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Ministros do Esporte e da Justiça fazem reunião nesta quinta para discutir combate à violência no futebol

Os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, reúnem-se nesta quinta-feira (12.12), às 11h, no Ministério do Esporte, com instituições relacionadas à segurança e à Justiça e com representantes da comunidade esportiva para discutir a aplicação do Estatuto do Torcedor no caso de violência em jogos de futebol.

Além dos ministros, participam da reunião o secretário de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Toninho Nascimento; o secretário-geral adjunto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Marivaldo Dantas de Araújo; o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, representando os clubesde futebol; o procurador de Justiça licenciado Fernando Capez, representando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF); o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Zveiter; o gerente de Segurança do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL), José Hilário Medeiros; e o promotor de Justiça Paulo Castilho, representando o Conselho Nacional do Ministério Público. Também foram convidadas as federações estaduais de futebol, que devem mandar representantes.

Ao final da reunião, haverá coletiva de imprensa no auditório térreo do Ministério do Esporte.

Serviço:

Reunião para discussão de medidas de combate à violência no futebol
Data: quinta-feira (12 de dezembro)
Horário: 11h
Local: Ministério do Esporte, Bloco A da Esplanada dos Ministérios

Após a reunião, haverá coletiva de imprensa no auditório térreo do Ministério do Esporte

Ascom - Ministério do Esporte
(61) 3217-1875

Seleção brasileira feminina de handebol vence o Japão e segue invicta no Mundial da Sérvia

A central brasileira Mayara durante a partida contra o Japão (Foto: Cinara Piccolo)A central brasileira Mayara durante a partida contra o Japão (Foto: Cinara Piccolo)

A seleção brasileira de handebol garantiu mais uma vitória no Campeonato Mundial feminino, que está sendo disputado na Sérvia. Após passar pelas donas da casa, na última terça-feira (10.12), a equipe comandada pelo técnico Morten Soubak venceu a seleção do Japão nesta quarta-feira (12.12), com o placar de 24 a 20, e se mantém invicta na competição.

A equipe brasileira, que já está classificada para as oitavas de final da competição, venceu o primeiro tempo da partida contra as japonesas por 12 a 8. As jogadoras Alexandra Nascimento e Eduarda Amorim foram os destaques do jogo, com cinco e quatro gols, respectivamente.

Para Eduarda, esse foi um duelo de paciência, pois o Japão tem um estilo totalmente diferente dos demais times e difícil de decifrar. "Tivemos que gerenciar a partida durante todo o tempo para conseguir a vitória. Estou satisfeita com o time e esses dois pontos são muito bons para a nossa classificação", analisou.Fotos: Cinara PiccoloFotos: Cinara Piccolo

Apesar de começar o segundo tempo com quatro pontos de vantagem, a seleção brasileira viu a reação da equipe japonesa que, ao final da partida, chegou a aproximar o placar para 22 a 20.  As brasileiras alcançaram novamente a vantagem, fechando o placar com 24 a 20. Até a última rodada, o Brasil ocupava a segunda posição do grupo, atrás da Dinamarca, que joga ainda nesta quarta contra a Sérvia.

Esse é o quarto triunfo do Brasil na competição, que nas duas primeiras rodadas derrotou a Argélia e a China. Com os resultados, o Brasil se firma entre os primeiros do grupo B. O próximo jogo da seleção verde e amarela será contra a Dinamarca pela última rodada da fase de classificação. A partida será na sexta-feira (13.11), às 17h15, e irá decidir quem fica com a primeira colocação do grupo B.

 

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Seleções do Torneio Internacional de Futebol Feminino conhecem Estádio Nacional Mané Garrincha

Seleção brasileira reconhecendo o gramado do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha  (Foto: Andre Borges/ ComCopa DF)Seleção brasileira reconhecendo o gramado do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha (Foto: Andre Borges/ ComCopa DF)

O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha recebeu na tarde desta terça-feira (10.12), pela primeira vez, as seleções que disputarão o Torneio Internacional de Futebol Feminino a partir desta quinta-feira (12.12). As seleções de Brasil, Canadá, Chile e Escócia fizeram o reconhecimento do campo. Para o treinador da Seleção Brasileira, Márcio Oliveira, as condições do gramado estão ótimas. “Está um espetáculo. Totalmente igualado, verdinho. Para jogar futebol aqui é só colocar a bola no chão e fazê-la rolar”, resumiu.

A atacante Darlene concordou e foi além. “O gramado está perfeito e estamos ansiosas porque vamos jogar onde estarão as seleções da Copa do Mundo, no ano que vem”, comemorou.

A capitã canadense Christine Sinclair, seis vezes indicada para o prêmio da FIFA de Melhor Jogadora do Mundo comparou o Mané Garrincha ao Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha. “Parece o estádio em que jogamos na estreia da Copa do Mundo de 2011”, disse.

A atacante já pensa na próxima edição do Mundial, em 2015, quando jogará em casa. “Temos poucos torneios femininos no calendário. Este que vamos jogar agora é importantíssimo porque já começamos a nos preparar para a Copa do Mundo no Canadá, daqui a dois anos”, comenta.

A goleira e capitã da Seleção Escocesa, Gemma Fay, elogiou a arena. “É incrível ser recebida em um espaço dessa qualidade. Mal posso esperar para ver as arquibancadas cheias”.

Christiane Endler, goleira do Chile, disse que está ansiosa para jogar contra o Brasil, no primeiro dia de torneio. “Dá um frio na barriga, mas estou preparada”. Tiane, como é chamada pelas colegas, começou na seleção chilena sub-17. “Uso essa camisa há cinco anos, mas hoje estou com uma sensação diferente. Jogando em um estádio como esse, com essa estrutura, o peso é maior”, confessou.

Fonte: GDF
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Ministério apresenta os Centros de Iniciação ao Esporte que serão construídos em todo o país

Mais de cem prefeitos ou seus representantes participaram do anúncio dos 263 municípios selecionados para receber 285 unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e Jogos Paraolímpicos do Rio 2016 – um investimento que alcança R$ 967 milhões do Orçamento Geral da União. Todas as 27 unidades federativas foram contempladas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10.12), em Brasília, pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em solenidade que contou com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do secretário do PAC no Ministério do Planejamento, Mauricio Muniz, do ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, do presidente da Embratur, Flávio Dino, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, do diretor executivo de Esportes e Integração Paraolímpica do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016, Agberto Guimarães, deputados, senadores e secretários de Esporte de dezenas de municípios.

Os CIEs são equipamentos multiuso voltados para identificação de talentos e formação de atletas; ampliação da oferta de instalações esportivas públicas com requisitos oficiais; incentivo à prática esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social; e estímulo ao desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento nacional.

Incluído no PAC 2, o CIE se soma a outro programa do PAC igualmente destinado a ampliar a infraestrutura para a prática de esportes – a construção de 6 mil quadras e cobertura de mais 4 mil em escolas públicas brasileiras. Ainda como conceito de extensão do ambiente escolar, o CIE se conecta a outros programas do governo federal, o Atleta na Escola, o Mais Educação e o Segundo Tempo, todos com atividades de iniciação em modalidades olímpicas e paraolímpicas. O centro de iniciação comporá a Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte.

Ao centro, secretário Ricardo Leyser, durante anúncio dos municípios selecionados para os CIEs (Foto: Ivo Lima)Ao centro, secretário Ricardo Leyser, durante anúncio dos municípios selecionados para os CIEs (Foto: Ivo Lima)

Ao centro, secretário Ricardo Leyser, durante anúncio dos municípios selecionados para os CIEs

O projeto do CIE foi apresentado pelo secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. “A realização dos Jogos Olímpicos no Rio sensibilizou o governo para a importância da base esportiva e a necessidade de oferecer estruturas em padrões oficiais para crianças e jovens iniciarem a prática de diversas modalidades”, disse Leyser. “Projetos para o alto rendimento espalharam investimentos para a base”, explicou o secretário. Ele destacou que muitas das construções esportivas existentes no país são da década de 1970 e estão defasadas em relação a novos requisitos e regras de vários esportes. Assim, além de arenas multiuso, o fundamental dos três modelos de CIEs é que estão padronizados e em acordo com as atuais necessidades, com dimensões oficiais que comportam 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton e levantamento de peso), seis paraolímpicas (esgrima de cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal).

Dos critérios para a escolha das cidades, o secretário citou, como básicos: regiões de alta vulnerabilidade social, complementaridade com o programa Minha Casa Minha Vida, situação fundiária que permita rápido início de obra e grande concentração populacional.

Os três modelos têm em comum um ginásio poliesportivo que permite várias modalidades coletivas e individuais. No modelo 2 se acrescenta uma quadra externa descoberta e no 3 há miniestrutura para atletismo. Os três também têm em comum arquibancadas de 177 lugares para quadra e 122 no modelo reversível, espaço para academia, vestiários, copa, sala de professores/técnicos, depósito e salas de administração. O módulo 3, para terrenos com 7.000 m2 e custo estimado de R$ 3,6 milhões, foi o mais escolhido pelas prefeituras, com 168 unidades no total. O 2, para terrenos de 3.500 m2 e custo de R$ 3,1 milhões, teve 74 pedidos aprovados. E o módulo 1, que requer terreno de 2.500 m2 e tem custo de R$ 3 milhões, teve 43 propostas aprovadas. A distribuição das unidades por região do país ficou: 8% no Centro Oeste (22 unidades), 10% na Norte (28 unidades), 13% no Sul (38 unidades), 29% no Nordeste (82 unidades) e 40% no Sudeste (115 unidades).

“São equipamentos simples mas de boa qualidade”, explicou Leyer, destacando, por exemplo, a existência de vestiários femininos – que inexistem em muitas praças de esporte do país. Os detalhes chegam a estruturas reforçadas em regiões onde venta mais, materiais que propiciam conforto térmico e acústico e possibilidade de fazer fosso para a ginástica, por exemplo. O Ministério do Esporte vai fornecer o projeto-padrão para assegurar agilidade de procedimentos. E as prefeituras serão cobradas a apresentar plano de gestão, funcionamento e manutenção do CIE e política de desenvolvimento do esporte na cidade. O governo está orientando as prefeituras a se articularem com as confederações esportivas para desenvolver planos de utilização dos espaços conforme a demanda e a vocação dos municípios e das modalidades.

Igualdade entre olímpicos e paraolímpicos

Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons participou da solenidade e destacou seu reconhecimento ao Ministério do Esporte por contemplar exatamente da mesma maneira os esportes olímpicos e os paraolímpicos, porque “antes não era assim”. Ele citou que o projeto do CIE abrange requisitos de acessibilidade como rampas, plataforma elevatória, banheiros adaptados, portas mais largas e espaço para cadeiras nas arquibancadas, entre outros itens necessários ao uso por pessoas com deficiências.

As prefeituras terão um workshop no dia 19 de dezembro, em Brasília, para que equipes técnicas (de engenharia, arquitetura, obras) recebam orientações sobre os próximos passos. Elas também deverão apresentar documentação à CAIXA e assinar termo de compromisso com o banco. Pelo cronograma estabelecido, os municípios têm até 28 de fevereiro para contratar as adequações dos projetos ao terreno escolhido e até 28 de abril para fazer as sondagens de terreno e as adequações de projeto. Depois, até 180 dias após a contratação para iniciar obras.

Para mais informações:

http://www.esporte.gov.br/index.php/iniciocie

Apresentação do projeto:

http://www.esporte.gov.br/arquivos/cie/palestraApresentacaoCIE.pdf

Download de imagens:

http://www.esporte.gov.br/index.php/modelos-de-pracas

Lista de municípios, bairros e modelos selecionados​:

http://www.esporte.gov.br/arquivos/snear/CIE/CIEListacidadescommodelo.pdf

 

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Confira o Portal Brasil 2016, site do governo federal sobre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
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Ministro anuncia municípios selecionados para os Centros de Iniciação ao Esporte do PAC 2

Os municípios selecionados para receber unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016 e que compõe o PAC 2, foram anunciados nesta terça-feira (10.12) pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. “As cidades recebem um equipamento planejado, com medidas oficiais e o melhor material para a construção e espaço para a prática de 13 modalidades. Eles estão destinados a treinar o atleta de alto rendimento e também a fornecer a prática de atividade física de lazer, ou educacional ou de entretenimento”, afirmou o ministro. Serão 285 centros, distribuídos em 263 municípios, com foco em 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica.

Aldo Rebelo cumprimentou prefeitos e prefeitas por terem encontrado dentro do prazo um terreno livre de qualquer impedimento jurídico para o pleno uso na construção do Centro de Iniciação ao Esporte. “O Ministério do Esporte vai oferecer toda a assistência e acompanhar passo a passo para ajudar as prefeituras a superar as dificuldades e as adversidades na construção desse equipamento para que sejam entregues à população antes das Olimpíadas”, completou.

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, lembrou que a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio em 2016 permitiu sensibilizar a todos, principalmente o governo, sobre a importância de infraestrutura esportiva. “É um equipamento multiuso, voltado para a identificação de talentos e a formação de atletas na base, a ampliação da oferta dessas instalações públicas com requisitos oficiais. É um equipamento esportivo que atende a todas as regras para uma prática formal do esporte”, ressaltou o secretário.

Segundo Leyser, a localização dos equipamentos em áreas de alta vulnerabilidade social foi um dos critérios de seleção. “Há um diálogo com comunidades que necessitam desse esporte como base, como desenvolvimento social e também uma interligação com outros programas do próprio ministério, a exemplo do Segundo Tempo”, frisou.

Para o prefeito de Jundiaí (SP), Paulo Bigardi, o CIE é uma obra importante. “A ideia é que esse centro possa integrar a comunidade, contribuir para a formação dos jovens. O conjunto de municípios que estão sendo contemplados hoje terá um legado depois das Olimpíadas”, acentuou.

“Hoje, a maioria das cidades brasileiras não tem condições de preparação para os futuros atletas do Brasil. Este projeto vem ao encontro das necessidades do município e, quem sabe, no futuro, teremos alguém participando dos Jogos Olímpicos”, completou o prefeito de Cáceres (MT), Francis Maris Cruz.

De acordo com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, esse é um passo muito grande na direção de se trabalhar melhor o esporte paraolímpico. “O governo federal contempla sem diferenciação os esportes olímpicos e paraolímpicos, dando as mesmas oportunidades aos dois”, apontou.

Também estiveram presentes à cerimônia do anúncio o secretário do PAC, Mauricio Muniz, ministra da Cultura, Marta Suplicy, presidente da Embratur, Flávio Dino, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, José Elito Carvalho Siqueira, diretor executivo de Esportes e Integração Paralímpica, Agberto Guimarães, prefeitos, senadores e deputados federais, entre outras autoridades.

O que é o CIE

O CIE é um dos maiores projetos de legado dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro e beneficiarão todo o Brasil. Com ginásios poliesportivos e outras estruturas que podem receber até 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica, o CIE é parte do objetivo de disseminar a prática do esporte em todo o país, oferecendo espaço para o desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento.

O processo de seleção para as cidades interessadas foi aberto em 4 de fevereiro, e o prazo de cadastramento encerrou-se em abril. O Ministério do Esporte recebeu as propostas e selecionou as que se enquadravam nos critérios estabelecidos. Os municípios puderam escolher entre três modelos de CIE, conforme o tamanho do terreno disponível.

Confira aqui a apresentação do projeto CIE:

Para download de imagens:

http://www.esporte.gov.br/index.php/modelos-de-pracas

Lista de municípios, bairros e modelos selecionados​:

http://www.esporte.gov.br/arquivos/snear/CIE/CIEListacidadescommodelo.pdf

Página do CIE:

http://www.esporte.gov.br/index.php/iniciocie

 

Emília Andrade
Ascom – Ministério do Esporte
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Grandes momentos de 2013: maratonas aquáticas

Samuel de Bona, Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto, Diogo Vilarinho e Allan do Carmo formaram a equipe brasileira que se tornou, em Barcelona, campeã em um Mundial pela primeira vez na história (Foto: Satiro Sodré)Samuel de Bona, Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto, Diogo Vilarinho e Allan do Carmo formaram a equipe brasileira que se tornou, em Barcelona, campeã em um Mundial pela primeira vez na história (Foto: Satiro Sodré)

 

Tamanho foi o sucesso dos brasileiros nas maratonas aquáticas em 2013 que países de tradição na modalidade já estão interessados em conhecer os métodos de treinamento dos nadadores daqui e até mesmo passar períodos mais extensos de intercâmbio na cidade de Santos, em São Paulo, por exemplo.

Em 2013, o Brasil foi o campeão por equipes das maratonas aquáticas no Mundial de Desportos Aquáticos, disputado entre julho e agosto, em Barcelona, na Espanha. Além disso, entre outras medalhas conquistadas no ano em etapas da Copa do Mundo, Samuel de Bona conseguiu o primeiro ouro da equipe masculina na história, em Hong Kong, em outubro.

Em Barcelona, Poliana Okimoto conquistou o ouro na prova de 10 km (olímpica) e foi prata na de 5 km. De quebra, ainda ajudou a equipe do Brasil a faturar o bronze no revezamento de 5 km, quando somou forças com Allan do Carmo e Samuel de Bona. Fechando a campanha marcante do país no Mundial da Espanha, Ana Marcela Cunha foi prata na prova de 10 km e bronze na de 5 km. As cinco medalhas garantiram o primeiro lugar para o Brasil na classificação geral.

Igor de Souza, diretor de maratonas aquáticas da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), lembra que no Mundial anterior, disputado em Xangai, em 2011, o Brasil tinha sido apenas o 13º. “Assim, sinceramente, eu pensava que se a gente ficasse em quinto, brigando com a França e a Rússia, já seria ‘um estouro’!”, confessa. Segundo Igor, o nível do Mundial da Espanha foi muito elevado, o que só reforça o tamanho da conquista do Brasil. “Fomos para Barcelona cientes de que nós iríamos enfrentar a Alemanha, a Itália, os Estados Unidos, a Grécia, com medalhista olímpico”, enumera.

O dirigente diz que a preparação dos brasileiros está mais focada na prova dos 10 km, que é olímpica. “Daí, esperava-se que na primeira prova, de 5 km, mais rápida e mais acirrada, se as meninas ficassem entre as oito primeiras já seria um sucesso. E nós ganhamos duas medalhas. Mas o que ajudou mesmo foi a evolução do masculino. Esperávamos no máximo um entre os 16 melhores e tivemos todos entre os oito. Depois, nos 10 km masculino, o Allan foi sétimo. Ele tinha sido 18º em Xangai. Somamos pontos importantes”, ressalta.

Veio, então, a esperada prova dos 10 km. E as meninas do Brasil brilharam intensamente, conquistando o ouro e a prata, um feito inédito na história. “Na última volta, com 15m20s de prova, eu já tinha certeza de medalha quando as duas, a Poliana e a Ana Marcela, apontaram na reta. Elas ‘fecharam a porteira’, como a gente diz. Na prova dos 5 km, a norte-americana (Harley Anderson) atacou no fim. Ficou difícil para a Poliana, que é menor que ela, em altura e peso (a brasileira tem 1,65m e 49 kg).”

Fazendo contas

Na prova dos 10 km, as brasileiras emparelharam e conseguiram se defender da adversária. “Podia ser uma ou outra. Estavam jogando limpo, mas a Poliana defendia pelo lado direito e a Ana pelo esquerdo. Estrategicamente, conseguimos um xeque-mate. Era nosso sonho de consumo”, comemora Igor, que, após o sucesso na prova, recomeçou a fazer as contas. “Eu sabia que a gente tinha chance de ser campeão por equipes se ficássemos entre os quatro primeiros do revezamento e na frente dos alemães”, recorda.

No revezamento, as equipes saem a cada minuto e conta o tempo de chegada do terceiro nadador — a garota, normalmente, vai “puxada” no vácuo dos dois nadadores de sua equipe. O Brasil ficou em terceiro. Igor, então, sacou a calculadora para a prova dos 25 km. Uma alemã desistiu e Ana Marcela, que tinha sido ouro em Xangai, foi a quinta colocada. Diogo Vilarinho ficou mais para trás, em 20º (a pontuação vai até 16º). Mas o que o Brasil precisava era de pelo menos dois atletas entre os oito primeiros, no feminino e no masculino. Um alemão também desistiu e Allan foi quinto.

“Brasil e Alemanha empataram, mas eu tinha visto o critério de desempate e, no Mundial, não conta o revezamento, prova na qual eles foram campeões e, nós, terceiro colocado. Assim, eles perderam mais pontos do que a gente”, explica Igor de Souza. “Além da nossa performance, tivemos todos esses fatores. Mas o importante é que fomos campeões.”

Retaguarda e mar o ano todo

Igor atribui à equipe multidisciplinar, de retaguarda, boa parte do sucesso do Brasil nas maratonas aquáticas em 2013. “São profissionais trabalhando com as famílias, com a auto-estima dos atletas, com os problemas alimentares, com as lesões crônicas. Com os recursos do Ministério do Esporte para estruturarmos tudo, fomos nos organizando. Para mim, é o principal fator de sucesso.”

 As equipes multidisciplinares foram divididas em grupos específicos, para o time feminino e o masculino. “Os atletas ganharam confiança. E, com aparelhagem específica, descobrimos coisas importantes para a alimentação, como a intolerância a amido por parte da Poliana, por exemplo, que perdia peso e energia para treinos e competições. Conseguimos que a Ana Marcela também mantivesse a regularidade no peso. Ainda temos planos de conseguirmos mais equipamentos agora, com os recursos do Plano Brasil Medalhas para 2014, como um laboratório ambulante que faz 114 tipos diferentes de exames.”

Com tanto sucesso em 2013, o país tornou-se referência nas maratonas aquáticas. Antes, observa o diretor da CBDA, o Brasil procurava no exterior suas bases de treinamento. “Hoje, invertemos a situação. Todo mundo quer saber do nosso trabalho. Rússia, França, Estados Unidos, Hungria... Todo mundo quer vir treinar aqui. Mas eles ficam o quê? Quinze dias? Eles não têm o mesmo apoio governamental que nós”, comemora.

Simulação por GPS

“O Brasil tem uma vantagem que ninguém tem”, lembra Igor. “Trabalhamos o ano inteiro. Temos mar o ano inteiro. Eles, no hemisfério norte, só têm entre junho, julho e dezembro. Depois, treinam em piscina ou vêm para cá. Mas nós temos nove meses a mais do que eles para treinar em mar”, celebra.

E Igor vai além: “Para uma prova em qualquer lugar do mundo, com mar agitado, calmo, frio, quente, mais ou menos correnteza, represa ou rios nós podemos fazer simulação aqui no Brasil. Temos tudo isso! Com ajuda do GPS, montamos raias idênticas, em lugares muito similares àqueles onde que vamos competir. O Hyde Park, de Londres, dos Jogos Olímpicos de 2012, por exemplo. Encontramos similaridade na represa Billings, em São Paulo”, exemplifica.

Segundo o coordenador, o que os atletas precisam ter em mente de agora em diante — e isso terá de ser ainda mais trabalhado psicologicamente para o Mundial de 2015 — é que, agora, por conta do sucesso em Barcelona, eles estão “sob os holofotes”, ao contrário do que tinha ocorrido até então. “Antes, éramos flechas. Com o que conseguimos em 2013, o Brasil agora é alvo nas maratonas aquáticas. Vamos trabalhar sob muita pressão”, adianta.

 

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministro destaca resgate da autoestima brasileira em lançamento de livros de Nelson Rodrigues

Foto:Lilian AmaralFoto:Lilian Amaral"A posteridade é o cenário perfeito para que os desafetos reavaliem a obra rodriguiana sem ressentimento retroativo. Mas há, grosso modo, um terceiro grupo que o fantasma de Nelson Rodrigues continua a assombrar: o dos que não acreditam no Brasil. A estes é endereçada esta seleção de crônicas". Com essas palavras e muitas outras lembranças, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, assina a apresentação do livro "A Pátria de Chuteiras". A obra foi lançada na noite desta segunda-feira (09.12), no Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

A Pátria de Chuteiras traz 40 crônicas escritas por Nelson Rodrigues entre as décadas de 1950 e 1970, selecionadas pelo ministro Aldo Rebelo em um trabalho de pesquisa de mais de um ano, revelando que o futebol foi a metáfora utilizada pelo escritor para apresentação e divulgação de um Brasil eficiente e vitorioso.

Também foi lançado nesta segunda-feira o livro “Somos o Brasil”, edição bilíngue que faz um passeio pela história do país nas décadas de 1950, 1960 e 1970, conduzido pelo texto de Nelson Rodrigues. A edição dos dois títulos foi feita pela Editora Nova Fronteira, por iniciativa do Ministério do Esporte, e contou com o patrocínio do BNDES.

Escolas públicas

Segundo o ministro, a iniciativa foi motivada pelo momento que o país vive. "A ideia surgiu no Ministério do Esporte por causa dos grandes eventos esportivos e por causa da expressão que Nelson Rodrigues deu ao futebol. Ele dramatizou a arte do futebol. A publicação dessa obra é uma homenagem ao nosso futebol", explicou Aldo Rebelo, acrescentando que os livros serão distribuídos para as escolas públicas, como forma de incentivar a leitura e valorizar a cultura brasileira..

 

 

Entre os convidados, havia familiares do autor. "A obra do Velho [Nelson Rodrigues] sempre desponta. É o indivíduo, é o brasileiro, particularmente no futebol. O Velho viu como o futebol pode unir, como o futebol é congregador", disse Nelsinho Rodrigues, filho do escritor. Ele contou ainda que o pai profetizou o momento por que passa o país. "Daqui a poucos anos, o Brasil que está emergindo será uma grande nação e o futebol será o grande congregador desta nação", relatou Nelsinho.

Também estiveram presentes ao lançamento a vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão; o assessor especial da presidência do BNDES, Gustavo Henrique da Costa, representando o presidente Luciano Coutinho; o secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude de São Paulo, José Auricchio, representando o governador Geraldo Alckmin; o secretário municipal de Esporte, Lazer e Recreação de São Paulo, Celso Jatene; o secretário de Futebol e Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Toninho Nascimento; e a diretora editorial Leila Name, em nome dos titulares das obras de Nelson Rodrigues e da editora Nova Fronteira.

Lilian Amaral, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
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Arena do Corinthians será entregue até a primeira quinzena de abril, afirma Aldo Rebelo

Ministro Aldo Rebelo falando com os jornalistas na visita a Arena Corinthians (Foto: Paulino Menezes)Ministro Aldo Rebelo falando com os jornalistas na visita a Arena Corinthians (Foto: Paulino Menezes)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, visitou a Arena Corinthians na tarde desta segunda-feira (09.12) e se reuniu com engenheiros responsáveis pela obra do estádio. Ele recebeu informações sobre o novo calendário da construção, que sofreu mudanças após acidente ocorrido em novembro, que causou a morte de dois operários.

“Saímos com uma ideia dos prazos do cronograma reajustado a partir das exigências dos órgãos de fiscalização, de perícias, de controle, do fornecimento dos novos equipamentos que substituirão os equipamentos danificados. O estádio pode ser entregue até a primeira quinzena de abril e pode realizar o primeiro evento teste até o fim da segunda quinzena de abril”, disse Rebelo aos jornalistas, ao fim da reunião.

“O cronograma sofreu uma alteração por conta do acidente, das exigêncais dos órgãos de controle, da administração municipal, da polícia técnica, do Corpo de Bombeiros, do Ministério Público do Trabalho, do Ministério do Trabalho, do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Estado. Há uma série de reuniões programadas entre os responsáveis pelo estádio e essas instituições para que o conjunto do estádio possa ser liberado para a retomada das obras, já que há em torno de 5% interditados. As outras áreas do estádio estão com suas obras em andamento”, acrescentou o ministro.

“O impacto do acidente é grande e profundo, porque não temos como recuperar as vidas. O clube e a empresa construtora priorizaram a assistência às famílias dos dois trabalhadores que morreram no acidente. As perícias que estão sendo realizadas e as investigações vão oferecer informações importantes para se saber as causas do acidentes”, finalizou o ministro.

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino Menezes

 

Portal da Copa
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasil é o segundo país com mais medalhas em grandes eventos do judô em 2013

Foto: Divulgação/CBJFoto: Divulgação/CBJ

O Brasil é o segundo país que mais conseguiu medalhas nos maiores eventos de judô do mundo. De acordo com contagem feita pelo portal especializado em estatísticas do esporte Judoinside.com, foram 121 medalhas ao todo no circuito organizado pela Federação Internacional de Judô, apenas duas a menos que o Japão. Com três a menos que o Brasil vem a Rússia, na quarta colocação, seguida por Alemanha (96) e França (93). Considerando o número de medalhas de ouro, o Brasil tem 31 e fica na quarta colocação, atrás do Japão com 45 e da França e da Rússia, que conseguiram 32.

“Acredito que os investimentos feito pela Confederação Brasileira de Judô em conjunto com seus parceiros públicos e privados, o trabalho desenvolvido pela comissão técnica multidisciplinar e o talento dos nossos atletas foi o que levou a esse desempenho tão positivo. A nossa missão é manter os números numa crescente que culminará em 2016”, disse Amadeu Moura, gerente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Ainda de acordo com os dados do portal, no Mundial Rio 2013, o Brasil foi o terceiro, com seis medalhas, atrás do Japão e da França, que chegaram ao pódio sete vezes. Em Grand Slam, o Brasil foi o segundo na quantidade de medalhas e no número de ouros. Foram 21 no total, sendo cinco de ouro, oito de prata e oito de bronze. O Japão lidera especialmente ancorado na exibição brilhante no Grand Slam de Tóquio, e somou 45 medalhas – 15 de ouro. No World Masters, a segunda competição mais importante do ano depois do Mundial, foram seis medalhas brasileiras contra sete japonesas. Em etapas do Grand Prix, o Brasil foi o quinto colocado na somatória de medalhas com 36 ao todo, ficando atrás de Rússia (66), Coreia do Sul (48), Mongólia (48) e Alemanha (42) e à frente da França (30) e do Japão (28).

O brasileiro que mais contribuiu para o quadro foi Charles Chibana que obteve cinco medalhas em competições internacionais no ano, sendo três de ouro e duas de prata. No feminino, destaque para Maria Suelen Altheman, décima colocada na classificação geral com seis medalhas: três de ouro, duas de prata e uma de bronze.

“Foi um ano bastante produtivo porque tive que correr muito para subir no ranking e estar no Mundial. Tanto a CBJ quanto o Pinheiros me deram todo o suporte para que eu pudesse conseguir tudo o que conquistei esse ano. Agora é terminar essa semana de treinos aqui no Japão, descansar um pouco e partir para o planejamento de 2014”, disse Charles Chibana.

Fonte: CBJ
Ascom – Ministério do Esporte
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Bolsa Pódio da canoagem reafirma ligação entre o esporte de base e de alto rendimento

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesA canoagem é a mais nova modalidade com atletas contemplados pela Bolsa Atleta Pódio, do Plano Brasil Medalhas do governo federal. Durante a entrega dos certificados do programa aos sete canoístas contemplados pelo governo, na manhã desta segunda-feira (09.12), o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ressaltou que, se hoje o governo disponibiliza o benefício, é pela decisão da presidente Dilma Rousseff de fortalecer o esporte de alto rendimento e o esporte olímpico no Brasil.

“Temos a ideia de que o esporte de alto rendimento não está dissociado do esporte educacional e de lazer. O governo tem que combinar as suas ações de forma a permitir o acesso a todas as práticas esportivas. Assim, o governo tem diversas ações, como a construção de 5 mil quadras escolares e cobertura de outras 5 mil nas escolas públicas já existentes, além dos recursos para a construção dos Centros de Iniciação ao Esporte que estarão integrando o programa de alto rendimento do nosso país”, explicou o Aldo Rebelo. 

São sete atletas contemplados até o momento. Da canoagem velocidade olímpica, Nivalter Santos, Ronilson Oliveira, Erlon de Souza Silva e Isaquias Queiroz são os atendidos, enquanto da paracanoagem são três nomes: Fernando Fernandes, Marta Santos Ferreira e Luis Carlos Cardoso da Silva.

Fotos: Paulino MenezesFotos: Paulino Menezes

Fernando Fernandes, tricampeão mundial da paracanoagem, ressalta que o apoio financeiro da Bolsa Atleta Pódio é uma valorização aos atletas. “Os atletas são os representantes da nação do povo brasileiro. Esse apoio é fundamental para a estabilidade psicológica do atleta e podermos exercer o nosso trabalho de maneira tranquila para poder remar e buscar os resultados”, diz. O atleta acrescenta que o crescimento da paracanoagem trouxe visibilidade pelos resultados conquistados nos últimos anos. “Há quatro anos houve um crescimento absurdo, com cinco atletas competindo, e hoje contamos com mais de 70.”

Os canoístas beneficiados Isaquias e Erlon foram descobertos para o esporte dentro do programa Segundo Tempo – projeto com cunho social do Ministério do Esporte. O secretario nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, afirma que poder atender atletas que vieram de um programa social mostra a importância de ter iniciativas interligadas para o esporte nacional.

“É mais um exemplo de que não há uma contradição entre o esporte de alto rendimento e o esporte de inclusão social. É possível a gente trabalhar a inclusão das comunidades e ao mesmo tempo selecionar os talentos e dar o caminho profissional. A grande vantagem dessa ligação é permitir ao jovem que vem de uma comunidade carente de um bairro mais periférico chegar ao Bolsa Pódio e receber R$ 15 mil, a exemplo do Isaquias que é campeão mundial. Isso reforça a ideia de continuidade no esporte”, acentua.

 

Breno Barros, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte e CBCa anunciam os nomes dos canoístas contemplados pelo Atleta Pódio

Sete atletas que representam o Brasil em provas de canoagem receberam, na manhã desta segunda-feira (09.12), no Yacht Club Paulista, às margens da represa de Guarapiranga, em São Paulo, com a Bolsa Atleta Pódio, que oferece apoio complementar aos brasileiros com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpicos de 2016. Da canoagem velocidade olímpica, Nivalter Santos, Ronilson Oliveira, Erlon de Souza Silva e Isaquias Queiroz são os contemplados, enquanto da paracanoagem são três nomes: Fernando Fernandes, Marta Santos Ferreira e Luis Carlos Cardoso da Silva.

Atletas da canoagem do Bolsa Atleta Pódio (Foto: Paulino Menezes)Atletas da canoagem do Bolsa Atleta Pódio (Foto: Paulino Menezes)
 

O programa Atleta Pódio faz parte do Plano Brasil Medalhas, que conta com R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico. A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos, em 2016. Os recursos do Plano significam incremento aos investimentos já existentes no esporte brasileiro. Além da bolsa, os atletas contarão com recursos para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos. Essas ações serão viabilizadas por meio do contrato de patrocínio da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) com o BNDES.

Com a lista desta segunda-feira (09.12), passou para 140 o número de atletas que tiveram os nomes anunciados pelo Ministério do Esporte para receber a Bolsa Atleta Pódio. São 81 bolsistas de oito modalidades olímpicas: judô (27), vôlei de praia (15), atletismo (19), pentatlo moderno (1), ginástica artística (3), taekwondô (1), tênis (2), vela (9) e canoagem velocidade (4); e 59 atletas de dez paraolímpicas: atletismo (24), bocha (4), paracanoagem (3), ciclismo (1), esgrima (1), halterofilismo (2), judô (7), natação (14), remo (2) e tênis de mesa (1).

Os valores das bolsas são definidos conforme o ranking dos atletas ou seu desempenho em Jogos Olímpicos ou campeonatos mundiais. São quatro faixas: R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades individuais. Para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a vários critérios técnicos, entre eles estar situados entre os 20 melhores do ranking mundial de suas provas e comprovar evolução na carreira compatível com a expectativa de medalha nos Jogos Rio 2016. Já os atletas de modalidades coletivas recebem o apoio pessoal por meio dos contratos de patrocínio das empresas públicas federais. Os não-selecionados na Bolsa Pódio continuam recebendo a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, lembra que a canoagem é a terceira modalidade olímpica com mais contemplados pela Bolsa-Atleta, “e agora, com a Bolsa Pódio, poderemos assegurar um suporte adicional aos canoístas que mais se destacam em suas provas e se apresentam em condições de ajudar o Brasil e atingir a meta de medalhas para o Rio 2016”. O gestor entende que o investimento que vem sendo feito nas modalidades “é sustentável e deverá garantir não apenas a classificação almejada para 2016, mas principalmente manter o país entre os melhores do mundo nos futuros ciclos olímpicos”. Ele ressalta que “este investimento só está ocorrendo em grande proporção porque o Brasil conquistou o direito de fazer os Jogos Olímpicos de 2016. Se não, o esporte brasileiro jamais receberia tanta atenção e investimento”, acredita.

Para o presidente da CBCa, João Tomasini Schwertner, o apoio recebido do governo federal tem sido fundamental para o crescimento da canoagem brasileira. “Com os recursos do Programa Bolsa Pódio a elite do nosso esporte terá ainda mais condições de desenvolvimento e crescimento rumo aos Jogos Olímpicos e aos Jogos Paraolímpicos Rio 2016. Por meio de nossos parceiros, a canoagem velocidade e a paracanoagem tiveram inéditos e expressivos resultados neste ano de 2013 e certamente seguiremos fortes nesse crescimento em busca da medalha olímpica para o Brasil”, diz.

Apoio do BNDES
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social se tornou o patrocinador oficial da canoagem brasileira em 2011 e desde então tem papel fundamental na melhoria do esporte no Brasil. Como patrocinador oficial, a instituição implantou a Equipe Permanente de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu (PR), projeto que está no terceiro ano de existência e conta com a única pista artificial de corredeiras da América Latina, considerada pela Federação Internacional de Canoagem uma das dez melhores pistas do mundo.

O Centro de Treinamento de Canoagem Velocidade de São Paulo, com treinamentos para 16 atletas na Represa de Guarapiranga, também faz parte do apoio recebido pela CBCa. Entre os que treinam no local, estão quatro contemplados pela Bolsa Atleta Pódio: Erlon Souza, Ronilson Oliveira, Isaquias Queiroz e Nivalter Santos.

A Equipe de Canoagem do Esporte Clube Pinheiros, da qual faz parte o canoísta Fernando Fernandes, também recebe apoio do BNDES, com um projeto de identificação de jovens talentos que oferece condições ideais de treinamento, equipe multidisciplinar e estrutura logística para participação em competições nacionais e internacionais.

Além disso, o BNDES apoia diversas competições de canoagem no país, entre elas o Campeonato Brasileiro de Canoagem Slalom, Campeonato Pan-Americano de Canoagem de Velocidade de 2012 e o Campeonato Sul-Americano de Canoagem de Velocidade.
Resumo

Bolsa Atleta para a Canoagem
Outra forma de apoio do governo federal aos atletas brasileiros é a Bolsa Atleta, em vigor desde 2005, que conta com 360 bolsistas da canoagem, sendo 18 da paracanoagem.

Convênio
A CBCa recebeu apoio do Ministério do Esporte por meio de convênio firmado em 2010 no valor de R$ 2,1 milhões para a estruturação do CT de canoagem velocidade em Guarapiranga e quatro centros de desenvolvimento de canoagem slalom (Foz do Iguaçu, Macaé, Piraju e Primavera do Leste), visando à preparação das seleções brasileiras para os Jogos Olímpicos de 2012 e 2016. A estruturação foi feita com compra de material esportivo para os atletas, importação de equipamentos de ponta, compra de equipamentos de musculação. O convênio ajudou a revelar novos atletas para a canoagem brasileira e foi importante para a conquista de resultados expressivos no período de sua execução.

Lei Agnelo/Piva
De acordo com a Lei Agnelo/Piva, a arrecadação das loterias destinada ao esporte é considerada recurso público federal, portanto mais uma fonte de financiamento do esporte proveniente da União.


Breno Barros, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
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