Atletas e técnico discutem os fatores éticos da dopagem
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Sexta, 15 Maio 2015 11:44
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Em janeiro de 2013, o mundo do esporte, em especial o do ciclismo, foi atingido por uma bomba quando o norte-americano Lance Armstrong admitiu, em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, que havia feito uso sistemático de substâncias ou métodos ilegais para triunfar na lendária Volta da França. Ser campeão uma vez da prova mais difícil e prestigiada da modalidade já é um feito incrível. Mas os sete títulos de Armstrong na competição francesa o transformaram em um ícone em todo o planeta e em fonte de inspiração para milhões de pessoas.
O escândalo de Lance Armstrong tornou-se emblemático entre os casos de dopagem envolvendo grandes estrelas do esporte porque, apesar das suspeitas que recaíam sobre ele, o norte-americano sempre negou, até a confissão, ter usado substância ou métodos ilegais e havia se aposentado como um herói.
Na quarta-feira (13.05), a Agência Mundial Antidopagem (AMA ou Wada, na sigla em inglês) anunciou a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) que, a partir de agora, torna-se mais um aliado dos atletas na luta por um esporte limpo. O LBCD é o 34º laboratório no planeta acreditado pela WADA e irá operar tanto nos eventos-testes quanto nos Jogos Rio 2016.
A discussão sobre a dopagem, contudo, vai além dos aspectos legais. E a pedido do brasil2016.gov.br, dois atletas que devem competir nos Jogos do Rio, um campeão olímpico e um renomado técnico de atletismo se pronunciaram sob o aspecto ético do uso de sustâncias proibidas para o aumento de perfomance no esporte.
Injustiça
Atleta da luta olímpica na modalidade greco-romana, o paulista Davi Albino conquistou, em 2015, dois resultados importantes que o levaram a se tornar o primeiro representante do país (no masculino) a figurar entre os 20 melhores do mundo no ranking da United World Wrestling (União Mundial de Lutas Associadas), entidade máxima do esporte.
Medalha de bronze no Torneio Granma y Cerro Pelado, em Cuba, em fevereiro; e prata no Campeonato Pan-Americano da modalidade, em Santiago, no Chile, em abril; Davi Albino classifica a dopagem intencional como injustiça.
“É muito injusto enfrentar um atleta que já tem uma condição legal para treinar, que faz uso de suplementos, e ainda se dopa para ficar mais forte. Isso é uma falta de ética enorme”, afirma. Para Davi, o problema é ainda maior porque, para ele, os que trabalham nas engrenagens da dopagem conhecem ou desenvolvem caminhos muitas vezes eficiente para burlar o sistema antidopagem.
“Acho que é muito difícil manter o esporte limpo. De tempos em tempos eles criam uma sustância que os testes não pegam. Muitos atletas que ganharam várias medalhas se doparam com sustâncias que só anos depois passaram a ser identificadas nos testes. Acho que agora mesmo muitos atletas devem estar tomando alguma coisa que a gente nem imagina e que só vai saber daqui a alguns anos”, acredita o lutador.
Questão política
Para Elson Miranda, treinador da bicampeã do salto com vara na Diamond League Fabiana Murer, a questão da dopagem extrapola as fronteiras do esporte. “O problema do doping vai muito além da trapaça. Há muito tempo que isso é uma coisa política também. Os recentes casos de doping com atletas da Rússia só acentuam isso”, destaca.
“Eu competi muito com atletas russos e é complicado. É triste ver isso, saber disso, e, principalmente, saber que ninguém fazia nada. Outro caso marcante foi o doping sistemático no ciclismo. Eu me lembro que dei um livro para a Fabiana ler sobre o Lance Armstrong e depois me arrependi amargamente quando soube do caso. Os atletas honestos treinam muito e são levados ao extremo. Então, ver que esse lado existe no esporte é bem chato”.
Elson reconhece que atualmente as ações antidopagem tornam a vida dos trapaceiros mais complicada. Apesar disso, ele não acredita que o esporte um dia ficará totalmente livre do problema. “Vários resultados mundiais no atletismo estão caindo, principalmente no feminino, e não dá para dizer que o esporte atualmente é limpo. Acredito que hoje é até mais fácil de pegar alguém que se dopa. Com o controle que é feito atualmente fica mais difícil para quem quer tomar algo para melhorar a performance burlar o sistema. Mas, ainda assim, vai ser bem difícil limpar o esporte completamente. Acho que isso é praticamente impossível”.
Alerta
Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e tricampeão da Liga Mundial, entre diversos outros títulos, o ex-jogador da Seleção Brasileira de vôlei Nalbert, que depois das quadras ainda jogou vôlei de praia antes de se aposentar, acredita que esforços como os que levaram à reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem são fundamentais. “Eu enxergo que quanto maior o investimento e maior a qualidade dos exames antidoping melhor vai ser para o esporte, que tem que ser limpo”, afirma.
“Por mais que hoje tudo tenha se transformado em um negócio que movimenta muito dinheiro, o esporte legal, bacana, e que as pessoas admiram é aquele que é competido de uma forma em que os atletas, os times e os envolvidos cumprem as regras e sabem ter fair play”, ressalta Nalbert. “Me lembro de toda a minha trajetória do vôlei e o que mais me orgulha é termos vencido tudo o que vencemos de forma limpa, lícita, competindo sempre de igual para igual e ganhando na qualidade, na competência e no treinamento, que devem ser os valores mais importantes do esporte”, prossegue Nalbert, que não esconde sua decepção ao falar do caso Lance Armstrong.
“Quem faz uso de doping trapaceia. Não tem como dizer que não. O exemplo clássico é o Armstrong. Foi uma carreira inteira de mentiras, de performances maqueadas. É algo que não compensa sob qualquer aspecto que a gente possa analisar. Não posso aprovar de forma alguma esse tipo de atitude”.
O campeão olímpico, contudo, faz questão de opinar sobre um outro tipo de dopagem e lança um alerta. “É importante lembrar que o doping intencional é muito diferente do doping social ou do uso de algum medicamento de forma descuidada. Os atletas têm que cada vez mais ter consciência de tudo o que eles estão ingerindo. Muitos, por um motivo ou outro, tomam um remédio que tem uma sustância proibida e acabam sofrendo por isso. O atleta nunca pode ingerir um medicamento que não seja descrito pelo médico oficial do time ou por um médico que conheça tudo o que é controlado pela WADA. Isso pode custar caro para a carreira de um atleta. Demora até ele possa explicar que não foi de forma intencional e acaba virando uma mancha no currículo”.
Informação
Jogador da equipe do UniCeub/BRB e da Seleção Brasileira de basquete, Guilherme Giovannoni, que ajudou o Brasil a conquistar a quinta colocação nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, crê que a informação e o controle sistemático são as melhores armas para conscientizar os atletas dos perigos da dopagem.
“Quem usa uma sustância dessas está passando os outros para trás pelo fato de que ele precisa treinar menos do que os outros para aumentar a performance”, condena. “Mas acredito que atualmente o combate à dopagem está bem mais avançado dentro do esporte. Ainda assim, por mais que haja uma campanha de mobilização contra o doping, se um atleta estiver determinado a melhorar o rendimento a qualquer custo ele vai se dopar. Então, quanto mais informação melhor. Mas o controle segue sendo fundamental para inibir esse tipo de prática”.
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
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Rosangela Santos e Ana Cláudia Lemos conquistam índice olímpico no Troféu Brasil de Atletismo
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Sexta, 15 Maio 2015 09:46
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São Paulo recebe seletiva de olho na Universíade 2015
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Quinta, 14 Maio 2015 10:13
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Os atletas universitários do judô e taekwondo disputam, entre sexta-feira (15) e domingo (17), a seletiva que vai selecionar os brasileiros que irão representar o país na Universíade 2015. Os combates acontecerão no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (CEPEUSP), na Cidade Universitária, na capital paulista, e contará também com disputadas no caratê e de lutas associadas.
Os Jogos Mundiais Universitários serão disputados de 3 a 14 de julho, na cidade de Gwangju, na Coréia do Sul. Com cerca de 10 mil atletas de aproximadamente 170 países, a competição é realizada a cada dois anos. A Universíade é o segundo maior evento poliesportivo do mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos. Esta a segunda vez que o país sul-coreano sedia o evento, Em 2003, Daegu foi o palco da 22ª Universíade.
A Liga do Desporto Universitário de Lutas (LDU) de lutas contará com a participação de 200 alunos-atletas (homens e mulheres) de 17 estados: Amazonas, Amapá, Acre, São Paulo, Espírito Santo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Paraná, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul. Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe e Bahia. A competição é organizada pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), com patrocínio, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, do Banco Itaú.
Na sexta (15) as disputas individuais do judô entram em cena. No sábado (16), a luta olímpica se junta às competições por equipe do judô. Esta é a segunda vez na história da LDU que as lutas integram o programa oficial. A estreia aconteceu em Maceió, no ano passado. O taekwondo e o caratê encerram a competição em São Paulo no domingo (17).
O taekowndo é uma das modalidades optativas da Universíade 2015. Já o judô, oficial no programa da Universíade, o Brasil possui uma tradição de vitórias nos Jogos. Na última edição realizada, em 2013, na cidade de Kazan, Rússia, o judô garantiu 6 medalhas para a delegação brasileira : ouro com Rochelle Nunes, Ketleyn Quadros; prata com Rochele Nunes; e bronze com Rafael Buzacarini e David Silva, além do time masculino, na competição por equipes.
Atletas medalhistas olímpicos brasileiros já ganharam medalhas para o Brasil em outras edições da Universiade, como: Mauren Maggi, do atletismo, Ketleyn Quadros, do judô e atual campeão olímpico das argolas da Ginástica Olímpica, Arthur Zanetti.
Dilma Rousseff discute preparação e legado dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Quarta, 13 Maio 2015 15:36
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Após assumir o compromisso de se reunir com os organizadores dos Jogos Rio 2016 e fazer os ajustes finos das ações governamentais para o evento, a presidenta Dilma Rousseff conversou nesta quarta-feira (13.05), no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. Em pauta, além da preparação brasileira rumo aos Jogos Paraolímpicos, o legado que a competição deixará.
“Conversamos muito sobre o Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro (em São Paulo). A presidenta Dilma tem uma expectativa enorme a respeito do Centro e o impacto positivo que ele pode trazer já na preparação da delegação que vai ao Rio, mas também na preparação da delegação que vai a Tóquio, em 2020. É um legado que vem antes dos Jogos Rio 2016, então é o melhor legado possível”, disse Andrew Parsons. De acordo com o presidente do CPB, o objetivo é inaugurar o espaço no segundo semestre de 2015, já pronto para operação.
Embora a data de inauguração ainda não esteja definida, Parsons assegura que o cronograma da obra está sendo cumprido rigorosamente. “A gente vem acompanhando a obra bem de perto e ela está de acordo com o cronograma. Não há atrasos. A obra tem avançado muito rápido e todo o trâmite de financiamento e de construção nessa parceria entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo foi feito de uma forma extremante ágil e profissional. Eu acho que a forma de parceria entre esses dois entes de governo é um case que deve servir de lição para outras obras, sejam esportivas ou não”, acrescentou.
Parsons disse ainda que, depois de pronto, o Centro Paraolímpico Brasileiro será um dos melhores do mundo. “A gente está muito satisfeito com o que está vendo. Claro que faltam detalhes que precisam ser definidos, da gestão do Centro, como vai funcionar no dia a dia, na questão prática, mas a gente já está vencendo uma grande etapa, que é a construção, de acordo com o que foi planejado, e nos melhores padrões internacionais. Nós viajamos o mundo todo atrás dos melhores centros de treinamento paraolímpicos e, como a presidente Dilma nos garantiu no retorno de Londres (2012), a gente está construindo um centro que vai estar entre os três melhores do mundo”.
O presidente do CPB lembrou, também, que uma das preocupações da presidenta Dilma Rousseff é aproveitar a estrutura dos Jogos Paraolímpicos como legado não só para atletas, mas para todas as pessoas com deficiência do Brasil.
Meta esportiva
A reunião no Palácio do Planalto também serviu para Andrew Parsons reiterar a confiança no planejamento feito para que o Brasil alcance a meta de ficar no top 5 do quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos 2016. “É importante a gente ter um grande evento, mas também que a delegação brasileira ganhe muitas medalhas. A gente anunciou o sétimo lugar para Londres 2012 e o quinto para 2016. A gente conseguiu o sétimo lugar em Londres e nesse momento da preparação a gente costuma dizer que está exatamente onde quer estar no caminho para 2016. Não quer dizer que será fácil. Mas, hoje, o que a gente tem visto é que o Brasil cresce, tem uma geração pós-Londres muito forte, que se soma a quem já brilhava em Londres”, resumiu.
Planejamento
O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, que compareceu à reunião como ministro interino, já que o titular George Hilton acompanha a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), no Canadá, destacou a fase final de preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, que começam daqui a 450 dias.
“Nós estamos entrando numa fase agora que é uma fase de finalização dos grandes investimentos que foram feitos. Então, o Centro Paralímpico Brasileiro entra nessa linha: são grandes investimentos que estão ficando prontos, que vão ser o grande legado dos Jogos Olímpicos e, no caso, dos Jogos Paraolímpicos. Estamos discutindo o funcionamento deste legado. A presidenta já está olhando como vai ser esse funcionamento. E estamos também já chegando numa fase de verificar os detalhes das operações dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos”, afirmou.
De acordo com Leyser, a presidenta Dilma Rousseff pediu especial atenção aos detalhes. “A presidenta Dilma quer que a gente preste muita atenção na qualidade da operação. Ela disse isso ontem (12.05), no Comitê Organizador dos Jogos rio 2016: que a gente não tenha falhas na operação, os voluntários todos bem instruídos, o transporte bem resolvido, o funcionamento dos aeroportos, tudo isso, nos mínimos detalhes, a presidenta quer que funcione perfeitamente. Ela também sinalizou que é muito importante que a gente consiga assegurar uma grande visibilidade para os Jogos Paraolímpicos, que a televisão tenha muitas horas de cobertura e que as pessoas possam ver os nossos atletas paraolímpicos competindo”.
Mateus Baeta – brasil206.gov.br
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Especialistas comemoram a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Quarta, 13 Maio 2015 13:59
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Ministro do Esporte e WADA acertam medidas para o futuro do controle de dopagem no Brasil
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Terça, 12 Maio 2015 20:12
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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Um dia antes da reunião que vai definir se o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) será reacreditado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA, em inglês), o ministro do Esporte, George Hilton, se reuniu com membros do Comitê Executivo da entidade em Montreal, no Canadá. No encontro, foram discutidas ações futuras para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e para a adequação do país às normas mundiais de controle de dopagem.
Para a WADA, há duas frentes em que o Brasil precisará trabalhar a partir de agora: a criação de um tribunal de apelação e o reconhecimento da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como a única entidade responsável pelo controle de dopagem no país, inclusive no futebol. Além de exaltar a parceria entre a Wada e o país para os Jogos Rio 2016, George Hilton afirmou que o Ministério do Esporte vai trabalhar para atender aos pedidos da entidade.
“Estamos muito felizes com a parceria com a WADA e teremos uma política nacional de controle de dopagem”, reforçou o ministro, que aproveitou a reunião para ressaltar a importância do LBCD para o Brasil. “Tenho certeza de que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem será um grande legado dos Jogos. Será o único do tipo no país e teremos tecnologia de ponta para mantê-lo. Avançamos para um novo momento”.
Também presente na reunião desta terça-feira (12.05), o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, apresentou ao Comitê Executivo da WADA uma proposta de norma antidopagem. O documento foi entregue à entidade mundial e será avaliado nos próximos dias. A intenção, segundo Klein, é que a norma seja aprovada até junho, antes da realização dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.
Reacreditação
Nesta quarta-feira (13.05), George Hilton participará do encontro do Conselho de Fundadores da WADA e espera receber a notícia da reacreditação do LBCD pela entidade. Caso isso se confirme, o LBCD planeja realizar 2.500 exames em 2015, um número bem superior aos 857 realizados no Brasil em 2013 em todas as modalidades, à exceção do futebol (os dados referentes a 2014 ainda não foram divulgados).
Além disso, o LBCD deverá ser utilizado durante os eventos-teste para os Jogos Rio 2016. A primeira competição será em julho, com o vôlei, e tanto a WADA quanto o Brasil afirmaram ser crucial que todos os processos estejam em conformidade até lá para que os testes possam ser feitos ao longo das competições. No total, o Rio de Janeiro receberá 44 eventos-teste até o ano que vem.
Investimento
O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, localizado no Polo de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016, está em funcionamento desde agosto de 2014 para as análises exigidas durante o processo de reacreditação.
O novo prédio do LBCD foi construído graças a um investimento federal de R$ 134 milhões, sendo R$ 106 milhões do Ministério do Esporte e R$ 28 milhões do Ministério da Educação. O ME ainda destinou outros R$ 54 milhões para a compra de materiais, equipamentos e operação do laboratório.
Vagner Vargas, de Montreal - brasil2016.gov.br
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Dilma Rousseff fará reuniões sistemáticas com organizadores dos Jogos Rio 2016
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Terça, 12 Maio 2015 20:00
- Escrito por Antônia Emília Santos Andrade
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“Nessa reunião, assumi um compromisso com o Nuzman [Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB]. Esse compromisso que eu assumi é sistematicamente voltar aqui, ao longo dos próximos meses, sistematicamente fazer uma reunião de trabalho com o Comitê Organizador e com o COB e integrar a ação do governo federal com o governo do estado e, sobretudo, com o município”, disse. “Os Jogos Olímpicos são basicamente um reflexo daquilo que o esporte tem de melhor, que é encarar o desafio, trabalhar no sentido de superar esse desafio, dedicar os seus maiores esforços nesse sentido e conquistar a vitória. E nós aqui estamos com essa disposição. E a forma de nós nos integrarmos é dialogar, dialogar e dialogar”, acrescentou.
Segundo Dilma, as Olimpíadas são uma oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo sua capacidade de organizar grandes eventos, a exemplo de que ocorreu na Copa do Mundo de Futebol em 2014 e na Rio+20 em 2012.
“Os Jogos Olímpicos têm um papel importantíssimo, que é colocar o Brasil diante de todo o mundo. Temos de mostrar este país, através da organização, da qualidade que dermos para a segurança, a garantia dessa beleza que é o Parque Olímpico, que está em construção perfeitamente em dia”, afirmou a presidenta, afastando as dúvidas sobre atrasos nas obras.
A presidenta também destacou a participação dos investidores privados nas obras dos Jogos. “Inclusive, os investidores privados que participam de todos os projetos de PPP [parceria público-privada] que estão sendo levados aqui, que transformam essa Olímpiada em algo especial, ou seja, grande participação do capital privado. O financiamento é feito pelo governo federal, mas tem uma imensa participação do setor privado e vai deixar um imenso legado.”
Fontes: Portal Brasil e Blog do Planalto
Segunda etapa do Mundial de Carabina e Pistola chega aos EUA, com direito a 24 vagas olímpicas
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Após fazer história no Mundial da China, Thiago Monteiro será o único brasileiro na Bielorrússia
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Na Rússia, atletas do taekwondo disputam o Mundial 2015
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- Publicado em Terça, 12 Maio 2015 13:31
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Começou nesta terça-feira (12.05), na cidade de Chelyabinsk, na Rússia, o Campeonato Mundial da modalidade 2015. Na estreia dos combates, o Brasil já garantiu ao menos uma medalha de bronze na competição. A lutadora Iris Sing, que compete na categoria até 46kg, venceu três lutas e avançou à semifinal do torneio. Com uma equipe renovada, o Brasil encara a competição mais importante da temporada com 16 atletas. Da equipe, 13 recebem o benefício do programa Bolsa-Atleta, dos quais quatro fazem parte do Bolsa Pódio. A competição vale 120 pontos no Ranking Mundial e Olímpico, um dos critérios de classificação para o Rio 2016.
O Brasil é representado por uma equipe completa, com oito atletas masculinos e oito femininos. No masculino, o país é representado por Venilton Torres Teixeira (-54Kg), Leoanardo Moraes (-58Kg), Davilani Cruz (-63Kg), Gustavo Almeida (-68Kg ), Henrique Precioso (-74Kg ), André Bilia (-80Kg), John Lee (-87Kg) e Guilherme Felix (+87Kg). Iris Tang Sing (-46Kg), Talisca Reis (-49Kg), Alessandra Trevisan (-53Kg), Josiane Lima (-57Kg), Julia Vasconcelos (-62Kg), Paloma Lima (-67Kg), Raphaela Galacho (-73Kg) e Helorraine Paiva (+73Kg) são as representantes no feminino.
O técnico da equipe, Fernando Madureira, acredita que a renovação e a experiência internacional dos atletas são o diferencial do país. “Este ano, a Seleção está com uma formação diferente, com grandes mudanças. Mas, pelo que vimos no Grand Slam, está chegando aí uma nova geração que tem tudo para brilhar no Mundial. Conheço já noventa por cento dos atletas e estou muito confiante. Sabemos que o Mundial é um evento diferente no aspecto emocional, mas esta nova geração já competiu muito fora e acredito muito no potencial de todos eles”, explicou o técnico.
A participação nacional no mundial é financiada com recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva.
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Davi Albino é o primeiro atleta masculino a entrar no ranking mundial de luta olímpica
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- Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:27
- Publicado em Terça, 12 Maio 2015 09:36
- Escrito por Breno Barros Pereira
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A luta olímpica brasileira provou mais uma vez sua evolução no cenário mundial. Em ranking mensal divulgado pela United World Wrestling (União Mundial de Lutas Associadas), entidade máxima do esporte, Davi Albino aparece na vigésima colocação da categoria até 98kg do estilo greco-romano. Pela primeira vez na história um atleta brasileiro integra o ranking mundial da luta olímpica que contempla justamente os vinte melhores atletas do mundo em sua categoria de peso. O lutador recebe o apoio financeiro do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.
“Fico muito feliz com essa conquista e gostaria de dividir com meus companheiros de treino e meus treinadores Angel Aldama, Felipe Macedo e Juan Marén. Vou treinar forte para conquistar mais medalhas e subir mais posições no ranking mundial. O próximo desafio são os Jogos Pan-Americanos e depois o Campeonato Mundial, em Las Vegas, primeira classificatória olímpica. Isso nos dá certeza que podemos ir ainda mais longe”, explicou Davi.
Davi Albino teve dois importantes resultados que o fizeram figurar entre os melhores grequistas do mundo. Ele foi bronze no Torneio Granma y Cerro Pelado, em Cuba, em fevereiro de 2015 e prata no Pan-Americano da modalidade realizado em Santiago do Chile, no último mês de abril. Além de Davi, a seleção CAIXA de Luta Olímpica do Brasil possui mais duas atletas entre as melhores do mundo. Joice Silva, campeã pan-americana, aparece em 11º lugar na categoria até 58kg e Aline Silva em sexto, na categoria até 75kg.
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