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Ana Marcela conquista o bi mundial na prova dos 25km

As maratonas aquáticas escreveram neste sábado (1.08) mais uma página de sucesso na história do Brasil em Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos. Ana Marcela Cunha subiu ao pódio pela sexta vez em sua carreira para ganhar o ouro dos 25 quilômetros. Ela sai da Rússia com três medalhas, uma de cada cor, uma em cada prova que disputou.
 
Ainda era madrugada no Brasil quando a baiana de 23 anos deu início às 5 horas, 13 minutos e 47 segundos da prova que lhe rendeu o bicampeonato dos 25 km. Com a prova mais longa do programa mundial, o Brasil encerrou a participação na Rússia com três medalhas – ouro, prata e bronze - e três atletas confirmados nos Jogos Olímpicos de 2016 – Ana Marcela, Allan do Carmo e Poliana Okimoto.
 
"Não tenho palavras para descrever o que estou sentindo. Tínhamos planejado chegar a três medalhas no Mundial passado, mas não tive tanta paciência nos 25 e não nadei a prova por equipes. Viemos para cá mais preocupados em pegar a vaga olímpica, mas sabíamos que se eu nadasse bem os 10 e ganhasse da Poli eu iria nadar a prova por equipe. Nos 25 km a gente veio para buscar uma medalha, viemos obstinados a isso", afirmou Ana Marcela Cunha.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
O pódio feminino ainda teve a húngara Anna Olasz (5h14m13s), com a prata, e a experiente alemã Angela Maurer (5h15m07s), com o bronze. Betina Lorscheistter, em sua estreia na distância, após completar 20 quilômetros de prova, sentiu-se mal e abandonou. Betina logo foi atendida pela organização e passa bem.
 
Durante todo o percurso Ana Marcela esteve entre as primeiras colocadas. Mas a partir da sexta volta, com aproximadamente 15 quilômetros de prova, Ana assumiu a liderança e teve somente a companhia da húngara, com quem alternou posições, até a última volta. Nos últimos cinco quilômetros a brasileira voltou ao primeiro lugar e acelerou a nadada para comemorar a vitória. "Treinamos a arrancada final porque sabíamos que isso faria a diferença. Esperei a húngara chegar porque foram 25 quilômetros disputando com ela, mais de cinco horas. Isso se chama respeito", disse.
 
(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)
 
Masculino
Allan do Carmo foi o brasileiro com a melhor colocação, com a 16ª posição em, 5h06m27s de prova. Allan mantinha-se no pelotão principal e chegou a liderar a prova. Mas a partir da oitava volta (aproximadamente 20 quilômetros) sentiu o cansaço de disputar a terceira prova e foi ultrapassado pelos adversários. Logo atrás, Diogo Villarinho terminou na 18ª posição, em 5h11min04s.
 
"Foi uma prova difícil para mim, senti o cansaço de toda a competição. Comecei brigando pelas primeiras colocações e dei o máximo. A competição foi positiva, pela classificação olímpica e a medalha. Fiquei feliz por conseguir ser persistente em completar a prova – comentou Allan do Carmo, prata na prova por equipe e classificado para os 10 km na Olimpíada.
O italiano Simone Ruffini ganhou a prova, com 4h53m10s. Alex Meyer (4h53m15s), norte-americano, ficou com a prata, e Matteo Furlan (4h54m38), também da Itália, ficou com a medalha de bronze, a mesma colocação que conquistou na disputa dos cinco quilômetros.
 
Balanço
Com o objetivo principal de colocar o maior número possível de atletas na prova olímpica de dez quilômetros, em Copacabana, nos Jogos do Rio, a delegação brasileira de maratonas aquáticas analisou a competição como “além das expectativas ” e volta para o Brasil com três medalhas russas na bagagem, boas expectativas para o Rio 2016 e ainda apresentando uma nova geração de nadadores.
 
"Estamos satisfeitos com o desempenho de toda a equipe. O objetivo era colocar quatro atletas, mas conseguimos três e três medalhas. Eu esperava uma medalha nos 10 km, mas fizemos além. Claro que a Ana foi incrível, mas ela já foi campeã desta prova e sempre é uma vez campeã, sempre campeã. A Ana está muito bem fisicamente e mereceu os resultados. Começamos a apresentar uma nova safra de nadadores, com os resultados do Diogo Villarinho e da Carolina Bilich, que se trabalharem bastante vão conseguir fazer melhor no próximo mundial", disse Igor de Souza, chefe da delegação brasileira.
 
Na classificação final, o Brasil ficou com a quarta colocação geral, com 63 pontos. A prova de 25 quilômetros, por ser a mais longa, é a que mais explicita a importância da equipe multidisciplinar no acompanhamento dos atletas. Durante mais de cinco horas todos os integrantes da delegação, presentes na disputa, estavam diretamente ligados ao desempenho dos atletas. Isso porque, além dos treinadores, outros membros participaram da reidratação nutritiva dos nadadores, assim como o médico e a nutricionista, indicam o que contribuirá mais para o rendimento nas diferentes fases da prova.
 
Apoios
A delegação brasileira de Maratonas Aquáticas participou do 16º Campeonato Mundial FINA de Esportes Aquáticos com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, Speedo, Sadia e Universidade Estácio de Sá.
 
Medalhas do Brasil em Kazan
Maratona Aquática
Ouro - Ana Marcela Cunha - 25km
Prata – Allan do Carmo, Ana Marcela Cunha e Diogo Villarinho - prova de equipe 5km
Bronze – Ana Marcela Cunha – 10km (prova olímpica)
 
Fonte: CBDA
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte acompanha início da Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino

Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ ME
 
O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, e a coordenadora-geral de futebol profissional do Ministério do Esporte, Michael Jackson, acompanharam neste sábado (01.08), em Maceió (AL), duas partidas da primeira rodada da 2ª Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF). Os duelos foram realizados no estádio Rei Pelé, um dos quatro locais que sediarão as partidas da competição. O coordenador técnico da seleção brasileira feminina, Fabricio Maia, também prestigiou o evento.
 
A edição 2015 da CBUFF reúne 700 atletas de universidades de todas as 27 unidades da federação, divididos em nove grupos. O torneio é organizado pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e conta com investimento de mais de R$ 2,4 milhões do Ministério do Esporte.
 
 
Foto: Rafael Brais/ MEFoto: Rafael Brais/ MEPara o secretário nacional de Futebol e  Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, este tipo de evento é importante para promover o futebol feminino no país e buscar talentos nas universidades. "Nossa missão como Ministério do Esporte é desenvolver a modalidade e proporcionar o maior número de competições possível", disse. "Torneios como esse, envolvem não apenas as 700 atletas que participam da competição, mas centenas de jogadoras que buscam, por meio de seletivas, estarem na Copa Brasil Universitária", concluiu.
 
Para a coordenadora-geral de futebol profissional, Michael Jackson, o Ministério tem apoiado amplamente o futebol feminino. "Na época que eu jogava, não tínhamos esse tipo de oportunidade. E nosso objetivo é ampliar cada vez mais esse suporte à modalidade", afirmou.
 
Nove jogos foram realizados na primeira rodada da CBUFF. No estádio Rei Pelé, a Ulbra, representando o Rio Grande do Sul, venceu a UCSAL, da Bahia, por 4x0, enquanto a Universo, de Goiás, derrotou a IFPI, representante do Piauí, por 1x0.
 
 
Rafael Brais, de Maceió (AL)
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte participa da abertura da II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino

Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME
 
Teve início nesta sexta-feira (31.07) a II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino 2015 (CBUFF), torneio que será disputado em Maceió (AL) até o dia 9 de agosto e é o principal campeonato da modalidade no país. A competição é organizada pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), entidade com a qual o Ministério do Esporte celebrou convênio de R$ 2,5 milhões este ano.
 
A cerimônia de abertura, realizada no Iate Clube Pajussara, contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, que fez questão de enfatizar a preocupação do Ministério em disseminar a prática esportiva pelo Brasil. Ele lembrou ainda que Alagoas é o estado que revelou Marta para o futebol e ressaltou a importância de desenvolver eventos como a CBUFF para que novas atletas surjam no país. "A CBDU é uma entidade parceira do Ministério do Esporte, tem nos ajudado a levar esses eventos. E eu espero que aqui em Maceió a gente tenha, não só um grande evento, mas também uma herança para o futebol", declarou.
 
Foto: Ivo Lima/ MEFoto: Ivo Lima/ ME
 
Cerca de 700 atletas desfilaram durante a cerimônia de abertura, que contou com equipes representantes dos 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O que para a coordenadora de futebol feminino do Mistério do Esporte, Michael Jackson, demonstra a importância do investimento na modalidade. "Essas federações vêm engrandecer o futebol feminino e eu parabenizo todos que estão apoiando para que ele vire realmente um futebol de excelência no Brasil", enfatizou a ex-atleta.
 
Na mesma linha, o secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, julga esta representatividade uma prova do interesse das mulheres pelo futebol em todo país. "É uma grande possibilidade de se tornar um celeiro de talentos. Temos muita segurança de que é um investimento com retorno garantido", destacou.
 
 
Fotos: Ivo Lima/ MEFotos: Ivo Lima/ ME
 
Investimentos em Alagoas
Antes de declarar aberta a II CBUFF, George Hilton visitou as dependências do estádio Rei Pelé, onde conferiu as obras feitas para melhor atender os atletas e torcedores, e participou da cerimônia de premiação dos Jogos Estudantis de Alagoas.
 
O ministro do Esporte também se reuniu com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, e o governador de Alagoas, Renan Filho. Durante as reuniões, George Hilton explicou a necessidade de os entes públicos incentivarem a iniciativa privada a participar do apoio ao desporto, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. "Com esse recurso nós podemos criar arenas multiuso, reformar equipamentos esportivos, além de utilizá-lo no treinamento e preparação dos atletas", explicou.
 
Ministro do Esporte e governador de Alagoas seguram camisa da CBDU ao lado do presidente da entidade, Luciano Cabral, e do secretário de futebol Rogério Hamam. (Foto: Ivo Lima/ ME)Ministro do Esporte e governador de Alagoas seguram camisa da CBDU ao lado do presidente da entidade, Luciano Cabral, e do secretário de futebol Rogério Hamam. (Foto: Ivo Lima/ ME)
 
O governador Renan Filho elogiou essa e outras ideias apresentadas pelo ministro do Esporte, em especial a da criação dos Centros de Iniciação Esportiva, que visam o trabalho integrado com as escolas para o desenvolvimento dos jovens. "Fiquei muito feliz em estreitar a nossa relação, fortalecer a nossa parceria para que Alagoas e o Ministério do Esporte possam juntos cumprir o papel de levar o esporte às comunidades que precisam tê-lo", afirmou.
 
Ouça a reportagem completa:
 
 
 
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Ascom - Ministério do Esporte
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Investimentos na iniciação devem ser aliados ao trabalho científico, por mais resultados no esporte

 
Em três anos, cerca de 1.600 atletas de 80 modalidades olímpicas e não-olímpicas passaram pelo Núcleo de Alto Rendimento (NAR), em São Paulo. São, em sua maioria, de seleções brasileiras, que cada vez mais se valem das ciências para melhorar o desempenho das equipes. No caso do NAR, o diretor técnico Irineu Loturco diz que já houve tempo de ver bons resultados surgirem também como conseqüência da aplicação de testes e exercícios construídos de acordo com a necessidade de cada esporte.
 
O trabalho com o basquete, por exemplo, é um dos mais antigos, ainda antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Irineu Loturco explica que estudos realizados pelo NAR com a seleção brasileira masculina detectaram características que são comuns a jogadores de nível mundial, como os da NBA. “Descobrimos, por exemplo, que uma característica comum é a resistência na capacidade de realizar sprints [arrancadas]. E que essa capacidade influencia muito nesse jogo de nível mundial”, afirma o diretor técnico, para acrescentar. “Não sabemos se já é um pouco deles, mesmo, mas podemos fazer um mapeamento de quem, dentre os mais jovens, tem essa capacidade.”
 
Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COBFoto: Jonne Roriz/Exemplus/COB
 
A partir do laboratório, com testes neuromusculares, também é possível determinar exercícios – desde o tipo, até a carga, o que fazer com relação a força para saltos, para mais velocidade... “Procuramos a associação entre o gesto esportivo específico do esporte com os exercícios – soco, chute, corrida. Procuramos o melhor modelo para transferência de força e potência muscular para essa atividade específica.”
 
O boxe é outro dos esportes que esteve entre os primeiros a terem atletas analisados no NAR, a partir de novembro de 2011. “Fizemos estudos para encontrar formas de aumentar o impacto do soco, por exemplo, com determinados exercícios. Tanto conseguimos resultados que os boxeadores conquistaram três medalhas olímpicas em Londres 2012 [Adriana Araújo, bronze na categoria 60 kg; e os irmãos Esquiva Falcão, bronze na 75 kg, e Yamaguchi Falcão, bronze na 81 kg].”
 
Mais recente é o trabalho com as garotas do handebol, campeãs mundiais na Sérvia 2013. “Com o esporte coletivo é mais complicado. Mas o técnico Morten Soubak se interessou e já estamos montando um banco de dados.”
 
Loturco estuda ciências do esporte desde 1995 e concorda que houve uma evolução acelerada na área, em sustentação ao esporte de alto rendimento. Ainda assim, o diretor diz que existe um espaço entre a base e a alta performance. ”Temos países como Jamaica, Cazaquistão, Cuba, que talvez nem tenham tanta sofisticação na área científica, mas contam com um bom trabalho de iniciação. São investimentos até mais simples. Precisaríamos de um número maior de iniciantes e mais competições, para dar esse apoio ao alto rendimento. Juntando isso com a ciência, vamos potencializar nossos resultados.”
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino dará vaga para Jogos Sul-Americanos

A bola vai rolar para a segunda edição da Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino (CBUFF) a partir deste sábado (01.08) em Maceió (AL). A competição organizada pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) vai até o dia 08 de agosto e teve investimento de R$ 2,475 milhões do Ministério do Esporte. O vencedor do torneio terá vaga nos Jogos Sul-Americanos Universitários do próximo ano, na Argentina.
 
“Essa é maior competição do gênero aqui no país. Nosso objetivo é incentivar o futebol feminino e proporcionar a melhor estrutura para nossas atletas. A CBDU custeia para todas as equipes dois jogos de uniformes completos, passagens aéreas, hospedagem, alimentação e toda a estrutura necessária durante o campeonato. Destacamos que é uma competição para estudantes universitárias que jogam futebol. Além da competição esportiva, a CBDU incentiva um ambiente onde as atletas possam estudar e jogar, podendo ao fim da jornada de atleta ter sua profissão em nível superior. Nosso objetivo principal é estabelecer uma nova matriz no esporte nacional, onde o mesmo passe necessariamente pelas escolas e universidades”, ressaltou Luciano Cabral, presidente da CBDU.
 
Foto: CBDUFoto: CBDU
 
O campeonato também servirá para a convocação de atletas que vão integrar a seleção brasileira universitária de futebol feminino. A equipe representará o país no campeonato mundial da categoria. No total, serão mais de 600 jogadoras das 27 federações brasileiras.
 
“Nós temos como critério fazer com que o evento passe por todas as regiões do país. Em 2014, contemplamos o Centro Oeste e, neste ano, escolhemos o Nordeste. Definimos Maceió por haver uma relação muito forte entre o esporte universitário e o estado. E por se tratar de futebol feminino, consideramos ser uma boa ideia prestigiar a terra natal da Marta, premiada cinco vezes como a melhor jogadora do mundo”, explicou Cabral.
 
A Copa possui representantes de uma Instituição de Ensino Superior (IES) de cada estado brasileiro e a seleção é feita pelas federações estaduais.  Em 2014, a equipe vencedora foi a da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp), de Santa Catarina.
 
Os interessados poderão acompanhar as partidas pelo Youtube e pelo site da CBDU.
 
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Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBDU
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Ministro destaca investimentos federais no legado olímpico para o país

Foto: EBCFoto: EBCOs investimentos do governo federal para a preparação dos atletas brasileiros e a construção da estrutura necessária para receber as Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016 estão sendo espalhados pelo país e servirão para massificar a prática esportiva na população. Este será o grande legado dos Jogos, como destacou o ministro do Esporte, George Hilton, durante o programa da TV NBR “Bom dia, ministro”. Uma Rede Nacional de Treinamento está em formação e atenderá os desportistas da base ao alto rendimento.
 
“Criamos um programa chamado Brasil Medalhas. Nós investimos R$ 4 bilhões nos últimos quatro anos, em todo país. Estamos entregando centros de formação olímpica e paraolímpica, fizemos 12 centros de excelência em varias modalidades, além dos CIE’s (Centros de Iniciação ao Esporte), que serão mais de 260 e formarão uma Rede Nacional. Só em universidades, serão mais de 40 pistas de atletismo, todas certificadas”, afirmou Hilton, para acrescentar que estas iniciativas aliadas a investimentos diretos nos atletas, como a Bolsa Pódio, já dão resultados para o esporte brasileiro.
 
“Com esse conjunto de ações, desde a compra de equipamentos, a construção de centros de treinamento e a preparação dos atletas, eu tenho certeza de que o Brasil vai ter um desempenho muito importante no Rio de Janeiro. A nossa meta é ousada, mas eu acredito que os resultados que a gente vem tendo ao longo desses anos mostram que nós estamos no caminho”, completou.
 
A meta é ficar entre os dez primeiros colocados no quadro geral de medalhas nas Olimpíadas e entre os cinco nas Paraolimpíadas. O ministro considera que o desempenho do país no Pan-Americano de Toronto e em recentes Mundiais, credencia o Brasil a atingir os objetivos durante os Jogos Rio 2016. “A partir desses investimentos, a performance desses atletas começou a subir. Eles passaram a ter um desempenho melhor, não só em um evento como o Pan, mas estamos tendo campeonatos mundiais que também serão, para nós, um diagnóstico até muito mais apurado, porque há mais forças internacionais competindo”, afirmou.
 
A maior quantidade de medalhas obtidas em diferentes modalidades no último Pan, segundo Hilton também é um indicador do desenvolvimento esportivo do Brasil. “Consagramos algumas modalidades que tem tudo para chegar ao Rio e ganhar medalha de ouro, como a natação, que teve no Thiago mais um trunfo importante, colocando-o como maior medalhista de todos os tempos, e o judô que teve um desempenho espetacular. Além disso, modalidades que não tinham tantos resultados começam a surgir como grandes promessas e outras que não eram tão conhecidas começam a ganhar força. A evolução desses atletas é um indicativo que nós teremos uma Olimpíada bem competitiva”.
 
O objetivo do Ministério do Esporte é de dar continuidade aos investimentos após os Jogos de 2016. “Desde que o Rio foi anunciado como sede das Olimpíadas, o governo preparou o plano de legado que vai da construção dos centros de formação olímpicos e paraolímpicos aos centros de iniciação, para várias modalidades. Isso está sendo preparado e as prefeituras estão em fase de licitação. Entregamos um diagnóstico que mostra que 49% dos brasileiros são sedentários. Minha preocupação é não deixar que passe esse ciclo virtuoso de grandes eventos sem deixar um legado para o Brasil inteiro”, disse Hilton, para citar em seguida o projeto Vila do Esporte, que pretende equipar municípios com até 50 mil habitantes, com ginásio, pista de caminhada, academia ao ar livre e campo society.
 
“A Vila do Esporte é um equipamento que é mais barato para gerir. O município terá que entregar como contrapartida uma área com no mínimo 3,5 mil metros quadrados. Vamos colocar esses equipamentos e a partir deles, as escolas e os gestores poderão usá-los para o Segundo Tempo, Pelc, Vida Saudável, dentre outros programas para estes espaços”.
 
O ministro garantiu que ações como o Bolsa Atleta não sofrerão cortes com o contingenciamento das contas públicas. “Nós tivemos que contingenciar programas novos, justamente, para que o Bolsa Atleta não tivesse nenhum tipo de corte. Entendemos que é fundamental nessa reta final, que esses investimentos continuem para que os atletas não sofram nenhuma descontinuidade na preparação. O Ministério também tem bancado as viagens (das delegações), temos a preocupação que os locais onde acontecem treinamentos sejam providos de tecnologia e os recursos do Bolsa Atleta vão continuar”. Por fim, Hilton lembrou a importância das diferentes fontes de fomento ao esporte, como os convênios do Ministério com as confederações, a Lei Agnelo/ Piva e a Lei de Incentivo ao Esporte. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção júnior de judô segue para etapa do Circuito Mundial em Berlim

Depois do ótimo desempenho na etapa de Praga do Circuito Mundial de Judô no último final de semana, a seleção brasileira Sub 21 deixou a capital tcheca nesta quarta-feira (30.07) rumo a Berlim. Na Alemanha, os brasileiros terão novo desafio pelo Circuito Mundial Júnior neste final de semana.
 
Depois dos combates em Praga, o grupo formado por 21 atletas e comandado pelos técnicos Douglas Vieira e Andrea Berti permaneceu na República Tcheca realizando treinamento de campo preparatório para a etapa seguinte.
 
Eles voltam ao tatame neste sábado (01.08) e finalizam a participação no evento no domingo (02.08) mesmo dia em que a equipe juvenil estará embarcando para o Mundial Sub 18 Sarajevo 2015, que acontece na próxima semana.
 
As etapas de Praga e Berlim são as últimas chances para os atletas da equipe júnior somar pontos no ranking nacional das categorias de base, utilizado como um dos critérios de classificação para o Mundial de Abu Dhabi, em outubro. 
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Troféu Brasil reúne principais destaques da Ginástica Artística e Rítmica em Aracaju

(Divulgação/CBAt)(Divulgação/CBAt)Depois dos bons resultados nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, alguns dos principais destaques da ginástica brasileira estarão reunidos em Aracaju (SE) de 28 de julho a 2 de agosto para a disputa do Troféu Brasil e da II Etapa Caixa de Ginástica Artística e Rítmica. As delegações começam a chegar à capital sergipana já nesta terça-feira (02.08) e fazem os treinamentos livres no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira. A entrada é gratuita.
 
Os treinos de pódio serão na sexta-feira (31.07), mesmo dia da abertura oficial, que será às 19h. A competição será realizada no sábado (01.08) e no domingo (02.08).
 
Os clubes participantes da Ginástica Artística são: ADC São Bernardo (SP), Associação Desportiva Santo André (SP), Centro de Excelência de Ginástica do Paraná/Cegin (PR), Clube de Regatas do Flamengo (RJ), C.S.S.E. Osasco (SP), Esporte Clube Pinheiros (SP), Fluminense Football Clube (RJ), Grêmio Náutico União (RS), Minas Tênis Clube (MG), Serc Santa Maria (SP) e Sesi-SP.
 
Na Ginástica Rítmica, estarão na disputa: Associação GRC (PR), Escola de Campeãs (ES), Clube Ítalo Brasileiro do Espírito Santo (ES), Associação Esportiva e Recreativa Sadia (PR), Clube Esperia (SP), Grêmio Náutico União (RS), Associação Educacional Esportiva e Cultural Tryade (SP), Gym Clube (BA), Instituto Dom Fernando Gomes (SE) e Tuiuti Esporte Clube (PR).
 
Entre diversos nomes de destaque, o Troféu Brasil terá presenças previstas de Diego e Daniele Hypólito, Caio Souza, Francisco Barretto Júnior, Jade Barbosa, Letícia Costa, Natália Gáudio e do campeão olímpico Arthur Zanetti.
 
Aracaju abriga o Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica. O local recebeu equipamentos certificados e homologados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), com entrega oficial feita com a presença do ministro do Esporte em junho. A aquisição dos equipamentos é resultado do convênio assinado entre a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e o Ministério do Esporte, no valor total de R$ 7,3 milhões.
 
No total, foram adquiridos 1.010 aparelhos vindos da Alemanha, a maior importação de equipamentos de ginástica feita pelo Brasil. Os mais de mil aparelhos são destinados para as três modalidades olímpicas de ginástica - artística, rítmica e trampolim - e estão sendo distribuídos em 16 centros de treinamento em todas as regiões do Brasil. O objetivo é garantir que os atletas, de ponta e da base, tenham a melhor infraestrutura para treinar e competir em solo brasileiro.
 
Fonte: CBG
Ascom - Ministério do Esporte
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Para prevenir lesões em ano pré-olímpico, planejamento de treinos e competições é fundamental

 
Medalha de prata com a seleção masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984, Sérgio Xavier é um dos mais respeitados médicos no meio esportivo. Responsável pela área no Sesi-SP, que conta com cerca de 50 atletas “com potencial olímpico”, como são chamados no clube, o profissional acompanhou a seleção feminina de vôlei na etapa final do Grand Prix em Ohama, nos Estados Unidos, em julho.
 
Sobre o trabalho dos médicos em ano pré-olímpico, como é o caso de 2015, Sérgio Xavier destaca justamente a necessidade de clubes e seleções planejarem os treinamentos e a participação em competições, para minimizar as chances de os atletas vivenciarem seu pior pesadelo: as lesões.
 
Para o médico, essa preocupação é enorme, em ano pré-olímpico, quando muitos atletas ainda têm de cumprir marcas e índices, chegando a extremos para conseguir vaga nos Jogos. “Por isso, o principal é dosar o volume de treinamento. E planejar muito bem o calendário”, afirma, quanto à prevenção de problemas físicos.
 
Assim, preparadores físicos e responsáveis por planejamento e logística de viagens e participação em campeonatos assumem papel de destaque. “Se, por infelicidade, ocorre uma lesão mais grave, o tempo de volta independe da gente. Existe um tempo biológico normal para a recuperação: são de seis a oito, ou até nove meses para reconstrução de ligamento. Daí, essa necessidade fundamental da prevenção.”
 
Sérgio Xavier cita o caso do Sesi-SP: “Temos um grupo de atletas que chamamos de ‘com potencial olímpico’. Os calendários são apertados e temos de planejar muito bem, dosar a participação deles nos eventos ao longo do ano, até diminuir o número de viagens.”
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O histórico individual é chave para o médico dos atletas. É um trabalho conjunto com preparadores físicos e com técnicos do clube, para o planejamento do calendário, escolhendo alguns eventos e deixando outros de lado.
 
Sérgio Xavier lembra que o acompanhamento médico é necessariamente individual, porque são distintas as lesões durante a carreira esportiva: “Temos aqueles que já passaram por cirurgias, outros com degeneração de discos da coluna... São casos, por exemplo, que precisam ser controlados, até mais poupados.”
 
O grupo do Sesi-SP inclui vários medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Gustavo “Grummy”, Paulo Salemi e Bernardo Reis “Braga” foram prata com a seleção de pólo aquático. Etiene Medeiros, a primeira nadadora a ganhar ouro em Pans, nos 100 m costas, também foi prata nos 50 m livre e ainda levou dois bronzes, nos revezamentos 4x100 m livre, com Daynara de Paula, e no 4x100 m medley. A nadadora Jéssica Cavalheiro foi prata nos 4x200 m livre (que também teve Bruna Primati que nadou as eliminatórias e ganhou medalha).
 
Outros exemplos são Laís Nunes, da categoria 63 kg da luta olímpica, bronze no Grand Prix de Paris; Aline Silva, vice-campeã mundial e bronze no Pan de Toronto na categoria 75 kg; os judocas Igor Morishigue e Renan Torres, sub 18, e Ellen Furtado, sub 21, que no Pan-Americano de Judô dessas categorias, este ano, somaram dois ouros e uma prata; Reinaldo Colucci, do triatlo, que também foi ao Pan de Toronto. Além disso, há jogadores consagrados das seleções de vôlei, como Murilo e Serginho, Fabiana e Jaqueline.
 
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro participa da abertura da II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino

 
O ministro do Esporte, George Hilton, participa da cerimônia de abertura da II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino 2015 (CBUFF) às 19h desta sexta-feira (31.07), em Maceió (AL). O torneio integra o calendário da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e vai até o dia 09 de agosto, no Iate Clube Pajussara.
 
O evento de abertura do torneio também contará com as presenças do secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, e da coordenadora de futebol feminino, a ex-jogadora Michael Jackson. Haverá desfile das delegações, com acendimento da pira e apresentações culturais. Os cerca de 700 atletas que compõe as 27 equipes estarão no desfile. Cada Federação Universitária Estadual (FUE) indicou uma equipe para participar da CBUFF.
 
A realização do campeonato foi possível graças a convênio firmado entre o Ministério e a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) no valor de R$ 2,475 milhões.
 
» Serviço - Cerimônia de abertura da II Copa Brasil Universitária de Futebol Feminino 2015 (CBUFF)
 
Data: Sexta-feira (31.07)
Horário: 19h
Local: Iate Clube Pajussara
Endereço: Avenida Doutor Antônio Gouveia, 1259, Pajuçara - Maceió (AL)
 
Contato ascom Ministério do Esporte: Rafael Brais (61) 8116-7440
 
Ascom - Ministério do Esporte
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CPB apresenta time de embaixadores paralímpico

O Comitê Paralímpico Brasileiro lançou nesta quinta-feira (30.07) o Programa Embaixador Paralímpico. A cerimônia que marcou o início do projeto foi realizada no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro, com a presença das personalidades que integram o time: Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert, Emerson Fittipaldi, Flávio Canto e Luiz Severiano Ribeiro. Romário e Ronaldinho Gaúcho, também embaixadores paralímpicos do CPB, não puderam comparecer.
 
O Programa busca atrair atenção para o movimento paralímpico contando com a imagem dos embaixadores em eventos e campanhas nas redes sociais. O lançamento teve a participação dos campeões paralímpicos Rosinha dos Santos, Yohansson do Nascimento e Terezinha Guilhermina, com seu guia Guilherme Santana.
 
Foto: CPBFoto: CPB
 
"Fico muito orgulhosa de ter sido convidada. Não sou esportista, como o Emerson e o Flávio Canto, por exemplo, mas como comunicadores, o mínimo que podemos fazer é divulgar o trabalho de atletas incríveis. Quanto mais sabemos as dificuldades, mais admiração tenho", disse Fernanda Lima.
 
"Estamos todos aqui por um motivo especial: o esporte. Sou apaixonado pelo esporte e tenho uma história aqui no Rio de Janeiro. O Comitê Paralímpico Brasileiro está de parabéns pelo trabalho que está sendo feito. Tudo muito bem organizado e este tipo de iniciativa dá oportunidades incríveis a novos atletas", afirmou o ex-piloto Emerson Fittipaldi.
 
A iniciativa empolgou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro. Andrew Parsons crê que a presença de figuras públicas desta representatividade trará ainda mais atenção ao movimento. E em seu momento mais importante, a pouco mais de um ano dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
 
"Os embaixadores vão ajudar a promover o esporte paralímpico para além das fronteiras de quem curte o esporte, para quem já conhece estes atletas. Queremos casa cheia em 2016, com o Brasil inteiro torcendo e os embaixadores são absolutamente vencedores em suas respectivas áreas e vão ajudar a movimentar o Brasil e ser uma só torcida na Paralimpíada", disse Andrew, que também é vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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