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Ao lado de Pelé, ministro confere em São Paulo a classificação dramática da Argentina

José Maria Marin (E), Joseph Blatter, Pelé e Aldo Rebelo na Arena Corinthians (Foto: Fernando Guedes)José Maria Marin (E), Joseph Blatter, Pelé e Aldo Rebelo na Arena Corinthians (Foto: Fernando Guedes)Coube à Argentina de Lionel Messi enfrentar nesta terça-feira (01.07) mais uma prorrogação nas oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA 2014 e conseguir uma classificação dramática. A vitória por 1 x 0 sobre a Suíça, após empate de 0 x 0 no tempo normal, na Arena Corinthians, em São Paulo. foi acompanhada pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que assistiu à partida ao lado do maior jogador de todos os tempos, Pelé, além dos presidentes da FIFA, Joseph Blatter, e da CBF, José Maria Marin,

Nas quartas de final, a Seleção Argentina vai enfrentar a Bélgica, que eliminou os Estados Unidos, também na prorrogação, por 2 x 1, em jogo disputado em Salvador. Brasil x Colômbia, Alemanha x França e Holanda x Costa Rica completam os confrontos que decidirão os quatro semifinalistas do Mundial.

Seminário
Aldo Rebelo participa nesta quarta-feira (02.07), às 9h, no Rio de Janeiro, da abertura do III Seminário de Gestão Esportiva FGV/FIFA Master Alumni. Estarão presentes também o pesidente da FIFA, Joseph Blatter, e o ex-jogador Bebeto, membro do Comitê Organizador Local (COL). Às 15h15, o secretário executivo do Ministério do Esporte e coordenador do Gecopa (Grupo Executivo da Copa), Luis Fernandes, fará palestra com a apresentação de balanço operacional do Mundial. O evento será realizado no Teatro Maison de France (Av. Presidente Antonio Carlos, nº 58, Centro).

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Vitória recebe Desafio Internacional de judô feminino entre Brasil e Cuba

Cinco judocas do feminino disputarão com as cubanas (Foto: CBJ/Divulgação)Cinco judocas do feminino disputarão com as cubanas (Foto: CBJ/Divulgação)Depois do sucesso do Desafio Misto entre Brasil e Argentina realizado em maio, em Belo Horizonte, o Ginásio Tancredo Neves, o Tancredão, em Vitória, será palco do Desafio Internacional de Judô entre Brasil e Cuba, no feminino, no dia 20 de julho.

A competição marcará a volta da técnica Yuko Fujii à beira dos tatames – Yuko estava de licença maternidade e voltou a dar treinos para a seleção há menos de um mês. Ela comandará a equipe formada por Raquel Silva (52kg), Manoella Costa (57kg), Erika Ferreira (63kg), Nádia Merli (70kg) e Claudirene Cezar (+78kg). O fisioterapeuta Gabriel Bogalho também acompanhará as atletas.

Já a equipe de Cuba será composta por Gretter Díaz (52kg), Anayli Hernandez (57kg), Mailin Caevajal (63kg), Olga Ramirez (70kg) e Gusmari Savigne (+78kg), e estará sob o comando do técnico Ismael Dupotey.

As judocas da mesma categoria se enfrentam e a vencedora marca um ponto para o país. Ainda que uma das equipes marque 3 a 0, confirmando a vitória, as outras duas lutas serão realizadas.

Segundo Amadeu Júnior, supervisor técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), a competição dá a oportunidade dos atletas brasileiros entrarem em contato com o judô de outras escolas, agregando mais experiência. “Os desafios de que o Brasil tem participado têm sido muito fortes e têm permitido o intercâmbio com outras escolas. No caso de Cuba, sabemos que o judô deles é forte, mas estamos preparados para vencer”, disse Amadeu Júnior.

O evento começa cerca de duas horas antes do início dos combates, que está programado para as 14h.

Fonte: CBJ
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Ministro acompanha vitória alemã na prorrogação e confere nesta terça Argentina x Suíça

Presidente da FIFA, Joseph Blatter (E), presidente do Inter, Giovanni Luigi, governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e ministro do Esporte, Aldo Rebelo, no Estádio Beira-Rio (Foto: Fernando Guedes)Presidente da FIFA, Joseph Blatter (E), presidente do Inter, Giovanni Luigi, governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e ministro do Esporte, Aldo Rebelo, no Estádio Beira-Rio (Foto: Fernando Guedes)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, conferiu nesta segunda-feira (30.06) no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, a classificação da Alemanha às quartas de final da Copa do Mundo da FIFA 2014. Como tem sido praxe neste Mundial, o triunfo alemão dinate da Argélia teve altas doses de emoção. Depois de empate por 0 x 0 no tempo normal, os europeus derrotaram os africanos por 2 x 1 na prorrogação. O próximo adversário da Alemanha é a França, que eliminou a Nigéria, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, ao vencer por 2 x 0.

Aldo Rebelo assistiu ao jogo em Porto Alegre acompanhado do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e do presidente da FIFA, Joseph Blatter. Nesta terça-feira (01.07), o ministro do Esporte vai à Arena Corinthians, em São Paulo, para ver o duelo entre Argentina e Suíça, às 13h.

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Mineirão é primeiro estádio do Brasil a receber selo platinum de sustentabilidade

Foto: Renato Cobucci/Imprensa/MG/DivulgaçãoFoto: Renato Cobucci/Imprensa/MG/DivulgaçãoReformado para a Copa do Mundo de 2014, o Mineirão se tornou o primeiro estádio brasileiro a receber o Selo Platinum do U. S. Green Building Council (USGBC), categoria máxima na certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED). A arena de Belo Horizonte cumpriu oito itens considerados pré-requisitos e ainda apresentou inovações sustentáveis que não eram exigidas pelo USGBC para conquistar a graduação.

Órgão responsável pela certificação que é utilizada em 143 países para incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações, o USGBC concedeu alta pontuação ao estádio mineiro, garantindo a nota máxima e o Selo Platinum.

O esforço em prol da sustentabilidade começou durante as obras de reforma, que foram iniciadas em janeiro de 2010. Mais de 90% dos resíduos gerados foram reutilizados ou reciclados; as mais de 50 mil cadeiras do antigo Mineirão foram doadas para ginásios e estádios do interior do estado e toda a sucata metálica foi destinada para usinas recicladoras; foram implantados lava rodas para limpeza dos caminhões na saída da obra para evitar sujeira no entorno do estádio, mas com um sistema ecoeficiente, com reaproveitamento da água por meio de caixas de decantação e bombas, com economia média de 18 mil litros de água por dia.

Desde o período de reforma, foi implantado o sistema de coleta seletiva, utilizada até hoje no dia a dia do estádio e em dias de jogos. Outra iniciativa em prol do meio ambiente foi a construção de reservatórios com capacidade de armazenamento de 5 milhões de litros de água das chuvas. Essa água captada é reutilizada para encher bacias, mictórios e irrigar o campo por até três meses de estiagem. O processo gera uma redução de até 70% no consumo de água do estádio. O Mineirão conta também com restritores de mictórios, torneiras e chuveiros, que diminuem o consumo cerca de 10% no volume de água utilizado nos banheiros.

As madeiras retiradas do entorno foram reaproveitadas por artesãos mineiros na produção de arte popular.  Como a fachada do estádio foi preservada, deixou-se de produzir bastante entulho. Se o Mineirão fosse demolido, a estimativa é de que fossem descartados 32.500 metros cúbicos de concreto, referentes a pórticos, paredes, cobertura antiga e arquibancadas em geral, além de 3.610 toneladas de aço.

Além disso, uma usina fotovoltaica foi instalada na cobertura do estádio, capaz de captar energia solar e transformá-la em energia elétrica. As placas têm potência de 1,6 megawatt, suficiente para 1.200 residências de médio porte. A iluminação do estádio tem como características a alta eficiência e o baixo consumo, com sistema elétrico inteligente.

"A certificação do Mineirão com o LEED Platinum é o reconhecimento dos esforços de todas as instâncias governamentais e de todos os envolvidos na preparação do Brasil para a Copa do Mundo. Desde o começo das obras, ninguém se descuidou de trabalhar para que o impacto sobre o meio ambiente fosse minimizado com o maior uso possível de técnicas de sustentabilidade. O resultado desse esforço é que o Mineirão é, também, uma enorme usina com cobertura solar, capaz de gerar ate 1,4 MW. Esse mesmo esforço garantiu certificações de sustentabilidade às Fonte Nova, Arena da Amazônia, Arena Pernambuco, Maracanã e Castelão", afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

“Uma das nossas maiores preocupações sempre foi o compromisso com o meio ambiente, então fazemos tudo voltado para a eficiência energética e não poluidora. Essa foi uma vitória, pois o novo Mineirão foi todo pensado em cima da consciência ambiental”, comemora Otávio Góes , gerente de Tecnologia da Minas Arena, consórcio responsável pela reforma do Mineirão e pela operação do estádio por 25 anos.

Sistema LEED
A Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental, utilizado em 143 países, com objetivo de incentivar a transformação dos projetos, obras e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade. Criada pelo Conselho de Construção Sustentável dos EUA (USGBC) em 2000, a certificação chegou ao Brasil em 2007. Atualmente, são 90 edificações certificadas no país, quarto do mundo em número de registros.

O U. S. Green Building Council (USGBC) já havia anunciado, no dia 17 de junho, que outros estádios da Copa do Mundo obtiveram a certificação LEED Prata: Maracanã, no Rio de Janeiro, Arena Pernambuco, em Recife, Fonte Nova, em Salvador, e Arena Amazônia, em Manaus. O Castelão, em Fortaleza, recebeu o LEED Certified.

"À medida que os olhos do mundo caem sobre o Brasil, estes projetos estão demonstrando não só a aplicabilidade e a adaptabilidade do sistema de classificação do LEED Green Building no mundo inteiro, mas também a posição de liderança do Brasil na vanguarda do movimento para construções sustentáveis de alta performance", disse Rick Fedrizzi, fundador e presidente, do USGBC.

Portal da Copa, com informações do Consórcio Minas Arena
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Na mídia: A última festa

Editorial do jornal Zero Hora - A última festa

O Rio Grande do Sul recebe nesta segunda-feira o último jogo da Copa programado para Porto Alegre, entre as seleções da Alemanha e da Argélia. A Capital, em especial, mas também a Região Metropolitana, passa pelo teste decisivo da movimentação atípica de veículos e pessoas. Porto Alegre já se submeteu a essa prova em quatro oportunidades, em jogos anteriores, e passou por todas com mérito. Na mais desafiadora, recebeu um contingente histórico de argentinos, que levaram do Estado a confirmação de que oferecemos mais do que hospitalidade aos turistas. Porto Alegre provou a cada jogo que estava preparada para a Copa.

O aspecto mais relevante dos desafios já vencidos e dos que se apresentam agora, no último espetáculo do Mundial no Estado, é o de que os gaúchos superaram barreiras consideradas quase intransponíveis. Assim como ocorreu nas demais 11 sedes da Copa, muito do que foi divulgado, às vésperas do evento, conduzia à conclusão de que o Brasil corria sérios riscos. O país poderia não só fracassar como sede, ficando em situação constrangedora aos olhos do mundo. Poderia expor-se a um vexame, pelos atrasos nas obras, pela incapacidade de cumprir prazos e pela própria resistência interna, de setores contrários à realização do Mundial.

O país venceu as desconfianças e a torcida do contra. Porto Alegre, em particular, superou impasses que devem ser reconhecidos e assimilados como lição. Além dos projetos na área da mobilidade, que não evoluíram de acordo com o cronograma inicial, foi preocupante a vacilação criada, a poucos meses da abertura do evento, com a transferência de responsabilidades pelas chamadas estruturas temporárias. Superados os desentendimentos, deve-se ressaltar hoje a capacidade de reação do setor público, Executivo e Legislativo, para que as obras do entorno do Beira-Rio fossem viabilizadas. Profissionais estrangeiros que vêm frequentando esses espaços observam que o trabalho realizado pelos gaúchos não perde em qualidade na comparação com o que foi feito em outras Copas.

Comprovou-se também que, apenas com falhas pontuais, o sistema de logística tem funcionado e que Porto Alegre, ao contrário do que os mais pessimistas previam, não se transformou na cidade do caos. Ao encerrarmos hoje nossa participação, temos como melhor saldo da Copa a sensação de que o Estado sai gratificado. É justo o sentimento dos gaúchos de que, mesmo podendo, quem sabe, fazer um pouco mais, o que está aí deve ser considerado representativo do que temos de melhor.

Editorial publicado na edição desta segunda-feira (30.06) do jornal Zero Hora

Aldo Rebelo vê classificação da Costa Rica e acompanha nesta segunda Alemanha x Argélia

Ministro Aldo Rebelo com presidente da FIFA, Joseph Blatter, e governador de Pernambuco, João Lyra Neto (Foto: Fernando Guedes)Ministro Aldo Rebelo com presidente da FIFA, Joseph Blatter, e governador de Pernambuco, João Lyra Neto (Foto: Fernando Guedes)Depois de conferir no sábado (28.06), em Belo Horizonte, a vitória do Brasil sobre o Chile nos pênaltis, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, acompanhou neste domingo (29.06), em Recife, mais um duelo dramático pelas oitavas de final da Copa do Mundo da FIFA 2014. A Costa Rica avançou ao derrotar a Grécia por 5 x 3 na disputa de pênaltis, após empate por 1 x 1 no tempo normal e 0 x 0 na prorrogação, mesmo roteiro do jogo Brasil x Chile. O adversário da Costa Rica nas quartas de final é a Holanda, que eiminou o México, de virada, por 2 x 1, em Fortaleza.

Aldo Rebelo assistiu à partida na Arena Pernambuco acompanhado do governador do estado, João Lyra Neto, e do presidente da FIFA, Joseph Blatter. Nesta segunda-feira (30.06), o ministro do Esporte confere no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, mais um confronto das oitavas de final: Alemanha x Argélia, às 17h.

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Ministro confere vitória do Brasil nos pênaltis e assiste neste domingo a Costa Rica x Grécia em Recife

Ministro Aldo Rebelo (D) e secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, no Estádio Mineirão (Foto: Fernando Guedes)Ministro Aldo Rebelo (D) e secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, no Estádio Mineirão (Foto: Fernando Guedes)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, assistiu neste sábado (28.06), no Mineirão, em Belo Horizonte, à dramática classificação da Seleção Brasileira para as quartas de final da Copa do Mundo da FIFA 2014. Depois de empate por 1 x 1 no tempo normal e 0 x 0 na prorrogação, o jogo entre Brasil e Chile foi decidido na cobrança de pênaltis. Com direito a duas defesas do goleiro Julio Cesar e o pênalti decisivo da equipe chilena chutado na trave, a equipe brasileira marcou 3 x 2 e avançou no Mundial.

O adversário brasileiro nas quartas de final, na próxima sexta-feira (04.07), na Arena Castelão, em Fortaleza, é a Colômbia, que eliminou o Uruguai, no Maracanã, após vitória por 2 x 0.

Neste domingo (29.06), o ministro Aldo Rebelo vai a Recife para acompanhar o duelo entre Costa Rica e Grécia, na Arena Pernambuco, às 17h.

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Arena das Dunas obtém certificação de eficiência energética

Foto: Portal da CopaFoto: Portal da CopaO estádio Arena das Dunas, em Natal, é o primeiro do Brasil a obter a Certificação do Inmetro de Eficiência Energética. A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) em edificações visa combater o desperdício e incentivar o uso racional da energia nos edifícios, classificando sua eficiência energética de "A" mais eficiente a "E", menos eficiente, assim como acontece com as lâmpadas e eletrodomésticos.

A certificação foi conduzida pela empresa Edifício Eficiente, pioneira na área de edifícios sustentáveis, em parceria com o LabCon/UFRN, dentro do âmbito da Rede R3E (Rede de Eficiência Energética de Edifícios)/Eletrobrás.  A iniciativa é um dos resultados da Câmara Técnica de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa do Mundo FIFA 2014.  Foi atestado pelo Organismo OI3E a ENCE Geral  nível “A” de eficiência energética do Arena das Dunas, se tornando uma referência nacional na redução do impacto ambiental e uso de práticas de sustentabilidade ambiental.

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Presidenta Dilma Rousseff entregará a taça ao campeão da Copa do Mundo

Quem vencer a final da Copa do Mundo receberá a taça das mãos da presidenta Dilma Rousseff, no dia 13 de julho, no Maracanã. A informação foi dada em entrevista coletiva, nesta sexta-feira (27.06), em que estavam presentes o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke. Pelo protocolo, ela estará ao lado do presidente da entidade, Joseph Blatter, e de representantes da federação campeã.

A taça será levada ao estádio pela modelo brasileira Gisele Bundchen e pelo ex-jogador Puyol, campeão com a Espanha em 2010. Sobre a organização do evento, Aldo Rebelo ressaltou que o esforço promovido pelo governo para promover a Copa tem sido bem sucedido até agora. Segundo ele, pode-se dizer que a Copa transcorre num ambiente de normalidade, com grande êxito dentro e fora de campo.

“Asseguramos o funcionamento da estrutura essencial para o evento, os aeroportos têm correspondido às exigências, a área de segurança pública tem enfrentado o desafio de proteger a todos sem qualquer incidente mais grave, o setor de hospedagem tem se comportado à altura do que esperávamos, assim como a mobilidade urbana tem correspondido ao esforço realizado para garantir o tráfego nas metrópoles, principalmente no dia de jogos”, detalhou o ministro do Esporte.

Fonte: Blog do Planalto

Aldo Rebelo destaca organização do Mundial, e Valcke diz que "Copa está na rota do sucesso"

Após o fim da primeira fase da Copa do Mundo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, e o CEO do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade, fizeram um balanço da organização do torneio até o momento. Durante a coletiva de imprensa nesta sexta-feira (27.06), no Maracanã, no Rio de Janeiro, o dirigente da entidade máxima do futebol elogiou a organização do evento.

“O Brasil está na rota do sucesso na organização da Copa do Mundo e parece que vai ser uma Copa fantástica, a Copa das Copas”, disse Valcke, que também mostrou sua satisfação quanto ao nível mostrado dentro de campo pelas 32 equipes do torneio, o que reflete na audiência de TV em vários países. “Essa Copa, sem dúvida, será uma das melhores dentro de campo. Quebraremos alguns recordes nos próximos dias. A audiência do Mundial é fantástica e, especialmente, nos Estados Unidos”.

Até o momento, 3,09 milhões de ingressos para as partidas do Mundial foram vendidos, quase três milhões de pessoas compareceram às Fan Fests e a média de público nas arenas ultrapassa 51 mil pessoas por jogo. Para que todo esse fluxo de pessoas funcione e o espetáculo em campo esteja garantido, o Governo Federal e as 12 cidades-sede realizaram 185 reuniões para ajustes dos planos operacionais.

“O esforço promovido pelo governo nas suas três esferas tem sido, até agora, bem sucedido para promover a Copa. Asseguramos o funcionamento da estrutura essencial para o evento, os aeroportos têm correspondido às exigências, a área de segurança pública tem enfrentado o desafio de proteger a todos sem qualquer incidente mais grave, o setor de hospedagem tem se comportado à altura do que esperávamos, assim como a mobilidade urbana tem correspondido ao esforço realizado para garantir o tráfego nas metrópoles, principalmente no dia de jogos. Podemos dizer que a Copa transcorre num ambiente de normalidade, com grande êxito dentro e fora de campo”, detalhou Aldo Rebelo.

O ministro ressaltou ainda os benefícios econômicos e de imagem que a Copa do Mundo tem gerado para o país, como a criação de um milhão de vagas de emprego e os 365 milhões de dólares que os turistas estrangeiros deixaram no mercado nacional.

Foto: Paulino Menezes/Portal da Copa/MEFoto: Paulino Menezes/Portal da Copa/ME

Clima de Copa

A festa nos estádios e a receptividade dos brasileiros em relação aos turistas estrangeiros também fazem do Mundial no Brasil um evento único, segundo Aldo Rebelo. “Do mesmo nível do destaque da beleza plástica do futebol exibido, o carinho com que o torcedor brasileiro recebeu os torcedores é outro ponto de destaque. O ambiente de confraternização, como os índios Pataxós recebendo os alemães. Mesmo os manauaras, algumas vezes incompreendidos por alguns jornalistas ingleses, receberam muito bem a Inglaterra, a população do Guarujá em relação aos bósnios. Então, o povo brasileiro ajudou, com sua forma carinhosa de receber as pessoas, a fazer essa festa universal, e o governo fez seu papel para que a Copa tivesse todo o brilho que se esperava dela.”

Parte da festa pode ser traduzida em alguns números apresentados pelo COL, como a presença dos 85 mil torcedores nos treinos abertos das seleções e o credenciamento de 156 mil profissionais, além de 14 mil voluntários e 20 mil seguranças privados.

Gabriel Fialho - Portal da Copa, do Rio de Janeiro
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Artigo de Alberto Carlos Almeida: A Copa é um sucesso, e ponto

A Copa é um sucesso, e ponto

Por Alberto Carlos Almeida | Para o Valor Econômico

Diz o ditado que recordar é viver. Hoje, desejo recordar o que escrevi tempos atrás acerca do que ocorreria em nossa Copa do Mundo. Fui voz dissonante. Na contracorrente, afirmei que a Copa seria um sucesso. Não disse isso baseado em "wishfull thinking", mas na análise de informações reais acerca de como nos comportamos nas Copas anteriores (ainda que não tivessem ocorrido no Brasil), de como o brasileiro vê o futebol e o que ele significa para nossa sociedade.

Como uma vez disse Tom Jobim, o Brasil não é para principiantes. A mídia se comportou como principiante quando se tratou de supor o que iria acontecer na Copa brasileira. Gerou enormes expectativas negativas em torno do evento, mas nenhuma se realizou. Bastava ter visto como fora a Copa das Confederações, quando oito seleções lotaram de torcedores vários estádios. A Copa do Mundo seria quatro vezes maior em termos de movimentação, embora espalhada por mais cidades. A mídia inteira ignorou esse fato.

Mais grave ainda, os jornalistas brasileiros ignoraram que o país tem capacidade de organizar inúmeros grandes eventos. Em artigo publicado nesta coluna em 10 de janeiro, sob o título "Blatter fala e a caravana vai passando", afirmei:

"A imprensa, motivada pelo complexo de vira-latas, termo de Nelson Rodrigues que imortalizou a falta de autoestima que temos, já fez um longo e competente trabalho ao plantar tais expectativas na cabeça dos brasileiros. Essa visão predominantemente negativa da população não é ruim para o governo. O motivo é simples: não haverá engarrafamentos em dias de jogos, os turistas terão onde se hospedar e haverá voos suficientes.

"Não há pressão sobre a logística maior do que a provocada pelo Réveillon e pelo Carnaval. O deslocamento anual causado por ambos os eventos para cidades que serão sede de jogos, como Rio de Janeiro, Salvador e Recife, é maior, e sempre será, do que aquele que ocorrerá durante a Copa do Mundo. Estamos nesse período e não houve nenhuma notícia sobre engarrafamentos, falta de vagas em hotéis e de lugares em voos. Pode ser que a imprensa não dê importância a isso e seja inteiramente enviesada, isto é, problemas logísticos não são noticiados no Révellion e no Carnaval, mas o serão na Copa do Mundo. Ora, se for isso mesmo, trata-se realmente de um caso único de complexo de vira-latas e, acima de tudo, de péssimo jornalismo. Não creio nisso. O mais provável é que a expectativa negativa dos brasileiros não venha a ser realizada: os engarrafamentos não serão maiores ou menores em dias de jogos, e haverá onde se hospedar, assim como voos suficientes.

"Igualmente importante é o clima criado pela Copa do Mundo. As estrelas do noticiário serão Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, dentre outros. O que a população vai querer ver no noticiário não são coisas negativas, mas sim os gols mais bonitos e os jogos mais disputados. A televisão dará mais espaço no noticiário para a chegada das seleções ao Brasil do que aos voos atrasados. O clima jornalístico e publicitário de uma Copa é avassalador quando ela é realizada fora do Brasil. Imagine-se agora, quando será no país do futebol".

Em outro artigo, também nesta coluna, publicado em 24 de janeiro, sob o título "As lições de Nelson Rodrigues", escrevi:

"O grande problema em que se incorre ao falar mal da organização da Copa do Mundo no Brasil é que, de acordo com pesquisa do Instituto Análise, 83% dos brasileiros torcem pela seleção, 82% dizem que assistem aos jogos do Brasil durante as Copas, 70% torcem por um time de futebol, 64% se interessam por notícias sobre futebol e 60% conversam ou fazem brincadeiras sobre futebol com parentes e amigos. A proporção dos que respondem afirmativamente a todas essas cinco perguntas é de impressionantes 51%. Ou seja, pouco mais da metade da população brasileira torce pela seleção, assiste seus jogos, têm um time de futebol, se interessam por notícia de futebol e fazem brincadeiras e conversam sobre o tema com parentes e amigos. Para bom entendedor, meia palavra basta: no Brasil, o futebol não é brincadeira".

Sobre as previsões de protestos intensos durante a Copa, escrevi em 7 de fevereiro, sob o título "Copa do Mundo e protestos":

"É impossível afirmar se haverá protestos ou não durante a Copa do Mundo. Muitos previram que haveria durante a Jornada Mundial da Juventude, e acabou não acontecendo. Aqueles que são contra o governo têm previsto que os protestos serão intensos. Os que apoiam o governo dizem que não haverá protestos, ou que serão mínimos. É fato que a população acredita que ocorrerão manifestações e que será uma oportunidade de pressionar os políticos a resolverem de forma mais efetiva os problemas. A população crê que a mídia internacional, na presença dos protestos, dará ampla cobertura e que isso resultará em decisões efetivas dos governos. A simples crença em um fato não o leva a acontecer. Por outro lado, no caso dos acontecimentos sociais, tal crença pode resultar em uma profecia que se autocumpre. Contra o governo, estão as expectativas da população de que ocorrerão manifestações. Está a favor o clima criado pela mídia em uma Copa do Mundo. Afinal, quem trocará assistir várias vezes ao gol mais bonito, a análise do erro do juiz, comemorar com os amigos a vitória em cada partida da seleção, quem trocará isso por acompanhar as notícias negativas acerca da organização da Copa?"

Foi interessante reler isso agora, durante a Copa. Igualmente interessante foi relembrar a capa da revista alemã "Der Spiegel" com a bola da Copa, a brazuca, pegando fogo e caindo sobre o Rio de Janeiro. A matéria da revista era fortemente crítica à Copa e recheada de previsões catastróficas, nenhuma das quais se verificou. Aqui no Brasil, a matéria da "Der Spiegel" foi considerada por muitos o atestado de que a Copa seria um fracasso retumbante. Afinal, eram os alemães que estavam dizendo e, considerando-se nosso complexo de vira-latas, eles são superiores aos brasileiros.

O que dizer, então, do "imagina na Copa"? "Imagina na Copa" quantos erraram o que estava previsto para acontecer. "Imagina na Copa" o sucesso que estão sendo os jogos e a receptividade aos turistas. E tome-se "imagina na Copa". Espero que não seja iniciado desde já o "imagina na Olimpíada".

O sucesso da Copa tem a ver com algo que escrevi, também nesta coluna, em 8 de fevereiro do ano passado, no artigo intitulado "A Copa do Mundo será um outro Carnaval":

"Mais do que nacional, a Copa do Mundo, no país do futebol, será um evento social. As pessoas se mobilizarão para acompanhar os jogos, vão economizar para pagar suas viagens rumo às cidades-sede, para ver várias seleções em suas concentrações, obter autógrafos de estrelas do futebol. Não haverá indiferença, não apenas a respeito de nossa seleção, mas acerca de todas as delegações que desembarcarão no Brasil para disputar o torneio. O motivo mais importante que impedirá o fracasso de nossa Copa do Mundo é que ela será carnavalizada. Vale repetir, a Copa é o maior evento do mundo do futebol que ocorrerá no país do Carnaval e do futebol. Ora, isso não pode ser desconsiderado. Quem ignora essa combinação não sabe o que faz o Brasil, não compreende nossas especificidades".

Espero que aqueles que previram o fracasso da Copa tenham aprendido um pouco sobre o Brasil.

Alberto Carlos Almeida, sociólogo, é diretor do Instituto Análise e autor de "A Cabeça do Brasileiro"

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