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Ministro quer Sistema Nacional do Esporte inclusivo e com acesso a todos

“Um Sistema Nacional do Esporte inclusivo, que todos tenham acesso para a vida toda e que contemple as necessidades de todos os segmentos da sociedade”. Esse é o desejo do ministro do Esporte, George Hilton, que abriu nesta sexta-feira (21.08) a terceira reunião do Grupo de Trabalho (GT), responsável pela elaboração do texto que vai consolidar o esporte como política pública estruturante e duradoura no Brasil.

O ministro conclamou unidade em torno das propostas para o novo Sistema Nacional do Esporte, considerando as especificidades e particularidades dos segmentos que compõem o mundo do esporte brasileiro. Ele disse ainda: “Sejam firmes, sejam constantes, não podemos nos furtar em construir o melhor Sistema de Esporte do Brasil”, enfatizou, ao dirigir aos integrantes do grupo, composto por diversos segmentos da área esportiva do país presentes à reunião.

Foto: Francisco Medeiros/MEFoto: Francisco Medeiros/ME

“A construção do Sistema Nacional do Esporte será uma das grandes marcas que pretendo deixar para a sociedade brasileira. A concretização desse projeto de lei vai ajudar a melhorar e desenvolver o esporte, desde a base até o alto rendimento. Temos de oportunizar o acesso da população ao esporte para toda a vida. Temos a responsabilidade de deixar um legado para esse país". concluiu o ministro, entusiasmado com o novo sistema.

A expectativa da presidenta Dilma Rousseff, do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e de outras autoridades é muito grande em relação a essa nova lei. Os ministérios do Esporte e da Educação precisam de planos permanentes para combater o índice de sedentarismo no país - constatado no Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte) -, que abrange 45,9% dos brasileiros.

Segundo Cássia Damiani, presidente do GT, a proposta é apresentar os níveis e serviços do sistema de uma forma organizada que defina claramente as atribuições dos entes federativos (União, estados e municípios), entidades privadas, do terceiro setor, serviços sociais autônomos, ONGs, institutos para que não haja sobreposição de ações e recursos para o fortalecimento e desenvolvimento do esporte, enfrentando as desigualdades regionais.

“Na reunião desta sexta-feira se estabeleceu consenso sobre o financiamento para o SNE, o qual apontou para a criação de um Fundo Nacional do Esporte”, ressaltou Cássia, ao confirmar a entrega do documento para a Casa Civil, no próximo mês de setembro.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Canoagem brasileira faz história e conquista ouro em prova olímpica no Mundial 2015

(Foto: Divulgação/CBCa)(Foto: Divulgação/CBCa)

A dupla formada por Isaquias Queiroz e Erlon Souza conquistou neste fim de semana o título Mundial de canoagem velocidade na prova C2 1000m. No Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, em Milão, na Itália, os canoístas – que fazem parte do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte – garantiram o primeiro ouro na história da canoagem brasileira em prova que compõe o programa olímpico.

Até então, os títulos mundiais conquistados pelo baiano Isaquias foram na C1 500m, prova não olímpica. “Alguns anos atrás achávamos que era impossível essa conquista, mas graças a Deus deu tudo certo”, lembrou Erlon. Isaquias também comemorou muito o resultado. “Estou muito feliz. Depois de uma boa eliminatória e uma semifinal, sabíamos que o ouro poderia vir com certeza”, comemorou.  

Com uma largada forte, os brasileiros mantiveram o ritmo até o final da prova. O ouro veio com o tempo de 3min38s508. A prata ficou com os húngaros Henrik Vasbanyai e Robert Mike, com 3min38s836, e o bronze com os poloneses Piotr Kuleta e Marcin Grzybowski, com 3min39s305.

Isaquias Queiroz também subiu ao pódio em prova individual. Na C1 200m, o brasileiro cruzou a linha de chegada em terceiro lugar, com o tempo de 38s915. A prova foi vencida pelo bielo-russo Artsem Kozyr, com 38s605, e o segundo lugar ficou com o chinês Qiang Li, com 38s815.

Brasil no Mundial
No quadro geral de medalhas, após o término de 38 provas disputadas no Mundial 2015, o Brasil encerrou a participação na quarta posição geral. Foram nove medalhas, sendo quatro de ouro e quatro de bronze nas provas olímpicas e paralímpicas. O primeiro lugar ficou com a Alemanha, seguida por Bielo-Rússia e Austrália.

No balanço da competição, o Brasil garantiu também duas vagas para disputar os Jogos Olímpicos do Rio 2016 –C1 200m e C2 1000m, ambas no masculino. Por ser país-sede, o Brasil já tinha garantidas as vagas no C1 1000m masculino, K1 1000m masculino e K1 500m masculino.

Os brasileiros terão outra oportunidade para ampliar o número de vagas olímpicas. O próximo desafio será durante o Campeonato Pan-Americano de Canoagem Velocidade 2016, que acontece em maio, nos Estados Unidos.

Paracanoagem
A Paracanoagem Brasileira se despediu do Mundial com ótimos resultados. Além de duas vagas garantidas (KL1 e KL2 Masculinos) para os Jogos Paralímpicos Rio 2016 e a vaga no feminino assegurada por ser país-sede dos Jogos, o Brasil voltou de Milão com sete medalhas na bagagem, sendo três ouros e quatro bronzes.
 
“Saímos muito satisfeitos com os resultados obtidos aqui na Itália, mas ressalto que ainda temos chances de nos classificar em mais uma vaga no masculino (KL3) e nas três do feminino (KL1, KL2 e KL3) no Mundial de 2016, que será disputado, em maio, na Alemanha, além das demais vagas olímpicas no Campeonato Pan-Americano de Canoagem Velocidade nos Estados Unidos”, ressaltou João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem.
 
A equipe brasileira que disputou o Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, em Milão, na Itália, tem apoio do BNDES – patrocinador oficial da Canoagem Brasileira, GE (General Electric), Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro, Ministério do Esporte por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e Seguros Unimed.

Fonte: CBCa
Ascom - Ministério do Esporte
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Quadra externa do complexo de tênis do Rio 2016 já tem pintura no piso

Centro Olímpico de Tênis em agosto de 2015. (Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)Centro Olímpico de Tênis em agosto de 2015. (Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br)

Imagens captadas em 18 de agosto de 2015 retratam o andamento das intervenções no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. No estágio atual das obras é possível visualizar, inclusive, a pintura de uma das quadras auxiliares do complexo.

Na arena principal, a primeira etapa da construção da estrutura de concreto da arquibancada foi concluída. A montagem da estrutura metálica da cobertura está na fase final – a área que será coberta está pronta e foi iniciada a colocação das telhas. A segunda camada asfáltica da quadra da arena principal foi colocada.

Centro Olímpico de Tênis em agosto de 2015. Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.brCentro Olímpico de Tênis em agosto de 2015. Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

A previsão é de que a obra seja concluída no terceiro trimestre de 2015. Ao todo, o complexo terá 19.750 lugares. Desses, 10 mil na quadra principal, 5 mil na Quadra 2 e 3 mil na Quadra 3. Completam a soma outras sete quadras com 250 lugares cada, além de seis de treino e aquecimento. A instalação receberá partidas de tênis nos Jogos Olímpicos e do tênis em cadeira de rodas e do futebol de 5 (para pessoas com deficiência visual) nos Jogos Paralímpicos.

Centro Olímpico de Tênis em agosto de 2015. Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.brCentro Olímpico de Tênis em agosto de 2015. Foto: André Motta/Heusi Action/Brasil2016.gov.br

Fonte: brasil2016.gov.br
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Ministério do Esporte visita institutos de ensino para informar sobre edital da Rede Cedes

Os técnicos da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis) do Ministério do Esporte estão com uma agenda de trabalho especial. Os gestores farão visitas técnicas aos Institutos de Ensino Superior (IES) para esclarecer dúvidas dos pesquisadores referentes ao edital de chamada pública da Rede Cedes.

As entidades terão até o dia 29 de agosto para encaminhar as propostas de projetos de apoio à estruturação e ao funcionamento de até 27 Centros de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer da Rede Cedes.

Estão agendadas visitas nos estados do Piauí, Acre, Tocantins, Sergipe, Amapá, Roraima e Pará. A ação visa ampliar a publicidade da chamada pública e esclarecer as eventuais dúvidas dos pesquisadores.

Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal encaminharam as dúvidas por e-mail e/ou telefone.

Os institutos que desejarem receber a visita dos técnicos do Ministério do Esporte devem fazer a solicitação pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

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NBA 3X traz entretenimento da liga norte-americana a Brasília no fim de semana

(Foto: Divulgação/NBA)(Foto: Divulgação/NBA)

Brasília recebe neste fim de semana sua primeira edição do NBA 3X, evento da liga norte-americana de basquete que visa promover a modalidade no país. Depois de passar por Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, o NBA 3X chega à capital federal com o campeonato de 3 x 3 e diversas ações voltadas ao público que for prestigiar o evento, no estacionamento do Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade.

O evento captou R$ 1,33 milhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte e conta com 52 equipes inscritas no torneio. São atletas de Brasília e do entorno que vão jogar entre si nas categorias sub-13, sub-16, sub-18 e acima de 18 anos. Os vencedores do torneio adulto, masculino e feminino, se classificam para o Desafio dos Campeões, no Rio de Janeiro, que será disputado entre 16 e 18 de outubro.

“Nossa ideia desde o início foi tentar levar este evento para o maior número de cidades possível. Brasília era um lugar que a gente tinha vontade de vir pela cultura de basquete que existe na cidade. A gente tenta sempre casar essas cidades que têm o interesse pelo basquete e que a gente pode fazer um evento diferente. A tendência para o futuro é tentar levar para outras cidades. No ano que vem, dando tudo certo, queremos ampliar nossa presença para mais duas praças”, explicou Daniel Soares, gerente de operações da NBA no Brasil.

Para a liga norte-americana, o evento contribuiu para a divulgação e a massificação do basquete no país. A NBA aumenta a cada ano seu investimento no mercado brasileiro, um dos principais da liga fora dos Estados Unidos. Recentemente, a liga firmou parceria com o Novo Basquete Brasil (NBB).

(Foto: Vagner Vargas/ME)(Foto: Vagner Vargas/ME)

“Nosso compromisso desde o início foi de ajudar a desenvolver o basquete. Esta plataforma, apesar de ter um foco no basquete 3 x 3, tem muito mais entretenimento do que o normal. O basquete acaba sendo um detalhe dentro do evento. Toda essa parte de entretenimento serve para conquistar o novo fã. Isso faz parte da ideia da NBA, mostrar que o basquete é divertido, um esporte agradável e que todo mundo pode praticar”, comentou Soares.

Para atrair o público, o NBA 3X vai promover diversas ações neste sábado (22.08) e domingo (23.08). Quem for assistir aos jogos terá a oportunidade de acompanhar e participar do evento. Ações como o Desafio de 3 Pontos e o Desafio de Habilidades, no mesmo formato utilizado pelos profissionais, estarão disponíveis ao público. Haverá ainda a presença das dançarinas do Brooklyn Nets e do mascote do Indiana Pacers, ambas franquias da NBA.

Além disso, o evento contará com a presença do ex-jogador Horace Grant. O ala-pivô foi tetracampeão da NBA, tendo conquistado três títulos pelo Chicago Bulls e um pelo Los Angeles Lakers. Ele atuou ao lado de jogadores como Michael Jordan, Scottie Pippen, Kobe Bryant e Shaquille O’Neal e estará em Brasília participando da festa e dando autógrafos. “Queremos que as pessoas saiam daqui falando que o basquete é interessante e legal de se praticar”, disse Daniel Soares.

Vagner Vargas
Ascom - Ministério do Esporte
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Para Fernando Fernandes, 2016 será o ano da canoagem brasileira

A canoagem é mais do que um esporte para Fernando Fernandes. É um estilo de vida. A modalidade que trouxe a sensação de liberdade ao tetracampeão mundial de canoagem paralímpica faz parte do cotidiano do esportista há seis anos. O atleta volta para casa do Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2015, em Milão, na Itália, com a medalha de bronze na categoria KL 1 masculino e a certeza de que o esporte mudou de patamar no país.

A canoagem entrou na vida de Fernando Fernandes de forma lúdica, durante o processo de reabilitação durante o período no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. O primeiro contato foi em dezembro de 2009 e, em agosto do ano seguinte, o canoísta disputou o Campeonato Mundial de Canoagem, na Polônia.

Nesta edição do evento, o atleta fez parte da delegação nacional que se despede de Milão com a melhor participação da história dos mundiais: com sete medalhas e duas vagas para os Jogos Paralímpicos Rio.

Em 2016, a canoagem vai estrear nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, junto com o paratriatlo. Assim, Fernando – que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio, do Ministério do Esporte – acredita que o próximo ano será especial para o esporte.  

“A canoagem ganhou uma proporção inimaginável. Quando eu olho para traz, vejo a diferença e a evolução. Hoje, tanto a paracanoagem quanto a canoagem olímpica tomaram uma proporção maior, com destaque na mídia e lutando por medalhas. Em 2016 todo mundo vai querer brilhar”, diz, ao analisar o cenário da canoagem brasileira.

Nos últimos anos, a canoagem brasileira ganhou estrutura, com a implementação de três centros de treinamento, além dos apoios diretos aos atletas. “Quando eu comecei era tudo tão difícil. Hoje, tenho tudo do melhor: barco, remo e profissionais do meu lado. Quando você trabalha com amor o retorno é certo. Pode não ser a medalha de ouro, mas será a sua vitória pessoal, porque você está fazendo o seu melhor todos os dias”, afirma o atleta.

O canoísta acredita que os resultados dentro d’água são fruto de um esforço conjunto para que os canoístas brasileiros deem orgulho para a nação nos Jogos do Rio. “Mais do que os atletas, o que garantirá o nosso sucesso é a estrutura com que contamos atualmente. É a estrutura de comissão técnica e o respaldo financeiro dos patrocinadores. Isso dá tranquilidade para a gente poder treinar e para brilhar em 2016”, explica.

Equipe nacional teve resultado histórico no mundial 2015 (Foto: Divulgação/CBCa)Equipe nacional teve resultado histórico no mundial 2015 (Foto: Divulgação/CBCa)

Esporte paralímpico
A evolução dos atletas brasileiros em Jogos Paralímpicos é grande e rápida. O país saltou da 37ª colocação nos Jogos de Barcelona, em 1992, para o sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de 2012. Para 2016, a meta é subir mais dois degraus, passando para o quinto lugar geral no quadro geral de medalhas.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Na terceira atualização, Matriz de Responsabilidade do Rio 2016 apresenta 96% dos projetos com valores e prazos definidos

A Autoridade Pública Olímpica (APO), em parceria com a União, o Estado do Rio de Janeiro e o município do Rio de Janeiro, divulgou, nesta sexta-feira (21.08), a terceira atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O documento engloba os compromissos assumidos pelos entes governamentais associados exclusivamente à organização e realização dos Jogos Rio 2016 – ou seja, que não aconteceriam se os Jogos não fossem realizados – e relaciona projetos e responsabilidades pela execução e aporte de recursos.

No documento estão incluídos 46 projetos, dos quais 44 (96%) estão com contrato assinado e obras encaminhadas, sendo que 11 foram concluídos. Os valores somam R$ 6,67 bilhões.

Confira a íntegra do documento (arquivo PDF)

Os projetos de energia temporária e instalações complementares foram agrupados no tema “multirregião”, mantendo o mesmo nível de maturidade. Por esse motivo, os projetos passaram de 56 (listados na segunda atualização) para 46. Com isso, as quatro regiões olímpicas – Barra, Deodoro, Copacabana e Maracanã – apresentam todos os projetos com valores e prazos definidos.

“Na verdade fizemos um aperfeiçoamento. A matriz é um documento dinâmico. Entendemos que existe um conjunto de projetos que tem a mesma natureza e aglutinamos em uma área chamada multirregião, na qual também incluímos as instalações temporárias”, explicou o presidente em exercício da APO, Marcelo Pedroso, sobre a redução no número de projetos listados nesta terceira atualização da Matriz de Responsabilidade.

“Além disso, tivemos a saída do Julio DeLamare (o estádio aquático deveria receber competições do polo aquático, mas por conta da obra não ter sido iniciada as provas foram transferidas para o Centro Aquático Maria Lenk) e também em relação às quadras (de aquecimento) do Maracanãzinho, que vão ser feitas com instalações temporárias”, acrescentou Pedroso.

Para balizar a terceira atualização da Matriz, importantes obras foram concluídas, como as redes de água, luz e esgoto e de energia elétrica do Parque Olímpico da Barra, além da linha de alimentação de energia do campo de golfe. Depois dos Jogos, a subestação de energia do Parque Olímpico, entregue em maio de 2015, será usada para fornecer energia a parte da Barra e arredores, beneficiando cerca de 40 mil habitantes.

A maior parte dos investimentos (R$ 4,24 bilhões) continua sendo financiada pelo setor privado. Os projetos que ainda não foram licitados são de curto prazo de execução, com licitação programada para data mais próxima ao evento.

Atualizações
Divulgada pela primeira vez em 28 de janeiro de 2014, no Rio de Janeiro, pela APO, a Matriz de Responsabilidade teve sua primeira atualização apresentada em 29 de julho do mesmo ano. Na ocasião, os recursos totais destinados aos projetos na Região Barra, Região Deodoro, Região Copacabana e Região Maracanã, as quatro áreas que receberão competições durante os Jogos Rio 2016, somavam R$ 6,5 bilhões.

No dia 28 de janeiro de 2015, foi divulgada a segunda atualização. O documento relacionava 56 projetos associados exclusivamente à organização e realização dos Jogos Rio 2016, dos quais 42 (75%) estavam com valores e prazos definidos que somavam R$ 6,6 bilhões.

Na segunda, a Matriz de Responsabilidade apresentava como principais destaques os avanços na construção e adequação de instalações do Complexo Esportivo de Deodoro e em projetos de energia dos Jogos. À época, 86% dos projetos da Matriz apresentaram evolução no nível de maturidade ou na definição de responsável pelos recursos.

Comparação
Na comparação com janeiro de 2015, quando foi divulgada a segunda atualização do documento, houve uma variação de R$ 70 milhões no valor dos projetos, decorrente, em grande parte, da aquisição de equipamentos para instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra e de reformas no Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas. A próxima divulgação da Matriz de Responsabilidades está prevista para janeiro de 2016.

Marcelo Pedroso ainda ressaltou o papel dos eventos-testes no processo de preparação para os Jogos Rio 2016, destacando que o Comitê Olímpico Internacional (COI) tem acompanhado de perto essas competições e que o resultado tem sido bastante satisfatório.

Eventos-teste
Desde julho, eventos-testes têm sido realizados no Rio de Janeiro em locais que receberão os Jogos Olímpicos de 2016. Até o momento, foram realizadas competições do vôlei, triatlo, remo, hipismo e ciclismo de estrada. O evento-teste da vela fará suas últimas regatas neste sábado (22.08) e a maratona aquática realizará suas provas no sábado e domingo (23.08).

“Esses avanços que refletem a evolução da Matriz e o COI pôde atestar isso na ultima reunião. Com os eventos-testes, fica evidenciado a nossa capacidade de entrega de acordo com os padrões internacionais e a gente tem tido excelentes resultados, atendendo de forma necessária as expectativas do COI, Isso reforça que a nossa capacidade de realizar os Jogos é evidente”, declarou o presidente em exercício da APO.

Luiz Roberto Magalhães, do Rio de Janeiro – brasil2016.gov.br
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Secretário de futebol se reúne com representantes dos árbitros

vice-presidente Região Centro-Oeste da Anaf, Jamir Carlos Garcêz, secretário , Rogério Hamam, e o presidente da Anaf, Marco Antônio. (Foto: Ivo Lima/ME)vice-presidente Região Centro-Oeste da Anaf, Jamir Carlos Garcêz, secretário , Rogério Hamam, e o presidente da Anaf, Marco Antônio. (Foto: Ivo Lima/ME)

O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, recebeu nesta quinta-feira (20), em Brasília, o presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), Marco Antônio, e o vice-presidente Região Centro-Oeste da entidade, Jamir Carlos Garcêz. O encontro serviu para ratificar a preocupação do Ministério do Esporte em relação à profissionalização da arbitragem de futebol e para apresentar as justificativas técnicas do veto presidencial ao artigo que previa o direito de imagem aos profissionais na Lei nº 13.155/2015.  

“Somos sensíveis às reivindicações do setor, as necessidades apresentadas pelos árbitros visando à profissionalização e melhora nas condições de trabalho”, disse o secretário.  

Sobre o veto, Rogério Hamam esclareceu que se deu pela interpretação, entre outros pontos, no que diz respeito ao conceito de direto de arena. “São frentes diferentes de visão de uma mesma esfera. Quando falamos em fonte de atração, é sobre quem desloca o interesse do torcedor até o espaço do espetáculo. São questões como essa que deixaram, no modo de entender do governo, o inciso frágil. A falta de aprofundamento motivou o veto e não a causa da arbitragem. Os árbitros estão no seu legítimo direito de buscar os seus interesses”, explicou Hamam.      

Já o presidente da Anaf, mostrou os argumentos em defesa dos recursos que podem ser investidos no desenvolvimento dos profissionais. “Era um dinheiro que seria aplicado na arbitragem, porque é a imagem do árbitro que aparece. Assim, eles podem investir na própria carreira, na contratação de fisioterapeuta, personal training, plano de saúde. Para ele ter uma melhor qualidade de vida”, analisou Marco Antônio.

Marco Antônio acrescentou que o próximo passo a ser trabalhado pela entidade será a busca pela liberdade e independência no âmbito do futebol. “Precisamos nos organizar para que a própria arbitragem cuide dela. Para isso, é necessário que alguns artigos mudem na Lei Pelé. E trouxemos para o secretário a possibilidade de alteração para tenhamos uma nova liberdade”, disse.
 
Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil garante oitavo lugar no Mundial Juvenil Masculino de handebol

(Divulgação/CBHb)(Divulgação/CBHb)O Brasil conquistou o melhor resultado da história em um Mundial Juvenil Masculino de Handebol, nesta quinta-feira (20.08). A Seleção de jovens talentos ficou com a oitava posição do campeonato disputado em Ekaterinburg, na Rússia, depois de ser superada pela Dinamarca por 26 a 23 (16 a 14 no primeiro tempo). 
 
Ao longo da competição, a equipe fez grandes jogos, inclusive eliminando os donos da casa nas oitavas de final diante de um ginásio completamente lotado. Já nas quartas, não conseguiu passar pela Islândia, que hoje conquistou a medalha de bronze. Além disso, durante a competição enfrentou a França, medalha de ouro, e a Eslovênia, medalha de prata.
 
Na partida decisiva de hoje, os brasileiros tiveram uma boa atuação, mas ficaram sempre atrás no placar. Assim como no jogo de ontem contra a Noruega, os centrais foram peças fundamentais no ataque. Leonardo Dutra Ferreira colocou a bola na rede dez vezes, terminando como o artilheiro da partida. 
 
"Para nós foi muito importante estar entre os dez primeiros colocados novamente. Em 2013 o Brasil foi nono e agora oitavo. É bom mostrar que estamos mais competitivos ainda e o somos o único país não europeu entre os 18 primeiros", lembrou o técnico Ivan Mazieiro, o Macarrão. "Além disso, foi importante acompanhar e observar outros jogos para dar mais bagagem a nossos atletas", completou. 
 
Para o treinador, diante da Dinamarca, alguns detalhes fizeram a diferença. "Hoje tivemos mais um jogo muito forte. Fizemos uma boa partida, mas erramos algumas coisas com relação à finalização. Fizemos confrontos muito pesados esses dias e isso refletiu um pouco. O importante é ver o crescimento e amadurecimento da nossa equipe. Estamos no caminho. Ainda falta sermos mais efetivos em jogos decisivos." 
 
Macarrão afirma que o Brasil está fazendo um bom trabalho com as categorias de base e que em breve deve conseguir resultados ainda melhores. "Vamos seguir em frente, esperando dar continuidade ao trabalho de base das nossas seleções para que venham novos grupos, com mais potencial, mais competitividade. A maioria desses atletas daqui a dois anos jogará o Mundial Júnior, três permanecem no Juvenil. Esperamos poder dar mais experiência a eles e seguir com treinamentos fortes", finalizou. 
 
Os brasileiros acompanharam a partida final entre França e Eslovênia hoje, com vitória dos franceses por 33 a 26. Este ano, a França mostrou uma grande soberania ao conquistar também o título do Mundial Adulto Masculino e Júnior Masculino.  
 
Jogos do Grupo D
*Horário de Brasília
 
Sábado (8)
França 37 x 18 Argentina
Eslovênia 31 x 18 Tunísia
Brasil 28 x 23 Japão
 
Segunda-feira (10)
Argentina 15 x 29 Eslovênia
Japão 18 x 27 França
Tunísia 23 x 24 Brasil
 
Terça-feira (11)
Argentina 23 x 24 Japão
Eslovênia 34 x 27 Brasil
França 34 x 24 Tunísia
 
Quinta-feira (13)
Eslovênia 36 x 23 Japão
Brasil 27 x 23 França
Tunísia 35 x 29 Argentina
 
Sexta-feira (14)
Japão 26 x 29 Tunísia
Brasil 29 x 13 Argentina
França 32 x 32 Eslovênia
 
Oitavas de final
 
Domingo (16)
Brasil 28 x 26 Rússia
 
Quartas de final
 
Segunda-feira (17)
Brasil 27 x 32 Islândia
 
Disputa de 5º a 8º lugares
 
Quarta-feira (19)
Brasil 31 x 32 Noruega
 
Quinta-feira (20)
Brasil 23 x 26 Dinamarca
 
Seleção Juvenil Masculina
Goleiros - Marcos Vinícios Colodeti (Metodista/São Bernardo/Besni-SP) e Rangel Rosa (ACEU/Univali/FMEBC-SC).
 
Armadores - André Gonçalves de Lima Amorim (ADI/Slice/FMEL Itajaí-SC), Gabriel Ceretta Jung (EC Pinheiros-SP), Henrique José Petter Solenta (EC Pinheiros-SP), Marcos Vinícius Vieira dos Santos (CAIC/GHC/UFPI-PI) e Patrick André Toniazzo Lemos (Metodista/São Bernardo/Besni-SP).
 
Centrais - Leonardo Abrahão Silveira (EC Pinheiros-SP), Leonardo Dutra Ferreira (Handesfa Handebol-GO) e Pedro Souza Pacheco (EC Pinheiros-SP).
 
Pontas - Cauê Ceccon Baptista (EC Pinheiros-SP), Guilherme Miguel Laranjeiro Torriani (Metodista/São Bernardo/Besni-SP) e Pedro Paulo Alves Júnior (SACT/FME Criciúma-SC).
 
Pivôs - Gabriel Oliveira dos Santos Gondim (Metodista/São Bernardo/Besni-SP), Márcio Alan da Silva Naildo (ACEU/Univali/FMEBC-SC) e Matheus Francisco da Silva (EC Pinheiros-SP).
 
Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte
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Começa credenciamento de imprensa para os 1º Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

Profissionais de imprensa de todo o mundo que desejam fazer a cobertura dos 1º Jogos Mundiais dos Povos Indígenas já podem se credenciar no site oficial (www.jmpi2015.gov.br). O evento, que reunirá 1.100 indígenas nacionais e 1.100 internacionais, vindos de mais de 23 países diferentes, terá um número restrito de jornalistas – por área e país – e o credenciamento está sujeito à averiguação prévia dos dados dos interessados.
 
O primeiro passo para se credenciar é enviar uma carta timbrada do diretor da empresa de Comunicação da qual o jornalista faz parte ao diretor executivo dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. O documento, que será anexado no próprio site, deverá conter: a data e tipo da cobertura intencionada (jornalística, documentária, acadêmica, etc), nome dos profissionais que irão trabalhar nos Jogos e o tipo de veículo (jornal, revista, TV, web, trabalho autoral, dentre outros).
 
O Comitê Executivo dos Jogos irá analisar o pedido e enviar uma resposta. Caso seja deferido, o jornalista receberá uma senha, que dá direito a um acesso mais restrito à área de credenciamento, onde os profissionais detalharão seus dados pessoais e a cobertura pretendida. Todos os profissionais de imprensa que pretendem ter acesso à vila dos Jogos precisam, obrigatoriamente, fazer o credenciamento.
 
Cleide Passos, com informações do JMPI2015
Ascom - Ministério do Esporte
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Fonte: JMPI2015
 
 

Câmara e Ministério do Esporte discutem legado dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

Foto: Salu Parente/Agência CâmaraFoto: Salu Parente/Agência Câmara

As ações, perspectivas e legado que os primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas deixarão para esse povo, e o fomento do esporte indígena no Brasil foram os temas tratados na tarde de quarta-feira (19.08), na Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados. O secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Evandro Garla, destacou a grandiosidade dos Jogos e informou que a liberação de recursos para atender as demandas das comunidades tradicionais saíram de R$ 100 mil, em 2012, e devem alcançar R$ 10 milhões até o final deste ano.

Evandro enumerou vários benefícios já executados pelo ministério para os povos indígenas, entre eles a infraestrutura esportiva e de lazer em Dourados (MS), apoio às edições nacionais dos Jogos Indígenas, Jogos Xinguanos, no Xingu, e Jogos Pataxós, em Porto Seguro, na Bahia. Além dessas ações, também foi implantado o núcleo do Programa Segundo Tempo Forças no Esporte, em São Gabriel da Cachoeira (AM), primeiro núcleo do Brasil em região de fronteira, que beneficia, hoje, cem crianças, a maioria indígena das etnias baré, baniwa e tukano.

A implantação de um núcleo de esporte recreativo e de lazer, para os povos e comunidades tradicionais, no município de Formoso do Araguaia (TO). Todas essas ações foram discutidas pelo Ministério do Esporte, em Cuiabá (MT), no Primeiro Fórum de Políticas Públicas de Esporte e Lazer para os Povos Indígenas (Foppelin), organizado pela Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis). “O legado que o governo pretende deixar após os Jogos Mundiais, além desses benefícios é o direito de os indígenas praticarem esporte e lazer, que hoje infelizmente isso não acontece”, ressaltou Evandro Garla.

Participaram ainda da audiência o líder pataxó, Karkaju, que falou do envolvimento de sua aldeia nos Jogos Mundiais, e do trabalho forte que vem sendo feito com o seu povo a fim de resgatar e reestruturar a identidade de seu povo. “Esporte e cultura indígenas estão interligados, e o apoio do Ministério do Esporte foi um avanço muito grande para nossas conquistas”, afirmou.

O presidente da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, deputado Márcio Marinho (PRB-BA), acredita que o ‘atleta’ indígena requer especial atenção do poder público. Segundo ele, “serão materializados vários projetos, na Comissão de Esporte, projetos que irão beneficiar os indígenas, dívida que precisa ser reparada com esse povo, que tanto contribuiu para a construção do nosso país”, finalizou Márcio.

O integrante do Comitê Intertribal (ITC), Newton Marques Galache, elogiou a audiência pública e a realização dos jogos, que segundo ele é um facilitador para que os índios nas aldeias tenham mais perspectivas. “Para ver como os valores estão invertidos, os índios que foram os donos das terras, hoje são considerados invasores”, afirmou. “Precisamos do apoio dessa casa, queremos que pensem a realidade indígena de outra maneira. A partir do momento que todos conhecerem a realidade indígena vocês vão construir outra realidade sobre os indígenas”, concluiu.

A organização do evento é articulada pelo Ministério do Esporte, Governo do Tocantins, Prefeitura de Palmas, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Comitê Intertribal (ITC), Casa Civil, e desde junho envolve todos os ministérios. A ideia é testar na sede dos jogos indígenas as estruturas usadas pela organização das Olimpíadas do Rio. Um exemplo disso são as oficinas temáticas, que hoje funcionam no Rio de Janeiro e em Palmas, e atuam na construção de planos de saúde e segurança.

Os Jogos Mundiais Indígenas serão realizados no período de 20 de outubro a 1º de novembro em Palmas (TO). Os jogos vão reunir 24 etnias nacionais e povos de 22 países, como os Estados Unidos, Argentina, Canadá, Colômbia, Venezuela, Rússia, Finlândia, entre outros. Dentre as modalidades estão tiro com arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, canoagem e corrida de velocidade rústica, e xikunahati - jogo semelhante ao futebol que permite o uso da cabeça.

Mais informações:

www.jmpi2015.gov.br



Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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