Governos federal, estadual e municipal discutem detalhes do revezamento da tocha em Santa Catarina
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- Última atualização em Sexta, 28 Agosto 2015 11:50
- Publicado em Sexta, 28 Agosto 2015 11:30
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Para o ministro do Esporte, George Hilton, a passagem da tocha, além de nacionalizar os Jogos de 2016, é uma oportunidade de demonstrar capacidade de gestão e organização. Foto: Ivo Lima/ME
Santa Catarina recebeu nesta sexta-feira (28.08) a reunião para ajustes operacionais da passagem da Tocha Olímpica pelo estado. Integrantes dos governos federal, estadual e de prefeituras de Santa Catarina se encontraram em Florianópolis para mapear e determinar atribuições em todas as áreas estratégicas para o sucesso do revezamento, como turismo, segurança e defesa, cultura e mobilidade, entre outros.
No Estado de Santa Catarina, a tocha passará por Florianópolis, Araranguá, Sombrio, Criciúma, Tubarão, Laguna, Palhoça, São José, Biguaçu, Balneário Camboriú, Itajaí, Ilhota, Gaspar, Blumenau, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul, Joinville, São Lourenço do Oeste, Chapecó e Concórdia.
O evento contou com as presenças do ministro do Esporte, George Hilton; do prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior; do secretário estadual de Segurança Pública, César Augusto Grubba; do secretário estadual de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello; do prefeito de Chapecó e presidente da Federação Catarinense de Municípios, José Cláudio Caramori; e do diretor-executivo de Operações do Comitê Organizador Rio 2016, Marco Aurélio Vieira, além de prefeitos e vereadores catarinenses. O ciclista Soelito Gohr (campeão mundial de ciclismo paralímpico) e a ex-jogadora da seleção brasileira vôlei Ida Alvares, medalhista de bronze em Atlanta 1996, também estiveram presentes à solenidade.
“O revezamento será uma demonstração de capacidade de gestão e organização, unindo vários níveis de governo, o comitê Rio 2016 e outros entes. Mas, principalmente, reunirá brasileiros ilustres e anônimos”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton, na cerimônia de abertura da reunião.
Conheça detalhes sobre a tocha e o revezamento
“Garanto que haverá uma disputa entre as cidades para ver quem realizará a maior festa pela passagem da tocha pelos municípios. Santa Catarina certamente fará que tudo ocorra da melhor maneira possível. Mesmo os municípios que não receberão a passagem da tocha precisam se mobilizar”, acrescentou Hilton.
O ministro também falou sobre a importância da união do incentivo federal ao esporte às gestões locais. “O Bolsa-Atleta mostra que, quando há uma política pública focada, planejada e integrada, é possível transformar o esporte em oportunidade para massificar a prática esportiva. Isso é um legado intangível, imaterial. Essa é a grande medalha que queremos entregar para o país após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Mas não basta ter o Ministério do Esporte para fazer isso. Precisamos sempre do apoio das entidades públicas e privadas para vencer o sedentarismo neste país”, afirmou o ministro do Esporte.
“Estamos diante de um momento histórico. Nós teremos a dimensão do que é uma Olimpíada e é muito provável que nossa geração não verá outra em solo brasileiro. As crianças que assistirem à passagem e atletas que carregarem a tocha terão essa lembrança para sempre”, disse o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior.
“O esporte é capaz de transformar um momento de trabalho, como este, em comemoração. Todos os prefeitos e prefeitas, toda a sociedade catarinense, vão se dedicar para fazer com que o período que o fogo olímpico esteja em Santa Catarina seja uma festa do esporte”, afirmou Filipe Melo, que representou o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, no evento.
Série de reuniões
O revezamento no Brasil terá início em Brasília, no dia 3 de maio de 2016 e percorrerá cerca de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, por mais de 500 municípios brasileiros. O final do trajeto será no dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
A discussão em Florianópolis é a terceira de uma série de reuniões preparatórias nas capitais brasileiras. Aracaju e Goiânia já receberam o encontro. Este modelo foi utilizado com sucesso durante a preparação para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Na reta final antes do evento, as 12 cidades-sede receberam um total de 185 reuniões de planejamento operacional, em iniciativa que mobilizou 29 órgãos do governo federal, 90 órgãos locais e cerca de 2.200 gestores.
Equipamentos de ginástica
Em sua visita à cidade, o ministro George Hilton também fez a entrega oficial de seis conjuntos de equipamentos para ginástica artística de padrão olímpico e homologados pela Federação Internacional de Ginástica. São dois tapetes, um piso elástico, um plinto de madeira, um banco sueco e um espaldar, que já estão alocados no ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação.
A aquisição dos equipamentos é resultado de convênio no valor global de R$ 7,3 milhões assinado em 2010 entre o Ministério e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A ação faz parte da estratégia do governo federal de nacionalizar do legado dos Jogos Rio 2016, que inclui a aquisição de equipamentos esportivos a várias modalidades e investimento em infraestrutura. O objetivo é que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.
Abelardo Mendes Jr, de Florianópolis - brasil2016.gov.br
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Em dia de surpresas , maioria dos atuais campeões mundiais e olímpicos fica fora do pódio no Mundial de Judô
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Brasil avança e está no Top-10 no ranking mundial feminino de MTB
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Érica Sena é a melhor das Américas na marcha do Mundial de Pequim
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Dilma Rousseff recebe medalhistas do Pan e Parapan e celebra os 10 anos da Bolsa Atleta
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- Última atualização em Segunda, 13 Março 2017 17:20
- Publicado em Quinta, 27 Agosto 2015 16:32
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A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta quinta-feira (27.08), no Palácio do Planalto, de um evento que teve duplo significado: celebrar os 10 anos da Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte que é o maior do mundo em patrocínio esportivo individual e direto; e recepcionar as delegações do país que disputaram os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos, em Toronto, no Canadá.
![Foto: Francisco Medeiros/ ME](/images/noticias/Bolsa-Atleta/Dilma-Bolsa_Atleta_10_anos_FC_ME.jpg)
Confira os vídeos do Parapan 2015
Ministro do Esporte entrega equipamentos e participa de reunião da Tocha Olímpica em Florianópolis
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- Última atualização em Quinta, 27 Agosto 2015 15:29
- Publicado em Quinta, 27 Agosto 2015 14:03
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O ministro do Esporte, George Hilton, cumpre agenda nesta sexta-feira (28) em Florianópolis. Como parte da preparação da passagem da chama olímpica em municípios de Santa Catarina, Hilton participa de reunião de trabalho do Revezamento da Tocha Olímpica, junto com o governador do estado, Raimundo Colombo, às 9h30, no Hotel Majestic.
Em seguida, às 11h, George Hilton entrega novos equipamentos de ginástica rítmica no ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação. Os aparelhos foram adquiridos com recursos de convênio entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).
Serviço:
Preparação do Revezamento da Tocha Olímpica
Data: 28 de agosto
Horário: 9h30
Local: Hotel Majestic
Endereço: Av. Beira Mar Norte, 2746, Florianópolis, SC
Entrega de nova aparelhagem da ginástica
Data: 28 de agosto de 2015
Horário: 11h
Local: Ginásio de esportes do Instituto Estadual de Educação
Endereço: Av. Mauro Ramos, 275, Centro, Florianópolis, SC
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Victor Penalber é bronze na categoria meio médio no Mundial de Judô
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- Última atualização em Quinta, 27 Agosto 2015 11:43
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Bolsa-Atleta completa dez anos com mais de 43 mil bolsas
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- Última atualização em Quinta, 27 Agosto 2015 12:03
- Publicado em Quinta, 27 Agosto 2015 10:49
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O programa Bolsa-Atleta completa dez anos em 2015 com desempenho expressivo. Ao longo da última década, a política implementada pelo Ministério do Esporte concedeu mais de 43 mil bolsas para cerca de 17 mil atletas brasileiros (existem atletas que recebem a bolsa desde o primeiro ano do programa), com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões. É o maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.
Somente em 2015, o número de contemplados alcança 6.093 atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas, num investimento previsto da ordem de R$ 81,6 milhões. Nesse total não estão incluídos os beneficiados dos esportes não olímpicos, cuja inscrição ainda será aberta neste semestre. Também não estão incluídos os atletas da categoria Bolsa Pódio (leia abaixo).
No primeiro ano do programa, foram contemplados 975 atletas, com investimento de R$ 1,5 milhão. O crescimento é resultado do aprimoramento da Bolsa-Atleta e da consolidação da iniciativa como política de Estado. O programa passa por avaliação contínua e aperfeiçoamento constante visando a atender satisfatoriamente aos interessados e aos objetivos do esporte no país.
O programa tem atualmente seis categorias de bolsas:
• Atleta de Base (R$ 370,00)
• Estudantil (R$ 370,00)
• Nacional (R$ 925,00)
• Internacional (R$ 1.850,00)
• Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00)
• Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil)
São patrocinados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. O atleta contemplado recebe, no ano, o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria.
Categoria Pódio
A categoria Pódio é a mais alta do programa e foi criada após a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016. A finalidade é patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais em 2016.
Para ser patrocinado, o atleta deve estar entre os 20 primeiros no ranking da modalidade ou prova específica e ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte.
Atualmente, 242 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paraolímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do Plano para esses 421 atletas já somam outros investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.
Histórico de resultados
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos de Toronto 2015, principal competição multiesportiva de 2015 para as equipes que vão disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.
Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 675 são apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações.
Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem bolsas do governo federal. Ao todo, 243 medalhistas são bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.
Entre eles, estão atletas de modalidades já consagradas como a natação. Thiago Pereira, o maior medalhista pan-americano de todos os tempos, é patrocinado pela Bolsa Pódio. O país também se destacou em modalidades ainda sem tradição, como badminton, tênis de mesa e canoagem velocidade, que contam com atletas patrocinados pelo governo federal.
» Balanço: desempenho no Pan credencia Brasil para brigar pelo top 10 em 2016
Já nos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil se consolidou como a primeira potência das Américas e fortaleceu os planos rumo à classificação entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio em 2016. Pela terceira vez seguida, os brasileiros ficaram em 1º lugar no quadro geral de medalhas.
Das 257 medalhas no Parapan, 254 foram conquistadas por bolsistas do governo federal, o que corresponde a 98,8% do total. Dos 215 atletas medalhistas, 199, ou 92,5%, são bolsistas. A natação, em que toda delegação é patrocinada pelo governo federal, foi a modalidade que mais ganhou medalhas na competição, alcançando 104: 38 ouros, 29 pratas e 37 bronzes.
Somente o atleta paralímpico Daniel Dias conquistou oito medalhas de ouro e tornou-se o maior ganhador de medalhas da competição. Sua história no Parapan não poderia ser melhor: venceu todas as 27 provas que disputou.
Outro destaque fica por conta da estreante na competição Verônica Hipólito, do atletismo, também contemplada com o patrocínio do Ministério do Esporte. Ela subiu ao pódio quatro vezes em sua primeira participação em Parapan-Americanos, conquistando três medalhas de ouro e uma de prata.
» Na campanha histórica, 98% das medalhas brasileiras têm participação de bolsistas
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Presidente do CPB e atleta comemoram uma década de Bolsa-Atleta
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- Última atualização em Quinta, 27 Agosto 2015 11:57
- Publicado em Quinta, 27 Agosto 2015 10:02
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Foto: Divulgação
Poder se dedicar apenas à prática esportiva para aumentar o desempenho, tranquilidade, concentração, e também ter condições financeiras para comprar equipamentos e ter a certeza de que haverá uma espécie de remuneração mensal. Estes foram alguns dos fatores exaltados pelo presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e pelo atleta paralímpico, Sérgio Oliva, ao programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, que comemora nesta quinta-feira (27.08) 10 anos de sua existência.
Parsons conversou por telefone com o portal do Ministério do Esporte e não poupou elogios à iniciativa do governo federal. “O Bolsa-Atleta foi fundamental para melhorar o nível de preparação dos atletas. Inclusive para manter alguns atletas que dividiam o seu tempo com o esporte e outras atividades para que pudessem se manter. E é óbvio que isso traz uma melhora de nível técnico”, ressaltou.
Prova disso é o cavaleiro Sérgio Oliva, bolsista desde o início do programa. Ele deixa claro que seria inviável chegar ao nível que está se não houvesse o investimento. “É um dinheiro muito bem empregado, porque consigo comprar equipamentos para o cavalo, manter o animal, que é bem caro. E agora que falta só um ano para os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, a bolsa é muito importante também para termos mais tranquilidade para podermos treinar sem medo de ter algum imprevisto no sentido de faltar recurso. Só tenho a agradecer ao Ministério do Esporte”, destaca Sérgio Oliva, que compete no hipismo de adestramento.
Do Parapan ao Rio 2016
A delegação brasileira quebrou o recorde de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Foram 257 medalhas conquistadas pelo time nacional, com 109 ouros, 74 pratas e 74 bronzes. Destas, 249 foram ganhas por bolsistas – seja Atleta ou Pódio, o que representa 98% dos pódios do Brasil.
“Esse evento é um impacto fiel da representatividade do benefício trazido pelo Bolsa-Atleta. Isso porque muitas vezes o atleta tem uma boa estrutura em seu clube, em sua confederação, mas o fato de ter uma renda que permita a eles pensarem apenas em sua carreira dá uma tranquilidade e isso ficou muito bem refletido no número de bolsistas que conquistaram medalhas no Parapan.
De olho nos Jogos Rio 2016, o CPB tem como objetivo terminar a principal competição do mundo em quinto lugar. “Não dá para a gente fazer uma previsão sobre os resultados. Nós temos um plano agressivo graças ao Bolsa-Atleta e sua variação, com a categoria Pódio. Esse programa é um dos principais para que a gente possa seguir com essa meta em mente”, concluiu.
Sonhando com o Rio 2016
Sérgio Oliva segue diariamente treinando para conseguir sua vaga nas Paralímpiadas pela segunda vez seguida, visto que participou dos Jogos de Londres. “Estou me preparando forte para os Jogos. Estou em fase de transição, em busca de uma nova parceria, mudar o cavalo. Meu patrocinador, que é o Sabin e a bolsa, têm me ajudado bastante nessa busca. Parte dos recursos do Bolsa-Atleta eu uso para comprar produtos de melhores qualidades e ter mais eficiência na hora de treinar. Se não existisse o Bolsa-Atleta, muitos já teriam desistido da vida de atleta, como é meu caso. O hipismo é um esporte muito caro”, conclui Sérgio, que disputará duas seletivas para o Rio 2016 em outubro, na Itália e na Inglaterra.
Petrolino Oliveira
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Joice Silva: parceria de uma década com o Bolsa-Atleta e pódio inédito em Toronto
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- Publicado em Quinta, 27 Agosto 2015 09:38
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Foto: Divulgação
Joice Silva é do tipo que nunca teve dúvidas: sabia desde a infância que queria ter o esporte como profissão. Tentou o basquete, experimentou o futebol, arriscou o jiu-jitsu e foi se encontrar de verdade aos 19 anos, na luta olímpica. O suporte necessário para abraçar 100% a modalidade em que se tornou campeã nos Jogos Pan-Americanos de Toronto ela diz ter obtido no Bolsa-Atleta, do governo federal. Beneficiária há 10 anos, desde o início do programa, ela avalia o incentivo como essencial para concretizar o sonho de defender o país.
“Antes, eu tinha dúvidas sobre o que fazer na vida. Se iria conseguir investir no esporte ou se buscaria outro trabalho. Com 19 anos, estava terminando o ensino técnico, com o curso de enfermagem. Em 2005, quando foi lançado o Bolsa-Atleta, me inscrevi, consegui e pude me manter tranquila financeiramente, sem pensar em conseguir outra fonte de renda”, lembra Joice.
A lutadora é uma das 6.335 atletas do país que contam, só no exercício de 2015, com recursos da maior ação de patrocínio direto a esportistas de alto rendimento do mundo. Ao longo dos últimos dez anos, mais de 15 mil atletas foram beneficiados, em um investimento total superior a R$ 600 milhões. Joice é contemplada pela Bolsa Pódio, que conta com 242 esportistas.
No caso de Joice, o programa é visto como um parceiro que consolidou seu processo de profissionalização. Ela passou pelas diversas etapas do programa até chegar à categoria mais alta. Voltada para atletas colocados entre os melhores do ranking mundial, a Bolsa Pódio representa repasses entre R$ 5 mil e R$ 15 mil mensais.
Foto: Divulgação/CBLA
“Quanto mais a gente cresce, mais precisamos de investimentos. O sonho que almejamos é alto e para isso a Bolsa Pódio é primordial. Hoje é a minha principal fonte de renda, juntamente com o salário da Marinha”, afirma a atleta, que treina em três turnos diariamente e tem como meta um inédito pódio para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
A Bolsa Pódio é uma das vertentes do Plano Brasil Medalhas, que representa também um investimento em estrutura de treinamento para permitir que os atletas nacionais tenham igualdade de condições de preparação na comparação com os principais adversários.
Praticante de uma modalidade com pouca visibilidade e de atratividade considerada baixa pela iniciativa privada, Joice explica, ainda, que o Bolsa-Atleta significou a possibilidade de seguir sua real vocação, sem precisar optar por esportes de maior atratividade comercial.
“No meu esporte vemos pouco investimento de empresas, principalmente para patrocinar os lutadores. Nesse sentido, a bolsa foi fundamental para eu escolher esse esporte. Com a luta olímpica me encontrei: tive a chance de me destacar, de realizar o sonho de participar dos Jogos Olímpicos, de viajar pelo mundo e de treinar em lugares diferentes”.
A experiência do governo federal na última década inspirou alguns estados e municípios a instituir projetos semelhantes.
Resultados
O ano de 2015 está sendo especial para Joice. Ela conquistou a primeira medalha de ouro da luta olímpica brasileira em Jogos Pan-Americanos, nas disputas de Toronto, no Canadá. Antes, a carioca havia levado o título do Campeonato Pan-Americano, onde foi escolhida como a melhor lutadora da competição.
Breno Barros
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Presidenta Dilma Rousseff recebe atletas brasileiros do Pan e do Parapan Toronto 2015
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- Publicado em Quarta, 26 Agosto 2015 20:27
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