Mundial de 2014, em Dubai, Márcia Menezes conquistou o bronze. “O halterofilismo, depois desta medalha e de outros bons resultados de outros atletas, tem ganhado mais patrocínio, mais atletas com a Bolsa Pódio, além de mim”.
 
No Parapan ela espera, no mínimo, repetir a performance recente. “A meta é sempre buscar o pódio. Se for bronze é bom, se for prata é melhor e se for ouro é ótimo. O objetivo é subir no pódio e representar bem o Brasil”.
 
Hegemonia
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)A estratégia do CPB no Parapan de Toronto é manter a hegemonia em modalidades como o vôlei sentado, o futebol de cinco e o futebol de sete, além de melhorar a classificação em outros esportes. “Temos a meta traçada aqui no Parapan de repetir as últimas edições, mas cada modalidade tem seus objetivos. Algumas que ficaram em segundo em Guadalajara, queremos que cheguem em primeiro. Se ficou em quarto, queremos que vá para terceiro, ou seja, a gente quer ter um crescimento”, analisou Parsons.
 
Outro objetivo será aumentar o número de atletas classificados para as Paralimpíadas de 2016. Por ser país-sede, o Brasil tem vaga assegurada em diversas modalidades. “Uma das características interessantes do Parapan é que todas as competições são qualificatórias para o Rio 2016. Aqui é uma oportunidade de aumentar o número de vagas nas modalidades individuais, já que estamos classificados em todas as coletivas”, comentou o presidente do CPB.
 
O Ministério do Esporte investiu R$ 40 milhões na preparação das equipes para a competição no Canadá e para o ciclo que se encerra em 2016, em que o país tem a meta de ficar entre os cinco melhores no quadro geral do Rio 2016.
 
O valor foi repassado ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) por meio de dois convênios. São R$ 1.869.850,10 aplicados na preparação do Brasil para o Parapan e outros R$ 38.213.180,05 de recursos federais para as seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado).
 
Além dos convênios com o Ministério do Esporte, o CPB conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (R$ 170,6 milhões entre 2007 e 2013). Os atletas, por sua vez, recebem investimentos diretos por meio das Bolsas Atleta e Pódio. No total, são 1.386 atletas paralímpicos beneficiados pela Bolsa Atleta e 95 pela Bolsa Pódio. No Parapan, mais de 92% da delegação é de bolsistas (178 Bolsa Atleta e 74 Bolsa Pódio).
 
Gabriel Fialho, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Mais de R$ 40 milhões em investimentos federais reforçam a meta nacional de manter a hegemonia no Parapan

A delegação de 272 atletas brasileiros inicia a disputa do Parapan de Toronto, de 7 a 15 de agosto, com a missão de manter o país no topo das Américas, feitos conquistados tanto no Rio, em 2007, quanto em Guadalajara, no México, em 2011. Para garantir a permanência dessa sequência, o Ministério do Esporte investiu R$ 40 milhões na preparação das equipes para a competição no Canadá e para o ciclo que se encerra em 2016, em que o país tem a meta de ficar entre os cinco melhores no quadro geral do Rio 2016.
 
O valor foi repassado ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) por meio de dois convênios. São R$ 1.869.850,10 aplicados na preparação do Brasil para o Parapan e outros R$ 38.213.180,05 de recursos federais para as seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado).
 
“O objetivo no ParaPan é mesmo o primeiro lugar, repetindo o Rio 2007 e Guadalajara 2011. Nossos maiores rivais deverão ser o Canadá, que estará em casa com força total, Estados Unidos e México”, afirmou Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
 
 
Além dos convênios com o Ministério do Esporte, o CPB conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (R$ 170,6 milhões entre 2007 e 2013). Os atletas, por sua vez, recebem investimentos diretos por meio das Bolsas Atleta e Pódio. No total, são 1.386 atletas paralímpicos beneficiados pela Bolsa Atleta e 95 pela Bolsa Pódio. No Parapan, mais de 92% da delegação é de bolsistas (178 Bolsa Atleta e 74 Bolsa Pódio).
 
Uma outra frente de investimentos, que envolve R$ 4 bilhões, é voltada para a qualificação da infraestrutura esportiva do país. “Criamos um programa chamado Brasil Medalhas. Estamos entregando centros de formação olímpica e paralímpica, fizemos 12 centros de excelência em várias modalidades, e estamos fazendo os CIE’s (Centros de Iniciação ao Esporte), que serão mais de 260 e formarão uma Rede Nacional. O conjunto de ações vai garantir um desempenho muito importante no Rio de Janeiro. Nossa meta é ousada, mas os resultados que a gente vem tendo mostram que estamos no caminho”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.
 
Os investimentos Brasil Medalhas servem para arcar com custos de transporte, hospedagem, alimentação, contratação de recursos humanos (técnicos, assistentes, psicólogo, fisioterapeutas, fisiologistas, nutricionistas, médicos, preparadores físicos, árbitros, classificadores funcionais etc.), aquisição de uniformes, materiais e equipamentos esportivos. Também incluem a realização de competições no Brasil, a participação em competições nacionais e internacionais, e períodos de treinamento e intercâmbio. No universo paralímpico, pelo menos 60 atletas de modalidades coletivas percebem os efeitos desses avanços.
 
 
Entre 2010 e 2011, o Ministério firmou outros convênios com o CPB, no valor de R$ 19.277.131,31, para a preparação de atletas e seleções para diversas competições, como os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara e os Jogos Paralímpicos de Londres 2012. O Brasil terminou as últimas Paralimpíadas em 7º.
 
Centro Paralímpico
Com previsão de entrega para setembro de 2015, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, superou os 97,05% de conclusão segundo medição realizada no fim de junho. O local terá capacidade para receber até 282 atletas simultaneamente e estrutura para treinamentos e competições de 15 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.
 
O CT é um dos principais legados esportivos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e será o principal centro de excelência não só do Brasil, mas da América Latina. Parte fundamental da Rede Nacional de Treinamento que está sendo configurada pelo Ministério do Esporte, o Centro de Treinamento Paralímpico será a quarta instalação no mundo capaz de receber mais de 11 modalidades no mesmo lugar.
 
O investimento nas obras do Centro de Treinamento foi de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do governo federal e R$ 114,642 milhões do estado de São Paulo. Além da parte esportiva, o CT terá áreas de centro de pesquisa e medicina do esporte e de administração do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O Ministério do Esporte investe mais R$ 20 milhões e o governo paulista outros R$ 4 milhões para a aquisição de materiais para equipar o local.
 
Gabriel Fialho, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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De técnico novo e estrutura profissional, futebol de sete mira um "duplo ouro"

 
Uma estrutura profissional de treinamento aliada a uma confiança plena nos conceitos táticos do técnico Paulo Cabral, que assumiu o time há menos de dois meses. É com essa receita que  atletas  da Seleção Brasileira de Futebol de Sete assumem o favoritismo ao ouro no Parapan de Toronto e miram o topo do pódio nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. 
 
"A preparação que vem sendo feita é super digna, proveitosa. Antigamente éramos amadores. Agora temos mais profissionalismo, mais rendimento", afirma Wanderson Silva de Oliveira. Meio-campista canhoto de grande habilidade, eleito o melhor do mundo duas vezes, ele cita as viagens de intercâmbio e preparação, as avaliações médicas individualizadas e as análises de risco de contusões como fatores que levaram a modalidade a um novo patamar. 
 
No ciclo paralímpico rumo a 2016, dois convênios entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro ajudam a dar sustentabilidade à preparação dos atletas. Um deles é voltado especificamente para viabilizar a participação brasileira no Parapan, no valor de R$ 1,8 milhão. O outro, que soma R$ 38,2 milhões, tem como prioridade a preparação das seleções permanentes em 16 modalidades, incluindo o futebol de sete. O CPB conta ainda com recursos da Lei Agnelo/Piva (R$ 170,6 milhões entre 2007 e 2013) e da Lei de Incentivo ao Esporte.
 
(Daniel Zappe/MIX/CPB)(Daniel Zappe/MIX/CPB)
 
Os atletas, por sua vez, recebem investimentos diretos. No total, são 1.386 paralímpicos beneficiados pela Bolsa Atleta e 95 pela Bolsa Pódio. Adicionalmente, pelo Plano Brasil Medalhas, 60 representantes de modalidades coletivas experimentam uma evolução nas condições de treinamento e preparação.
 
Repercussão em resultados
De acordo com atletas brasileiros, a campanha recente no Mundial de Futebol de Sete, disputado na Inglaterra, em junho, já é retrato disso. Segundo Wanderson, o controle prévio de lesões ajudou contribuiu para que, pela primeira vez, nenhum atleta tivesse problemas musculares durante o torneio. Em campo, foram 31 gols marcados e dois sofridos em seis partidas, média superior a cinco por jogo. O problema é que os dois sofridos foram na semifinal, diante da Ucrânia. O duelo terminou em 2 x 1 para os europeus, resultado que tirou o país da decisão.
 
(Daniel Zappe/Mix/CPB)(Daniel Zappe/Mix/CPB)
 
"Agora o que falta para nós é só uma questão da tranquilidade na hora certa, da frieza. Naquele jogo eles fizeram 1 x 0, empatamos e eles acharam um gol no finzinho. Jogamos mais e perdemos, mas estamos certamente no caminho certo. Nossa hora será nos Jogos Paralímpicos do Rio", previu Jan Francisco, outro meia canhoto de destaque na equipe nacional. 
 
Antes disso, eles precisam confirmar o favoritismo no Canadá. No Parapan, a chave do torneio que tem início no dia 8 de agosto reúne cinco equipes. Todas jogam entre si. As duas melhores decidem o ouro em 15 de agosto, no campo erguido na Universidade de Toronto.  
 
Dos quatro rivais, o Brasil goleou três no último Mundial. A Venezuela, adversária da estreia, no dia 8, foi batida por 6 x 0, mesmo placar do duelo diante dos Estados Unidos no torneio inglês. A Argentina, por sua vez, foi superada por 4 x 0 nas quartas de final. O outro adversário no Parapan será o anfitrião Canadá.
 
"Existe um favoritismo, claro. Nossa equipe é superior tecnicamente, mas não podemos esquecer da evolução dos Estados Unidos, a Argentina é sempre aguerrida e o próprio Canadá pode surpreender em casa. Estamos preparados para entrar e ganhar, mas futebol todos sabem que não se ganha no discurso", disse Paulo Cabral, treinador da equipe.
Mudança tática
 
Tanto Jan quanto Wanderson apontam que a troca recente de comissão técnica, com a saída de Dolvair Castelli e o início de trabalho de Paulo Cabral, funcionou como um ingrediente a mais para renovar o ânimo do time pós-Mundial e para o grupo começar a ganhar um aditivo na qualidade tática. 
 
"Ele veio com uma filosofia boa, didática, que está implantando desde já, inclusive na parte tática, de posicionamento", afirma Jan. "Uma das coisas que diferenciam o europeu do brasileiro passa pela aplicação tática deles. Temos muito a aprender nisso", disse Wanderson. O Parapan será, na prática, o primeiro laboratório para avaliar esses novos conceitos. 
 
"Eu tenho uma base que vem do futebol convencional, mas passa também pelo futsal", afirmou o treinador, que tem formação na área de educação física e desde 2012 está conectado à Seleção de futebol de sete. Primeiro, como técnico da equipe sub 20. Depois, como preparador físico e auxiliar técnico. Agora, como comandante do time principal. 
 
Paralisia de consequência motora
O futebol de sete é disputado por atletas com paralisia cerebral, que determina limitações de movimento aos esportistas. As partidas são disputadas em campos similares aos de futebol soçaite, em quadras de grama sintética de dimensão de 75 x 55m. São sete atletas em cada campo e os confrontos são disputados em dois tempos de meia hora. Não existe regra do impedimento  e a cobrança de lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola. 
 
Antes da competição, os atletas são classificados em quatro categorias, de cinco a oito. Quanto maior o número, menor a limitação de movimentos. Na hora de escalar o time que vai a campo, o técnico de cada equipe têm de garantir que pelo menos um jogador da categoria 5 (com maior limitação de movimento) esteja em campo. Na outra ponta, há uma restrição a apenas um atleta da categoria oito (com grau mínimo de restrição de movimentos) no time.
 

Gustavo Cunha - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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Secretaria de Esporte e Lazer capacita profissionais para o Segundo Tempo, na Bahia

As atividades da capacitação pedagógica do programa Segundo Tempo Forças no Esporte (Profesp), em Salvador (BA), foram iniciadas na última segunda-feira (03.08), com a presença do secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Evandro Garla e várias autoridades. Ao falar para 140 profissionais, Evandro agradeceu a todos pelo trabalho que vem sendo desenvolvido e pediu dedicação e empenho aos professores para que as crianças beneficiadas saiam bem diferentes de como entraram no programa.
 
O curso com duração de cinco dias encerra na sexta-feira (7. 8), e tem como finalidade habilitar o planejamento pedagógico de cada núcleo do programa, além de preparar os profissionais para o desenvolvimento das atividades esportivas educacionais que fazem parte de um cronograma pedagógico. Também estão inseridas as atividades complementares e o reforço alimentar, repassado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
 
(Divulgação)(Divulgação)
 
A capacitação conta com uma extensa programação e participação de professores doutores, das universidades de Brasília (UnB), Estadual de Maringá e federais do Rio Grande do Sul,  e Bahia. As quatro instituições são responsáveis pela capacitação pedagógica dos profissionais que atuam no PST contribuindo para os resultados que vêm sendo apresentados em 71 cidades de 25 estados brasileiros. 
 
Na Bahia o Profesp atende quatro núcleos, compostos de 400 jovens e adolescentes, sendo três na capital, com 300 alunos, e um em Feira de Santana com cem alunos. As atividades, desenvolvidas por mais de 150 civis e militares, são realizadas no Centro Militar de Convenções e Hospedagens da Aeronáutica (CEMCOHA). Atualmente, as três forças, Marinha, Exército e Aeronáutica atendem mais de 15 mil jovens em diversas cidades do país. A meta é atender 20 mil jovens em 2016.
 
 
O diretor do Departamento de Desporto Militar (DDM) da Defesa, brigadeiro Carlos Augusto Amaral Oliveira, destacou a importância da capacitação para o aperfeiçoamento dos profissionais que trabalham no programa. Ele lembrou aos participantes que o objetivo do Profesp é levar cidadania e inclusão social para jovens que vivem em áreas de vulnerabilidade social. “Esse programa é um iceberg em termos de resultado”, destacou. Além da prática esportiva, contribui também com a redução da evasão escolar, da violência familiar, da descoberta de novos talentos esportivos, e na promoção da saúde.
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser participa, nesta sexta-feira, de reunião sobre o revezamento da tocha

O ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser, participa, nesta sexta-feira (07.08), em Aracaju (SE), de uma reunião interministerial para discutir a preparação do revezamento da Tocha Olímpica dos Jogos Rio 2016 pelas cidades brasileiras.
 
A tocha, um dos símbolos máximos dos Jogos, será acesa no dia 21 de abril de 2016, na cidade grega de Olímpia. Após percorrer brevemente a Grécia, ela desembarcará no Brasil no dia 27 de abril. O revezamento em solo brasileiro terá início em 3 de maio, em Brasília, e, depois disso, a tocha Olímpica percorrerá cerca de 500 cidades, das quais 83 já foram anunciadas e incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal.
 
A reunião desta sexta-feira contará com a participação do Governador de Sergipe, Jackson Barreto; do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves; e de representantes dos ministérios de Relações Institucionais e Secretaria Geral da Presidência da República; Defesa; Justiça e Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, além da Autoridade Pública Olímpica e do Comitê Organizador Rio 2016.
 
Além das autoridades, 11 atletas da Seleção Brasileira de ginástica rítmica – das quais seis foram medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, disputado no mês passado, no Canadá – participarão do evento.
 
» Serviço
Reunião de Trabalho – Revezamento da Tocha Olímpica
Data: 07 de agosto de 2015
Hora: 9h30
Local: Palácio Museu Olímpio Campos – Praça Fausto Cardoso, s/n, Centro – Aracaju/SE
 
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Ministro George Hilton visita a Vila Parapan-Americana

O ministro do Esporte, George Hilton, visita a Vila Parapan-Americana, nesta quinta-feira (06.08), às 19h, com o intuito de recepcionar e desejar boa sorte aos representantes brasileiros nos Jogos de Toronto.
 
» Serviço
 
Visita à Vila Parapan-Americana
 
Data: 06.08 (quinta-feira)
 
Horário: 19h (de Toronto)
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Etiene Medeiros faz história e Brasil conquista duas pratas no Mundial de Kazan

(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)O Brasil conquistou, nesta quarta-feira (06.08), no Mundial de Kazan, na Rússia, duas medalhas de prata, sendo que uma delas é histórica para a natação do país. A pernambucana Etiene Medeiros, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal, chegou em segundo na prova dos 50m costas e se tornou a primeira nadadora do país a conquistar uma medalha em Campeonatos Mundiais absolutos de piscina longa (50m).
 
 
Etiene travou um duelo equilibradíssimo com a chinesa Fu Yanhui até o final, mas, nos últimos metros a rival foi mais rápida e, com o tempo de 27s11, levou o ouro. A brasileira ficou com a prata (27s26) e a chinesa Liu Xiang garantiu o bronze (27s58). A marca de Etiene é o novo recorde sul-americano da prova.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Aos 24 anos, Etiene segue fazendo historia na natação feminina brasileira. Em 2014, no Mundial de Piscina Curta (25m) de Doha, no Catar, ela venceu a prova dos 50m costas com direito a um novo recorde mundial (25s67). Com isso, ela se tornou a primeira a ganhar a medalha de ouro em provas individuais em Mundiais e a primeira recordista mundial da natação brasileira.
 
No mês passado, em Toronto, durante os Jogos Pan-Americanos, Etiene voltou a escrever seu nome no esporte com outro resultado inédito entre as mulheres. Ela venceu a prova dos 100m costas e se tornou a primeira brasileira a conquistar o ouro na natação brasileira em Jogos Pan-Americanos. De quebra, a pernambucana quebrou o recorde dos Jogos Pan-Americanos, com o tempo de 59s61.
 
“Antes de nadar eu até chorei. Falei ‘que sensação louca’. Um vulcão. Só quem está aqui sabe o controle emocional que você tem que ter. Estou muito feliz”, comemorou Etiene. “É a terceira medalha para o Brasil aqui na piscina. Eu sabia que ia chegar perto do recorde mundial. Até eu estava pensando nisso. Uma das coisas que eu mudei da semifinal para a final foi o início de prova. Foi bom porque consegui baixar meu tempo e o suficiente para ganhar uma medalha”, continuou a nadadora.
 
Fernando Vanzella, técnico de Etiene e coordenador da natação feminina do Brasil, falou da importância da medalha em Kazan. “Essa é a primeira medalha feminina da história do Brasil, muito importante. É mais um grande resultado para o currículo da Etiene e a credencia, cada vez mais, a estar entre as melhores do mundo. Ela já bateu o recorde mundial e foi campeã mundial em piscina curta. Chegou aqui como o primeiro tempo do mundo e isto é uma coisa nova. Com certeza ela vai se cobrar ainda mais e nós também vamos querer mais”, avisou. “Agora vamos buscar um equilíbrio para continuar evoluindo. A natação feminina está em crescimento. Classificamos os revezamentos para as Olimpíadas, o que é muito importante. Hoje temos uma geração de nadadoras, de 17 e 18 anos, com os tempos próximos das meninas que estão aqui e vão disputar lugar neste time”, analisou Vanzella.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Thiago Pereira
Etiene foi não a única brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos de Toronto a subir no pódio nesta quarta-feira na Rússia. Thiago Pereira – que faturou três ouros, uma prata e um bronze no Canadá e se tornou o maior medalhists de todos os tempos em Jogos Pan-Americanos, com 23 pódios –, também garantiu a medalha de prata nos 200m medley. O vencedor foi o norte-americano Ryan Lochte, com 1min55s81. Thiago, que também é contemplado com a Bolsa Pódio, cravou 1min56s65 e o o bronze foi para o chinês Wang Shun (1min56s81).
 
“Estou feliz. O importante é que consegui conquistar medalha. Foi uma prova bem nadada e até os 150m eu estava ali junto com o Ryan”, declarou Thiago, que fez uma análise detalha da prova. “Minhas viradas foram muito boas, principalmente o (estilo) peito e o (estilo) craw, que é uma virada em que eu já saio nadando independente do cansaço. A gente tem muito para trabalhar e treinar agora. Estamos a um ano dos Jogos. Amanhã vamos tentar colocar o 4 x 200m livre do Brasil na Olimpíada também. Está sendo muito corrido pra gente, logo depois do Pan. Tem sido um ano mais do que especial para mim. A prata é a minha melhor colocação em Mundiais de 50m. Minha estreia no pódio foi em Barcelona (2003), com dois bronzes”.
 
Com os resultados de Etiene e Thiago, o Brasil soma, agora, cinco medalhas no Mundial de Desportos Aquáticos de Kazan. Além deles, Ana Marcela Cunha foi ouro na prova de 25km das maratonas aquáticas; Nicholas Santos foi prata nos 50m borboleta; e Ana Marcela Cunha, Diogo Villarinho e Allan do Carmo asseguraram a prata na prova de 5km por equipe das maratonas aquáticas.
 
Fonte: CBDA 
Ascom - Ministério do Esporte
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Jogos Mundiais dos Povos Indígenas recebem apoio de Conselho Canadense

Em Assembleia-Geral, realizada entre os dias 7 e 9 de julho, em Montreal, Quebec, o líder Governamental do Conselho de Mohawk de Akwesasne, Ontário (Canadá) Mike Mitchel declarou total apoio aos 1º Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, como também incentivo às primeiras nações que se envolverem com o evento como forma de desenvolver e partilhar jogos culturais e tradicionais do mundial. Os 1º Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, evento multiesportivo, serão realizados no Brasil, na cidade de Palmas (TO), no período de 20 de outubro a 1º de novembro, com a participação de 2.500 atletas indígenas de 23 países.
 
O apoio recebido teve como base alguns princípios estabelecidos nos artigos 24, 31 e 36 da Declaração Nacional dos Direitos dos Povos Indígenas, a qual determina que indivíduos indígenas têm direitos iguais de gozar dos mais altos padrões de saúde física e mental. O estado deve tomar os passos necessários para que seja alcançada de forma progressiva a total realização desse direito.  
 
Já o artigo 31, do mesmo documento, determina o direito de manter, controlar, proteger e desenvolver seu patrimônio cultural, conhecimento e expressões culturais e tradicionais, bem como as manifestações culturais de suas ciências, culturas e tecnologias, incluindo recursos genéticos e humanos, sementes, remédios, conhecimento da propriedade de fauna e flora, tradições orais, literatura, desenhos, esporte e jogos tradicionais, artes visuais e performáticas. Eles também têm o direito de manter, controlar proteger e desenvolver sua propriedade intelectual, tais como patrimônio cultural, conhecimento tradicional e expressões culturais e tradicionais.
 
O artigo 36 estabelece que os povos indígenas, particularmente aqueles que estão divididos em fronteiras internacionais têm o direito de manter e desenvolver contatos, relações e cooperação, incluindo atividades espiritual, cultural e política, econômica e social, com seus próprios membros bem como com outras pessoas que cruzam as fronteiras.
 
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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