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Grandes momentos de 2013: 30 medalhas em Mundiais

Com a medalha de ouro da Seleção Brasileira feminina de handebol em Belgrado, na Sérvia, conquistada no domingo (22.12), o Brasil encerrou o ano de 2013 com 30 medalhas em Campeonatos Mundiais ou competições equivalentes. Desse total, é importante destacar que 27 pódios foram obtidos em provas que fazem parte do programa olímpico e que as 30 medalhas não levam em conta o desempenho do país em competições como, no vôlei, a Liga Mundial ou o Grand Prix, de altíssima relevância para a modalidade, mas que não são têm o status de um Campeonato Mundial.

Só nas provas olímpicas, nossos atletas conquistaram ouros, dez pratas e nove bronzes. Com isso, a temporada termina com o melhor ano pós-olímpico do país em todos os tempos. Para se ter uma ideia de como o 2013 foi vitorioso no cenário internacional, antes desta temporada o melhor ano tinha sido em 2005 (após os Jogos de Atenas-2004), quando o número de medalhas em Mundiais ou equivalentes não passou de 11.

A conquista do time do técnico Morten Soubak na Sérvia foi ainda mais contundente devido à forma como o troféu de campeão do mundo foi conquistado. O Brasil terminou a competição invicto, tendo vencido todas as nove partidas, e ainda voltou para casa com dois prêmios individuais importantíssimos: a armadora Duda foi eleita a MVP (jogadora mais importante do torneio) e Babi fechou o torneio como a melhor goleira do mundo.

A dois anos e meio dos Jogos do Rio 2016, o Brasil fecha o ano celebrando uma temporada histórica, a melhor de todos os tempos dos atletas do país em Mundiais (Foto: Divulgação)A dois anos e meio dos Jogos do Rio 2016, o Brasil fecha o ano celebrando uma temporada histórica, a melhor de todos os tempos dos atletas do país em Mundiais (Foto: Divulgação)

O sucesso da Seleção Brasileira feminina de Handebol é fruto de muito esforço e dedicação por parte das atletas e de toda a comissão técnica. Mas também só foi possível devido ao investimento que o governo federal está fazendo na modalidade (e em outros esportes).

Desde a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, a Seleção feminina de handebol já contou com R$ 5,4 milhões em recursos. Especificamente para os Jogos do Rio 2016, as Seleções feminina e masculina terão R$ 3 milhões do Ministério do Esporte, além das verbas das empresas estatais: R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios, totalizando R$ 9,4 milhões.

Em 2009, o Brasil fechou o ano com nove medalhas em Mundiais ou competições equivalentes. Mas a conquista do direito de sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 pelo Rio de Janeiro elevou o esporte brasileiro a um novo patamar e possibilitou a entrada de novos recursos nas modalidades por parte do governo federal, segundo Ricardo Leyser, secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte.

Esses recursos vêm sendo repassados não apenas para o esporte de alta performance — como a Bolsa Pódio —, mas também para obras e descoberta/manutenção de talentos, de forma que os Jogos Olímpicos de 2016 deixem um grande legado para o Brasil em todos os sentidos.

Um exemplo são os 285 Centros de Iniciação ao Esporte que serão construídos por todo o país em 2014, dentro do PAC2, e os investimentos voltados par a Liga de Desenvolvimento de Basquete, que nesta edição teve 20 times, de 11 estados e mais o Distrito Federal. A perspectiva da Liga e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) é que, quando for criada a segunda divisão do Novo Basquete Brasil (NBB), o principal torneio em disputado país, o número de equipes chegue próximo a 80 em todos os campeonatos em disputa no Brasil.

Antes do ouro no Mundial Feminino de Handebol 2013, a modalidade já havia recebido R$ 5,9 milhões do Ministério do Esporte para realizar o Campeonato Mundial Feminino 2011, em São Paulo, quando o Brasil chegou ao então inédito quinto lugar e deu início à trajetória que levaria as meninas do país ao sexto lugar nos Jogos de Londres-2012 e, finalmente, ao troféu na Sérvia neste ano.

Por meio de dois convênios firmados em 2011 (em um total de R$ 4 milhões), a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) teve recursos para estruturar as seleções adultas, feminina e masculina, visando as temporadas seguintes.

Há, ainda, recursos que valem para o handebol, de um convênio do Ministério do Esporte de R$ 2 milhões para estruturação da modalidade no Complexo Esportivo Bernardo Werner, de Blumenau (mesmo local onde também por meio de convênio o Sesi-SC aportará R$ 5,2 milhões para apoiar o handebol, o atletismo e o rúgbi). Também foi feita uma parceria do governo federal com São Bernardo do Campo, em São Paulo, que finaliza o Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro. Nesse caso, são R$ 12 milhões repassados à prefeitura, que entrou com investimento de R$ 1 milhão.

Um ano histórico, com o avanço das modalidades

O sucesso do handebol fecha de forma espetacular uma temporada brilhante dos atletas do Brasil em 2013. Ídolos como o ginasta Arthur Zanetti e o nadador Cesar Cielo, ambos campeões olímpicos, ampliaram suas conquistas nesta temporada. Zanetti, agora, é também mundial. E Cielo, além das medalhas olímpicas e recordes mundiais nas provas de velocidade, agora é tricampeão mundial dos 50m livre e bicampeão mundial nos 50m borboleta.

No mar, o velejador bicampeão olímpico Robert Scheidt, aos 40 anos, surpreendeu a ele mesmo com o ouro do Mundial de Laser depois de ficar afastado da classe desde 2005, quando optou por competir na classe Star.

De todos os atletas que se destacaram no ano, a maioria quase absoluta faz parte do programa Bolsa-Atleta e vários deles já subiram para a Bolsa Pódio, parte do Plano Brasil Medalhas, implantado pelo Ministério do Esporte visando ao ciclo olímpico 2013-2016.

Evolução no individual e no coletivo

Vários dos atletas que tiveram sucesso em 2013 são jovens promessas, como Sarah Nikitin (oitavo lugar no Mundial de Tiro com Arco) e Fernando Reis (sétimo na categoria +105 kg do Mundial de Levantamento de Peso), que conseguiram as melhores colocações para o Brasil até hoje na história de seus esportes.

No Mundial de Canoagem de Velocidade, Isaquías Queiroz foi bronze na C1 1000 m (prova olímpica) e levou o ouro na C1 500 m (não-olímpica). Nos Mundiais de Canoagem de Slalom, Ana Sátila, aos 17 anos, foi bronze no Mundial Júnior e 12º no Mundial Adulto. O boxeador Róbson Conceição subiu das oitavas de final para a prata da categoria 60 kg no Campeonato Mundial deste ano. Além dele, Guilherme Dias também subiu ao pódio, com o bronze na categoria 58 kg do Mundial de Taekwondo.

São vários os exemplos de bons resultados em 2013. Mas o desempenho das mulheres no judô merece destaque, uma vez que nossas atletas arrasaram no Mundial, disputado no Rio de Janeiro, com cinco medalhas em categorias olímpicas, entre elas o ouro inédito de Rafaela Silva nos 57 kg. No masculino, a única medalha foi de Rafael Silva, prata na categoria +100 kg.

O Brasil também brilhou nas maratonas aquáticas, com três medalhas (ouro, prata e bronze) de Poliana Okimoto e duas (prata e bronze) de Ana Marcela Cunha no Mundial de Desportos Aquáticos de Barcelona. Isso sem contar, na mesma modalidade, o crescimento da categoria entre os homens, com Samuel de Bona tendo chegado à primeira medalha de ouro masculina para o Brasil em etapas de Copa do Mundo.

No pentatlo moderno, a medalhista de bronze nos Jogos de Londres-2012 Yane Marques conquistou uma inédita medalha de prata para o Brasil em Campeonatos Mundiais. Na Vela, além do sucesso de Robert Scheidt, as jovens Martine Grael e Kahena Kunze, ambas com 22 anos, foram prata no Mundial de 49erSX e fecharam o ano no topo do ranking mundial. Ainda na vela, Jorginho Zarif, de 21 anos, fez história ao conquistar os títulos de campeão mundial júnior e adulto na classe Finn, proeza que fez dele o vencedor do Prêmio Brasil Olímpico 2013, promovido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

No atletismo, Mauro Vinícius “Duda” da Silva foi quinto no salto em distância no Mundial, enquanto Carlos Chinin chegou em sexto no decatlo. No salto com vara, Augusto Dutra, de 23 anos, e Thiago Braz, 20, mantiveram um duelo brasileiro, com ambos melhorando suas marcas. No hipismo, o Brasil também conseguiu resultados sensacionais com suas equipes de base no salto, em um ano sem Mundial Adulto.

Nos esportes coletivos, as garotas da Seleção de vôlei foram campeãs do Grand Prix pela nona vez, enquanto, no masculino, o Brasil ficou com a prata na Liga Mundial. No basquete feminino, a Seleção garantiu vaga para o Mundial de 2014 ao conquistar a medalha de bronze na Copa América.

O sucesso dos atletas do Brasil em 2013 mostra que o país está no rumo certo para que a delegação nacional chegue bem preparada para os Jogos de 2016. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) tem um estudo que, para que um país termine os Jogos Olímpicos de 2016 entre os dez melhores do quadro de medalhas, é necessário que ele conquiste entre 23 e 30 medalhas na competição. Nesse sentido, as 27 medalhas conquistadas em Mundiais em provas olímpicas neste ano são um ótimo parâmetro.

Medalhas do Brasil em Campeonatos Mundiais em 2013
Retrospecto (30 medalhas - 9 ouros, 10 pratas, 11 bronzes)

HANDEBOL

Campeonato Mundial Feminino da Sérvia
Disputado entre 6 e 22 de dezembro
Ouro – Seleção Brasileira (modalidade olímpica)

DESPORTOS AQUÁTICOS

Campeonato Mundial de Barcelona
Disputado entre 19 de julho e 4 de agosto

NATAÇÃO
Ouro - Cesar Cielo – 50m borboleta (prova não olímpica)
Ouro - Cesar Cielo – 50m livre (prova olímpica)
Bronze - Felipe Lima – 100m peito (prova olímpica)
Bronze - Thiago Pereira – 200m medley (prova olímpica)
Bronze - Thiago Pereira – 400m medley (prova olímpica)

MARATONAS AQUÁTICAS
Ouro
- Poliana Okimoto – 10km (prova olímpica)
Prata - Poliana Okimoto – 5km (prova não olímpica)
Prata - Ana Marcela Cunha – 10km (prova olímpica)
Bronze - Ana Marcela Cunha – 5km (prova não olímpica)
Bronze - Allan do Carmo, Poliana Okimoto, Samuel de Bona – Revezamento 5 km (prova não olímpica)

GINÁSTICA ARTÍSTICA

Campeonato Mundial da  Antuépia (Bélgica)
Disputado entre 30 de setembro a 6 de outubro
Ouro -
Arthur Zanetti – argolas (prova olímpica)

BOXE

Campeonato Mundial de Almaty (Cazaquistão)
Disputado entre 4 e 20 de outubro
Bronze -
Éverton Lopes – 64kg  (prova olímpica)
Prata - Róbson Conceição – 60kg  (prova olímpica)

CANOAGEM  VELOCIDADE

Campeonato Mundial de Duisburg (Alemanha)
Disputado entre 27 de agosto e 1º de setembro
Ouro -
Isaquías Queiroz no C1 masculino 500m (prova não olímpica)
Bronze - Isaquías Queiroz no C1 masculino 1000m (prova olímpica)

JUDÔ

Campeonato Mundial do Rio de Janeiro (Brasil)
Disputado entre 26 de agosto a 1º de setembro

Feminino
Ouro -
Rafaela Silva, até 57kg (prova olímpica)
Prata - Érika Miranda, até 52kg (prova olímpica)
Prata - Maria Suelen Altheman, mais de 78kg (prova olímpica)
Prata – por equipes (não-olímpica)
Bronze - Mayra Aguiar, até 78kg (prova olímpica)
Bronze - Sarah Menezes, até 48kg (prova olímpica)
Masculino
Prata -
Rafael Silva, mais de 100kg (prova olímpica)

PENTATLO MODERNO

Campeonato Mundial de Kaohsiung (Taiwan)
Disputado entre 15 e 21 de agosto

Prata - Yane Marques (prova olímpica)
 

VELA

Campeonato Mundial da Classe Finn de Talinn (Estônia)
Disputado entre 23 a 31 de agosto

Ouro - Jorge João Zarif 2013 (prova olímpica)

Campeonato Mundial da Classe 49er.FX de Marseille (França)
Disputado entre 21 e 29 de setembro
 Prata - Martine Grael/Kahena Kunze (prova olímpica)

Campeonato Mundial da Classe Laser
Disputado entre 17 e 23 de novembro

Ouro - Robert Scheidt (prova olímpica)

VÔLEI DE PRAIA

Campeonato Mundial de Stare Jablonki (Polônia)
Disputado entre 1 e 7 de julho
Prata -
Ricardo/Álvaro Filho (prova olímpica)
Bronze - Lili/Bárbara Seixas (prova olímpica)

TAEKWONDO

Campeonato Mundial de Puebla (México)
Disputado entre 15 e 21 de julho

Bronze - Guilherme Dias - 58kg – (prova olímpica)

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Medalha histórica do handebol feminino foi planejada, diz secretário

Secretário Ricardo Leyser (E) e ministro Aldo Rebelo com atletas no mês de julho, quando foram anunciados os patrocínios estatais ao handebol (Foto: Glauber Queiroz)Secretário Ricardo Leyser (E) e ministro Aldo Rebelo com atletas no mês de julho, quando foram anunciados os patrocínios estatais ao handebol (Foto: Glauber Queiroz)Secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte há quase cinco anos, Ricardo Leyser analisa o desempenho das seleções adultas de handebol, o investimento na base, a articulação dos patrocínios estatais para a modalidade e a meta para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Ele lembra que, entre 2009 e 2010, o ministério decidiu investir na proposta da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) de montar as seleções permanentes, feminina e masculina: “Estudamos a viabilidade e concluímos que a forma de financiar aquele projeto seria por meio de convênios do ministério com a confederação”. Foram, então, formalizados dois convênios. Um, de R$ 2,2 milhões, para bancar a Seleção feminina, e outro, de R$ 1,8 milhão, para a masculina. “Ali firmou-se o início de um ciclo de crescimento que levou a equipe feminina ao quinto lugar no Campeonato Mundial de 2011, em São Paulo”, diz Leyser. A colocação anterior havia sido a 15ª no Mundial de 2009.

Antes disso, a confederação e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) já haviam contratado o técnico dinamarquês Morten Soubak para comandar a equipe feminina e vinham utilizando recursos da Lei Agnelo-Piva para custear parte dos treinamentos. Esse trabalho conjunto levou também à decisão de transferir jogadoras da Seleção para a equipe do Hypo Nö, da Áustria.

Algum tempo depois, já na preparação direta para Londres 2012, Mundial de 2013 e Rio 2016, a Seleção feminina dava mostras de que iria mais longe. Novamente o ministério decidiu garantir os custos de treinamentos, viagens, materiais, contratação de equipes multidisciplinares e outras ações necessárias à preparação olímpica. Na virada de 2011 para o ano olímpico de 2012, o ministério fez novo convênio com a CBHb, de R$ 5,4 milhões, para garantir a melhor estrutura possível à equipe feminina que viria a ser a sexta colocada nos Jogos Olímpicos do ano passado. Terminada a edição de Londres, mais um aporte do ministério, de R$ 3 milhões, para manter as condições de treinamento às duas seleções até que houvesse novas fontes de financiamento.

Plano Brasil Medalhas
Nesse período, o governo federal já vinha preparando o lançamento do Plano Brasil Medalhas 2016, anunciado em setembro de 2012. Ali ficou decidido que o handebol contaria com patrocínio de empresas públicas do governo federal. “Feitas as negociações dentro do governo, decidiu-se que os Correios entrariam com R$ 5 milhões e o Banco do Brasil aportaria mais R$ 4,4 milhões, neste caso por meio da Lei de Incentivo ao Esporte”, lembra o secretário. Com a chegada dos patrocínios das estatais, o pagamento de ajuda de custo às jogadoras, por exemplo, saiu da incumbência do Ministério do Esporte. Mas a Bolsa-Atleta continua sendo paga a 15 atletas das duas seleções, junto com outros 313 jogadores de handebol espalhados pelo país, principalmente de categorias de base, totalizando R$ 4,1 milhões ao ano para as bolsas em vigência.

Leyser diz que, “embora o grande público e até uma parte da imprensa esteja ‘descobrindo’ o handebol agora, com a medalha de ouro, o desempenho no Campeonato Mundial é resultado de um processo de planejamento, acompanhamento e investimento pesado”. São R$ 21,8 milhões do governo federal nas duas seleções nos últimos três anos, somando-se Ministério do Esporte (R$ 12,4 milhões), Correios (R$ 5 milhões) e Banco do Brasil (R$ 4,4 milhões). Sem falar nos recursos da Lei Agnelo-Piva.

 

Festa da Seleção Brasileira feminina na Sérvia: título mundial inédito e invicto (Foto: Divulgação/CBHb)Festa da Seleção Brasileira feminina na Sérvia: título mundial inédito e invicto (Foto: Divulgação/CBHb)



Para ele, a surpresa é só para quem não acompanha o esporte, e o handebol, em particular, porque “nós, que estamos no dia a dia, apostamos nesse resultado histórico. Na verdade, o planejamento era para conseguir pódio no Mundial. Não tínhamos predileção por cor da medalha. Veio o ouro, mas poderia ter sido a prata ou bronze que estaríamos satisfeitos porque o plano era ficar entre as três primeiras”. Em outras palavras, diz o secretário: “A seleção feminina está correspondendo mais do que plenamente aos investimentos”.

Seleção masculina também evoluiu
Para realçar a evolução da equipe masculina, Leyser lembra que o planejamento olímpico do país para o Rio 2016 estabelece como meta que todas as modalidades devem melhorar seus resultados em relação a Londres 2012 e às outras competições relevantes no cenário internacional. “Mesmo as modalidades que ainda não têm chance de pódio no Rio devem buscar sua melhor performance. Quem ficou em 20º deve almejar algo acima disso; quem não foi aos Jogos anteriores deve buscar classificação, quem ficou em 10º deve lutar por pódio. É assim que vamos nos tornar uma potência esportiva, galgando degraus, para que o crescimento seja sustentável”, defende o secretário. Nesse ponto, ele parabeniza a Seleção masculina de handebol, que, no Campeonato Mundial de 2013, na Espanha, pulou do 21º lugar de dois anos atrás para o 12º. “Mostrou evolução condizente com nosso plano.”

Leyser recorda que, à época da definição do Plano Medalhas, havia quem defendesse a ideia de dar prioridade às modalidades individuais porque têm mais medalhas em disputa e, portanto, mais chances de o Brasil subir ao pódio, com menos investimento. “O ministro Aldo Rebelo e a presidenta Dilma Rousseff decidiram que, junto com o apoio aos esportes individuais, deveríamos investir na tradição brasileira de esportes coletivos porque não são excludentes”, conta Leyser.

Pensando no longo caminho até 2016, o secretário diz que “o papel do governo e das entidades é oferecer as melhores condições de disputa, mas o resultado depende do jogo; não existe vitória antecipada”. Por isso, defende ele, o planejamento precisa se manter, com o “profissionalismo, dedicação, competência e união de atletas e comissões técnicas e um bom gerenciamento da confederação”. Quanto ao crescimento da modalidade no Brasil, Leyser informa que o ministério vem mantendo conversações com a CBHb para incrementar a Liga Nacional de Handebol, masculina e feminina. Também via confederação, o ministério destinou R$ 2 milhões para a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau, para as seleções infantil, cadete, juvenil e júnior, masculinas e femininas. O dinheiro serve para fazer seletivas nacionais, detecção de novos talentos, acampamentos, treinamentos e contratação de profissionais para a comissão técnica das categorias juvenil e júnior. Ali os novatos convivem com jogadores, técnicos e outros profissionais das seleções principais durante alguns períodos do ano, o que agrega experiência aos jovens talentos.

Centro em São Bernardo do Campo
O Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) estão finalizando a construção e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, no Bairro Vila do Tanque. O complexo será formado por dois ginásios, alojamentos, refeitório, academia e auditório. Ali será o centro nacional de treinamento das seleções brasileiras. O ministério repassou R$ 12 milhões à prefeitura, que pôs mais de R$ 1 milhão em contrapartida, totalizando R$ 13 milhões em investimentos.

Ainda do Ministério do Esporte, há apoio à realização dos Encontros Nacionais de Professores de Handebol de Instituições de Ensino Superior Brasileiras, via convênios com a CBHb. Pela Lei de Incentivo ao Esporte, a Petrobras destinou um total de R$ 3,9 milhões, em 2008 e 2009, para o Campeonato Nacional de Handebol Escolar.

Sueli Scutti
Ascom - Ministério do Esporte
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Seleção Brasileira feminina de futsal é tetracampeã mundial na Espanha

O esporte feminino mais uma vez enche o país de orgulho e leva o nome do Brasil ao lugar mais alto do pódio. No Mundial de Foto: Divulgação/FacebookFoto: Divulgação/FacebookFutsal Feminino 2013, realizado na Espanha, nossas meninas derrotaram a seleção da casa por 2 x 1 e conquistaram, na última sexta-feira (21.12), o tetracampeonato de forma invicta, ratificando a hegemonia na modalidade. Para completar a festa das mulheres brasileiras, no domingo (22.12) a Seleção de handebol conquistou na Sérvia o inédito título mundial, enquanto em Brasília a equipe nacional se sagrou tetracampeã do Torneio Internacional de Futebol Feminino.

No caminho até o título do futsal, a Seleção Brasileira venceu na primeira fase a Ucrânia (6 x 0), passou pela Malásia (27 x 0) e bateu o Irã (7 x 1). Após empate com a Rússia (3 x 3), as brasileiras ganharam de Portugal (5 x 1) na semifinal e enfrentaram a Espanha na decisão.

Em partida emocionante, o Brasil virou o primeiro tempo vencendo por 1 x 0, com gol de Ju Delgado. A equipe sofreu o empate no início da segunda etapa. Faltando poucos minutos para o fim do tempo regulamentar, Taty marcou o gol da vitória. Foi o quarto título mundial do Brasil, que também havia vencido em 2010, 2011 e 2012. O próximo Campeonato Mundial será realizado na Rússia, em 2014.

A Seleção Brasileira de futsal feminino é dirigida pelo ex-jogador Manoel Tobias, um dos grandes representantes do futsal mundial e várias vezes campeão pela Seleção Brasileira, que defendeu por 13 anos.

Bolsa-Atleta
Nove das principais atletas do futsal feminino do Brasil são beneficiadas pelo programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, na categoria Internacional. Cada uma das jogadoras recebe 12 parcelas anuais de R$ 1.850.

Rafael Brais
Ascom – Ministério do Esporte
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Grandes momentos de 2013: Ana Sátila

Melhor canoísta de 2013, na eleição do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Ana Sátila Vargas, de 17 anos, teve dois grandes momentos no ano: uma inédita medalha feminina na modalidade slalom (em corredeiras) e o 12º lugar no Mundial Adulto.

O primeiro grande momento se deu em julho, quando Ana Sátila conquistou a medalha de bronze na categoria C1 do Mundial Júnior e Sub-23, disputado em Liptovsky Mikulas, na Eslováquia, competição que reuniu mais de 500 atletas de 45 países.

Embalada pelo pódio, ela partiu, em setembro, para o Campeonato Mundial Adulto, realizado em Praga, na República Tcheca. E lá, entre 37 inscritas na categoria C1, Ana Sátila terminou em 12º lugar.

Radiante com sua eleição de melhor canoísta na festa do COB, realizada em São Paulo, no dia 17 de dezembro, Ana Sátila se disse muito feliz com os resultados que conseguiu em 2013, principalmente com sua medalha de bronze competindo contra adversárias de sua idade e também mais velhas no Mundial da Eslováquia.

Ana Sátila: aos 17 anos, a canoísta já tem experiência em Jogos Olímpicos e para a próxima temporada sonha em continuar sua evolução no Campeonato Mundial Adulto (Foto: Paulino Menezes)Ana Sátila: aos 17 anos, a canoísta já tem experiência em Jogos Olímpicos e para a próxima temporada sonha em continuar sua evolução no Campeonato Mundial Adulto (Foto: Paulino Menezes)

“O Brasil está aparecendo mais na canoagem slalom. E eu estou ganhando mais experiência. Conseguimos viajar mais com o apoio do BNDS. Isso mudou bastante nossas perspectivas e espero que a gente consiga seguir competindo sempre mais”, disse a canoísta, que também tem o apoio do programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte.

Felicidade é ter com quem treinar

Além da contratação de “um bom técnico” — o treinador italiano Éttore Ivaldi agora treina a equipe brasileira permanente na pista de Itaipu, em Foz do Iguaçu —, Ana Sátila se disse muito mais feliz com a chegada de duas companheiras de treino. “São atletas muito jovens”, observa a garota, referindo-se à Nathalia Marangoni (14 anos) e Beatriz de Paula (13). Perto delas, os 17 anos de Ana Sátila podem até parecer pouco. Mas o fato é que a mineira, apesar de muito jovem, é bastante experiente, já que tem dez anos de prática na canoagem.

As duas novas companheiras de treino de Ana Sátila são jovens promissoras. Nathalia Marangoni venceu a categoria menor da K1 (caiaque no qual se rema de joelhos) na última etapa da Copa Brasil de Canoagem Slalom, disputada no dia 16 de dezembro, em Piraju, em São Paulo. E Beatriz só perdeu da própria Ana Sátila, na mesma competição, na categoria C1.

Encerrada a temporada 2013, Nathalia e Beatriz receberam da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) a notícia de que passarão a treinar com a equipe brasileira permanente em Foz do Iguaçu.

Do Rio das Mortes para Londres

Ana Sátila — que apesar de ter nascido em Iturama foi criada em Primavera do Leste, interior do Mato Grosso — começou no esporte incentivada pelo pai, o pedreiro Cláudio Vargas. O primeiro contato com a canoagem se deu no Rio das Mortes.

A canoísta foi a caçula da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, quando,  com apenas 16 anos, terminou na 16ª posição da K1. Nessa mesma categoria, foi 32ª colocada no Mundial Adulto deste ano, dentre 59 inscritas, tendo subido 13 posições em relação ao Mundial anterior, disputado em 2011, quando terminou em 45º dentre 70 atletas na cidade de Bratislava, na Eslováquia.

Ao lado de Ana Sátila, a canoagem esteve representada no prêmio do COB com o baiano Isaquías Queiroz, o melhor do ano na modalidade velocidade. No Mundial Adulto de Duisburg, na Alemanha, disputado entre agosto e setembro, Isaquías foi bronze na C1 1000 m (prova do programa olímpico) e ouro no C1 500 m (prova não-olímpica).

Pensando nos Jogos do Rio 2016, a CBCa investiu em treinadores estrangeiros e contratou o espanhol Jesús Morlán para a canoagem de velocidade e o técnico português Rui Fernandes para o caiaque, além do italiano Éttore Ivaldi, com quem Ana Sátila já tem planejado os passos para chegar bem ao Mundial de Slalom 2014, em Deep Creek Lake, nos Estados Unidos, entre 17 e 21 de setembro. “Além de várias clínicas de treinamento, será importante participarmos de todas as etapas da Copa do Mundo. Assim, vamos ganhando experiência até o Mundial”, ressalta a canoísta.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Brasil goleia o Chile e é tetra no Torneio Internacional de Futebol Feminino

Diante de um bom público de 15.262 torcedores, a Seleção Brasileira conquistou neste domingo (22.12) o título do 1º TorneioFoto: Andre Borges/ComCopaFoto: Andre Borges/ComCopa Internacional de Brasília de Futebol Feminino, no Estádio Nacional Mané Garrincha, após goleada de 5 x 0 sobre o Chile. É o quarto título do Brasil em cinco edições do torneio, que, pela primeira vez, foi realizado em Brasília. As edições anteriores aconteceram no estádio Pacaembu, em São Paulo.

Logo no início do primeiro tempo, a veterana Formiga, de cabeça, abriu o placar do jogo, depois de aproveitar rebote em cobrança de falta da zagueira Andreia, que chutou no travessão. Minutos depois, Debinha encontrou Marta livre de marcação na entrada da área. Ela esperou a saída da goleira e chutou colocado no canto direito da chilena. Na comemoração, Marta homenageou as meninas do handebol, que conquistaram, também neste domingo, o título do mundial da modalidade diante da Sérvia, por 22 x 20.

Na volta para o segundo tempo, Darlene ampliou, após lançamento de Marta para Debinha, que foi travada pela goleira chilena, mas a bola sobrou para Darlene na entrada da área, que chutou de primeira no canto. Quem também marcou, finalmente, foi a atacante Cristiane. Após cruzamento de Formiga na área e saída errada da goleira chilena, Cristiane só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes, aos 31 minutos.

A boa atuação da meia-atacante Debinha durante todo o torneio foi premiada no finalzinho do segundo tempo, quando ela fechou a goleada após tentar duas vezes. Final, Brasil 5 x 0 Chile. Antes da final entre Brasil x Chile, o Canadá derrotou a Escócia por 1 x 0 e ficou com o terceiro lugar na competição.

Apoio do governo federal
A coordenadora de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, Michael Jackson, entregou as medalhas às campeãs e reforçou que o governo federal continuará trabalhando cada vez mais para que a modalidade siga crescendo no Brasil. “Essas meninas merecem essa conquista. Só quem está dentro do futebol feminino no Brasil sabe das dificuldades de cada uma delas. Por isso, o Governo Federal tem ampliado cada vez mais o apoio à modalidade e esperamos que, com isso, não só a Seleção, como as equipes brasileiras sigam se destacando nas competições”, disse Michael Jackson.

O Brasil encerrou sua campanha com vitória sobre o Chile, na estreia, por 2 x 0, depois venceu a Escócia, por 3 x 1, empatou em 0 x 0 com o Canadá e fechou com essa goleada sobre o Chile na final.

Leandro Galvão
Ascom - Ministério do Esporte
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Invicto na Sérvia, Brasil é campeão mundial de handebol feminino

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHbEm um país conhecido pelo sucesso de dois esporte coletivos em especial –  futebol e vôlei – , o dia 22 de dezembro de 2013 ficará marcado para sempre como um momento histórico. Neste domingo, a Seleção Brasileira, jogando em Belgrado, na Sérvia, derrotou as donas da casa por 22 x 20 e conquistou, de forma brilhante, o título do Campeonato Mundial de Handebol Feminino.

A vitória, em um ginásio lotado por 19 mil  pessoas, marcou a primeira medalha do país em Mundiais de handebol (masculino ou feminino) na história e, acima de tudo, coroou uma caminhada da Seleção Feminina que começou há alguns anos com um trabalho bem feito por parte da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), amparado por investimentos constantes do governo federal na modalidade e muito empenho por parte do técnico dinamarquês Morten Soubak, que há anos trabalha com a Seleção feminina e já se considera, como ele mesmo diz, um "dinamarquês-baiano".

Em 2011, no Campeonato Mundial de São Paulo, a Seleção Brasileira feminina terminou em quinto lugar, após uma sofrida derrota para a Espanha. Nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, as meninas ficaram em sexto lugar e toda essa experiência foi determinante para que o time pudesse chegar maduro ao histórico título mundial em 2013.

Em sua campanha rumo ao troféu, a Seleção Brasileira venceu, na primeira fase, a Argélia, a China, a Sérvia, o Japão e a Dinamarca. Nas oitavas de final, o país passou pela Holanda, e depois, nas quartas de final, veio o duelo mais dramático, diante da Hungria, vencido após  duas prorrogações. Na semifinal, o país reencontrou a Dinamarca e, finalmente, se viu novamente diante da Sérvia na decisão.

Emoção plena
A ponta Fernanda, que no começo do jogo contra a Sérvia marcou marcou três dos quatro primeiros gols do Brasil, não conseguia conter a emoção após a premiação. "Estou anestesiada. Terminou o jogo e eu estava sem reação", confessou.

Para a goleira Mayssa, que teve atuação marcante no segundo tempo contra a Sérvia, era outra que não cabia em si. "Eu quero mandar um beijo e um abraço para todo mundo no Brasil que nos acompanhou e acreditou na gente. Hoje é o dia mais feliz da minha!"

Quem também estava muito feliz era o presidente da Confederação Brasileira de Handebol, Manoel Luiz Oliveira, que destacou todo o apoio que sua modalidade recebeu do governo federal. "Estávamos há alguns anos tirando uma casquinha e por isso estamos extremamente felizes. Queria expressar nosso agradecimento ao Ministerio do Esporte, aos Correios e a todos o nos ajudaram a cumprir essa tarefa com êxito."

Governo federal
A campanha histórica da Seleção Brasileira feminina de handebol Mundial da Sérvia teve determinante colaboração do governo federal. Na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 e do Rio 2016, o Ministério do Esporte investiu R$ 5,4 milhões na Seleção feminina. Já especificamente para os Jogos Rio 2016, a preparação das seleções feminina e masculina conta com R$ 3 milhões do ministério, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios, totalizando R$ 9,4 milhões de investimentos do governo federal. Ao conquistar o título mundial neste domingo (22.12), a equipe brasileira corresponde plenamente ao apoio recebido e isso só reforça a importância do investimento no esporte.

O Campeonato Mundial realizado em São Paulo, em 2011, teve verba de R$ 5,9 milhões do Ministério do Esporte. Um dos objetivos foi colocar as jogadoras para atuar diante da torcida brasileira e, assim, formar mais público para a modalidade. O quinto lugar na competição – melhor colocação brasileira em Mundiais até então – mostrou como a Seleção estava no caminho certo.

Centro de Desenvolvimento
Em 2011, o Ministério do Esporte havia feito dois convênios (R$ 4 milhões) com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) para montar as seleções feminina e masculina adultas permanentes. Além disso, apoia o handebol de outras formas. O Encontro Nacional de Professores de Handebol de Instituições de Ensino Superior, a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau e o Campeonato Nacional de Handebol Escolar são exemplos de eventos apoiados financeiramente pelo governo federal.

O Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) estão finalizando a construção e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, no Bairro Vila do Tanque. O ministério repassou R$ 12 milhões à prefeitura, que pôs mais de R$ 1 milhão em contrapartida, o que resultou em contrato de R$ 13.045.000,00.

Apoio do governo federal ao handebol:

>> 328 atletas recebem a Bolsa-Atleta
>> Os Correios (R$ 5 milhões em 2013) e o Banco do Brasil (R$ 4,4 milhões), ambas empresas estatais, patrocinam a modalidade
>> Em 2011, o Ministério do Esporte destinou, via convênio, R$ 5,9 milhões para a realização do Campeonato Mundial Feminino, em São Paulo
>> Desde 2010, os valores dos convênios somaram R$ 15 milhões, sendo que em 2012 o Ministério do Esporte destinou R$ 5,4 milhões para a preparação da Seleção Feminina de Handebol para os Jogos de Londres-2012 e do Rio 2016
>> Só em 2013, os convênios firmados entre a Confederação Brasileira de Handebol e o Ministério do Esporte somaram R$ 5.469.992,50, sendo que R$ 3 milhões foram destinados para a preparação das Seleções masculina e feminina
>> Entre 2008 e 2012, foram captados para a modalidade, pela Lei de Incentivo ao Esporte, R$ 9.282.797,20

A campanha de ouro do Brasil no Mundial da Sérvia:

Na primeira fase
Grupo B

Brasil 36 x 20 Argélia
China 21 x 34 Brasil
Brasil 25 x 23 Sérvia
Brasil 24 x 20 Japão
Dinamarca 18 x 23 Brasil

Oitavas de final
Brasil 29 x 23 Holanda

Quartas de final
Brasil 33 x 31 Hungria

Semifinal
Brasil 27 x 21 Dinamarca

Final
Brasil 22 x 20 Sérvia

A Seleção Brasileira Feminina de Handebol:

Goleiras - Bárbara Arenhart (Hypo Nö - Áustria) e Mayssa Pessoa (HK Dínamo Volgograd - Rússia)

Armadoras - Amanda Claudino de Andrade (Supergasbras/UNC/Concórdia-SC), Deonise Fachinello Cavaleiro (Hypo Nö - Áustria), Eduarda Amorim (Gyori Audi ETO - Hungria) e Karoline Helena de Souza (Team Tvis Holstebro - Dinamarca)

Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo (Hypo Nö - Áustria), Deborah Hannah Pontes Nunes (Metodista/São Bernardo-SP e Mayara Fier de Moura

Pontas - Alexandra Priscila do Nascimento (Hypo Nö - Áustria), Fernanda França da Silva (Hypo Nö - Áustria), Samyra Pereira da Silva Rocha (Mios Biganos Handball - França) e Mariana Costa

Comissão técnica:

Técnico: Morten Soubak
Assistente técnico: Alex Aprile
Supervisora: Rita Orsi
Médico: Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeuta: Marina Gonçalves Calister
Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri
Psicóloga: Alessandra Dutra
Massoterapeuta: Aparecida da Rocha Pereira Alves

Luiz Roberto Magalhães – Portal Brasil 2016
Ascom - Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Evolução do handebol feminino conta com financiamento do governo federal

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHbA campanha histórica da Seleção Brasileira feminina de handebol no Campeonato Mundial disputado na Sérvia, com a conquisa do inédito título na final contra as donas da casa, tem importante colaboração do governo federal. Na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio 2016, o Ministério do Esporte investiu R$ 5,4 milhões na Seleção feminina. Já especificamente para os Jogos Rio 2016, a preparação das seleções feminina e masculina conta com R$ 3 milhões do ministério, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios, totalizando R$ 9,4 milhões de investimentos do governo federal. Ao chegar à final do Campeonato Mundial – a decisão do título é neste domingo (22.12), às 14h30 (horário de Brasília) –, a equipe brasileira corresponde plenamente ao apoio recebido.

O Campeonato Mundial realizado em São Paulo, em 2011, teve verba de R$ 5,9 milhões do Ministério do Esporte. Um dos objetivos foi colocar as jogadoras para atuar diante da torcida brasileira e, assim, formar público para a modalidade. O quinto lugar na competição – melhor colocação brasileira em Mundiais até então – já mostrou como a Seleção estava evoluindo.

Centro de Desenvolvimento
Em 2011, o Ministério do Esporte havia feito dois convênios (R$ 4 milhões) com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) para montar as seleções feminina e masculina adultas permanentes. Além disso, apoia o handebol de outras formas. O Encontro Nacional de Professores de Handebol de Instituições de Ensino Superior, a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau e o Campeonato Nacional de Handebol Escolar são exemplos de eventos apoiados financeiramente pelo governo federal.

O Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) estão finalizando a construção e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, no Bairro Vila do Tanque. O ministério repassou R$ 12 milhões à prefeitura, que pôs mais de R$ 1 milhão em contrapartida, o que resultou em contrato de R$ 13.045.000,00.

Sueli Scutti
Ascom – Ministério do Esporte
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Evolução do handebol feminino conta com financiamento do governo federal

Foto: Divulgação/CBHbFoto: Divulgação/CBHbA campanha histórica da Seleção Brasileira feminina de handebol no Campeonato Mundial disputado na Sérvia, com o inédito título conquistado na final contra as donas da casa, tem importante colaboração do governo federal. Na preparação para os Jogos Olímpicos de Londres 2012 e Rio 2016, o Ministério do Esporte investiu R$ 5,4 milhões na Seleção feminina. Já especificamente para os Jogos Rio 2016, a preparação das seleções feminina e masculina conta com R$ 3 milhões do ministério, R$ 4,4 milhões do Banco do Brasil e R$ 2 milhões dos Correios, totalizando R$ 9,4 milhões de investimentos do governo federal. Ao chegar à final do Campeonato Mundial – a decisão do título é neste domingo (22.12), às 14h30 (horário de Brasília) –, a equipe brasileira corresponde plenamente ao apoio recebido.

O Campeonato Mundial realizado em São Paulo, em 2011, teve verba de R$ 5,9 milhões do Ministério do Esporte. Um dos objetivos foi colocar as jogadoras para atuar diante da torcida brasileira e, assim, formar público para a modalidade. O quinto lugar na competição – melhor colocação brasileira em Mundiais até então – já mostrou como a Seleção estava evoluindo.

Centro de Desenvolvimento
Em 2011, o Ministério do Esporte havia feito dois convênios (R$ 4 milhões) com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) para montar as seleções feminina e masculina adultas permanentes. Além disso, apoia o handebol de outras formas. O Encontro Nacional de Professores de Handebol de Instituições de Ensino Superior, a estruturação do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol no Sesi de Blumenau e o Campeonato Nacional de Handebol Escolar são exemplos de eventos apoiados financeiramente pelo governo federal.

O Ministério do Esporte e a prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) estão finalizando a construção e estruturação do Centro de Desenvolvimento do Handebol Brasileiro, no Bairro Vila do Tanque. O ministério repassou R$ 12 milhões à prefeitura, que pôs mais de R$ 1 milhão em contrapartida, o que resultou em contrato de R$ 13.045.000,00.

Sueli Scutti
Ascom – Ministério do Esporte
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Martine Grael e Kahena Kunze terminam 2013 como líderes do ranking mundial da classe 49erFX

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

A dupla de velejadoras brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze assumiu a liderança do ranking mundial da classe 49erFX na última classificação do ano divulgada pela Federação Internacional de Vela (Isaf, na sigla em inglês). Com 911 pontos, Martine e Kahena subiram uma posição e ultrapassaram as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech, com 787 pontos. Com esse resultado, a dupla fluminense coroa a vitoriosa temporada de 2013, a primeira da classe 49erFX. As atletas receberam no início do mês os certificados do programa Bolsa Atleta Pódio, que faz parte do Plano Brasil Medalhas.

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Com 17 medalhas olímpicas, vela brasileira recebe a Bolsa Pódio
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"O ano de 2013 foi excelente para nós de ponta a ponta. Abrimos com uma vitória no nosso primeiro evento em Miami e encerramos como vices no Mundial. Estou muito contente com a nossa evolução ao longo do ano, da nossa parceria que deu tão certo e de ter encontrado um técnico que a cada dia só tem nos acrescentado. Acredito que o ano que vem será mais difícil. Novas duplas surgirão afiadas e evoluindo a cada temporada. Mas estamos animadas para seguir treinando e fazendo o que gostamos, que é velejar", disse Kahena Kunze.

Para completar o ano com bons ventos, Martine e Kahena fecharam patrocínio com a BG Brasil. O investimento da companhia de óleo e gás será realizado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e contemplará o aprimoramento técnico das atletas dentro o Plano Brasil Medalhas 2016, do Ministério do Esporte. A compra de equipamentos, clínica de treinamentos, preparação física e participação em campeonatos internacionais fazem parte do investimento.

Martine e Kahena começaram o ano conquistando a Campeonato Norte-Americano de 49erFX e logo depois a Miami OCR, competição válida pela segunda etapa da Copa do Mundo de Vela. Em julho, a dupla foi vice-campeã do Campeonato Europeu de 49erFX e em setembro conquistou o título mais importante da temporada, o vice-campeonato mundial em Marseille, na França. Em novembro a dupla foi ainda campeã Sul-Americana, em Florianópolis.

"Nossos planos para 2014 são bem positivos. Vai ser um ano muito forte para gente, acredito que o mais puxado do ciclo olímpico, com muito treino e competição. Estamos no preparando para começar o ano bem fisicamente e tecnicamente e isso nos deixa bastante otimistas porque estar bem preparada ajuda", contou Martine Grael. "Além dos resultados, a grande surpresa desse ano foi o nosso técnico, o espanhol Javier Torres. A entrada dele no nosso time acrescentou muito porque ele é muito bom tecnicamente. Estamos muito felizes com a nossa relação e ficarem com ele até 2016", completou.

Fuzileiros Navais de Brasília comemoram dez anos de Programa Segundo Tempo

Uma festa com direito a bolo de aniversário e um dia repleto de diversão e brincadeiras que toda criança adora, marcou os dez anos do Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte e o encerramento das atividades de 2013, no Grupamento dos Fuzileiros Navais de Brasília. A unidade da Marinha, comandada pelo capitão de mar e guerra, Athila de Oliveira Faria, pelo coordenador de núcleo, o suboficial Paulo Roberto de Faro, foi literalmente invadida pelos mais de 300 alunos carentes moradores da Vila Planalto, Varjão e Asa Norte que comemoraram a data especial.

Foto: Divulgação Foto: Divulgação
No Grupamento dos Fuzileiros Navais funcionam três dos 132 núcleos de atendimento da parceria do programa de inclusão social do Ministério do Esporte com o Ministério da Defesa. Atualmente, o convênio contempla 12 mil alunos em 90 organizações militares das Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - distribuídos em todos os estados e no Distrito Federal.

A comemoração, na terça-feira (17.12), foi iniciada com o convencional parabéns cantado pela garotada, que em seguida saboreou o delicioso bolo de aniversário. Também estavam presentes à festa o comandante Vilmar Fortuna, assessor do Programa Forças no Esporte (Profesp) junto ao Ministério da Defesa, a administradora da Asa Norte, Sandra Faraj, o capitão de Fragata Cristiano Souza, imediato do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, e a voluntária Rosemeire Faro.

Para delírio da garotada foram disponibilizados brinquedos recreativos, como cama elástica, dois campos de futebol de salão, jacaré de toboágua e guerra de cotonetes. A festa contou ainda com barraquinhas de churros, pipoca, cachorro quente, crepe (salgado e doce), algodão doce e refrigerante.

A comemoração foi animada pela banda do Programa Segundo Tempo. Todos os participantes da festa foram presenteados. Eles receberam uma sacola com cobertor, toalhas de banho, rosto e mão, brinquedos entre outros.  O brinde foi uma doação da Receita Federal, a pedido do comandante do Grupamento.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Confira o artigo do ministro do Esporte publicado no jornal Valor Econômico

A passagem de um furacão desenvolvimentista



O país-sede não vence, necessariamente, a Copa do Mundo dentro do campo, mas festeja a passagem de um furacão desenvolvimentista que deixa em seu rastro benfazejo um legado incomensurável.

O megaevento esportivo mais cobiçado e acompanhado do planeta, disputado com unhas e dentes pelos países mais desenvolvidos, é um motor de progresso e farol de projeção geopolítica.

Como desejo, esperamos que ao soar o apito final no Maracanã, em 13 de julho de 2014, o Brasil seja campeão. Como realidade concreta e irreversível, ficará um resultado extraordinário para benefício do povo brasileiro.

Os números são auspiciosos. O último balanço da Copa, que tem como referência o mês de setembro, mostra que os investimentos públicos e privados já alcançam R$ 25,6 bilhões dos quais:

•    R$ 8 bilhões em obras de mobilidade urbana
•    R$ 8 bilhões em construção e reformas de estádios
•    R$ 6,3 bilhões em aeroportos
•    R$ 1,9 bilhão  em segurança
•    R$ 600 milhões em portos
•    R$ 400 milhões em telecomunicações
•    R$ 200 milhões em infraestrutura turística
•    R$ 200 milhões em instalações complementares

As consultorias Ernst&Young e Fundação Getúlio Vargas calculam que, entre 2010 e 2014, serão movimentados R$ 142,39 bilhões adicionais na economia nacional. Para cada R$ 1 aplicado pelo setor público, R$ 3,4 serão investidos pela iniciativa privada a partir das obras estruturantes.

Deverão ser gerados 3,6 milhões de empregos - a população do Uruguai. A arrecadação de impostos atingirá R$ 11 bilhões e a população vai auferir renda adicional de R$ 63,48 bilhões apenas nesse quadriênio.

Segundo prospecção da consultoria Value Partners, os investimentos vão agregar R$ 183,2 bilhões ao Produto Interno Bruto até 2019. Os efeitos na economia serão ainda mais fecundos se o Brasil ganhar a Copa. Estudo do pesquisador britânico John S. Irons, do “Center for American Progress”, indica que o torneio da Fifa “faz rolar a bola da economia” do país-anfitrião que levanta a taça. O PIB da Inglaterra, se cresceu 2% em 1966, aumentou para mais de 3% nos dois anos seguintes. Fenômeno idêntico ocorreu com a Argentina, sede e vencedora da Copa de 1978.

Afora os aspectos econômicos, a Copa do Mundo é, e antes de tudo, uma contagiante festa esportiva que, ao realizar-se no País do Futebol, encontra o seu campo perfeito. O retumbante sucesso popular da Copa das Confederações foi uma prévia da jornada de 2014.

As manifestações contrárias, algumas legítimas, de pessoas que se sentem prejudicadas pelas obras associadas ao torneio da Fifa, mas, de fato, previstas no Programa de Aceleração do Crescimento, serão, naturalmente, assimiladas. Nada é feito contra os interesses do povo. Três quartos dos investimentos nos projetos se destinam a infraestrutura e serviços.

No que concerne ao Governo Federal, a palavra de ordem é minimizar o dano. O interesse do Ministério do Esporte é que eventuais transtornos sejam resolvidos com a dignidade, o respeito e as compensações que o povo brasileiro merece.

Já os que apontam desvio de recursos das áreas sociais deveriam cotejar os investimentos. Na Copa, como se viu, os investimentos chegam aos R$ 25,6 bilhões. O Brasil conquistou o direito de sediar a Copa Fifa em 2007. Pois, de lá para cá, investimentos da União em educação quase triplicaram e os destinados à saúde mais que dobraram. A Educação recebeu R$ 311,6 bilhões. A Saúde, R$ 447 bilhões.

Os argumentos contra os estádios de “padrão Fifa” são autodepreciativos – e se repetem desde a construção do Maracanã no final da década de 1940. Merecemos estádios à altura do nosso futebol, para conforto e segurança do torcedor.

Até agora, aproximadamente R$ 4 bilhões foram emprestados - e não doados - pelo BNDES a empresas e governos estaduais. A demora de dois anos do repasse para o Itaquerão, a Arena Corinthians em São Paulo, deveu-se a discussões acerca das garantias bancárias exigidas ao Corinthians.

Compreendendo sua importância social e lúdica, a maioria do povo brasileiro é a favor da Copa. Nada menos que dois terços, segundo a última pesquisa do Datafolha, continuam apoiando a realização do evento e, pelo andar da carruagem, vão volver ao índice próximo de 80% vigente antes da onda revisora das manifestações de junho. Para os entrevistados, será uma “Copa alegre”.

Outra herança positiva da Copa poderá ser a redução do pessimismo, cultural de uns, caviloso de outros, que duvidam da capacidade do Brasil de realizar um empreendimento de tanta magnitude e abrem os olhos para os problemas e os fecham para as soluções.

Toda a soberba e soberana Nação que construímos em cinco séculos é reduzida a deficiências e deformidades, que certamente temos, mas que estão longe de configurar a face de nossa formação social. Realizamos empreitadas mais difíceis e importantes que uma Copa, e já fizemos uma em 1950, porém a de 2014 parece objeto preferencial de um derrotismo seletivo de várias inspirações – a começar do facciosismo político-partidário que atira na Fifa para atingir o governo.

As críticas aperfeiçoam qualquer projeto, mas a diatribe só atende à morbidez das cassandras. Não é de hoje que viceja no Brasil um pessimismo voluptuoso. As grandes rupturas de nossa História a guerra aos holandeses, a Independência, a República, a Abolição e a Revolução de 30 - nunca foram perdoadas. Assim como ainda são increpados o Maracanã e Brasília – alvos da “fracassomania”, recidiva como um cupim autofágico, insistentemente apontada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em seu governo.

Com todas as nossas deficiências e deformidades históricas, nenhuma delas introduzida ou agravada pela Copa, seremos capazes de usufruir os resultados benfazejos de um evento que gera desenvolvimento em todos os campos.

Como visto, a festa do futebol inova ou acelera obras de infraestrutura para usufruto perene do povo, traz turistas, melhorias da segurança, empregos, aumento capilarizado de negócios e consequente incremento do PIB. Também aperfeiçoa mecanismos de transparência e escrutínio dos gastos públicos. Ao final, ficará demonstrado que o Brasil sabe realizar uma Copa do Mundo tanto quanto ganhá-la.
 
Aldo Rebelo
Ministro do Esporte

Artigo publicado na edição desta quinta-feira (19.12) no jornal Valor Econômico

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