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Brasil conquista três pódios no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade na Rússia

O Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade 2014, disputado no último fim de semana na Rússia, mostrou a evolução da modalidade no país. O baiano Isaquias Queiroz conquistou o bicampeonato mundial na prova C1 500m e a medalha de bronze na prova de dupla C2 200m, com o canoísta Erlon de Souza. O Brasil também conquistou a primeira medalha feminina em mundiais, com o bronze da Valdenice Conceição na prova C1 feminino 200m.



Com o bicampeonato, Isaquias entrou para a história do esporte nacional. Além dos dois pódios conquistados na Rússia, o brasileiro quase levou o ouro na prova olímpica do C1 1000m. O atleta liderou a prova de ponta a ponta, chegando a ter um barco de vantagem do segundo colocado. A poucos metros da linha de chegada, Isaquias desequilibrou e virou a canoa, sendo desclassificado da prova.
 
“É um pouco de felicidade (pelas medalhas conquistadas) e tristeza pela fatalidade que aconteceu, mas levantei a cabeça, com meus amigos e todo mundo me fortalecendo. Vim focado e estou aqui subindo no pódio”, disse o bicampeão mundial ao receber o ouro no 500m.

Isaquias cada vez mais desperta a atenção no cenário mundial, se fortalece como o maior campeão da história da canoagem brasileira e segue como uma grande esperança para o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O atleta carrega no currículo o título mundial júnior em 2011, além de ter sido campeão mundial adulto da prova dos 500m, não olímpica, e bronze nos 1000m no mundial de 2013.

Erlon e Isaquias levam o bronze na prova do C2 200m (Foto: Divulgação)Erlon e Isaquias levam o bronze na prova do C2 200m (Foto: Divulgação)No C1 500m, brasileiro terminou a final com o tempo de 01min47s. A prata ficou com o alemão Sebastian Brendel com 01min49s e o bronze com o tcheco Martin Fuksa com 01min49s.

No C2 200m, Isaquias e Erlon estrearam a nova formação da dupla com pódio no Mundial. Os brasileiros conquistaram a medalha de bronze com o tempo de 36s064. O ouro ficou com os russos Ivan Shtyl e Alexey Korovashkov (35s350) e a prata com os alemães Robert Nuck e Stefan Holtz (35s706).

“É uma sensação maravilhosa (ser medalhista). Treinamos poucas vezes juntos, mas o resultado mostra que temos futuro. Com o Isaquias minhas características mudam um pouco em relação aos 1000m. Com ele forço bastante meu limite nos 200 metros”, analisou Erlon.

Para o técnico da seleção brasileira, o espanhol Jesús Morlán, os resultados atingidos por toda a equipe é fruto do período de treinamento visando o Mundial. “Foram excelentes resultados. Treinamos muito para isso”, analisou.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem, João Tomasini Schwertner, os resultados cada vez melhores e a evolução da canoagem brasileira é fruto de todo o apoio e planejamento que o esporte está recebendo rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Com o apoio que temos recebido nós temos possibilidade de fornecer as melhores condições de desenvolvimento para nossos atletas. O caminho para Rio 2016 está no rumo certo e podemos crescer ainda mais, mesmo depois dos Jogos Olímpicos por meio do aprimoramento das nossas categorias de base para revelar ainda mais atletas para a Canoagem Brasileira”, ressaltou Tomasini.

Pódio inédito
O mundial na Rússia também foi histórico para a canoagem feminina. A canoísta Valdenice Conceição se tornou a primeira mulher do país a subir ao pódio na prova da canoa em mundiais. Valdenice ficou com a medalha de bronze na Final A do C1 Feminino 200m, com o tempo de 47s099, atrás apenas da campeã, a experiente canadense Laurence Vicent-Lapointe, que marcou 46s419, e da segunda colocada, a búlgara Staniliya Stamenova, com 46s977.

Valdenice Conceição conquista primeiro pódio feminino brasileiro em mundiaisValdenice Conceição conquista primeiro pódio feminino brasileiro em mundiais

 Para ela é apenas a primeira medalha de muitas que podem vir. “Ano passado cheguei em quarto e este ano peguei o bronze. Treinei muito e espero que venham mais medalhas nos próximos campeonatos”, disse.

Evolução
As canoístas Andrea de Oliveira e Angela da Silva foram as primeiras brasileiras a disputarem uma Final A neste domingo, na Rússia. Na final do C2 Feminino 500m a dupla chegou em 5º lugar com o tempo de 2min10s528. O ouro ficou com a dupla da Hungria com 2min03s152, a prata com a Biélo-Rússia 2min04s562 e o bronze com a Rússia com 2min06s719.

No C2 Masculino 1000m, a dupla formada por Erlon de Souza e Ronilson Oliveira chegou na 8º posição da final, com o tempo de 3min33s388, em prova que a Romênia ficou com o ouro (3min28s340), a Hungria com a prata (3min28s690) e a Alemanha com o bronze (3min30s442)

Finais B
Depois de participarem semanas atrás do Mundial Junior & Sub-23, na Hungria, a jovem dupla brasileira formada por Vagner Souta e Eduardo Fagundes enfrentou os melhores atletas do mundo em Moscou. O melhor resultado da dupla foi o sétimo lugar na Final B do K2 Masculino 500m (1min36s512). Nivalter Santos disputou a Final B do C1 Masculino 200m e chegou na 5º colocação com o tempo de 39s800.
 
As Seleções Brasileiras de Canoagem Velocidade e Paracanoagem participaram do Campeonato Mundial 2014 com apoio fundamental do patrocinador oficial da Canoagem Brasileira – BNDES, Comitê Olímpico do Brasil, Comitê Paralímpico Brasileiro e Ministério do Esporte por meio da Lei do Incentivo ao Esporte.

Ascom – Ministério do Esporte
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Primeira evento-teste dos Jogos Rio 2016 é concluído com sucesso

Primeiro evento-teste do Rio 2016, a Regata Internacional de Vela, chegou ao fim neste sábado (09.08), com o objetivo alcançado. As raias de competição foram testadas por 326 atletas – sendo 32 medalhistas olímpicos – de 35 países que disputaram a maior competição de vela já organizada no país.

Para o Comitê Organizador dos Jogos, o evento-teste foi uma valiosa oportunidade de ganhar experiência na preparação para 2016. “Encerramos este primeiro teste com a sensação de dever cumprido. Foi uma experiência muito boa, tivemos sucesso, mas, acima de tudo, conseguimos aprender muito”, disse o diretor de esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia.

(Foto: Rio 2016 / Alex Ferro)(Foto: Rio 2016 / Alex Ferro)

O evento também serviu para integrar o Comitê Organizador com todos os seus parceiros. “Ninguém organiza uma edição dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos sozinho. Trabalhamos lado a lado com governos, federação internacional, Confederação Brasileira de Vela”, destacou Garcia.

Foram sete dias de disputas nas 10 classes olímpicas. Cinco raias (Pão de Açúcar, Escola Naval, Ponte, Copacabana e Niterói) foram testadas simultaneamente e a Baía de Guanabara provou que pode sediar uma competição de vela de alto nível.

 “O Rio acabou de provar que pode sediar um grande evento. Foi muito divertido”, disse o holandês Dorian Van Rijsselberge, medalha de ouro nos Jogos de Londres, em 2012, e campeão na classe RS:X no Rio.

O evento-teste também foi uma boa chance para atletas e equipes se familiarizarem com as condições do vento e o local das disputas, dois anos antes dos Jogos. “As condições que tivemos durante a semana foram muito positivas. Tivemos, pelo menos, 10 nós (velocidade do vento) todos os dias, o que foi muito bom, pois esperávamos bem menos do que isso. Acredito que o Rio realizou uma grande regata este ano“, afirmou o britânico Giles Scott, campeão da classe Finn.


Chefe de competição da Federação Internacional de Vela, Alistair Fox ficou satisfeito com a organização da regata. “A Regata Internacional de Vela foi muito bem sucedida. Atingimos vários de nossos objetivos ao testar as áreas de competição, aprendemos sobre as condições locais, conhecemos a autoridades nacionais e a equipe Rio 2016. Colhemos várias informações que agora iremos avaliar”, disse o diretor de competições da Federação Internacional de Vela (ISAF), Alastair Fox.

Parte da série Aquece Rio, a Regata Internacional de Vela foi o primeiro dos 45 eventos-teste que o Comitê Organizador realizará até os Jogos de 2016.

Fonte: Rio 2016
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Dupla Martine Grael e Kahena Kunze ganha ouro em evento-teste de vela no Rio

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaA sexta-feira (08.08) trouxe ouro para o Brasil no penúltimo dia de competições do evento-teste para os Jogos Rio 2016, a Regata Internacional de Vela. Em dia decisivo para os irmãos Grael. Com o suporte do pai Torben, líder do time brasileiro de vela e bicampeão olímpico (além de outras três medalhas nos Jogos), Martine competiu com a parceira Kahena Kunze e garantiu o ouro na classe 49er FX, enquanto Marco Grael ficou na 8ª posição na 49er. Jorge Zariff chegou perto do pódio, mas fechou em 4º lugar na classe Finn. Na mista Nacra 17, Samuel Albrecht ficou em 13º e Clinio de Freitas em 16º.

Com céu limpo e poucas ondas, o dia foi bom para as competições. Parceira de Martinee, Kahena Kunze comentou como foi disputar o evento-teste em casa. Na primeira fase do dia, elas saíram na frente, mas perderam posição. Já na segunda, a dupla queimou a largada, mas conseguiu recuperar e garantir o pódio. “Entramos na água sabendo que poderíamos ganhar ou perder, mas mantivemos a cabeça firme e forte e conseguimos nos manter campeãs”, afirmou Kunze.

A dupla segue na liderança na categoria 49er FX e espera repetir a dose daqui a dois anos.  “Ganhar em casa é sempre bom. A torcida dos pais, da família e dos amigos são sempre motivadoras. Vamos continuar com o trabalho que fizemos sempre, porque, além de tudo, somos amigas. Então, além de uma profissão, é muito bom estar na água com uma amiga”, comentou Kahena.

Martine também elogiou o apoio e trabalho em equipe. “Como dupla, não conseguimos fazer nada sem a outra. Nós duas temos funções muito importantes quando estamos juntas e esta é uma vitória conseguida por nós”, disse a atleta que analisou, ainda, a regata. “Não havia porque ficar ansiosa. Entramos na água pensando que era mais uma competição. Ganhar na Baía de Guanabara dá um gosto especial, porque eu velejo aqui há bastante tempo”, completou. Sobre o sonho olímpico de 2016, Martine disse que já deu para sentir um pouco do desafio que enfrentará. “O sonho olímpico ainda está longe, mas já deu para ter um gostinho de como vai ser”.

Dento e fora da água, os irmãos Grael contaram com o total apoio do pai Torben. “As condições da água estão melhores do que o normal. O sentimento de ver a Martine campeã é muito bom e um orgulho termos o Brasil no pódio”, afirmou. Sobre a expectativa para o último dia de evento, o líder segue otimista. “Infelizmente na (classe) Finn o Jorge ficou em quarto lugar, mas estamos disputando medalhas nas (categorias) 470 e Laser. Então ainda temos chance de pódio”, comentou Torben Grael, ouro em 2004, em Atenas; ouro em 1996, em Atlanta; bronze nos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul; bronze nos Jogos de 2000, em Sydney; e prata em 1984, em Los Angeles.

O bicampeão olímpico aproveitou, também, para avaliar o evento-teste e comentar sobre o treinamento. “O evento segue muito bem. A nossa percepção é boa e tanto o público quanto a organização têm elogiado. Agora é continuar fazendo o trabalho que já temos feito e melhorar cada vez mais as condições para os velejadores treinarem e garantirem um bom trabalho”, disse.

Na categoria em que Marcos Grael competiu, a 49er, o ouro ficou para Peter Burling e Blair Tuke, da Nova Zelândia. Os australianos Nathan Outteridge e Iain Jensen garantiram a prata, enquanto os britânicos Dylan Fletcher e Alain Sign faturaram o bronze. Na categoria das campeãs brasileiras, a 49er FX, a prata foi para a Nova Zelândia, com Alexandra Maloney e Molly Meech. Já o bronze foi para a Holanda com Annemiek Bekkering e Annette Duelz. Na Finn, deu ouro e bronze para a Grã-Bretanha, com Giles Scott e Edward Wright, respectivamente. O francês Jonathan Lobert ficou com a prata.

Leonardo Dalla – Portal Brasil 2016, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil está em três finais e duas semifinais no Mundial de Canoagem Velocidade de Moscou

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COBA canoagem brasileira segue mostrando evolução no cenário internacional. A equipe que participa do Campeonato Mundial de Velocidade, em Moscou, na Rússia, conquistou vaga em três finais.  Os brasileiros se classificaram ainda para duas semifinais, com possibilidade de disputar à final.

Isaquias Queiroz alcançou vaga em duas finais: na prova olímpica de C1 1000, que será disputada no sábado, e C1 500, no domingo. Na C1 500m, o canoísta foi o mais rápido tanto da eliminatória quanto da semifinal, com recorde com o tempo de 1min45s269.

O canoísta também está na semifinal do C2 200, ao lado de Erlon Souza, no sábado. Esta é a primeira competição que Isaquias e Erlon disputam prova juntos. Erlon também garantiu vaga na final do C2 1000, ao lado de Ronilson Oliveira. A decisão acontece no domingo (11). Esta é a primeira vez que o Brasil classifica um barco de C2 1000, prova olímpica, para uma final de Mundial. Nivalter Santos também está na semifinal de outra prova olímpica, o C1 200, que será disputada neste sábado.

A canoagem brasileira conta, desde o ano passado, com o treinador espanhol Jesús Marlán, contratado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O técnico lidera o desenvolvimento da modalidade que caminha para alcançar resultados inéditos nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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No maior dojô do mundo, judocas brasileiros buscam inspiração para Nanquim 2014

O local impressiona até os mais experientes no esporte, e para quem vive o judô, então, estar ali é como um sonho. Depois de dois dias de treinos no maior dojô do mundo, no Centro Olímpico do Japão, os jovens judocas brasileiros Layana Colman e José Basile buscam na tradição japonesa a inspiração para chegar aos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014 prontos para brilhar na competição.  

Foto:Wander Roberto/Inovafoto/COBFoto:Wander Roberto/Inovafoto/COB

O centro de judô do Comitê Olímpico do Japão possui uma área de 1,804m2 e seis espaços oficiais de luta. O tatame é revestido de um material que previne contusões por quedas durante os treinamentos. Além disso, entre outras tecnologias, câmeras espalhadas pela instalação permitem a análise de imagens dos movimentos dos atletas. As raízes da modalidade não são esquecidas. O criador do judô Jigoro Kano é reverenciado em um altar em posição central da instalação.

Confira a série especial do Ministério do Esporte sobre os Jogos Olímpicos da Juventude:

Treinos na "terra do judô” e esperança de pódio na China
Jovens atletas brasileiros chamam atenção das federações internacionais
Nova geração da natação tem Jogos da Juventude como ponto chave na preparação para Rio 2016

“Assim que abriu a porta, a primeira sensação foi a de ter realizado um sonho, que é ter vindo para o Japão, o berço do judô. Ainda mais numa estrutura tão boa como essa. Também me veio a lembrança de tudo que eu já treinei e tudo que eu quero conquistar. Tudo me veio como se fosse um flash, de uma vez só”, contou o santista José Basile, de 18 anos.

Cultura milenar do Japão, o judô molda valores e vai transformando a vida dos representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos da Juventude. O exemplo dos judocas japoneses, que ao final de cada treino varrem o dojô, ficará para sempre em suas memórias. “O que eu vou obter aqui de experiência, como judoca e cidadão, não dá para explicar. Fomos recebidos com simpatia e educação, e como judocas que somos não há nem o que falar. Os melhores do mundo saem daqui, e acho que será uma experiência muito grande essa passagem pelo Japão”, avaliou Basile, que tem como treinador os medalhistas olímpicos Rogério Sampaio e Carlos Honorato.

Depois de dois dias de treinos em Tóquio, a sul-mato-grossense Layane Colman, de 17 anos, já se sente adaptada. “Fiquei surpresa com a receptividade das japonesas. As pessoas sempre falam que o judô é universal,  e aqui eu pude perceber o porque. Me senti à vontade desde o início, como se estivesse treinando na minha academia. Aqui todo mundo é igual”, observou Layana, que acredita num bom desempenho nos Jogos Olímpicos da Juventude após os treinamentos no Japão. “Os treinos estão fortes, desgastantes, e chegaremos na China muito bem”, completou Layana, medalha de bronze no último mundial Sub-18.

A treinadora da equipe brasileira na competição será a descendente de japoneses Danusa Shira Bittencourt. Ela destaca os benefícios deste período de treinamentos no país onde o judô nasceu. “Essa semana vai ser bem importante na preparação do Basile  e da Layane, porque estamos diante do judô mais técnico do mundo. O que há de mais importante para a preparação deles encontramos aqui. Todo esse ambiente em volta, a história do judô, esse clima de colaboração, eles vão levar para o resto da vida. É um aprendizado enorme. É um sonho que eles estão realizando, então tenho certeza de que essa experiência vai acrescentar demais na vida e na carreira dos nossos atletas”, destacou Danusa.

O judô brasileiro buscará mais uma medalha nos Jogos Olímpicos da Juventude. Na primeira edição, em Cingapura 2010, Flavia Gomes foi prata.

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Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Nova geração do ciclismo de estrada encara as duas maiores competições da categoria júnior

Os meses de agosto e setembro serão especiais para as ciclistas Ana Paula Casetta, de Maringá, e Renata Lopes, de Rolândia. As atletas disputarão os dois maiores campeonatos internacionais da categoria júnior do ciclismo mundial: os Jogos Olímpicos da Juventude, na China, e o Campeonato Mundial de Estrada, na Espanha.  

Renata Lopes e Ana Paula prestes a encarar o maior desafio das suas carreiras. Renata Lopes e Ana Paula prestes a encarar o maior desafio das suas carreiras. Após a participação nos Jogos Olímpicos da Juventude, entre os dias 16 e 28 de agosto em Nanquim, as atletas seguem para o Centro Mundial de Ciclismo, na Suíça, onde terão a oportunidade de treinar antes de seguirem rumo ao Mundial de Estrada em Ponferrada, na Espanha, entre os dias 21 e 28 de setembro.

As atletas são consideradas pela confederação da modalidade como as grandes revelações do esporte. Ana Paula, que treina no Clube Maringaense de Ciclismo,  conquistou ouro na 14° Copa Cidade Canção e também no Campeonato Brasileiro de Ciclismo Júnior, disputado em maio deste ano.

Nos últimos três anos, a atleta do Clube de Ciclismo Rolandense, Renata Lopes, foi campeã dos Jogos Escolares Brasileiros, faturou o paranaense e foi campeã nacional pela primeira vez. Nos dois últimos campeonatos brasileiros, ela conquistou dez medalhas, cinco em cada. Também conquistou duas medalhas de bronze no Sul-Americano da Juventude com o Time Brasil, no Peru.

O técnico da equipe de ciclismo de Rolândia, José Ricardo Moraes, disse que Renata Lopes é um exemplo de dedicação. Ela vem treinando intensivamente para essas duas competições internacionais. “Está bastante empolgada e segue uma disciplina rotina de treinos. A característica dela é de provas de percurso longo, de resistência,  por isso apostamos no bom desempenho no Mundial”, observou.

Para o técnico Carlos Martinelli, do Clube Maringaense de Ciclismo, as duas competições são bastante importantes para as atletas adquirirem experiência. “Ana Paula está treinando bastante para enfrentar mais esta missão. Os jogos Olímpicos da Juventude têm uma dinâmica diferente, além do aspecto coletivo, mas a gente acredita num bom desempenho. No Mundial, a expectativa é que ela possa se sair melhor ainda”, afirmou Martinelli.

O diretor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Francisco Florêncio, explica que as duas atletas têm chances de retornar ao Brasil com medalhas. “A CBC está focada nos atletas jovens e promissores e, após os jogos na China, elas embarcam para o Centro Mundial de Ciclismo na Suíça, onde permanecerão treinando até seguirem para o Mundial da Espanha”, afirma Florêncio.

Segundo ele, a ideia é fazer este intercâmbio e dar experiência internacional às atletas, bem como a oportunidade de fazer uma aclimatação para finalizar os treinamentos antes do Mundial.

Fonte: CBC
Ascom – Ministério do Esporte
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Marcus Vinícius conquista colocação inédita em mundial para o tiro com arco brasileiro

(Foto: Divulgação/CBTarco)(Foto: Divulgação/CBTarco)Mais um feito histórico na carreira do jovem arqueiro Marcus Vinícius de 16 anos. Após vencer cinco disputas eliminatórias, o brasileiro disputa no próximo domingo (10.08) a medalha de bronze na IV etapa da Copa do Mundo de Wroclaw, na Polônia. O desempenho de Vinícius é o maior resultado do tiro com arco brasileiro na categoria arco recurvo.

O brasileiro enfrentará o atual campeão mundial da modalidade, o francês Valladont. Com apenas 16 anos, Marcus Vinícius já garantiu sua participação na final do Mundial, que será disputada em Lausanne, na Suíça, entre os dias 5 e 7 de setembro.

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Marcus Vinícius recebeu sua primeira medalha internacional em 2013, apenas três anos depois de ter iniciado na modalidade. O jovem já conquistou ouro nas competições individuais, por equipe e equipe mista nos Jogos Sul-Americanos 2014.

O jovem atleta é um dos destaques da delegação brasileira que disputa, entre os dias 16 e 28 de agosto, os Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China. No último mês de maio, o arqueiro conquistou um pódio inédito na dupla mista com a Sarah Nikitin. Os atletas levaram a medalha de prata na segunda etapa da Copa do Mundo, disputada em Cali, na Colômbia.

Fonte: CBTarco
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Rumo a Nanquim, delegação brasileira elogia CT do Japão

O Comitê Olímpico do Japão abriu pela primeira vez as portas de sua casa para uma delegação multiesportiva de outro país. A inédita parceria está sendo colocada em prática com a delegação brasileira para os Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014. Graças a um acordo entre o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o do Japão, 42 jovens talentos do esporte nacional estão usufruindo de um dos mais modernos e equipados centros de treinamento do mundo na preparação final para o evento, que terá início em 16 de agosto. Nesta quinta-feira (7.08), os atletas brasileiros que estão na aclimatação começaram a treinar em ritmo forte de olho na estreia da competição.

Wander Roberto/Inovafoto/COBWander Roberto/Inovafoto/COB

O primeiro compromisso dos atletas foi uma apresentação do gerente geral do Centro de Treinamento Nacional do Comitê Olímpico do Japão, Yukinori Myiabe, que reuniu-se com toda delegação brasileira para dar boas vindas e apresentar a estrutura do CT aos atletas. “Sejam bem-vindos ao nosso Centro de Treinamento Nacional. Espero que vocês tenham um excelente período de preparação neste centro para os Jogos Olímpicos da Juventude. Eu espero que vocês tenham grandes benefícios para as suas futuras carreiras com a experiência que terão aqui”, ressaltou Yukinori.

O centro japonês oferece estrutura de ponta para o treinamento de 17 esportes, além de acomodação, alimentação e todos os serviços necessários para o bem estar dos atletas. Em uma construção anexa, há um avançado instituto de ciências do esporte, onde são realizadas pesquisas e avaliações com os atletas japoneses.  Todas as comodidades oferecidas aos atletas visam criar um ambiente idêntico ao de uma Vila Olímpica.

Na parte da tarde, as modalidades se dividiram e cada uma seguiu sua programação de treinamentos. A única a treinar fora do CT japonês foi o vôlei de praia, que realizou atividades em um parque público de Tóquio e contou com a participação de jovens alunos de escolinhas locais. O vôlei de praia chegará a Nanquim embalado pelos títulos mundiais masculino e feminino Sub-19, conquistados na semana passada na cidade do Porto, em Portugal.

“Esse primeiro treino foi bom para soltar (a musculatura) da viagem. A aclimatação está sendo feita para irmos com tudo para a China. Foi um bom começo, mas a gente melhora a cada treino, a cada dia”, afirmou Eduarda Lisboa, a Duda, de 16 anos, que em Portugal fez parceria com Andressa. Em Nanquim, ela atuará ao lado de Patrícia, de 1,94m, natural de Espinosa (MG). Duda é atual bicampeã mundial Sub-19 e, com uma promissora carreira pela frente, a sergipana quer brilhar na estreia do vôlei de praia nos Jogos Olímpicos da Juventude. “Espero o melhor da gente, fazer o nosso bem, ir com tudo e focar em todos os jogos. Passo a passo tudo vai dar certo”, projetou Duda, que apesar da pouca idade foi ainda vice-campeã Sub-23 de vôlei de praia em 2013.

No masculino, o Brasil será representado pela dupla campeã mundial Sub-19, George e Arthur.  Para chegar ao título, os brasileiros enfrentaram adversários difíceis e agora utilizarão a aclimatação em Tóquio para se recuperarem do desgaste das últimas semanas. “Esse primeiro treino eu sempre acho muito importante. A gente já começa a se acostumar com o clima, a areia. Estamos chegando um pouco cansados, mas já nos acostumamos a jogar muitas competições seguidas”, afirmou o paraibano George, de 17 anos. “Mesmo assim, chegamos confiantes porque fomos campeões mundiais. Isso é mais uma motivação para chegarmos aqui e darmos o nosso melhor. Queremos ganhar mais do que tudo essa competição”, completou o outro atleta da dupla, Arthur Lanci, de 18 anos.

Em Macau, atletismo e natação também deram início aos treinamentos de aclimatação. Nesta sexta-feira, o Time Brasil seguirá em intensa preparação para os Jogos Olímpicos da Juventude.

O Brasil será representado por 97 atletas com idade entre 15 e 18 anos em 24 modalidades nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014. A delegação brasileira será a segunda maior do evento, atrás apenas do país sede, a China.

 



Fonte: COB
Ascom – Ministério do Esporte
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Velejador explica peculiaridades da vela aos técnicos da Lei de Incentivo ao Esporte

A dois anos para as Olimpíadas Rio 2016 e com os ventos soprando a favor do Brasil, na Regata Internacional de Vela, no Rio de Janeiro, evento-teste para os Jogos 2016, o Ministério do Esporte recebeu nesta quarta-feira (06.08) o atleta da vela (classe J24) e diretor-executivo da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Daniel Santiago.  O velejador participou do Café com Incentivo, e explicou aos técnicos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) as peculiaridades que envolvem a vela, desde as categorias da modalidade até as condições meteorológicas para realização das competições.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)

Daniel Santiago participou de três Jogos Pan-Americanos, foi medalha de prata em Santo Domingo, em 2006; medalha de ouro, no Pan do Rio, em 2007; e ouro em Guadalajara, em 2011. Ganhou oito títulos brasileiros, além de participar de vários campeonatos europeus. Daniel tenta conciliar o trabalho com os treinos nos fins de semana, pois com sua experiência pretende conseguir uma vaga para disputar o Pan-Americano de Toronto, em 2015, apesar de saber que tem muita gente boa em busca dessa vaga.

 “A vela é um esporte de muita tradição, um esporte olímpico extremamente vitorioso, a gente tem dois gênios na modalidade olímpica Torben Grael, e Robert Scheidt, esse último com chances de participar de sua sexta Olimpíada e brigando por pódio. São atletas geniais na modalidade. Atleta de nenhum esporte brasileiro tem cinco medalhas olímpicas como Scheidt têm”, afirmou Daniel Santiago.

Segundo Daniel, cada vez mais os parceiros privados fazem uso dos benefícios da Lei de Incentivo, um dos principais instrumentos essencial para o desenvolvimento da modalidade. “Sem a Lei de Incentivo nós teríamos menos fôlego e menos capacidade de investimento, principalmente nos atletas da equipe jovem. Eu me arrisco a dizer se não a totalidade a maior parte dos atletas da vela trabalham com recursos da lei. A CBVela mantém em execução o projeto "Participação da equipe brasileira de vela nas etapas do Campeonato Mundial e Copa do Mundo de Classes Olímpicas, aprovado em junho de 2014,   e aguarda a aprovação de mais quatro, todos para desenvolver a modalidade no Brasil.”

O velejador Daniel Santiago e o diretor da Lei de Incentivo, Paulo Vieira(Foto: Francisco Medeiros/ME)O velejador Daniel Santiago e o diretor da Lei de Incentivo, Paulo Vieira(Foto: Francisco Medeiros/ME)A vela é um esporte que exige muito investimento. “A confederação está sendo reestruturada, isso vai contribuir, principalmente, com a vela olímpica com o apoio que precisamos dar à modalidade, e esse é o desafio agora. Eu vejo a vela num cenário bastante positivo para 2016. A gente tem uma equipe talentosa e já está se organizando para dar todo o apoio necessário a esses talentos. Vejo um futuro promissor tendo em vista a tradição do esporte e o planejamento da CBVela”, ressaltou o diretor.  

Quanto à expectativa para 2016, Santiago explicou que a vela disputa dez medalhas, cada classe dessas dez, tem 12 ou 15 regatas para serem disputadas ao longo de dez dias de competição. “Não é fácil, não é simples, vai ser duro. Os atletas do mundo inteiro cada dia estão velejando mais tempo na baía de Guanabara, aprendendo os nossos segredos. Temos a vantagem de disputar as regatas em casa, mas a raia de competição é difícil. Não posso arriscar números, pois posso cometer um erro, mas estou certo que vamos conquistar medalhas”, disse.

Ao ser questionado sobre o planejamento dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos, Daniel explicou que o trabalho está sendo feito. “Os investimentos hoje são bastante relevantes e expressivos. O plano é audacioso e possível de ser realizado. É viável e possível, mas precisamos trabalhar intensamente nesses dois anos que vão passar voando”, afirmou.

Cleide Passos
Ascom – Ministério do Esporte
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Comitê Organizador promove visita com imprensa nacional e estrangeira no Rio de Janeiro

Na semana que marca a contagem regressiva de dois anos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o Comitê Organizador Rio 2016 realizou nesta quarta-feira (06.08) o segundo World Press Briefing, que recebeu cerca de 200 jornalistas brasileiros e estrangeiros para apresentar as principais instalações e os projetos em execução relativos aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo Dalla

Para mostrar o andamento das obras, as visitas promovidas pelo Comitê Organizador Rio 2016 com os jornalistas foram focadas nos espaços já existentes e em pontos onde as obras já foram iniciadas. No Parque Olímpico já é possível visualizar boa parte do complexo sendo erguido. Em Deodoro, há um mês as primeiras máquinas chegaram para garantir a construção do circuito de canoagem slalom e da pista de BMX.

Diferentemente do que ocorreu em Londres, Pequim e Barcelona, o Rio de Janeiro subdividiu as áreas que receberão as competições. Para que as obras não fossem realizadas apenas em um único espaço, a cidade foi dividida em quatro regiões: Copacabana, Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã.

“Esses projetos estão transformando a cidade desde que ela foi eleita sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Ou a cidade beneficia os Jogos ou os Jogos beneficiam a cidade. Escolhemos a segunda opção e acreditamos que as Olimpíadas e Paraolimpíadas são importantes para engajar e motivar as pessoas a fazerem parte do projeto”, afirmou o presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Joaquim Monteiro, responsável por coordenar a execução das atividades e projetos municipais relacionados à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

As quatro regiões terão, no total, 31 instalações esportivas e uma parte já está construída. As estruturas usadas nos Jogos Pan-Americanos e Para-Pan-Americanos de 2007 e durante os Jogos Militares de 2011 serão revitalizadas. Outras ainda precisam ser levantadas, sendo divididas entre estruturas permanentes, que ficarão como legado para a cidade e o país, e temporárias, erguidas apenas para o evento em 2016.

“Um exemplo de instalação temporária é o Centro Aquático que, posteriormente, iremos utilizar o material usado na sua construção para beneficiar alguma região da cidade. Outro exemplo é a Arena de Handebol, que apesar de ser temporária para os Jogos, será permanente para o Rio de Janeiro, pois será transformada em pelo menos três escolas públicas”, explicou Joaquim.

Daqui a dois anos, a cidade do Rio de Janeiro estará remodelada. Além das estruturas que servirão de sede para as modalidades dos Jogos, a capital fluminense segue beneficiada com novas vias e meios de transporte, um porto renovado, a Baía de Guanabara mais limpa, além de outras mudanças. “Os Jogos de 2016 serão os Jogos do legado. Estamos agora colocando na prática projetos que antes estavam somente no papel. Queremos fazer com que o legado dos Jogos seja transformado em benefícios para a cidade, os turistas e os moradores. Por isso dividimos em quatro regiões, de modo a espalhar os Jogos pelo Rio de Janeiro. No final, serão pelo menos dois milhões de pessoas beneficiadas apenas com os impactos dos eventos”, afirmou Monteiro.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaComplexo Esportivo de Deodoro
O Parque de Deodoro, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é uma área importante para a cidade no quesito desenvolvimento. As construções revitalizadas ou erguidas serão deixadas para a população local, objetivando o crescimento da comunidade pela prática esportiva.

Em 2016, Deodoro irá sediar 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas: basquete, pentatlo moderno, esgrima, rúgbi, tiro esportivo, hóquei sobre grama, ciclismo BMX, ciclismo de estrada, ciclismo mountain bike, ciclismo de pista, canoagem slalom, esgrima em cadeira de rodas e futebol de 7.

Deodoro já tem 60% das áreas de competição permanentes construídas – o Centro Nacional de Tiro, a piscina do pentatlo moderno, o Centro Nacional de Hipismo e o Centro de Hóquei Sobre Grama precisam apenas de adaptações. Walter Calixto de Oliveira, atleta de tiro esportivo, elogiou o espaço. “Não há lugar para treino igual no país. E acredito que ficará ainda melhor para os Jogos do Rio” disse. Segundo seu treinador, Paulo Silva, Calixto é certeza de participação nas Paraolimpíadas de 2016.

No Centro Nacional de Hipismo, além da revitalização, serão inseridos 14 mil assentos temporários e serão aumentados os números de estábulos. “Temos 180 estábulos e vamos aumentar para 240, número de cavalos que competirão. Queremos aumentar e melhorar o nosso espaço, incluindo uma nova clínica veterinária que será permanente”, explicou o Ten. Cel. Ataíde Pereira, gerente de hipismo e comando da Escola de Hipismo do Exército.

Parque Olímpico
Se a região de Deodoro é considerada estratégica do ponto de vista de desenvolvimento, a região da Barra é considerada o coração dos Jogos de 2016. Grande parte das instalações serão implementadas no Parque Olímpico, mas a área receberá, ainda, a Vila Olímpica e Paraolímpica, que hospedará os mais de dez mil atletas participantes; o Centro Internacional de Transmissão (IBC); o Centro Principal de Mídia (MPC); um hotel de mídia e três vilas de mídia, que irão hospedar exclusivamente os membros da imprensa.

Foto: Leonardo DallaFoto: Leonardo DallaPosterior aos Jogos, o Parque Olímpico será transformado em um grande legado nacional. Será o espaço que abrigará o Centro Olímpico de Treinamento (COT), que irá aproveitar grande parte das instalações permanentes, mantendo 40.000m² de área destinada ao treinamento de atletas de alto rendimento em diversas modalidades. “40% do Parque Olímpico será transformado em área residencial, enquanto 60% será mantido como um Centro Olímpico, sendo também utilizado como um Parque público”, explicou o presidente da EOM.

O Parque Olímpico irá ocupar uma área total de 1,18 milhão de metros quadrados, equivalente à área onde se situa o bairro do Leme, próximo à Copacabana. Na região, serão disputadas 16 modalidades olímpicas: basquete, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e tênis. O local receberá, ainda, 10 modalidades paraolímpicas: basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de 5, goalball, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, vôlei sentado e tênis em cadeira de rodas.

“Na Barra da Tijuca, nós contaremos com uma mega estrutura que irá abrigar atletas, imprensa e disputa de diversas modalidades. Contaremos com um novo pavilhão temporário no Rio Centro, um Parque Olímpico com toda a estrutura necessária para as competições e, um pouco mais distante, um novo campo de golfe. Nossa ideia é, mesmo contando com quatro regiões, diminuir ao máximo o tempo de deslocamento”, explicou Patrícia Espanha, diretora executiva de infraestrutura do Rio 2016.

Sobre o campo de golfe, Joaquim Monteiro lembra que o legado será nacional e conta com investimento 100% privado. “O Campo de Golfe está sendo construído com recursos privados. Era uma área vazia e, agora, teremos uma razão para sua existência. Este campo se tornará público, com dinheiro privado, sendo mais um legado para a cidade, para o país e para a América Latina”, disse.

Região Copacabana e Região Maracanã
Duas outras áreas receberão disputas durante os Jogos de 2016: Região Maracanã e Região Copacabana. Na primeira, serão realizadas competições no Maracanã, Sambódromo, Maracanãzinho, Parque Aquático Julio de Lamare e no Estádio Olímpico.

Já na Região Copacabana, os atletas competirão no Parque do Flamengo, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Marina da Glória, no Forte de Copacabana e na praia de Copacabana.

Eventos-teste
A Regata Internacional de Vela, que ocorre na Marina da Glória até sábado (09.08), é considerado o primeiro de uma série de 45 eventos-testes a serem realizados até os Jogos de 2016. O objetivo, segundo o Comitê Organizador, é proporcionar aos atletas um reconhecimento de área antes dos Jogos, além de permitir que a imprensa e público possam ver, antes das Olimpíadas e Paraolimpíadas, como e onde serão realizadas as competições.


Leonardo Dalla, Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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Contagem regressiva: falta um ano para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto

Se o Brasil já é uma potência paraolímpica mundial – o país ficou em sétimo na classificação geral nos Jogos de Londres 2012 e a meta é estar entre os cinco primeiros no quadro geral de medalhas nos Jogos de 2016 –, entre os países das Américas a força verde e amarela é ainda mais evidente.

Nas duas últimas edições dos Jogos Parapan-Americanos (Guadalajara 2011 e Rio de Janeiro 2007), a delegação brasileira terminou as provas como líder do quadro geral de medalhas. Nesse sentido, nesta quinta-feira (07.08) começa a contagem regressiva de um ano para a edição de Toronto-2015. E o objetivo nacional será, mais uma vez, chegar ao primeiro posto no torneio continental.

(Foto: Washington Alves/MPIX/CPB)(Foto: Washington Alves/MPIX/CPB)

Animado, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, acredita que a preparação brasileira está no caminho certo. “Temos um calendário anual bem trabalhado, que permite que o atleta chegue ao melhor de si em cada competição. As seleções fazem suas semanas de treinamento e os atletas enfrentam competições nacionais e internacionais para que se mantenham focados e com conhecimento sobre os adversários que podem enfrentar em Mundiais, Parapan-Americanos e Jogos Paraolímpicos”, detalha. “Não tenho dúvidas de que nossa delegação chegará a Toronto pronta para tudo e sairá de lá com muitas conquistas”, acrescenta.

De acordo com o diretor técnico da entidade, Edílson Alves da Rocha, o Tubiba, o evento continental será fundamental na preparação dos atletas para os Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. “O Parapan será o nosso último grande teste para 2016 e é passagem quase obrigatória para algumas modalidades em que o nível é muito forte. Por isso, será um bom termômetro para avaliarmos o nosso treinamento”, explica.

Na edição de 2015, o programa da competição no Canadá contará com 15 modalidades paraolímpicas, incluindo a entrada do triatlo e da canoagem, que também passam a integrar a programação dos Jogos de 2016. Nelas, o Brasil já tem nomes consagrados, como o tetracampeão mundial de canoagem (categoria K1 200m A), Fernando Fernandes, e o vice-campeão mundial de triatlo (TR5), em 2013, Marcelo Collet.

Além disso, o Brasil já tem registrados outros importantes resultados em modalidades paraolímpicas neste ano, sobretudo em campeonatos mundiais – como o inédito ouro no goalball masculino, no último mês de julho, e a prata, também inédita, no vôlei sentado masculino, em junho. Nesta semana, oito atletas nacionais disputam o Campeonato Mundial de Paracanoagem, na Rússia, e Luis Carlos Cardoso da Silva já garantiu um ouro na prova V1 200m (leia mais aqui).

Atleta Alexandre Galgani (Foto: Graziella Batista/CPB/MPIX)Atleta Alexandre Galgani (Foto: Graziella Batista/CPB/MPIX)Número recorde
Em Toronto 2015, a expectativa brasileira é levar aos Jogos Parapan-Americanos a maior delegação do país na história da competição, com cerca de 440 integrantes, sendo aproximadamente 260 atletas. Um deles deverá ser o tenista Carlos “Jordan” dos Santos. Para ele, o evento será o mais especial entre os já disputados pelos atletas brasileiros por estar a um ano dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016.

“Acredito que essa edição deverá ter um peso maior do que as outras para os atletas do Brasil. Os Jogos Parapan-Americanos são muito importantes, mas com os Jogos do Rio 2016 eles ganham ainda mais importância para os brasileiros. Para nós, será crucial disputar medalhas, pois será um bom parâmetro para sabermos como estamos na preparação para as Paraolimpíadas do Rio um ano depois”, avalia Jordan.

Experiente, o atleta do tênis em cadeira de rodas já disputou três edições dos Jogos Paraolímpicos — Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012 — e duas dos Jogos Parapan-Americanos. A primeira foi no Rio, em 2007, e a segunda, em Guadalajara, em 2011. Nas duas ocasiões, Jordan subiu ao pódio, tendo sido ouro nas duplas e bronze no individual em 2007, e bronze nas duplas, em 2011.

Agora, ele sonha em defender o Brasil em Toronto 2015 e, mais do que isso, conquistar novos pódios. “Eu me sinto bem jogando os Jogos Parapan-Americanos, pois sei que tenho condições de chegar lá na frente”, acredita.

Nas modalidades individuais, os atletas têm até maio de 2015 para obter os índices necessários e garantir vaga para competir no Canadá. Já nas coletivas, o Brasil já tem assegurada a participação das equipes de futebol de 5, vôlei sentado (masculino e feminino) e basquete (masculino e feminino).

Jogos Parapan-Americanos Toronto 2015
O evento continental será realizado em Toronto entre os dias 7 e 15 de agosto de 2015. A expectativa da organização é que as provas paraolímpicas, em 15 modalidades, reúnam cerca de 1.600 atletas, de 28 países, configurando-se, assim, a maior edição da competição na história. Além disso, o evento será classificatório para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016.

A primeira edição dos Jogos Parapan-Americanos foi realizada em 1999, na Cidade do México, com a participação de aproximadamente mil atletas, de 18 países, disputando apenas quatro modalidades. Confira os números da competição:

Cidade do México 1999:
1.000 atletas
18 países
4 modalidades

Mar del Plata 2003:
1.500 atletas
28 países
9 modalidades

Rio de Janeiro 2007:
1.150 atletas
25 países
10 modalidades

Guadalajara 2011:
1.300 atletas
26 países
13 modalidades

Ana Cláudia Felizola e Luiz Roberto Magalhães, Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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