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Ministro George Hilton e Cafu debatem sobre esporte e educação

Depois de deixar os gramados, o pentacampeão mundial de futebol da seleção brasileira Cafu, 45 anos, passou a se dedicar a ações que promovem a transformação social por meio do esporte. O ex-lateral direito esteve em Brasília, nesta quinta-feira (18.06), onde encontrou com o ministro do Esporte, George Hilton. Cafu, que realiza trabalhos sociais e educacionais voltados para crianças e jovens, fez questão de reforçar a tese de que a prática esportiva deve estar ligada diretamente à educação.

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME“O estudo tem de ser obrigatório para as crianças. Nós temos que formar não apenas atletas, mas cidadãos. Ao educar homens e mulheres de bem, nós podemos transformá-los em grandes atletas. Ao pensar em desenvolver grandes atletas, muitas vezes, não conseguiremos formar cidadãos. Temos que dar ênfase simultânea à prática esportiva e à educação”, disse o atleta.

Cafu lidera a fundação que leva o seu nome. A instituição atende 950 crianças, de 13 a 17 anos. O foco é a integração social, para que os jovens tenham oportunidades pessoais e profissionais. “Nós trouxemos alguns projetos para o ministro analisar e, quem sabe, colocar em prática. O ministro George Hilton é bem aberto para novas ideias. Ele tem a intenção de mudar a formação das crianças por meio do esporte e da educação”, acrescentou Cafu.  

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Futebol Feminino: Brasil fecha primeira fase da Copa do Mundo com 100%

Foto: CBFFoto: CBFA seleção brasileira de futebol feminino entrou em campo no Estádio de Moncton, nesta quarta-feira (18.06), já classificada para as oitavas de final da Copa do Mundo Canadá 2015. Com o primeiro lugar do Grupo E garantido, o técnico Vadão decidiu poupar algumas titulares contra a Costa Rica pela última rodada da primeira fase. Mesmo assim, o Brasil saiu com a vitória por 1x0, com gol de Raquel Fernandes.

O próximo compromisso da seleção será contra a Austrália, pelas oitavas de final, no domingo (21.06), às 14h (de Brasília), também em Moncton. A goleira Luciana exaltou a campanha da equipe na primeira fase e projetou o duelo eliminatório. “É muito bom vencer todos os jogos e não ter sofrido nenhum gol. Isso nos dá mais confiança e autoestima para chegar às oitavas de final”, disse.

Na estreia o Brasil venceu a Coreia do Sul por 2x0 (gols de Formiga e Marta) e no segundo jogo passou pela Espanha por 1x0. “Tínhamos o objetivo de vencer, chegar aos nove pontos e conseguimos. Fiquei feliz com o nosso resultado e também de ser a jogadora da partida”, contou Andressa Alves, autora do tento contra as espanholas na segunda rodada.

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Brasil x Costa Rica
O técnico Vadão escalou cinco titulares – Luciana, Mônica, Rafaelle, Tamires e Andressa – e seis reservas – Gabriela, Darlene, Rosana, Maurine, Raquel e Poliana. Ainda assim, o Brasil foi superior e apenas no primeiro tempo foram nove chutes a gol e cinco escanteios.

Foto: CBFFoto: CBFDepois de toque rápido entre Maurine, Gabriela, Darlene e de volta à Gabriela, a jogadora bateu no alto e balançou as redes, mas o gol foi anulado por impedimento. Apesar de o Brasil estar melhor na partida, as costarriquenhas tiveram uma chance clara de gol, defendida por Luciana. Na sequência, Darlene, depois de bela jogada individual, teve uma oportunidade de cabeça, mas desperdiçou. O primeiro tempo terminou 0x0.

Beatriz entrou no início da segunda etapa, no lugar de Darlene. Em seu primeiro lance, recebeu o passe de Raquel e ficou de frente com a goleira Diaz, que fez uma bela defesa. O segundo tempo foi mais emocionante. Brasil e Costa Rica chegaram mais vezes às áreas adversárias com chances claras de gol. Aos 33, em uma das várias defesas da goleira Diaz, Raquel Fernandes chutou com força, já dentro da área, mas a costarriquenha saltou na bola e evitou o gol.

Três minutos depois, o bloqueio foi superado. Andressa lançou com perfeição para Raquel Fernandes, que mandou no canto, sem chances para Diaz: 1 a 0 e 100% na primeira fase.

Brasil: Luciana, Poliana, Mônica (Géssica), Rafaelle e Tamires; Raquel, Andressa, Maurine e Rosana; Gabriela (Rafaela) e Darlene (Beatriz).
Costa Rica: Diaz, Saenz, Sanchez, Herrera, Cruz (c), Cedeno, Rodriguez, Barrantes (Villalobos), Granados (Venegas), Alvarado e Acosta.

Ascom - Ministério do Esporte, com informações da CBF
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Ministro George Hilton parabeniza revelação do tiro com arco

Recém chegado ao Brasil, nesta quarta-feira (17.06), o jovem Marcus Vinícius D’Almeida, 17 anos, foi parabenizado pelo ministro do Esporte, George Hilton, pelas medalhas de ouro e bronze conquistadas no Campeonato Mundial Júnior de tiro com arco, em Yankton, nos Estados Unidos.  O atleta é beneficiado pelo programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte.

Confira o áudio:

Ascom - Ministério do Esporte
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Diretor-executivo da NBA no Brasil exalta parceria com o basquete nacional

O ministro do Esporte, George Hilton, recebeu no fim da tarde desta terça-feira (16.06) o Arnon de Mello, diretor-executivo do escritório brasileiro da NBA, a liga norte-americana de basquete. No encontro, o economista expôs ao ministro um pouco da história da NBA e falou sobre a parceria que a liga fechou recentemente com o Novo Basquete Brasil (NBB).

“Vim falar um pouco da história das ligas independentes norte-americanas. Hoje nós só temos uma única liga independente no Brasil, que é a de basquete. Tem sido uma experiência muito boa e vim colocar para o ministro que essa seria uma boa estratégia a ser seguida no Brasil, de ter mais ligas esportivas independentes”, declarou Arnon de Mello.

No fim do ano passado, a NBA, principal liga de basquete do mundo, fechou uma parceria com o NBB. Além de investir diretamente no campeonato nacional, os norte-americanos também serão responsáveis pela parte comercial da liga brasileira, na busca por patrocínios, além de consultorias e trocas de experiência nas áreas de marketing, divulgação e licenciamento de produtos.

Foto: Ivo Lima/MEFoto: Ivo Lima/ME“Primeiramente a gente tem uma responsabilidade comercial, de trazer mais parceiros para a liga, principalmente da iniciativa privada, para que tenhamos um campeonato mais forte. Paralelamente a isso, vamos tentar também trazer melhores práticas na parte da gestão, do marketing e no próprio esporte dentro da quadra”, detalhou o diretor da NBA no Brasil.

Segundo Arnon de Mello, o fato de o Brasil ter muitos fãs do basquete norte-americano ajudou no interesse da NBA na liga brasileira. “A audiência e a venda de produtos dos times mostrava isso”, explicou. Com a abertura do escritório no país em 2012, a ideia da parceria começou a amadurecer e saiu do papel em 2014.

“A partir de 2012 a gente começou a ver oportunidades e como poderíamos crescer. O que quer dizer a NBA crescer no Brasil? Ter mais praticantes de basquete. Com um maior número de fãs, mais pessoas vão consumir, seja pela TV, em produtos ou indo aos Estados Unidos assistir aos jogos”, afirmou Arnon. “A NBA nunca virá ao Brasil formar sua própria liga. Então, para termos mais fãs, precisamos que o basquete seja cada vez mais forte no país. Identificamos que a liga, por ser independente, seria mais fácil ter esse tipo de parceria, onde a gente poderia influenciar nas melhores práticas e fazer com que ela se fortaleça”,completou.

Vagner Vargas
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: projeto celebra união entre cultura, educação e futebol

O futebol é mais do que um esporte no Brasil. Faz parte da cultura. Crianças pelos quatro cantos do país batem bolas em campos de várzeas, quadras e ruas. Na cidade de São Gonçalo, no litoral do Rio de Janeiro, calçar o meião e as chuteiras tem um significado especial para crianças e jovens que participam do projeto Craque do Amanhã. A iniciativa é mais do que uma escolinha de futebol, é uma celebração à educação, à cultura e ao esporte. A ação é uma das centenas espalhas pelo país com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.



São 200 jovens e adolescentes que desenvolvem suas habilidades no futebol. No projeto, o esporte serve como um atrativo para formar cidadãos, fortalecer o protagonismo dos jovens e possibilitar o acesso a oportunidades para o futuro. Fora das quatro linhas, as atividades têm impacto em duas esferas: familiar e escolar das crianças.  

Rafael Gonçalves começou como professor e hoje é o coordenador pedagógico do Craque do Amanhã. Ele explica que o projeto conseguiu mostrar para a comunidade que o esporte abre possibilidades para um futuro melhor. “Todos pensavam que era uma escolinha de futebol comum. Achavam que as crianças iriam ficar somente jogando bola. Com o tempo, mostramos que o futebol está em segundo plano”, explicou.

O Craque do Amanhã utiliza a metodologia que estimula nas crianças o olhar, o refletir e o agir. O projeto é executado pelo Centro de Integração e Desenvolvimento Sustentável (Cieds) desde 2012.


Outra ação que vai além das quatro linhas é o foco nos familiares. As 200 famílias impactadas pelo projeto contam com cestas básicas, acompanhamento de saúde física e mental por meio de atendimento psicossocial e a realização de oficinas de artesanato e de culinária.

“Nós trabalhamos com três eixos. O aluno que vai bem na escola ganha uma pontuação. A relação com a família e a prática esportiva também é avaliada. No final de cada ciclo do projeto fazemos um campeonato de futebol interno e os pontos são levados em consideração”, disse o coordenador, ao acrescentar que as atividades são divididas em três faixas etárias:  9 a 11; 12 a 14; e 15 a 17 anos.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Vôlei de Praia: Brasil fatura dois ouros e uma prata no Major de Stavanger, na Noruega

Foto: FIVBFoto: FIVB

O Brasil dominou o Major de Stavanger de vôlei de praia, na Noruega. No último fim de semana, o país conquistou o título do torneio tanto no masculino quanto no feminino. Entre os homens, Evandro e Pedro Solberg conquistaram o título. Já as mulheres fizeram uma final 100% brasileira, com Juliana e Maria Elisa levando a melhor sobre Agatha e Bárbara. Todos os atletas do Brasil que subiram ao pódio são contemplados pelo programa Bolsa Pódio, do governo federal.

Cabeças de chave número sete do Major de Stavanger, torneio que vale pontos para o ranking que definirá os classificados para os Jogos Olímpicos Rio 2016, Evandro e Pedro Solberg terminaram a competição com apenas uma derrota. Foi na estreia da fase de grupos, contra os alemães Bockermann e Flüggen. Depois disso, eles engataram uma sequência de seis triunfos consecutivos, terminando com o título.

Na final, Evandro e Pedro Solberg derrotaram os poloneses Losiak e Kantor por 2 x 0, parciais de 21/13 e 21/14. Eles somaram 800 pontos no ranking olímpico e estão na vice-liderança com 2.000, atrás apenas dos holandeses Brouwer Meeuwsen (2.540). Como os europeus não vão participar da próxima etapa do circuito, nos Estados Unidos, os brasileiros podem assumir a liderança da lista.

Foto: FIVBFoto: FIVB

Assim como os homens, Juliana e Maria Elisa também se recuperaram de uma derrota na primeira fase para conquistar o título. A dupla sofreu um revés na fase de grupos, para as alemãs Borger e Büthe, e depois não perdeu mais. As brasileiras passaram pela repescagem e devolveram a derrota para as alemãs nas quartas de final.

Na decisão, Juliana e Maria Elisa encararam as favoritas e cabeças de chave número um do Major de Stavanger, Agatha e Bárbara. A vitória de Juliana e Maria Elisa veio em dois sets, parciais de 21/16 e 21/15, deixando as compatriotas com a prata.

Fotos: FIVBFotos: FIVB

Ascom - Ministério do Esporte
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Martine Grael e Kahena Kunze são campeãs da terceira etapa da Copa do Mundo de Vela

Foto: On EditionFoto: On Edition
 
Atuais campeãs mundiais da classe 49erFX, as velejadores brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze - contempladas com a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte - conquistaram no domingo (14.06) a terceira etapa da Copa do Mundo de Vela, em Weymouth, na Inglaterra. Líder desde a largada, a dupla foi soberana durante toda a prova e conquistou a medalha de ouro com 32 pontos perdidos. As neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech ficaram com a medalha de prata, com 43 pontos perdidos, e a dupla da Espanha, Tamara Echegoyen e Berta Moro, levou o bronze, com 48 pontos.
 
Vinte e oito duplas disputaram a competição e as brasileiras se classificaram para a medal race em segundo lugar, com 30 pontos, após dez regatas. Ao longo da disputa, Martine e Kahena venceram duas provas, chegaram em segundo em uma e em terceiro em três. A dupla teve ainda dois quartos lugares, um nono e descartou a décima posição no último dia de regatas classificatórias.
 
Essa foi a terceira participação de Martine Grael e Kahena Kunze nesta temporada da Copa do Mundo de Vela e o terceiro pódio. Na etapa de Miami, nos EUA, a dupla conquistou a medalha de bronze e em Hyères, na França, a medalha de prata.
 
O próximo desafio das brasileiras, que já estão garantidas nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, serão os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Será a primeira vez que Martine e Kahena disputarão a competição, que terá as provas de vela entre 12 e 19 de julho. Antes, elas ainda seguem para uma temporada de treinos em Portugal.
 
Resultado 49erFX - 3ª etapa da Copa do Mundo de Vela - Weymouth
 
Ouro: Martine Grael e Kahena Kunze (BRA) - 32 pontos
Prata: Alexandra Maloney e Molly Meech (NZL) - 43 pontos
Bronze: Tamara Echegoyen e Berta Moro (ESP) - 48 pontos
 
Fonte: brasil2016.gov.br
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Brasil vence a segunda e está nas oitavas da Copa do Mundo de futebol feminino

Foto: CBFFoto: CBF

A seleção brasileira de futebol feminino está classificada para as oitavas de final da Copa do Mundo do Canadá. O Brasil venceu a Espanha por 1x0, gol de Andressa Alves, e garantiu a vaga no sábado (13.06). Com duas vitórias em dois jogos, a equipe verde e amarela chegou a seis pontos no Grupo E, contra dois da Costa Rica e um das espanholas e da Coreia do Sul. Na última partida da primeira fase, o Brasil enfrenta a Costa Rica, na quarta-feira (17.06).

Na coletiva após a vitória, o técnico Vadão anunciou que aproveitará a vaga antecipada para poupar jogadoras na partida contra as costarriquenhas, pela terceira rodada da fase de grupos. "Não estamos desprezando o confronto contra a Costa Rica. Apenas vamos valorizar a nossa classificação antecipada. Temos algumas jogadoras importantes, como a Fabiana, que estão desgastadas. Então, vamos aproveitar para poupá-las e dar oportunidade para as outras atletas" disse.

Vadão aprovou a atuação de seu time nos dois jogos da primeira fase: vitórias sobre a Coreia do Sul por 2x0 e a Espanha por 1x0. "Não tivemos nenhuma goleada, mas fizemos bons jogos. Conseguimos colocar em prática o que treinamos. Agora, não podemos entrar na zona de conforto. Temos que estar atentos a todo o momento porque uma competição como essa não permite erros".

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Foto: CBFFoto: CBFO jogo
O confronto contra a Espanha foi de muita velocidade, pressão na saída de bola e precisão nos passes. As duas seleções precisavam da vitória. O Brasil queria se classificar com antecipação e a Espanha tentava os três pontos após empatar com a Costa Rica.

Na primeira etapa, a seleção brasileira não teve muita chance de gol. A Espanha pressionava e assustava a defesa do Brasil, que não conseguia mostrar seu futebol. Mas eram apenas os minutos iniciais.

Em um contra ataque, depois de cobrança de escanteio, as espanholas saíram em velocidade, apenas com Fabiana na defesa. As brasileiras conseguiram se recuperar e, antes que as adversárias chegassem em maior número, cinco jogadoras fizeram a recomposição da defesa.

As espanholas tiveram algumas oportunidades, mas esbarraram na goleira Luciana. Apesar da pressão adversária, a seleção brasileira teve calma e tranquilidade para tocar a bola. Até que, nos momentos finais do primeiro tempo, Andressa Alves abriu o placar. Ela chutou uma vez e Jimenez tirou a bola quase dentro do gol. A camisa 9 não desistiu e, no rebote, marcou o seu primeiro gol na Copa do Mundo do Canadá.

Aos oito minutos do segundo tempo, Andressa Alves recebeu um passe perfeito de Andressinha na entrada da grande área e chutou forte. A bola balançou as redes, mas pelo lado de fora. Em seguida, foi Andressinha que recebeu a bola de Andressa Alves para bater alto no canto direito, obrigando Ainhoa a fazer uma difícil defesa.

Aos 29 minutos, Fabiana levantou e a bola cruzou toda a área. Marta aproveitou na linha de fundo e ajeitou para Formiga, que chutou pressionada pela zagueira e mandou pra fora.
A Espanha chegou perto do empate, na reta final do jogo. Vero recebeu livre na área, aos 41 minutos, e tentou o corte pra cima da zagueira Rafaelle. A lateral Tamires apareceu para cortar a salvar o Brasil.

Já nos acréscimos, as espanholas pressionaram, invadiram a área pela direita e mandaram na trave esquerda de Luciana. Na resposta, Marta carregou do meio até a intermediária e deixou Raquel Fernandes na cara da goleira Ainhoa, que saiu e evitou o segundo.

Brasil 1 x 0 Espanha

Brasil: Luciana, Fabiana (Poliana), Mônica, Rafaelle e Tamires; Formiga, Andressa e Thaisa (Darlene); Marta, Cristiane (Raquel Fernandes) e Andressa Alves.

Espanha: Tirapu, Jimenez, Landa, Torrecilla, Pablos (Mesenger), Veronica, Corredera (Priscila), Losada (Soni), Torrejon, Paredes e Putellas.

Fonte: CBF
Ascom - Ministério do Esporte
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Fabiana Murer brilha na Diamond League e conquista o ouro em Nova York no salto com vara

Foto: Al Bello/ Getty ImagesFoto: Al Bello/ Getty Images
 
A brasileira Fabiana Murer, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal, confirmou a boa fase na etapa de Nova York da Diamond League e conquistou a medalha de ouro no salto com vara. Competindo no sábado (13.06), Fabiana, que é bicampeã da Diamond League, saltou 4,80m na primeira tentativa e assegurou o lugar mais alto do pódio. Com o resultado, a brasileira chegou à segunda colocação do ranking mundial e lidera a corrida na Diamond League.
 
Fabiana começou com 4,54m e passou na primeira tentativa. Depois, foi para 4,64m e superou na terceira tentativa. Errou o primeiro salto em 4,74m e decidiu ir para 4,80m. Ela ainda tentou 4,86m, marca que seria um centímetro melhor que seu atual recorde sul-americano, mas não obteve êxito.
 
A medalha de prata ficou com a grega Nikoleta Kiriakopoulou, que também saltou 4,80m. A rival, contudo, perdeu para a brasileira nos critérios de desempate: precisou de maior número de tentativas para alcançar sua marca final, que se constitui em novo recorde da Grécia.
 
A campeã olímpica Jennifer Shur, dos Estados Unidos, ficou em terceiro lugar, com 4,54m. Ela é a líder do ranking mundial 2015, com 4,81m. A cubana Yarisley Silva, campeã pan-americana em Guadalajara 2011, foi a quinta, com 4,44m.
 
“A primeira tentativa de Fabiana no 4,86m foi muito boa, dava para saltar”, lamentou o técnico da brasileira, Elson Miranda. “Mas a Fabiana mostrou que está bem. Ela gosta de saltar aqui em Nova York e, de fato, as condições para a prova eram favoráveis: clima bom e pouco vento, sem tanta oscilação”, continuou.
 
O treinador fez uma ressalva sobre a liderança da saltadora no principal circuito internacional de 2015: “A Fabiana está ganhando a Diamond League, mas esse não é nosso foco no ano. Temos o Pan de Toronto, em julho, e o Mundial de Pequim, em agosto, como objetivos principais”, adiantou Elson Miranda.
 
Apesar disso, Fabiana – atleta do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA – ainda saltará na etapa de Paris da Diamond League, no dia 10 de julho, antes dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. No Canadá, a prova de Fabiana será disputada no dia 23 de julho.
 
Ascom - Ministério do Esporte
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Entre os melhores do mundo na luta greco-romana, Davi Albino é indicado à Bolsa Pódio

Davi Albino vem do judô, que começou a praticar com 12 anos. Mudou para a luta olímpica e aos 16 já estava na seleção brasileira. Agora com 29, fez história como primeiro lutador brasileiro a se colocar entre os melhores do mundo - e ainda na modalidade com menos tradição no país: a greco-romana, onde não é permitido o uso das pernas nos golpes. Assim, como 13º no ranking depurado para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, foi indicado pela Confederação Brasileira de Wrestling (CBW) ao Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, que garante mais recursos a atletas com chance de disputar medalhas olímpicas.

“É muito bom, em todos os sentidos. Nem tenho como falar da minha felicidade por ter sido indicado. Não tenho palavras para agradecer. Vou ter mais facilidade para comprar material, mais tranqüilidade para trabalhar mais e melhor pelo objetivo olímpico, para treinar ‘24 horas por dia’, como a gente diz. É o que somos: atleta 24 horas por dia”, diz Albino, que também atribui à Marinha do Brasil, além da Confederação, o grande salto na sua carreira, a partir de 2013. “Eles forneceram tudo para a gente. Foi quando conseguimos ter segurança, estabilidade, tranquilidade”, explica o lutador, que é terceiro-sargento, assim como vários outros atletas brasileiros, que têm apoio das Forças Armadas.

Foto: CBLAFoto: CBLA

De viagem para mais um período de treinamentos em Cuba, Davi Albino lembra de como começou, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), no Ibirapuera, em São Paulo. “Fazia judô, quando nosso professor, o Joanílson Rodrigues, foi aos Estados Unidos e, na volta, introduziu a luta olímpica no Centro Olímpico. Eu me identifiquei, porque o judô não é tão agressivo e para mim a agressividade maior era natural. Com 16 anos, estava na seleção brasileira.”

O atleta acabou ficando na modalidade greco-romana porque, segundo ele, “também era natural”. Por causa do judô, tinha mais facilidade de “lutar em cima”. Mas mesmo depois de 17 anos observa: “A gente sempre tem de pensar em melhorar tudo. Temos de treinar, treinar e treinar, pelo menos cinco horas por dia, pensando que ‘ainda não está bom’, que nunca estaremos 100%”.

“Quase” cubano
Com 1,84 m e 103 kg, Davi Albino, que luta na categoria até 98 kg, vai para sua sétima viagem de treinamentos para Havana, capital de Cuba, com o técnico Juan Marén (medalhista olímpico – com duas pratas e um bronze). “Já virei até meio cubano”, brinca, emendando: “Cuba é uma referência no nosso esporte, com vários campeões olímpicos e mundiais. Vamos treinar em conjunto, também com europeus da Geórgia, da França, da Alemanha... Enquanto a gente se prepara para os Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 a 26 de julho), há outros se preparando para os Campeonatos Europeu e Asiático."

Davi Albino diz que vai ao Pan de Toronto para buscar “uma medalha, de qualquer jeito”. Depois, terá o Mundial de Las Vegas em setembro, do dia 07 ao 13, valendo seis vagas olímpicas para cada categoria. O lutador lembra que, como país-sede, o Brasil tem direito a quatro vagas no Rio 2016, mas espera não precisar contar com elas: quer estar entre os seis do Mundial. Nos Jogos Olímpicos, os países mais fortes na greco-romana são Rússia, Irã e Armênia.

Davi lembra que existem países “com tradição na luta desde os Jogos Olímpicos da Antiguidade, enquanto o Brasil só tem 15 anos de Confederação e ainda muito a evoluir – agora contando com mais condições."

Com recursos do Ministério do Esporte, a luta olímpica vem crescendo rápido, com o apoio a várias escolinhas. “Assim, está aumentando o número de praticantes e, como resultado, teremos mais atletas de qualidade. No último Campeonato Brasileiro Cadete, por exemplo, tinha 180 crianças. Antes, só havia Campeonato Sênior. Com 15 anos, o atleta tinha de lutar com adultos – como eu fazia”, destaca Albino.

Governo federal investe na luta olímpica
Por meio de convênios assinados com o Ministério do Esporte, a Confederação recebeu R$ 1 milhão para a preparação aos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Depois disso, foram R$ 2,8 milhões para aquisição de kits com 50 tapetes oficiais, bonecos e “ossos” (uma espécie de “adversário”, com pernas e braços para treino de movimentos), repassados a localidades por todo o Brasil em 2013.

Ainda foram repassados R$ 5,4 milhões de convênios para desenvolvimento do esporte, preparação de seleções brasileiras e modernização de Centros de Treinamento.

Quatro brasileiras chegaram a estar entre as 20 do mundo (no feminino, o único estilo é o livre, com uso de pernas para os golpes). Hoje três têm Bolsa Pódio, a categoria mais alta do Programa Bolsa Atleta: Aline Silva (vice-campeã mundial dos 75 kg em 2014), Joice Silva (58 kg) e Dailane Gomes (63 kg).

No Programa Bolsa Atleta de 2014, a luta olímpica soma 210 contemplados, com total de R$ 2,4 milhões em investimentos do Ministério do Esporte.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Com bicampeão mundial, canoagem velocidade brasileira é convocada para o Pan

Do programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, em 2005, na cidade de Ubaitaba, na Bahia, a destaque mundial na canoagem velocidade. A trajetória que inspira muitos jovens brasileiros terá mais um capítulo a partir do dia 11 de julho, quando começarão as disputas da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá.

Na maior competição das Américas, Isaquias será o principal nome da delegação brasileira de canoagem velocidade, que conta com outros 13 canoístas. Bicampeão mundial na prova C1 500m, o brasileiro vai disputar a prova do C1 1000m. As provas de canoagem no Pan de Toronto serão um show à parte. As disputas serão em Welland — nome que vem de uma palavra celta que significa “rio bom” —, entre os dias 11 e 14 de julho.




A canoagem brasileira conta com o apoio do Ministério do Esporte, Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro, e principalmente, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o patrocinador oficial.

A delegação convocada para o evento conta com 13 atletas que recebem recursos diretos do Ministério do Esporte. Isaquias e Erlon de Souza fazem parte do Bolsa Pódio, que garante suporte financeiro para os atletas com reais chances de medalhas nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Já Ana Paula Vergutz, Ariela Cesar Pinto, Beatriz Renata Vergutz, Celso Dias de Oliveira Júnior, Edson Isaias Freitas da Silva, Erlon de Souza Silva, Gilvan Bitencourt Ribeiro, Hans Heinrich Mallmann, Mariane dos Santos da Silva, Roberto Maheler, Vagner Junior Souta e Valdenice Conceição do Nascimento recebem a Bolsa-Atleta nas diferentes categorias. Completa a equipe a canoísta Ediléia Matos dos Reis.
 
Como toda criança que inicia no esporte, a descoberta no programa social era mera brincadeira para Isaquias. Não demorou para a diversão se tornar séria. Atualmente, o atleta faz parte da seleção permanente de canoagem, que treina focada nos Jogos Olímpicos Rio 2016 em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a 36km da capital mineira. Na cidade, a equipe de canoa masculina conta com estrutura para se prepararem da melhor forma possível. Além de uma lagoa de 6,3km exclusiva para o treinamento dos brasileiros, os atletas têm moradia, serviços de fisioterapia, Ciências do Esporte, entre outros.

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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