Ouvidos atentos também são diferencial no judô paralímpico
- Detalhes
- Última atualização em Quinta, 13 Agosto 2015 08:51
- Publicado em Quinta, 13 Agosto 2015 08:01
- Escrito por Breno Barros Pereira
- Acessos: 2615
Postados frente a frente, com a pegada do judô previamente estabelecida pelo árbitro para o início do combate, é óbvio que o sentido do tato seja preponderante na versão paralímpica da modalidade dos tatames. Mas, aliado ao trabalho das mãos na gola e nas mangas do rival, a audição ocupa função de destaque para o sucesso dos atletas. Na abertura do judô, no Parapan de Toronto, o Brasil conquistou dois ouros e um bronze, todos com meninas das categorias mais leves. Michele Aparecida Ferreira e Karla Cardoso souberam unir a técnica que trabalham até seis vezes por semana a uma "linha direta" com os treinadores da seleção, que ficam postados ao lado da área de jogo.
"Chega a ser uma coisa automática. A gente já tem isso mais aguçado. Eu esqueço tudo o que está em volta e fica como um canal direto com o que eles falam, com certeza", afirmou Karla, prata Paralímpica nas edições de Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008, e vencedora em Toronto na categoria até 48kg. O pódio ainda teve a argentina Paula Gómez, prata, e a brasileira Luiza Oliano, bronze.
"Acho que no judô é um conjunto, porque é movimento o tempo inteiro. A audição nos ajuda a prestar atenção às instruções do técnico, a ouvir e sentir o adversário. Todos os sentidos ficam alertas", afirmou Michele Aparecida Ferreira, que superou quatro adversárias, duas por punições e as duas últimas por imobilizações, para chegar ao ouro na categoria até 52kg. A prata ficou a canadense Priscilla Gagne e o bronze com a argentina Rocio Ledesma
Ainda um pouco chateado por não ter sido "ouvido" como gostaria nos combates da tarde, em que tanto Rayfran Mesquita quanto Mayco Souza caíram na semifinal e perderam em seguida a disputa do bronze, o técnico Alexandre Garcia explica que, diferentemente do judô olímpico, a orientação é liberada em 100% do tempo na versão paralímpica.
"No Olímpico, o técnico só pode falar quando o árbitro para a luta. Aqui é liberado. É a hora que a gente tem de, narrando o que está vendo por eles, explicar ao atleta algo que ele não está fazendo, ou algo que está errando na movimentação, na pegada. Muitas vezes a gente monta uma estratégia para a luta, mas o adversário vem com uma posição ou nos impõe uma situação diferente. Aí temos de ser rápidos para pensar rapidamente uma outra estratégia", afirmou.
O bronze do dia ficou com Luiza Oliano, na categoria até 48kg. Nesta quinta-feira, quatro atletas brasileiros estão nas disputas. Abner Nascimento será o representante na categoria até 73kg. Lúcia Teixeira, prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, defenderá o país na categoria até 57kg. Victoria Santos disputará entre os atletas de até 63kg e Harley Pereira tentará melhorar o bronze conquistado no Parapan de Guadalajara na categoria até 81kg.
Termômetro
A participação brasileira no Parapan é vista pelo coordenador da modalidade, Jaime Bragança, como um degrau necessário para expor os atletas a uma situação similar à que eles vão experimentar no Rio de Janeiro, no ano que vem.
"Como o Brasil já tem vaga em todas as categorias por ser o país-sede, não temos esse peso. O importante é termos a vivência de um evento no padrão paralímpico, com a Vila, o apartamento, o refeitório, a visibilidade. É importante para preparar todos psicologicamente, principalmente os mais novos da delegação", afirmou.
Nos Jogos de 2016, o Brasil sabe que terá páreos duros tanto contra países que têm histórico forte na modalidade olímpica, como Japão, Coreia e França, mas também em escolas fortes nos últimos tempos entre os paralímpicos. "O Uzbequistão revelou recentemente uma equipe completa e teve ótimos resultados no Mundial mais recente. A Geórgia tem um atleta na categoria mais pesada que é fora de série", disse Bragança. Alemanha e Rússia também são apontados pelos atletas como fortes concorrentes.
Preparação consistente
Para garantir uma preparação nacional adequada, uma vez por mês são realizados treinamentos de uma semana com os atletas da seleção em um Centro de Treinamento na região da Mooca, em São Paulo.
Os deslocamentos estavam tão frequentes que Karla Cardoso preferiu mudar-se de vez para São Paulo e deixar família e filhos para amplificar as chances de ir bem em casa.
Segundo ela, o fato de ser contemplada pela Bolsa Pódio, do Governo Federal, foi decisivo para referendar a decisão. "É graças a ela que estou investindo só no judô. Os recursos ajudam a me sustentar em São Paulo. Lá estou perto da seleção, dos técnicos, e posso corrigir possíveis erros e aprimorar a minha técnica com mais qualidade", afirmou.
Para Michele Ferreira, que também recebe a Bolsa Pódio, o incentivo financeiro transformou sua relação com o esporte em algo mais profissional. "Hoje é meu trabalho. É disso que vivo", disse a atleta, que mora e treina em Campo Grande (MS) quando não está com a seleção Brasileira em São Paulo.
Dos 15 atletas do judô no Parapan, 13 recebem insumos do Ministério do Esporte. Seis são integrantes da Bolsa Atleta e sete recebem a Bolsa Pódio, que varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil mensais e é voltada para atletas de destaque no ranking mundial de suas modalidades.
Infraestrutura
O Ministério do Esporte mantém, ainda, dois convênios ativos com o Comitê Paralímpico, que somam R$ 40 milhões. Um deles, de R$ 1,8 milhão, serviu para custear a participação brasileira no Parapan de Toronto.
O outro, no valor de R$ 38,2 milhões, é destinado à preparação e treinamento de seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado) para o ciclo olímpico de 2016.
O convênio engloba custos de transporte terrestre e aéreo no Brasil e no exterior, hospedagens, alimentação, contratação de recursos humanos (coordenador de modalidade, técnicos, assistentes técnicos, psicólogo, fisioterapeuta, fisiologista, nutricionista, médico, massoterapeutas, mecânicos, preparador físico, árbitros, classificador funcional, delegado técnico, enfermeiro), aquisição de uniformes, materiais e equipamentos esportivos.
Confira os vídeos do Parapan 2015
Gustavo Cunha, de Toronto - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Nawal exalta união na organização do Rio 2016 e destaca eventos-teste
- Detalhes
- Última atualização em Quinta, 13 Agosto 2015 10:36
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 23:38
- Escrito por Breno Barros Pereira
- Acessos: 1634
A nona visita da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional para os Jogos Rio 2016 terminou com um discurso de otimismo e satisfação com o andamento da preparação da cidade e do país para o megaevento do ano que vem. Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (12.08), no Rio de Janeiro, a presidente da comissão, Nawal El Moutawakel, destacou o sucesso dos primeiros eventos-teste.
“Os excelentes eventos-teste que vêm sendo realizados nas instalações olímpicas e os elogios que atletas e federações fizeram demonstram a capacidade dos organizadores de entregar Jogos Olímpicos extraordinários no ano que vem. Daqui pra frente, muito trabalho permanece para ser feito, teremos que discutir milhões de detalhes operacionais. A experiência prática é importante, aproveitem cada evento-este para treinar equipes e instalações para os Jogos”, disse, lembrando que conferiu pessoalmente no evento-teste de hipismo, em Deodoro. Para ela, a qualidade da instalação e o nível de organização “devem deixar todos os brasileiros orgulhosos”.
Nawal também enfatizou a importância da união entre os entes organizadores dos Jogos – as três esferas de governo e o Comitê Rio 2016 – para o sucesso do evento e para a concretização de um legado.
“A unidade mostrada pelos organizadores está ajudando a estabelecer um legado muito importante, que vai além das instalações olímpicas. Haverá um Brasil e um Rio antes e depois dos Jogos. Trabalhando como uma única equipe, o Brasil está demonstrando que pode entregar grandes Jogos Olímpicos. Nós encorajamos vocês a manter essa unidade e a continuar trabalhando duro”, reforçou.
Qualidade da água
Questionados sobre a preocupação com a qualidade da água nas instalações olímpicas e sobre o possível não cumprimento da meta de 80% de despoluição da Baía de Guanabara, Nawal e o diretor executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos, Christophe Dubi, afirmaram que a prioridade é garantir um ambiente seguro e saudável para os atletas.
“A meta sempre foi de que as condições seriam tais que as provas poderiam ocorrer, dos eventos-teste até os Jogos Olímpicos. Já tivemos uma série de metas, uma série de investimentos e muitos deles estão sendo materializados. Será que se chega aos 80%? Complicado é como medir os 80%. Nosso objetivo é a qualidade da água para os atletas e é isso que está sendo entregue. O sistema de monitoramento vai continuar, a qualidade da agua vai melhorar. Na época dos Jogos, teremos os melhores atletas no melhor ambiente que já foi visto em uma competição olímpica de vela”, disse Dubi.
O diretor executivo do COI havia dito, em entrevista à BBC em maio deste ano, que mergulharia na Baía de Guanabara. Na coletiva desta quarta, ele foi questionado se manteria a promessa, mas foi Nawal quem respondeu, de forma descontraída, finalizando a coletiva: “Nós vamos mergulhar juntos e vamos levar alguns dos nossos colegas”.
A última visita da Comissão de Coordenação ao Rio de Janeiro será realizada no primeiro semestre do ano que vem.
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Comissão de Educação do Senado discute Jogos Mundiais dos Povos Indígenas
- Detalhes
- Última atualização em Quinta, 13 Agosto 2015 16:13
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 18:35
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
- Acessos: 2137
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal debateu nesta quarta-feira (12.08), em audiência pública, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, evento que acontecerá de 20 de outubro a 1º de novembro, na cidade de Palmas. A expectativa do mundial é reunir cerca de 2,5 mil atletas indígenas de 24 etnias brasileiras e 30 países.
“O ministro do Esporte, George Hilton, está empenhado na realização dos Jogos Mundiais Indígenas e junto com o governo do Tocantins, o ITC e a prefeitura de Palmas, foi até Nova York firmar uma parceria com o Programa das Nações Unidas (PNUD) para a realização dos jogos”, afirmou o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Evandro Garla. Ele salientou a importância da parceria dos órgãos envolvidos e falou dos desafios e da relevância dos jogos para o Brasil e o mundo.
Segundo o secretário, há Jogos Indígenas (nacionais) desde 1996 e o Ministério do Esporte desenvolve muitas ações e programas para as comunidades indígenas, entre eles o Esporte e Lazer da Cidade para as comunidades tradicionais, e o Segundo Tempo, em Manaus, uma experiência para expandir as políticas públicas esportivas voltadas para esses povos. Em abril, a pasta promoveu, em Cuiabá, o primeiro Fórum Nacional de Políticas Públicas para os Povos Indígenas.
O presidente do ITC, Marcos Terena, reforçou a importância do apoio do governo federal, da presidente Dilma Rousseff, que esteve no lançamento dos jogos, e fez uma menção sobre a base alimentar da força física dos povos indígenas. “Os índios brasileiros não treinam, ao contrário dos canadenses, panamenhos e dos nicaraguenses. Todos estão treinando, menos os brasileiros, pois a força física vem da base alimentar, então uma das discussões durante os jogos vai ser a soberania alimentar, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Dia Internacional dos Povos Indígenas
“No dia 9 de agosto comemorou-se o Dia Internacional dos Povos Indígenas. Eu estava em Nova York, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Após as comemorações e o discurso do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em homenagem aos indígenas, convidei-o para participar dos Jogos Mundiais, em Palmas. Ele foi bastante receptivo, ressaltou a importância dos Jogos Mundiais Indígenas e, sorrindo, disse ‘muito obrigado’, em português”, ressaltou Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal.
Também participaram da audiência a vice-governadora do Tocantins, Claudia Martins Lelis, o secretário extraordinário dos Jogos Mundiais Indígenas, Hector Franco, e os senadores Telmário Mota e Lídice da Mata, responsáveis pelo requerimento da audiência pública.
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Ministro George Hilton discursará em seminário promovido pelo TCU
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 18:27
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 18:18
- Acessos: 2624
» Participação do Ministro George Hilton em Seminário promovido pelo Tribunal de Contas da União
Data: 13 de agosto de 2015
Horário: 14h
Local: Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - Praça da República, 70 – Centro
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Entrevista: a paixão além da vista de Lúcia Teixeira pelo judô
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 17:22
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 17:22
- Acessos: 2894
Salva pela natação, Verônica Almeida conquista bronze que faltava no Parapan
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 17:46
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 17:10
- Escrito por Breno Barros Pereira
- Acessos: 2278
Histórias em que o esporte muda e até salva vidas são de certa forma recorrentes. Existem diversos exemplos de pessoas que tiveram seus destinos transformados no momento em que se tornaram atletas. Mas poucas vezes a aplicação é tão literal como no caso da nadadora brasileira Verônica Almeida, medalha de bronze nos 50 m livre S7 nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto na segunda-feira (10.08), com o tempo de 38s13.
Diagnosticada em 2007 com Ehlers-Danlos, síndrome rara e degenerativa que a fez perder força e movimento nos membros inferiores e ter limitações no movimento de rotação do braço direito, Verônica recebeu dos médicos um prognóstico de apenas um ano de vida. Oito anos depois, a atleta credita à natação o fato de ainda estar viva.
“É uma síndrome degenerativa e progressiva. A grosso modo, a gente deixa de produzir um pouco de colágeno e perde os ligamentos. Você, literalmente, começa a deslocar”, explica. “Logo após o diagnóstico eu voltei a nadar por indicação médica. Hoje eu defino a natação como a minha vida de verdade, pois além do tratamento que faço, é esse esporte que me mantém viva”, relata.
Graças ao esporte, a nadadora também pôde comemorar no Canadá uma conquista tida por ela como especial. “Só me faltava uma medalha em Parapan e aqui está ela”, diz a brasileira, dona de um bronze nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008 e outro no Mundial de Natação de Eindhoven 2010, ambas nos 50 m borboleta S7.
História
Graduada em Educação Física em 1998, Verônica exerceu a profissão por oito anos como coordenadora de academia. Mãe de um casal de gêmeos, Bianca e Marcelo, ela descobriu a síndrome ainda na gravidez. “Minha sorte foi ter ficado grávida antes do diagnóstico”, conta a educadora, que deixou a profissão quando passou para a cadeira de rodas. “Fui demitida por que acharam que eu não causaria uma boa impressão como professora”, conta.
A gravidez foi sustentada, apesar da Ehlers-Danlos, algo considerado quase impossível pela medicina, pois há falta de colágeno para manter a placenta ligada ao útero. Fator que torna a medalha ainda mais especial e digna de dedicatória. “Esta medalha é para os meus filhos. Antes de eu viajar, o Marcelo ficou doente e falou: ‘mãe, traz a medalha’. Então, dedico a vitória a ele”.
Com o diagnóstico, a nadadora encontrou um programa experimental em Paris, na França, que selecionava voluntários para tratamento com células-tronco. “É um tratamento que faço não para curar a síndrome, pois não tem cura. Faço para estabilizar”, explica Verônica, a única que permanece no estudo de uma turma inicial de 20 pessoas.
Para garantir tanto o tratamento quanto as conquistas, Almeida tem o apoio do Ministério do Esporte com a Bolsa Pódio. “Sem ela eu não teria nem o suporte nem a estrutura que tenho. Para mim, em particular, o programa ajuda até no tratamento em Paris, que tem custo muito alto. Assim como a natação, a bolsa é uma maneira de continuar a minha vida”, explica.
Leonardo Dalla, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
“Copa de Futebol Feminino teve organização perfeita”, diz a coordenadora do Ministério do Esporte, Michael Jackson
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 14:01
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 13:59
- Acessos: 2557
Ministério do Esporte capacita professores para o Segundo Tempo Mais Educação
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 12:02
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 12:00
- Escrito por Breno Barros Pereira
- Acessos: 3501
O Ministério do Esporte por meio de uma parceria com o da Educação deu início nos dias 6 e 7 de agosto, no Rio Grande do Norte, ao Curso de Extensão Esporte da Escola, uma vertente do Programa Segundo Tempo Mais Educação. Esta semana, 10 a 14 de agosto, as cidades de Viana (MA), Criciúma (SC), Uberaba (MG) e Bragança (PA) são as contempladas com as atividades.
Até o dia 1º de setembro a capacitação será ministrada em 18 cidades polo com previsão de atender até o final desse período 1.889 monitores que atuam nas escolas vinculadas ao Programa Mais Educação.
A atividade é uma importante ação das duas instituições, juntamente com os demais programas, que tem como finalidade ampliar o acesso ao esporte educacional, reafirmando sua importância no contexto sócio-educativo, além de integrar a política esportiva educacional com a política de educação, de forma a incentivar e universalizar a prática esportiva nas escolas.
A aplicação efetiva da proposta pedagógica da Atividade do Esporte da Escola acontece por meio de uma parceria entre o Ministério do Esporte com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Universidade Estadual de Maringá (UEM). Já as prefeituras ofertam, por meio de cursos de extensão, nos formatos presencial e a distância, um processo de capacitação e acompanhamento das escolas que aderiram as atividades.
Os cursos de capacitação visam qualificar a atuação dos professores e monitores a fim de melhor atender os beneficiados que participam da Atividade Esporte da Escola. O Curso de Extensão presencial é realizado em dois dias, composto de aulas teóricas e práticas e tem como proposta as múltiplas vivências esportivas no esporte de invasão (basquete, futebol, futsal, handebol, ultimate frisbee); no Esporte de Marca e de Rede (badminton, peteca, tênis de campo, tênis de mesa, voleibol e atletismo); e na ginástica, dança e atividades circenses (lutas, capoeira e práticas corporais de aventura).
Após o Curso de Extensão Presencial, os professores e monitores são convidados a participar da segunda etapa – a formação continuada – Curso de Extensão no formato EaD, realizado na plataforma Moodle (http://esportedaescola.ufrgs.br).
Nos dias 12 e 13 de agosto as atividades do Esporte da Escola acontecem no polo de Uberaba. O curso deve beneficiar 200 participantes que atuam nas atividades de esporte em cem escolas da região de Minas Gerais.
Confira o calendário dos cursos de extensão:
Rio Grande do Norte 06 e 07/08 - Natal
Maranhão 10 e 11/8 - Viana
Santa Catarina 12 e 13/08 - Criciúma
Minas Gerais 12 e 13/08 - Uberaba
Pará 13 e 14/08 - Bragança
Espírito Santo 18 e 19/08 - Cariacica
Minas Gerais 20 e 21/8 - Uberlândia
Maranhão 20 e 21/08 - São Luiz
Pará 20 e 21/08 - Santarém
Espírito Santo 20 e 21/8 - Serra
Bahia 20 e 21/08 - Ilhéus
Bahia 24 e 25/08 - Vitória da Conquista
Amazonas 26 e 27/08 - Manaus
Minas Gerais 27 e 28/08 - Vespasiano
Bahia 27 e 28/08 - Irecê
Ceará 31/08 e 01/09 - Camocim
Rio Grande do Norte 31/08 e 01/09 - Ceará – Mirim
Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Brasileiro supera 108 rivais e é 9º em etapa da Copa do Mundo de Tiro Esportivo
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 11:11
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 11:11
- Acessos: 2598
No quarto dia de competições, Brasil leva mais 41 medalhas
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 15:18
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 10:59
- Escrito por Breno Barros Pereira
- Acessos: 2905
O Brasil disparou no quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Com 135 medalhas (55 de ouro, 37 de prata e 43 de bronze), o país está na liderança e bem distante do segundo colocado, o Canadá, que tem 84 medalhas até o momento, sendo 25 de ouro. Nesta terça-feira (11.08), os brasileiros subiram ao pódio de atletismo, bocha, ciclismo de pista, halterofilismo e natação.
Bocha
As disputas individuais encerraram a participação da bocha no Parapan de Toronto. O Brasil bateu o recorde de ouros ao conquistar seis medalhas dentre sete possíveis. Nesta terça, o país venceu as quatro finais, três contra os donos da casa, e ainda levou dois bronzes. Ao todo, foram nove medalhas, seis de ouro e três de bronze, levando em conta as provas de duplas e equipe.
Natação
A natação chegou ao seu quarto dia de competições em Toronto e, como de costume, rendeu mais medalhas ao Brasil. Nesta terça-feira, foram 13: três de ouro, duas de prata e oito de bronze. Talisson Glock (200m medley SM6), Matheus Rheine (50m livre S11) e Carlos Farrenberg (50m livre S13) foram os responsáveis pelo topo do pódio. Já são 54 medalhas brasileiras na modalidade, sendo 19 de ouro, 14 de prata e 21 de bronze.
Halterofilismo
A modalidade chegou ao seu fim no Parapan de Toronto e totalizou a conquista de oito medalhas, a melhor campanha do Brasil na história. O país terminou em segundo lugar no quadro do halterofilismo, atrás apenas do México. Nesta terça, as medalhas vieram com Joseano dos Santos, ouro na categoria até 97kg, e Rodrigo Rosa de Carvalho, bronze na até 88kg.
Atletismo
Nas pistas e no campo da Universidade de York, o Brasil conquistou mais 19 medalhas no atletismo, incluindo dois pódios 100% nacionais. Foram oito ouros, oito pratas e três bronzes nesta terça. Assim, o país continua na liderança do quadro de medalhas da modalidade, com 34 pódios até o momento.
A modalidade também contou com o retorno do campeão paralímpico Alan Fonteles, que não competia desde o Mundial de Lyon, em 2013, e conquistou a prata nos 100m T43/T44.
Ciclismo de pista
O brasileiro Lauro Chamam, que já havia conquistado o ouro na modalidade de estrada, voltou ao pódio nesta terça-feira, agora competindo no ciclismo de pista. A prata veio na prova de perseguição individual C4/5. Ouro e bronze para os colombianos Diego Dueñas e Edwin Matiz.
Tênis de mesa
Os mesatenistas garantiram nesta terça-feira as cinco primeiras medalhas do Brasil nas disputas por equipes. Esses pódios serão somados aos 24 já conquistados pela seleção nas disputas individuais (dez de ouro, oito de prata e seis de bronze). Esta já é a melhor campanha da história de um país no tênis de mesa do Parapan.
Goalball
O Brasil marcou duas goleadas nas disputas do goalball desta terça. No masculino, vitória por 10 x 0 em cima da Venezuela, mesmo placar que deu a vitória às mulheres contra a Nicarágua. Amanhã, a seleção feminina enfrenta a Guatemala, enquanto os homens encaram os canadenses.
Vôlei sentado
Os homens venceram a Colômbia por 3 sets a 0 (25/10, 25/16, 25/19), enquanto as mulheres foram derrotadas pelas norte-americanas, também por 3 sets a 0 (25/20, 25/20, 25/11). O vôlei sentado só conhecerá seus campeões na sexta-feira (14).
Basquete em cadeira de rodas
O Brasil perdeu a partida contra o Canadá no basquete feminino. Placar final: 82 x 51 para as donas da casa. Amanhã será a vez dos homens enfrentarem o México, às 17h15 (horário de Brasília).
Rúgbi em cadeira de rodas
Vitória brasileira em cima dos rivais argentinos no rúgbi em cadeira de rodas, por 63 x 37. Amanhã o adversário será o Chile, às 16h30 (horário de Brasília).
Tênis em cadeira de rodas
Em dia de disputas em duplas no tênis, o Brasil venceu as três partidas que disputou. Daniel Rodrigues e Carlos Santos venceram os mexicanos Carlos Muro e Raúl Ortega por 2 sets a 0 (0/6, 2/6), nas quartas de final. Já na semi, a dupla brasileira derrotou os canadenses Philippe Bedard e Joel Dembe por 2 sets a 1 (4/6, 6/4, 8/10), mesmo placar final da partida que deu a vitória a Rejane Cândida e Natália Mayara em cima das chilenas Macarena Cabrillana e Francisca Mardones (6/4, 3/6, 10/8).
Confira os vídeos do Parapan 2015
Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Ministério do Esporte apoia maior competição júnior de luta olímpica do planeta
- Detalhes
- Última atualização em Quarta, 12 Agosto 2015 10:50
- Publicado em Quarta, 12 Agosto 2015 10:50
- Acessos: 3115
Mais artigos...
- Seleção fecha primeiro dia por equipes com melhor campanha da história no tênis de mesa
- Alan Fonteles mostra evolução em retorno às pistas no Parapan
- Bronze no Parapan representa mais um renascimento de Rosinha Santos
- Com direito a vitórias em família, bocha conquista seis ouros de sete possíveis
- O bicho-papão no halterofilismo é do México, mas o Brasil também já assusta
- Dirigentes e jogadores agradecem presidenta Dilma pela conversão da MP do Futebol em lei
- Bolsistas garantem vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
- Federação Internacional de Hipismo faz balanço positivo de evento-teste
- Brasil conquista medalha inédita no Paraciclismo de Pista nos Jogos Parapan-Americanos
- Golfe: Miriam Nagl assume liderança na luta por vaga olímpica