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Bolsista leva ouro nos 80km de ciclismo no Parapan

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O Brasil estreou no ciclismo de estrada nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto neste sábado (08.08), no Canadá, com uma medalha de ouro para Lauro Chaman, na bicicleta convencional (classe C5), em prova de resistência de 80km. Com a marca de 1h58min, Lauro chegou dois minutos à frente do colombiano Diego Bueñas. O dominicano Rodny Minier terminou em terceiro, sete minutos atrás do brasileiro.

“Foi uma corrida muito difícil e deu tudo certo hoje. É um sonho realizado. Eu venho me preparando muito o ano inteiro pensando nessa prova. Eu dei o meu máximo pensando no título e deu certo”, contou Lauro, vice-campeão Mundial de Estrada e terceiro lugar no contrarrelógio no Mundial do Canadá, em 2010. “Eu programei para atacar na subida e no final da corrida. Foi uma estratégia que usei. Saí na fuga no começo e arranquei no final”, explicou o ciclista que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)O ministro do Esporte, George Hilton, assistiu à vitória de Lauro Chaman e comentou o título do brasileiro. “Todos nós estamos vibrando, foi uma grande vitória. Valeu a pena estarmos aqui torcendo para o Lauro. Esta é mais uma medalha de ouro de muitas que virão no decorrer do Parapan”, disse Hilton. “O Lauro demonstrou que a parceria entre o CPB e o Ministério do Esporte, mais os convênios e os recursos da Lei Agnelo/Piva, têm sido importantes para a evolução dos nossos atletas paralímpicos”, avaliou.

Todos os atletas participantes do ciclismo são bolsistas do governo federal. Além de Chamam, Soelito e Jady são beneficiados pela Bolsa Pódio, enquanto Luciano e Márcia são assegurados pela Bolsa-Atleta.

Carreira
Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás e passou por cirurgia para corrigir o problema. O procedimento o fez perder a movimentação do tornozelo e, como consequência, teve atrofia na panturrilha. “A gente sonha com este momento e quando acontece ficamos sem palavras. Só tenho a agradecer à minha mãe, à minha vó, à minha esposa, à minha equipe e a todos os brasileiros que estão na torcida”, comemorou.

O ciclista iniciou a carreira nas provas de mountain bike contra atletas sem deficiência. Aos 19 anos, o bolsista passou por classificação funcional e começou a competir entre os atletas paralímpicos de estrada e pista. “A gente se prepara correndo com o pessoal olímpico e procura usar essas provas tanto para ajudar a equipe quanto para se preparar para as corridas paralímpicas”, explicou.

Outras provas
Também na manhã deste sábado, Márcia Fanhani e a Mariane Ferreira terminaram em sétimo lugar na prova de tandem – bicicleta dupla onde o piloto, na frente, guia o atleta, deficiente visual, sentado atrás. No masculino, Luciano da Rosa e o piloto Edson Rezende terminaram na quarta posição. Jady Malavazzy fechou a prova mista de handbike (bicicletas adaptadas para cadeirantes e movidas com as mãos) em quarto lugar.

“Os investimentos do governo federal são muito importantes e nos ajudam a buscar a nossa meta no Parapan. A atenção e o apoio dados fazem com que trabalhemos ainda mais para ganhar medalhas”, disse Fanhani.

O feito de Lauro neste sábado é reflexo do ciclo de preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Temos outros atletas muito fortes, mas estamos no caminho certo, treinando e trabalhando o máximo para chegarmos em 2016 com chances reais”, comentou Lauro Chaman.

O atleta ressaltou a importância do apoio para a modalidade na preparação para 2016. “Com a bolsa eu consigo me preparar melhor. Tenho técnico, bom material, nutricionista, fisiologista, suplementação e investimento. Graças ao Ministério, ao Comitê Paralímpico (CPB), à Confederação de Ciclimo e à equipe Memorial Santos eu tenho toda a estrutra que preciso para treinar. Agora depende mais de mim. É cada vez treinar mais para estar entre os melhores”, concluiu.

Foto: Marcelo Regua/MPIX/CPBFoto: Marcelo Regua/MPIX/CPB


Entenda o paraciclismo de estrada
O paraciclismo de estrada começou com apenas deficientes visuais competindo na categoria tandem. Hoje, o esporte também inclui atletas com deficiência física, paralisia cerebral e amputados.

Os tipos de bicicletas são as convencionais, os triciclos, as tandems e as handcycles. Nas provas de resistência, os ciclistas iniciam a corrida em massa e o primeiro a cruzar a linha de chegada ganha. Já nas provas contrarrelógio, os atletas inicial individualmente com um minuto de intervalo. O mais rápido, na contagem do relógio, ganha.

Leonardo Dalla - brasil2016.gov.br
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Ouro no halterofilismo é a primeira medalha do Brasil no Parapan de Toronto

O Hino Nacional do Brasil foi ouvido pela primeira vez nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto na manhã deste sábado (08.08). Maria Rizonaide da Silva conquistou a medalha de ouro no halterofilismo após levantar 73kg e superar cinco adversárias, incluindo a atual dona do recorde parapan-americano (87kg), a mexicana Rosaura Rodriguez, que ergueu 65kg e terminou com a terceira colocação. A prata ficou com a colombiana Nohemi Carabali (67kg).

Estreante no evento continental, Rizonaide superou a perda do pai, há 20 dias, para garantir o primeiro ouro do país em Toronto. “Essa medalha representa o Brasil, meu pai, meus amigos e todas os brasileiros que estão aqui”, disse, emocionada, após a conquista, admitindo que não chegou tranquila para a disputa. “Eu estava nervosa. Ontem nem consegui dormir, tive pesadelo, mas hoje dei o meu sangue, tudo de mim”, contou.

(Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

A atleta, que tem acondroplasia (nanismo), sobrou na competição, liderando a prova desde a primeira tentativa, quando ergueu 71kg. A adversária com a marca mais próxima foi a mexicana Rosaura Rodriguez (65kg). Na segunda rodada, a brasileira tentou os 73kg, mas sem sucesso. Ainda assim, continuou à frente. Rizonaide confirmou a vitória na terceira etapa ao erguer os mesmos 73kg. Agora, a meta da brasileira é subir a sua marca para 80kg.

Outra medalha brasileira no halterofilismo foi conquistada por Luciano Bezerra Dantas, o Montanha, na prova que reuniu as categorias até 49kg e 54kg. Depois de levantar 138kg na primeira rodada, o brasileiro não conseguiu avançar nas tentativas de 141kg e 146kg, terminando com a medalha de bronze. O ouro ficou com o chileno Jorge Cardenas (148kg) e a prata, com o cubano Cesar Guerra (140kg).

(Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB)“Treinei o dobro para chegar onde cheguei. É uma honra, um orgulho e um peso muito grande representar a nossa nação”, comemorou Luciano, também estreante na competição. Outro brasileiro na disputa, Gustavo Tavares tentou três vezes levantar 120kg, mas sem sucesso.

Entre os 15 convocados do halterofilismo que disputam os Jogos Parapan-Americanos, 11 são contemplados com a Bolsa-Atleta e Márcia Menezes é beneficiada pela Bolsa Pódio.

Melhor campanha em Parapans
O objetivo da equipe é superar a campanha do Rio de Janeiro-2007, quando o país conquistou cinco medalhas, sendo uma de ouro, duas de prata e duas de bronze. "A expectativa é muito boa para superar essa marca, até porque em abril a gente teve o Campeonato Regional das Américas, na Cidade do México, e lá nós ficamos em primeiro lugar no quadro de medalhas. A gente torce para repetir o feito aqui", comentou o coordenador da modalidade, do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Felipe Dias.

A maior expectativa em Toronto fica por conta de Márcia Menezes (-79kg), bronze no Mundial de Dubai no ano passado, que compete na próxima segunda-feira (10). "De um medalhista mundial a gente sempre espera mais, mas temos outras forças que surgiram. Temos atletas que melhoraram bastante suas marcas", acrescentou Dias.

Márcia, que esteve na plateia durante todas as competições deste sábado, vibrando pelos colegas de equipe, prefere não contar com a vitória, mas garante ir em busca de medalha. “Desde o começo do ano, estou em uma preparação bem intensa. A minha perspectiva em qualquer competição deste ano é pódio e, graças a Deus, ainda não perdi nenhuma missão”, avisou. “A nossa equipe deste Parapan está bem forte, com várias chances de medalha. No feminino, não conseguimos nenhuma em Guadalajara, então vamos brigar para ter pódios aqui. Já conseguimos o primeiro com a Rizonaide”, celebrou.

A melhor marca de Márcia foi atingida durante o Mundial de Dubai, quando levantou 116kg. Para ela, o segredo é encarar a barra de pesos como o pior dos rivais a ser derrotado. “Eu transfiro toda a minha garra e a minha raiva para a barra. Ali ela é a minha única adversária. Então eu falo para ela: 'você não vai me vencer'. Quando sento no banco, só vejo a barra e só ouço o meu técnico e o árbitro central. O resto eu tento neutralizar. Graças a Deus estou com um nível de concentração bem grande”, analisou.

(Fotos: Daniel Zappe/MPIX/CPB)(Fotos: Daniel Zappe/MPIX/CPB)

Beneficiada com a Bolsa Pódio, do governo federal, a brasileira mudou-se de Londrina (PR) para Itu (SP) e hoje dedica-se exclusivamente ao esporte, treinando com o técnico Valdecir Lopes em busca de uma vaga para os Jogos Paralímpicos de 2016, quando o Brasil poderá conquistar a sua primeira medalha da modalidade no evento.

Halterofilismo paralímpico
A modalidade reúne diferentes tipos de deficiência em uma mesma disputa. O halterofilismo é o único esporte do programa em que os atletas são categorizados pelo peso corporal. Podem competir atletas com nanismo (anões), amputação, deficiência em membros inferiores, lesão na medula espinhal ou paralisia cerebral.

Deitados em um banco, eles precisam realizar o movimento do supino: primeiro, devem segurar a barra, com os braços esticados. Então, precisam flexionar os braços e descer a barra até a altura do peito, antes de erguê-la novamente para a posição inicial. Há três chances para executar o movimento, sendo validado o maior dos pesos.


Ana Cláudia Felizola - brasil2016.gov.br
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Em Brasília, Seleção Brasileira vence Uruguai no Super Desafio de Basquete

Foto: Gaspar Nobrega/InovafotoFoto: Gaspar Nobrega/InovafotoRepresentando o Ministério do Esporte, visto que o ministro George Hilton está no Canadá devido aos Jogos Parapan-Americanos, o secretário executivo Ricardo Leyser acompanhou o duelo entre Brasil e Uruguai, válido pelo Super Desafio de Basquete, no Ginásio Nilson Nelson, neste sábado (08.08). Após duas prorrogações, o time nacional dirigido por Rubem Magnano superou os rivais por 83 x 81.
 

Leyser foi acompanhar uma das modalidades que recebeu fortes investimentos do Ministério do Esporte nos últimos anos. Após a vitória da equipe, o secretário almoçou juntamente com os atletas, comissão técnica e dirigentes da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Durante a refeição, Leyser fez um discurso mostrando o apoio do governo federal à modalidade.
 

O secretário recebeu uma camisa autografada por todos os atletas e falou sobre o trabalho do Ministério para alavancar a modalidade. “Acabamos de liberar um recurso para a modalidade, porque  acompanhamos e vimos, no Pan e nesse amistoso, que o time passa por uma renovação e estamos apoiando para que o basquete masculino siga brilhando por mais uns dez, vinte anos. Vivemos uma fase de renovação e temos que substituir à altura”, destacou, referindo-se aos sete milhões de reais repassados na quarta-feira passada.

(Foto: Ivo Lima/ME)(Foto: Ivo Lima/ME)
 

Além disso, Leyser lembrou da importância de um dos programas da pasta, a Lei de Incentivo ao Esporte. “É bom mostrar para os atletas o investimento que fazemos, muitos deles nem sabem. Por isso, foi importante falar com eles no almoço. Se a gente olhar esse jogo aqui, a quadra, a tabela, o placar foram construídos pelo Ministério. O Bradesco investe utilizando a Lei de Incentivo ao Esporte. Ou seja, nossa presença é muito grande nessa modalidade e em tantas outras”, detalhou.
 

Presidente da CBB, Carlos Nunes, lamentou a perda do patrocínio da Eletrobrás e disse que graças ao governo federal a equipe consegue viajar, assim como foi para o Pan de Toronto e trouxe a medalha de ouro. “Perdemos uma verba de R$ 21 milhões com a saída deste patrocinador. Então, sem o apoio do Ministério, a modalidade estaria falida. Seria impraticável”, disse.
 

Um  dos destaques da seleção, o ala-pivô, Marquinhos também exaltou o investimento, lembrando também dos recursos “individuais”, como o Bolsa-Atleta. “Esse apoio é muito bem vindo. Nós, atletas, somos muito gratos ao Ministério, pois nos ajuda em nossa preparação. Sem local adequado pra treinar, o cara pode ter o dom, mas não consegue desenvolver, evoluir”, destacou o jogador do Flamengo.
 

O técnico da seleção, Rubem Magnano, diz que desde quando assumiu o comando do time brasileiro nunca faltou nada, mesmo com perda de patrocinadores. “Sempre tive tudo o que pedi desde que assumi a seleção, desde estrutura a outros fatores. E isso tudo se deve à força que o Ministério nos dá. Espero que continue assim, pois o governo nunca nos abandonou e juntos faremos um bom caminho”, disse o argentino.

(Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)(Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto)
 

Jogo e briga por vaga Olímpica

A atuação da seleção brasileira não foi a esperada pelo fato de ter um time muito superior ao uruguaio, em termos de nomes em quadra, mas venceu. Esteve atrás do placar durante a maior parte do tempo, mas com Marquinhos, Rafael Luz, inspirados, Olivinha, aguerrido e Augusto dando shows de tocos e rebotes, tomando conta do garrafão, conquistou a vitória e decide neste domingo (09) contra a Argentina.
 

A respeito do desempenho abaixo do esperado, Marquinhos justificou: “Estamos treinando juntos há apenas três dias. É normal. Vamos evoluir. Se depender do que formos fazer na quadra, estaremos no Rio 2016”, disse. lembrando que o Brasil pode ficar fora dos Jogos devido a uma dívida da CBB junto à Federação Internacional de Basquete (Fiba).
 

Magnano não quer fazer discurso pedindo vaga nas Olimpíadas pelos bastidores. “Minha função é treinar a equipe e meu apelo será com resultados. Fomos ouro nos Jogos Pan-Americano. No fim do mês, faremos um excelente campeonato na Copa América. Minha parte é essa. Aí veremos os critérios que serão adotados. Pode ser que mesmo campeões no México (Copa América), a vaga não venha. Mas faremos nossa parte sempre”, disse Magnano.  
 

Petronilo Oliveira

Ascom - Ministério do Esporte
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Após a abertura, Parapan tem início neste sábado já com disputas de medalhas

 
A quinta edição dos Jogos Parapan-Americanos teve sua abertura na noite desta sexta-feira (07.08), em Toronto, no estádio da Universidade de York. O maior megaevento paralímpico da história do continente reúne 1.608 atletas, que representam 28 países em 15 modalidades. O grande charme da competição é que todos os esportes em disputa reservam vagas para os Jogos Paralímpicos Rio 2016.
 
"Nos próximos 14 meses, as Américas vão receber dois monumentais eventos paralímpicos. Toronto 2015 e Rio 2016 vão redefinir como as pessoas no continente pensam sobre elas mesmas e como pensam a respeito das outras", afirmou o presidente do Comitê Paralímpico das Américas, Jose Luis Campo.
 
Foto: CPBFoto: CPB
 
Assim como nos Jogos Pan-Americanos, a cerimônia buscou unir um pouco das tradições canadenses com a modernidade do país que é uma referência econômica e esportiva. Em torno disso, o primeiro movimento, com danças típicas e roupas de época, buscou traduzir a cultura e o espírito das quatro primeiras nações que fundaram o estado de Ontário, onde fica Toronto. O conceito era mostrar alguns dos princípios que norteiam a consolidação do país e mostrar o compromisso das novas gerações com a manutenção das raízes nacionais.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ MEEm seguida, veio a entrada das delegações, em ordem alfabética dos países representados e com o Canadá, anfitrião da festa, por último. O Brasil teve como porta-bandeira Terezinha Guilhermina, super campeã no atletismo. Ela puxou a delegação de 272 atletas e 19 apoiadores (atletas-guias, calheiros e pilotos), a maior do evento, na pista onde vai competir durante o Parapan. “É uma emoção indescritível. Um sonho que se tornou realidade”. O Brasil tem como meta manter a hegemonia continental, conquistadas nas duas últimas edições do evento: em Guadalajara, em 2011, e no Rio de Janeiro, em 2007.
 
A tocha que simboliza o início dos Jogos foi acesa pela canadense Chantal Petitclerc, do atletismo, maior medalhista da história do país. A cerimônia terminou com um show do artista Francesco Yates, seguido de uma queima de fogos de artifício.
 
"A energia que esses atletas transmitem é o grande presente recebido por todos os que assistiram ao espetáculo de abertura do Parapan. Agora, é torcer para que o Brasil se mantenha no topo do pódio", afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.
 
Orgulho nas arquibancadas
A plateia que acompanhou a abertura foi formada, na maioria, por apaixonados pelo esporte e por familiares dos atletas. Caso do casal argentino Marta Laura Escalada e Javier Basiloff, pais do nadador Iñaki Basiloff. Com 14 anos, ele é o caçula da delegação do país. “É a primeira vez que ele participa de um evento tão grande. Para nós é incrível, um orgulho enorme. Jamais imaginamos”, disse a mãe, que ainda não encontrou o filho. “Ele vai competir amanhã, mas conseguimos uma permissão para visita-lo na Vila dos Atletas”.
 
Alguns não precisaram se deslocar tanto para participar da cerimônia, como a mexicana Christine Minubielle, que vive em Toronto há 8 meses. “Percebo as pessoas contentes. Como há muitos latinos aqui, brasileiros, colombianos, venezuelanos, mexicanos, estamos desfrutando muito”, contou a operadora de sistemas, que se diz amante dos esportes. “Admiro o esforço deles para poder se sobressair e alcançar os resultados”.
 
Avó do capitão do time de vôlei sentado do Canadá, Marilyn Hinchey, de 76 anos, afirma que sua empolgação pelo neto, Austin Hinchey, merece até uma viagem ao Rio. “Vou ver todos os jogos do time. Se eles ganharem, vou ao Rio ano que vem. Lá quero conhecer as pessoas e ver as paisagens”, disse.
 
Foto: Gabriel Fialho/ MEFoto: Gabriel Fialho/ ME
 
Disputa de medalhas
O primeiro dia de provas será neste sábado (08.08), e com atletas brasileiros disputando medalhas em quatro modalidades: natação, halterofilismo, ciclismo e bocha.
 
Na piscina do Parapan Am Aquatics Center, 18 nadadores do Brasil disputam 13 provas neste primeiro dia de Jogos. Daniel Dias é um dos que tem chance de já colocar o país no topo do pódio logo na estreia da modalidade. “Depois de um Mundial tão disputado quanto o de Glasgow, é difícil pensar em superar o tempo que marquei lá, mas somos atletas e sempre temos que fazer o nosso melhor para vencer e começar o Parapan com uma medalha”, disse.
 
Para o técnico-chefe da seleção de natação, Leonardo Tomasello, essa sequência de competições grandes causam um desgaste, mas são importantes para o planejamento para 2016. “Estas provas de alto nível são as chances que temos para consolidar um trabalho bem feito ou arrumar o que ainda pode estar errado”.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
No halterofilismo, no Mississauga Sports Centre, três atletas já sobem no banco de competições para tentar conquistar medalhas. No ciclismo, as provas de estrada começam com a disputa de resistência, no Ontario Place West Channel. Os cinco ciclistas do país convocados para o Parapan competem por um lugar no pódio. Já a bocha terá início com as disputas por equipes (BC1/BC2) e em duplas (BC3 e BC4).
 
Brasileiros também entram em quadra no goalball (masculino e feminino), basquete em cadeira de rodas (feminino e masculino), vôlei sentado masculino, rúgbi em cadeira de rodas, futebol de 7 e futebol de 5. No tênis de mesa, os 28 convocados começam as disputas das fases preliminares.
 

Ana Cláudia Felizola, Gabriel Fialho, Gustavo Cunha e Leonardo Dalla Rosa - Brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

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Ministério do Esporte prestigia seleção masculina de basquete em Brasília

O secretário-executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, assiste neste sábado (8) ao jogo da seleção brasileira de basquete masculino contra a equipe do Uruguai pelo Super Desafio BRA. O campeonato está sendo disputado no Ginásio Nilson Nelson em Brasília (DF). Após o jogo ele almoça com a delegação.
 
Leyser vai parabenizar a equipe pelo título Pan-Americano conquistado em julho em Toronto, no Canadá, desejar sucesso na caminhada pelos Jogos Olímpicos de 2016 e reiterar o apoio do governo federal ao basquete brasileiro, que somente em convênios firmados nos últimos cinco anos ultrapassa R$ 46,2 milhões em investimentos. 
 
Há poucos dias, o Ministério do Esporte aprovou novo convênio, no valor de R$ 7 milhões, com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) para preparação da equipe masculina. A seleção feminina também é apoiada por meio de recursos de convênio firmado em 2013, no valor de R$ 5 milhões. Pelo convênio, a seleção tem participado de competições no Brasil e no exterior, incluindo custos de hospedagem, alimentação e transporte aéreo. O convênio permitiu, ainda, a contratação de profissionais para equipes multidisciplinares.
 
Novos equipamentos
Além da preparação das equipes, o governo federal investiu nos equipamentos de ponta para a modalidade. Em 2013, o Ministério celebrou convênio com a CBB, no valor de R$ 2,7 milhões, para a aquisição de kits de padrão internacional compostos por piso flutuante, tabelas, contador e placar eletrônico. Os kits já equiparam nove ginásios no país. 
 
» Serviço
Acompanhar o jogo entre Brasil e Uruguai
Local: Ginásio Nilson Nelson
Data: 08.08 (sábado)
Horário: 11h
Alomoço com jogadores, dirigentes e comissão técnica da seleção brasileira de basquete
Local: Hotel Manhattan Plaza - SHN Quadra 02,BL A
Horário: 13h
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Joaquim Cruz será guia de atleta americana no Parapan

Na quinta-feira, dia 13, quando for dada a largada para a prova dos 1.500m para atletas deficientes visuais da categoria T11, uma cena de viés retrô pode pegar alguns brasileiros de surpresa. Ao lado da norte-americana Ivonne Mosquera-Schmidt estará o último campeão olímpico brasileiro em provas de pista. Medalhista de ouro nos 800m nos Jogos de Los Angeles, em 1984, e prata quatro anos depois, em Seul, Joaquim Cruz, hoje aos 52 anos, será o guia da atleta americana.
 
A decisão foi tomada por obra de imprevistos. Dois guias dos Estados Unidos tiveram problemas na emissão de passaportes. Como mantém um ritmo de treinos e a forma física na academia onde é técnico da equipe americana, Joaquim Cruz achou que dava para embarcar no desafio. Dedicou os últimos meses à preparação e disse, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, em Toronto, estar pronto para o desafio.
 
"Como sou um treinador dinâmico, nunca mando meu atleta para casa se o guia dele falta. Eu prefiro eu mesmo guiá-los. Fiz isso com o David Brown e a Ivone faço de vez em quando, quando precisa", afirmou Joaquim Cruz.
 
(Getty Images)(Getty Images)
 
Ritmo "macio"
A idade acima dos 50 anos, segundo ele, não será empecilho. "O fato de eu ter mantido minha forma, de ter mantido minhas corridas diárias, ajuda. E o ritmo da Ivone é um pouquinho mais macio, mais lento do que posso fazer, ou pelo menos assim espero", brincou, provocando risadas da atleta.
 
"É complicado, porque o objetivo é fazer com que ela fique mais rápida e, ao mesmo lado, como guia, tomara que ela não vá muito mais rápido do que posso guiar", afirmou o fundista, que também tem no currículo dois ouros em Jogos Pan-Americanos, conquistados em Indianápolis, nos EUA, em 1987, e em Mar del Plata, na Argentina, em 1995.
 
A diferença de altura entre os dois é um outro detalhe a ser ajustado. Joaquim Cruz tem 1,87m, enquanto Ivonne Mosquera, de 38 anos, tem 1,52m. "Não vou pensar muito no que poderá acontecer. Vou estar preparado", afirmou o atleta, que em seguida listou, em tom de brincadeira, as diferenças entre guia e técnico.
 
(Gustavo Cunha/ME)(Gustavo Cunha/ME)
 
"O guia participa direto. Faz as corridas com o atleta, os chamados longos, os aquecimentos, as corridas intervaladas. Já o treinador é aquele gordinho que fica ali só dando ordem e marcando o tempo, que seria o meu trabalho", afirmou.
 
Mosquera, por sua vez, se apega a uma filosofia de vida que aplica diretamente ao esporte. "Nunca deixe uma deficiência, uma dúvida sobre você mesma ou uma energia negativa ficar no caminho para alcançar os seus sonhos e objetivos", disse, em entrevista com Comitê Paralímpico dos Estados Unidos. 
 
Gustavo Cunha - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
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Em preparação para o Mundial, Seleções de Ginástica Rítmica embarcam para Copa do Mundo

Após o ótimo desempenho nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho, as Seleções de Ginástica Rítmica têm pela frente mais um importante compromisso. Desta vez, as brasileiras do individual e do conjunto embarcam para Sófia, na Bulgária, nesta segunda-feira (10.08), para uma etapa da Copa do Mundo, que reunirá as principais equipes da modalidade, como as donas da casa, Bielorrússia e Rússia. A competição, de 14 a 16 de agosto, será mais um importante teste antes do Mundial da Alemanha, em setembro. 
 
Pelo individual, a participante será Natália Gáudio, que no Pan garantiu vaga em três finais. Após a competição em Toronto, a capixaba e a técnica Mônika Queiroz fizeram alguns ajustes nas séries, que renderam a ela o título do individual geral e em três aparelhos, além de uma prata, no Troféu Brasil da modalidade, realizado em Aracaju (SE), no início de agosto. Agora, na Copa do Mundo, o desafio será ainda mais grandioso, já que a competição promete ser uma previsão do Mundial. 
 
(Ricardo Bufolin/Confederação Brasileira de Ginástica)(Ricardo Bufolin/Confederação Brasileira de Ginástica)
 
"O Pan foi uma experiência boa para mim e a Copa do Mundo será melhor ainda, porque será uma prévia do Mundial. Acredito que, nas duas competições, a maioria dos árbitros sejam os mesmos, então poderemos ver como estão as nossas notas e também o nível das ginastas. Será uma das etapas com o maior número de participantes, então acho que será bem legal. O mais importante para mim nesse momento é sentir mais de perto o Mundial", apontou Natália, comentando sobre as inscritas - são cerca de 60 pelo individual e 20 conjuntos. 
 
Pelo conjunto, as representantes brasileiras serão Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Daiane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach, que voltaram do Pan com as grandes campeãs do conjunto geral e das cinco fitas, além da prata nos dois arcos e três pares de maças. 
 
Seleção de Ginástica Rítmica de Conjunto
Ginastas: Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach 
Técnica convidada: Márcia Aversani Lourenço
Assistente técnica: Bruna Rosa
 
Seleção de Ginástica Rítmica Individual
Ginasta: Natália Gáudio
Técnica: Mônika Queiroz 
Fisioterapeuta: Caroline Dantas 
Árbitra: Maria de Fátima Negreiros 
Chefe de delegação: Bruna Rosa
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Ginástica
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Após o bom resultado no Pan de Toronto, brasileiros do tiro esportivo competem no Azerbaijão

(Divulgação)(Divulgação)
Menos de um mês após os grandes resultados no Pan de Toronto, com a conquista de 3 medalhas de ouro e uma de prata, o tiro esportivo brasileiro participa de outra competição no exterior. Desta vez o destino é Gabala, no Azerbaijão, onde os atletas competem na quarta e última etapa da Copa do Mundo, que será disputada entre os dias 8 e 15 de agosto. Um total de 1100 atletas, vindos de 90 países, participam do evento, que além das sonhadas medalhas, distribuirá 34 vagas para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A delegação brasileira, formada por 14 competidores, conta com a participação dos medalhistas no último Pan de Toronto: Cassio Rippel, Emerson Duarte, Felipe Wu e Julio Almeida. 
 
Para os atletas das provas de carabina e pistola, será a última oportunidade para carimbar o passaporte olímpico. E depois das medalhas conquistadas em julho, no Pan de Toronto, bons resultados na copa do mundo, não serão surpresa. Já os participantes das provas do tiro ao prato, além da competição em Gabala, terão mais uma oportunidade em setembro próximo, com a realização do campeonato mundial da categoria, na cidade de Lonato, Itália. Por ser o país-sede dos Jogos Olímpicos, o Brasil conta com 9 vagas para o Rio 2016, cinco destinadas às modalidades carabina e pistola e 4 para o tiro ao prato. Duas dessas vagas foram ratificadas no Pan de Toronto, por Cassio Rippel e Felipe Wu, ao vencerem, respetivamente, as provas carabina deitado e pistola de ar.
 
(Divulgação/Confederação Brasileira de Tiro Esportivo)(Divulgação/Confederação Brasileira de Tiro Esportivo)
 
O início das competições acontece no sábado (08/08), com a primeira parte da prova do skeet masculino. O Brasil será representado por Renato Portella. A segunda parte da prova e a final, com os 6 melhores colocados na classificatória, acontece no domingo (09/08). A segunda-feira (10/08) marca o início das provas de carabina e pistola. Bruno Heck e Leonardo Moreira competem na carabina de ar, que terá a final disputada pelos 8 melhores classificados. Já a prova pistola 50m, terá a presença de Felipe Wu e Julio Almeida. Os dois atletas, medalhistas de ouro pan-americanos, participam de uma prova eliminatória, motivada pelo grande números de competidores inscritos. Os melhores colocados nesta eliminatória, irão participar da fase de classificação, marcada o dia seguinte.
 
Três provas acontecem na terça-feira (11/08). Será o dia da primeira parte da pistola tiro rápido, com o medalhista de prata no último Pan, Emerson Duarte. Outra prova é a fossa double, que contará com Filipe Fuzaro, Luiz Fernando Graça e Robson Deschamps. Os 6 melhores colocados nesta prova do tiro ao prato, disputam a final. Neste mesmo dia acontece a fase de classificação da pistola 50m, com os 8 melhores colocados fazendo a final.
 
A copa do mundo de Gabala prossegue na quarta-feira (12/08), com mais duas provas. Emerson Duarte retorna ao estande para a segunda parte de sua prova, pistola de tiro rápido. Os 6 melhores colocados, nos dois dias de disputa, fazem a final. Também será o dia da prova carabina deitado. Cassio Rippel, campeão no Pan de Toronto, quer aproveitar seu bom momento e fazer uma boa prova. Bruno Heck e Leonardo Moreira, também competem. Os 8 melhores colocados, na classificatória, disputam a final.
Felipe Wu e Julio Almeida retornam ao estande na quinta-feira (13/08), para a prova pistola de ar. Os dois atletas buscam ficar entre os 8 melhores colocados, para avançarem à final. Também será o dia de mais uma prova eliminatória, desta vez é a carabina 3 posições. Bruno Heck e Leonardo Moreira participam da competição e buscam garantir seus lugares na classificatória, marcada para o dia seguinte. 
 
No sábado (14/08) acontecem a classificação e a final da carabina 3 posições. O dia, também, terá as provas da fossa olímpica masculina e feminina. Entre as mulheres Janice Teixeira compete, com a final marcada para o mesmo sábado. Já Andre Altobello e Rodrigo Bastos disputam a primeira parte de suas provas e retornam ao estande no domingo (15/08), último dia da copa do mundo de Gabala, para a segunda parte. Os 6 melhores na fase de classificação disputam a final.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo
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Vídeo: Bolsa do governo federal incentiva atletas olímpicos e paraolímpicos brasileiros

O auxílio do governo serve tanto para a manutenção em viagens quanto para o investimento em equipamentos que ajudam atletas brasileiros a alcançar maior performance nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. 
 
Uma das modalidades que comprovou a força dos benefícios foi a esgrima, que conquistou cinco medalhas nos Jogos Pan-Americanos. A atleta Taís Rochel, contemplada com o Bolsa-Atleta, foi entrevistada pela equipe da NBR. Assista ao vídeo:
 
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Ministro George Hilton participa da abertura dos Jogos Parapan-Americanos

 
O ministro do Esporte, George Hilton, participa nesta sexta-feira (07.08) da festa de abertura dos Jogos Parapan-Americanos, a partir das 19h. O respresentante do governo federal em Toronto vai dar apoio aos atletas que buscam trazer o maior número de medalhas possível para o Brasil do Canadá.
 
» Serviço
Participação da abertura dos Jogos Parapan-Americanos
Local: Estádio de Atletismo da Universidade de York
Data: 07.08 (quinta-feira)
Horário: 19h (de Toronto)
 
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Reuniões para organização do revezamento da tocha Olímpica têm início em Aracaju

Com a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos Rio 2016 tendo ultrapassado a barreira de um ano com as celebrações que marcaram o dia 5 de agosto, a capital fluminense e o Brasil entram cada vez mais no clima das Olimpíadas, que pela primeira vez serão realizadas em um país da América do Sul.
 
E embora o maior evento esportivo do planeta seja sempre disputado em uma única cidade, os Jogos, por meio de um símbolo reconhecido em todo o mundo, criam um sentimento que a cada edição se espalha de forma emocionante por todo o país sede: a tocha olímpica.
 
Nos meses que antecedem a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, marcada para as 20h do dia 5 de agosto de 2016, no Maracanã, a tocha olímpica percorrerá cerca de 500 cidades brasileiras. O revezamento pelo país terá início em 3 de maio, em Brasília, e, durante mais de 90 dias, a chama Olímpica será vista em todos os 26 estados da federação, além do Distrito Federal, passando por todas as capitais e por diversos municípios em cada estado.
 
Nesta sexta-feira (07.08), Aracaju, em Sergipe, deu início a uma série de reuniões que serão realizadas neste ano e em 2016 para acertar os detalhes logísticos do revezamento da tocha pelo Brasil.
 
(Carlos Eduardo Cândido/ME)(Carlos Eduardo Cândido/ME)
 
Em um evento no Palácio Museu Olímpio Campos, o governador de Sergipe, Jackson Barreto; o ministro interino do Esporte, Ricardo Leyser; o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves; o prefeito de Aracaju, João Alves Filho; além do representante da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Veloso, superintendente de cultura, eventos e turismo da entidade; além de diversas outras autoridades, abriram o Seminário de Preparação para o Recebimento da Tocha Olímpica Rio 2016. Também participaram vários atletas, entre eles as meninas da Seleção Brasileira de ginástica rítmica, que conquistou, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, disputados em julho, no Canadá, duas medalhas de ouro e uma de prata para o Brasil.
 
Antes que os presentes discursassem sobre a mobilização em torno da tocha Olímpica, um vídeo mostrando imagens do revezamento da chama Olímpica pela Inglaterra antes dos Jogos de Londres 2012 emocionou os presentes.
 
(Carlos Eduardo Cândido/ME)(Carlos Eduardo Cândido/ME)Para Ricardo Leyser – que ressaltou todo o empenho do Brasil na caminhada iniciada em 2009, quando o Rio de Janeiro ganhou as eleições do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, que deram o direito ao país de receber os Jogos de 2016 –, além de espalhar o espírito olímpico pelo país, a passagem da tocha pelas centenas de cidades brasileiras será um forte aliado em uma das metas do Ministério do Esporte com os Jogos: tirar os brasileiros do sedentarismo e estimular a prática de esportes.
 
“A gente pretende que quando a tocha passar por aqui, nós vamos falar também para a nossa população sobre a prática esportiva e sobre nossos atletas. Nós fizemos um diagnóstico no ministério e 50% da população brasileira não pratica nenhum tipo de atividade física e é absolutamente sedentário. Nós vivemos um momento em que a gente sai da pobreza, sai das doenças da pobreza, sai da desnutrição, mas rapidamente corremos o risco de sofrer com as doenças dos países ricos, que são a obesidade e dos problemas cardíacos, por falta de esporte e de atividade física”, destacou Leyser. “Então, esse momento da tocha é um momento em que nós vamos esquentar o Brasil para os Jogos Olímpicos, mas vamos também trabalhar com toda a população brasileira no sentido de estimular a prática esportiva e a atividade física e da importância da política pública de esporte para toda a nossa população”, continuou.
 
Para o ministro do Turismo, os Jogos Olímpicos serão a maior oportunidade que o Brasil já teve em sua história de se mostrar para o mundo e, com isso, estimular os estrangeiros a visitarem não apenas o Rio de Janeiro, mas o país como um todo. “Queremos fazer desse um grande momento para o Brasil mostrar suas qualidades. Essa é uma oportunidade que não podemos perder. E a tocha, vocês viram o que a Inglaterra fez, com as multidões nas ruas emocionadas saudando um símbolo que vem desde a Grécia Antiga para mostrar a força do esporte olímpico. Já pensou no que nós podemos fazer nesse Brasil continental onde essa tocha passar?”, indagou.
 
O governador de Sergipe não escondeu o orgulho por Aracaju ter dado o início às preparações para o revezamento da tocha Olímpica. “Essa será uma grande oportunidade de mostrarmos ao mundo as qualidades esportivas que nós temos aqui, não só no Brasil mas na América do Sul”, declarou Jackson Barreto. Em Sergipe, além de Aracaju, a chama Olímpica passará pelos municípios de Canidé do São Francisco, Nossa Senhora das Dores, Poço Redondo, Propriá e Nossa Senhora da Glória e o percurso pelo estado está previsto para começar em 28 de maio.
 
Capitã da equipe de ginástica rítmica que brilhou no Pan de Toronto, Beatriz Possini, 19 anos, que disputará no Rio de Janeiro sua primeira Olimpíada, se disse estar completamente envolvida pelos Jogos e também falou sobre a emoção que a tocha Olímpica passa aos atletas e a todos os que têm a oportunidade de vê-la de perto.
 
“Acho que a expectativa está crescendo a cada dia porque estamos cada vez mais perto dos Jogos. Nós voltamos do Pan e percebi que o reconhecimento pela ginástica rítmica aumentou muito. É importante participar desses eventos. A tocha é um símbolo tão marcante e tudo o que eu participar de agora em diante só irá fortalecer em mim essa emoção dos Jogos Olímpicos”, disse Beatriz.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br, de Aracaju (SE)
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