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De volta aos treinos, Sérgio Sasaki sonha com a equipe de ginástica no Rio 2016

Nos últimos seis meses, Sérgio Sasaki deixou de fazer o que mais gosta: representar o país em competições de ginástica artística. Após operar o joelho direito, em janeiro, o atleta encara a fase final da recuperação para representar o Brasil no Campeonato Mundial de Glasgow, em outubro, na Escócia. Focado, o ginasta dedica 100% do seu tempo para defender a seleção brasileira – ele deixou de representar agremiações esportivas e treina integralmente no CT de Ginástica no Rio de Janeiro.

Sasaki é o brasileiro mais completo na ginástica. Ele compete no individual geral e é uma das peças-chave na prova por equipes, em que os atletas têm que enfrentar os aparelhos de solo, cavalo, argolas, saltos, barras paralelas e barra fixa. O paulista fez história ao se tornar o primeiro representante do país a chegar a uma final no individual geral nos Jogos Olímpicos, em Londres 2012.

O atleta visitou nesta quarta-feira (01.07) o Ministério do Esporte, em Brasília, conheceu os departamentos técnicos e se reuniu com o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Carlos Geraldo Santana de Oliveira. O ginasta falou sobre a recuperação da lesão, o sonho olímpico e a nova estrutura que possibilita aos brasileiros competirem de igual para igual com os melhores do mundo.

A seguir, veja a íntegra da entrevista:

Fotos: Roberto Castro/MEFotos: Roberto Castro/ME


Recuperação
Antes, eu somente subia no aparelho. Agora, faço como nas competições, um treino mais específico para os eventos. Atualmente, os trabalhos estão com um volume maior. Treinei muito tempo a parte superior e isso melhorou o meu desempenho nos aparelhos de braço.

Já estou em um ritmo bom e, voltando integralmente aos treinos, vamos ver se a perna realmente está forte. Acredito que no fim do mês já possa voltar. Estou fazendo algumas coisas de cama elástica e isso acaba fortalecendo a perna, mas ainda não é o solo mesmo. Treinar quatro aparelhos ajudou um pouco para analisar, pois se a lesão fosse no braço teria sido pior. A recuperação está mais rápida do que imaginei.  

Ausência no Pan 2015
Eu gosto de competir, ainda mais nos eventos importantes como Mundial, Jogos Pan-Americanos e Olimpíadas. Ficar de fora é frustrante. Toda a base da equipe que vai para o Mundial vai para Toronto, menos eu. Fico mais tranquilo porque a minha ausência é por uma questão de lesão. Se fosse uma questão técnica eu ficaria preocupado.

Conjunto brasileiro
Queremos classificar o conjunto brasileiro para os Jogos do Rio 2016.  Nós nunca tivemos uma oportunidade como agora. Claro que existe uma pressão boa, não chega a ser uma coisa preocupante. Ter ficado em sexto por equipe no Mundial de 2014 deu uma luz gigantesca para a gente. Antes, nós tínhamos ficado em 13º e saltamos para o sexto lugar. Isto assustou um pouco a gente e mostrou que melhoramos bastante.

Importância na equipe
Claro que eu tenho uma porcentagem maior na prova por equipe porque faço os seis aparelhos. Mas não posso pensar que tenho que resolver. Pelo contrário, todos são importantes para a formação da equipe. A ginástica, por mais que seja em equipe, é definida por detalhe e todos têm importância.

Classificação para 2016
Se o país ficar entre os oito colocados no Mundial de 2015, nós garantiremos a classificação por equipes e não iremos competir no evento-teste. Se ficarmos entre nono e 16º, competiremos no evento-teste, que acontece de março a abril, como se fosse uma repescagem para entrar mais quatro equipes para os Jogos Olímpicos.

Então, disputar essa competição compromete o calendário de treinamento, pois não vamos ter férias, treinando de um Mundial até o outro. Isso desgasta e influencia nas Olimpíadas. Nós queremos a classificação entre os oito agora e a chance é bem real.

Bolsa-Atleta
Comecei a receber a Bolsa-Atleta aos 16 anos. O que me manteve no esporte foi a Bolsa-Atleta. Eu treinava em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo, que hoje tem um ginásio muito bom, mas antigamente não recebia nada, não pagava o atleta. Eu treinava porque gostava.

Com o auxilio do Bolsa-Atleta, eu pagava a minha condução, alimentação, conseguia comprar os protetores e ajudava a minha família. Comecei a receber como nacional, um ano depois fui para o internacional.

É um benefício que ajuda bastante, pois sabíamos que pagava em dia. Naquela época não tínhamos estrutura e a Bolsa-Atleta complementava a renda.

A Bolsa é um grande estímulo para os esportivas. Os atletas que estão começando já querem ganhar destaque nacionalmente para ter o benefício. Ao acompanhar todo o processo e ver o Bolsa Pódio, percebemos que todo o esforço é recompensado.

Investimento na ginástica
Hoje estamos competindo de igual para igual com a galera lá de fora. Acredito que o que tínhamos de deficiência era a estrutura. Agora, nós temos o material humano e a estrutura. Um país gigante como o Brasil tem atletas e potencial de formar atletas. O que faltava era a estrutura. Acredito que com os profissionais nos Centros de Treinamento, a base vai formar muitos campeões.

A ginástica não é de um dia para o outro e vai demorar para começar a formar os atletas, mas para um trabalho para os Jogos de 2020 e 2024. Nós queremos aproximar das potências e ficar no G-5 sempre.

Legado Olímpico
Temos grandes atletas para os próximos Jogos, como o Ângelo, que para 2016 é muito novo, mas é um nome para 2020. Há outros atletas que sabemos que tem um futuro na seleção. Eu quero estar em Tóquio em 2020. Com a aparelhagem nova, acaba amenizando as dificuldades e treinamos mais coisas novas. Você se sente mais confortável para inovar nos treinos. Temos uma equipe boa para continuar esse trabalho.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Em João Pessoa (PB), Ministério do Esporte promove seminário sobre prevenção da violência no futebol

O secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Rogério Hamam, participa nesta quinta-feira (02.07), a partir das 9h, em João Pessoa (PB), da abertura do Simpósio de Prevenção da Violência nos Eventos de Futebol. O evento, que será realizado no Hardman Praia Hotel e vai até a sexta-feira (03.07), vai debater o desenvolvimento de políticas públicas de prevenção da violência nos espetáculos esportivos.
 
Ainda na quinta-feira (02.07), às 14h, o secretário Hamam visita o Centro de Treinamentos do Valentina Figueiredo. Em seguida, conhece a escolinha de futebol do Botafogo da Paraíba.
 
Serviço:
- Simpósio de Prevenção da Violência nos Eventos de Futebol (programação abaixo)
Local: Hardman Praia Hotel
Data: 02 e 03.07, a partir das 9h. O secretário Hamam participa apenas da abertura, no dia 02.
- Visita ao Centro de Treinamentos do Valentina Figueiredo
Data: 02.07, às 14h
- Visita à escolinha de futebol do Botafogo da Paraíba
Data: 02.07, por volta das 16h
 
*Contato da Assessoria de Comunicação do Ministério do Esporte: Rafael Brais (61) 8116-7440
 
CONFIRA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO SIMPÓSIO DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA NOS EVENTOS DE FUTEBOL
 
02/07/2015 (quinta-feira)
08h00 às 09h00 - Credenciamento
09h00 às 10h00 – Abertura – Dr. Rogério Hamam, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor – ME
Dr. Bertrand de Araújo Asfora, Procurador-Geral de   Justiça do Estado da Paraíba
Dr. Valberto Cosme de Lira, Procurador  de Justiça do Estado da Paraíba
10h00 às 11h00 – Palestra –  “A Segurança do Torcedor nos Estádios de Futebol”
 TC João Fiorentini, Comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios/PMERJ
11h00 às 12h00 – Palestra – “Juizado Cível e Criminal do Torcedor de Recife”
 Dr. Aílton Alfredo de Souza, Juiz Titular da 27ª Vara Cível de Recife/PE, membro fundador da Sociedade Brasileira de Direito Desportivo e do Instituto Pernambucano de Direito Desportivo
12h15 às 14h15 – Almoço
14h30 às 15h30 – Apresentação –  “Sistema Integrado de Monitoramento de Dados para Prevenção da Violência nos Estádios de Futebol.”
Dr. Helvécio Eustáquio de Araújo, Coordenador Geral de Fiscalização e Controle SNFDT – ME
15h30 às 17h30 – Debate –  “A Segurança e o Torcedor Participe. A Responsabilidade do Estado nos Eventos de Futebol.”
Dr. Valberto Cosme de Lira, Procurador de Justiça do Estado da Paraíba
Cel. Euller de Assis Chaves, Comandante Geral da Polícia Militar da Paraíba
Ramon Rocha Santos, Procurador do Município de Aracaju, Auditor do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Estado de Sergipe (TJD/SE)
Representante do Ministério da Justiça (Mediador)
 03/07/2015 (sexta-feira)        
10h00 às 12h00 – Debate -  “A Legislação e o Torcedor. Mudanças Necessárias no Estatuto do Torcedor.”
Dr. Justiça Antônio Edvando Elias de França, Promotor de Justiça e Membro do NUDTOR/CE
Dr. Carlos Tibério Limeira Santos Fernandes, Secretário Estadual da Juventude, Esporte e Lazer da Paraíba
Dr. Gabriel de Andrade Pierot, presidente da Comissão de Direito Desportivo do Estado do Piauí
Representante do Ministério do Esporte (Mediador)
12h15 às 14h15 – Almoço
14h30 às 16h30 – Debate –    “Torcedor Infrator - Medidas Punitivas ou Socioeducativas?”
 Dr. José Augusto Peres Filho, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
Doutor Flávio de Campos, coordenador da LUDENS - Núcleo Interdisciplinar de Estudos sobre o Futebol e Modalidades Lúdicas da USP
Dr. Osvaldo Lopes Barbosa – Promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba
Representante do Ministério Público da Paraíba (Mediador)

Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil participa do maior evento internacional de ginástica de inclusão

O maior evento mundial da ginástica de inclusão ou ginástica para todos, a Gymnaestrada, contará este ano com 381 brasileiros, de 15 grupos. A 15ª edição do evento será em Helsinque, Finlândia, de 12 a 18 de julho. O torneio internacional, realizado de quatro em quatro anos é promovido pela Federação Internacional (FIG) e tem como objetivo difundir a ginástica como esporte de inclusão para todas as idades, inclusive para portadores de necessidades especiais, além de mostrar a cultura dos países, com coreografias montadas para encantar o público.

A Gymnaestrada permite a participação de todos, independentemente da idade, com a chance de se apresentarem sem nenhum tipo de limitação e se sentirem vencedores, fazendo uma ponte entre ginástica e cultura com danças, músicas e alegorias. No caso do Brasil, por exemplo, há grupos de clubes, prefeituras, universidades e ONGs, com crianças, jovens, adultos, terceira idade e mistos.

“A Gymnaestrada é o maior evento da Ginástica para Todos, como se fosse os Jogos Olímpicos da modalidade. É um espetáculo entre gerações e nações”, comentou a presidente da CBG, Luciene Rezende.

Para enriquecer o evento a Noite Luso-Brasileira terá como tema o “Mosaico Cultural” e cada coreografia mostrará um português que também tem alguma associação com o Brasil e vice-versa. O grupo brasileiro Get Flex fez a coreografia inspirada na cantora Carmem Miranda, que tem a história relacionada com Portugal. Já o grupo Coelho Assessoria Esportiva tratará do descobridor português Pedro Teixeira que desbravou a Amazônia. Além da noite Brasil-Portugal, a Suíça terá duas noites, o Japão uma, os países da União Pan-Americana uma, e uma para os países nórdicos.

Com apresentações diárias, que devem durar de 10 a 15 minutos por grupo, durante sete dias, o Brasil fará três workshops para o público. “No primeiro serão apresentados os ritmos xote e frevo; o segundo mostrará a criatividade e os aparelhos da Ginástica para Todos e, por fim, a demonstração de jogos e ginástica, que poderá ser utilizada pelos profissionais como aquecimento em aulas", contou Michele.

“Teremos também um momento científico, no qual os pesquisadores brasileiros apresentarão pesquisas na área da Ginástica para Todos. Outra atração será o FIG Gala, ou seja, uma noite organizada pela Federação Internacional. Nesse momento, o Brasil será representado pelo grupo Ginástico Unicamp com a coreografia ‘Balance’", completou.

A preparação brasileira teve início em fevereiro de 2013, com o credenciamento das entidades, filiadas ou não às federações estaduais. "O processo seletivo foi realizado no Gym Brasil 2013, em Piracicaba (SP), já o segundo no Festival em Catalão (GO). Alguns grupos foram analisados por meio de coreografias enviadas pela internet. Com uma ficha avaliativa, analisamos e solicitamos alterações, principalmente para incentivar e efetivar a coreografia como Ginástica para Todos e não como dança", concluiu Michele.

A Gymnaestrada foi idealizada por Johannes Heinrich François Sommer (Jô Sommer) em 1950 e teve a sua 1ª edição em 1953. Neste festival, vários países se encontram para realizar apresentações, com o objetivo de troca de informações sobre os trabalhos na área da Ginástica para Todos e discussão da modalidade. A última edição do mundial ocorreu em Lausanne, na Suíça, entre os dias 10 e 16 de Julho com mais de 20.000 ginastas.

Grupos participantes: Academia Cecília Gym (Cordeiro-RJ), Balancarte (Natal-RJ), Cignus (Goiânia-GO), Coelho (São Paulo-SP), Fundesport - Araraquara (Araraquara-SP), Get Flex Gym For All (Curitiba-PR), GGU (Campinas-SP), Grupo Laura Seixas (Niterói-RJ), Guará (Guaratinguetá-SP), Gymnarteiros (Fortaleza-CE), Hípica (Campinas-SP), Lapegi/FCA/Unicamp (Limeira-SP), PUC Minas (Belo Horizonte-MG), Renacença Clube - EGAM (Rio de Janeiro-RJ) e UEM (Maringá-PR).

Ascom do Ministério do Esporte, com informações da CBG
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Ministérios do Esporte e do Turismo planejam ações de políticas públicas em conjunto

(Ivo Lima/ME)(Ivo Lima/ME)

De olho nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos que ocorrerão no Rio de Janeiro em 2016, o ministro do Esporte, George Hilton, e o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, encontraram-se nesta terça-feira (30.06) no gabinete de Hilton. O principal foco da conversa foi a união entre esporte e turismo desde a preparação das Olimpíadas até o pós-megaevento.

As duas pastas do governo federal se encontrarão com mais freqüência para obter o maior êxito possível. “Falamos da importância de construir uma união muito forte na preparação e durante os Jogos, com o objetivo de garantir uma estrutura adequada para receber as centenas de milhares de turistas que prestigiarão as Olimpíadas e as Paralimpíadas. A ideia é ter um plano de médio e longo prazo para que a gente ofereça ao país as estruturas que unem o esporte, o turismo e o lazer”, declarou George Hilton.

O ministro do Esporte não quer que a parceria tenha prazo para acabar. “Minha ótica, e a do ministro Henrique Alves, é que são duas políticas que precisam caminhar juntas. Todo turista que vem ao evento quer praticar esporte, conhecer locais, visitar. Queremos, a partir dessa integração, construir um calendário que una eventos esportivos com eventos de lazer e atrações turísticas. Vamos fomentar e oferecer não só para o turista, mas também para o povo brasileiro, um Brasil muito mais atrativo.”

Henrique Alves também falou sobre a parceria: “Existe uma constatação óbvia de que não há um município, independentemente do seu tamanho, onde não existam duas práticas: a do esporte e a do turismo. A importância desses dois setores está mais do que provada. Porém, essa prática não se traduz na hora dos números, do orçamento, do apoio necessário. Então queremos formar aqui uma aliança, com o apoio da presidenta Dilma Rousseff, para valorização do esporte e do turismo no Brasil. Ambos significam saúde, respeito, alegria, liberdade, família. Então vamos nos unir para que esses fatores alavanquem ainda mais”, disse.

O ministro do Turismo defendeu reuniões mais freqüentes entre as pastas: “Temos alguns programas técnicos, e o ministro do Esporte tem outros. Vamos fazer uma reunião técnica na próxima semana para buscar ações conjuntas. Unidos, teremos mais voz ativa. Por isso, vamos trabalhar a quatro mãos”.

Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Procurada até por olheiros da NBA, Liga de Desenvolvimento de Basquete terá seleção sub 17

A importância estratégica da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) como forma de integração entre os novos talentos e o profissionalismo foi o tema principal da reunião entre o diretor de Relações Institucionais da Liga Nacional de Basquete (LNB), Kouros Monadjemi, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Carlos Geraldo Santana, nesta terça-feira (30.06), em Brasília.

Carlos Geraldo(no centro à esq.) se reuniu com Kouros Monadjemi (no centro à dir.) para discutir projetos da NBB. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Carlos Geraldo(no centro à esq.) se reuniu com Kouros Monadjemi (no centro à dir.) para discutir projetos da NBB. (Foto: Francisco Medeiros/ ME)Para a quinta edição da LDB, com previsão para começar em julho e seguir até dezembro, o Ministério do Esporte deve liberar a segunda parcela, em torno de R$ 5 milhões, do convênio para dois campeonatos.

“Quando firmamos o convênio para a primeira edição, o próprio secretário Ricardo Leyser [hoje secretário executivo] comentou que este poderia ser o maior projeto do esporte de alto rendimento do país, servindo como modelo para que as confederações montassem suas ligas de desenvolvimento de valores”, comentou Monadjemi.

“A Liga de Desenvolvimento, para jogadores de 17 a 21 anos, é muito importante para ocupar um hiato que existe entre a base e a categoria adulta. Faz com quem os garotos tenham mais oportunidades de jogar. Dá rodagem, e não apenas para atletas, como também para técnicos e árbitros”, explica.

Segundo o dirigente, muitos jogadores que passaram pela LDB hoje estão nas equipes principais dos clubes do Novo Basquete Brasil (NBB – o campeonato da Liga Nacional de Basquete). “O Raulzinho passou pela LDB; Ricardo Fisher, Léo Mandelli, Lucas Mariano, Lucão, Danilo Siqueira, Jorginho... Exponencialmente temos jogadores se encaixando nos times do NBB e sendo avaliados nas seleções brasileiras. Agora no Pan de Toronto, praticamente todos da seleção passaram pela LDB.”

Próximo passo
Segundo Kouros Monadjemi, na primeira edição da LDB apenas dois clubes tinham equipes juvenis. Agora todos têm e querem participar. "O Flamengo foi campeão do NBB com cinco jogadores saídos da LDB", lembra.

“Não é um torneiozinho. São 24 equipes de todo o Brasil, com 30 jogos para cada uma. E a última edição foi vencida pelo time do Ceará. O Basquete Cearense foi campeão invicto e a modalidade se solidificou em Fortaleza. Assim, temos uma integração do basquete do país, não apenas com times de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, comenta o dirigente, para acrescentar: “E se todos os clubes têm olheiros acompanhando os jogos, na última edição tivemos olheiros de seis equipes da NBA”.

Para a quinta edição da LDB, o próprio Rubén Magnano, técnico da seleção brasileira principal, acabará contemplado indiretamente: dos 24 inscritos, serão 23 clubes e mais a seleção brasileira sub 17 – que terá muito o quê jogar, além dos treinamentos.

Enquanto surgem revelações ainda mais jovens – a seleção sub 15 tem três jogadores com mais de 2,05 m, com mais algum tempo em seus próprios clubes –, Kouros Monadjemi quer ampliar o caminho da LDB.

“Estamos criando a Liga das Américas, que duraria uma semana. Devemos apresentar o projeto de convênio. Jogariam os quatro primeiros colocados da nossa LDB, mais os quatro melhores times da América, indicados pela FIBA (Federação Internacional de Basquete), que poderiam ser, por exemplo, de Argentina, Chile, Uruguai, Porto Rico. Seria uma extensão natural”, planeja.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Segundo repasse do Ministério consolida estrutura do Centro de Excelência em Saltos Ornamentais

Um segundo repasse do Ministério do Esporte, de pouco mais de R$ 1,1 milhão, para o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB) assegura que o local seja, hoje, o melhor do Brasil para a modalidade. A transferência foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na terça-feira (23.06). Funcionando desde o ano passado, o espaço já foi sondado para servir para aclimatação aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 pela equipe do Canadá, segundo Ricardo Moreira, coordenador do projeto.

O primeiro repasse, por meio de TED (Termo de Execução Descentralizada) entre o Ministério e a UnB, foi de R$ 800 mil. Com esse valor, o Centro de Excelência começou a funcionar em 2014, com novos trampolins, ginásio coberto e equipado com cinto de segurança e piscina de espuma, camas elásticas para saltos secos, kit de filmagem para correção de movimentos e aquecimento da piscina.

Agora, o R$ 1,1 milhão servirá para mais equipamentos, incluindo eletrônicos e materiais de treino de atletas, além de pagamento de pessoal administrativo, técnico e profissionais de ciências do esporte. Ricardo Moreira afirma que, para ficar completo, o local só precisaria passar pela adaptação da plataforma de 10 metros, que já é antiga.

“O Ministério do Esporte deu o pontapé inicial. Estruturamos o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais aqui na UnB e agora precisamos ir atrás de projetos para andarmos com nossas próprias pernas”, disse o coordenador.

Esse também é o destaque de Angelo de Bortoli, coordenador geral da Rede Nacional de Centros de Treinamento e Cidades Esportivas do Ministério do Esporte. “Temos o melhor local para saltos ornamentais do país, aqui em Brasília. Eles estão fazendo a lição de casa e agora será preciso tornar o projeto autossustentável. Acredito que existam alternativas, mesmo dentro da própria Universidade.”

Em Brasília treinam Hugo Parisi e Jackson Rondinelli, que irão aos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá (de 10 a 26 de julho), e ao Mundial de Desportos Aquáticos de Kazan, na Rússia (27 de julho a 09 de agosto), para as provas de plataforma de 10 m, individual e sincronizada. Luana Lira estará no trampolim de 3 m individual no Mundial de Kazan. “Temos 28 atletas treinando e destaques surgindo na faixa de 13 anos, como Ana Lúcia dos Santos, Luiz Moura e Cauã Pereira, que fazem todas as provas.”

» Entrevista especial: Juliana Veloso vai para quinto Pan com sentimento de estreante

Nos últimos anos, o Ministério do Esporte já assinou mais de 100 convênios com clubes e instituições que beneficiam esportes em todas as regiões do país. Apenas para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) os convênios somam mais de R$ 12 milhões, sendo perto de R$ 3 milhões para os saltos ornamentais.

Esses investimentos fazem parte de decisão do governo federal da presidente Dilma Rousseff, pela eleição do Rio como sede olímpica em 2016, de somar mais R$ 1 bilhão ao esporte de alto rendimento na preparação para os Jogos e também obras e equipamentos que ficarão como legado para formação de novas gerações de atletas.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Zanon define seleção feminina de basquete que disputará o Pan de Toronto

(Inovafoto/CBB)(Inovafoto/CBB)O técnico Luiz Augusto Zanon definiu a lista das 12 jogadoras que vão defender a Seleção Brasileira Adulta Feminina nos 17º Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, entre os dias 16 e 20 de julho. Carina Martins, Débora da Costa, Tainá da Paixão e Tássia Carcavalli (armadoras); Isabela Ramona, Izabella Sangalli, Jaqueline Silvestre e Patrícia Ribeiro (alas); Fabiana Caetano, Gilmara Justino, Karina Jacob e Kelly Santos (pivôs).
 
"Definimos a equipe buscando manter uma variação maior no elenco tático, dentro da filosofia de amadurecimento desse grupo. Deixamos claro o nosso objetivo para elas e esperamos o máximo desse grupo. Permanecemos com a grande responsabilidade no processo de amadurecimento, dentro da importância de disputarem os jogos e assim somar experiência a um grupo jovem. Optamos por formar a equipe com uma variação maior entre as jogadoras. São meninas jovens mescladas com algumas experientes, no caso as pivôs. Estamos esperançosos na busca do melhor desempenho dessa seleção nos Jogos Pan-Americanos em Toronto", declarou o treinador.
 
O Brasil está no Grupo "A" do Pan e faz sua estreia contra os Estados Unidos no dia 16 de julho. Na sequência, as brasileiras enfrentam Porto Rico (17) e República Dominicana (18). A chave "B" é formada por Canadá, Cuba, Argentina e Venezuela. A fase semifinal será disputada no dia 19 e as disputas por medalhas no dia 20. 
 
Concentrada desde o início de junho na cidade de Campinas (SP), a equipe se prepara até a próxima sexta-feira (dia 3), no Tênis Clube de Campinas. O embarque está marcado para a próxima segunda-feira (6), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. De 7 a 15 de julho a equipe realizará treinos e amistosos em Toronto.
 
O basquete é o esporte coletivo com o maior número de medalhas de ouro (8) na história do Pan-Americano e no total (24). A seleção adulta feminina esteve presente em quatorze edições da competição feminina e soma onze medalhas conquistadas. A equipe feminina foi campeã em Winnipeg, no Canadá (1967); em Cáli, na Colômbia (1971); e em Havana, Cuba (1991). As meninas foram quatro vezes medalha de prata e quatro de bronze. No Pan do Rio (2007), O Brasil ficou com a medalha de Prata. 
 
Forma de disputa do Pan
 
De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase as equipes jogam entre si, em turno único, nos seus respectivos grupos. Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificam para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: A1 x B2 e B1 x A2. Os vencedores decidem o título, enquanto os perdedores disputam a medalha de bronze.
 
Seleção Brasileira Feminina
Nome – Posição – Idade – Altura – Clube – UF 
Carina dos Santos Martins – Armadora – 23 anos – 1,72m – ADC São Bernardo (SP) – SP
Débora Fernandes da Costa – Armadora – 23 anos – 1,64m – Uninassau/América Basquete Recife (PE) – SP
Fabiana Caetano de Souza – Pivô – 24 anos – 1,92m – Uninassau/América Basquete Recife (PE) – SP
Gilmara Justino – Pivô – 34 anos – 1,83m – ADCF Unimed Americana (SP) – SP
Isabela Ramona Lyra Macedo – Ala – 21 anos – 1,80m – São José Desportivo (SP) – BA
Izabella Frederico Sangalli – Ala – 20 anos – 1,78m – ADCF Unimed Americana (SP) – SP
Jaqueline de Paula Silvestre – Ala – 29 anos – 1,78m – Basketball Santo André (SP) – SP
Karina da Silva Jacob – Pivô – 29 anos – 1,85m – São José Desportivo (SP) – RJ
Kelly Santos Muller – Pivô – 35 anos – 1,93m – Sport Club do Recife (PE) – SP
Patrícia Teixeira Ribeiro – Ala – 24 anos – 1,75m – São José Desportivo (SP) – SP
Tainá Mayara da Paixão – Armadora – 23 anos – 1,72m – Uninassau/América Basquete Recife (PE) – SP
Tássia Pereira de Souza Carcavalli – Armadora – 22 anos – 1,80m – Basketball Santo André (SP) – SP
 
Média de idade: 25,6 anos
Média de idade: 1,79m 
 
Comissão Técnica
Diretor: Vanderlei Mazzuchini Junior
Administrador: Bruno Gomes de Valentin
Administrador (Assistente): Paulo Henrique Mardegan
Técnico: Luiz Augusto Zanon
Assistentes Técnicos: Cristiano Cedra e Júlio Cesar Patrício
Preparador Físico: Clóvis Roberto Rossi Haddad
Fisiologista/Auxiliar de Preparação Física: Rafael Júlio Fachina
Médico: Dr. Jorge Luiz Fernandes Oliva Júnior 
Fisioterapeutas: Milena Gomes Perroni Challa e Tatiana Abruceze Cardoso
Nutricionista: Mirtes Strancanelli
Massagista: Joyce Aparecida Tozetto 
 
Fonte: Confederação Brasileira de Basketball
Ascom - Ministério do Esporte
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Juliana Veloso vai para quinto Pan com sentimento de estreante

Quando Juliana Veloso, 34 anos, se posicionar no trampolim de saltos ornamentais em Toronto, será a quinta vez em que a carioca disputará os Jogos Pan-Americanos. A estreia também foi no Canadá, em Winnipeg 1999. De lá para cá, a atleta recomeçou duas vezes no esporte – depois do nascimento dos filhos Pedro, em 2009, e Tiago, em 2013 – e alimentou o sonho de defender o país pela última vez em Jogos Olímpicos, justamente em casa: no Rio 2016.

Juliana Veloso e os dois filhos (Foto: Satiro Sodré/SSPress)Juliana Veloso e os dois filhos (Foto: Satiro Sodré/SSPress)A saltadora faz parte do seleto grupo que lutou na última década por melhorias na modalidade e que viu o esporte ganhar estrutura, investimento e novos talentos no país. “Eu não tenho patrocinador nenhum. Eu conto com a Bolsa-Atleta. Se não fosse por ela, seria praticamente impossível estar aqui. O que acontece com as pessoas mais velhas: elas param de saltar porque você precisa ter um sustento. É muito difícil para um atleta que viaja um mês seguido fazer uma faculdade. A gente perde muitos talentos nesse caminho. É legal ver jovens ganhando destaque”, disse.

A experiência pan-americana será primordial para transmitir conhecimento para os novos atletas e como teste de novos saltos para 2016. “Estou com uma expectativa muito grande. Eu estou saltando direitinho. Não estou no meu auge, mas o grau de dificuldade na minha série está bem alto. Vou estar com uma das séries mais fortes do Pan. Vai estar bem nivelado, as meninas vão fazer os mesmo saltos”, revela.

A brasileira lembra que na edição de 2011 o treinamento era focado para tirar nota seis, hoje, a pretensão é maior. “Eu tenho todos os meus saltos para tirar oito, é uma evolução muito grande. O que eu tenho de desvantagem em relação às meninas é que eu montei os meus saltos recentemente, porque eu era atleta de plataforma. Meus saltos estão bons agora, e elas têm esses saltos bem-feitos há quatro, oito anos”.


Os saltos ornamentais ganharam uma casa moderna para os praticantes do esporte em 2014. O Centro de Excelência de Brasília é a referência no esporte. Além dos trampolins, o local conta com ginásio coberto, onde estão instalados o cinto de segurança e piscina de espuma, assim como camas elásticas para saltos secos, equipamentos para filmagem e correção técnica de movimentos.

Vídeo: conheça a estrutura do Centro de Excelência

O Centro foi equipado a partir de recursos da parceria do Ministério do Esporte com a Universidade de Brasília (UnB). Apenas com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o Ministério do Esporte tem convênios que totalizam mais de R$ 12 milhões, sendo quase R$ 3 milhões para os saltos ornamentais.

Juliana Veloso considera a instalação na capital federal um modelo de planejamento de longo prazo. Para ela, os resultados virão no futuro. “O meu resultado hoje é, em grande parte, fruto do trabalho pessoal, da luta do técnico e dos atletas. A estrutura de Brasília é maravilhosa, mas vai dar resultado mesmo um pouquinho mais pra frente”, analisou.


O reflexo dos investimentos nos saltos ornamentais, porém, já podem ser vistos na nova geração de atletas. Luís Felipe Moura, 12 anos, foi medalhista no Sul-Americano Juvenil e Isaac Nascimento de Souza Filho, 15 anos, ficou em quarto lugar no trampolim de um metro no Mundial Juvenil de Penza, na Rússia.

Na coleção de medalhas, Juliana Veloso conta com três pódios em Pan: bronze na plataforma de 10m no Rio 2007; prata na plataforma de 10m e bronze no trampolim de 3m em Santo Domingo 2003.

Em Toronto, Juliana fará parte da delegação brasileira que conta ainda com Giovanna Pedroso, Ingrid Oliveira e Tammy Galera Takagi, no feminino; e César Castro, Hugo Parisi, Ian Matos e Jackson Rondinelli, no masculino.



Mesmo com a experiência, a ansiedade antes da competição, o encantamento e o brilho no olhar continuam. “Ainda dá o frio na barriga. O dia que isso acabar, perdeu a graça. É muito prazeroso poder estar na quinta edição de Jogos Pan-Americanos, fazendo o que eu mais gosto de fazer, e eu ainda me sinto bem nova. Eu sempre fui atleta de plataforma e agora sou atleta de trampolim, então eu me sinto uma caloura. Acho que isso que motiva a gente”, conta.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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No ciclismo, Flávio Cipriano coloca o Brasil no pódio duas vezes na Itália

A semana começou com o Brasil no pódio. Neste domingo (28.06), Flávio Cipriano conquistou a medalha de prata da prova de Velocidade Individual, seguindo no pódio na segunda (29.06), quando também fez segundo na prova de Keirin da tradicional Fiorenzuola, uma competição válida pelo ranking mundial que reúne na Itália os principais nomes do Ciclismo de Pista da atualidade. O evento teve início no domingo e termina na sexta-feira (03.06).
 
"É uma honra poder levar o nome do Brasil para o pódio no meio de tantos países bons no ciclismo. É um resultado que nos motiva e mostra que estamos no caminho certo. Agradeço a todos que torceram por mim", comentou Flávio Cipriano. 
 
Participaram também do evento os brasileiros Kacio Fonseca, quinto colocado na prova de Velocidade Individual e sexto na Keirin, e Fernando Sikora, nono colocado na Keirin. A partir desta terça-feira (30), todos estarão na torcida por Gideoni Monteiro, que compete na Ominium. No primeiro dia serão três provas: Scratch (40 voltas), Perseguição Individual e Eliminação. Na quinta-feira (2), o atleta encara mais três provas: 1km Contra-Relógio, Flying Lap e Prova Por Pontos (100 voltas). 
 
Os atletas que competem na Itália são integrantes do Projeto de Intercâmbio da CBC, que visa o crescimento da seleção brasileira nas suas quatro disciplinas olímpicas (Ciclismo BMX, Ciclismo Estrada, Ciclismo Mountain Bike e Ciclismo de Pista).
 
Projeto Intercâmbio
 
A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), com patrocínio da Caixa Econômica Federal, investe e trabalha para o desenvolvimento do ciclismo nas suas quatro disciplinas olímpicas (BMX, Ciclismo de Estrada, Mountain Bike – MTB e Ciclismo de Pista). Em parceria com a União Ciclística Internacional (UCI), a CBC realiza o “Projeto de Intercâmbio/CMC”, que proporciona aos atletas brasileiros uma oportunidade de aperfeiçoar as suas habilidades, além de adquirirem uma grande experiência internacional.
 
Os atletas se concentram no Centro Mundial de Ciclismo, em Aigle, na Suíça, onde recebem toda a infraestrutura necessária, desde equipamentos básicos, como capacete, sapatilha e assessórios, até o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar selecionada pela diretamente pela UCI para o desenvolvimento da equipe. 
 
Fonte: CBC
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletas do Pan conquistam medalhas no Open da Austrália de Taekwondo

(Arquivo pessoal da atleta Raphaella Galacho)(Arquivo pessoal da atleta Raphaella Galacho)Os brasileiros enfrentaram lutas duríssimas no Open da Austrália, de 26 a 28 de junho, em Melbourne. Foi um teste para saber a preparação deles para o Pan. Três brasileiros, dois deles da lista de convocados para o Pan, conquistaram medalhas: André Bilia e Raphaella Galacho. A terceira medalha foi conquistada pela atleta Talisca Reis. Os atletas do Pan – oito foram para o campeonato – consideraram os resultados positivos, porque enfrentaram atletas bem posicionados no ranking mundial e conseguiram vencer algumas lutas.
 
André Bilia conquistou medalha de bronze na categoria até 80 kg depois de vencer a França (placar 11 a 1) e Portugal (4 a 3). Bilia não lutou a semifinal para se poupar para o Pan. “Fiz duas lutas contra dois bons atletas. Primeiro, consegui um excelente desempenho contra um francês forte fisicamente. Já o segundo, um atleta de Portugal, que está uma posição atrás de mim no ranking, com uma defesa muito sólida, me fez trabalhar estratégias para furar a defesa dele”, descreveu Bilia.
 
Bilia gostou dos resultados e se sente mais confiante na conquista de medalhas no Pan. ”As coisas estão sendo treinadas e funcionando.  Vou corrigir alguns erros identificados e melhorar as coisas novas”, disse. A atleta Raphaella Galacho, bronze na categoria até 73 kg, conta que ficou satisfeita com o resultado porque conseguiu aplicar os golpes praticados no treinamento. “Estou muito feliz. Consegui fazer algumas coisas que estava treinando. O melhor é que saio 100 % fisicamente para os Jogos Pan-Americanos.”
 
Mesmo os atletas que não conquistaram medalhas viram resultados positivos no Australia Open, já que o evento reuniu os melhores do mundo. Foi o caso de Iris Sing, medalhista de bronze no Mundial da Rússia, há cerca de dois meses. Ela lutou na categoria até 49 kg e venceu Brigitti Yague, da Espanha, uma atleta com títulos importantes. Mas perdeu a segunda luta contra a atual campeã Mundial Min Ah Ha, da Coreia do Sul. “Foi muito dura a disputa, mas já de ter vencido a atleta espanhola, que é considerada uma das maiores atletas da História, tri-campeã mundial, e que eu já havia perdido, me fez ficar mais segura e credenciada a ter um bom resultado nos Jogos Pan-Americanos.”
 
Iris Sing ainda tem duas semanas para treinar e fazer correções. “Fiz o que tinha planejado,  que era vencer ao menos uma luta, e somar alguns pontos no ranking mundial, continuando, assim, na briga pela vaga olímpica,” disse. Ela acredita ter boas chances de trazer medalha do Pan. “Terei adversárias de bom nível,  a pressão de vencer será muito grande, mas tenho certeza que farei o melhor possível, para conquistar essa medalha”, finalizou. A atleta Talisca Reis também conquistou medalha de bronze, mas não está entre os oito representantes do Brasil no Pan.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Campeonato Mundial da classe Laser classificará nove países na vela para o Rio 2016

(Mick Anderson Sailingpix/Getty Images)(Mick Anderson Sailingpix/Getty Images)
Depois de definir o destino de 138 vagas em 2014, a vela recomeça nesta semana a definir novos classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Nesta segunda-feira (29.06), teve início na cidade de Kingston, no Canadá, o Campeonato Mundial da classe Laser, torneio que reserva nove vagas Olímpicas a seus 159 participantes.
 
Com metade de suas vagas já definidas pelo Campeonato Mundial de 2014, que reuniu barcos de todas as classes, a vela seguirá apontando classificados em 2015 nos Campeonatos Mundiais para as classes específicas - a laser é a primeira delas. Neste campeonato, que reúne 64 países, os nove mais bem colocados que ainda não se credenciaram à disputa dos Jogos Rio 2016 na classe Laser garantirão seus lugares.
 
As vagas conquistadas na competição serão destinadas aos Comitês Olímpicos Nacionais dos países, que decidirão quais atletas os representarão, ocupando as embarcações nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
O campeonato contará com os principais nomes do esporte, como os australianos Tom Burton e Matthew Wearn, respectivamente líder e vice-líder do ranking mundial. O brasileiro Robert Scheidt, que poderá se tornar no Rio o maior medalhista da história da vela olímpica, também está inscrito na competição e, logo após o Mundial, defenderá as cores do Brasil nos Jogos Pan-Americanos Toronto 2015. Bruno Fontes, que disputou os Jogos Pequim 2008 e Londres 2012, e João Pedro de Oliveira são os outros brasileiros na competição.
 
Classificatórios
 
Ao todo, 274 barcos competirão na Baía de Guanabara nos Jogos Rio 2016, das quais 138 vagas foram definidas em 2014. Nove serão apontadas no Mundial da Classe Laser, outros 47 se classificarão nos outros campeonatos mundiais em 2015, e 75 garantirão vaga em classificatórios continentais realizados entre 2015 e 2016. Dez vagas são reservadas ao Brasil (país-sede), e as quatro restantes serão definidas por convites feitos pela Federação Internacional de Vela (ISAF).
 
Ainda nesta semana, na sexta-feira (03.06), terá início o campeonato para a classe Nacra 17, que apontará mais três países classificados para os Jogos Rio 2016.
 
Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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