Ministério do Esporte Fique por dentro
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

Seleção fecha primeiro dia por equipes com melhor campanha da história no tênis de mesa

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
 
 
A seleção brasileira de tênis de mesa fechou o primeiro dia de disputas por equipes dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, com cinco medalhas garantidas. Assim, confirmou a melhor campanha de um país na história da competição. Após os duelos desta terça-feira (11.08), o pódio já é certo nas classes 1/2, 5, 6/8 e 9/10 masculinas e na 4/5 feminina. Dois ouros podem ser conquistados já nesta quarta (12).
 
As cinco medalhas se somarão às outras 24 conquistadas nas disputas individuais – dez ouros, oito pratas e seis bronzes –, encerradas na segunda-feira (10). Ao todo, serão ao menos 29 pódios, superando os 27 obtidos na edição de 2003, até então o melhor desempenho do país na história do Parapan.
 
Depois de confirmar presença nas semifinais das classes 9/10 masculina e 4/5 feminina, a seleção assegurou outras três medalhas. Claudiomiro Segatto, ouro na 5 individual, Alexandre Ank, bronze na 4, e Ivanildo Freitas superaram os Estados Unidos por 2 jogos a 0 pelo grupo único. Mais cedo, haviam derrotado a Colômbia também por 2 a 0.
 
(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
 
Diante dos norte-americanos, Claudiomiro e Ivanildo venceram, de virada, Erich Pattison/Jenson van Emburgh por 3 sets a 1, parciais de 7/11, 11/6, 11/6 e 11/5. Claudiomiro fechou o confronto batendo Van Emburgh em sets diretos (11/5, 11/6 e 11/5).
 
Na última rodada, os brasileiros disputarão o título com a Argentina, que conta com Mauro Depergola, Daniel Rodríguez e Gabriel Copola, quinto colocado do ranking mundial da Classe 3. A partida será disputada nesta quarta, às 12h10 (de Brasília).
 
Pela segunda rodada do grupo único da Classe 1/2, Iranildo Espíndola, Ronaldo Souza e Guilherme Costa – ouro, prata e bronze na 2 individual – venceram com tranquilidade os Estados Unidos por 2 a 0. Nas duplas, vitória de Iranildo e Guilherme por 3 sets a 0 (11/0, 11/2 e 11/6) sobre Sebastian de Francesco/Michael Godfrey.
 
Em seguida, Ronaldo foi à mesa e não deu chances ao adversário: 3 a 0, parciais de 11/5, 11/6 e 11/6, sobre De Francesco.
 
Na terceira e última rodada, nesta quarta, os brasileiros enfrentarão os cubanos, às 12h10. Se vencerem uma das três partidas do confronto, levam o título.
 
A seleção também garantiu medalha na Classe 6/8. Luiz Filipe Manara, ouro na 8, Paulo Salmin e Israel Stroh, campeão e vice na 7, fecharam o dia com duas vitórias por 2 a 0, sobre Equador e Estados Unidos, e avançaram antecipadamente às semifinais.
 
Na partida de duplas que abriu o segundo confronto do Grupo A, Salmin e Manara tiveram uma boa atuação e superaram os norte-americanos Ari Arratia/Daryl Sterling por 3 a 0 (11/6, 11/8 e 13/11). Em seguida, Manara passou por Arratia – 3 a 1 (11/4, 11/7, 8/11 e 11/8) – e definiu a vitória.
 
Os brasileiros enfrentarão a Costa Rica, nesta quarta, às 12h10, em busca da confirmação da liderança do grupo. As semis estão marcadas para as 17h.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Luta pela prata
Cátia Oliveira, campeã individual no torneio 1/2, e Thais Severo, vice no 3, fizeram um duelo equilibrado com o México, mas acabaram superadas por 2 a 1. Assim, podem, no máximo, levar a prata no grupo único da Classe 1/3.
 
Nas duplas, Alma Padilla e Edith Sigala, que superou Thais na decisão individual, levaram a melhor por 3 a 1 (11/6, 11/7, 12/14 e 12/10). Cátia encarou Sigala de igual para igual no confronto seguinte, mas não resistiu: 3 a 1 (12/10, 11/5, 10/12 e 11/9) e ouro para as mexicanas.
 
As brasileiras duelarão pela prata com os Estados Unidos, nesta quarta, às 17h.
 
Confira os resultados desta terça-feira:
FASE DE GRUPOS - 1ª RODADA
11h - Classe 9/10 masculina - Brasil 2 x 0 Chile
11h - Classe 4/5 feminina - Brasil 2 x 0 Venezuela
12h10 - Classe 6/8 masculina - Brasil 2 x 0 Equador
12h10 - Classe 5 masculina - Brasil 2 x 0 Colômbia
12h10 - Classe 1/2 masculina - Brasil 2 x 0 Argentina
 
FASE DE GRUPOS - 2ª RODADA
17h - Classe 9/10 masculina - Brasil 2 x 0 Colômbia
17h - Classe 4/5 feminina - Brasil 2 x 1 Cuba
17h - Classe 3/4 masculina - Brasil 2 x 0 Canadá
18h10 - Classe 6/8 masculina - Brasil 2 x 0 Estados Unidos
18h10 - Classe 5 masculina - Brasil 2 x 0 Estados Unidos
18h10 - Classe 1/2 masculina - Brasil 2 x 0 Estados Unidos
18h10 - Classe 1/3 feminina - Brasil 0 x 2 México
 
Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Alan Fonteles mostra evolução em retorno às pistas no Parapan

(Marcelo Régua/MPix/CBP)(Marcelo Régua/MPix/CBP)
 
O retorno de Alan Fonteles às pistas no Parapan de Toronto veio com uma prata e um tempo inferior ao antigo recorde do torneio. O bicampeão paralímpico e recordista dos 200m na categoria T43 não defendia o Brasil desde julho de 2013, quando bateu a marca mundial nos 200m no Mundial de Lyon, na França. Em Toronto, Fonteles estreou nos 100m das categorias T43 e T44 e só ficou atrás do americano Jarryd Wallace, que cumpriu a distância em 10s71, novo recorde mundial. Alan fechou em 10s98, a melhor marca do continente na categoria dele. Até então, o tempo mais rápido pertencia ao americano Marlon Shirley, com 11s05, estabelecido no Parapan do Rio, em 2007.
 
“Já desencanei e estou com o psicológico tranquilo. Não tenho um ouro em Parapans, mas todos sabem que estou de olho no Mundial. A preparação é para lá. O Parapan é importante, mas é uma passagem”, diz Alan. O Mundial será em Doha, no Catar, de 21 a 31 de outubro. “Uma medalha como essa me motiva para mostrar não só pra mim, mas para todos, que os títulos que conquistei não foram em vão. Vou lutar por medalhas no Mundial e no Rio”, afirma.
 
(Marcelo Régua/MPix/CBP)(Marcelo Régua/MPix/CBP)
 
Ciro Winckler, coordenador do atletismo brasileiro, afirmou ter ficado satisfeito com o desempenho. “O que colocamos como meta no processo de reconstrução temos conseguido. Ele teve o ano sabático e voltar não é fácil. Aqui ele começa a apresentar resultados. Não ganhou, mas sabe a partir de agora a demanda, que é treinar mais do que estava treinando”.
 
Para garantir melhores resultados e o ouro no Mundial, o atleta pretende melhorar a largada e evitar a perda de velocidade no fim. "Acho que nos 20 ou 30 metros decisivos estou caindo um pouco. São pequenos e grandes detalhes que preciso melhorar”.
 
Alan Fonteles ainda correrá sua principal prova na sexta-feira em Toronto. Os 200m T44 serão disputados com Richard Browne e David Prince, ambos dos Estados Unidos. A competição está marcada para 17h25 (de Brasília). “Se conseguir correr a minha melhor marca, posso conseguir o ouro. Nesta prova, mais longa, tenho mais tempo para alcançar o resultado”, explicou o atleta. Alan pretende disputar os 100m, 200m e 400m no Rio. 
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Leonardo Dalla, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Bronze no Parapan representa mais um renascimento de Rosinha Santos

Rosinha Santos conquistou a medalha de bronze no arremesso de peso. Foto: Washington Alves/MPIX/CPBRosinha Santos conquistou a medalha de bronze no arremesso de peso. Foto: Washington Alves/MPIX/CPB

Em meio as 19 medalhas que o Brasil conquistou no atletismo nesta terça, um dos três bronzes referendados teve significado simbólico. A medalhista paralímpica Rosinha Santos cumpriu a primeira prova do arremesso de peso na categoria F56/57 em seu último Parapan. Subiu ao pódio depois de um afastamento de um ano causado por um câncer linfático na garganta descoberto em janeiro de 2014.

“Passa um filme na minha cabeça de tudo o que fiz, do que aconteceu comigo, de ter sido a última convocada para estar aqui”, diz. O tratamento foi longo e, segundo ela, doloroso. "Não podia tomar sol, não podia fazer esforço e tive que me afastar do esporte. Só em 19 de janeiro recebi alta para começar a treinar levemente. Fui trabalhando até chegar aqui”, relata.

Antes de seguir carreira no esporte, Rosinha trabalhava como empregada doméstica. Aos 18 anos foi atropelada por um motorista embriagado e perdeu a perna. A partir daí, se dedicou ao esporte e hoje, aos 43 anos, encara o retorno como uma nova redenção. “Quando fiquei sabendo do câncer pensei que nunca mais iria competir. Achei que tudo tinha acabado. Mas foi um recomeço. Foi onde encontrei forças para tentar chegar ainda mais longe”, conta. Por isso, o bronze tem projeção tão especial. "Para mim, é como se tivesse um ouro no peito, porque mesmo com toda a dificuldade eu ganhei”, disse, emocionada.

A multimedalhista tem um histórico de respeito. Faturou nos Jogos de Guadalajara, em 2011, um ouro no lançamento de disco e um bronze no arremesso de peso. Nas Paralímpiadas de Sydney, em 2000, foi campeã e recordista mundial ganhando dois ouros nos arremessos de peso e disco. “Este é meu último Parapan e em 2016 vou disputar a última paralímpiada. Se o treinamento até agora foi leve em função do retorno da doença, agora vai ser pesado. Vou treinar como treinei para Sydney”, brinca.



Dois pódios 100% nacionais
Além do bronze de Rosinha, o atletismo teve nesta terça mais 18 medalhas, com dois pódios 100% nacionais. Foram oito de ouro, oito de prata e dois bronzes adicionais. A campanha nacional mantém o Brasil na liderança do quadro da modalidade, com 34 medalhas: 14 ouros, 12 pratas e oito bronzes.

O primeiro pódio 100% do dia foi nos 100m T11, com ouro para Teresinha Guilhermina, prata para Jhulia Kharon e bronze para Jerusa Geber. “O tempo eu não gostei muito, mas a corrida foi boa. Tenho muito a melhorar e vou trabalhar por uma marca melhor”, avaliou Teresinha. O segundo pódio integralmente nacional foi no salto em distância T11/12, com ouro para Silvana Oliveira, prata para Thalita Simplício e bronze para Lorena Spoladore.

Também faturaram medalhas douradas os atletas Yeltsin Ortega, nos 5.000m T12; Shirlene Coelho, no Lançamento de Dardo F37/38; Edson Pinheiro, nos 100m T38; Gustavo Araújo, nos 100m T13; Mateus Evangelista, nos 100m T37; e Felipe Gomes, nos 400m T11.

As pratas vieram para Lucas Prado, nos 100m T11, Lucas Ferrarri, nos 100m T37, Tascitha Oliveira, nos 200m T36, Alan Fonteles, nos 100m T43/44 e Alice Correa, nos 100m T12.

Confira os vídeos do Parapan 2015




Leonardo Dalla, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Com direito a vitórias em família, bocha conquista seis ouros de sete possíveis

.

A ideia inicial pode ser a de isolamento. Afinal, são pessoas com deficiências severas, como paralisia cerebral grave, tetraplegia e distrofia muscular. Mas, em um contato mais próximo, percebe-se que um olhar é uma fonte de comunicação poderosa. São os pequenos gestos que fazem a diferença na bocha, um esporte de estratégia e precisão. E a intimidade ajuda a proporcionar o entendimento completo das sutilezas.

Em duas das quatro categorias da modalidade exclusivamente paralímpica, os jogadores recebem auxílio de assistentes, responsáveis por posicionar a bola em uma rampa para o lançamento, chamada calha. Mas os ajudantes ficam de costas para a quadra, o que não os impede de “ver” o jogo no rosto do parceiro. “O meu sistema é mexer a cabeça para um lado, para outro, mas ela consegue ler o jogo nos meus olhos”, afirma Richardson Ferreira, auxiliado pela esposa Adriana Almeida. “Ela me conhece muito e sente quando a partida está difícil ou quando estou indo bem. O calheiro fica em uma agonia muito grande, porque não vê nada que acontece”.

A regra existe para evitar interferências externas, mas os atletas podem falar ou indicar com gestos ou olhares como querem direcionar a calha e com qual inclinação. Neste momento, a cumplicidade ajuda. “Ele pensa e eu sei o que ele quer, no olhar, no aspecto facial. Essa união é 24 horas e isso ajuda no jogo. Eu me dedico para a competição e para apoiá-lo. A gente traça estratégia juntos, assiste às partidas dos oponentes, sente qual é a dificuldade do adversário e tenta traçar o melhor caminho”, conta Adriana, exibindo a medalha de ouro conquistada nesta terça-feira (11.08) ao lado do esposo. Na final, 8 x 1 no canadense Eric Bussiere na classe BC3.

Na mesma categoria, Antônio Leme levou o bronze ao superar a compatriota Daniele Martins. Auxiliado pelo irmão Fernando, ele resume a importância da parceria. “É sensacional. Ele me põe para cima. A bocha é minha vida”. O calheiro entende que o entrosamento fora de quadra auxilia no desempenho nas competições. “A gente sempre foi unido desde pequeno. Estarmos juntos numa competição com nível tão grande é um prazer imenso. E ele necessita de um assistente que fale a mesma língua, entenda o olhar, o gesto, que saiba o que ele está pensando. Ter esta intimidade fora da quadra facilita nosso trabalho”.

Richardson Ferreira e a calheira e esposa Adriana Almeida comemoram o ouro na prova individual da classe BC3. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)Richardson Ferreira e a calheira e esposa Adriana Almeida comemoram o ouro na prova individual da classe BC3. (Foto: Leandra Benjamin /MPIX/CPB)

Pódio familiar
A família da bocha também pintou de verde e amarelo outro pódio do Abilities Centre. Os irmãos Eliseu e Marcelo Santos participam da categoria BC4, na qual os atletas não necessitam de ajudantes, e levaram o primeiro e o terceiro lugar, respectivamente. “Você poder participar de uma competição deste nível é a realização de um sonho. E estar ao lado do meu irmão no pódio é algo maravilhoso”, disse Marcelo.

Mais um caso em que a convivência ajudou no crescimento mútuo. “Nós treinamos juntos, um ajuda ao outro. Eu não gosto de perder para ele e nem ele para mim e, assim, vamos ficando melhor”, afirma Eliseu, que foi um incentivo para o irmão se dedicar à bocha, quando voltou para casa com um ouro e um bronze das Paralimpíadas de Pequim 2008. “Aquilo me incentivou a seguir a carreira e ir junto com ele”, conta o caçula Marcelo.

O apoio entre eles passa do incentivo nos treinos e serve para superar a saudade do ambiente familiar. “Viajei e deixei mãe, esposa, filho... então é bom estar aqui ao lado do Marcelo e das pessoas que fazem parte dessa família da bocha”.

Resultados
As disputas individuais encerraram a participação da bocha no Parapan de Toronto. O Brasil bateu o recorde de ouros ao conquistar seis medalhas dentre sete possíveis. Nesta terça (11.08), o país venceu as quatro finais, três contra os donos da casa, e ainda levou dois bronzes. Ao todo, foram nove medalhas, seis de ouro e três de bronze, levando em conta as provas de duplas e equipe.

Na classe BC1, José Chagas fez 8 x 0 no canadense Hanif Mawji; na BC2, Maciel de Souza anotou 8 x 0 no também canadense Adam Dukovich.

A disputa da BC3, teve Richard Ferreira fazendo 8 x 1 em Eric Bussiere, do Canadá, e Antônio Leme anotando 4 x 1 sobre Daniele Martins na luta pelo bronze.

Na BC4, Eliseu Santos superou o colombiano Euclides Grisales por 9 x 6, enquanto Marcelo Santos ganhou o bronze sobre a canadense Alison Levine ao fazer 5 x 1.

O país ainda teve ouros nas duplas da classe BC4 e na disputa por equipes, classe BC1/BC2. O outro bronze veio nas duplas na classe BC3.

Confira os vídeos do Parapan 2015




Gabriel Fialho, de Toronto, Canadá
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

O bicho-papão no halterofilismo é do México, mas o Brasil também já assusta

 
 
A torcida orgulhosa diante do hino era um sinal. A forte presença de imprensa para os padrões do Parapan, o sinal de uma quase certeza. A Arena de Mississauga, no Canadá, comportava nesta terça-feira (11.08) um público mexicano que sabia estar em território favorável no último dia do halterofilismo. A atração, para eles, era um atleta tratado sempre por superlativos. "Aquele é o bicho-papão", disse Joseano dos Santos, brasileiro que conquistou nesta terça (11.08) o ouro na categoria para atletas de até 97kg. "É uma potência da Américas, entre os três melhores do mundo e cotado para pódio no Rio", completou um dos técnicos da equipe brasileira, Valdecir Lopes.
 
José Castillo Castillo não decepcionou. Ainda que tenha dado um susto em si e na audiência ao não concluir o primeiro levantamento a que se propôs (215kg) na forma apropriada, conseguiu se recompor com sobras. Levantou os 215kg na segunda tentativa e, mesmo com o ouro já garantido na terceira e última, encerrou a participação no Parapan referendando um novo recorde do torneio, com 225kg. Para se ter ideia do quanto ele sobra na categoria para atletas com mais de 97kg, o segundo lugar, o colombiano Fabio Torres, levantou 192kg.
 
(Fernando Maia/Mpix/CPB)(Fernando Maia/Mpix/CPB)
 
"Foi um pouco tenso. O primeiro não se falha, este é o meu lema, mas infelizmente não funcionou assim hoje. Mesmo assim, eu tinha toda uma preparação e não poderia sair sem apresentar o resultado que sabia que poderia render", disse Castillo Castillo, lisonjeado com os elogios dos brasileiros. "Saio daqui com muita alegria por contribuir para que o México tenha ainda mais medalhas, principalmente com o recorde continental", completou. De fato, o México fechou a modalidade na dianteira do quadro de medalhas específico, com três ouros, quatro pratas e dois bronzes, um total de nove medalhas.
 
O Brasil, contudo, há tempos deixou de ser coadjuvante. O país sai da competição com oito medalhas, sendo três ouros, uma prata e quatro bronzes, em segundo na classificação geral e com a melhor campanha na história do torneio. Antes, o resultado mais expressivo tinha sido no Rio, em 2007, com cinco medalhas (um ouro). "Ele é o cara das Américas, mas a gente está chegando", avisou Joseano, que levantou 200kg para ouvir o hino em Toronto. Com os treinos supervisionados em Natal e períodos de concentração com a Seleção em Uberlândia, ele tem a meta de chegar ao Rio levantando 220kg.
 
"É o peso para que ele possa, de fato, ter chances de brigar por medalhas", afirmou Valdecir Lopes. "Nos treinos já estou em 205kg, 210kg. Espero fechar o ano com 215kg e correr atrás da meta", disse Joseano.
 
(Fernando Maia/Mpix/CPB)(Fernando Maia/Mpix/CPB)
 
Baleado
Policial militar baleado numa troca de tiros numa fuga de penitenciária em 4 de novembro de 2000, ele ficou sem os movimentos das pernas. Durante a reabilitação, encontrou a natação num clube em Natal, mas, com o porte físico apropriado, foi convidado em 2005, para testar o halterofilismo. Gostou e em 2007 já estava no Parapan do Rio. "Lá ainda era inexperiente. Queimei os três levantamentos e fui eliminado. Cheguei a pensar em largar, mas valeu a insistência", celebrou, com o ouro e o mascote Patchi em mãos.
 
Outro brasileiro que subiu ao pódio no último dia de competições foi Rodrigo Rosa de Carvalho, bronze na categoria até 88kg. O ouro ficou com com o cubano Jesus Drake Vega e a prata com o venezuelano Cesar Campo.
 
Outros monstros
Para os Jogos Rio 2016, as grandes potências a serem batidas, tanto por brasileiros quanto por mexicanos, são o atletas da China, da Nigéria e do Egito. "Eles têm caras de ponta em praticamente todas as categorias. Mas nós estamos na cola", afirmou Valdecir. Um dos caminhos para possibilitar um pódio que seria inédito no Rio de Janeiro, segundo o treinador, tem sido a consolidação de uma rede de treinamento em vários pontos do Brasil. "Temos estruturas no Rio Grande do Norte, no Amazonas, em Santa Catarina, em Minas Gerais e três em São Paulo. São locais montados para recrutamento e formação de atletas, da base ao profissional", explicou Valdecir.
 
O modelo mexicano, por sua vez, é de intensidade variável de acordo com os eventos no horizonte. "Às vezes treinamos de segunda a sábado, às vezes de segunda a sexta. Em algumas ocasiões é necessário treinar em sábados e domingos. São sessões extenuantes, de duas, três horas", conta o atleta, orgulhoso da trilha que percorreu. "Veja só: há 15 anos eu estava em casa quando vi pela televisão atletas do México se destacando nessa modalidade nos Jogos de Sydney, na Austrália. Vi e pensei. Quero fazer igual", disse. Hoje, tricampeão dos Jogos Parapan-Americanos, ele cumpre esse papel de referência e já pensa no Brasil. "O Rio me encanta. Estive três vezes lá e ganhei as competições. Gosto demais. Espero que vá bem em 2016 e consiga trazer um melhor resultado nos Jogos Paralímpicos".  
 
O Ministério do Esporte tem dois convênios vigentes com o Comitê Paralímpico Brasileiros. Juntos, eles somam R$ 40 milhões e têm impacto tanto na viabilização da preparação da delegação brasileira para o Parapan como na estruturação das modalidades, com equipamentos e locais de treinamento. Individualmente, entre os 15 convocados do halterofilismo em Toronto, 11 são contemplados com a Bolsa Atleta e uma, Márcia Menezes, é beneficiada pela Bolsa Pódio.
 
Regras
A modalidade reúne diferentes tipos de deficiência em uma mesma disputa. O halterofilismo é o único esporte do programa em que os atletas são categorizados pelo peso corporal. Podem competir atletas com nanismo (anões), amputação, deficiência em membros inferiores, lesão na medula espinhal ou paralisia cerebral.
 
Deitados em um banco, eles precisam realizar o movimento do supino: primeiro, devem segurar a barra, com os braços esticados. Então, precisam flexionar os braços e descer a barra até a altura do peito, antes de erguê-la novamente para a posição inicial. Há três chances para executar o movimento, sendo validado o maior dos pesos.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Gustavo Cunha - brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Dirigentes e jogadores agradecem presidenta Dilma pela conversão da MP do Futebol em lei

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Representantes de clubes de futebol, do movimento Bom Senso F.C e de parlamentares, estiveram na tarde desta terça-feira (11) no Palácio do Planalto, em Brasília, para agradecer e parabenizar a presidenta Dilma Rousseff pela sanção da MP 671, que trata, entre os pontos, da modernização do futebol brasileiro e do refinanciamento das dívidas dos clubes.

A presidenta reconheceu o esforço de todos os envolvidos na elaboração e aprovação do mecanismo legal, além de ressaltar que a legislação é um ponto de partida para o desenvolvimento do esporte mais popular do país. “Agora, o jogo é com os senhores. Nós esperamos que esta legislação contribua de fato para que a partida seja jogada com toda a competência que caracteriza o futebol brasileiro e que seja um ponto de partida para o processo de modernização que todos nós queremos”, disse.

Com a lei, as agremiações interessadas em parcelar os débitos com a União devem aderir ao Programa de Modernização do Futebol Brasileiro (Profut). A permanência no Profut está condicionada ao cumprimento de contrapartidas, com foco em gestão e responsabilidade fiscal.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/MEDurante o encontro, o ministro do Esporte, George Hilton, lembrou o fato de que a conversão da MP 671 em lei representa mais um momento histórico para o futebol brasileiro. “Gostaria de agradecer à presidenta Dilma, que, desde o primeiro momento que assumi o Ministério do Esporte, me deu à incumbência de trabalhar na elaboração do projeto. Me sinto orgulhoso em fazer parte do seu governo e, mais do que isso, que os avanços que o futebol terá nos próximos anos serão um reflexo da atitude importante que o governo tomou para a defesa do futebol e do esporte no país”, afirmou.  

A presidenta revelou ainda que, antes de enviar o texto para a aprovação no Congresso Nacional, ela fez um pedido especial. “Nós não queremos mais exportar jogadores, mas queremos exportar o espetáculo. É exportar agregação de valor, pois sabemos o quanto o futebol brasileiro é capaz e competente para proporcionar o espetáculo”, apontou.

Em nome dos mais de 20 mil jogadores profissionais do Brasil, o atleta Thiago Gasparino representou o movimento Bom Senso F.C. “Gostaríamos de agradecer mais uma vez pelo esforço em defesa da reforma do futebol brasileiro. A lei estabelece pilares fundamentais para um novo tempo no futebol brasileiro”, falou, ao acrescentar que a economia do futebol só tem a ganhar com a lei.  

O instrumento legal que apresenta um conjunto de medidas que visa à responsabilidade, modernização e governança dos clubes, foi exaltado pelo presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello.

Para o dirigente, voltar no Palácio do Planalto depois de dois anos e meio de debates para elaboração e aprovação da lei representa a porta de entrada de grandes mudanças que queremos empreender no futebol brasileiros. “Volto aqui não somente para agradecer ou comemorar o fim de longos anos de trabalho. A lei é um fantástico ponto de partida para várias medidas para modernizar e moralizar o futebol brasileiro. Sem o ponto de partida, não iríamos a lugar nenhum”, analisou.

“Posso dizer com orgulho que o Flamengo hoje cumpre com todas as contrapartidas previstas na Lei. Com conta disso, o que tem de novidade para nós é a parte boa, o refinanciamento da dívida. Isso coroa um esforço que estamos fazendo de sacrificar os objetivos esportivos em nome da recuperação da dignidade do clube. Agora, chegou o ponto que poderemos competir em igualdade de condições, pois todos terão que seguir a mesma diretriz e andar na linha”, completou o Bandeira de Mello.   

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Bolsistas garantem vaga nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

(Arquivo pessoal)(Arquivo pessoal)Atletas da modalidade Tiro ao Prato, a gaúcha Janice Gil Teixeira e a paulistana Daniela Matarazzo Carraro, ambas contempladas com a Bolsa-Atleta do governo federal, receberam uma ótima notícia em agosto.
 
A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo confirmou em seu site que ambas tiveram a titularidade confirmada na equipe que defenderá o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Janice, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, competirá na prova da Fossa Olímpica. Daniela, campeã sul-americana no ano passado, no Chile; e dona de duas medalhas no Campeonato das Américas (ouro no Rio de Janeiro, em 2008; e bronze no México, no ano passado), disputará a prova Skeet.
 
Janice está no Azerbaijão, onde 14 atletas do Brasil disputam, até o domingo (15.08), a penúltima etapa da Copa do Mundo, na cidade de Gabala. O evento reúne 1.110 atletas, de 90 países, e, além das medalhas, eles brigam pelas 34 vagas que serão distribuídas para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Janice compete no sábado (14.08).
 
Nascida em Osório, no Rio de Grande do Sul, Janice, hoje com 53 anos, pratica o tiro esportivo desde 1996. “Eu joguei vôlei por muito tempo e passei para o tiro justamente porque é um esporte que não tem limite de idade”, explicou. "Comecei por acaso, em Bento Gonçalves, e deu certo. Tanto que em 2003, em Santo Domingo, já fui medalhista nos Jogos Pan-Americanos”, recordou.
Para ela, a confirmação da vaga para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro é algo mágico. Principalmente porque será sua primeira Olimpíada. “Eu estou conquistando algo que é o sonho de todo atleta brasileiro. Para mim é fechar um ciclo muito importante. Acho que vai ser uma sensação muito boa poder ver no rosto dos brasileiros a alegria no momento em que nossos atletas começarem a ter bons resultados no Rio”.
 
(Arquivo Pessoal)(Arquivo Pessoal)
 
Sobre a competição no Azerbaijão, Janice ressaltou o elevado nível técnico e disse que se trata de mais um passo na preparação para 2016. “Aqui é uma Copa do Mundo e é muito maior do que as Olimpíadas em número de atletas. O nível dessa competição aqui está muito alto. Só faltam duas etapas da Copa do Mundo, essa e a próxima, na Itália, em setembro. E todo mundo está querendo a vaga para o Rio. Da minha parte, quero fazer uma boa Copa do Mundo, principalmente já fazendo um trabalho voltado para as Olimpíadas do Rio, no ano que vem”, encerrou.
 
Orgulho da família
Descendente de italianos, Daniela Carraro dificilmente não se apaixonaria pelo tiro. Afinal, em sua família, o esporte é algo de forte tradição. “Sou de ascendência italiana e em algumas regiões da Itália o tiro é bastante praticado. Desde meu tataravô, sempre houve alguém na família que praticava o tiro”, contou a atleta. Com isso, ela começou a dar os primeiros tiros bem cedo, influenciada pelo pai. “Com 4 anos já comecei a atirar, de chumbinho. E com 8 anos comecei no tiro ao prato”.
 
O tiro foi levado como um hobby por um bom tempo. Até que os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 mudaram a vida de Daniela, hoje com 30 anos. “Minha carreira como atleta de alto rendimento nasceu em 2007, quando um amigo perguntou se eu não iria para o Pan”, recorda. “Isso nem passava pela minha cabeça. Mas ele me disse que só eu praticava o skeet feminino no Brasil e falou que se eu não participasse o país ficaria sem ninguém nessa prova no Pan. Aí a Confederação entrou em contato comigo, comecei a treinar com um técnico da Confederação, o Carlo Danna, que é o meu treinador até hoje, e a partir daí tudo começou”, detalhou a atiradora.
 
 
A confirmação de seu nome para os Jogos do Rio 2016 já era algo que ela esperava.  “Essa vaga não foi uma grande surpresa, para ser bem sincera. Como o tiro não é muito difundido do Brasil, existem pouquíssimas atletas na minha prova. Por ser país-sede, a Confederação tinha que indicar uma atleta para essa prova e eu sou a única brasileira com índice e a única que compete fora do país. Eu fiz esse índice no ano passado em todos os campeonatos internacionais que participei e estava esperando só a oficialização de que a vaga seria minha”, explicou.
 
Entretanto, quando a confirmação veio, a alegria na família foi enorme. Afinal, pela primeira vez, apesar de toda a tradição, os  “Matarazzo Carraro” terão a honra de ver um representante disputar os Jogos Olímpicos.
 
“É uma coisa que todos apóiam muito. Todos estão muito orgulhosos e para mim é um motivo de grande felicidade. Eu já fui a alguns Pans, estive em Toronto, no mês passado, mas essa vai ser minha primeira Olimpíada. Participar de uma Olimpíada é o maior sonho de todo atleta e sendo no nosso país é ainda mais especial. Tenho muita sorte e sou muito grata por ter essa oportunidade e farei tudo o que estiver ao meu alcance para estar no Rio competindo da melhor forma possível”.
 
Apoio no trabalho
Formada em administração de empresas, Daniela, depois do Pan do Rio, foi forçada a dar um tempo no esporte para se dedicar ao início da carreira profissional. Mas, assim que conseguiu se firmar no mercado, voltou com tudo ao tiro e essa decisão a levou aos Jogos Rio 2016.
 
Hoje, ela comemora o fato de trabalhar em uma empresa que a apóia e que entende suas necessidades como atleta de alto rendimento. “Eu fiquei um tempo sem atirar depois do Pan, pois tinha me formado e tinha iniciado a minha carreira profissional. Passei alguns anos sem atirar, cresci na minha carreira e atingi um nível em que posso negociar uma certa flexibilidade em meu trabalho. Graças a Deus, hoje eu atuou em uma empresa que permite que eu tenha essa flexibilidade”, comemora.
 
Daniela treina entre três e quatro vezes por semana e, com a vaga confirmada, já sabe o que pretende fazer até agosto de 2016, quando defenderá o país no Rio de Janeiro. “Estou me programando para fazer o melhor do que eu posso nesse último ano. Pretendo participar de todas as etapas da Copa do Mundo. Esse ano, vou competir na Itália, em setembro. Depois disso, sigo treinando e, no ano que vem, vou participar de três etapas da Copa do Mundo antes das Olimpíadas”, adiantou.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Federação Internacional de Hipismo faz balanço positivo de evento-teste

 
Depois de acompanhar de perto o Aquece Rio: Concurso Completo Internacional, a Federação Internacional de Hipismo (FEI, em inglês) fez um balanço positivo do que viu durante o evento-teste, realizado entre 6 e 9 de agosto. As áreas de competição da arena principal, os estábulos e a operação do cross country foram aprovados pelos membros da entidade que estiveram no Rio de Janeiro.
 
“Vimos um progresso muito grande na infraestrutura entregue a tempo para o evento-teste e uma competição eficiente”, destacou Tim Hadaway, diretor de competições da FEI. “Tem muito trabalho pela frente para deixar a instalação nos padrões necessários para nossos atletas humanos e equinos”, acrescentou.
 
(Gabriel Heusi/ME)(Gabriel Heusi/ME)
 
Para Gilbert Felli, diretor do Comitê Olímpico Internacional (COI), a experiência no Centro Nacional de Hipismo cumpriu seu papel. “Estamos satisfeitos. O evento-teste é uma excelente ferramenta para começar a construir a equipe por meio da integração das diferentes partes envolvidas: esportiva, governamental e do comitê organizador. É para isso que fazemos um evento como este, para corrigir as coisas que precisam ser corrigidas e ter certeza de que todos estejam na mesma página para o ano que vem. O Rio entregou o que se esperava”, elogiou.
 
Além de avaliar a qualidade das instalações esportivas, o Aquece Rio também serviu para testar outras áreas de operação, como resultados, tecnologia de placares e cronometragem, áreas de treinamento, serviços médicos e veterinários, procedimentos sanitários e de biossegurança, antidoping (para cavalos e cavaleiros), credenciamento e operações de mídia.
 
De acordo com o diretor-geral do Parque Olímpico de Deodoro, Mike Laleune, o evento-teste apontou aos organizadores as áreas que precisam de ajustes. “No geral, estou bastante feliz com o resultado. Coroou muitos meses de trabalho duro e preparação. Mas mais importante do que isso, nos deu uma ideia clara de quais operações precisam de melhorias para que realizemos os Jogos Olímpicos e Paralímpicos no ano que vem.”
 
(Gabriel Heusi/ME)(Gabriel Heusi/ME)
 
Especialista da FEI em pisos de competição de hipismo, Lars Roepstorff indicou que o Centro está no caminho certo para estar em condições ideais no ano que vem, mas é necessário muito cuidado nos próximos 12 meses. “O material e a instalação definitivamente têm potencial para estarem excelentes no ano que vem, mas é vital que seja feita a manutenção correta até lá. Tudo está no lugar certo para que tenhamos excelentes Jogos e para que nossos atletas sejam bem recebidos”, destacou.
 
A competição em si recebeu apenas conjuntos brasileiros, mas o evento-teste contou com a presença de representantes de 16 países no Centro Nacional de Hipismo para avaliar a instalação. O Programa de Observação trouxe ao Brasil membros das delegações de Austrália, Canadá, República Tcheca, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Suécia e dos Estados Unidos.
 
Ao fim do evento, os estrangeiros também voltaram a seus países satisfeitos com o que viram. “Tendo visto o local pela primeira vez em 2011, o desenvolvimento e o progresso encontrados foram agradáveis surpresas e eles merecem bastante crédito por isso”, opinou Will Connell, diretor de esportes da federação norte-americana de hipismo. “Claro que há áreas a melhorar, mas foi encorajador ver que já foram identificadas. Não são grandes problemas e são fáceis de resolver. Se continuarem desenvolvendo neste ritmo, teremos uma das melhores instalações olímpicas e paralímpicas que já vimos”, encerrou.
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da CBLA
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Brasil conquista medalha inédita no Paraciclismo de Pista nos Jogos Parapan-Americanos

(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)
 
 
Após o ouro de Lauro Chaman na prova de resistência do Paraciclismo de Estrada, o Brasil voltou ao pódio nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Na segunda-feira (10.08), Luciano da Rosa e seu piloto Edson Rezende conquistaram o bronze no Tandem, prova mista para deficientes visuais. Eles se tornaram os primeiros atletas do país a subir ao pódio na prova em Jogos Parapan-Americanos.
 
Na disputa pelo terceiro lugar da prova de Perseguição Individual, os brasileiros fecharam o percurso de 4.000 metros em 4min43s034, vencendo a dupla argentina Raul Villalba e Ezequiel Romero da Argentina (4min51s636). O ouro ficou com Daniel Chalifour e Alexander Cloutier, do Canadá, e a prata foi para Nelson Serna e Sebastian Durango, da Colômbia. Na mesma prova, as brasileiras Marcia Fanhani e a piloto Mariane Ferreira alcançaram a oitava colocação (5min34s109).
 
(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)(Divulgação/Confederação Brasileira de Ciclismo)
 
“O Brasil tem evoluído bastante nos últimos anos. Após um amadurecimento natural dos atletas, os resultados estão surgindo em várias classes e agora no Tandem. Me sinto honrado de ajudar meu país a subir ao pódio e espero que essa medalha sirva para dar maior visibilidade ao Paraciclismo, atraindo novos atletas”, declarou Luciano.
 
A segunda-feira em Toronto também foi boa para o campeão Lauro Chaman, que competiu no 1 km Contrarrelógio e terminou no Top-5 da classe C1-5 (1min08s974). O compatriota Soelito Gohr ficou com a 14ª colocação (1min13s186). Subiram ao pódio os norte-americanos Joseph Berenyi, que levou o ouro (1min07s195), e Justin Widhalm, que ficou com o bronze (1min07s987), e o colombiano Edwin Matiz, que garantiu a prata (1min07s779).
 
Os paraciclistas retornam à pista nesta terça-feira (11.08), com Lauro e Soelito disputando a prova de perseguição individual e as duas duplas do tandem, Luciano/Edson e Marcia/Mariane, no 1 km Contrarrelógio. Na quinta-feira (13.08), os atletas encerram sua participação na competição no Canadá na prova de Contrarrelógio do Paraciclismo de Estrada.
 

Confira os vídeos do Parapan 2015

 
Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da CBLA
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Golfe: Miriam Nagl assume liderança na luta por vaga olímpica

(Divulgação/Confederação Brasileira de Golfe)(Divulgação/Confederação Brasileira de Golfe)A golfista Miriam Nagl terminou, no último fim de semana, a disputa do Tipsport Golf Masters, etapa do Ladies European Tour (LET), disputada na República Checa, empatada em 14º lugar. O resultado a fez saltar 161 posições no ranking mundial feminino, o Rolex Rankings.
 
Agora na 586ª colocação, ela é a brasileira mais bem classificada. Se os Jogos Rio 2016 fossem hoje, ela seria a representante brasileira na competição, pois ficaria com a vaga garantida ao país sede.
 
Miriam, que nasceu no Paraná, mas vive na Alemanha desde os 8 anos, somou 206 tacadas no torneio. A campeã foi a inglesa Hannah Burke, com 200.
 
A paulista Victoria Lovelady, que disputa o LET Access e que jogou o Tipsport Golf Masters a convite dos patrocinadores, não passou o corte por duas tacadas. Ela é atualmente a segunda melhor brasileira no ranking mundial, na 608ª colocação.
 
Masculino
A disputa pelas vagas olímpicas masculinas segue inalterada. O gaúcho Adilson da Silva ficou no último fim de semana em 4º lugar no Sun City Challenge, torneio do Sunshine Tour (circuito da África do Sul). O resultado o fez subir apenas seis posições no ranking mundial masculino. Agora ele está em 327º lugar.
 
O melhor brasileiro ainda é o paulista Lucas Lee, que ficou em 43º lugar no Digital Ally Open, etapa do Web.com Tour, disputada no Kansas (EUA). Ele não pontuou nesta semana, mas mesmo assim ganhou três posições e agora está em 288º. Se os Jogos Olímpicos Rio 2016 fosse hoje, Lee e Silva estariam classificados por mérito próprio, sem depender da vaga garantida ao país sede.
 
As 60 vagas para o masculino e 60 para o feminino do golfe olímpico serão definidas pelo ranking mundial profissional. Os 15 primeiros do ranking têm classificação garantida, com o limite máximo de quatro representantes por país. As demais vagas serão preenchidas seguindo a ordem no ranking, com um limite de até dois competidores da mesma nacionalidade, o que explica a classificação de atletas que estão dentro do top 400 do mundo.
 
Ascom – Ministério do Esporte, com informações da CBLA
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
 

Daniel Paiola conquista vitórica histórica no Mundial de Badminton na Indonésia

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoO brasileiro Daniel Paiola conquistou uma vitória histórica na madrugada desta terça-feira (11). Na partida de estreia no Mundial de Badminton na Indonésia, o jogador superou o austríaco David Obernosterer por 2 sets a 1 e garantiu a primeira conquista brasileira na fase principal da competição. O jogador recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

Com a vitória, Piola ficou entre os 32 melhores do mundo na competição. A partida começou com a vantagem do brasileiro no primeiro set. Daniel ganhou por 21 a 14. No segundo, David foi superior e fechou em 21 a 11. Na decisão, Paiola começou perdendo, salvou quatro match points e selou a vitória em 24 a 22.

O próximo desafio do brasileiro será na quarta-feira (12) contra o atual bicampeão olímpico, o chinês Lin Dan. Outro brasileiro no Mundial, Alex Tjong foi eliminado pelo número 12 do ranking mundial, H.S.Prannoy, por 2 sets a 0 (21/12 e 21/16).   

Boa fase do badminton
No último mês de julho, o badminton brasileiro voltou para casa depois dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, com três medalhas na bagagem e uma participação histórica. Foram duas pratas e um bronze. As conquistas mostram a evolução de um esporte pouco conhecido no país e que vem ganhando espaço no cenário internacional.

A dupla Daniel Paiola e Hugo Arthuso conquistou a medalha de prata e as irmãs Lohaynny Vicente e Luana Vicente levaram o primeiro pódio do país no feminino, ao ficar com a prata.

Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

 

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla