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Atletas e técnico discutem os fatores éticos da dopagem

Em janeiro de 2013, o mundo do esporte, em especial o do ciclismo, foi atingido por uma bomba quando o norte-americano Lance Armstrong admitiu, em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, que havia feito uso sistemático de substâncias ou métodos ilegais para triunfar na lendária Volta da França. Ser campeão uma vez da prova mais difícil e prestigiada da modalidade já é um feito incrível. Mas os sete títulos de Armstrong na competição francesa o transformaram em um ícone em todo o planeta e em fonte de inspiração para milhões de pessoas.

O escândalo de Lance Armstrong tornou-se emblemático entre os casos de dopagem envolvendo grandes estrelas do esporte porque, apesar das suspeitas que recaíam sobre ele, o norte-americano sempre negou, até a confissão, ter usado substância ou métodos ilegais e havia se aposentado como um herói.

Na quarta-feira (13.05), a Agência Mundial Antidopagem (AMA ou Wada, na sigla em inglês) anunciou a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) que, a partir de agora, torna-se mais um aliado dos atletas na luta por um esporte limpo. O LBCD é o 34º laboratório no planeta acreditado pela WADA e irá operar tanto nos eventos-testes quanto nos Jogos Rio 2016.

A discussão sobre a dopagem, contudo, vai além dos aspectos legais. E a pedido do brasil2016.gov.br, dois atletas que devem competir nos Jogos do Rio, um campeão olímpico e um renomado técnico de atletismo se pronunciaram sob o aspecto ético do uso de sustâncias proibidas para o aumento de perfomance no esporte.

Injustiça
Atleta da luta olímpica na modalidade greco-romana, o paulista Davi Albino conquistou, em 2015, dois resultados importantes que o levaram a se tornar o primeiro representante do país (no masculino) a figurar entre os 20 melhores do mundo no ranking da United World Wrestling (União Mundial de Lutas Associadas), entidade máxima do esporte.



Medalha de bronze no Torneio Granma y Cerro Pelado, em Cuba, em fevereiro; e prata no Campeonato Pan-Americano da modalidade, em Santiago, no Chile, em abril; Davi Albino classifica a dopagem intencional como injustiça.

“É muito injusto enfrentar um atleta que já tem uma condição legal para treinar, que faz uso de suplementos, e ainda se dopa para ficar mais forte. Isso é uma falta de ética enorme”, afirma. Para Davi, o problema é ainda maior porque, para ele, os que trabalham nas engrenagens da dopagem conhecem ou desenvolvem caminhos muitas vezes eficiente para burlar o sistema antidopagem.

“Acho que é muito difícil manter o esporte limpo. De tempos em tempos eles criam uma sustância que os testes não pegam. Muitos atletas que ganharam várias medalhas se doparam com sustâncias que só anos depois passaram a ser identificadas nos testes. Acho que agora mesmo muitos atletas devem estar tomando alguma coisa que a gente nem imagina e que só vai saber daqui a alguns anos”, acredita o lutador.

Questão política
Para Elson Miranda, treinador da bicampeã do salto com vara na Diamond League Fabiana Murer, a questão da dopagem extrapola as fronteiras do esporte. “O problema do doping vai muito além da trapaça. Há muito tempo que isso é uma coisa política também. Os recentes casos de doping com atletas da Rússia só acentuam isso”, destaca.

“Eu competi muito com atletas russos e é complicado. É triste ver isso, saber disso, e, principalmente, saber que ninguém fazia nada. Outro caso marcante foi o doping sistemático no ciclismo. Eu me lembro que dei um livro para a Fabiana ler sobre o Lance Armstrong e depois me arrependi amargamente quando soube do caso. Os atletas honestos treinam muito e são levados ao extremo. Então, ver que esse lado existe no esporte é bem chato”.

Elson reconhece que atualmente as ações antidopagem tornam a vida dos trapaceiros mais complicada. Apesar disso, ele não acredita que o esporte um dia ficará totalmente livre do problema. “Vários resultados mundiais no atletismo estão caindo, principalmente no feminino, e não dá para dizer que o esporte atualmente é limpo. Acredito que hoje é até mais fácil de pegar alguém que se dopa. Com o controle que é feito atualmente fica mais difícil para quem quer tomar algo para melhorar a performance burlar o sistema. Mas, ainda assim, vai ser bem difícil limpar o esporte completamente. Acho que isso é praticamente impossível”.

Alerta
Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e tricampeão da Liga Mundial, entre diversos outros títulos, o ex-jogador da Seleção Brasileira de vôlei Nalbert, que depois das quadras ainda jogou vôlei de praia antes de se aposentar, acredita que esforços como os que levaram à reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem são fundamentais. “Eu enxergo que quanto maior o investimento e maior a qualidade dos exames antidoping melhor vai ser para o esporte, que tem que ser limpo”, afirma.

“Por mais que hoje tudo tenha se transformado em um negócio que movimenta muito dinheiro, o esporte legal, bacana, e que as pessoas admiram é aquele que é competido de uma forma em que os atletas, os times e os envolvidos cumprem as regras e sabem ter fair play”, ressalta Nalbert. “Me lembro de toda a minha trajetória do vôlei e o que mais me orgulha é termos vencido tudo o que vencemos de forma limpa, lícita, competindo sempre de igual para igual e ganhando na qualidade, na competência e no treinamento, que devem ser os valores mais importantes do esporte”, prossegue Nalbert, que não esconde sua decepção ao falar do caso Lance Armstrong.

“Quem faz uso de doping trapaceia. Não tem como dizer que não. O exemplo clássico é o Armstrong. Foi uma carreira inteira de mentiras, de performances maqueadas. É algo que não compensa sob qualquer aspecto que a gente possa analisar. Não posso aprovar de forma alguma esse tipo de atitude”.


O campeão olímpico, contudo, faz questão de opinar sobre um outro tipo de dopagem e lança um alerta. “É importante lembrar que o doping intencional é muito diferente do doping social ou do uso de algum medicamento de forma descuidada. Os atletas têm que cada vez mais ter consciência de tudo o que eles estão ingerindo. Muitos, por um motivo ou outro, tomam um remédio que tem uma sustância proibida e acabam sofrendo por isso. O atleta nunca pode ingerir um medicamento que não seja descrito pelo médico oficial do time ou por um médico que conheça tudo o que é controlado pela WADA. Isso pode custar caro para a carreira de um atleta. Demora até ele possa explicar que não foi de forma intencional e acaba virando uma mancha no currículo”.

Informação
Jogador da equipe do UniCeub/BRB e da Seleção Brasileira de basquete, Guilherme Giovannoni, que ajudou o Brasil a conquistar a quinta colocação nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, crê que a informação e o controle sistemático são as melhores armas para conscientizar os atletas dos perigos da dopagem.

“Quem usa uma sustância dessas está passando os outros para trás pelo fato de que ele precisa treinar menos do que os outros para aumentar a performance”, condena. “Mas acredito que atualmente o combate à dopagem está bem mais avançado dentro do esporte. Ainda assim, por mais que haja uma campanha de mobilização contra o doping, se um atleta estiver determinado a melhorar o rendimento a qualquer custo ele vai se dopar. Então, quanto mais informação melhor. Mas o controle segue sendo fundamental para inibir esse tipo de prática”.

Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Rosangela Santos e Ana Cláudia Lemos conquistam índice olímpico no Troféu Brasil de Atletismo

(Wagner Carmo/CBAt)(Wagner Carmo/CBAt)
As velocistas deram um show nesta quinta-feira (14.05), no primeiro dia do Troféu Brasil de Atletismo. Rosangela Santos (Pinheiros), medalha de ouro dos 100m, e Ana Cláudia Lemos, prata, se destacaram na Arena, no Centro de Atletismo Professor Oswaldo Terra, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
 
Elas conseguiram os índices para os Jogos do Rio 2016. Rosangela ganhou a final com 11.08 (0.2) e a sua série semifinal, com 11.14 (1.8). Ana Cláudia fez a final em 11.36 (0.2) e a semifinal em 11.28 (0.6). Com isso, as duas superaram a marca mínima de 11.32 para a qualificação olímpica, que começou a valer a partir de 1º de maio, segundo os critérios da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
 
"Estou muito feliz pela minha temporada e agora com minha vitória no Troféu Brasil. É o resultado de muita dedicação nos treinos e de superação de dores e de contusões", comentou Rosangela, que superou duas vezes seu recorde pessoal. Embora feliz com o índice olímpico, a velocista prefere pensar a curto prazo. "Meu foco é o PAN de Toronto, o Mundial de Pequim e o Mundial Militar. Tudo isso é muito gratificante", completou.
 
Recordista sul-americana com 11.01, tempo obtido em abril passado, Ana Cláudia comemorou o pódio. "Meu objetivo era a vitória, claro, mas hoje era do dia da Rosangela. É muito bom o Brasil ter duas atletas já qualificadas para a Olimpíada e correndo com possibilidades de fazer uma final no Mundial de Pequim", lembrou. "Este é o tipo de rivalidade muito saudável, que só ajuda o Brasil."
 
Juvenil vence
Vitor Hugo dos Santos, de 19 anos, venceu os 100m, quebrando o recorde brasileiro e sul-americano de juvenis da prova. Vitor, vice-campeão mundial de menores dos 200 m, era o recordista brasileiro, com 10.29 (1.9). Já a melhor marca sul-americana era do panamenho Alonso Edwards com 10.28, desde 2007.
 
"Os bons resultados mostram que o trabalho que venho fazendo é muito bom", afirmou, agradecendo ao técnico Paulo Servo Costa, seu "professor" desde os 10 anos, em Curicica, no Rio de Janeiro. "Tenho de pensar grande para continuar evoluindo e melhorando meus resultados", completou.
 
14º título  
Wagner Domingos conquistou o 14º título do Troféu Brasil Caixa no lançamento do martelo com 73,66 m. "Queria conseguir o índice para o Mundial de Pequim (76m), mas não foi o dia. "Espero conseguir a marca no Sul-Americano do Peru em junho, porque estou bem treinado e confiante", comentou. No lançamento do martelo feminino, Carla Michel comemorou mais uma vitória. Ela obteve a marca de 60,25 m na segunda das seis tentativas.
 
Tatiele e Giovani 
Tatiele Roberta de Carvalho foi a campeã dos 10.000 m feminino, com 33:43.93. Ela disse que fez uma prova tática até os 6.000 m, quando sentiu cansaço muscular. "A partir daí, foi só confiança e garra", ponderou a corredora. "O vento estava muito forte. O foco é o Pan. Espero estar lá representando bem o Brasil", afirmou a atleta que no sábado disputará os 5.000 m em São Bernardo.
 
Na prova masculina dos 10.000 m, segunda vitória seguida de Giovani dos Santos, com 28:39.54. "O nível da prova foi bom, corri bem, mas o vento atrapalhou", disse Giovani. "Acho que poderia ter feito a prova em 28 minutos, se o tempo estivesse melhor", continuou. "Agora vou correr a Maratona de São Paulo, no domingo", completou.
 
Fonte: CBAt
Ascom - Ministério do Esporte

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São Paulo recebe seletiva de olho na Universíade 2015

Os atletas universitários do judô e taekwondo disputam, entre sexta-feira (15) e domingo (17), a seletiva que vai selecionar os brasileiros que irão representar o país na Universíade 2015. Os combates acontecerão no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP), na Cidade Universitária, na capital paulista, e contará também com disputadas no caratê e de lutas associadas.

Os Jogos Mundiais Universitários serão disputados de 3 a 14 de julho, na cidade de Gwangju, na Coréia do Sul. Com cerca de 10 mil atletas de aproximadamente 170 países, a competição é realizada a cada dois anos. A Universíade é o segundo maior evento poliesportivo do mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos. Esta a segunda vez que o país sul-coreano sedia o evento, Em 2003, Daegu foi o palco da 22ª Universíade.



A Liga do Desporto Universitário de Lutas (LDU) de lutas contará com a participação de 200 alunos-atletas (homens e mulheres) de 17 estados: Amazonas, Amapá, Acre, São Paulo, Espírito Santo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Paraná, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul. Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe e Bahia. A competição é organizada pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), com patrocínio, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, do Banco Itaú.  

Na sexta (15) as disputas individuais do judô entram em cena. No sábado (16), a luta olímpica se junta às competições por equipe do judô. Esta é a segunda vez na história da LDU que as lutas integram o programa oficial. A estreia aconteceu em Maceió, no ano passado. O taekwondo e o caratê encerram a competição em São Paulo no domingo (17).

O taekowndo é uma das modalidades optativas da Universíade 2015. Já o judô, oficial no programa da Universíade, o Brasil possui uma tradição de vitórias nos Jogos. Na última edição realizada, em 2013, na cidade de Kazan, Rússia, o judô garantiu 6 medalhas para a delegação brasileira : ouro com Rochelle Nunes, Ketleyn Quadros; prata com Rochele Nunes; e bronze com  Rafael Buzacarini e David Silva, além do time masculino, na competição por equipes.  

Atletas medalhistas olímpicos brasileiros já ganharam medalhas para o Brasil em outras edições da Universiade, como: Mauren Maggi, do atletismo, Ketleyn Quadros, do judô e atual campeão olímpico das argolas da Ginástica Olímpica, Arthur Zanetti.
 

Fonte: CBDU
Ascom - Ministério do Esporte
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Dilma Rousseff discute preparação e legado dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016

Após assumir o compromisso de se reunir com os organizadores dos Jogos Rio 2016 e fazer os ajustes finos das ações governamentais para o evento, a presidenta Dilma Rousseff conversou nesta quarta-feira (13.05), no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. Em pauta, além da preparação brasileira rumo aos Jogos Paraolímpicos, o legado que a competição deixará.   

“Conversamos muito sobre o Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro (em São Paulo). A presidenta Dilma tem uma expectativa enorme a respeito do Centro e o impacto positivo que ele pode trazer já na preparação da delegação que vai ao Rio, mas também na preparação da delegação que vai a Tóquio, em 2020. É um legado que vem antes dos Jogos Rio 2016, então é o melhor legado possível”, disse Andrew Parsons. De acordo com o presidente do CPB, o objetivo é inaugurar o espaço no segundo semestre de 2015, já pronto para operação.

O presidente do CPB, Andrew Parsons; a presidenta Dilma Rousseff e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser (Foto: Roberto Castro/ME)O presidente do CPB, Andrew Parsons; a presidenta Dilma Rousseff e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser (Foto: Roberto Castro/ME)

Embora a data de inauguração ainda não esteja definida, Parsons assegura que o cronograma da obra está sendo cumprido rigorosamente. “A gente vem acompanhando a obra bem de perto e ela está de acordo com o cronograma. Não há atrasos. A obra tem avançado muito rápido e todo o trâmite de financiamento e de construção nessa parceria entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo foi feito de uma forma extremante ágil e profissional. Eu acho que a forma de parceria entre esses dois entes de governo é um case que deve servir de lição para outras obras, sejam esportivas ou não”, acrescentou.

Parsons disse ainda que, depois de pronto, o Centro Paraolímpico Brasileiro será um dos melhores do mundo. “A gente está muito satisfeito com o que está vendo. Claro que faltam detalhes que precisam ser definidos, da gestão do Centro, como vai funcionar no dia a dia, na questão prática, mas a gente já está vencendo uma grande etapa, que é a construção, de acordo com o que foi planejado, e nos melhores padrões internacionais. Nós viajamos o mundo todo atrás dos melhores centros de treinamento paraolímpicos e, como a presidente Dilma nos garantiu no retorno de Londres (2012), a gente está construindo um centro que vai estar entre os três melhores do mundo”.

O presidente do CPB lembrou, também, que uma das preocupações da presidenta Dilma Rousseff é aproveitar a estrutura dos Jogos Paraolímpicos como legado não só para atletas, mas para todas as pessoas com deficiência do Brasil.



Meta esportiva
A reunião no Palácio do Planalto também serviu para Andrew Parsons reiterar a confiança no planejamento feito para que o Brasil alcance a meta de ficar no top 5 do quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos 2016. “É importante a gente ter um grande evento, mas também que a delegação brasileira ganhe muitas medalhas. A gente anunciou o sétimo lugar para Londres 2012 e o quinto para 2016. A gente conseguiu o sétimo lugar em Londres e nesse momento da preparação a gente costuma dizer que está exatamente onde quer estar no caminho para 2016. Não quer dizer que será fácil. Mas, hoje, o que a gente tem visto é que o Brasil cresce, tem uma geração pós-Londres muito forte, que se soma a quem já brilhava em Londres”, resumiu.

Planejamento
O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, que compareceu à reunião como ministro interino, já que o titular George Hilton acompanha a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), no Canadá, destacou a fase final de preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, que começam daqui a 450 dias.

“Nós estamos entrando numa fase agora que é uma fase de finalização dos grandes investimentos que foram feitos. Então, o Centro Paralímpico Brasileiro entra nessa linha: são grandes investimentos que estão ficando prontos, que vão ser o grande legado dos Jogos Olímpicos e, no caso, dos Jogos Paraolímpicos. Estamos discutindo o funcionamento deste legado. A presidenta já está olhando como vai ser esse funcionamento. E estamos também já chegando numa fase de verificar os detalhes das operações dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos”, afirmou.

De acordo com Leyser, a presidenta Dilma Rousseff pediu especial atenção aos detalhes. “A presidenta Dilma quer que a gente preste muita atenção na qualidade da operação. Ela disse isso ontem (12.05), no Comitê Organizador dos Jogos rio 2016: que a gente não tenha falhas na operação, os voluntários todos bem instruídos, o transporte bem resolvido, o funcionamento dos aeroportos, tudo isso, nos mínimos detalhes, a presidenta quer que funcione perfeitamente. Ela também sinalizou que é muito importante que a gente consiga assegurar uma grande visibilidade para os Jogos Paraolímpicos, que a televisão tenha muitas horas de cobertura e que as pessoas possam ver os nossos atletas paraolímpicos competindo”.

Mateus Baeta – brasil206.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Especialistas comemoram a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem

(Luiz Roberto Magalhães/brasil2016)(Luiz Roberto Magalhães/brasil2016)
A reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), anunciada nesta quarta-feira (13.05) pela Agência Mundial Antidopagem (AMA ou WADA, em inglês) em Montreal, no Canadá, durante reunião do comitê executivo da entidade, teve grande repercussão entre especialistas do assunto no Brasil.
 
Com a decisão da WADA, o Rio de Janeiro torna-se apenas a terceiro cidade no Hemisfério Sul a contar com um laboratório acreditado pela WADA (as outras são Johanesburgo e Sydney). Agora, o LBCD poderá atuar nos eventos-testes dos Jogos Rio 2016, a partir de julho, e, principalmente, nas Olimpíadas e Paraolimpíadas do ano que vem na capital fluminense.
 
Para o português Luis Horta, médico e consultor da Unesco para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a reacreditação tem vários aspectos positivos. “Ela é crucial por diversos motivos. Primeiro porque o Brasil vai sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no ano que vem e precisa de um laboratório acreditado. Em segundo lugar, a reacreditação é muito importante porque, para termos no país um programa nacional antidopagem sólido, é necessário termos um laboratório acreditado e moderno. Por último, o LBCD será muito importante na luta contra a dopagem também em países vizinhos do Brasil, como a Argentina, o Chile, o Uruguai e o Paraguai, que não têm laboratórios acreditados”, enumerou Horta.
 
Quem também comemorou a decisão da WADA foi o advogado Thomas Mattos de Paiva, presidente da Comissão Antidopagem da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). “A decisão da WADA foi muito positiva, principalmente pela condição de legado que fica dos Jogos Rio 2016 para o Brasil”, ressaltou o especialista. “Ter um laboratório acreditado vai otimizar o trabalho das confederações, diminuindo os custos e facilitando a obtenção de resultados na nossa luta contra a dopagem. Mas é importante que o laboratório mantenha essa boa estrutura não apenas antes e durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Isso precisa seguir após os Jogos, com o laboratório se mantendo atualizado em termos de equipamentos e também na capacitação de seus profissionais”, prosseguiu Thomas Paiva.
 
“A reacreditação é um marco na nossa caminhada, tanto do movimento olímpico, como do Ministério do Esporte, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Comitê Rio 2016”, destacou o doutor João Grangeiro, diretor-médico dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. “Essa decisão é fundamental para que possamos entregar os Jogos limpos da forma que toda a comunidade internacional espera. Mas não vai dar nem tempo de comemorar, pois já vamos ter que preparar o laboratório para os eventos-testes que estão chegando e, depois, para os Jogos de 2016. Só poderemos comemorar quando as Paraolimpíadas terminarem”, continuou.
 
Gerente geral de performance esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Jorge Bichara acredita que a reacreditação do LBCD é determinante para tranquilizar os atletas do país no trabalho de preparação para os Jogos Rio 2016.
 
“É fundamental para o Brasil, primeiro país da América do Sul a receber uma edição dos Jogos Olímpicos, ter um Laboratório de Controle de Dopagem credenciado pela Agência Mundial Antidopagem. Os atletas brasileiros passam a ter mais segurança pela completa execução do protocolo formal exigido pela Agência Mundial na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, destacou. “Ter um laboratório nacional credenciado pela WADA atuando nos Jogos Olímpicos Rio 2016 é a garantia para os atletas brasileiros de uma disputa esportiva transparente, que só tem a beneficiar aqueles que utilizam o esporte de forma honesta”, comemorou o dirigente.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Ministro do Esporte e WADA acertam medidas para o futuro do controle de dopagem no Brasil

Um dia antes da reunião que vai definir se o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) será reacreditado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA, em inglês), o ministro do Esporte, George Hilton, se reuniu com membros do Comitê Executivo da entidade em Montreal, no Canadá. No encontro, foram discutidas ações futuras para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e para a adequação do país às normas mundiais de controle de dopagem.

O secretario nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein (E); o ministro do Esporte, George Hilton; e representantes da WADA, em Montreal, no Canadá (Foto: Francisco Medeiros/ME)O secretario nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein (E); o ministro do Esporte, George Hilton; e representantes da WADA, em Montreal, no Canadá (Foto: Francisco Medeiros/ME)


Para a WADA, há duas frentes em que o Brasil precisará trabalhar a partir de agora: a criação de um tribunal de apelação e o reconhecimento da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como a única entidade responsável pelo controle de dopagem no país, inclusive no futebol. Além de exaltar a parceria entre a Wada e o país para os Jogos Rio 2016, George Hilton afirmou que o Ministério do Esporte vai trabalhar para atender aos pedidos da entidade.

“Estamos muito felizes com a parceria com a WADA e teremos uma política nacional de controle de dopagem”, reforçou o ministro, que aproveitou a reunião para ressaltar a importância do LBCD para o Brasil. “Tenho certeza de que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem será um grande legado dos Jogos. Será o único do tipo no país e teremos tecnologia de ponta para mantê-lo. Avançamos para um novo momento”.

Também presente na reunião desta terça-feira (12.05), o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, apresentou ao Comitê Executivo da WADA uma proposta de norma antidopagem. O documento foi entregue à entidade mundial e será avaliado nos próximos dias. A intenção, segundo Klein, é que a norma seja aprovada até junho, antes da realização dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

Reacreditação
Nesta quarta-feira (13.05), George Hilton participará do encontro do Conselho de Fundadores da WADA e espera receber a notícia da reacreditação do LBCD pela entidade. Caso isso se confirme, o LBCD planeja realizar 2.500 exames em 2015, um número bem superior aos 857 realizados no Brasil em 2013 em todas as modalidades, à exceção do futebol (os dados referentes a 2014 ainda não foram divulgados).

Reunião entre a delegação do Brasil e representantes da WADA em Montreal: expectativa pela reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (Foto: Francisco Medeiros/ME)Reunião entre a delegação do Brasil e representantes da WADA em Montreal: expectativa pela reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (Foto: Francisco Medeiros/ME)


Além disso, o LBCD deverá ser utilizado durante os eventos-teste para os Jogos Rio 2016. A primeira competição será em julho, com o vôlei, e tanto a WADA quanto o Brasil afirmaram ser crucial que todos os processos estejam em conformidade até lá para que os testes possam ser feitos ao longo das competições. No total, o Rio de Janeiro receberá 44 eventos-teste até o ano que vem.

Investimento
O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, localizado no Polo de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016, está em funcionamento desde agosto de 2014 para as análises exigidas durante o processo de reacreditação.

O novo prédio do LBCD foi construído graças a um investimento federal de R$ 134 milhões, sendo R$ 106 milhões do Ministério do Esporte e R$ 28 milhões do Ministério da Educação. O ME ainda destinou outros R$ 54 milhões para a compra de materiais, equipamentos e operação do laboratório.

Vagner Vargas, de Montreal -  brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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Dilma Rousseff fará reuniões sistemáticas com organizadores dos Jogos Rio 2016

Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com os mascotes Vinicius e Tom, acompanhada do senhor Carlos Nuzman Presidente do Rio 2016, durante reunião com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com os mascotes Vinicius e Tom, acompanhada do senhor Carlos Nuzman Presidente do Rio 2016, durante reunião com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)A presidenta Dilma Rousseff encontrou-se com o governador Luiz Fernando Pezão, o prefeito Eduardo Paes e representantes do Comitê Organizador Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) nesta terça-feira (12.05), no Rio de Janeiro. Ela presidenta assumiu o compromisso de, ao longo dos próximos meses, promover reuniões de trabalho sistemáticas com o Comitê Organizador dos Jogos e com o Comitê Olímpico Brasileiro. O objetivo é fazer um “ajuste fino” entre as ações dos governos federal, estadual e municipal.

“Nessa reunião, assumi um compromisso com o Nuzman [Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB]. Esse compromisso que eu assumi é sistematicamente voltar aqui, ao longo dos próximos meses, sistematicamente fazer uma reunião de trabalho com o Comitê Organizador e com o COB e integrar a ação do governo federal com o governo do estado e, sobretudo, com o município”, disse. “Os Jogos Olímpicos são basicamente um reflexo daquilo que o esporte tem de melhor, que é encarar o desafio, trabalhar no sentido de superar esse desafio, dedicar os seus maiores esforços nesse sentido e conquistar a vitória. E nós aqui estamos com essa disposição. E a forma de nós nos integrarmos é dialogar, dialogar e dialogar”, acrescentou.

Segundo Dilma, as Olimpíadas são uma oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo sua capacidade de organizar grandes eventos, a exemplo de que ocorreu na Copa do Mundo de Futebol em 2014 e na Rio+20 em 2012.

“Os Jogos Olímpicos têm um papel importantíssimo, que é colocar o Brasil diante de todo o mundo. Temos de mostrar este país, através da organização, da qualidade que dermos para a segurança, a garantia dessa beleza que é o Parque Olímpico, que está em construção perfeitamente em dia”, afirmou a presidenta, afastando as dúvidas sobre atrasos nas obras.

A presidenta também destacou a participação dos investidores privados nas obras dos Jogos. “Inclusive, os investidores privados que participam de todos os projetos de PPP [parceria público-privada] que estão sendo levados aqui, que transformam essa Olímpiada em algo especial, ou seja, grande participação do capital privado. O financiamento é feito pelo governo federal, mas tem uma imensa participação do setor privado e vai deixar um imenso legado.”

Fontes: Portal Brasil e Blog do Planalto

Segunda etapa do Mundial de Carabina e Pistola chega aos EUA, com direito a 24 vagas olímpicas

(Divulgação/CBTE)(Divulgação/CBTE)
A segunda etapa da Copa do Mundo de Carabina e Pistola, que acontecerá a partir de quarta-feira (13/05), em Fort Benning, EUA, será o passaporte para 24 felizardos estarem presentes nos Jogos Olímpicos Rio 2106. Cerca de 600 atletas, vindos de 74 países, estarão presentes. Contando com uma equipe reduzida, a delegação brasileira está formada por 6 atletas, todos de olho nas vagas para o Rio de Janeiro, são eles: Bruno Heck, Cássio Rippel, Emerson Duarte, Felipe Wu, Julio Almeida e Leonardo Moreira. Os brasileiros participarão de seis, das dez provas que fazem parte do evento.
 
Na busca para ter uma boa participação, nossos atletas treinam nos Estados Unidos desde a semana passada. O objetivo é aumentar o número de participantes nos Jogos do Rio. As categorias carabina e pistola, devido ao fato de o Brasil ser a sede olímpica, já conta com 5, das 9 vagas destinadas ao tiro esportivo. As outras 4 vagas estão reservadas para o tiro ao prato.
Na quarta-feira, duas competições abrem a copa do mundo. A primeira será a carabina de ar e pelo Brasil competem Bruno Heck e Leonardo Moreira. A final, com os 8 melhores colocados, será disputada no mesmo dia. A segunda prova, será uma eliminatória da pistola 50m, com a participação de Felipe Wu e Julio Almeida. Se passarem pela fase eliminatória, os dois atletas participam da fase de classificação, marcada para quinta-feira (14/05), que também terá os 8 melhores colocados fazendo a final.
 
Os atletas voltam ao estande na sexta-feira (15/05), para mais duas provas. Emerson Duarte participa da primeira fase da pistola tiro rápido. Já Bruno Heck, Cássio Rippel e Leonardo Moreira disputam a carabina deitado, com os 8 melhores colocados fazendo a final.
 
No sábado (16/05), Emerson retorna para disputar a segunda parte de sua prova, que, ao contrário das outras modalidades da carabina e pistola, conta com apenas 6 atletas na final.
 
O domingo (17/05) também terá uma prova eliminatória, devido ao grande número de atletas inscritos. Mais uma vez, Bruno Heck, Cássio Rippel e Leonardo Moreira retornam ao estande, desta vez para participarem da carabina 3 posições e buscarem vagas para a etapa classificatória, marcada para acontecer na segunda-feira (18/05), dia de encerramento da etapa americana da copa do mundo de carabina e pistola. A final da prova será disputada pelos 8 melhores classificados. 
 
A terceira e próxima etapa da Copa do Mundo de carabina e pistola, será disputada daqui a duas semanas, em Munique, Alemanha, entre os dias 26 de maio e 10 de junho, também com a distribuição de 24 vagas olímpicas.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa da CBTE
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Após fazer história no Mundial da China, Thiago Monteiro será o único brasileiro na Bielorrússia

(Divulgação/CBTM)(Divulgação/CBTM)
Thiago Monteiro disputará a partir desta quarta-feira (13.05) sua primeira competição desde os ótimos resultados alcançados no Campeonato Mundial, realizado no início do mês, em Suzhou, na China. O cearense será o único representante brasileiro no Aberto da Bielorrússia, etapa da série Challenge do Circuito Mundial.
 
Em Suzhou, Thiago (158º colocado do ranking mundial) fez história ao lado de Cazuo Matsumoto (115º), alcançando as quartas de final de duplas masculinas. Após saírem do qualifying, eles repetiram o melhor desempenho da história brasileira em Mundial depois de 61 anos.
 
No individual, Thiago também passou pela primeira fase, avançando de forma invicta à chave principal. Logo na primeira rodada, teve pela frente o cateiro japonês Yuto Muramatsu (24º), com quem fez um duelo parelho, mas acabou eliminado por 4 sets a 2.
 
Na Bielorrússia, Thiago disputará apenas o torneio individual. Nesta quarta, o brasileiro estreará na fase de grupos diante do local Andrey Milovanov, às 7h45 (de Brasília). Mais tarde, às 11h45, decidirá a classificação contra o russo Ramil Mutygullin.
 
Caso avance, Thiago estreará na chave principal, contra adversário a ser definido em sorteio, na sexta-feira (15).
 
A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (Comitê Olímpico do Brasil e Comitê Paralímpico Brasileiro) – Lei de Incentivo Fiscal e Governo Federal – Ministério do Esporte.
 
Fonte: CBTM
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Na Rússia, atletas do taekwondo disputam o Mundial 2015

Começou nesta terça-feira (12.05), na cidade de Chelyabinsk, na Rússia, o Campeonato Mundial da modalidade 2015. Na estreia dos combates, o Brasil já garantiu ao menos uma medalha de bronze na competição. A lutadora Iris Sing, que compete na categoria até 46kg, venceu três lutas e avançou à semifinal do torneio. Com uma equipe renovada, o Brasil encara a competição mais importante da temporada com 16 atletas. Da equipe, 13 recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta, dos quais quatro fazem parte do Bolsa Pódio. A competição vale 120 pontos no Ranking Mundial e Olímpico, um dos critérios de classificação para o Rio 2016.

Iris Sing garantiu ao menos uma medalha para o país no Mundial da RússiaIris Sing garantiu ao menos uma medalha para o país no Mundial da Rússia

O Brasil é representado por uma equipe completa, com oito atletas masculinos e oito femininos. No masculino, o país é representado por Venilton Torres Teixeira (-54Kg), Leoanardo Moraes (-58Kg), Davilani Cruz (-63Kg), Gustavo Almeida (-68Kg ), Henrique Precioso (-74Kg ), André Bilia (-80Kg), John Lee (-87Kg) e Guilherme Felix (+87Kg). Iris Tang Sing (-46Kg), Talisca Reis (-49Kg), Alessandra Trevisan (-53Kg),   Josiane Lima (-57Kg), Julia Vasconcelos (-62Kg), Paloma Lima (-67Kg), Raphaela Galacho (-73Kg) e Helorraine Paiva (+73Kg) são as representantes no feminino.    

O técnico da equipe, Fernando Madureira, acredita que a renovação e a experiência internacional dos atletas são o diferencial do país. “Este ano, a Seleção está com uma formação diferente, com grandes mudanças. Mas, pelo que vimos no Grand Slam, está chegando aí uma nova geração que tem tudo para brilhar no Mundial. Conheço já noventa por cento dos atletas e estou muito confiante. Sabemos que o Mundial é um evento diferente no aspecto emocional, mas esta nova geração já competiu muito fora e acredito muito no potencial de todos eles”, explicou o técnico.

A participação nacional no mundial é financiada com recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva.


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Davi Albino é o primeiro atleta masculino a entrar no ranking mundial de luta olímpica

A luta olímpica brasileira provou mais uma vez sua evolução no cenário mundial. Em ranking mensal divulgado pela United World Wrestling (União Mundial de Lutas Associadas), entidade máxima do esporte, Davi Albino aparece na vigésima colocação da categoria até 98kg do estilo greco-romano. Pela primeira vez na história um atleta brasileiro integra o ranking mundial da luta olímpica que contempla justamente os vinte melhores atletas do mundo em sua categoria de peso. O lutador recebe o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

“Fico muito feliz com essa conquista e gostaria de dividir com meus companheiros de treino e meus treinadores Angel Aldama, Felipe Macedo e Juan Marén. Vou treinar forte para conquistar mais medalhas e subir mais posições no ranking mundial. O próximo desafio são os Jogos Pan-Americanos e depois o Campeonato Mundial, em Las Vegas, primeira classificatória olímpica. Isso nos dá certeza que podemos ir ainda mais longe”, explicou Davi.

Davi Albino teve dois importantes resultados que o fizeram figurar entre os melhores grequistas do mundo. Ele foi bronze no Torneio Granma y Cerro Pelado, em Cuba, em fevereiro de 2015 e prata no Pan-Americano da modalidade realizado em Santiago do Chile, no último mês de abril. Além de Davi, a seleção CAIXA de Luta Olímpica do Brasil possui mais duas atletas entre as melhores do mundo. Joice Silva, campeã pan-americana, aparece em 11º lugar na categoria até 58kg e Aline Silva em sexto, na categoria até 75kg.

Fonte: CBLA
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