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Na ginástica, Flávia Saraiva mira o melhor resultado na carreira em Nanquim 2014

Flávia Saraiva vai disputar três finais nos Jogos Olímpicos da Juventude (Foto: Breno Barros/ME)Flávia Saraiva vai disputar três finais nos Jogos Olímpicos da Juventude (Foto: Breno Barros/ME)Com os seus 33kg e 1,33m, a ginasta Flávia Saraiva é a mascote da delegação brasileira em Naquim, na China. A jovem de 14 anos entrou na delegação nacional na última hora, substituindo Rebecca Andrade que se lesionou, e mostrou que estava mais do que preparada para a missão mais importante da sua carreira até o momento.

Nas eliminatórias da ginástica artística, disputada nesta segunda-feira (18.08), a jovem garantiu presença em três finais: individual geral e nos aparelhos solo e trave. “As adversárias estão bem fortes. A minha avaliação é que eu competi bem, mas acho que tenho que evoluir ainda para a final, principalmente na trave e na paralela”, contou a atleta.

A prova na ginástica artística feminina é disputada em quatro aparelhos: trave, solo, salto sobre a mesa e barras assimétricas. Flávia foi a melhor no solo, ao somar a nota 13.650. Na trave, a brasileira foi a quinta, com 13.200. Na classificação geral, a brasileira ficou em sexto lugar, com 52.750.

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O principal resultado da carreia da atleta que treina em Três Rio, no Rio de Janeiro, foi conquistado neste ano, durante o Pan-Americano da modalidade. Flávia ganhou o título no individual geral. A atleta comemora por ter ido para a final nas suas provas preferidas. “O meu forte é trave e solo. No solo estou confiante e espero ir melhor na trave para chegar com chances na final”, revelou.

A decisão do individual geral será na quarta-feira (20.08), e os aparelhos, no domingo (24).

Flávia Saraiva encara o maior desafio da sua carreira (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Flávia Saraiva encara o maior desafio da sua carreira (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)
 

Confira a série de matérias sobre a participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude.

Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil e República Tcheca estudam intercâmbio esportivo

Viktor Dolista e Ricardo Leyser (D) conversaram sobre ações de intercâmbio entre os dois países (Foto: Divulgação)Viktor Dolista e Ricardo Leyser (D) conversaram sobre ações de intercâmbio entre os dois países (Foto: Divulgação)O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento Ricardo Leyser recebeu o primeiro secretário da Embaixada da República Tcheca em Brasília, Viktor Dolista, para um debate inicial de propostas para aumentar o intercâmbio entre os atletas dos dois países. Foram discutidas possibilidades de agenda para palestras e workshops com campeões e ex-campeões mundiais e olímpicos do país europeu, que viriam ao Brasil, assim como a ida de brasileiros para períodos de treinamento na República Tcheca.

Atletismo e canoagem são, em princípio, os esportes com os quais os tchecos poderiam começar o trabalho com os brasileiros. O tcheco Jan Zelezny, por exemplo, é referência no lançamento do dardo. Ele foi o “responsável” pela mudança do centro de gravidade do dardo realizada pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo), já que suas marcas estavam perto de atravessar o campo e chegar às arquibancadas.

Zelezny detém o recorde mundial do novo dardo desde 1996, com a marca de 98,48 m, atingida na cidade de Jena, na Alemanha. “Hoje, como técnico, poderia vir ao Brasil para dar palestras ou mesmo participar de treinamentos com brasileiros”, diz Viktor Dolista, que acredita no esporte como “excelente ferramenta” para desenvolver as relações entre países.

O secretário da Embaixada exalta ainda a possibilidade da vinda de grupos de atletas ao Brasil para treinamentos conjuntos. Os tchecos contam também com Bárbora Spotakova, recordista mundial do dardo desde 1991, quando alcançou 72,28 m em Stuttgart, na Alemanha, e atual campeã olímpica (ouro em Londres 2012 com 69,55 m). “Os brasileiros também poderiam ser recebidos em nossa Associação de Clubes do Exército. Além do dardo, temos grandes atletas nas provas com barreiras, no decatlo...”, cita Dolista.

Contribuição para o Rio 2016
Outro esporte de tradição na República Tcheca é a canoagem slalom. O projeto da pista que será construída no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 está sendo elaborado pela Universidade de Praga, responsável também pela estrutura utilizada em Londres 2012.

Assim como no atletismo, os tchecos poderiam vir para treinar em pistas de canoagem no Brasil e receber brasileiros por lá, segundo Viktor Dolista. “Será uma questão de identificarmos aqueles que têm interesse e vermos as melhores datas, em acordo com os técnicos dos dois países.”

Para o secretário Ricardo Leyser, além de receber os grupos de atletas para treinar, também se poderia pensar em trazer técnicos para morar no Brasil. “Nossa estrutura esportiva era bem antiga. Mas agora estamos montando uma boa estrutura no Brasil. No atletismo, por exemplo, estamos com pistas novas, já sendo utilizadas. Queremos chegar a 2016 com 53 pistas certificadas pela IAAF e, assim, diminuir a distância entre os equipamentos e a população.”

Apesar de o governo federal ser financiador do esporte e não executor, como explica o secretário, há interesse na proposta da Embaixada da República Tcheca. “A Secretaria de Alto Rendimento poderia ajudar na apresentação dos tchecos a representantes de Confederações Brasileiras de vários esportes, para que fossem estudadas formas de se desenvolver esse intercâmbio”, afirma Leyser.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Em jogo de alto nível, Ygor Coelho não resiste a campeão mundial

Foto: COBFoto: COBQuando segurou uma raquete de badminton pela primeira vez aos três anos de idade, o carioca Ygor Coelho jamais imaginaria que 14 anos depois estaria na China participando dos Jogos Olímpicos da Juventude. E nem que seria o primeiro atleta do Brasil na modalidade a representar o país em uma edição olímpica. Nesta segunda feira (18.08), em Nanquim, por pouco, não realizou mais um feito marcante em sua vitoriosa carreira. Tendo pela frente o chinês Guipu Lin, campeão mundial da categoria, Ygor não se intimidou e endureceu o jogo. No final, prevaleceu a consistência do dono da casa que fechou a partida em 2 sets a 0 (21/19 e 21/17).

O resultado, porém, não tirou o largo sorriso do rosto de Ygor, que ao lado do pai e treinador Sebastião Oliveira, vem trilhando um caminho singular no esporte brasileiro. Tudo começou no projeto social de Sebastião, o Miratus, localizado bem no meio da favela da Chacrinha, no Rio de Janeiro. Lá funciona uma das mais bem sucedidas ações sociais em prol do esporte e onde Ygor deu as suas primeiras raquetadas. Ao sair da quadra após a partida, mesmo com a derrota, o jovem só tinha motivos para comemorar. “Foi um jogo maravilhoso com o campeão mundial. Eu senti que estou no mesmo nível do cara e isso me deixa super feliz. Ser brasileiro e quase ganhar dele foi demais. Uma pena que não deu, mas estou muito satisfeito”, destacou Ygor.

A performance do filho foi motivo de orgulho para Sebastião. “Esse jogo mostrou a capacidade do badminton que estamos desenvolvendo.  Conseguir fazer um jogo de igual para igual com um campeão mundial é fantástico. Aconteceram apenas alguns erros em determinados momentos, talvez pelo peso de enfrentar um campeão mundial. O Ygor jogou no seu limite e demonstrou bastante qualidade, competência e que tem potencial de chegar e representar o Brasil nos Jogos Olímpicos”, ressaltou o criador do Miratus.

Em seu último ano na categoria Júnior, Ygor vem aproveitando muito bem a experiência de participar pela primeira vez de uma competição com padrões olímpicos. “Não esperava chegar aqui tão cedo. Tudo começou como uma brincadeira e eu peguei esse sonho. Aproveitei ao máximo tudo isso e fiz o meu melhor. Estou no caminho, quase lá. Agora acabou o Júnior, é pensar mais alto. Espero ter oportunidade na seleção brasileira para evoluir mais. É muito gostoso representar o nosso país nos Jogos Olímpicos. Vou me preparar cada vez melhor para ter a oportunidade de voltar novamente”, finalizou Ygor, que deixou a quadra muito aplaudido e ainda recebeu uma bandeira da China de presente de um dos espectadores.

O brasileiro tem chances remotas de classificar-se para a próxima fase da competição individual. Nesta terça (19.08), Ygor enfrenta o atleta de Taipei Chia Hung Lu. Ele ainda participa do torneio de duplas mistas ao lado da ucraniana Vladyslava Lisna.

 

Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Judoca brilha e leva ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/MEA judoca brasileira Layana Colman, de 17 anos, mostrou a força do judô feminino nacional nesta segunda-feira (18.08) nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014. No único dia da participação brasileira no judô individual, ela venceu a atleta da Bulgária Betina Temelkova e conquistou a medalha de ouro para o Brasil na categoria até 52kg.

“Para mim o resultado foi a consequência do trabalho bem feito. Não foi fácil, pois tive que abdicar de muita coisa. Ser jovem e atleta não é fácil. Estou muito feliz por ter conseguido o que eu queria, que era o pódio”, comemorou a judoca.  

A jovem não escondeu a emoção ao lembrar da sua família e do técnico Igor Rocha, que torceram no Brasil. “Eles nunca desistem de mim. Quando estou mal ou bem eles estão juntos.  Eu vi uma foto deles torcendo por mim e não aguentei.  Ainda bem que eu consegui dar esse orgulho para eles”, disse Layana, emocionada.

No Ginásio Longjiang, o caminho até a medalha de ouro foi duro. Na primeira luta, a brasileira venceu a atleta da Guatemala Karla Lorenzana. No segundo combate Layana passou pela sueca Nellie Einstein. Já na semifinal, com uma luta acirrada contra a atleta Mariam Janashvili, da Geórgia, a judoca ganhou por duas punições.

Antes do ouro nas Olimpíadas da Juventude, o maior resultado da carreira da brasileira era a medalha de bronze no Campeonato Mundial sub-18 de 2013, disputado nos Estados Unidos. Na última edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2010, o Brasil conquistou a medalha de prata com Flávia Gomes.

(Fotos: Wander Roberto/Inovafoto/COB) (Fotos: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

No masculino, o brasileiro José Basile, de 16 anos, caiu na repescagem na categoria até 81kg. O brasileiro perdeu por um detalhe para Salim Farukhi, do Tajiquistão. “Estava lutando bem. Cheguei a ficar na frente, mas ele dominou e eu errei. Serve como experiência para sentir como é uma Olimpíada. Achei a competição muito diferente de outras em que eu já competi. A vila olímpica é coisa de outro mundo”, disse o brasileiro.

O judoca conta no currículo dois Campeonatos Mundiais, mas nunca tinha vivenciado uma experiência como nos Jogos de Nanquim. “Mesmo lutando em uma categoria acima eu estava confiante. Eu fiz bons treinos no exterior e senti que faltou acertar algumas coisas. Fica a experiência para não cometer mais os  erros”, completou.  

Na primeira luta, o judoca venceu o atleta de Mônaco Nicolas Grinda, por ippon. No segundo combate, Basile foi superado pelo russo Mikhail Igolnikov. Na repescagem, o judoca estava vencendo o combate por um wazari, e foi surpreendido por Salim Farukhi, que levou um ippon por finalização.

Os brasileiros voltam ao tatame no dia 21 de agosto nas lutas por equipe. Os  combates serão formados por equipes multinacionais e com judocas de ambos os sexos.

Na terra do judô
Antes de chegar à China, os dois judocas brasileiros participaram de um período de aclimatação no Japão. No Centro Olímpico do Japão, os jovens tiveram a oportunidade de treinar no maior dojô do mundo. “A preparação no Japão me deu mais força de vontade. Treinar lá é muito difícil. Foi muito bom para melhorar a minha cabeça para chegar aqui e brigar por uma medalha”, revelou Layana Colman.

Confira a série de matérias sobre a participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude.

Breno Barros, de Nanquim, na China
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Em Nanquim, a nova geração da vela realiza sonho olímpico

 

Os Jogos Olímpicos da Nanquim, na China, contam com algumas provas características de jovens atletas. Conhecidas como modalidades de transição, elas estão de fora do programa Olímpico tradicional. Na vela, por exemplo, as duas classes em disputas são voltadas para os jovens velejadores: Byte CII e Windsurf/Techno 293.

O velejador Pedro Luiz Correa, de 16 anos, encara, a partir desta segunda-feira (18.08), as provas do Byte CII. As regatas em Nanquim serão as últimas do velejador na classe. Depois dos Jogos Olímpicos da Juventude, o brasileiro migrará para a classe 420, uma transição com o objetivo de chegar a classe olímpica 470.

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME

Pedro Correa lidera a competição nos Jogos Olímpicos da Juventude com cinco pontos perdidos. O brasileiro venceu a primeira regata do dia. Em seguida, o velejador garantiu o quarto lugar geral. Mesmo com pouca idade, Correa conta com seis anos de experiência no esporte. Começou como todos os velejadores pela classe optminist, passou pela laser 4.7 antes de chegar a classe que disputa nos Jogos de Nanquim.  

“Conheço a maioria dos meus adversários. Já competi contra eles em outras grandes competições, como no mundial da modalidade ou nos Jogos Sul-Americanos. Aqui, o meu objetivo é chegar à regata da medalha, onde ficam só os dez melhores velejadores”, conta.

A prova de vela está sendo disputada no Lago Jinniu, que fica a cerca de 1h30 de Nanquim. “Treinei algumas vezes no local da competição e percebi que o vento muda a toda hora. Competir em uma represa faz diferença”, conta o atleta.

Segundo Pedro Correa, o clima entre os atletas está descontraído, deixando de lado a competitividade e a pressão de disputar uma Olimpíada. “Está tudo legal e perfeito. Estou me sentindo realmente em uma Olimpíada. Na Vila, nas atividades culturais e na relação com os outros adversários. Antes de chegar aqui eu imaginava que seria algo menor. Estou impressionado com a grandiosidade da competição”, revela.



A vela é um dos esportes olímpicos mais tradicionais do Brasil. Além de Pedro Correa, a delegação brasileira conta com Natascha dos Santos Böddener, na classe Byte CII, e por Daniel Pereira, no Windsurf Techno 293.

Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Quarteto misto conquista primeira medalha brasileira nos Jogos Olímpicos da Juventude 2014

O primeiro pódio brasileiro nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014, na China, veio da natação. O quarteto formado por Luiz Altamir, Natália de Luccas, Giovanna Tomanik e Matheus Santana conquistou a medalha de prata no 4x100m livre misto, com o tempo de 3min31s55. A medalha de ouro ficou com a equipe da China, que fechou a prova em 3min27s02. A Austrália completou o pódio com 3min31s55.

O destaque brasileiro na prova foi o velocista Matheus Santana. O atleta entrou na piscina em sétimo lugar e conseguiu entregar a prova na segunda colocação para a Geovana fechar a participação nacional com o pódio.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COBFoto: Wander Roberto/Inovafoto/COB

“Foi uma prova emocionante e que deve contar com estratégia. Conseguimos arrumar bem o time brasileiro para ganhar essa medalha. Estou muito feliz e sei que todos nadaram muito bem e fizeram o melhor para ganhar a medalha para o país”, analisou Matheus.   

A prova mista de natação é uma disputa característica dos Jogos da Juventude, em que homens e mulheres dividem as raias. Na final, a equipe brasileira mudou de estratégia em relação a classificatória. “Mudamos a estratégia em relação à equipe da China que vinha muito forte para a final. Assim, tentamos equilibrar mais a prova”, explicou Giovanna Tomanik.

Natália de Lucca, que vinha da disputa dos 100m costas, superou o cansaço para ajudar a equipe nacional. “Foi uma prova de superação. Eu entrei para dar o meu melhor tempo com o objetivo de ajudar o Brasil a ganhar a medalha”, finaliza.

Foi a primeira vez que os atletas disputaram uma prova mista. Giovanna, que fechou o revezamento brasileiro, aprovou a disputa. “É legal e achei bem diferente competir com homens”, disse.

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Breno Barros, de Nanquim, na China
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Com nova filosofia, seleção masculina de handebol espera surpreender na China


Não importa se é a seleção masculina juvenil ou adulta. A forma de jogar é a mesma. A metodologia de trabalho foi adotada pelo técnico da seleção brasileira masculina principal, o espanhol Jordi Ribera Romans, e será aplicada nas partidas durante os Jogos Olímpicos da Juventude 2014 pelo técnico da equipe júnior, Ivan Maziero, conhecido como Macarrão.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COBFoto: Wander Roberto/Inovafoto/COBMacarrão carrega no currículo três Olimpíadas como atleta da seleção principal. Com a experiência, o técnico pretende transmitir para os jovens jogadores os conceitos que são utilizados na seleção adulta.

“A nova filosofia consiste em realizar o mesmo trabalho desde a base até a seleção adulta. Em menos de um ano de trabalho nós já conquistamos vitórias contra equipes que não tínhamos tradição em vencer. O trabalho já vem aparecendo e os adversários aumentaram a vontade de enfrentar o país”, explicou Macarrão.

A proposta é trabalhar o grupo e não depender de um ou dois jogadores. Na China, a equipe masculina disputa o grupo A contra a Noruega e o Egito. A estreia nacional será no dia 21 contra a Noruega e as finais serão disputadas no dia 25. “O time tem uma linha de trabalho a seguir,  independentemente de qual jogador vai entrar. O planejamento sempre será o mesmo. É uma coisa que vai ser boa para os atletas”, completou.

Em menos de um ano com a filosofia de jogo, a evolução dos jovens atletas dentro das seleções brasileiras ocorre de forma natural. “Se um jogador é infantil e vai para o cadete, ele jogará da mesma maneira. Assim, os atletas não sentem tanto as transições”, frisou.

Em 2013, a seleção brasileira júnior disputou o Campeonato Mundial Juvenil na Hungria. Atualmente, da equipe que atuou na competição, cerca de cinco atletas já fizeram a transição para a seleção adulta. “Esses jogadores estão ganhando experiência. Já jogaram mundial, agora uma Olimpíada e estão evoluindo gradativamente. Assim, eles entram nas partidas mais tranquilos nas grandes competições. Percebemos uma evolução grande dentro do contexto geral”, completou o técnico.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COBFoto: Wander Roberto/Inovafoto/COB

Vitrine
Os Jogos da Juventude servem também como vitrine para os atletas. Macarrão acentuou que muitas equipes do exterior aproveitam a competição para observar os jogadores e conhecer os perfis dos novos talentos.

“O Jordi Ribera sempre se preocupou com os atletas da base. Ele sabe que os novos jogadores um dia chegarão à equipe principal. Então, o acampamento tem um papel muito importante, pois é dali que sairão os melhores jogadores. É o local em que podemos tirar os atletas que têm potencial, mas que não estão prontos hoje”, analisouMacarrão.


Brasil 2015
A base da equipe masculina que está na China será a mesma que defenderá o país durante o Campeonato Mundial Júnior, que será no Brasil, em 2015. “Além desses jogadores que estão aqui na China, há mais atletas que hoje não estão prontos, mas estão no contexto de trabalho dentro do grupo. Hoje, contamos com cerca de 30 ou 40 atletas com reais chances de participar”, revelou o técnico.

A preparação para os Jogos Olímpicos foi intensa. Junto ao trabalho realizado no Brasil, as seleções brasileiras de handebol fizeram a aclimatação para os Jogos durante uma semana no Japão.

Na última edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, a Seleção Feminina conquistou a medalha de bronze. No feminino, o Brasil faz parte do grupo B, que conta também com a China e com a Suécia.

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Breno Barros, de Nanquim, na China
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Empolgada com o clima Olímpico, esgrimista foca nos Jogos de 2020



Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/MEA jovem esgrimista Gabriela Cecchini, de 17 anos, tinha um sonho: disputar os Jogos Olímpicos. Ele foi realizado neste domingo (17.08) quando representou o país na prova de florete em Nanquim, na China. A estreia foi com vitória. A brasileira venceu a atleta de Hong Kong Yu Cheuk Lau, por 15 a 9. Já nas quarta de final, a brasileira foi derrotada pela chinesa Ali Huang, por 15 a 8.

“Não foi exatamente o que eu queria, pois o meu objetivo era a medalha. Gostei porque eu soltei o meu jogo. Taticamente eu pensei bem as coisas, mas o meu pecado foi na hora de executar. Pequei mais tecnicamente do que taticamente”, analisou a participação nos Jogos.

O resultado porém não apagou a empolgação da atleta em participar de uma olimpíada. “Está sendo incrível. Poder competir aqui é uma motivação ainda maior para representar o país em outros Jogos. Quero participar de tudo novamente”, revelou.

A esgrimista compete pelo clube Grêmio Náutico União, de Porto Alegre. No último mês de abril, Gabriela Cecchini conquistou a medalha de bronze no Campeonato Mundial de Cadetes. O sonho olímpico continua. Agora, a atleta vai intensificar os treinamentos com o foco de voltar a representar o país em Jogos Olímpicos de 2020, no Japão.

“Na esgrima a experiência conta muito. Ao mesmo tempo que estarei treinando para 2020 eu vou continuar lutando para classificar para 2016. Jogar uma Olimpíada em casa deve ser incrível”, disse.

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Breno Barros, de Nanquim, na China
Ascom – Ministério do Esporte
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Barbara Santos fica em 20º no triatlo em Nanquim 2014

(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)(Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)A brasileira Barbara Santos terminou a prova de triatlo dos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014 na 20ª colocação. A atleta completou o percurso em 1h05m19. O primeiro ouro de Nanquim 2014 foi conquistado pela australiana Brittany Dutton (59m56), a prata com a americana Stephanie Jenks (1h00m33) e o bronze com a francesa Emilie Morier (1h00m55).

“Foi muito forte a prova. É a minha segunda prova internacional. Tenho apenas 15 anos, então, eu tiro um grande ensinamento daqui, que é treinar muito mais. O que eu vinha fazendo até aqui era muito pouco. A minha experiência no triatlo é curta, então pretendo chegar nos Jogos Olímpicos de 2020 muito bem por causa de toda esta experiência que eu tive aqui", afirmou Barbara Santos após a competição.

Barbara Santos acabou a prova de natação na 24ª colocação e conseguiu se recuperar no ciclismo, quando terminou em 18º. “Participar dos Jogos Olímpicos da Juventude é uma experiência única, a maior da minha vida até agora, então pretendo aproveitar cada minuto, como já venho fazendo”, disse a atleta brasileira.

A triatleta volta a competir na quinta-feira (21.08), na prova de revezamento misto continental. A prova será disputa por quatro atletas, sendo dois homens e duas mulheres do mesmo continente na mesma equipe.

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Fonte: COB
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Grande festa celebra o início dos Jogos Olímpicos da Juventude 2014

Um grandioso show de cores, luzes e belas performances inaugurou a segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014, neste sábado (16.08), no Estádio Olímpico de Nanquim, na China. A Cerimônia de Abertura marca o início de uma trajetória de 12 dias que promete ser inesquecível para mais de 3.800 promissores talentos do esporte mundial.

(Foto: Divulgação/YOG)(Foto: Divulgação/YOG)

Representado por 97 jovens, com idade entre 15 e 18 anos, a delegação brasileira teve como porta-bandeira o atirador com arco Marcus Vinicius D´Almeida. A celebração empolgou os 67 atletas do país presentes ao evento e deu um combustível a mais para alcançarem um bom desempenho na competição.

“Foi uma cerimônia linda e emocionante para todos os integrantes do Time Brasil. É impossível não se arrepiar com todo esse ambiente. Todos os atletas ficaram muito felizes por terem vivido esse momento. Agora é a hora de nos concentrarmos na competição. Nossos atletas estão muito comprometidos em representar o país da melhor forma possível. São jovens de muito talento que nos darão alegrias por muito tempo no esporte”, declarou a chefe da missão brasileira em Nanquim, Adriana Behar.

Mais de 20 mil espectadores lotaram o moderno Estádio Olímpico, inaugurado em 2005 para os Jogos Nacionais da China. A apresentação teve como temas a celebração do sonho chinês e a energia da juventude esportiva.  A pira olímpica foi acessa pela atleta chinesa Chen Ruo Lin. A atleta dos saltos ornamentais é bicampeã olímpica, com pódios nos Jogos de 2008 e 2012.


 

Empolgação brasileira
A cerimônia serviu para integrar ainda mais os atletas da delegação brasileira, que pela primeira vez estão tendo a experiência, de vivenciarem o ambiente de uma competição multiesportiva deste porte. “Desde o momento em que eu soube que viria para estes Jogos Olímpicos que eu esperava pelo momento da abertura. Representar o Brasil é uma responsabilidade muito grande, mas também um prazer imenso. Muitos dos atletas que estão aqui hoje são promessas para o futuro e o Brasil está apostando na gente. Espero que todos tenham um excelente desempenho no profissional também para que a gente possa se reencontrar  novamente em Jogos Olímpicos futuros", projetou o tenista terceiro do ranking mundial juvenil, Orlando Luz.

Ministério do Esporte, com informações do COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Embaixadora dos Jogos da Juventude tem a missão de transmitir os valores olímpicos


Sem touca, maiô e coreografias do nado sincronizado, Lara Teixeira deixou de lado o treinamento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 para uma missão mais do que especial: transmitir aos jovens atletas do país o espírito e os valores olímpicos. A atleta, que representou o país nos Jogos de Pequim 2008 e de Londres 2012, é a embaixadora do Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014. “Não é só vir aqui para a China e competir. A mensagem é outra. Queremos ver os atletas campeões dentro e fora da competição”, frisa.  

A atleta olímpica Lara Teixeira apresenta aos jovens atletas Daniel e Pedro as tendas culturais da Vila Olímpica (Foto: Breno Barros/ME)A atleta olímpica Lara Teixeira apresenta aos jovens atletas Daniel e Pedro as tendas culturais da Vila Olímpica (Foto: Breno Barros/ME)

A função da embaixadora é desmitificar e aproximar a nova geração aos Jogos. A Vila Olímpica é o principal local de atuação de Lara. A instalação construída especificamente para a competição vai além das acomodações dos atletas e das áreas de convivência com mercado, loja oficial e salas para o uso de internet. Os atletas também contam com uma vasta opção de tendas espalhadas que tratam de diferentes assuntos de interesse da juventude.

“Os atletas vêm para os jogos focados na performance. A minha missão vem com uma proposta completamente nova. Eu vejo que para os brasileiros os contatos com os estrangeiros são importantes. Os europeus, de certa forma, estão acostumados com esse clima olímpico, de diversas partes do mundo. Estou achando os brasileiros bem animados e entendendo bem a mensagem”, conta.

Distração é que não falta para os atletas. Pulseiras, pins e até uma rede social específica que contabiliza as atividades culturais de que eles participam. Com o objetivo de não deixar os jovens perderem o foco, Lara Teixeira é a ponte entre o clima descontraído e a conscientização para temas sérios.

A atleta olímpica Lara Teixeira apresenta aos jovens atletas Daniel e Pedro as tendas culturais da Vila Olímpica (Foto: Breno Barros/ME)A atleta olímpica Lara Teixeira apresenta aos jovens atletas Daniel e Pedro as tendas culturais da Vila Olímpica (Foto: Breno Barros/ME)“Vejo a programação dos treinos e converso com os técnicos para ver a disponibilidade dos atletas para mostrar os stands e explicar os temas. Quando eu vejo um atleta sozinho andando pela vila, eu vou mostrando os stands, tudo para deixar os jovens bem à vontade, pois muitos ainda não falam inglês”, explica.

Mais do que o desempenho esportivo, os Jogos da Juventude transmitem a mensagem aos atletas de serem campeões dentre e fora do esporte. “Está sendo uma oportunidade única para eles terem o primeiro contato com as Olimpíadas. Ver que não é nenhum bicho de sete cabeças. Sempre a primeira vez em uma olimpíada é um deslumbramento e pressão. Eu senti isso quando eu fui competir em Pequim 2008 e sei que faz a diferença você ter uma experiência com a magnitude dos Jogos”, completa.

Transmitindo valores
Mesmo em plena forma de competição, Lara Teixeira sempre se propôs a ajudar os novos atletas do seu esporte entre os treinamentos e as competições internacionais. “Eu sempre procurei de alguma forma transmitir alguma conhecimento aos atletas mais novos. Para mim está sendo muito legal está aqui nos bastidores. Estes Jogos Olímpicos têm o peso tão grande quanto os de adulto, mas, com o clima, ficam descontraídos”, diz.

Lara lembra que o esporte olímpico brasileiro está vivendo um momento único e que o mundo também está de olho nos nossos atletas. “Estamos em voga e todo o mundo quer saber do Brasil. A delegação é a segunda maior e o COI precisa e espera do Brasil que a mensagem olímpica seja transmitida de forma bem feita”, completa.

Dopagem
Outro assunto bem tratado nos Jogos é a dopagem. São duas tendas que falam sobre o combate a ela.  “O mais legal é transmitir aos atletas que a informação existe e que dependem só deles buscarem o conhecimento sobre o jogo limpo e a dopagem no esporte. Teremos grandes atletas que virão falar sobre o tema. Então, não é esperar chegar aos Jogos Olímpicos adulto e perceber que estava no caminho errado. Essa geração de jovens nta com várias fontes de informação”, explica a embaixadora.

A atleta olímpica Lara Teixeira apresenta aos jovens atletas Daniel e Pedro as tendas culturais da Vila Olímpica (Foto: Breno Barros/ME)A atleta olímpica Lara Teixeira apresenta aos jovens atletas Daniel e Pedro as tendas culturais da Vila Olímpica (Foto: Breno Barros/ME)

Pós-carreira
Mesmo com atletas iniciando a vida esportiva, uma das tendas tem o intuito de mostrar as diferentes possibilidades quando se escolhe o esporte como profissão. Lara Teixeira explica que a ideia é abrir a cabeça dos jovens de que o esporte é, sim, uma carreira que pode ser muito bem-sucedida. “A minha experiência mostra que muitos atletas quando encerram a carreira procuram outras profissões fora do universo esportivo. Isso é também uma falta de informação sobre quais são as carreira possíveis no esporte”, analisa.

Conscientização
A saúde é outro tema abordado na Vila Olímpica. Por meio de jogo lúdico, a tenda do HIV tem o objetivo de mostrar aos jovens os riscos de se contrair a doença. “No totó você tem que proteger o gol da sua equipe. Aqui, o gol representa o corpo humano. A mensagem é que você tem que proteger o seu corpo. Quando o jogador de totó faz três gols ele responde a uma pergunta sobre o HIV. Se acerta a pergunta, ele ganha um presente. É uma dinâmica toda pensada para que eles entendam um pouco a doença.”

Confira a série de matérias sobre a participação dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude.

Breno Barros, de Nanquim, na China
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