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Brasileiros têm bom desempenho e terminam entre os 15 melhores no Mundial de BMX

Nível elevado e duelos acirrados tomaram conta do Campeonato Mundial de ciclismo BMX disputado no fim de semana em Roterdã, na Holanda. A principal competição da temporada, o destaque brasileiro ficou com o Renato Rezende no masculino, ao terminar em 11ª colocação na categoria elite, e com a Julia Alves no feminino, que encerrou a participação em 14º lugar na categoria Junior feminina. Com os resultados, os pilotos conquistaram pontos importantes no ranking mundial.

Renato Rezende termina em 11ª colocação no Mundial   (Foto: Craig Dutton)Renato Rezende termina em 11ª colocação no Mundial (Foto: Craig Dutton)

A meta do piloto brasileiro Renato Rezende era disputar à final. Na semi, o piloto se envolveu no acidente na primeira curva e adiou o sonho de ficar entre os oito melhores do Campeonato Mundial de BMX. “Cheguei em sexto na semi. Larguei muito bem, mas acabei enroscando na primeira curva. Isso é BMX. Graças a Deus eu estou saindo daqui sem nenhum arranhão”, disse depois da prova.

Mesmo sem ter conquistado o objetivo, Rezende ficou satisfeito com o desempenho. “Não foi dessa vez que cheguei à final, mas está valendo. Considero a missão cumprida, somamos pontos importantes no ranking. Vou continuar no foco”, completou.

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Outros pilotos que também tiveram bom desempenho foram: Priscilla Carnaval (Elite feminino), terminando na 28ª colocação; Anderson Ezequiel (Junior masculino), na 31ª colocação e Rogerio Reis (Elite masculino), na 33ª colocação. Miguel Dixini completou a prova na 70ª posição.

“Apesar de não termos conseguido inserir nenhum atleta entre os oito melhores do mundo, precisamos destacar o desempenho dos pilotos Renato Rezende, Anderson Ezequiel e Julia Alves, que só não foram para a final por pequenos detalhes. Os três atletas apresentaram uma qualidade técnica espetacular”, comentou o técnico da Seleção Brasileira de Ciclismo BMX, Guilherme Pussieldi.

A vitória da categoria Elite ficou com o australiano Sam Illoughny e a colombiana Mariana Pajon. Na Junior quem conquistou o ouro foi o holandês Niek MMann e a equatoriana Michelle Zuero.

Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil conquista ouro e bronze no Mundial de Atletismo Sub-19 nos Estados Unidos

A delegação brasileira encerrou a participação no Campeonato Mundial Juvenil de Eugene, nos Estados Unidos, com duas medalhas. Izabela Rodrigues da Silva conquistou no início da madrugada de sábado (26.07), horário de Brasília, a medalha de ouro na prova do lançamento de disco, com a marca de 58,03m. Neste domingo (27), Matheus de Sá levou o bronze no salto triplo, com 16,47m.

Ouro de Izabela é o terceiro do Brasil em 14 edições de Mundial Sub-19 (Foto: Fernando dos Reis/CBAt)Ouro de Izabela é o terceiro do Brasil em 14 edições de Mundial Sub-19 (Foto: Fernando dos Reis/CBAt)

Com o título, Izabela Rodrigues da Silva assumiu a liderança do ranking juvenil do lançamento do disco e bateu, pela segunda vez consecutiva, o recorde brasileiro juvenil da prova - já havia melhorado a marca na véspera, com 55,96 m na fase de qualificação. A medalha de prata da prova ficou com Valerie Allman, dos Estados Unidos, com 56,75 m, e a de bronze foi para Navjeet Kaur Dhillon, da Índia, com 56,36 m.

“Não consigo falar nada de tão feliz. Não acredito ainda que ganhei o Mundial, uma competição tão maravilhosa”, disse a atleta, sem esconder a emoção. “Estou treinando muito e o objetivo era lançar na casa dos 57 metros e marca conseguida também me surpreender na hora. Como saiu fácil, achei que ia melhorar ainda mais”, disse a atleta.

O título da Izabel foi o terceiro no Brasil na competição. As anteriores foram alcançadas por Clodoaldo Gomes da Silva, nos 20 km de corrida, em Lisboa 1994, e por Thiago Braz, no salto com vara, em Barcelona 2012.

Izabela nasceu em Adamantina, no interior de São Paulo, e completa 19 anos no próximo dia 2 de agosto. Começou no atletismo em competições escolares, antes de ir treinar no IEMA (Instituto Elisângela Maria Adriano), núcleo de Formação do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA em São Caetano do Sul. Os resultados foram evoluindo e Izabela passou a integrar a equipe principal do Clube nesta temporada, tendo como treinador João Paulo Alves da Cunha. A atleta é mais um exemplo de sucesso do trabalho consciente nas categorias de base.

Foto: Warlindo Carneiro Neto/CBAtFoto: Warlindo Carneiro Neto/CBAtSalto triplo
Um dia depois do ouro de Izabela, Mateus Daniel Adão de Sá conquistou, no domingo (27.07), a medalha de bronze no salto triplo do Campeonato Mundial de Juvenis de Atletismo. Para chegar ao pódio, o paulista de Dracena saltou 16,47m em sua segunda tentativa, quebrando o recorde brasileiro da categoria, que pertencia a Gustavo Lima Pinto, com 16,36m, desde o dia 6 de setembro de 1995, marca mais velha, portanto, do que o saltador, nascido no dia 21 de novembro do mesmo ano.

Mateus obteve uma sequência excelente de saltos. Depois de obter o recorde pessoal na qualificação de sexta-feira, com 16,15m, ele superou a marca nada mais do que cinco vezes no domingo: 16,47m, 16,41m, 16,18m, 16,25m e 16,27m, pela ordem. O cubano Lazaro Martinez, com 17,13m, e o alemão Max Hess, com 16,55m, ficaram com as medalhas de ouro e de prata, respectivamente.

O Brasil terminou o Mundial de Juvenis em 13º lugar no quadro de medalhas entre os 167 países inscritos. Além de Izabela, Mateus e Thiago, Lucas Marcelino dos Santos (salto em distância), Núbia Aparecida Soares (triplo), Edivania Araujo (lançamento do dardo) e a equipe feminina do revezamento 4 x 100m classificaram-se para as finais. Nas 14 edições do Campeonato Mundial de Juvenis o Brasil acumula três medalhas de ouro, uma prata e oito de bronze.

Outras finais
Na final dos 800m, Thiago André repetiu a colocação nos 1.500m e terminou em quarto lugar, com 1min46s06, recorde pessoal. O brasileiro deixou a pista muito feliz. “Este resultado é uma medalha de ouro”, comentou. “Vim para fazer um bom 1.500m e acabei superando todas as expectativas nos 800m”, prosseguiu o fluminense, que tinha 1min47s85 como melhor resultado da carreira.

O corredor lembra que a meta era completar as duas voltas na pista entre 1min46s80 e 1min47s20. “Estou entre os melhores do mundo numa prova que nunca foi a minha. Vou embora de Eugene cansado, mas muito feliz”, afirmou. “Às vezes fico sozinho pensando, olho para as minhas pernas e acho que tem algum motorzinho escondido. Não é fácil correr tantos dias seguidos e manter a concentração”, ressaltou.

Thiago André acabou sendo também um dos destaques da Seleção Brasileira, com a participação nas finais das duas provas que disputou em Eugene. “Ele ainda tem muito que evoluir na condição física. Tem muitas qualidades, mas algumas só serão aperfeiçoadas com o passar do tempo e a sequência de trabalho”, lembrou o técnico Adauto Domingues, que orienta o corredor há menos de um ano.

O pódio dos 800m foi composto pelos quenianos Alfred Kipketer (1min43s95) e Joshua Masikonde (1min45s14), além do sueco Andreas Almgren (1min45s65).


Fontes: CBAt com BM&FBovespa
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil faz a festa na final do VI Mundial de Handebol de Areia

A festa brasileira foi completa no VI Mundial de Handebol de Areia, disputado na Praia do Pina, em Recife. Neste domingo (27.07), a Seleção Feminina derrotou a Hungria por 2 sets a 0 e conquistou o tricampeonato. Em seguida, a equipe Masculina entrou na arena para um clássico da modalidade cheio de rivalidade. A vitória por 2 a 1 sobre a Croácia garantiu o tetra para os brasileiros.

As Seleções Brasileiras Masculina e Feminina comemoram o título mundial em Recife (Foto: Anderson Stevens/Photo&Grafia)As Seleções Brasileiras Masculina e Feminina comemoram o título mundial em Recife (Foto: Anderson Stevens/Photo&Grafia)

“O coração não está cabendo dentro de mim. Está sendo muito mais emocionante do que eu imaginava”, comentou o goleiro Jaime Torres, um dos destaques da equipe na competição. “É a realização de um sonho. Minha mãe e meus amigos não tinham como acompanhar os outros Mundiais. Não tinha nenhuma emissora de televisão transmitindo. Agora eles puderam ver ao vivo e em cores, aqui dentro de casa”, relatou a pernambucana Priscilla Annes.

As meninas, que perderam apenas um set durante todo o Mundial, entraram em quadra para repetir o que haviam feito ao longo da campanha, não dando chance às adversárias. E não deu para a Hungria. O primeiro set terminou com tranquilos 20 a 14.

O maior equilíbrio do segundo set foi até os 9min3s, quando Priscilla Annes roubou uma bola na defesa e o Brasil partiu para fechar o placar em 12 a 10. “Essa bola foi fundamental, como foi fundamental o trabalho da nossa defesa ao longo de todo Mundial. Quando ela funciona, o ataque faz o resto”, analisou a técnica Rossana Marques.

O aspecto técnico não foi levado em consideração por Patrícia Scheppa. Com a voz embargada e os olhos lacrimejando, ela se esforçava para explicar o que vivia naquele momento. “Desde o começo da nossa preparação a gente sabia que ganhar aqui dentro seria um sonho. Realizamos esse sonho com muito trabalho".


Ao contrário das meninas, a Seleção Masculina passou sufoco para conquistar a vitória e, mais uma vez, mostrou um enorme poder de superação nos momentos mais decisivos. O time não conseguiu encaixar o jogo no primeiro set e viu o forte time croata acertar quase tudo e sair no final com 23 a 20.

Na pressão, os brasileiros voltaram para o segundo set e se impuseram desde o primeiro segundo. Com defesa e ataque funcionando em harmonia, a Seleção abriu uma vantagem de seis pontos e foi administrando até o final: 26 a 20.

A partida foi para o desempate no shoot out. Sorte do Brasil por ter um defensor como Diogo Vieira, o Vareta, que foi o responsável pelo bloqueio de três arremessos dos croatas. “Ter Vareta no time é uma dádiva. Ele nasceu para isso, além de ser disparado o melhor defensor do campeonato”, definiu o técnico Antônio Guerra Peixe, que viu Naílson Amaral fechar a série de cobranças em 5 a 2.

“É a segunda vez que ganho um Mundial dentro do Brasil, mas está sendo mais gostoso agora porque, com o passar do tempo, a gente vai vendo como essa equipe se completa, como esse grupo é formado por irmãos. Quando um não está bem, o outro vai além e compensa. Foi assim o campeonato inteiro”, descreveu Bruno Oliveira.

Antes das disputas das finais, o público que lotou a arena na Praia do Pina assistiu às decisões do terceiro lugar. No feminino, a Noruega venceu a Ucrânia por 2 a 1 (22 a 9, 11 a 13 e 8 a 6 no shoot out) e conquistou a medalha de bronze. “Nossa meta era ficar no top 6. Conseguimos bem mais e isso foi fantástico”, explicou Mads Stian Hansen, supervisor da Seleção da Noruega.

No masculino, o bronze ficou com o Qatar, que derrotou a Dinamarca por 2 a 1 (13 a 12, 20 a 21 e 8 a 6 no shoot out). “Viemos sabendo que não seria fácil, mas queríamos chegar entre os melhores e conseguimos. O nosso time evoluiu bastante ao longo da competição”, falou o técnico árabe, Khaled Aly.

Além dos títulos por equipes, quatro brasileiros levaram prêmios individuais. No masculino, Gil Pires foi escolhido como melhor pivô e Naílson Amaral como melhor ponta direita. No feminino, Camila Souza foi eleita a melhor especialista e a melhor atleta do campeonato, com Renata Santiago ficando com o troféu de melhor pivô.

Parceria
O Mundial de handebol de areia é disputo em três quadras simultaneamente em Recife. Com entrada grátis, a competição é fruto de parceria entre o Ministério do Esporte, secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, Prefeitura do Recife e Confederação Brasileira de Handebol (CBHb).

Fonte: CBHb
Ascom – Ministério do Esporte
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Em Luanda, Ministério do Esporte acompanha abertura dos Jogos Desportivos da CPLP

Autoridades na cerimônia de abertura dos Jogos da CPLP(Foto: Rafael Brais/ME)Autoridades na cerimônia de abertura dos Jogos da CPLP(Foto: Rafael Brais/ME)O secretário nacional de Esporte Educacional, Lazer e Inclusão Social, Ricardo Cappelli, prestigiou neste sábado (26.07), no pavilhão Multiuso do Kilamba, em Luanda, Angola, a cerimônia de abertura dos IX Jogos Desportivos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A solenidade, que apresentou um pouco da cultura, das tradições e da alegria do povo angolano, contou com a presença do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos; do chefe substituto da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Esporte, ministro Vilmar Coutinho; do diretor de Alto Rendimento, André Arantes; dos ministros da CPLP. Após a abertura oficial, as autoridades acompanharam a partida de handebol feminino entre Angola e Moçambique.

Desde o dia 23 de julho e até o dia 2 de agosto, jovens de sete países - Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - disputam várias modalidades privilegiando o espírito de amizade e jogo limpo. Os atletas das categorias sub-16 e sub-17, competem em basquete, atletismo, handebol, futebol, tênis, vôlei e vôlei de praia. Portadores de necessidades especiais participam no atletismo, na categoria sub-20. Os Jogos Desportivos da CPLP constituem um dos principais instrumentos da cooperação multilateral entre os países que compõem o bloco.

 O secretário Ricardo Cappelli destacou a oportunidade ímpar que os Jogos da CPLP oferecem aos jovens como forma de confraternização. “O evento é fundamental para permitir que jovens, de diversos países de língua portuguesa, possam se encontrar. É um espaço de integração, de troca, vivência esportiva e cultural muito importante para nossos atletas e para toda a comunidade de língua portuguesa”, disse.

 Para Cappelli, a participação no evento, que acontece a cada dois anos, é uma forma de os adolescentes terem mais contato com nossas raízes. “Para o Brasil em especial é um espaço extraordinário, pois nosso país tem na formação de sua identidade cultural traços muito fortes tantos dos nossos irmãos portugueses e de nossos irmãos africanos”, afirmou. “Permitir que nossos jovens venham até aqui, participem dos jogos e possam resgatar nossa história é um exercício de construção de cidadania, de conhecimento histórico extraordinário”, concluiu

Edições
A primeira edição dos jogos foi disputada em 1992 em Lisboa, Portugal. Em 1995, Bissau, na Guiné-Bissau, sediou a competição. Dois anos mais tarde, em 1997, os Jogos da CPLP foram realizados em Maputo, Moçambique. Em 2002, foi a vez de Cabo Verde ser o anfitrião do torneio na cidade de Praia. Em 2005, Luanda, em Angola, foi sede pela primeira vez do evento. Em 2008, o Rio de Janeiro recebeu os atletas da Comunidade de Língua Portuguesa. No ano de 2010 foi a vez de Maputo, Moçambique, sediar pela segunda vez. Dois anos depois, Mafra, em Portugal, foi o local dos Jogos. A próxima edição será realizada em Cabo Verde, em 2016.

Rafael Brais, de Luanda, Angola
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministros do Desporto da CPLP trocam experiências e traçam Plano de Ação do Desporto

Luanda, capital de Angola, sediou nesta sexta-feira (25.07) o encerramento da VII Reunião da Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). O encontro, que teve início na quarta-feira (23.07), reuniu representantes de sete dos oito integrantes do bloco, que trocaram experiências e aprovaram um Plano de Ação do Desporto para 2015 e 2016 para otimizar a cooperação multilateral entre os países.

O Plano de Desporto passa a fazer parte das atribuições da Comissão de Desporto, discutida na reunião de Salvador, em dezembro de 2013, e oficializada em Angola. Paralelamente à reunião, são realizados os IX Jogos Desportivos da CPLP, cuja abertura oficial será neste sábado (26).

A comitiva do Ministério do Esporte do Brasil a Luanda foi formada pelo secretário nacional de Esporte Educacional, Lazer e Inclusão Social, Ricardo Cappelli; o chefe Substituto da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Esporte, ministro Vilmar Coutinho; o diretor de Alto Rendimento, André Arantes.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização internacional formada por países lusófonos, que busca o “aprofundamento da amizade mútua e da cooperação entre os seus membros”. Com sede em Lisboa, Portugal, o bloco é composto por oito países, situados em cinco continentes, que têm o português como língua oficial ou segunda opção. São eles: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Este ano, Guiné-Bissau não participou.

De acordo com o Plano aprovado na reunião, cinco pontos foram destacados: Ética no Desporto e Dopagem; Medicina Esportiva; Gestão de Infraestruturas Desportivas; Formação e Qualificação de agentes Desportivos; e Participação e Desenvolvimento de Talentos Desportivos. Este último ponto foi sugerido pelo Ministério do Esporte do Brasil. Além dessas cinco metas, a Comissão de Desporto terá também a função de organizador dos Jogos Desportivos da CPLP.

Ainda durante o encontro, ficou definido que a próxima edição dos Jogos da CPLP será em Cabo Verde em 2016. Outra decisão importante foi a troca na presidência da Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP, que passou de Cabo Verde para Moçambique.

Segundo o secretário Nacional de Esporte Educacional, Lazer e Inclusão Social, Ricardo Cappelli, a reunião de ministros reforça os laços diplomáticos e fortalece institucionalmente a conferência, principalmente pelas decisões tomadas na reunião realizada em Luanda. Dentre as novidades, estão a definição de um número mínimo de modalidades nos Jogos da CPLP e a inclusão de Guiné-Equatorial à Comunidade. “Foi uma reunião muito importante. Saímos mais fortes, mais unidos e com base mais sólidas para fazer com que esse movimento cresça ainda mais nos próximos anos”, disse.

Para Fernanda Marques, presidenta da Reunião da Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP, o evento é um importante espaço para compartilhar informações, alinhar políticas e buscar o desenvolvimento de políticas nos países. “Desde dezembro de 2013, quando aconteceu a reunião em Salvador, várias ações foram tomadas e projetos se materializaram nos países em prol da juventude e do desporto”, comentou. “Juntos podemos tirar mais proveito das questões comuns aos países e gerar mais desenvolvimento”, disse.

O ministro da Juventude e Desportos de Angola, Gonçalves Manuel Muandumba, deu as boas vindas para os convidados e destacou os eventos da CPLP como oportunidade para trocas de experiência. “Aqui podemos partilhar o nosso saber, nossos sabores, nossos dons”, comentou. “Sejam bem-vindos e desfrutem das condições que vos proporcionamos para competir com o fair play e que vençam todos”.

Ações
Durante a segunda etapa da reunião, os ministros e representantes dos países da CPLP falaram sobre os projetos sociais na área da juventude e esporte. Ricardo Cappelli apresentou algumas das ações que o Ministério do Esporte desenvolveu nos últimos 12 anos. “Desde então várias avanços aconteceram, como a realização das conferências nacionais, que discutiu política permanente para o setor”, explicou. Cappelli destacou que o financiamento também foi ampliado desde então, com a aprovação de leis como a Lei de Incentivo e de iniciativas do governo federal, como o patrocínio de estatais ao esporte brasileiro.

O secretário citou ainda o programa Segundo Tempo, que atende mais de 4 milhões de crianças no Brasil, em parceria com o MEC, além dos núcleos com as Forças Armadas. Cappelli lembrou também as atividades do PELC, que leva jovens, adultos e idosos à prática de atividades físicas, e as possibilidades do programa Atleta da Escola na descoberta de talento esportivo em diversas instituições de ensino no Brasil.

Rafael Brais, de Luanda, Angola
Ascom – Ministério do Esporte
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Bruno Fontes ressalta a importância em competir na raia olímpica de 2016

Foram 15 dias de treinamento nos Estados Unidos. Na volta ao Brasil, mais dez dias em Florianópolis. A dois anos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, chegou a hora de o velejador Bruno Fontes competir e testar, em duas provas, a raia olímpica da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.

No Rio, Bruno Fontes espera manter regularidade em competições internacionais (Foto: Fred Hoffmann)No Rio, Bruno Fontes espera manter regularidade em competições internacionais (Foto: Fred Hoffmann)

Bruno Fontes disputa, a partir desta sexta-feira (25), o Campeonato Sudeste da classe laser. Na próxima semana, o desafio será maior. O velejador encara o “Aquece Rio”, evento-teste dos Jogos Olímpicos na Baía de Guanabara. A competição reunirá os melhores velejadores do mundo entre os dias 2 e 9 de agosto.   

Para Fontes, quarto no ranking mundial na classe laser, competir no mesmo local em que as regatas serão disputadas em 2016 é primordial para a adaptação. “A vela é um esporte em que temos que ter muito conhecimento do local de competição, diferente de outros esportes que existe certo padrão. Podemos enfrentar condições diferentes a cada dia de prova. Disputar evento-teste é fundamental para qualquer atleta que está vislumbrando participar das Olimpíadas”, disse.

O velejador considera a condição de velejar na Baía de Guanabara peculiar. “A Baía de Guanabara é um lugar muito técnico, com correntes diferentes e vento característico. Quanto mais tempo você velejar na condição similar a de 2016 será melhor”, completa.

Confiança
A temporada 2014 está sendo especial para o brasileiro. Com regularidade e bons resultados, Bruno vem evoluindo nas provas internacionais e mira manter o desempenho entre os melhores no ranking mundial. “É um ano muito bom para mim. Estou em quarto lugar no ranking mundial. Acabei de voltar de um intercâmbio nos Estados Unidos, além de ter intensificado meus treinamentos em Florianópolis, junto com um velejador porto-riquenho”, diz.  

Na classe laser, um dos seus adversários é o brasileiro Robert Scheidt, atual líder do ranking mundial da classe. Na primeira etapa da Copa do Mundo de Vela, disputada em Miami, Estados Unidos, Bruno Fontes ficou em quinto lugar. Na etapa da Espanha, em Mallorca, o brasileiro terminou em 17º lugar.  Na França, Bruno ficou em 8º na etapa de Hyeres. A principal competição da temporada será no mês de setembro, no Mundial em Santander, na Espanha.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Ana Marcela conquista quarta medalha no circuito da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas

Ana Marcela conquistou, nesta quinta-feira (25.07), a nona medalha brasileira e a sua quarta individual no circuito da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas 2014. A nadadora baiana trouxe mais um ouro para o Brasil ao vencer a travessia do Lago St. Jean, em Roberval, no Canadá, com o tempo de 2h03min01s2. A prova foi a quarta etapa da competição internacional da FINA, toda disputada no percurso olímpico de 10 km.

A brasileira subiu ao pódio em todas as etapas da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas (Foto: Satiro Sodré)A brasileira subiu ao pódio em todas as etapas da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas (Foto: Satiro Sodré)

A vitória da brasileira foi na batida de mão contra a americana Christine Jennings, que terminou em segundo lugar, com 2h03min01s5, e a veterana alemã Angela Maurer completou o pódio (2h03min02s7). Agora, Ana Marcela tem duas medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, tendo subido ao pódio em todas as etapas do circuito.

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O Brasil soma nove medalhas na Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas 2014 (3 ouros, 4 pratas e 2 bronzes), principal competição do ano para a modalidade.

“Estou feliz por ter vencido e pontuado e agora passei a liderar a classificação da Copa do Mundo. E espero nas próximas etapas canadenses (lagos Magog e Megantic), ampliar minha vantagem em relação às outras nadadoras”, disse Ana Marcela, que antes da prova estava em segundo lugar, dois pontos atrás da brasileira Poliana Okimoto, que lesionada, não competirá mais no circuito deste ano.

Ana, que é a recordista da prova de 32km de Roberval, não competirá este ano, pois quer se dedicar à distância olímpica, já pensando nos Jogos do Rio 2016. No momento, apenas o brasileiro Matheus Evangelista está confirmado na prova de 32 quilômetros, válido pelo outro circuito da FINA, o Grand Prix, no próximo sábado (26.07).

As outras brasileiras na prova de Roberval foram Gabriela Ferreira, que ficou em 10º lugar (2h09min58), e Betina Lorscheitter, que com virose, não aguentou o ritmo da prova e a abandonou. Ao todo foram 16 competidoras.

A próxima etapa da Copa do Mundo será disputada no dia 31 de julho, em Lac Magog, no Canadá. Em seguida, os nadadores disputam no mesmo país a prova de Lac Megantic no dia 9 de agosto. No dia 12 de outubro, será a vez da etapa de Hangzhou, na China. A última etapa será em Hong Kong, no dia 18 de outubro.

Fonte: CBDA
Ascom – Ministério do Esporte
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Confederação de Basquete cria software que monitora desempenho dos atletas

O Departamento de Ciência e Performance da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), em parceria com a empresa DTSC Engenharia de Sistemas, criou um software inovador desenvolvido com o objetivo de controlar e monitorar o desempenho físico dos atletas do basquete nacional. O programa chamado Sistema de Controle de Carga de Treinamento de Atletas (SIDCP) e será capaz de levantar dados e informações para registrar todas as ações dos jogadores durante as temporadas de jogos e competições. A viabilização do projeto aconteceu por meio do Convênio firmado entre a CBB e o Ministério do Esporte.

O preparador físico da Seleção Brasileira, Diego Jeleilate, e o fisiologista Rafael Fachina, da CBB, foram os idealizadores do portal. Diego destacou um dos principais objetivos do projeto. “Com esse banco de dados vamos monitorar as condições físico-clínicas dos atletas. Esta iniciativa permite à CBB triar informações estratégicas, tais como estatura, faixa etária, índice de eficiência, entre outros dados, que se enquadram prontamente nas ações da instituição voltadas ao processo de evolução de talentos”, explicou Jeleilate.

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O sistema também irá disponibilizar diversos níveis de cadastro permitindo que os atletas selecionáveis do basquete brasileiro possam criar seu próprio cadastro na ferramenta online. “Existe o real interesse de observar tanto tática quanto tecnicamente, individualmente e coletivamente. Além de permitir que os mais diversos dados possam ser cruzados e agrupados para análise e diagnóstico dos profissionais da CBB. Vamos focar na evolução de talentos já detectados e daqueles que ainda podem aflorar nas próximas temporadas de seleções visando aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O programa já está em teste e pretendemos utilizá-lo em todas as categorias, inclusive na base”, completou o preparador físico.

Para o criador do sistema, David Toleto, o desenvolvimento do software é um grande benefício. “Será uma excelente ferramenta de trabalho, muito benéfica para o basquete. O principal objetivo é fazer o mapeamento dos atletas para as Olimpíadas e outras competições internacionais. O portal possibilita esse mapeamento de diversas formas. É um projeto muito estratégico da CBB. Porque hoje não existe nenhum software com essa capacidade. O SIDCP é um projeto exclusivamente visando ao futuro do basquete brasileiro”, explica David.

As atividades para desenvolvimento do sistema tiveram início em novembro de 2013 e já está em fase de teste desde o último mês de junho.  

Fonte: CBB
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A 743 dias do Rio 2016, COB apresenta plano estratégico para país ser top10

Passadas as emoções da Copa do Mundo FIFA 2014, as atenções do esporte mundial se voltam, agora, para a próxima grande competição global a ser realizada no Brasil: os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Assim, a 743 dias do início da competição, em 5 de agosto de 2016, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apresentou, na manhã desta quarta-feira (23.07), na sede da entidade, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, seu planejamento estratégico voltado para os Jogos de 2016. Participaram do evento, além do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, e do diretor executivo de esportes da entidade, Marcus Vinícius Freire, a gerente geral de planejamento esportivo, Adriana Behar; o gerente geral de integração esportiva, José Roberto Perillier; o gerente geral de performance esportiva, Jorge Bichara; o gerente geral de jogos e operações internacionais, Gustavo Harada; e o gerente de performance, Sebastian Pereira.

Para os Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil trabalha com uma meta audaciosa: terminar a competição entre os 10 melhores da classificação, levando-se em conta o número total de medalhas. Para isso, o país terá que quase dobrar o número de pódios conquistados na última edição olímpica, em Londres 2012, quando obteve 17 medalhas (recorde do país em uma única edição), terminando em 14º lugar na contagem geral de medalhas. Considerando que a Itália, 10ª colocada em Londres, conquistou, naquela edição, 28 medalhas e levando-se em conta a classificação dos Jogos anteriores, os cálculos são de que para ficar no top 10 o país precisará faturar entre 27 e 30 medalhas em 2016.

COB apresenta metas para Rio 2016 (Foto: Alexandre Castello Branco/COB)COB apresenta metas para Rio 2016 (Foto: Alexandre Castello Branco/COB)A missão caberá a pouco mais de 400 atletas, estimativa do Comitê sobre a delegação nacional em 2016. Do total, por ser o país sede, o Brasil já tem 300 vagas asseguradas. O COB informou ainda que dos 400 atletas, 196 estão sendo monitorados atualmente, em cerca de 20 modalidades, como as apostas para conquistar o maior número das medalhas do Brasil em 2016.

“Nós tínhamos que traduzir as possíveis medalhas em uma meta”, explicou Nuzman. “Acho que a meta motiva o atleta, motiva o torcedor e motiva quem está trabalhando na preparação. E não poderia ser uma meta que não fosse ousada em um evento no Brasil. A vida da gente é de desafios e acho que esse é um desafio legítimo e importante, porque os Jogos do Rio serão sempre a alavanca para 2020 e 2024 em diante. É uma oportunidade muito importante para o desenvolvimento (do esporte) e essa meta é uma provocação sadia”, continuou o presidente do COB.

O debate sobre a necessidade de se fixar metas de classificação para o país foi impulsionado pelo Ministério do Esporte logo depois dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e ganhou forma de top 10 após a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica, em 2009, quando COB, governo federal e confederações iniciaram o planejamento estratégico para o Rio 2016.

Para chegar entre os deez em 2016, o COB, o governo federal, as confederações e os patrocinadores têm feito vários estudos técnicos e investido em várias áreas para que os atletas do alto rendimento nacional tenham as melhores condições de preparação e competição neste ciclo olímpico. Coreia do Sul, Itália, Holanda, Ucrânia, Canadá, Hungria, Espanha e Cuba são os principais rivais do país na briga pelo décimo lugar na classificação geral dos Jogos do Rio. Marcus Vinícius Freire ressaltou que o planejamento necessitou de uma ampliação no volume de recursos destinados à preparação dos atletas no atual ciclo olímpico.

Segundo ele, na preparação da delegação brasileira para os Jogos de Londres 2012 foram investidos cerca de US$ 350 milhões. Agora, o investimento ficará em torno de US$ 600 milhões, o que coloca o Brasil na mesma média dos países concorrentes ao posto de top 10 nos Jogos do Rio. Esses recursos, vale ressaltar, são a somatória de todos os investimentos feitos atualmente n a delegação brasileira e aí estão incluídos os gastos do governo federal (Lei Agnelo Piva, Bolsa Pódio e Plano Brasil Medalhas) e também as verbas dos patrocinadores privados.

Indagado qual era a maior dificuldade que o COB enfrenta hoje em seu planejamento estratégico para 2016, Marcus Vinícius foi direto: o tempo. “Faltam 744 dias (para o início dos Jogos, em 5 de agosto de 2016). Gostaria de ter mais 100 ou 200 dias. O ritmo de trabalho tem sido muito forte”, declarou o dirigente.

O planejamento estratégico do país foi montado após vários estudos e reuniões e contou com a participação do governo federal e das diversas confederações brasileiras que terão atletas nos Jogos do Rio 2016. O resultado foi um guia que servirá para balizar o desenvolvimento sustentável de todas as modalidades olímpicas. De acordo com esse guia, as 41 modalidades contempladas no plano estratégico foram divididas em quatro grupos, de acordo com suas capacidades de ter atletas no pódio em 2016: Vitais, Potenciais, Contribuintes e Legado.

As ações do Plano Estratégico têm como objetivo:

– Conquistar mais medalhas nas modalidades consideradas “Vitais”, ou seja, aquelas em que o Brasil tem bom histórico olímpico (vôlei, futebol, natação, judô, vela, entre outras)

– Reforçar as ações de sucesso das modalidades “Potenciais” (exemplos: boxe e ginástica) para conquistar medalhas no Rio, como aconteceu em Londres.

– Identificar e apoiar atletas em modalidades “Contribuintes” (pentatlo moderno, canoagem, entre outras), como foi feito com Yane Marques, medalhista em Londres.

– Seguir investindo em modalidades “Legado” para o desenvolvimento desses esportes visando aos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, de 2024 e em diante.

Acompanhe as principais ações para o ciclo olímpico do Rio 2016:

Qualificação técnica – Dentro do planejamento estratégico, os primeiros anos deste ciclo olímpico são voltados para a preparação técnica, física e mental e a estruturação esportiva das equipes brasileiras, a partir de sete ações básicas: suporte para treinamentos e competições; utilização das Ciências do Esporte; apoio a atletas e aos técnicos brasileiros; disponibilização de serviços médicos e fisioterapêuticos; aquisição de equipamentos esportivos; contratação de técnicos estrangeiros; e monitoramento de resultados internacionais.

Monitoramento – O Comitê Olímpico monitora os principais atletas brasileiros, buscando atender, em conjunto com as confederações, suas principais necessidades em termos de treinamento esportivo. Um dos objetivos principais desse monitoramento é avaliar que etapa o Brasil atingiu no processo de preparação das equipes e mapear atletas com chances de integrar a delegação brasileira em 2016, através da comparação de resultados obtidos em campeonatos mundiais ou rankings das federações Internacionais.

Com esses dados, o Ministério do Esporte, o COB, as confederações e as empresas estatais patrocinadoras estabelecem estratégias de investimentos visando ao aprimoramento e/ou desenvolvimento esportivo de cada esporte, disciplina ou atleta de potencial. O investimento busca atingir os detalhes que possam fazer a diferença no resultado final dos atletas.

Contratação e Capacitação de Treinadores – A participação de treinadores qualificados no processo de preparação de atletas e equipes é condição fundamental para o sucesso de uma campanha em competições como Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos e Jogos Pan-americanos. Assim, a valorização dos treinadores, brasileiros ou estrangeiros, tem sido um dos pilares estratégicos do Brasil neste ciclo olímpico.

Atualmente, são 42 técnicos estrangeiros, de 23 modalidades, trabalhando com as equipes brasileiras, pagos com recursos de diversas fontes, principalmente a Lei Agnelo/Piva, convênios com o Ministério do Esporte, patrocínios de empresas públicas e Lei de Incentivo ao Esporte. O brasileiro Torben Grael (vela), o espanhol Jesús Morlán (canoagem), a japonesa Yuko Fuji (judô), o croata Ratko Rudic (polo aquático) e os técnicos de ginástica artística Alexander Alexandrov (Rússia) e Vladimir Vatkin (Bielorrússia) são contratados diretamente pelo COB e cedidos às Confederações, atuando nas equipes olímpicas do Brasil.

Estágios nacionais e internacionais – De acordo com o planejamento estratégico feito para cada modalidade, o investimento possibilita a realização de estágios nacionais e internacionais para diversas modalidades, incluindo a realização de campings de treinamento no Brasil e no exterior e a participação em competições estratégicas do calendário internacional. Ex: atletismo nos Estados Unidos, luta feminina no Japão, ginástica feminina na Alemanha.

Ciências do Esporte – Desde 2010 o COB vem desenvolvendo e aplicando avaliações e testes científicos com atletas e equipes olímpicas, visando à melhora de suas performances. Esse processo está sendo intensificado neste ciclo olímpico. Através do estudo das necessidades dos atletas/equipes, feito em conjunto com as confederações, o COB desenvolve projetos customizados, envolvendo diferentes áreas do conhecimento científico, que compreendem sete setores: Fisiologia (testes de campo e laboratório), Bioquímica, Nutrição, Preparação Mental (Psicologia e Coaching), Meteorologia & Geociência, Cinemática (análise de imagens) e Treinamento Esportivo. A partir daí, são realizados acompanhamentos de aspectos bioquímicos-nutricionais, ajustes necessários à preparação física, prevenção de lesões e ações fisiológicas de recuperação de atletas em treinamento e competições.

Equipamentos esportivos – O COB tem adquirido equipamentos e materiais esportivos específicos para diversas modalidades, entre eles 20 embarcações de vela, sendo dois barcos para cada uma das duas classes do Programa Olímpico do Rio 2016; equipamentos para a ginástica artística; equipamentos para salto com vara, cedidos para o treinamento dos principais atletas do Brasil na modalidade; armas para o tiro esportivo, entre outros.

Centro de Treinamento Time Brasil – Desenvolvido nas instalações do Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, o CT conta, além das piscinas de natação e de saltos ornamentais, com Sala de Esportes de Combate, Sala de Força e Condicionamento, Sala de Descanso e Sala de Avaliação. O CT também dispõe de equipamentos de Ciências do Esporte que proporcionam a realização de treinamentos de alto nível e ajudam na análise e aperfeiçoamento dos movimentos de atletas de diversas modalidades, como natação, nado sincronizado, saltos ornamentais, atletismo, judô, entre outras, que utilizam regularmente as instalações do CT.

Bases Exclusivas – Assim como o Crystal Palace em Londres 2012 (sede da delegação nacional durante o período de preparação na Inglaterra), o Time Brasil terá uma base exclusiva de treinamento antes e durante o Rio 2016. O COB tem convênio firmado desde 2011 com o Exército brasileiro para utilização da Escola de Educação Física (EsEFEx) dentro da Fortaleza de São João, na Urca. O objetivo é dar privacidade e estrutura de qualidade para o treinamento da delegação brasileira. A EsEFEx terá capacidade para receber até 260 atletas em seus alojamentos. Catorze modalidades esportivas, como vôlei, basquete, atletismo, natação, entre outras, terão aparelhos novos e modernos na escola.

O COB também tem convênio com a Escola Naval para transformar o local em base exclusiva para a preparação da equipe brasileira de vela. A área náutica da Escola Naval será remodelada e ganhará uma nova cobertura para a proteção de equipamentos em relação ao clima, além de novas rampas e guindastes para barcos. O local servirá para o armazenamento de barcos, botes, motores, mastros, velas e todos os equipamentos da flotilha, prevista em aproximadamente 50 barcos.

Programa 20/24 – O COB contratou a inglesa Sue Campbell como consultora para o Programa 2020 e 2024 da entidade. O objetivo principal é auxiliar as Confederações Brasileiras Olímpicas no desenvolvimento e confirmação de atletas para o alto rendimento. Sue é ex-presidente da UK Sport, um dos órgãos que dirigem o esporte britânico.

Instituto Olímpico Brasileiro (IOB) – Em 2009, o COB lançou o Instituto Olímpico Brasileiro (IOB), cujo objetivo é gerar e difundir conhecimento ao promover uma formação profissional de alta qualidade por meio de programas de capacitação e desenvolvimento. Em cursos, seminários, congressos e demais eventos acadêmicos e científicos, o IOB contribui de forma significativa para o amadurecimento do esporte nacional de alto rendimento, apoiando profissionais do esporte e atletas em transição de carreira. Desde o seu lançamento, o IOB já formou 1134 alunos, está formando 205 treinadores do atletismo, natação, ginástica artística, judô, lutas associadas e taekwondo, através da Academia Brasileira de Treinadores, e já auxiliou 20 atletas no programa de apoio para transição de carreira.

Principais programas do IOB:

- Fundamentos da Administração Esportiva (FAE)
- Curso de Administração Esportiva (CAE)
- Curso Avançado de Gestão Esportiva (CAGE)
- Curso de Introdução ao Sistema Olímpico (CISO)
- Programa de Aperfeiçoamento de Gestores Esportivos (PAGE)
- Academia Brasileira de Treinadores (ABT)    
- Programa de Apoio ao Atleta (PAA)

Esporte de Base – O COB contribui para o desenvolvimento do esporte de base com a organização anual da etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, em duas fases: para atletas entre 12 e 14 anos e 15 a 17. Maior competição estudantil do país, custeada com recursos da arrecadação das loterias, os Jogos Escolares da Juventude já reuniram mais de 12 milhões de crianças e jovens nos últimos seis anos. Só nos Jogos Olímpicos Londres 2012, o Time Brasil contou com 17 atletas que passaram pelos Jogos Escolares. Entre eles Sarah Menezes e Mayra Aguiar, medalhistas no judô em Londres. A expectativa é que para os Jogos Olímpicos Rio 2016 o número de atletas da delegação brasileira revelados pelos Jogos Escolares da Juventude seja ainda maior.

Assistência médico-hospitalar – O COB provê assistência médico-hospitalar para mais de 770 atletas brasileiros, auxiliando nos cuidados com a saúde, realização de exames clínicos e, consequentemente, contribuindo  para o aumento da performance esportiva do atleta.

Equipe – Trabalham no COB 24 atletas e técnicos olímpicos e pan-americanos. O COB possui ainda Comissão de Atletas formada por 19 membros, presidida pelo campeão olímpico do vôlei de praia Emanuel Rêgo.

Resultados – Em 2013, o Brasil conquistou 27 medalhas em provas olímpicas nos Campeonatos Mundiais ou competições equivalentes, sendo 8 de ouro, 10 de prata e 9 de bronze. Em termos de resultados, este foi o melhor primeiro ano de ciclo olímpico do Brasil. Em março de 2014, o Brasil disputou os Jogos Sul-americanos de Santiago, no Chile, com cerca de 500 atletas, e conquistou 258 medalhas, com mais do que o dobro de medalhas de ouro em relação ao segundo colocado, a Colômbia (110 x 53). Muitos destes atletas que competiram em Santiago estarão nos Jogos Olímpicos de 2016. Em 2015, será a vez dos Jogos Pan-americanos de Toronto, no Canadá, quando a delegação estará ainda mais próxima daquela que disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Exemplos de ações do COB de suporte para treinamento e competições de equipes e atletas brasileiros:

Ações diretas

1.    Atletismo
2.    Basquete
3.    Boxe
4.    Canoagem
5.    Ginástica Artística
6.    Judô
7.    Natação
8.    Pentatlo
9.    Vela
10.  Ciclismo BMX
11.  Lutas feminino
12.  Tiro com Arco
13.  Triatlo
14.  Handebol
15.  Nado Sincronizado
16.  Saltos Ornamentais

 Aquisição de equipamentos esportivos específicos             

•   Barcos e velas para a Vela
•   Armas para o Tiro Esportivo
•   Equipamentos de Ginástica Artística
•   Equipamentos para Levantamento de Peso
•   Canoagem - Canoa

Ciências do Esporte (22 profissionais)

1.    Fisiologia (testes de campo e laboratório)
2.    Bioquímica
3.    Nutrição
4.    Preparação Mental (Psicologia e Coaching)
5.    Meteorologia& Geociência
6.    Cinemática (análises de imagens)
7.    Treinamento Esportivo

 Apoio financeiro para atletas específicos e treinadores (29 atletas + 25 treinadores brasileiros)

1.    Atletismo
2.    Ciclismo BMX
3.    Ginástica Artística
4.    Hipismo
5.    Judô
6.    Natação
7.    Saltos Ornamentais
8.    Tiro Esportivo
9.    Pentatlo Moderno
10.  Vela

Serviços Médicos e Fisioterapêuticos

•   Atendimento e tratamentos médicos
•   Prevenção e recuperação de lesões
•   12 Médicos
•    25 Fisioterapeutas e Massoterapeutas

Contratação de Treinadores e Coordenadores Técnicos estrangeiros (42)

1.    Atletismo (COB) 5
2.    Basquete masculino 1
3.    Canoagem (COB) 1
4.    Ginástica Artística (COB) 3
5.    Handebol 1
6.    Judô (COB) 1
7.    Polo Aquático (COB) 1
8.    Tiro com arco (COB) 1
9.    Triatlo 1
10.  Vela (COB) 1

+ 26 de outras modalidades pagos com apoio da Lei Agnelo/Piva via Confederações, Lei de Incentivo, convênios com o Ministério do Esporte e patrocínios.

Luiz Roberto Magalhães, da equipe do Portal Brasil 2016, com informações do Comitê Olímpico Brasileiro

Mirando as finais, Brasil conta com seis pilotos no Mundial de BMX na Holanda

Chegou a hora da maior competição de ciclismo BMX da temporada. Os melhores pilotos do mundo estão em Roterdã, na Holanda, para disputar o Campeonato Mundial da modalidade. A competição deste ano ganha importância ainda maior, pois contará pontos para o ranking do BMX para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

O Brasil disputa o Mundial com equipe forte. O país é representado por Renato Rezende, Miguel Dixini, Rogério Reis e Priscilla Carnaval na categoria elite. Na categoria júnior, o país conta com Anderson Ezequiel e Júlia Alves. Com lesão na costela, Bianca Quinalha é o desfalque da delegação nacional.

Renato Rezende é o principal atleta nacional no Mundial da Holanda (Foto: Divulgação/COB)Renato Rezende é o principal atleta nacional no Mundial da Holanda (Foto: Divulgação/COB)

No masculino, serão 105 pilotos na briga pelo pódio. O principal atleta brasileiro na competição é Renato Rezende, que figura entre os dez melhores do ranking mundial. Ele foi nosso representante olímpico em Londres 2012 e neste ano foi quinto na etapa de Berlim da Copa do Mundo, principal resultado nacional da temporada, e prata no Pan-Americano. O brasileiro ficou em quarto lugar na etapa da Argentina da Copa do Mundo em 2013. Outro nome de destaque é Rogério Reis, que levou o bronze no último Pan-Americano da modalidade.

A meta dos brasileiros é chegar à grande final, onde disputam os oito melhores pilotos. O grande destaque da prova masculina é o campeão olímpico, Maris Strombergs, da Lituânia. O americano Connor Fields é o atual líder do ranking mundial e vem com tudo para levar o título mundial.

A equipe brasileira de ciclismo BMX se destacou no início de 2014 ao conquistar medalhas no Internacional de Quito, no Equador, e nos Jogos Sul-Americanos, disputado em Santiago, no Chile.  A modalidade é muito forte na América do Sul e os brasileiros começaram a despontar no cenário regional. A prova masculina nos Jogos Sul-Americanos disputada no Chile é um exemplo. As corridas contaram com a presença de atletas que carregam no currículo medalhas olímpicas e títulos mundiais. No feminino, por exemplo, a campeã da prova ficou com a atual campeã olímpica, a colombiana Mariana Pajon.
Priscilla Carnaval é a única representante na elite feminina (Foto: Layne Nyhaug)Priscilla Carnaval é a única representante na elite feminina (Foto: Layne Nyhaug)
Nos últimos anos, o BMX é uma das disciplinas que mais evoluiu mundialmente no ciclismo. “Estamos investindo e trabalhando com vários projetos direcionados ao BMX que já estão dando bons resultados, além de ajudarem a alavancar cada vez mais a disciplina no Brasil”, destaca o presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), José Luiz Vasconcellos.

Na Holanda, a prova feminina será disputada por 40 atletas. Priscilla Carnaval, única representante na categoria elite, é a atual número 20 do ranking mundial e bronze no Campeonato Pan-Americano 2014.  O destaque na prova é a atual campeã olímpica, a colombiana Mariana Pajon. A atleta é a segunda do ranking mundial.

Treinamentos
A preparação para o mundial foi intensa. Com um período de treinamentos no Brasil, os atletas seguiram para intercâmbios internacionais. A aclimatação foi realizada com antecedência, com treinamentos na cidade de Chula Vista, nos Estados Unidos, e Aigle, na Suíça. Na Europa, os pilotos participaram de dez dias de treinamentos no Centro Mundial de Ciclismo (CMC).  

Os brasileiros tiveram oportunidade de se preparar em uma pista com as mesmas características das utilizadas nas principais competições internacionais, que os pilotos encaram nos Jogos Olímpicos e na Copa do Mundo. Os atletas buscaram aperfeiçoar a preparação física e técnica por meio de troca de experiência com atletas da elite do circuito mundial.

O BMX é uma das modalidades que faz parte do Plano Brasil Medalhas e tem dois atletas contemplados com a Bolsa-Atleta Pódio, Thaynara Morosini e Renato Rezende. Também como parte do Plano para os Jogos olímpicos, o ciclismo BMX terá em Londrina, no Paraná, a construção de uma pista de nível internacional, com aérea de apoio aos atletas.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Italiano é o novo técnico da Seleção Brasileira de tiro com arco

A técnica Dirma Miranda e o italiano Renzo Ruele  (Foto: CBTArco/Divulgação)A técnica Dirma Miranda e o italiano Renzo Ruele (Foto: CBTArco/Divulgação)Com 15 títulos mundiais, 21 campeonatos europeus e 201 italianos no currículo, o italiano Renzo Ruele é o novo técnico da Seleção Brasileira de tiro com arco. Renzo já esteve no Brasil em 2008, quando conseguiu levar a modalidade novamente para uma edição dos Jogos Olímpicos. O italiano atua na função desde 1981 e já passou pela categoria juvenil da seletiva italiana, na qual obteve expressivos resultados, e os atletas treinados pelo profissional conquistaram 12 recordes mundiais.

A nova fase do tiro com arco brasileiro é vista com muito bons olhos por Renzo. “O nível dos atletas subiu muito. Agradeço aos treinadores que passaram por aqui, Richard Priestman e o senhor Lim, que construíram uma base técnica muito boa, que eu não havia conseguido em minha passagem anterior. Meus objetivos agora são um pouco diferentes daqueles que eu tinha quando passei pela primeira vez por aqui”, disse Ruele.

Para esses primeiros três meses, os objetivos de Renzo são profissionalizar ainda mais o grupo e criar um clima de equipe, permitindo que o Brasil siga mais forte e vencedor. “Os arqueiros brasileiros são ótimos de trabalhar. Não existe ninguém perfeito, mas quem estiver disposto a trabalhar duro e cooperar alcançará os objetivos”, afirmou Renzo, que passou a semana de 14 a 18 de julho no Centro de Treinamento em Maricá, onde pôde observar os novos talentos da modalidade.

Durante sua estadia em Maricá, Renzo elogiou o trabalho da técnica Dirma Miranda, responsável pelo projeto que treina, no contra turno escolar, crianças de escolas públicas da cidade. Marcus Vinícius, Ane Marcelle, Monique Evellin e Francisco Barbosa foram descobertos por ela nesse projeto. “O trabalho da Dirma é muito especial, ela tem uma técnica específica com as crianças”. Porém, Renzo ainda quer circular pelas federações para conhecer outros talentos. “Vontade é mais importante que chance. Quero procurar crianças que tenham vontade de fazer, depois vou analisar se têm características específicas”, completou.


Marcus Vinícius e Ane Marcelle são as principais revelações do tiro com arco (Foto: Divulgação)Marcus Vinícius e Ane Marcelle são as principais revelações do tiro com arco (Foto: Divulgação)
 

Fonte: CBTArco
 Ascom – Ministério do Esporte
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