Saltos ornamentais: treinamento em Centro de Excelência aprimora equipe para Pan e Mundial
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Segunda, 08 Junho 2015 18:39
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Foto: ME
A semana de treinamento intensivo no Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da Universidade de Brasília (UnB), em maio, serviu para a técnica Andréia Boehme, do Fluminense e da seleção brasileira, preparar os atletas para novos saltos, que serão incorporados às apresentações da equipe no Mundial de Desportos Aquáticos de Kazan, na Rússia (de 17 de julho a 2 de agosto).
Houve melhora de entradas, por exemplo, como explica a treinadora, porque o trabalho é facilitado pelos equipamentos existentes no local, comprados com recursos do Ministério do Esporte. “Mesmo com um tempo curto, deu para ver uma evolução dos atletas”, assinala Andréia.
Os treinamentos precederam o Troféu Brasil de Saltos Ornamentais, que serviu como terceira e última seletiva para a definição das equipes do Pan-Americano de Toronto, no Canadá (de 10 a 26 de julho) e do Mundial da Rússia. Com equipamentos como cinto de segurança, trampolim em seco (o salto é feito em um tanque de espuma picada), camas elásticas no nível do solo, o treino é mais bem aproveitado. “Fazemos toda a nossa base no seco, o que rende mais em número de saltos, porque não é preciso subir tantas vezes no trampolim ou na plataforma. Os atletas trabalham mais e se cansam menos. O maior número de repetições resulta em mais qualidade quando vamos para a água.”
Foto: MEOutro ponto importante, segundo Andréia Boehme, é a possibilidade de se utilizar os equipamentos de vídeo no Centro de Excelência, para filmar movimentos e depois mostrar aos atletas o que deve ser corrigido. “Para os atletas, é muito bom o equipamento da UnB, porque eles vêem a evolução que conseguem e passam a acreditar mais. Muitas vezes, só com a gente falando, é mais difícil de eles entenderem. Vendo, ajuda na compreensão”, diz. “No Fluminense, temos um método tupiniquim, adaptado”, brinca a técnica, falando do improviso que precisa fazer, a partir de seu IPad.
Apenas com a descentralização de recursos do Ministério do Esporte para a UnB, utilizados na estruturação do Centro de Excelência – hoje, o melhor do Brasil –, foram R$ 800 mil. Em convênios assinados com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o Ministério repassou mais de R$ 12 milhões no total (perto de R$ 3 milhões foram para os saltos ornamentais).
Sobre o Pan de Toronto, Andréia acredita que o Brasil terá uma “briga boa” com os Estados Unidos, com chance de medalha no salto sincronizado – com Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso. Para o Mundial, o objetivo maior é passar para as semifinais. “O Mundial dá 12 vagas para os Jogos Olímpicos. Mas depois teremos o evento-teste, no Rio de Janeiro, de 19 a 24 de fevereiro, onde mais vagas estarão em disputa.”
A equipe para o Pan terá Giovanna Pedroso, Ingrid Oliveira, Juliana Veloso e Tammy Galera Takagi; César Castro, Hugo Parisi, Ian Matos e Jackson Rondinelli. Para o Mundial, são os oito do Pan mais Luana Lira (19 anos), Luiz Felipe Outerelo e Isaac Souza Filho (15 anos).
Saiba Mais
» Nos saltos ornamentais, Hugo Parisi consegue índice para Kazan e Luana surpreende nos 3 metros
» Conheça a estrutura do Centro de Excelência em Saltos Ornamentais da UnB:
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Atletismo do Brasil terá 88 atletas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Segunda, 08 Junho 2015 15:06
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![(Wagner Carmo/CBAt)](/images/Atletismo_convocacao_wagner_carmo_cbat.jpg)
Tênis: Marcelo Melo e Ivan Dodig conquistam o título de duplas em Roland Garros
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Segunda, 08 Junho 2015 12:10
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Foto: Julian Finney/Getty Images
O tenista brasileiro Marcelo Melo, contemplado com a Bolsa-Pódio do Ministério do Esporte, e o croata Ivan Dodig conquistaram o título de duplas masculinas do torneio de Roland Garros, em Paris (França), ao derrotarem os americanos Bob e Mike Bryan neste sábado (06.06) na final do Grand Slam francês. A partida terminou com 2 sets a 1 para a dupla do brasileiro, com parciais de 6/7 (5/7), 7/6 (7/5) e 7/5.
Esta é a primeira vez que um brasileiro vence o torneio de duplas masculinas em Roland Garros. Melo e Dodig, que ocupam a terceira posição no ranking mundial de duplas, já haviam alcançado a final de outro Grand Slam (Wimbledom) em 2013.
Foto: Julian Finney/Getty Images
Fonte: brasil2016.gov.br
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Copa do Mundo de futebol feminino começa neste sábado. Saiba sobre a preparação do Brasil
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Sexta, 05 Junho 2015 17:57
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Foto: CBF
A seleção brasileira de futebol feminino encara, a partir de terça-feira (09.06), a competição mais importante do ano: a Copa do Mundo, que será disputada no Canadá entre 06 de junho e 05 de julho. O Brasil está no Grupo E, ao lado da Coreia do Sul, adversária da estreia, Espanha (13 de junho) e Costa Rica (17 de junho). Para o técnico Vadão, a chave é equilibrada e colocará a equipe diante do desafio de enfrentar diferentes estilos de jogo.
“Teremos na primeira fase um grupo equilibrado. A Espanha foi muito forte nas Eliminatórias, a Coreia tem tradição e uma equipe muito rápida, além da surpresa que foi a Costa Rica. É importante saber que, escolas diferentes, atitudes diferentes. Depois do Torneio de Algarve, que foi um mini Mundial, percebemos que deveríamos fazer treinos para adaptarmos a cada adversário”, comentou Vadão durante os treinos para a Copa do Mundo.
Em busca do título inédito no Mundial e pensando em realizar uma boa preparação para as Olimpíadas, a comissão técnica decidiu formar uma equipe permanente desde o início do ano. As atletas foram contratadas pela CBF e se dedicam, exclusivamente, à seleção. Elas contam com campos, academia, alojamento e refeitório, além dos serviços do corpo médico, de fisioterapia, psicologia e fisiologia disponíveis no Centro de Treinamento da Granja Comary, em Teresópolis (RJ).
» Com investimento do governo federal, Brasil disputa Mundial de Futebol Feminino
Foto: CBFPara o técnico Vadão, a estratégia está dando bons resultados. “Nós estamos fazendo uma preparação muito boa. Tivemos uma evolução muito grande e para o curto prazo, para as competições que temos: o Mundial, o Pan-Americano e as Olimpíadas, foi o melhor caminho. Hoje a gente sente uma diferença muito grande no desenvolvimento das meninas”.
Entre a Copa Algarve (Portugal), disputada em fevereiro, e a viagem para o Canadá – a equipe desembarcou em Montreal, local das duas primeiras partidas do Brasil, nesta quinta-feira (04.05) – a seleção treinou em Itu (SP). “A gente está aqui há dois meses, treinando forte para um objetivo muito grande que é o Mundial e a preparação está sendo muito boa”, disse a meio-campista Maurine.
"A gente sabe o quanto é válido estes dois meses que estamos em Itu, para crescermos como equipe, não só visando o Mundial, mas o Pan-Americano e no ano que vem as Olimpíadas. A gente precisa focar nos treinamentos aqui”, concordou a volante Formiga, que vai para a sua sexta Copa do Mundo.
» Vídeo: confira entrevista exclusiva com a jogadora Formiga
A craque brasileira Marta se juntou ao grupo no fim de maio. Atleta do clube sueco Rosengard, a jogadora eleita cinco vezes a melhor do mundo, vai para o seu quarto Mundial e é a maior esperança para que a seleção consiga um resultado melhor que o vice-campeonato na Copa do Mundo de 2007. Ela também é a artilheira da história do torneio, com 14 gols, ao lado da alemã Birgit Prinz, um tento à frente da americana Abby Wambach.
Foto: Getty Images
Da lista inicial de 23 convocadas para a disputa da Copa do Mundo, a comissão técnica brasileira teve que cortar duas atletas por contusão: as defensoras Bruna Benites e Erika. No total, quatro jogadoras não estão na seleção permanente. Desta forma, o grupo que tentará o título Mundial é formado por:
Goleiras: Bárbara, Letícia Izidoro e Luciana
Zagueiras: Géssica (Ferroviária), Mônica Hickmann e Tayla
Laterais: Fabiana, Poliana, Rafaelle e Tamires
Meio-campo: Andressa, Formiga e Thaisa
Meias-atacantes/atacantes: Andressa Alves, Maurine, Beatriz (Hyundai Steel Red Angels WFC), Darlene, Gabi Zanotti, Marta (FC Rosengard), Rosana, Raquel, Cristiane e Rafaela Travalão (Boston Breakers)
Formato
A 7ª edição da Copa do Mundo de futebol feminino será disputada em seis sedes, de uma costa a outra do Canadá: Vancouver; Edmonton; Winnipeg; Ottawa; Montreal e Moncton.
Na primeira fase, o Brasil faz os dois primeiros jogos em Montreal (Coreia do Sul e Espanha) e o terceiro em Moncton (Costa Rica).
São 24 equipes divididas em seis grupos. Classificam para as oitavas de final os dois primeiros de cada chave, além dos quatro melhores terceiros colocados. Das oitavas à final, os jogos são eliminatórios. Esta será a primeira vez que o torneio terá este formato. Foram 12 times nas primeiras edições (1991 e 1995) e 16 nas seguintes.
São oito países que estreiam em Mundiais: Camarões; Costa do Marfim; Costa Rica; Equador; Espanha; Holanda; Suíça e Tailândia.
História
A primeira edição da Copa do Mundo de futebol feminino foi realizada em 1991 na China, com título dos Estados Unidos sobre a Noruega (2x1). Na competição seguinte, na Suécia, a Noruega voltou à final e desta vez levou a melhor: 2x0 sobre a Alemanha.
Os Mundiais de 1999 e de 2003 foram realizados nos Estados Unidos, com as donas da casa levando o caneco na primeira sobre a China por 5x4 nos pênaltis, após 0x0 no tempo normal e na prorrogação. Esta foi a primeira vez que o Brasil passou da fase de grupos, terminando na terceira posição. A segunda Copa do Mundo na América do Norte teve a Alemanha campeã ao derrotar a Suécia por 2x1.
O Mundial voltaria à China em 2007, na edição que sagrou o bicampeonato alemão e a melhor participação brasileira na história. Apesar de chegar com 100% de aproveitamento à decisão, goleando adversárias tradicionais como as chinesas e as norte-americanas, o Brasil perdeu por 2x0 para a Alemanha.
Na última Copa do Mundo, disputada em 2011 na Alemanha, a surpresa ficou por conta das japonesas, que levantaram a taça na primeira vez que chegaram à final. A disputa contra os Estados Unidos foi decidida nos pênaltis (3x1), após 2x2 no tempo normal e na prorrogação.
Gabriel Fialho
Ascom - Ministério do Esporte
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Em Campina Grande (PB), o Mexil combate o sedentarismo
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Sexta, 05 Junho 2015 15:05
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Ministro George Hilton participa de roda de capoeira em Campina Grande (PB) (Foto: Roberto Castro/ME)O ministro do Esporte, George Hilton, conheceu, nesta sexta-feira (05.06), um "remédio" que ajuda a população de Campina Grande (PB) a prevenir os males causados pelo sedentarismo. É o Mexil, distribuído à população pelas equipes das secretarias municipais de Saúde e de Esporte e Lazer que atuam no programa Mexe, Campina.
Numa caixa semelhante a uma embalagem de medicamento, monitores das duas secretarias distribuem uma bula com as orientações e as doses recomendadas do Mexil. Dentro da caixa, um cartão com indicações simples, tipo “desça do ônibus uma parada antes”, “estacione o carro um pouco mais longe do seu destino”, ou, “use escada em vez de elevador”. E a bula indica três dosagens:
Mexil 30 - uma dose diária de exercícios de, pelo menos, 30 minutos; Mexil 20 - dois períodos diários de exercícios de, pelo menos, 20 minutos; e Mexil 10 - três doses diárias de 10 minutos de exercícios.
Embalagem de "Mexil" (Foto: Roberto Castro/ME)O "remédio" faz parte do Mexe, Campina, programa de incentivo à prática de esporte e exercícios físicos em todas as praças e parques da cidade com acompanhamento de técnicos da prefeitura. Além desse programa, a prefeitura, por intermédio da Secretaria de Educação, executa o programa Capoeira da Escola, que alcança toda a rede municipal de ensino.
Acompanhado do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, o ministro do Esporte foi conhecer o local do futuro Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) que será construído no bairro Liberdade, com recursos do ministério. No modelo III, o CIE daquela cidade paraibana vai custar R$ 3,7 milhões e atenderá a região mais populosa do município. Além do Centro de Iniciação ao Esporte, a pasta também investe na construção da pista de atletismo da Universidade Estadual da Paraíba, que vai custar R$ 6,1 milhões, dos quais R$ 5,8 saem do orçamento do ministério.
“Os investimentos do Ministério do Esporte aqui na Paraíba e em outros estados são parte do esforço do governo federal de espalhar pelo Brasil inteiro o legado dos grandes eventos esportivos que estamos sediando. Queremos que o Brasil seja um país em que cada vez mais gente faça exercícios e pratique esporte. Assim, vamos capacitar melhor nossos atletas e melhorar a saúde da população”, disse o ministro.
Em Campina Grande, oito atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas recebem bolsas do miniatério e um atleta paraolímpico, Ariosvaldo Fernandes da Silva, recebe a Bolsa Pódio. Ariosvaldo é considerado o esportista mais rápido das Américas - conquistou dois ouros no Parapan-americano de 2011 - e vai representar o Brasil, mais uma vez, este ano em Toronto.
Fernando Guedes, de Campina Grande (PB)
Ascom – Ministério do Esporte
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Compra de 3.700 kits antidopagem assegura controle nos eventos-teste do Rio 2016
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Quarta, 03 Junho 2015 16:18
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O controle de dopagem nos eventos-testes para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016 começa a ser feito no segundo semestre deste ano e será a primeira grande ação do Plano de Testes de Dopagem estabelecido para o esporte nacional pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). A chegada dos kits para testes com a sigla “ABCD” gravada nos frascos é uma importante marca do governo brasileiro na luta efetiva contra a dopagem.
De acordo com Carlos Alberto Vieira, da ABCD, um passo fundamental para a implantação do Plano é a compra de 3 mil kits para testes de urina, outros 300 para testes de sangue e ainda mais 400 para testes de sangue destinados a passaportes biológicos de atletas (com o registro de resultados das análises é possível traçar o perfil de cada atleta que, ao longo de determinado tempo, evidencie – ou não - práticas proibidas).
Os kits são acompanhados por acessórios como bolsas próprias para transporte, registrador de temperatura e lacres de segurança. A contratação de empresa especializada para a aquisição dos kits, importados da Suíça, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de maio de 2015. O valor da compra é de pouco mais de R$ 540 mil.
Agora está em curso a contratação do transporte das amostras com as suas especificidades. “Esse material é suficiente apenas para este ano e já estamos tratando de um aditivo porque a quantidade de kits pode não ser suficiente”, explica Carlos Alberto Vieira. “Teremos todos os eventos-teste do segundo semestre e mais as missões de controle da ABCD, para assegurar uma participação limpa dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016”, disse.
Foco nos atletas de ponta
De acordo com o secretário nacional para a ABCD, Marco Aurelio Klein, mais de 200 atletas da Bolsa Pódio (de modalidades olímpicas e paraolímpicas) passarão por um controle mais rigoroso, fora de competições. Os atletas precisam preencher o “whereabouts” da AMA (Agência Mundial Antidopagem, ou WADA, na sigla em inglês) – espécie de relação de locais e horários onde poderão ser encontrados para possíveis testes.
“Com a chegada dos kits, seguiremos com o controle de dopagem no esporte brasileiro, agora de acordo com o Plano de Testes da ABCD, a partir dos eventos-teste para os Jogos do Rio 2016”, diz Carlos Alberto Vieira. “Estamos montando toda essa operação e os procedimentos de como será executada.”
Não apenas os atletas de alto rendimento, olímpicos e paraolímpicos, serão testados. Atletas de outros esportes e categorias, como corridas de rua e competições estudantis e universitárias também estão nos planos da ABCD, que procura conscientizar e implantar a educação dos atletas, na luta contra a dopagem, desde as categorias de base.
Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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COB encerra preparação dos chefes de equipe para o Pan de Toronto
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Quarta, 03 Junho 2015 13:31
- Escrito por Breno Barros Pereira
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O Comitê Olímpico do Brasil (COB) encerrou nesta quarta-feira, dia 3, o terceiro módulo do Curso de Capacitação de Chefes de Equipe (CCCE), qualificando os gestores das Confederações Brasileiras Olímpicas para atuarem nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015, que acontecem entre 10 e 26 de julho. O terceiro módulo do CCCE, realizado na Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, reuniu grande parte dos 51 profissionais escolhidos para integrarem o Time Brasil no Canadá e discutiu todos os detalhes da operação e logística da missão brasileira de Toronto 2015. O curso é uma iniciativa inédita do Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), área de Educação do COB, e da Diretoria Executiva de Esportes da entidade.
Foto: Heitor Vilela/COB
“Os Chefes de Equipe são os nossos canais de comunicação com os atletas. Em uma missão grande como a de Jogos Pan-Americanos, começamos a falar com eles com dois anos de antecedência. Passamos tudo o que está sendo planejado, como será toda a operação, principais riscos, procedimentos de viagem, de credenciamento, de inscrição esportiva, entre outras coisas. Com prazo, é possível fazer todos os ajustes necessários”, afirmou Gustavo Harada, gerente-geral de Jogos e Operações Internacionais do COB.
“Esse fórum é muito importante para o COB. O melhor planejamento resulta na melhor operação. Estamos bem satisfeitos com os resultados dessa iniciativa. O trabalho com os chefes de equipe tem sido bom e a gente chega bem confiante aos Jogos Pan-Americanos”, completou Harada.
Estreante na função, Maria Magnolia Figueiredo, que participou como atleta dos Jogos Olímpicos Seul 88 e Atlanta 96, será a chefe de equipe do atletismo em Toronto. Ela elogiou a preocupação do COB em transferir conhecimentos para que os chefes de equipe cheguem preparados diante de qualquer desafio que surja nas grandes competições que estão por vir. “É uma função extremamente importante, de muita responsabilidade e será uma honra assumi-la no Pan. Acho que posso contribuir por toda experiência que trago da carreira de atleta. Já venho trabalhando com a confederação e me capacitando para assumir este cargo. Para mim, este curso está sendo muito enriquecedor para estabelecer um diálogo não só com o COB, mas também com os participantes de outras modalidades”, afirmou Maria Magnolia, que após encerrar a carreira de atleta foi secretária de esportes do Rio Grande do Norte.
Já para Rita Orsi, que comandará a equipe de handebol feminino pela segunda vez, a função não é novidade, mas a oportunidade de participar do CCCE aumentou muito sua confiança. “Vejo este curso como uma ferramenta de construção. Por mais que se tenha experiência, leva-se algum detalhe diferente, uma informação a mais. Com isso, acabamos nos preparando melhor em todos os assuntos. Além das tarefas para construir a ida da delegação, a formação da equipe, acabamos recebendo do CCCE informações que levaremos para o resto da vida. O profissionalismo está cada vez maior, então precisamos buscar toda a excelência que o esporte de alto rendimento precisa”, destacou Rita Orsi, chefe da equipe também na inédita conquista do título mundial do Brasil, em 2013.
Após Toronto 2015, as atenções se voltam para os Jogos Olímpicos Rio 2016, quando os gestores das Confederações Brasileiras Olímpicas terão a responsabilidade de chefiar suas equipes nos primeiros Jogos realizados na América do Sul. A ideia do COB é que os chefes de equipe de Toronto se repitam para o Rio 2016. Para isso, estão programados outros cinco encontros presenciais até novembro de 2016, quando se encerram as atividades do CCCE.
“Toronto é uma missão importante para o COB, mas nosso principal foco nesse ciclo olímpico são os Jogos Olímpicos Rio 2016. O Pan será também um grande teste para 2016. Vamos usá-lo para ver a performance dos atletas em um ambiente bem competitivo, onde conseguimos tirar informações importantes de como estão os nossos atletas, e testar pessoas, procedimentos e estratégias para aperfeiçoar para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, explicou Gustavo Harada.
As metas do COB para Toronto são classificar mais atletas do que em Guadalajara 2011; ficar entre os três primeiros no quadro de medalhas e evoluir na preparação da delegação para os Jogos Rio 2016. Uma delas já foi alcançada. Com uma delegação de cerca de 600 atletas, este será o maior contingente enviado para um evento esportivo fora do país. A maior delegação brasileira em todas as edições de Jogos Pan-americanos participou do Rio 2007, com 660 atletas. Em Guadalajara 2011 foram 515. Atualmente o país já conta com 588 vagas garantidas na competição continental.
Fonte: COB
Ascom - Ministério do Esporte
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Golfistas treinam com equipamentos adquiridos em parceria com o Ministério do Esporte
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Quarta, 03 Junho 2015 11:17
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![(Divulgação/CBG)](/images/Golfe_equipamentos_novos.jpg)
Ministro visita instalações esportivas em João Pessoa nesta quarta
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Terça, 02 Junho 2015 18:22
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O ministro do Esporte cumpre agenda em João Pessoa (PB) nesta quarta-feira (03.06). George Hilton visitará, a partir das 13h, o estádio José Américo de Almeida Filho (Almeidão) e o ginásio poliesportivo Ronaldo Cunha Lima (Ronaldão). Pela tarde, às 15h, a comitiva seguirá para a Vila Olímpica Parahyba, que foi reinaugurada em março deste ano.
O local conta com três ginásios para a prática das modalidades: handebol, futsal, basquete, ginástica olímpica e rítmica, judô e taekwondo. O complexo conta ainda com o parque aquático e pista de atletismo de 400 metros, em piso sintético.
» Serviço
Data: 04/06
13h - Visita ao estádio Almeidão e ao ginásio Ronaldão
15h - Visita à Vila Olímpica Parahyba
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro e parlamentares se reúnem para debater MP do Futebol
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Terça, 02 Junho 2015 16:26
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Foto: Roberto Castro/ ME
Para estreitar o relacionamento com o parlamento, o ministro do Esporte, George Hilton, recebeu nesta terça-feira (02.06) alguns representantes do Congresso Nacional para debaterem sobre a MP 671, que trata do refinanciamento da dívida dos clubes de futebol.
Após cerca de uma hora de conversa, opiniões e observações importantes de todos os lados, o ministro George Hilton deixou o encontro empolgado. “Queremos estabelecer um elo, um canal de diálogo direto com o parlamento, porque lá que se vota todas as ações que a gente quer implementar. É importante que os parlamentares tenham no Ministério do Esporte, na minha pessoa, um canal acessível para diálogos, eventuais negociações. Penso que isso ajuda, colabora no processo de aprovação das medidas que serão mandadas para o Congresso, como é o caso da MP 671, que trata sobre a renegociação da dívida dos clubes”, declarou.
As denúncias recentes de corrupção na FIFA são vistas por George Hilton como mais uma oportunidade de fazer mudanças no futebol. “Estou otimista. O momento exige que o texto que preparamos seja aprovado. Se abrirmos qualquer jornal, assistir a qualquer noticiário, veremos que há um clamor da opinião pública para que seja aprovado. A sociedade quer uma resposta do governo, do parlamento sobre a crise que hoje atinge o futebol no mundo e, consequentemente, atinge o futebol brasileiro. Tenho certeza que a MP 671 é uma resposta para a sociedade”, afirmou o ministro do Esporte.
Foto: Roberto Castro/ MEAlguns parlamentares sugeriram a união com outras entidades para que a MP seja aprimorada. Hilton concordou: “Mesmo com o Ministério do Esporte sendo protagonista do texto da MP, ela tem temas voltados para o Ministério da Fazenda, Receita Federal. É importante que esses órgãos afins também dialoguem com o parlamento para que o texto apresentado seja preservado e assim a gente garanta a eficácia da MP”.
Visão do parlamento
O presidente da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, Márcio Marinho, gostou da conversa e elogiou o papel do Ministério do Esporte. “Temos que parabenizar o ministro pela atitude de nos convidar para um café da manhã. Estreitar os laços com o governo é uma coisa que nós, parlamentares, queremos. É evidente que a gente sabe que o governo tem seu posicionamento com relação à MP 671 e mandou para o Congresso porque estava realmente preocupado com a dívida dos clubes. Futebol é um patrimônio do brasileiro e não podemos deixar que os clubes se deteriorem como está acontecendo”, declarou.
O deputado foi taxativo ao dizer que os clubes precisam ser mais maleáveis. "Se os clubes não se flexibilizarem, certamente o governo vai querer que eles paguem as suas dívidas. Vários deputados falam que os clubes não entrarão neste acordo. Se realmente isso acontecer, não interessa. Terão de pagar suas dívidas seja como for”.
Petronilo Oliveira
Ascom - Ministério do Esporte
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Aduana brasileira se prepara para os Jogos Rio 2016
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:24
- Publicado em Terça, 02 Junho 2015 11:52
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Em se tratando de visitantes estrangeiros, em qualquer situação o primeiro contato dos turistas com os moradores de um país se dá no desembarque, quando os oficiais da imigração e da aduana – área da Receita Federal cujo objetivo principal, segundo o site da instituição, é “prover segurança, confiança e facilitação para o comércio internacional” – os recebem e eles são, após o cumprimento dos trâmites legais, liberados para entrar no país.
Em 430 dias, será realizada, em 5 de agosto de 2016, a abertura oficial dos Jogos Olímpicos do Rio. Trata-se do maior evento já realizado no país em qualquer setor e a maior competição esportiva do planeta trará à capital fluminense delegações de 205 nações.
Somados aos cerca de 10.500 atletas que são aguardados, o número de estrangeiros envolvidos diretamente na competição – incluindo técnicos, auxiliares, preparadores físicos, psicólogos, fisioterapeutas, médicos e outros profissionais, como os de imprensa, de controle de dopagem e os voluntários – elevará em vários milhares o número de estrangeiros no Rio de Janeiro. Isso sem contar os turistas de todo o globo que desembarcarão no Brasil para acompanhar de perto as emoções dos Jogos.
Pensando nisso, a Receita Federal realiza, nesta semana, em Brasília, o seminário Aduanas em Grandes Eventos Esportivos Internacionais. O evento teve início nesta segunda-feira (01.06), na Escola de Administração Fazendária (ESAF), e prossegue até quarta-feira (03.06).
Entre os convidados estão o canadense Mark Bond, adido da Aduana do Canadá no Brasil, que veio compartilhar a experiência de seu país no setor durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Inverno de 2010, disputados em Vancouver; o russo Maxim Nikitin, adido da Embaixada da Rússia no Brasil; que falou sobre como seu país atuou nessas questões durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Inverno de 2014, disputados em Sochi; e Lynne Goodwin, oficial da aduana do Reino Unido, que lembrou os trabalhos desenvolvidos antes e durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Verão, em Londres, em 2012.
Estiveram presentes na abertura do seminário, Flávio Antônio Araújo, coordenador geral de relações internacionais da Receita Federal; Alexandre Ribeiro Motta, diretor geral da ESAF; Luiz Fernandes Teixeira Nunes, secretário adjunto da Receita Federal; Ronaldo Medina, assessor do gabinete da Subsecretaria de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal; e Joel Benin, chefe da assessoria extraordinária de coordenação de grandes eventos esportivos do Ministério do Esporte.
“Esse é o primeiro evento deste tipo que realizados com estrangeiros que viveram essa experiência de organizar grandes eventos esportivos”, explica Ronaldo Medina. “Recebemos informações positivas já neste primeiro dia do seminário e tivemos um resumo do que esses países viveram em relação aos interesses aduaneiros em questões semelhantes às que vamos enfrentar em 2016”, prosseguiu Medina, que é categórico em relação à complexidade dos trabalhos que as equipes de aduana enfrentarão durante os Jogos do Rio.
“É sem dúvida o maior desafio que o setor aduaneiro da Receita Federal já enfrentou em termos de grandes eventos. Já realizamos, nos últimos anos, os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007; os Jogos Mundiais Militares, em 2011; e a Copa do Mundo, no ano passado. Mas nada se compara à complexidade dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos”, lembrou Medina.
De fato, a movimentação no Aeroporto do Galeão, porta de entrada dos estrangeiros vindos de avião para a capital fluminense, e também no porto do Rio de Janeiro, para os que desembarcam de navios, aumentará incrivelmente durante os dias que antecedem aos Jogos. Os números citados pela representante do Reino Unido durante o primeiro dia do seminário só confirmam isso.
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 foi realizada em 27 de julho. Lynne Goodwin lembrou que, no dia anterior, o aeroporto de Heathrow, na capital inglesa, viveu seu maior movimento durante o período dos Jogos, quando foram registradas 126 mil chegadas. Para receber um contingente tão grande de passageiros, o número de oficiais no aeroporto inglês foi aumentado em 600 pessoas, chegando a 1.105 funcionários.
Na abertura do seminário, foram discutidas ainda a logística envolvendo a entrada de um grande volume de equipamentos esportivos nos países em questão durante esses eventos, com especial atenção para a questão das armas usadas pelos atletas do tiro esportivo ou do tiro com arco. No Reino Unido, 988 armas de fogo entraram no país durante os Jogos de 2012.
Também foram abordadas questões sobre os equipamentos de imprensa – de televisão e rádio, principalmente – uma vez que cerca de 20 mil profissionais do setor são esperados no Rio de Janeiro para a cobertura dos Jogos Olímpicos.
Nesta terça-feira (02.06), o seminário Aduanas em Grandes Eventos Esportivos Internacionais terá trabalhos fechados em grupos que discutirão assuntos como despachos de bagagem, importações e admissões, gestão, comunicação e cooperação internacional, entre outros. Na quarta-feira, também em um evento fechado, serão apresentados os relatórios.
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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