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Parapan será o último grande teste da natação para o Rio-2016

Se o retrospecto prevalecer durante os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, o nadador Daniel Dias não tem com o que se preocupar. Dono da incrível marca de 19 medalhas de ouro na competição, sendo oito no Rio-2007 e 11 em Guadalajara-2011, o brasileiro chega ao Canadá embalado ainda pela vitoriosa campanha no Mundial Paralímpico da modalidade, realizado no mês passado em Glasgow, na Escócia, quando o atleta foi responsável por sete das 23 medalhas conquistadas pelo Brasil, em uma campanha histórica da delegação.
 
(Leandra Benjamin/CPB/MPIX)(Leandra Benjamin/CPB/MPIX)
 
Tanto no Mundial quanto no Parapan, o foco do multimedalhista é a preparação para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. "O Mundial já foi um grande teste para a gente avaliar o trabalho e também olhar os adversários, como está a preparação deles, e aqui não vai ser diferente. Depois dessas duas competições, vou sentar com a comissão técnica, analisar o que foi feito, o que dá para melhorar ainda mais para chegar muito bem no Rio", adiantou o atleta, que nesta quinta-feira (06.08) participou de uma coletiva de imprensa ao lado do norte-americano Jarryd Wallace, ouro no atletismo em Guadalajara (100m T44), e da canadense Cindy Ouellet, campeã mundial no basquete em cadeira de rodas.
 
Com duas provas cortadas pela organização do evento, Daniel teve de reduzir o número de vezes em que cairá na água em Toronto. O brasileiro está escalado até o momento para oito disputas: 50m, 100m e 200m livre, 50m costas, 50m borboleta, 4x50m misto, 4x100m medley e 4x100m livre. Diante da expectativa de mais ouros, o nadador garantiu que não encara o Parapan como uma competição fácil. "Conquistar 11 medalhas em Guadalajara não foi nada fácil. Tive que nadar 22 vezes, nas eliminatórias e nas finais, e treinar muito para isso acontecer. Eu me dedico muito, treino muito para representar bem o meu país", contou.
 
A natação brasileira conta com 40 atletas em Toronto. Além de Daniel Dias, a modalidade tem outros representantes com muitas conquistas em Jogos Parapan-Americanos, Jogos Paralímpicos e Mundiais na bagagem, como André Brasil, Clodoaldo Silva, Edênia Garcia, Phelipe Rodrigues e Susana Schnarndorf. As disputas no centro aquático terão início no próximo sábado (8).
Maior delegação
 
Ao todo, o Brasil trouxe para o Canadá 272 atletas e a maior delegação de todo o evento, com 436 pessoas, somando técnicos, coordenadores e equipe médica. A delegação canadense, anfitriã do torneio continental, tem 216 atletas.
 
"Temos tido grandes investimentos no esporte paralímpico no Brasil. Ser a maior delegação aqui é uma prova disso. Espero que a gente ganhe no quadro de medalhas e o Brasil mostre o valor do esporte paraolímpico e que, quando tem investimento grande e pessoas que acreditam, a gente pode chegar muito longe e, quem sabe, atingir o quinto lugar no quadro de medalhas no Rio, no ano que vem", avaliou Daniel Dias, um dos contemplados com a Bolsa Pódio, do governo federal.
 
Todos os 40 nadadores brasileiros em Toronto são bolsistas, sendo 23 beneficiados pela Bolsa Pódio e 17 pela Bolsa-Atleta. Nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011, o Brasil conquistou 197 medalhas, sendo 85 na natação e 60 no atletismo.
 
Ana Cláudia Felizola, de Toronto (Canadá) - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Bolsista, Fabiana Beltrame busca sua quarta participação em Olimpíadas

(Divulgação)(Divulgação)A principal atleta do remo brasileiro na atualidade Fabiana Beltrame, de 33 anos, ainda está em busca de classificação para a Olimpíada. “Estou à espera de uma parceira para remar comigo”, diz a atleta. Fabiana levou um ouro e uma prata em etapas da Copa do Mundo deste ano, que aconteceu na Eslovênia e na Itália. E, na bagagem, traz participações de destaque nas olimpíadas de Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Na última quarta-feira (05.08), o nome da atleta estava na lista dos bolsistas, congratulação concedida pelo Ministério do Esporte.
 
A paixão de Fabiana pelo remo começou na adolescência, na década de 1990. “Eu observava as atletas de remo enquanto caminhava pela Avenida Beira-Mar de Florianópolis”, diz. Foi o pontapé para o sucesso que viria depois. Fabiana, que nasceu em Florianópolis, deseja competir na categoria de duplas chamada double skiff peso leve. Mas se não der certo, vai para a individual, a skiff pesado. 
 
(Divulgação)(Divulgação)
 
A cidade natal de Fabiana é também um dos destinos mais visitados por brasileiros, de acordo com o Ministério do Turismo. No ano passado, Santa Catarina recebeu mais de 156 mil estrangeiros. A capital é uma das cinco cidades mais competitivas do Brasil em infraestrutura geral, políticas públicas e capacidade empresarial, de acordo com estudo recente do Ministério. 
 
O estado já começa a se preparar para receber a tocha olímpica, que no próximo ano vai percorrer os 26 estados e o DF, passando por cerca de 300 cidades. Em Santa Catarina, o fogo olímpico vai pernoitar em Blumenau, Criciúma, Florianópolis e Joinville. De acordo com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, a passagem da tocha é uma oportunidade para promover os destinos para brasileiros e estrangeiros. 
 
Após os Jogos de 2016, Fabiana disse que faz as malas em definitivo e deixa o Rio de janeiro para se aposentar. “Vou voltar com a minha família para a nossa cidade, Florianópolis, e fazer alguma coisa pelo remo”. Nesta quarta-feira (05.08), o remo recebeu um evento-teste da modalidade. O campeonato mundial Júnior de Remo reúne cerca de 600 atletas, de até 18 anos, de mais de 50 países. A competição termina no próximo domingo (9) e está sendo realizada na Lagoa Rodrigo de Freitas. 
 
Ao todo, os eventos-teste reunirão cerca de sete mil atletas para 45 disputas esportivas, que acontecem, em sua maioria, nas mesmas instalações dos jogos, para que os atletas conheçam e se familiarizarem com os locais de competição. Os eventos-teste serão realizados até maio de 2016, três meses antes dos Jogos Olímpicos.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Centro Nacional de Hipismo recebe evento-teste a partir desta quinta-feira

O Centro Nacional de Hipismo, em Deodoro, recebe, a partir desta quinta-feira (06.08),  13 cavaleiros para o Aquece Rio: Concurso Completo Internacional, o evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Fechado para o público, a competição será acompanhada por membros das federações nacionais de 16 países, entre eles algumas potências olímpicas do hipismo, como Alemanha, Grã-Bretanha e Holanda.
 
"É muito importante para o nosso teste a presença das federações internacionais. Eles nos ajudarão a analisar a estrutura, a instalação do evento e o andamento das operações. Além de, claro, observar a experiência dos cavaleiros em competição e levar algumas dicas e orientações aos atletas de seu país", destacou Alex Titan, gerente de Competição do Hipismo do Comitê Rio 2016.
 
O Aquece Rio: Concurso Completo Internacional é considerado um evento major, já que vai testar 40 áreas funcionais da organização para os Jogos. Ao todo, 102 funcionários e 486 voluntários do Comitê Organizador Rio 2016 estarão atuando no complexo situado na Região Deodoro.
 
Os atletas — 12 brasileiros e um colombiano — disputarão as provas do Concurso Completo de Equitação, que envolve provas de salto, adestramento e cross country. Na sexta-feira (07.08), a competição será de adestramento; no sábado (08.08), será a vez do cross country, que passará por parte do circuito a ser utilizado no ano que vem; e no domingo (09.08), fechando o torneio, será a vez dos saltos.
 
Legado do Pan e pós-Rio 2016
O Centro de Hipismo de Deodoro é um dos legados dos Jogos Pan-Americanos do Rio 2007. Construído para o evento, a estrutura recebe investimentos federais de R$ 157,1 milhões para as obras de adaptação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
Estão sendo realizadas obras de restauração e ampliação na pista de cross country, na arena de saltos e adestramento, na clínica veterinária e nas acomodações dos tratadores e nas baias dos cavalos. A previsão de conclusão das melhorias é para o segundo trimestre do ano que vem. Após a reforma, o local terá capacidade para receber mais de 15 mil pessoas.
 
(Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br)
 
Além do hipismo, as instalações servem como base de desenvolvimento para outras modalidades, como tiro esportivo, hóquei sobre grama e pentatlo moderno. O local faz parte do Complexo Esportivo de Deodoro, que já conta com o Centro Nacional de Tiro Esportivo, o Centro de Pentatlo Moderno e o Centro de Hóquei sobre a Grama.
 
Além disso, estão sendo erguidos no local a Arena Deodoro, o Estádio de Canoagem Slalom, o Centro Olímpico de BMX e o Parque Olímpico de Mountain Bike, este último uma instalação temporária específica para o Rio 2016. Desde 2007, o complexo recebeu mais de 300 eventos esportivos nacionais e internacionais.
 
"Os Jogos serão espetaculares, em um dos países com mais diversidade cultural do mundo. O Rio vai aproveitar todas as suas atrações, como Londres fez, e o hipismo ainda será realizado ao lado de outros esportes emocionantes em Deodoro, como basquete, esgrima, hóquei sobre grama, mountain bike, BMX, canoagem slalom e rúgbi", afirmou Ingmar De Vos, presidente da Federação Internacional de Hipismo (FEI, na sigla em inglês).
 
As estruturas permanentes serão aproveitadas após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e irão compor a Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte por todo o país. A Rede é um dos principais projetos de legado dos Jogos Rio 2016 e englobará tanto as instalações olímpicas como outros complexos e espaços que estão sendo construídos e reformados pelo país. A ideia é oferecer espaços de treinamento tanto para atletas do alto rendimento quanto facilitar a formação de novos esportistas brasileiros, guiando-os desde a base até o profissionalismo.
 
Jogos Olímpicos
No ano que vem, 200 atletas do hipismo são esperados para competir nos Jogos Olímpicos Rio 2016, entre 5 e 21 de agosto. A modalidade celebrará no Brasil 104 anos participando do evento e será realizada ao longo de 12 dias.
 
"O local é absolutamente impressionante e estamos prontos para o evento-teste agora que chegamos ao marco de um ano para os Jogos. Estamos muito ansiosos para acompanhar o hipismo no Rio, um dos únicos esportes olímpicos em que homens e mulheres competem um contra o outro e que envolve dois atletas: cavaleiro e cavalo. O caminho para o Rio é nosso principal fogo agora, com eventos classificatórios ocorrendo ao redor do mundo", disse Catrin Norinder, diretor da Federação Internacional de Hipismo (FEI, em inglês).
 
O Brasil, por ser sede dos Jogos, já está classificado para os eventos por equipe de saltos, adestramento e Concurso Completo de Equitação. Nos saltos, já têm vagas Argentina, Canadá, França, Alemanha, Holanda, Suéca, Ucrânia, Estados Unidos e Catar. No adestramento, se classificaram Austrália, Alemanha, Grã-Bretanha, Holanda e Estados Unidos. No CCE, estarão no Rio Austrália, Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha, Irlanda, Holanda e Estados Unidos. As vagas restantes serão definidas em eventos classificatórios continentais, enquanto as vagas individuais serão definidas pelo ranking mundial.
 
Vagner Vargas - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Kazan, Polo Masculino faz sua melhor participação em mundiais

(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)Apesar de ter feito uma bela apresentação, a Seleção Brasileira masculina de polo aquático acabou sendo superada pelo Canadá por 10-12 (2:2, 1:1, 3:2, 1:2, e 3:5 nos pênaltis), nesta quinta-feira (6/8), e encerrou em décimo lugar a sua participação no Campeonato Mundial de Kazan. Os gols brasileiros foram assinalados no tempo normal (7-7) por Àdria Delgado (três), Josip Vrilic (dois), Gustavo “Grummy” Guimarães e Felipe Perrone. Converteram os pênaltis: Gustavo Guimarães, Bernardo Gomes e Felipe Perrone.  O resultado foi o melhor dos brasileiros na história na competição,superando o 12º lugar de Madri/1986 e Perth/1998, e completou a bela temporada do Brasil, que conquistou o inédito bronze na SuperFinal da Liga Mundial da FINA, e a prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.
 
 
Como os dois times se conhecem bem, o jogo começou bem equilibrado e o placar de 2-2 no primeiro período foi um reflexo. O Brasil esteve sempre atrás do placar, mas chegou a igualdade com Felipe Perrone e Gustavo Guimarães. O panorama se manteve em seguida com empate em 1-1, sendo o gol brasileiro do centro Vrlic. No terceiro período, a Seleção Brasileira teve pleno domínio, marcou três gols (Àdria, duas vezes, e Vrlic), mas acabou sofrendo um no estouro do cronômetro (3-2). E, no último período, os canadenses venceram por 2 a 1, igualando o marcador (7-7) e forçando as penalidades.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
Na disputa decisiva, o Brasil errou uma cobrança e o Canadá converteu todos os seus tiros, garantindo a vitória por 3-5 (10-12) no total. Porém a Seleção fez uma exibição convincente e saiu de Kazan com a certeza da evolução. E com planos de fazer bonito e brigar por medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016. O trabalho do técnico Ratko Rudic colocou o Brasil na elite da modalidade.
 
O atacante Gustavo "Grummy" Guimarães demonstrou a sua total confiança na equipe. "Acho que diferente do outro jogo contra o Canadá, o nosso time se portou de maneira mais contundente na marcação. Por alguns erros, não saímos com a vitória. Mas não se deve responsabilizar ninguém. Somos um grupo: ganhamos e perdemos juntos. O importante foi que fizemos a melhor campanha da história, subimos ao pódio em competições importantes, e mostramos que estamos no caminho correto para a Olimpíada do Rio. E que temos condições de manter um jogo em alto nível o tempo inteiro".
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
O centro Ivez Gonzalez lamentou a partida ter sido definida na “loteria” das penalidades. "Não considero os pênaltis a maneira mais justa de definir um vencedor. Deveria ainda ter a prorrogação. Queríamos terminar entre os oito melhores, mas não foi possível. Eu acho que fizemos uma ótima partida e poderíamos ter vencido no tempo normal. O Brasil mostrou que tem condições de brigar por uma medalha olímpica. E cada jogo no Mundial serviu de aprendizado e para amadurecer o grupo".
 
Os brasileiros participam do 16º Campeonato Mundial FINA de Esportes Aquáticos com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Evento-teste do remo tem estrutura e organização elogiados por atletas

(Miriam Jeske)(Miriam Jeske)
A estrutura e a organização do Mundial Júnior de Remo, um dos principais eventos-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, receberam a aprovação de atletas e técnicos no primeiro dia de competições. Iniciada nesta quarta-feira (05.08), na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, a competição testou o funcionamento da torre de cronometragem, as garagens reformadas para as embarcações e as raias especiais montadas para atender às necessidades dos competidores.
 
O evento-teste, que vai até domingo, também contou com um staff de 130 funcionários de 25 áreas funcionais do Comitê Rio 2016, além de 400 voluntários e o apoio da Federação Internacional de Remo. São 563 atletas de 54 países na competição.
 
“Obtive um bom resultado nesta competição. Considero este lugar um belíssimo espaço para o campeonato, tanto pela paisagem quanto pelo estádio e suas condições. A estrutura está boa para os Jogos Olímpicos. Tudo correu muito bem”, disse o australiano Adam Bakker, classificado na primeira posição da quinta bateria masculina na competição.
 
(Miriam Jeske)(Miriam Jeske)
 
Atleta de remo do Clube de Regatas do Flamengo, Igor Cunha foi um dos competidores brasileiros a participar do Mundial. O rapaz ficou com a quinta posição na primeira bateria do dia e se mostrou satisfeito com a organização do evento e as obras realizadas pelo Governo do Estado no Estádio de Remo da Lagoa. “Estou muito impressionado com a grandiosidade do evento, a estrutura e o atendimento. Remo há seis anos nesta Lagoa e acho que este é um local maravilhoso para que sejam realizadas competições olímpicas. Acho que vamos realizar um grande evento em 2016”, disse o competidor. 
 
Investimentos
A readequação do Estádio de Remo, a construção da uma nova torre de chegada e reforma das garagens para os barcos, além da implantação de raias e torres de cronometragem e a aquisição de estruturas flutuantes para treinamentos e competições, são resultado de investimentos no total de R$ 14 milhões do governo do Rio de Janeiro. Sete garagens de barco foram adequadas aos conceitos de acessibilidade, melhorando a utilização do espaço pelos atletas e deixando o Estádio de Remo da Lagoa pronto para receber competições de nível internacional. Outras duas serão modernizadas até o fim deste ano.
 
Para garantir a perfeita fixação das raias de competição e cronometragem, foram implantados 71 suportes metálicos submersos. Feitas sob medida, de forma a minimizar o impacto ambiental, as estruturas ficarão como legado para o esporte. Além disso, também foram adquiridos equipamentos flutuantes, como o partidor de largada e os pontões para atletas e cerimônias, que serão utilizados durante os Jogos e permanecerão na Lagoa para uso diário dos atletas.
 
(Miriam Jeske)(Miriam Jeske)
 
“Este evento-teste na Lagoa é um dos principais para avaliarmos a estrutura. Estamos testando a nova torre de cronometragem, as novas garagens de barco e as raias de competição. Todas estas intervenções ficarão como legado para a cidade, o estado, os cariocas e fluminenses. Vale lembrar que esta é a primeira vez na história dos Jogos que as competições de remo e canoagem são realizadas no ‘coração’ da cidade. Normalmente provas nestas modalidades são realizadas a três horas ou mais dos pontos centrais das cidades”, afirmou o subsecretário de Projetos Especiais da secretaria de Estado da Casa Civil e coordenador para os Jogos Olímpicos do Governo do Rio, Rodrigo Vieira.
 
Segundo o diretor de Esportes do Comitê Organizador Rio 2016, Rodrigo Garcia, o primeiro dia do evento-teste de remo foi concluído com êxito. “Buscamos um nível de excelência para os Jogos no ano que vem e estamos verificando se a nossa organização e estrutura estão realmente adequadas. Agora é a hora do refinamento de um planejamento já feito. Os eventos-teste servem para ajustarmos tudo para 2016. Neste primeiro dia do Mundial Júnior de Remo, tudo correu muito bem e dentro do esperado”, disse Garcia. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta Dilma e Ministro George Hilton asseguram espetáculo irreparável

A 366 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016 – já que o ano olímpico é bissexto – a presidenta Dilma Rousseff reafirmou, na cerimônia oficial do marco de um ano, realizada nesta quarta-feira (05.08), na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, que o Brasil fará, assim como foi a Copa do Mundo de 2014, um megaevento para encantar o mundo.
 
"Faremos um espetáculo inesquecível. Para isso continuamos trabalhando, porque ainda há muito a fazer. Os eventos-teste nos permitirão ajustar todos os detalhes. Juntos, governo federal, estado e prefeitura, em estreita colaboração com o Comitê Organizador, construiremos as condições para estarmos à altura do desafio que assumimos em 2009. Com a experiência acumulada ao realizar com grande sucesso a Copa em 2014, cumpriremos todas as etapas necessárias para, mais uma vez, encantar o mundo. Os mais de 10 mil atletas, as delegações, os torcedores, os turistas, todos serão muito bem recebidos. O Rio é sem dúvida o mais lindo cenário desde a Grécia antiga onde se realiza uma Olimpíada. Esta será uma edição muito especial dos Jogos e vocês que virão contarão com equipamentos esportivos adequados, infraestrutura modernizada, segurança pública e, claro, a reconhecida hospitalidade e alegria do nosso povo", disse Dilma Rousseff.
 
(Roberto Stuckert/PR)(Roberto Stuckert/PR)
 
O ministro do Esporte, George Hilton, manteve o discurso da presidenta a respeito da expectativa que os Jogos do Rio sejam impecáveis: “O espírito olímpico já contagia os cariocas e brasileiros. Proporcionaremos para turistas e para o povo brasileiro uma edição memorável dos Jogos Olímpicos”, destacou Hilton 
 
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, demonstrou confiança na realização de uma edição especial de Jogos Olímpicos no ano que vem. "Estamos confiantes de que os Jogos do Rio irão encantar o mundo. Vocês, cariocas, vocês, brasileiros, vão mostrar ao mundo a combinação de paixão e eficiência. Não há dúvidas de que o mundo verá Jogos Olímpicos incríveis. Jogos que serão motivo de orgulhos para todos os brasileiros", disse Bach.
 
O dirigente do COI também destacou o legado que será deixado pelos Jogos. "Uma parte do sucesso dos Jogos será determinada pelos benefícios que os Jogos deixam para o Brasil. E eles deixarão um legado de novas instalações esportivas para atletas e publico em geral, e um legado de mobilidade urbana que vai beneficiar brasileiros e visitantes. Em 2016, 63% dos cariocas terão acesso a transporte de alta capacidade, e em 2009 eram 16%", acrescentou.
 
Além da presidenta Dilma, do ministro George Hilton e de Thomas Bach, também estavam presentes no palco da cerimônia o ministro do Esporte, George Hilton, a presidente da Comissão de Coordenação dos Jogos, Nawal El Moutawakel, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman.
 
(Ivo LIma/ME)(Ivo LIma/ME)
 
Na plateia, havia atletas, ex-atletas e técnicos. Dunga, treinador da Seleção Brasileira de futebol, falou sobre a responsabilidade de disputar o torneio olímpico em casa, em busca de um título inédito. "A Seleção Brasileira sempre tem responsabilidade e, com as Olimpíadas, é lógico que aumenta a expectativa, também por não ter ganho a Copa em casa. A responsabilidade aumenta e a gente tem que estar preparado. Mas é também oportunidade, um grande desafio, que está à nossa altura", disse Dunga.
 
Ex-atleta do tênis de mesa e atual técnico da equipe feminina da modalidade, Hugo Hoyama explicou que o histórico resultado obtido no Pan de Toronto no feminino – prata por equipes, uma prata e um bronze no individual – estimula ainda mais as atletas rumo ao Jogos do ano que vem. "Isso só motiva mais as meninas, elas estão muito confiantes. E vai ser muito interessante ter esse tempo de um ano para os Jogos aqui em casa. Será um período de muito trabalho e muitas viagens. E estamos confiantes de que faremos um bom papel", disse.
 
Convites
Nesta quarta-feira, o convite para participar dos Jogos Olímpicos foi enviado a 206 Comitês Olímpicos Nacionais, incluindo o Sudão do Sul, recentemente aceito pelo COI. Representantes de seis desses países receberam o convite pessoalmente, durante a cerimônia na Cidade das Artes: Grécia, Rússia, Coreia do Sul, Japão, China e Brasil, por meio do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Nuzman.
 
"Com o coração aberto e cheio de paz, hoje recebo este convite em nome dos atletas brasileiros que vão participar e celebrar os Jogos Olímpicos. Vamos entregar os Jogos corretamente e da forma que nos comprometemos na candidatura. Serão Jogos espetaculares, de transformação e celebração", disse. Nuzman. 
 
O evento foi encerrado com apresentações dos artistas Roberta Sá, Diogo Nogueira e Zeca Pagodinho.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Presidenta Dilma Rousseff sanciona a MP do Futebol

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, nesta quarta-feira (05/08), a MP 671, popularmente conhecida MP do Futebol. O documento trata do refinanciamento das dívidas dos clubes. Desta forma, as agremiações interessadas em parcelar seus débitos com maior prazo devem aderir ao Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut), que passa a ser lei.
 
O texto original da MP do Futebol foi construído após a iniciativa do ministro do Esporte, George Hilton. que realizou diversas reuniões com os mais diferentes entes ligados ao esporte brasileiro, desde jogadores, dirigentes, árbitros, o Bom Senso Futebol Clube e jornalistas do ramo. 
 
(Roberto Castro/ME)(Roberto Castro/ME)
 
Agora, os clubes podem parcelar suas dívidas em até 240 vezes, de no mínimo R$ 3 mil, contando com redução de 70% das multas, de 40% dos juros e de 100% dos encargos legais. As primeiras 60 parcelas poderão ser reduzidas em até 50%, mas esse desconto deverá ser coberto posteriormente. Os clubes se comprometem a reduzir o déficit para 10% da receita anual a partir de 2017, e 5% a partir de 2019.
 
A permanência no Profut é condicionada ao cumprimento de uma série de práticas de gestão e responsabilidade fiscal. Os clubes não poderão mais antecipar receitas, como os direitos de televisão, previstas para depois do término da gestão vigente (exceto um limite de 30% para reduzir a dívida), e só poderão limitar seus gastos com folha de pagamento de atletas a 80% de seu lucro.
 
Um dos maiores protagonistas do texto inicial do Profut, o ministro George Hilton sempre foi incisivo ao defender a nova regulamentação: "MP aprovada, contrapartidas mantidas e início da ressurreição do futebol brasileiro. Agora começa o trabalho de resgate, de recuperação e de reconstrução", comentou Hilton, logo que soube da aprovação da MP pelo plenário do Senado Federal. 
 
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(Marcos Oliveira/Agência Senado)(Marcos Oliveira/Agência Senado)
 
Os dirigentes responsáveis pelos clubes passam a ficar passíveis de responsabilização individual por atos de gestão temerária praticados durante seus mandatos. Quem não seguir à risca as contrapartidas da MP do Futebol, podem sofrer diversas punições: as penas são o afastamento do cargo e a inelegibilidade na agremiação por período de até dez anos, além da possibilidade de responder solidariamente por atos irregulares praticados em gestões anteriores. Cada clube terá a prerrogativa de decidir, por seus mecanismos internos, a respeito da culpabilidade do dirigente flagrado.
 
Antes de chegar às mãos da presidenta para que a MP fosse sancionada, o texto passou pelas comissões mistas da Câmara dos Deputados e do Senado. Depois, pelo pleno de cada uma das Casas.
 
Quem teve participação importante desde a formulação do texto inicial e acompanhou de perto da tramitação da MP do futebol foi o Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam.
 
O portal do ME bateu bola com Hamam sobre a aprovação da MP do futebol:
 
1)  Qual é a importância do Profut para a modernização do futebol brasileiro?
Ela é um marco histórico para que os clubes tenham uma maior longevidade, pois terão que se preocupar ainda mais com a política de responsabilidade fiscal. 
 
2)  E o futebol feminino e investimento nas categorias de base?
Ter uma previsão de investimento no futebol feminino é de suma importância, mesmo porque é uma modalidade que sofre uma nítida discriminação, ao compararmos com o gasto com os homens. Com relação à base, nós não podemos nunca deixar de revelar jogadores. Tem que haver uma constante renovação, pois o futebol é o esporte mais procurado e praticado no país.
 
3)  Um dos programas do Ministério do Esporte, a Lei de Incentivo ao Esporte,  também sofreu mudanças. Qual é a sua opinião sobre a alteração?
A Lei de Incentivo ao Esporte tem proporcionado diversas ações de incentivo à prática esportiva, com nenhum ou quase nenhum dinheiro público. Sua prorrogação até 2022 é um grande passo para que o governo siga aprimorando, aperfeiçoando os centros de treinamentos das mais diversas modalidades nos mais diferentes centros do país.
 
4)  O refinanciamento das dívidas dos clubes será facilitado, porém há contrapartidas a serem cumpridas. Acredita em uma maior transparência no futebol brasileiro?
Buscar a transparência é justamente a essência do Profut. Queremos responsabilidade na gestão dos clubes, que haja um bom senso na renovação dos mandatos dos dirigentes de futebol, que tenha um limite, na verdade. Os clubes precisam se conscientizar da importância de ter um fair-play financeiro, pois em um futuro breve, colherão os frutos.
 
5)  Quais mudanças ainda precisam ser feitas no futebol para que o Brasil volte a ser respeitado dentro das quatro linhas?
O Profut é um enorme passo para mudarmos a cara do futebol brasileiro, mas não é o único e ainda faltam algumas questões a serem resolvidas, como a revisão de como agir com as ações trabalhistas. Mas creio que o Profut juntamente com a criação do Sistema Nacional do Esporte, que é uma das grandes missões e um dos grandes desejos do ministro George Hilton, teremos um avanço ainda maior. 
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Dilma Rousseff: Rio 2016 - a maior festa do esporte no coração do Brasil

(Getty Images)(Getty Images)
Falta, ainda, um ano, mas o coração do Brasil já começa a bater mais forte. O generoso coração brasileiro que teima em acelerar quando nele se cruzam duas emoções que nos apaixonam: abraçar gente de todas as partes do mundo e disputar, com fervor e fairplay, um magnífico espetáculo do esporte.
 
Foi assim na Copa do Mundo.
 
Será assim, a partir de 5 de agosto de 2016, quando acenderemos a chama olímpica da paixão pelo esporte e hastearemos a bandeira dos cinco círculos coloridos no nosso magnífico Maracanã.
 
Acho que não é por acaso que o Brasil está tendo a honra de ser o primeiro país da América do Sul a sediar uma Olimpíada.
 
Somos um país, que além da natureza grandiosa e diversificada, acolheu diferentes povos e culturas, em um histórico de tolerância e respeito, que nos faz um símbolo mundial de convivência, hospitalidade e alegria.
 
Nosso povo - nossos trabalhadores, empresários, estudantes, cientistas e artistas - conseguiu erguer uma das nações mais abertas do mundo com sua capacidade criativa, amabilidade e solidariedade. Construímos uma vigorosa cultura de paz e de trabalho.
 
É com estes valores que estamos trabalhando duro para fazer destas Olimpíadas a melhor festa que o esporte mundial já viveu.
 
Conseguimos isso na Copa do Mundo e temos tudo para conseguir, outra vez, nos Jogos Olímpicos de 2016. Trata-se de um grande desafio que estamos vencendo dia a dia, hora a hora, muito antes que as competições, efetivamente, comecem.
 
A lição começou com investimento no que é mais importante: os nossos atletas.
 
Tem-se prolongado com investimentos maciços na infraestrutura esportiva, e atinge seu clímax na grande reforma urbana por que passa o Rio de Janeiro - sem dúvida o mais lindo cenário, desde a Grécia Antiga, onde já se realizou uma Olimpíada.
 
Ao longo dos últimos anos, fizemos um investimento público maciço para apoiar nossos melhores atletas, seus técnicos e suas equipes, com programas como o Bolsa-Atleta e o Plano Brasil Medalhas.
 
Nossos atletas de excelência, que têm conseguido melhorar suas marcas a cada competição, são os nossos grandes ídolos e inspiradores.
 
Uma prova concreta são os resultados que obtivemos nos últimos Jogos Pan-Americanos.
 
Estes investimentos trarão resultados ainda mais duradouros, que vão, inclusive, ultrapassar os limites temporais dos Jogos Olímpicos.
 
Estamos disseminando a prática do esporte entre os jovens de todo o país, com investimentos em centros esportivos em todas as regiões, nas mais diversas modalidades.
 
Esse será um dos maiores legados que colheremos com os Jogos Rio 2016. Acreditamos que a educação e o esporte são os nossos melhores aliados para assegurar a inclusão e a integração social, estimulando os jovens a lutar por seus objetivos, a viver a alegria da superação, a atuar em equipe e respeitar o adversário.
 
O esporte inspira a cultura da cooperação, a ética da honra e do trabalho árduo para alcançar objetivos e celebrar conquistas. Quando juntamos isso com a felicidade e autoestima de nosso povo acolhedor e hospitaleiro, eis o maior legado da Olimpíada.
 
Teremos, também, o legado monumental de modernização urbana do Rio de Janeiro, uma das cidades mais lindas do mundo e o nosso maior cartão postal.
 
Dois terços dos gastos com os Jogos Rio 2016 estão sendo investidos em obras de infraestrutura urbana na cidade.
 
São obras as mais diversas - uma nova linha de metrô, um veículo leve ligando todo o centro da cidade e BRTs (linhas expressas de ônibus) que unirão as áreas de competição. Todo esse investimento é para melhorar muito o transporte público e a circulação das pessoas durante e depois dos Jogos, em especial aquelas que vivem nas áreas mais afastadas e mais necessitam de transporte de qualidade.
 
A transformação urbana não para por aí.
 
A área do porto, por exemplo, antes um lugar degradado, está se tornando um novo polo de lazer e de cultura para a população local e para os milhares de turistas que recebemos a cada ano.
 
No futuro, o Porto Maravilha vai abrigar novos prédios de escritórios e residências. Estamos recuperando o brilho da Cidade Maravilhosa que sempre encantou o mundo desde os tempos em que era a capital da nossa República.
 
Os Jogos Rio 2016 atraíram fortemente investimentos do setor privado brasileiro - e não apenas para os patrocínios e a modernização e construção da nova rede hoteleira.
 
O Parque Olímpico da Barra, por exemplo, foi construído, em boa parte, com investimentos privados, incluindo as obras de infraestrutura do local.
 
A Vila Olímpica, que hospedará os atletas de todo o mundo, também está sendo construída pela iniciativa privada, que já começou a comercializar os apartamentos. Com isso, já é possível afirmar que os Jogos do Rio 2016 terão um dos mais altos níveis de investimento privado das edições do evento nos últimos 20 anos.
 
O Complexo Esportivo de Deodoro, um dos locais de competição, localizado no coração de uma área carente do Rio e com a maior concentração de jovens da cidade, se tornará um espaço para a prática de esportes radicais da população local. Vai ser palco também de treinamento para os nossos melhores atletas.
 
Já o Parque Olímpico da Barra será a base do futuro centro olímpico de treinamento, responsável pela preparação dos futuros atletas de alto rendimento do País. Ajudará, ainda, a intensificar a cooperação esportiva com outros países, em especial com os vizinhos da América do Sul.
 
O esforço está sendo acrescido dos investimentos feitos em todo o Brasil. São 12 centros de treinamento e 261 centros de iniciação esportiva, além de 46 pistas oficiais de atletismo. O investimento no legado esportivo do Rio e do País já soma US$ 1,2 bilhão. Nós estamos zelando também pela eficiência do gasto a sustentabilidade das instalações. A Arena do Futuro, local das competições de handebol no Parque Olímpico, é um exemplo. Construída em módulos, a Arena será desmontada depois dos Jogos e transformada em quatro escolas.
 
O bom andamento desse grandioso projeto tem exigido atenção permanente e um trabalho conjunto do Governo Federal, estadual e municipal, além do Comitê Organizador e da Autoridade Pública Olímpica. O empenho de todos será mantido até o final dos Jogos Paralímpicos, em setembro de 2016.
 
Um evento com essa complexidade exige atenção constante aos mínimos detalhes. As obras e a estrutura do Rio já começaram a ser testadas com os primeiros eventos que se espalham pela cidade. Até o início de 2016, vamos ter competições de 40 modalidades esportivas.
 
Como vocês podem ver, o Brasil está plenamente preparado para a chegada dos Jogos. Junto com a organização do evento, vamos mostrar ao mundo, orgulhosamente, nossas conquistas recentes de uma democracia forte e consolidada, empenhada em reduzir as desigualdades sociais por meio do desenvolvimento econômico e do investimento. Esse é o esforço coletivo de um país inteiro.
 
Vamos mostrar aos 15 mil atletas olímpicos e paralímpicos, milhares de torcedores e bilhões de telespectadores a nossa energia para superar tantos desafios.
 
A sociedade brasileira vai receber os atletas e turistas tão bem como fez na Copa de 2014, quando o país encantou o mundo com o clima de festa, de segurança e eficiência.
 
Naquela época, todos que assistiam nossa festa pela TV queriam estar aqui no Brasil.
 
Não fiquem, portanto, só no desejo - venham desfrutar de tudo de bom que uma Olimpíada pode temporariamente lhes dar - e de tudo que, em qualquer momento, um país, como o Brasil, pode lhes oferecer: paz, amor, alegria e muita, muita, felicidade!
 
Esperamos vocês de coração e braços abertos.
 
Presidente da República Federativa do Brasil
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Grupo de Trabalho desenvolve projeto para construção do Sistema Nacional do Esporte

As normas que nortearão o texto para construção do Sistema Nacional do Esporte (SNE) foram discutidas na última terça-feira (04.08), no auditório do MInistério do Esporte, na segunda reunião do Grupo de Trabalho, responsável em consolidar uma das prioridades da gestão do ministro George Hilton.

Formado por segmentos do mundo esportivo, o GT trabalha na elaboração do texto do projeto de lei que será encaminhado ao Congresso Nacional, ainda este ano. Com ele aprovado, pretende-se que o esporte seja regido de forma mais inclusiva e democrática nos próximos anos.

A segunda reunião do grupo, dividida em quatro eixos temáticos, teve como objetivo aprofundar e pactuar grandes definições – estrutura, agentes, organização, responsabilidades e articulação. Na terceira reunião, prevista para ocorrer ainda neste mês, será discutida a parte referente a financiamento e infraestrutura. O último encontro será destinado à aprovação do texto final do projeto. 

 

Presidente do Grupo de Trabalho do SNE, Cássia Damiani, que também é diretora do Departamento de Planejamento e Gestão Estratégica do Ministério do Esporte, essas reuniões são fundamentais para que o objetivo seja alcançado. “O desafio é propor uma nova modelagem para o sistema, com base nas resoluções das conferências nacionais de esporte (2004, 2006 e 2010), principalmente a segunda, que contou com ampla consulta popular e participação de 300 mil pessoas. Para avançar é preciso definir o sistema como um novo paradigma, com uma concepção clara e com novos conceitos que amparem os desafios atuais”, afirmou.

Luta antiga
No documento da conferência de 2006 encontra-se um fosso muito grande: baixa participação das mulheres, baixo índice de participação esportiva no âmbito organizado federal, reduzido número de atletas de alto rendimento, precário estado das instalações esportivas, entre outros. Mas, por outro lado, tira do anonimato uma massa muito grande de pessoas que pratica esporte e atividades físicas sem orientação, sem vinculação com espaços estruturados. O grupo está trabalhando e buscando alternativas junto a diversos segmentos esportivos para mudar essa realidade.

O novo sistema precisa dar visibilidade a essas pessoas que praticam e gostam de esporte e vão continuar praticando por toda a vida. Também está sendo trabalhado o pensamento contemporâneo, acadêmico, os conceitos, a evolução internacional. A concepção de esporte tem que ser ampla e envolver pessoas de todas as idades -  crianças, adolescentes jovens, adultos e idosos em todo o Brasil.

 

De olho no futuro

(Roberto Castro/ME)O desafio do novo sistema é mostrar que o esporte como direito de cada um tem que ser direito de todos, e o Estado tem o dever de promover, organizar e orquestrar esse sistema. O SNE não vai se materializar se não tiver um pacto com União, estados e municípios, e também se não tiver um convencimento e pacto com empresas privadas que fazem esporte, como também com o terceiro setor.

“Queremos um único sistema com a inclusão de todas as pessoas, que contemple todos os níveis de esporte. Há uma visível confluência de interesses de que o esporte ganhe esse espaço de política pública de primeira grandeza. Que seja uma política pública estruturante e que esse sistema se traduza em uma lei ordinária que vai em contato direto com a Lei Pelé, que hoje regula o futebol profissional. Tudo que estiver relacionado ao sistema, na Lei Pelé, será tratado na nova Lei de Diretrizes e Bases do SNE, a fim de garantir uma lei enxuta de princípios gerais . Com o sistema aberto, articulado, regulatório, com visão integrada teremos pleno desenvolvimento do esporte no país”, concluiu Cássia Damiani.

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil conquista 38 medalhas na Special Olympics

Realizada entre os dias 20 de julho e 2 de agosto em Los Angeles, a Special Olympics sempre tem um sabor especial. Independentemente das 38 medalhas, sendo 15 de ouro, 12 de prata e 11 de bronze (veja quadro abaixo com as conquistas de cada modalidade), o mais importante é a inclusão social e o incentivo à prática do esporte.
 
(Divulgação)(Divulgação)
 
E a participação da delegação tupiniquim ocorreu graças a investimento do Ministério do Esporte e de outros entes públicos e privados. A delegação brasileira partiu para Los Angeles com 53 pessoas, entre atletas, treinadores e delegados, e o Ministério arcou com todas as passagens para que fosse possível a integração com participantes de outros 176 países.
 
O ministro do Esporte, George Hilton, esteve presente na despedida da delegação no Rio de Janeiro, no dia 27 de junho. Em seu discurso, Hilton fez questão de enfatizar a importância de eventos como esse que vão ao encontro do Sistema Nacional do Esporte, um dos principais legados que ele pretende deixar em sua gestão. “O Sistema Nacional do Esporte vai trazer, sobretudo, um foco mais humanista. Não é o esporte somente como entretenimento, algo lúdico, mas também para a formação de cidadãos. Esse movimento da Special Olympics nos ajudará muito e ações como essa deverão ter todo apoio do governo”, declarou ao lado do ídolo Zico, embaixador da entidade.
Chefe da delegação brasileira, Ana Paula Soares mostrou seu contentamento com a experiência, ao falar por telefone com a reportagem do portal do Ministério do Esporte. Segundo Soares, dois fatores deixaram-na ainda mais animada. "O evento, em si, foi muito organizado. Toda a cidade (Los Angeles) estava envolvida com o evento, paravam os atletas para perguntar que medalha conquistaram e por qual modalidade, fazendo com que eles se sentissem mais vivos. Isso é muito bom no sentido da nossa luta pela inclusão social", exaltou.
 
Ana Paula ainda falou sobre um ineditismo ocorrido nesta edição de Verão da Special Olympics: "Foi a primeira vez que a gente participou com o esporte unificado. Ou seja, pessoas com alguma deficiência ao lado de atletas sem deficiência intelectual. Isso ocorreu em duas modalidades, no tênis de mesa e no futebol feminino. Foi um feito muito importante", comemorou Ana Paula Soares. Ela disse que em março de 2017 ocorrerão os Jogos de Inverno do Special Olympics, na Áustria.
 
A Special Olympics é um movimento global, sem fins lucrativos, que utiliza o esporte como ferramenta social para portadores de Down, autismo e outras deficiências mentais. Diferentemente das Olimpíadas e Paraolimpíadas, o foco é a integração dos competidores.
 
Medalhas brasileiras nos jogos por modalidade
Natação:
Prata: 2
Quarto lugar:  3
Quinto lugar: 2
Sexto lugar: 1
 
ÁGUAS ABERTAS
Quinto lugar: 1
 
ATLETISMO
Ouro: 3
Prata: 2
Quarto lugar: 2
Sexto lugar: 1
 
PATINAÇÃO
Ouro: 2
Prata: 2
Bronze: 1
Quarto lugar: 2
 
BOCHA
Bronze: 2
 
JUDÔ
Prata: 1
Quinto lugar: 1
 
FUTEBOL
Bronze: 1
 
TÊNIS
Ouro: 2
Prata: 2
Bronze: 1
 
GINÁSTICA RÍTMICA
Ouro: 8
Prata: 3
Bronze: 6
Quarto lugar: 1
Quinto lugar: 1
 
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas da Canoagem Slalom estão prontos para as próximas competições na Europa

Depois das conquistas no Pan de Toronto 2015 a delegação brasileira de Canoagem Slalom segue em sua preparação para o Rio 2016 e embarcou recentemente para a Europa para as disputas da temporada de competições internacionais no Velho Continente. A equipe conta com 11 atletas e quatro membros da Comissão Técnica para a participação em três eventos. Inicia-se a turnê neste próximo fim de semana em La Seu d’ Urgell, na Espanha, para a a disputa da 4a Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom. O desafio seguinte será em Pau, na França, última etapa da Copa do Mundo deste ano. 
 
Encerrando a temporada os atletas disputam o Campeonato Mundial Sênior que acontecerá em Londres, no mês de setembro. “O nosso objetivo mínimo é conseguir entrar nas semifinais das Copas do Mundo para se preparar bem para o Mundial Sênior”, ressaltou Ettore Ivaldi, treinador da Equipe Permanente do Brasil.
 
A canoísta medalha de ouro pelo C1 e prata no K1 Feminino nos Jogos Pan-americanos deste ano, acredita que a temporada vai ser boa. “São pistas que eu já remei antes (La Seu na Espanha e Pau na França) e são dois lugares que eu gosto muito. Depois tem o Mundial na pista olímpica em Londres, vamos aprender bastante e teremos uma boa experiência” disse Ana Sátila.
 
Pedro Henrique Gonçalves que também garantiu uma prata pelo K1 Masculino no Pan, e que nas últimas três etapas conseguiu vaga nas semifinais da Copa do Mundo, acredita que a responsabilidade em garantir bons resultados aumenta cada vez mais. “A bagagem só está aumentando e o trabalho sempre sendo feito com muita qualidade”, afirmou.
 
(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)(Divulgação/Confederação Brasileira de Canoagem)
 
Na primeira parte da temporada que incluiu três etapas (1a Etapa em Praga na República Tcheca, 2a na Cracóvia na Polônia e a 3a Liptovsky Mikulas na Eslováquia) rendeu bons resultados ao Brasil. Ana Sátila conquistou uma medalha de bronze inédita pelo C1 Feminino em Praga, além de vagas em semifinais. Já Pedro Gonçalves conseguiu três semifinais pelo K1 Masculino e no C1 Masculino também chegou a uma semifinal inédita em Praga.
 
Além das competições, os atletas realizarão um período de treinos na República Tcheca, logo depois de competirem as duas etapas da Copa do Mundo. O objetivo é estarem mais preparados para o Mundial Sênior, “vamos fazer um treino adequado para fazer boas provas, e essa experiência também vai contribuir em muito para os Jogos Olímpicos no ano que vem”, disse Felipe Borges, canoísta do C1 Masculino que conquistou um bronze nos Jogos Pan-americanos.
 
Atletas
Ana Sátila
Anderson Oliveira
Charles Correa
Fabio Rodrigues
Felipe Borges
Guilherme Mapelli
Leonardo Curcel
Pedro Aversa
Pedro Gonçalves
Rafael Souza
Thiago Serra
 
Equipe Técnica
Etore Ivaldi – Chefe de Equipe Canoagem Slalom e Técnico
Guillermo Diez-Canedo Fernández– Técnico
Diorgines Antunes da Silva – Fisioterapeuta
Gustavo Brandão – Fisiologista
 
Ascom - Ministério do Esporte
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