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Com muitos dribles e jogo limpo, projeto Futebol de Rua pretende ampliar ação em 2014

Foto: Beto SpeedenFoto: Beto Speeden
O fim de 2013 não poderia ter sido melhor para as crianças que participam do projeto Futebol de Rua pela Educação. Depois de um ano repleto de dribles e lances que encantam os amantes do futebol, a criançada do projeto – que é desenvolvido com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte – tiveram como última atividade do ano um dia repleto de futebol durante o terceiro Campeonato Brasileiro de Futebol Estilo Livre (Freestyle), realizado no último mês de dezembro no Parque São Jorge, em São Paulo. Os jovens participam dos núcleos de Heliópolis (São Paulo), Guarulhos, Guararema, Jacareí e Taubaté.

Por meio de parceria com a Federação Brasileira de Futebol Freestyle (FBF), os alunos tiveram a oportunidade de assistir os melhores atletas do país durante o Brasileirão de Estilo Livre, além de brincar no espaço street, nos videogames e nas duas quadras infláveis de futebol de rua.

(Foto: Beto Speeden)(Foto: Beto Speeden)


“Conseguimos o transporte para as crianças terem um dia no Parque São Jorge. Assim, proporcionamos um belo encerramento das atividades do nosso projeto. Para 2014, a nossa ideia é aumentar o número de crianças atendidas e o número de cidades”, explicou o presidente da entidade, Oscar Neto, acrescentando que o projeto se prepara para iniciar no mês de março o terceiro ano usando recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Mesmo levando o nome de futebol de rua, as atividades são desenvolvidas dentro de escolas públicas das cidades de São Paulo e Curitiba. O futebol de rua é um estilo da modalidade, como explica Oscar. “Desenvolvemos as atividades dentro das escolas públicas sempre aos sábados, em parceria com as secretarias de esporte dos Estados. O futebol de rua consiste em uma partida de três contra três, com golzinho pequeno, em que os dribles valem mais do que os gols, prezando sempre pelo jogo limpo, valores transmitidos pela entidade”, esclarece. “Prezamos pela metodologia da técnica, jogo bonito com canetas e belos dribles, não esquecendo a pedagogia”, completou.

Em 2013, a iniciativa atendeu 210 crianças com idade entre 7 e 13 anos. Para este ano a proposta é aumentar o número de atendidos e levar a metodologia para outras cidades. “O diferencial da modalidade é que podemos realizar o trabalho em espaços pequenos. Prezamos também muito pela parte educacional, pois acreditamos que a nossa missão é formar cidadãos”, acrescenta o presidente.   

Os alunos participantes do projeto são indicados pelas escolas, com o foco em atender aqueles que têm dificuldades pedagógicas (frequência nas aulas, notas, comportamento). Com o objetivo de melhorar o rendimento escolar destes estudantes, a iniciativa também oferece o acompanhamento de um pedagogo e de um profissional de educação física durante as aulas.

Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Expectativas para 2014: polo aquático

Ratko Rudic, quatro vezes campeão olímpico como técnico de polo aquático, vai treinar a Seleção Brasileira masculina para os Jogos do Rio 2016 (Foto: Satiro Sodré/SSPress)Ratko Rudic, quatro vezes campeão olímpico como técnico de polo aquático, vai treinar a Seleção Brasileira masculina para os Jogos do Rio 2016 (Foto: Satiro Sodré/SSPress)
A vez do polo aquático. Esse é um dos projetos de Coaracy Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), para 2014. Depois de um primeiro ano de ciclo olímpico “extraordinário”, nas palavras do dirigente, com cinco medalhas no Mundial de Natação e outras cinco no Mundial de Maratonas Aquáticas — o que transformou o Brasil em um modelo na modalidade em 2013 —, os planos incluem a vinda de técnicos estrangeiros e mesmo a naturalização de jogadores estrangeiros para a Seleção Brasileira de polo aquático.

“Nos últimos cinco anos, os resultados da CBDA vêm crescendo muito. Em 2013, pela primeira vez, o Brasil foi o campeão por equipes das maratonas aquáticas (no Mundial de Barcelona, entre julho e agosto), com três pontos à frente da Itália. No masculino também evoluímos muito. Agora, temos uma boa perspectiva para os Jogos Olímpicos do Rio 2016”, afirma Coaracy.

Para 2014, a CBDA terá Ratko Rudic, “o melhor técnico de polo aquático do mundo”, segundo o dirigente. Como jogador, Rudic foi prata nos Jogos de Moscou-1980. Como técnico, dirigiu a Iugoslávia (entre 1984-1988), a Itália (entre 1990-2000), os Estados Unidos (entre 2000 e 2004) e a Croácia (entre 2004 e 2012). Com a Croácia, foi ouro nos Jogos de Londres-2012, conquistando, assim, seu quarto título olímpico.  “E, claro, além de ser o melhor do mundo, também é o mais desejado”, diz Coaracy, que traz o técnico com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Além do novo treinador, Coaracy adianta que a Seleção de polo aquático masculina deverá ter dois brasileiros que possivelmente voltarão ao time após defenderem outros países. Felipe Perrone, que seguiu com o irmão Kiko e foi para a Espanha em 2005 e que hoje atua pelo Fluminense, é um deles. O outro é Tony Azevedo, nascido no Brasil, que defendeu os Estados Unidos e agora está no Sesi-SP. Vale ressaltar que, ao contrário do futebol, se um jogador já atuou pela seleção de um determinado país, ele pode defender outra seleção. Segundo o dirigente, dois estrangeiros naturalizados também devem se juntar à Seleção: o centro croata Josip Vrlic e o goleiro sérvio Slobodan Soro, bronze olímpico por seus países.

“Estou completamente focado no polo aquático”, diz o presidente da CBDA. “E com o apoio do Ministério do Esporte, por meio de convênios, e dos Correios, ou via Lei de Incentivo ao Esporte, vamos conseguir trazer os estrangeiros. E não será apenas para a Seleção masculina. Teremos também um técnico estrangeiro para a Seleção feminina, o Patrick Oaten (espanhol que foi diretor técnico do polo aquático do Canadá).”

Mas, apesar do “foco total” no polo aquático, Coaracy já tem planos também para o nado sincronizado brasileiro: quer a técnica Julie Sauvé, do Canadá, que foi medalha olímpica com suas seleções entre 1984 e 1996.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Em 2014, mundiais e Jogos Sul-Americanos marcarão o ano rumo a 2016

Depois de um ano pós-olímpico que se tornou um marco na história do país, com 30 medalhas em Mundiais (9 de ouro, 10 de prata e 11 de bronze, sendo 24 em provas do programa olímpico), o esporte brasileiro segue com a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Na escalada para cumprir a meta de se colocar entre os dez primeiros países no total de medalhas — para isso, segundo estudo do Comitê Olímpico Brasileiro, o COB, seriam necessárias entre 23 e 30 medalhas em 2016 —, o 2014 se torna um ano-chave para os atletas. E será preciso que se atinja a consolidação de projetos para que em 2015 o país consiga as classificações necessárias para chegar ao sonho de tantos pódios olímpicos em 2016.

Em 2014 — ano dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi, na Rússia, de 7 a 23 de fevereiro, com representantes do Brasil até entre os atletas paraolímpicos —, haverá os Jogos Sul-Americanos, de 7 a 18 de março, em Santiago do Chile. A competição é uma chance para os atletas mais jovens, principalmente, consolidarem hegemonia em seus esportes no continente. Também para os adolescentes haverá a segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, de 16 a 28 de agosto.

Na primeira edição, em Cingapura-2010, Thiago Braz foi uma das estrelas brasileiras, com prata no salto com vara. Ele hoje já faz parte de um grupo de elite do atletismo brasileiro em uma modalidade que vem se tornando referência até para atletas estrangeiros, que querem vir treinar no Brasil com o técnico Élson Miranda, “pupilo” do excepcional Vitaly Petrov, que entre outros treinou a estrela russa da modalidade Yelena Isinbaeva, campeã olímpica em Atenas-2004 e Pequim-2008 e atual recordista mundial do salto com vara.Na Itália, a seleção feminina de vôlei, do técnico José Roberto Guimarães, tentará conquistar o título mundial, único troféu que o país ainda não tem na modalidade (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Na Itália, a seleção feminina de vôlei, do técnico José Roberto Guimarães, tentará conquistar o título mundial, único troféu que o país ainda não tem na modalidade (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Desta vez, um dos brasileiros que estará em Nanquim com boas chances de medalha será Marcus Vinicius Carvalho Lopes D’Almeida, que aos 15 anos foi 17º (compartilhado com outros atletas) no arco recurvo do Mundial de Tiro com Arco, quando competiu com o campeão olímpico.

O ano tem ainda competições importantes, como o Pan-Pacifico da natação, em que os brasileiros já têm chances de medir forças com alguns dos melhores do mundo e avaliar se o planejamento está no caminho certo.

A maioria absoluta dos atletas de esportes individuais no Brasil é beneficiada pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte ou foi contemplado, mais recentemente, com a Bolsa Pódio, no caso dos mais bem colocados, entre os 20 primeiros do ranking mundial.

Um ano de Mundial para os coletivos

Em fevereiro, o basquete masculino do Brasil saberá da importante decisão de sua Federação Internacional (Fiba) sobre o convite para a disputa do Mundial, que passa a se chamar Copa do Mundo e que será disputado entre 30 de agosto e 14 de setembro, na Espanha. A Seleção feminina já garantiu sua vaga para o Mundial, de 27 de setembro a 5 de outubro, na Turquia.

Também será ano de Mundial para o vôlei, com a versão masculina na Polônia (entre 3 e 21 de setembro) e a feminina na Itália (23 de setembro a 12 de outubro). O ano marcará o retorno das principais jogadoras, no caso do time do técnico José Roberto Guimarães, depois de um certo descanso no ano pós-olímpico. Com uma equipe mista, com as novas aparecendo bem, haverá chance de chegar ao inédito título mundial entre com as mulheres, atuais bicampeãs olímpicas e que foram vice-campeãs mundiais em 2006 e 2010. A seleção masculina, do técnico Bernardo Rezende, segue em processo de consolidação, também com jogadores mais jovens sendo trabalhados.

A vela terá seu Mundial de Todas as Classes, promovido pela Federação Internacional de Vela (Isaf), em Santander, na Espanha, entre 8 e 21 de setembro. A equipe brasileira tem no comando (na função de técnico) o experiente Torben Grael — bicampeão olímpico e dono de outras três medalhas nos Jogos.

A modalidade conta com jovens promissores, como a própria filha de Torben, Martine Grael, que ao lado da proeira Kahena Kunze terminou 2013 em primeiro lugar do ranking mundial na classe 49er.FX (olímpica). As duas têm apenas 22 anos. Outro jovem talento na vela é Jorginho Zarif, 21 anos, campeão mundial júnior e adulto da classe Finn em 2013.

Também para o hipismo — que vem com uma geração jovem muito boa, de resultados excelentes em 2013 — o ano será de Mundial, entre 24 de agosto e 7 de setembro, na Normandia, na França. O ano também é de consolidação de conjuntos, como de Rodrigo Pessoa e Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, rumo aos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Raia Olímpica de vela em 2016, baía de Guanabara abre temporada com a Copa Brasil de Vela


O primeiro fim de semana de 2014 será de barco dentro d’água. A cidade de Niterói, no litoral fluminense, recebe neste sábado (04) até o dia 11 de janeiro, a Copa Brasil de Vela. Válido como Campeonato Brasileiro de classes Olímpicas, o evento será disputado na baía de Guanabara, na raia dos Jogos Olímpicos de 2016, e terá como sede a praia de São Francisco.Velejador brasileiro Jorginho Zarif (Foto: Fred Hoffmann)Velejador brasileiro Jorginho Zarif (Foto: Fred Hoffmann)

A competição é o primeiro evento das classes olímpicas na temporada de 2014. São esperados cerca de 300 velejadores distribuídos em dez classes: laser radial e standard, 470 masculino e feminino, RS:X masculino e feminino, 49er, 49er FX, finn e nacra 17.

As regatas contarão com grandes nomes da vela nacional, como Robert Scheidt, Bruno Prada, Jorge Zarif, Ricardo Ricardo Winick (Bimba) e Isabel Swan. A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) usará o desempenho dos velejadores na competição como o principal critério para definir a equipe que irá representar o país no Mundial de Santander, onde será definida a metade das vagas para os Jogos Olímpicos de 2016.

Para o atual campeão mundial da classe finn, Jorginho Zarif – que recebe o benefício do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte – velejar na baía de Guanabara será um grande treinamento em preparação para 2016. “Eu gosto bastante da raia do Rio de Janeiro. Tenho competido lá desde a época do optimist, quando ainda era uma criança. A vista é linda e as condições de vento médio me agradam muito. Fora que para quem conhece e está acostumado a velejar por lá, fica mais simples, já que esta não é uma raia fácil”, disse.

Além velejadores brasileiros, A Copa Brasil de Vela contará com atletas da Grã Bretanha, Estados Unidos e Israel. A CBVela confirmou a cidade de Niterói e a baía de Guanabara como sede da Copa Brasil de Vela até 2016. A partir de 2017, a entidade pretende rodar o país. O evento conta com a organização da CBVela e da Prefeitura de Niterói, com o patrocínio do Bradesco e das Águas de Niterói.


Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Retrospectiva 2013 - Confira as principais ações do esporte nacional

Mudanças radicais nos rumos do esporte brasileiro, nos últimos anos, culminaram em 2013 no melhor ano pós-olímpico da história do Brasil, com conquistas de medalhas em mundiais e competições internacionais. Uma estratégia entre Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e confederações mudou a realidade do esporte do país, que ao receber mais investimentos caminha para consolidar a meta traçada para o esporte nos próximos anos: colocar o Brasil entre os dez primeiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos. Todos esses investimentos foram fundamentais para as vitórias alcançadas em 2013.

Confira o áudio do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, com o resumo das ações de sua pasta durante o ano de 2013.

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Confira algumas das ações e momentos vivenciados pelo esporte brasileiro:

Centros de Iniciação ao Esporte
Mais de cem prefeitos ou seus representantes participaram do anúncio dos 263 municípios selecionados para receber 285 unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos Rio 2016 – um investimento que alcança R$ 967 milhões do Orçamento Geral da União. Todas as 27 unidades federativas foram contempladas. O anúncio foi feito no dia 10 de dezembro, em Brasília, pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

Os CIEs são equipamentos multiuso voltados para identificação de talentos e formação de atletas, ampliação da oferta de instalações esportivas públicas com requisitos oficiais, incentivo à prática esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social e estímulo ao desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento nacional.

Atleta na Escola
Em 2013, os Ministérios do Esporte, da Educação e da Defesa lançaram o programa Atleta na Escola. Com o objetivo de democratizar o acesso ao esporte no ambiente escolar, por meio da realização de competições de atletismo, o programa pretende atingir cerca de 5 milhões de estudantes entre 12 e 17 anos.

Programas sociais
Em 2013, o Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), recebeu propostas de 2.616 prefeituras interessadas em executar os programas Esporte e Lazer da Cidade (Pelc) e Vida Saudável. A divulgação da seleção dos projetos deverá ser feita no dia 22 de janeiro.

Os projetos já foram submetidos a análise de mérito do planejamento pedagógico. A próxima etapa do processo é a avaliação do resultado provisório. Os pleitos apresentados  pelas prefeituras são resultados do chamamento público para os dois programas.

Em 2013, o programa Segundo Tempo (PST)/Forças no Esporte chegou pela primeira vez em uma região de fronteira. O núcleo, localizado em São Gabriel da Cachoeira (na tríplice fronteira na Amazônia: Brasil, Colômbia e Venezuela), atende cerca de 100 crianças indígenas, entre 10 e 11 anos de idade.

Lei de incentivo ao Esporte
A Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) já beneficiou cerca de 1,04 milhão de pessoas de forma direta em todo o Brasil, embora esse número não esteja equilibrado em todas as regiões. Os valores captados de 2007 a 2012 na região Sudeste somam R$ 170,539 milhões; o Sul captou R$ 27,840 milhões, o Norte, R$ 4,756 milhões; o Nordeste, R$ 4,516 milhões; e o Centro-Oeste, R$ 3,695 milhões.

“A meta é fortalecer o pacto federativo estadual e municipal, por meio da ampliação e do fortalecimento do esporte em todas as regiões, além de construir uma agenda conjunta para divulgação da Lei de Incentivo como instrumento de financiamento do esporte e de capacitação dos gestores esportivos, criando condições para deixar um legado permanente ao país”, afirmou o diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, Paulo Vieira.

Bolsa Atleta Pódio
O Ministério do Esporte entregou em 2013 os certificados para atletas de alto rendimento que serão beneficiados pelo Bolsa Atleta Pódio. O programa faz parte do Plano Brasil Medalhas que conta com R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para o ciclo olímpico de 2016. Os recursos do plano significam incremento aos investimentos já existentes no esporte brasileiro.

Além da bolsa, os atletas contarão com recursos para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos. Os valores das bolsas são definidos conforme o ranking dos atletas ou desempenho em Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais. São quatro faixas: R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades individuais.


Homenagem aos campeões mundiais de 1958, 1962 e 1970
Todos os 32 jogadores das seleções de 1958, 1962 e 1970 (titulares e reservas) que estão vivos receberam o prêmio de R$ 100 mil integralmente. O ex-goleiro Gilmar dos Santos Neves e os ex-laterais direitos Nilton de Sordi e Djalma Santos, que faleceram recentemente, já haviam recebido o prêmio. Dos demais 15 falecidos, o Ministério do Esporte fez o pagamento para parentes de quatro deles: Jurandir de Freitas, Everaldo Marques da Silva, José Anchieta Fontana e Felix Mielli Venerando. As famílias dos demais, conforme prevê o artigo 39 da Lei 12.663/12, precisam apresentar alvará judicial para ter direito ao recebimento do prêmio. Não há prazo para isso. Já o ex-jogador Tostão recusou o prêmio, que permaneceu na conta do Tesouro Nacional.

Investimentos no Futebol Feminino
O Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino 2013 voltou a ser disputado depois de 12 anos. Entraram em campo 20 times de 13 estados e do Distrito Federal, divididos em quatro grupos de cinco equipes cada um. Com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio do Ministério do Esporte, a competição foi vencida pelo Centro Olímpico, de São Paulo.

Outra ação voltada para o desenvolvimento do futebol feminino no país foi a realização da 1ª Copa Brasil Escolar Sub-17. O título da competição foi decidido somente nos pênaltis. As equipes do Rio de Janeiro e de Pernambuco empataram por 0 x 0 no tempo normal, no Complexo Desportivo da Unit, em Aracaju, Sergipe. O Rio de Janeiro venceu nos pênaltis por 4 x 2, sagrando-se campeão da Copa Brasil Escolar de Futebol Feminino.

A cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, recebeu entre os meses de outubro e novembro a quinta edição da Copa Libertadores da América de Futebol Feminino. O Ministério do Esporte investiu R$ 600 mil na competição que foi organizada em parceria com a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).


Jogos Universitários - 2013
Três mil atletas dos 26 estados do Brasil e do Distrito Federal reuniram-se em Goiânia, de 24 de outubro a 2 de novembro, para participar da 61ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs).

Os JUBs têm por finalidade aumentar a prática de atividades esportivas em todas as instituições de ensino superior, públicas e privadas, do território nacional e promover a ampla mobilização da juventude universitária em torno do esporte. Goiânia sediou os jogos pela segunda vez – a primeira foi em 1985.

Universíade 2019
Brasília ganhou o direito de sediar os Jogos Olímpicos Universitários de Verão, a Universíade de 2019. A escolha da cidade-sede foi anunciada em 9 de novembro, em Bruxelas.

Realizada desde 1923, a Universíade é o maior evento esportivo universitário do mundo, reunindo diversas modalidades a cada dois anos, com até 12 mil atletas de 17 a 28 anos. Nas edições mais recentes, 166 países tiveram representação em várias das 17 modalidades obrigatórias.

Mundial Paraolímpico de Atletismo
O Mundial Paraolímpico de Atletismo, em Lyon, na França, confirmou o favoritismo dos brasileiros. No quinto dia de competição, foram 22 medalhas; nove de ouro, quatro de prata e nove de bronze. A comprovação veio em 23 de julho, com as vitórias de Odair Santos, Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos, Jhulia Santos e Alan Fonteles, todos beneficiados pelo Programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

O paraense Alan Fonteles tornou-se campeão mundial dos 100m da classe T43 (biamputados). Com o tempo de 10s80, o atleta não teve dificuldades para cruzar a linha de chegada na primeira colocação. Alan fez uma prova impecável, liderando desde a largada e não dando chances para o principal adversário, o norte-americano Blake Leeper (11s34). No dia 21, o paraense já havia vencido a prova dos 200m em sua classe.

Título mundial no handebol feminino
Em um país conhecido pelo sucesso de dois esportes coletivos em especial – futebol e vôlei –, o dia 22 de dezembro de 2013 ficará marcado como um momento histórico. A Seleção Brasileira, ao jogar em Belgrado, na Sérvia, derrotou as donas da casa por 22 x 20 e conquistou, de forma brilhante, o título do Campeonato Mundial de Handebol Feminino.


Brasil é o 2º país com mais medalhas no judô em 2013
O Brasil é o segundo país que mais conseguiu medalhas nos maiores eventos de judô do mundo. De acordo com contagem feita pelo portal especializado em estatísticas – judoinside.com –, foram 121 medalhas ao todo no circuito organizado pela Federação Internacional de Judô, apenas duas a menos que o Japão. Com três a menos que o Brasil vem a Rússia, seguida por Alemanha (96) e França (93). Considerando o número de medalhas de ouro, o Brasil tem 31 e fica na quarta colocação, atrás do Japão, com 45, e da França e da Rússia, que conseguiram 32.

Gymnasiade 2013
Com 19 medalhas de ouro, 28 de prata e 22 de bronze o Brasil conquistou o terceiro lugar nos Jogos Mundiais Escolares – Gymnasiade 2013, realizados entre 28 de novembro e 2 de dezembro, em Brasília, ficando atrás de adversários renomados. A Rússia foi a primeira colocada, com 37 ouros, 16 pratas e nove bronzes, e a Itália ficou em segundo, com 20 ouros, 19 pratas e 16 bronzes, apenas um ouro à frente do Brasil. Com a presença de várias autoridades do mundo esportivo, a Gymnasiade foi encerrada no dia 12 de dezembro, em clima de muita festa, alegria e integração. Para o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho, graças à união de forças, o sonho de o Brasil se consolidar como uma grande potência mundial no desporto escolar se concretizou.

Jogos Sul-Americanos da Juventude
A delegação brasileira encerrou com 142 medalhas a participação na primeira edição dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, que terminou no dia 29 de setembro, em Lima, no Peru. O Brasil foi representado por 99 atletas, em todas as 22 modalidades do programa esportivo da competição. Mais de 1,2 mil jovens de 14 países, com idade até 17 anos, disputaram os Jogos.

A modalidade que trouxe mais medalhas para o Brasil foi a natação, com 48 conquistas. Entre os destaques da modalidade está Rodrigo Berti, que nadou em 12 provas e conquistou 10 medalhas. No feminino, Bruna Primati subiu nove vezes ao pódio. Além das medalhas, muitos nadadores alcançaram em Lima suas melhores marcas pessoais, além de 12 índices para os Jogos Olímpicos da Juventude de Nanjing (China), em agosto de 2014.


Jogos dos Povos Indígenas
Em clima de muita festa, 48 etnias nacionais e líderes indígenas de 17 países reuniram-se de 8 a 16 de novembro, em Cuiabá, para a realização da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas. Durante o evento, foi firmado um acordo entre o Ministério do Esporte, o Comitê Intertribal (ITC) e o governo do Mato Grosso para a realização dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, previstos para acontecer em julho de 2015.

Para o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, mais do que um evento, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas serão um legado para a humanidade. "Serão a valorização e o reconhecimento de algo saudável e permanente, da troca de valores e de experiências civilizatórias firmadas entre os povos de várias nações", afirmou o ministro.

Jogos Sul-Americanos Escolares
Mais de dois mil estudantes, entre 12 e 14 anos, de dez países sul-americanos participaram em Mar del Plata, na Argentina, no período de 21 a 28 de novembro, da 19ª edição dos Jogos Sul Americanos Escolares. A competição visa à integração dos estudantes sul-americanos e à cooperação de interesses social, cultural, esportivo e econômico, de forma a estimular o desenvolvimento desses povos. Os atletas disputaram provas em sete modalidades: atletismo, natação, tênis de mesa, basquete, futsal, handebol e voleibol.

Cavalgada da Liberdade, em Alagoas, homenageia Zumbi dos Palmares
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou, no dia 17 de novembro, da 2ª Cavalgada da Liberdade, um percurso de 54 quilômetros na Zona da Mata alagoana, em homenagem a Zumbi, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. A Cavalgada da Liberdade reuniu dezenas de cavaleiros e amazonas no trajeto entre os municípios de União dos Palmares e Viçosa. Aldo Rebelo reforçou a importância de homenagear o episódio, que, segundo ele, marcou o início das lutas sociais no Brasil.

Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, durante Cavalgada da Liberdade homenageia Zumbi dos Palmares no interior de Alagoas. (Foto: Francisco Medeiros/ME)Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, durante Cavalgada da Liberdade homenageia Zumbi dos Palmares no interior de Alagoas. (Foto: Francisco Medeiros/ME)

Cavalgada da Independência reafirma confiança no futuro
Na manhã de 7 de setembro, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, encerrou no Parque da Independência, em São Paulo, a 3ª Cavalgada da Independência. Junto com cerca de 50 amazonas e cavaleiros civis e militares, Aldo Rebelo refez o caminho percorrido em 1822 pela comitiva de Dom Pedro I, desde a Baixada Santista até a colina à margem do Riacho Ipiranga, onde o então Príncipe Regente rompeu os laços com o Império e proclamou a independência da colônia.

Antes de hastear a Bandeira do Brasil, no pátio da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP), ponto de partida da cavalgada, o ministro agradeceu aos participantes, ao Ministério da Defesa e ao governo de São Paulo - parceiros na organização do evento - e reafirmou a importância da homenagem ao Dia Da Pátria.


Copa das Confederações
O Brasil saiu vitorioso na vitória contra a Espanha, em 30 de junho, no Maracanã. A vitória significou a recuperação da imagem do futebol brasileiro e abriu excelente expectativa para o disputa da Copa do Mundo 2014.

Foram necessários apenas dois minutos para que Fred levasse a torcida à loucura com um gol típico de artilheiro. Ainda no primeiro tempo, David Luiz salvou uma bola espetacular que ficará na história. Pedro, autor do chute afastado quase em cima da linha, deu até mesmo os parabéns ao jogador do Chelsea no intervalo.

Neymar fez o segundo, no final do primeiro tempo, com um chute forte, sem defesa para Casillas. Fred completou a vitória por 3 a 0, mas o pesadelo da Espanha não havia chegado ao fim. Sergio Ramos ainda perdeu um pênalti e Gerard Piqué foi expulso por derrubar Neymar quando o craque brasileiro arrancava rumo ao gol.

Brasil Voluntário
Voluntários de seis cidades-sede da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 já puderam experimentar a sensação de atuar em um megaevento esportivo. Entre 15 e 30 de junho, sete mil pessoas se reuniram em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Salvador para ajudar suas cidades a fazer um evento inesquecível para os torcedores.

Para muitos voluntários, atuar na Copa das Confederações serviu de oportunidade para ganhar experiência em outras atuações no voluntariado. É o caso de Marcelo Monteiro Germano, de Belo Horizonte: “Sempre tive vontade de atuar como voluntário e vi essa oportunidade na Copa das Confederações. Posso dizer após o programa que a atuação no Brasil Voluntário foi uma forma de ajudar o meu país”.

Entrega de estádios brasileiros

Estádio Nacional Mané Garrincha

O Estádio Nacional Mané Garrincha tem capacidade para 72 mil torcedores. Na arquitetura, chamam a atenção os 288 pilares que circundam a nova arena, com mais de 36m de altura cada um.

As áreas do público estão divididas entre arquibancada inferior, intermediária e superior. Há 74 camarotes e área especial para 2.850 jornalistas. Os acessos foram projetados pensando em praticidade, segurança e rapidez. A arena conta com área social de passeio e lazer, com 40 bares, 14 lanchonetes e dois restaurantes.

Estádio Maracanã
O Maracanã, maior templo do futebol, recebeu o jogo entre amigos de Ronaldo e amigos de Bebeto num primeiro teste, em 27 de abril, e em seguida foi palco de três partidas da Copa das Confederações. Entre elas, a final do torneio, que terminou com a vitória da Seleção Brasileira por 3 x 0 sobre a Espanha.

O Maracanã também será o palco de sete partidas da Copa do Mundo da FIFA 2014. A mais aguardada é a decisão, em 13 de julho. Quando a bola rolar nesse dia, o estádio será o segundo no mundo a ter duas decisões da Copa. O primeiro foi o Azteca, no México, em 1970 e 1986. No caso do Maracanã, a final de 1950 marcou a vitória do Uruguai sobre a Seleção Brasileira, de virada, por 2 x 1. As outras seis partidas do Mundial incluem quatro pela primeira fase, uma das oitavas de final e outra nas quartas.

Estádio Fonte Nova
Depois de demolida e reconstruída em padrões modernos, a Fonte Nova foi entregue em 5 de abril de 2013. O projeto foi realizado por Parceria Público-Privada (PPP) entre o governo baiano e as empresas OAS e Odebrecht. A gestão será feita pela Fonte Nova Negócios e Participações, que tem a concessão da arena por 35 anos e é formada pelas duas construtoras.

Arena Pernambuco
O estádio construído em São Lourenço da Mata, na região metropolitana de Recife, foi entregue em 14 de abril de 2013 e recebeu três partidas da Copa das Confederações. A arena tem capacidade para 46 mil pessoas, com 4.700 vagas de estacionamento. O espaço adota o conceito multiuso para que, depois da Copa do Mundo, receba shows, convenções e outros eventos. No Mundial de 2014, serão cinco partidas, quatro delas válidas pela primeira fase e uma pelas oitavas de final.

Sorteio final da Copa do Mundo 2014
Jogadores que foram campeões mundiais, artistas que misturaram samba com hip hop e uma homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela: mais que o sorteio final da Copa do Mundo de 2014, o evento realizado em 6 de dezembro, na Costa do Sauípe (BA), transformou a definição da tabela em um show que foi transmitido para o mundo todo.

O Brasil estreia no dia 12 de junho, na Arena Corinthians, em São Paulo, diante da Croácia. O segundo jogo dos comandados de Luiz Felipe Scolari terá como palco o Castelão, em Fortaleza, diante do México, no dia 17 de junho. O confronto é o mesmo que ocorreu na segunda rodada da Copa das Confederações, com vitória do Brasil por 2 x 0. O último jogo da primeira fase será em Brasília, no Estádio Nacional Mané Garrincha, contra Camarões. Pela divisão do sorteio, o possível adversário do Brasil nas oitavas de final virá do Grupo B, que reúne Espanha, Holanda, Chile e Austrália.

Ascom - Ministério do Esporte
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Flamengo conquista título da maior competição de base do basquete brasileiro

Flamengo comemorando o título da Liga de Desenvolvimento de Basquete (Foto: Lucas Figueiredo/LNB)Flamengo comemorando o título da Liga de Desenvolvimento de Basquete (Foto: Lucas Figueiredo/LNB)

O Flamengo conquistou, na noite desta segunda-feira (3012), o título da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB) 2013. Na grande decisão da terceira edição da maior competição de base do basquete brasileiro, o time comandado carioca dominou o Minas Tênis Clube durante os 40 minutos e levou a melhor pelo placar de 51 a 42. Esta foi a segunda vez que o clube da Gávea ficou com o título da LDB. Em 2011, a equipe levantou o troféu da primeira edição da competição. Na última temporada, o esquadrão flamenguista ficou com a medalha de bronze.

A LDB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB) em parceria com o Ministério do Esporte e tem a chancela da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Com investimento de R$ 4,6 milhões do Ministério do Esporte, a LDB tem seu foco no desenvolvimento da base do basquete nacional, ao revelar talentos e abastecer as equipes que competem no Novo Basquete Brasil (NBB) e na seleção brasileira, de olho nos Jogos Olímpicos de 2016 e de 2020.

"Jogar três vezes uma competição e ser campeão duas é uma coisa muito gratificante, ainda mais no campeonato que te revelou. A LDB é um campeonato que vem crescendo a cada ano e isso mostra cada vez mais a força do basquete brasileiro", disse Gegê, que também esteve presente na primeira conquista do Flamengo na LDB, em 2011.

Para levar a melhor na final, o Flamengo contou com boas exibições de seus principais jogadores. O pivô Cristiano Felício registrou um duplo-duplo, ao somar 16 pontos e 11 rebotes, enquanto que o armador Gegê anotou 11 pontos e distribuiu oito assistências. Com 11 pontos, o ala Diego também teve boa participação.

"Entramos muito focados desde o primeiro minuto. Sabíamos que o Minas era um time perigoso e que se déssemos espaço eles iriam nos complicar. Conseguimos exercer uma boa defesa e isso nos deixou mais tranquilo para atacar. Está todo mundo de parabéns pelo título", disse Felício.

 

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Pinheiros fica com o bronze
Durante toda a LDB 2013, o jovem time do Pinheiros/SKY mostrou que era uma das grandes potências da competição. Porém foi nesta segunda-feira que a equipe da capital paulista teve sua grande afirmação no maior campeonato de base do basquete brasileiro.

No embalo de uma ótima atuação de Bruno Caboclo, o esquadrão pinheirense venceu a disputa pelo terceiro lugar, diante do Uniceub/BRB/Brasília, por 80 a 70, em partida realizada no Ginásio da Gávea, no Rio de Janeiro (RJ) e ficou com a medalha de bronze da terceira edição da competição Sub-22.

Formado apenas por atletas de até 19 anos de idade, o time da cidade de São Paulo contou com uma performance em grande estilo de Caboclo para vencer. O ala foi o cestinha do confronto com 24 pontos (14 deles no último quarto) e completou seu duplo-duplo ao apanhar 13 rebotes.

Além disso, o camisa 15 ainda colecionou quatro assistências, três bolas recuperadas e três tocos para somar incríveis 38 pontos de eficiência - oitava maior marca de toda a história da LDB. Junto de Bruno, outros atletas também tiveram papel importante no êxito do Pinheiros: o ala Lucas Dias, com 13 pontos, oito rebotes e cinco assistências, o armador Humberto e o ala/pivô Daniel, ambos com 11 pontos, e o ala/armador Rodrigo Alves, autor de dez tentos.

"Desde o início do jogo eu estava confiante em fazer uma boa atuação. No primeiro tempo até tive bons momentos, mas no segundo tempo me senti mais à vontade em quadra e isso facilitou muito as coisas", disse Caboclo.

Ronald é o jogador mais eficiente
Junto da cerimônia de premiação das três equipes mais bem colocadas, os prêmios individuais e coletivos foram entregues após a grande decisão da LDB 2013. O destaque ficou por conta do pivô Ronald, do Uniceub/BRB/Brasília, que foi premiado como o jogador mais eficiente da competição.

Confira todos os prêmios entregues:
- Jogador mais eficiente: Ronald (Uniceub/BRB/Brasília)
- Líder em assistências: Davi Rossetto (SKY/Basquete Cearense)
- Líder em rebotes: Durval (Sport Club do Recife)
- Equipe mais eficiente: Minas Tênis Clube
- Equipe que cometeu menos erros: Minas Tênis Clube

Confira a classificação final da LDB 2013:

1º - Flamengo (RJ)
2º - Minas Tênis Clube (MG)
3º - Pinheiros/SKY (SP)
4º - Uniceub/BRB/Brasília (DF)
5º - Allianz/Ginástico (MG)
6º - SKY/Basquete Cearense (CE)
7º - São José/Unimed (SP)
8º - Paschoalotto/Bauru (SP)
9º - Vivo/Franca (SP)
10º - Sport Club do Recife (PE)
11º - Paulistano/Unimed (SP)
12º - Tijuca Tênis Clube (RJ)
13º - Círculo Militar do Paraná (PR)
14º - Universo/Goiânia (GO)
15º - Vila Velha/Cetaf (ES)
16º - Winner/Kabum/Limeira (SP)
17º - Grêmio Náutico União (RS)
18º - SFC/Vitória/Cavalo Marinho (BA)
19º - Vitória (ES)
20º - Náutico/Fase Faculdade (PE)

Fonte: LNB
Ascom – Ministério do Esporte
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Grandes momentos de 2013: natação masculina

(Foto: Satiro Sodré)(Foto: Satiro Sodré)

A natação masculina mostrou grande evolução em 2013 e o campeão olímpico Cesar Cielo brilhou no Mundial de Desportos Aquáticos de Barcelona, disputado entre julho e agosto. Recordista mundial dos 50m livre (20s91), o brasileiro conquistou o inédito tricampeonato mundial na prova, com direito à melhor marca de todos os tempos na era pós-maiôs (21s32). Além disso, ele se tornou bicampeão mundial dos 50m borboleta, prova não-olímpica.

Cielo, entretanto, não foi o único nadador a subir ao pódio em Barcelona. Os brasileiros conquistaram ainda três bronzes — dois com Thiago Pereira, nos 200m e nos 400m medley, e um de Felipe Lima, nos 100m peito (todas provas olímpicas). Com isso, a natação fechou o Mundial com cinco medalhas.

Foto: Satiro SodréFoto: Satiro Sodré
 

Mas foi a participação nas finais em Barcelona que traz boas perspectivas para que mais nadadores possam sonhar com medalhas nas próximas competições internacionais. Nicholas Santos foi quarto colocado nos 50m borboleta e João Gomes Júnior foi quinto nos 50m peito. Em sexto lugar chegaram Marcelo Chierighini, nos 100m livre, e Daniel Orzechowski, nos 50m costas. Leonardo de Deus foi oitavo nos 200m borboleta e o revezamento 4 x 100m foi sétimo, com Nicolas Oliveira, Fernando Ernesto, Vinícius Waked e Chierighini. No feminino, Etiene Medeiros foi finalista nos 50m costas e terminou a prova como a quarta colocada.

Melhor tempo do mundo no ano
Nicholas Santos, por exemplo, teve seu grande momento nas semifinais dos 50m borboleta, quando fez o melhor tempo do ano (em nível mundial). Ele terminou a prova em 22s81, à frente de Cielo (22s86) e com objetivo cumprido, que era quebrar a barreira dos 23s.Foto: Satiro SodréFoto: Satiro Sodré

Na final, entretanto, Cielo terminou com o tempo de 23s01 e Nicholas acabou em quarto lugar, deixando por pouco escapar uma medalha ao bater em 23s21. O norte-americano Eugene Godsoe foi prata, com 23s05, e o francês Frédérick Bousquet ficou com o bronze, com 23s11.

Felipe Lima, bronze dos 100m peito em Barcelona, treina em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, com o técnico “cubano-brasileiro” Omar González. E se mostra ainda mais animado com a Bolsa Pódio que passa a receber do Ministério do Esporte, pois o benefício irá “ajudar muito na preparação de modo geral”.

Segundo o nadador, com a verba será possível acrescentar uma equipe de acompanhamento particular, com fisiologista, biomecânico e massagista, além dos profissionais da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) que servem à Seleção Brasileira como um todo.

Ano de mudanças
Leonardo de Deus classificou-se para a final dos 200m borboleta no Mundial de Barcelona. Chegou em oitavo, mas, aos 22 anos e contemplado com a Bolsa Pódio, também busca um trabalho mais personalizado para melhorar suas marcas. Ele planeja contar com psicólogo, fisioterapeuta e biomecânico (só pode “economizar” com a nutricionista, profissão da mãe, Jeane), que poderiam acompanhar o nadador em competições.

“Treino no Corinthians com o técnico Carlos Matheus e também temos uma equipe multidisciplinar de especialistas. Mas, agora, posso pensar em ter os meus”, diz Leonardo de Deus, para quem o ano foi de mudanças e de surpresas. Ele deixou o Flamengo, mudou de técnico, mudou de casa, para ficar mais perto do Corinthians, e foi finalista em um Mundial pela primeira vez.

Henrique Rodrigues, semifinalista dos 200m medley nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, conseguiu em 2013 a segunda marca do mundo na sua prova (1min57s37). O tempo foi obtido durante o Troféu Maria Lenk. Aos 22 anos, ele disputou seu terceiro Campeonato Mundial.

Com 1,94m e 90kg, ele, agora, quer aproveitar a Bolsa Pódio para “nadar mais provas”. O plano é competir, além dos 200m medley, nos 100m medley, para “expandir o leque”, já visando também provas como os 100m borboleta e os 100m costas.

Nicolas Oliveira, que chegou às semifinais dos 200m livre no Mundial de Barcelona e foi finalista com o revezamento dos 4 x 100m livre, diz que o apoio do governo federal com a Bolsa Pódio e os Correios, no patrocínio da CBDA, ajudam a tirar a pressão de ter de pensar em verbas para seguir na carreira.

“E ainda podemos montar um projeto científico agregado, pensando em ir subindo aos poucos para chegar ao pódio olímpico do Rio 2016. Os Jogos Olímpicos começam agora. E os medalhistas não vão aparecer do nada. É uma escalada e já temos de mostrar a cara”, afirma o nadador.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Prefeitura lança licitação do Centro Aquático dos Jogos Rio 2016

Centro AquáticoCentro Aquático

A prefeitura do Rio de Janeiro lançou nesta sexta-feira (27.12) o edital de licitação para a construção do Centro Aquático dos Jogos de 2016, que será erguido no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. O projeto foi desenvolvido pela prefeitura, por meio da Empresa Olímpica Municipal (EOM) e da Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe), e pelo Ministério do Esporte.

O vencedor da licitação do Centro Aquático será responsável pela construção e operação da arena pelo período de 11 meses. As obras de construção estão orçadas em cerca de R$ 218 milhões, e aproximadamente R$ 8 milhões serão investidos em operação e manutenção. O governo federal vai transferir os recursos – do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), repassados pela Caixa Econômica Federal – para a cidade, conforme acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério do Esporte e a prefeitura em maio de 2012.

O Centro Aquático será uma instalação temporária com capacidade para 18 mil espectadores, com duas piscinas olímpicas (uma de competição e outra de aquecimento) e infraestrutura para receber as montagens complementares temporárias (overlay). As piscinas terão estruturas metálicas modulares desmontáveis e reaproveitáveis, e receberão as competições de natação olímpica e paraolímpica,e a fase final da competição de polo aquático.

As obras estão previstas para começar no primeiro semestre de 2014 e terminar no primeiro trimestre de 2016, antes do evento-teste, programado para abril. Os projetos básico e executivo foram desenvolvidos pelo consórcio 2016-Centro Aquático, formado pelas empresas GMP Design e Projetos do Brasil Ltda., SBP do Brasil Projetos Ltda., Lumens Engenharia Ltda. e Sustentech Desenvolvimento Sustentável Ltda. Os estudos preliminares foram elaborados pela inglesa Aecom.

O Centro Aquático foi concebido prevendo máximo aproveitamento possível dos elementos que compõem a montagem. O Ministério do Esporte apresentará em 2014 o projeto do legado dos materiais, que deverá prever, entre outras ações, a remontagem das piscinas de competição e de aquecimento.

As competições de natação estão entre as que recebem mais atenção e interesse nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpicos, tanto por parte dos espectadores que vão às arenas quanto daqueles que assistem pela televisão, por isso as instalações seguem requisitos olímpicos bastante rigorosos do Comitê Olímpico Internacional e da Federação Internacional da modalidade. Mesmo assim, a opção por construir uma instalação temporária se deve ao fato de o Rio de Janeiro já ter dois parques aquáticos, o Maria Lenk e o Julio Delamare, com capacidade para receber eventos nacionais e internacionais. Como não há demanda para outro parque aquático na cidade, a melhor opção custo-benefício foi erguer uma instalação temporária para natação e finais de polo aquático, porque ao longo da vida útil de um equipamento esportivo permanente 60% dos investimentos são em manutenção.

É importante ressaltar a necessidade de haver mais de uma instalação para atender ao calendário das quatro modalidades de Esportes Aquáticos (natação, saltos ornamentais, nado sincronizado e polo aquático). Durante os Jogos Olímpicos, o Maria Lenk receberá as disputas de saltos ornamentais e nado sincronizado. A fase inicial do polo aquático será no Parque Aquático Julio de Lamare, de responsabilidade do governo estadual.

No Dossiê de Candidatura, documento de 2009, apenas a estrutura externa do Centro Aquático seria permanente (as piscinas seriam temporárias). Após os Jogos Olímpicos, a estrutura externa seria adaptada para funcionar como área administrativa do Centro Olímpico de Treinamento (COT), porém a Prefeitura, o Governo Federal e o Comitê Rio 2016 avaliaram que esse espaço não será necessário e a instalação será totalmente temporária. A área administrativa ficará no terreno dos três pavilhões esportivos permanentes, que já estão sendo construídos.

Novas instalações da Barra

Com o lançamento da licitação do Centro Aquático, já é possível fazer algumas avaliações sobre as quatro novas arenas esportivas do Parque Olímpico da Barra que não constam da parceria público-privada (PPP) e serão construídas com aporte do governo federal: Centro de Tênis, Velódromo, Arena de Handebol e Centro Aquático.

A execução das obras do Centro de Tênis já está contratada por cerca de R$ 165 milhões, valor da proposta vencedora da licitação. Somando esse valor ao dos editais das licitações ainda em curso – Arena de Handebol (R$ 121 milhões), Velódromo (R$ 137 milhões) e Centro Aquático (R$ 218 milhões) –, o total será de aproximadamente R$ 641 milhões, cerca de 9% superior à estimativa prevista no Dossiê de Candidatura, já atualizada pelo INCC-DI do período de janeiro de 2009 a outubro de 2013.

Para efeito de comparação, nos Jogos de Londres o valor das obras de três destas instalações (Velódromo, Arena de Handebol e Centro Aquático) somou o equivalente a cerca de R$ 1,6 bilhão (todas permanentes). No caso do Rio, o valor está previsto para ser de aproximadamente R$ 476 milhões (apenas o Velódromo é permanente). O Centro de Tênis não entra na comparação porque em Londres a competição foi disputada em Wimbledon, uma instalação já existente.

Parque Olímpico

Com 1,18 milhão de metros quadrados,o Parque Olímpico da Barra será o coração dos Jogos Rio 2016 e receberá competições de 16 modalidades olímpicas e 10 paraolímpicas. O projeto prevê que, até 2030, equipamentos esportivos e novos empreendimentos formarão um bairro residencial que será referência em termos de sustentabilidade para a cidade, com novos componentes de eficiência energética e acessibilidade. Atendido por duas das novas linhas de BRT, a Transolímpica e a Transcarioca, será um bairro aberto, ao contrário da maioria dos condomínios da Barra.

Na construção de todas as instalações esportivas permanentes, a prefeitura e o governo federal buscarão certificação LEED (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental). Esse sistema de classificação de edificações, desenvolvido pela americana Green Building Council para medir o desempenho ambiental de design, construção e operação de edifícios, busca reduzir o impacto ambiental das edificações. 

Parcerias

Para a construção do Parque Olímpico da Barra, foram feitas duas parcerias. Uma parceria público-privada (PPP) no valor de R$ 1,35 bilhão permitirá a construção e manutenção (por 15 anos) da infraestrutura do Parque Olímpico, além da construção de três pavilhões esportivos, que após os Jogos farão parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT), do Centro Principal de Imprensa (MPC), do Centro Internacional de Transmissão (IBC), de um hotel e da infraestrutura da Vila dos Atletas, que também está sendo erguida na Barra da Tijuca.

Para viabilizar a construção das demais instalações – Centro Aquático, Centro de Tênis, Velódromo e a Arena de Handebol –, a prefeitura assinou um acordo de cooperação técnica com o governo federal. A União vai aportar os recursos para as obras das arenas que estão fora do escopo da PPP, sendo que a prefeitura financiou os projetos básico e executivo e é responsável pela execução das obras.

Obras

O trabalho no terreno de 1,18 milhão de metros quadrados começou no dia 6 de julho de 2012 com a remoção dos elementos que compunham o antigo Autódromo de Jacarepaguá, como arquibancadas, pavimento de asfalto e estruturas auxiliares (grades de proteção, pneus, muros internos de concreto e cercas). As obras de infraestrutura – redes de drenagem, água, esgoto, incêndio e elétrica – estão dentro do cronograma, e a terraplenagem encontra-se em fase final.

A construção do Centro de Tênis começou no fim de outubro. Mais adiantadas e já na fase de implantação das estacas estão as obras do Centro Internacional de Transmissão (IBC), do Centro Principal de Imprensa (MPC) e dos três pavilhões esportivos, que, após os Jogos, farão parte do Centro Olímpico de Treinamento (COT). Além das obras do Centro Aquático, as do Velódromo e da Arena de Handebol começarão em 2014.

 

Fonte: EOM/Prefeitura do Rio de Janeiro e Snear/ME
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Grandes momentos de 2013: Allan do Carmo

Baiano de Salvador, Allan do Carmo é um dos atletas das maratonas aquáticas que fecha 2013 celebrando uma evolução que merece ser comemorada. Ele foi o sétimo colocado na prova dos 10 km (olímpica) no Mundial de Barcelona, disputado entre julho e agosto e o desempenho representou um salto considerável para quem havia sido 18º no Mundial de Xangai, em 2011.

Aos 24 anos, o nadador ajudou o Brasil a chegar ao primeiro lugar na soma de pontos da competição disputada na Espanha, com o bronze do revezamento 5 km, quando nadou ao lado de Samuel de Bona e Poliana Okimoto. Assim sendo, Allan comemora a temporada e ressalta a importância de uma preparação bem feita ao longo do ano.

Allan do Carmo: melhor ano da carreira em 2013 e planos de chegar muito bem aos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 (Foto: Satiro Sodré)Allan do Carmo: melhor ano da carreira em 2013 e planos de chegar muito bem aos Jogos do Rio de Janeiro em 2016 (Foto: Satiro Sodré)

“Melhoramos muito o nosso nível internacional. Nós nos preparamos melhor, com suplementação, com equipes técnicas mais completas. E, agora, a Bolsa Pódio só vem nos ajudar ainda mais. Podemos manter o projeto e, individualmente, temos como buscar mais fontes, mais profissionais para trabalhar com a gente para ficarmos ainda mais estruturados”, projeta.

Para o nadador, o momento é de ajustar o planejamento. Allan precisa, por exemplo, viajar para poder treinar em piscina olímpica — oficial, de 50 metros —, que não existe em Salvador. “Apesar de nossa prova ser em águas abertas, o treinamento é 90% feito em piscina. Quando reunimos a equipe brasileira para campings, o trabalho é em piscina olímpica”, explica.

Allan do Carmo diz que, para ele, “2013 foi maravilhoso, excelente” e afirma que o ano foi o melhor de sua carreira. Além do sétimo lugar nos 10 km e do bronze no revezamento 5km, o baiano foi quinto colocado na prova dos 25 km (não-olímpica) no Mundial. Com tudo isso, ele se anima cada vez mais para competir na capital fluminense em 2016. “Esses resultados me dizem que estou no caminho certo para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Acredito que em 2014 já estaremos mais focados na prova dos 10 km, que é a olímpica.”

Para toda a equipe de maratonas aquáticas, o ano de 2013 foi muito bom. Mas no masculino, em particular, o nível técnico vem crescendo, como destaca Allan. “A evolução tem sido muito rápida. Quando o grupo melhora, individualmente os atletas também evoluem. Assim, hoje estamos entre os países mais fortes do mundo nas maratonas aquáticas. E com cada um buscando o seu melhor, o Brasil só tem a ganhar”, afirma.

Denise Mirás
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Entrevista: Dono de 15 medalhas em Jogos Paraolímpicos, Daniel Dias quer repetir a dose em 2016

Nascido em Campinas, no interior de São Paulo, em 24 de maio de 1988, Daniel Dias é o maior nadador paraolímpico da história do Brasil. Superando as limitações do parto — ele nasceu sem as mãos e também sem um dos pés —, ele descobriu na natação o esporte que seria responsável por mudar sua vida.

Em apenas duas edições dos Jogos Paraolímpicos — Pequim-2008 e Londres-2012 —, o brasileiro conquistou incríveis 15 medalhas, das quais 10 foram de ouro, quatro de prata e uma de bronze. Em Londres-2012, Daniel Dias venceu todas as seis provas que disputou.

Suas marcantes participações nos Jogos Paraolímpicos renderam ao paulista uma honraria que até hoje nenhum atleta do país conseguiu, seja em modalidades olímpicas ou paraolímpicas. Em 11 de março de 2013, Daniel Dias foi agraciado, em cerimônia realizada no Rio de Janeiro, com o Prêmio Laureus de Para-Atleta do Ano, considerado o “Oscar” do esporte mundial. Com isso, Daniel Dias, que já havia recebido a premiação em 2009, se tornou o único brasileiro dono de dois troféus Laureus. Além dele, apenas o ex-jogador de futebol Ronaldo, o skatista Bob Burnquist e Pelé foram agraciados com a premiação entre os atletas brasileiros.

O nadador recebeu a equipe do Portal Brasil 2016 no Clube de A. D. São Caetano, em São Paulo, onde ele se prepara para as competições. Daniel falou sobre sua carreira, sobre a importância da Bolsa Atleta Pódio e sobre suas expectativas para competir em casa nos Jogos Paraolímpicos do Rio 2016. Ele revelou também sua paixão por bateria e se emocionou ao falar da esposa e do filho, que está para nascer, em março de 2014.

 

Confira o bate-papo completo com Daniel Dias e conheça um pouco mais sobre esse atleta que tanto orgulho e tantas alegrias deu ao Brasil:

 

Luiz Roberto Magalhães - Portal Brasil 2016
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Grandes momentos de 2013: Robert Scheidt

Robert Scheidt não imaginava que, na volta à Laser, depois de oito anos velejando na Star, conseguiria uma medalha no Campeonato Mundial da classe, disputado no sultanato de Omã, na Península Arábica, em novembro.

Aos 40 anos, Scheidt pensava que competir com um barco que exige muito mais do físico seria complicado e, como ele mesmo admite, partiu para o Mundial pensando em voltar com um quinto lugar ou, no máximo, uma medalha de bronze.

Mas o bicampeão olímpico da Star (foi ouro nos Jogos de Atlanta-1996 e Atenas-2004) provou que está em forma ao deixar para trás 126 adversários e conquistar a medalha de ouro, que marcou seu décimo primeiro título mundial na classe, se for contado o título do Mundial Júnior de 1991. Para essa conta, é importante lembrar que, em 2002, foram realizados, separadamente, o Mundial de Vela da ISAF (a Federação Internacional de Vela) e o Mundial de Laser e que ambos foram vencidos por Robert Scheidt. Vem daí os 11 títulos mundiais do velejador nesta classe.

Na raia de Al Musannah, em Omã, Robert Scheidt conseguiu mais um grande momento pessoal e para o esporte brasileiro em 2013. E para chegar ao título mundial na Laser ele teve que rever seus conceitos de preparação. “Neste ano, eu não precisava fazer um número grande de competições. Só fiz quatro internacionais e duas no Brasil. Tentei me desgastar o menos possível e tive de ir contra mim mesmo, porque meu instinto é treinar muito. Assim, em 2013 meu treinamento foi mais focado em qualidade do que em quantidade”, explica o velejador.

Robert Scheidt: experiência fez a diferença em Omã e garantiu ao velejador o 11º título mundial na classe Laser (Foto: Divulgação/COB)Robert Scheidt: experiência fez a diferença em Omã e garantiu ao velejador o 11º título mundial na classe Laser (Foto: Divulgação/COB)

Os sete dias do Mundial de Omã seriam os mais desgastantes do ano, lembra Scheidt, com 14 regatas. “E meu corpo reagiu bem. Fiz um bom Mundial e o ouro, para mim, foi uma grata surpresa”, confessa.

O retorno à Laser se deu porque a classe Star — na qual Scheidt disputou os dois últimos Jogos Olímpicos, em Pequim-2008 e Londres-2012, ao lado de Bruno Prada, com ambos tendo subido ao pódio nas duas edições — foi retirada do programa dos Jogos do Rio 2016.

No total, Scheidt tem no currículo cinco medalhas olímpicas (veja lista abaixo), mesmo número do bicampeão olímpico da vela Torben Grael, o que faz dos dois os maiores atletas olímpicos da história do Brasil.

Agora é “se segurar” para não treinar tanto

Foram oito anos sem participar de competições na classe Laser e Robert Scheidt diz que estava com “o pé no chão”, ciente de que tinha “uma montanha pela frente”. Para complicar, ele ainda sofria com uma pequena lesão nas costas, o que o fez viajar com um fisioterapeuta para todos os campeonatos. “Eu ia com o Felipe ou com o Léo”, revela.

Aos 40 anos e com tantos títulos mundiais da Laser na carreira, Robert Scheidt partiu para Omã consciente de que deveria usar tudo o que aprendeu na classe para tentar surpreender. “No barco da Star, um erro custa muito mais caro. Na Laser, se você erra um pouco, tem mais chance de se recuperar. A experiência conta e isso me ajudou”.

A meta para 2014 é o Mundial da ISAF, em setembro, em Santander, na Espanha. Mas já em janeiro haverá a Semana de Miami e, depois, a Copa Brasil, na raia olímpica do Rio de Janeiro, na Baía da Guanabara. “Na minha cabeça, não preciso ganhar. Meu objetivo é velejar bem para chegar ao Mundial bem tranqüilo”, adianta.

Os Jogos do Rio 2016 serão “uma adrenalina a mais”, que deverá ser usada de forma positiva, sem ser tomada como pressão pelo fato de estar competindo em casa. “Ganhar medalha olímpica é show. Já vivi isso. E será muito importante me segurar para não treinar como treinava antes, porque hoje posso ter mais lesões. Ainda bem que não tenho nada muito preocupante. Não tenho hérnia de disco, não rompi ligamento, não tenho tendinite... Mas preciso pensar em treinar três dias e descansar um, pelo menos”, planeja o campeão.

Robert Scheidt diz que precisará de uma boa estratégia até a hora de competir na Cidade Maravilhosa. “O caminho até o Rio 2016 vai ser até mais difícil do que os Jogos Olímpicos e vai contar muito a experiência”, acredita.

Em Omã, a experiência de Robert Scheidt fez a diferença. Fica, então, a torcida para que a receita de sucesso se repita no Rio de Janeiro, em 2016.

Classificação final do Mundial de Omã da Laser após 12 regatas e dois descartes

1- Robert Scheidt (BRA) - 29 pontos perdidos (4+5+1+1+2+1+[28]+1+12+1+[26]+1)
2- Pavlos Kontides (CYP) - 42 pp (2+5+3+3+4+2+1+[10]+[16]+3+6+13)
3- Phillip Buhl (ALE) - 68 pp (1+17+3+4+2+12+[18]+2+2+15+[64]+10)
4- Rutger Schaardenburg (NED) - 68 pp (19+3+4+4+1+[38]+5+2+[23]+14+13+3)
5- Jesper Stalhein (SWE) - 69 pp (3+2+6+1+4+4+[26]+4+18+26+2+[37])
6- Tonci Stipanovic (CRO) - 70 pp (1+8+1+5+3+2+[43]+6+[43]+6+3+35)
7- Juan Maegli (GUA) - 80 pp ([27]+13+13+16+3+12+6+3+4+[19]+5+5)
8- Bruno Fontes (BRA) - 101 pp (5+6+2+[14]+9+6+13+12+31+4+[30]+14)
9- Tom Burton (AUS) - 105 pp (8+1+4+17+14+7+[21]+12+15+9+18+[31])
10- Mathew Wearn (AUS) - 118 pp (18+14+7+7+6+4+4+[52]+13+42+4+[52])
38- Matheus Dellagnelo (BRA) - 226 pp (22+38+11+26+19+[41]+18+37+25+[50]+12+18)

Campanha de Robert Scheidt na volta à Laser

>> Ouro no Campeonato Italiano de Classes Olímpicas - Scarlino (ITA), setembro/12
>> Ouro no Campeonato Brasileiro de Laser - Porto Alegre (BRA), janeiro/13
>> Ouro na Semana Brasileira de Vela - Rio de Janeiro (BRA), fevereiro/13
>> Ouro na Laser Europa Cup - Garda (ITA), março/13
>> Prata na Semana Olímpica Francesa - Hyères (FRA), abril/13
>> Prata na Semana de Vela de Kiel - Kiel (ALE), junho/13
>> Ouro na Rolex Ilhabela Sailing Week, na Star, com Bruno Prada - Ilhabela (BRA), julho/13
>> Prata no Campeonato Europeu de Laser - Dublin (IRL), setembro/13

Principais títulos

Laser

>> Onze títulos mundiais - 1991 (juvenil), 1995, 1996, 1997, 2000, 2001, 2002*, 2004, 2005 e 2013
*Em 2002, foram realizados, separadamente, o Mundial de Vela da Isaf e o Mundial de Laser, ambos vencidos por Robert Scheidt

>> Três medalhas olímpicas - ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004 e prata em Sydney-2000

Star

>> Três títulos mundiais - 2007, 2011 e 2012
>> Duas medalhas olímpicas - prata em Pequim-2008 e bronze em Londres-2012

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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