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Na última competição internacional do ano, Brasil leva sete medalhas no tiro esportivo

Medalhista de ouro Janice Teixeira (Foto: Divulgação)Medalhista de ouro Janice Teixeira (Foto: Divulgação)As condições não eram as melhores. Mesmo com problemas estruturais que dificultaram a atuação dos atletas, a delegação brasileira que disputou no Chile a Copa Continental Americana 2013 de tiro esportivo – competição do tiro ao prato equivalente a um sul-americano – trouxe para casa sete medalhas na bagagem. “O local de competição estava muito ruim. Foi uma luta muito grande para conquistar a medalha de ouro, pois no período da manhã estávamos virados de frente para o sol, sem contar o frio. Essa foi à última competição internacional que os atiradores brasileiros disputaram. O próximo desafio será durante o Campeonato Brasileiro no fim do mês, na cidade de Caxias do Sul”, disse Janice Teixeira, que garantiu a medalha de ouro na fossa olímpica.

Na mesma prova, o Brasil subiu ao pódio com Thaianna Zanelli, que levou o bronze. No masculino, o brasileiro Rodrigo Bastos conquistou a medalha de prata. Na fossa double – em que são lançados dois pratos ao mesmo tempo –, o domínio foi brasileiro. A medalha de ouro ficou com Jaison Santin, a prata com Luis Fernando Graça e o bronze com Filipe Fuzaro. Por equipes, os três atiradores brasileiros também levaram a medalha de ouro.

Todos os atletas brasileiros que subiram ao pódio são beneficiados pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. “O nível da competição estava bom, mesmo com o tempo frio. O desempenho nacional na fosse double mostra que no continente o Brasil se mantém muito forte”, ressaltou o medalhista de ouro Jaison Santin.

Tiro brasileiro nas Olimpíadas
Em 1920, o tiro esportivo garantiu as três primeiras medalhas olímpicas brasileiras de sua história. Afrânio Costa conquistou a primeira medalha brasileira, de prata. Na mesma edição, o tenente do exército Guilherme Paraense levou a medalha de ouro na prova individual de tiro rápido 25m e a equipe formada por Guilherme Paraense, Afrânio Costa, Sebastião Wolf, Fernando Soledade e Dario Barbosa conseguiu a medalha de bronze na prova por equipes.   



Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Feira de Agricultura Tradicional expõe alimentos durante os Jogos Indígenas

 

A 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que está sendo realizada em Cuiabá, vai além das competições e das apresentações culturais que sempre ocorrem durante o evento. Os participantes foram contemplados com a primeira Feira Nacional de Agricultura Tradicional Indígena, uma forma de garantir a segurança alimentar e a saúde dos atletas, que durante nove dias disputam modalidades como futebol, cabo de força, corrida e canoagem, além de enfrentar as condições climáticas (calor e umidade) da capital mato-grossense.

Os indígenas têm a oportunidade de conhecer melhor as técnicas da produção extrativista e se aproximar das políticas públicas por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PA) do governo federal – parceria dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) e da Conab. O governo subsidia a compra para ajudar as crianças das escolas das aldeias indígenas.

A Feira de Agricultura Tradicional reúne estandes de 15 etnias que expõem produtos alimentares e medicinais típicos de suas culturas. Organizada pelo MDA, pela Embrapa e pela Funai, a feira oferece alimentos produzidos por aldeias como Tupinambá, Krahô e Terena.

No estande da etnia Tupinambá, da região de Olivença (Sul da Bahia), podem ser encontrados o chocolate orgânico e a farinha de mandioca produzidos pelos indígenas, além do cacau e da água de coco. Se o atleta tiver algum problema de estafa, ele encontra na barraca dos Terenas alimentos que vão lhe dar energia para enfrentar as competições. Outro produto bastante comercializado na feira é o rapé, para dor de cabeça e sinusite, que pode ser encontrado em diversos aromas, como menta e canela.

Cleide Passos, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Exposição fotográfica nos Jogos Indígenas retrata cotidiano de pequenos índios

Exposição Olhar Indígena (Foto: Francisco Medeiros)Exposição Olhar Indígena (Foto: Francisco Medeiros)

Na Oca dos Saberes, dentro da Aldeia Okara, montada para os Jogos Indígenas, a exposição fotográfica “Olhar Indígena” apresenta uma visão do cotidiano dos pequenos índios – os curumins –, captada pelas lentes de Antonio Carlos Banavita. A mostra reúne 33 imagens sobre o universo infantil dentro das aldeias. O autor é fotógrafo, produtor de vídeo e morador da cidade de Cuiabá, sede dos jogos. As imagens, segundo ele, foram  registradas ao longo de outras edições da competição e durante 20 anos de visitas a inúmeras aldeias pelo país.

Cada fotografia tem uma peculiaridade. Quem for à exposição poderá conferir closes de curumins, captados em diversas situações: de cara limpa ou pintada, sérios, sorridentes, assustados ou tranquilos. Outras imagens registram o dia a dia dos indiozinhos com os pais: recebendo afagos no colo da mãe, durante a amamentação, ou nas costas do pai. A pintura tradicional presente em pai e filho denota a identidade do povo a que pertencem.

Impressionado, um grupo de indígenas da etnia Pareci (foto) que visitou a exposição foi unânime ao opinar sobre os registros. "São maravilhosas e, independentemente do lugar em que você esteja, aqui, dentro da Oca dos Saberes, os olhares das crianças continuam fixosem você", disse um membro do grupo.

"Criei o site www.olharindigena.com.br, onde mostro outras imagens de um acervo de mais de 20 anos. A ideia é que esse trabalho possa ser enriquecido pelos próprios índios captando e enviando imagens registradas dentro de suas comunidades", completou.

 

Carla Belizária, de Cuiabá
Ascom – Ministério do Esporte
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Paraná conquista Copa do Brasil de Taekwondo

Foto: Glauber QueirozFoto: Glauber QueirozTerminou no último domingo (10.11) a Copa do Brasil de Taekwondo realizada em Goiânia. A competição reuniu cerca de 600 atletas, representando 21 estados e o Distrito Federal, e foi a última chance para os atletas melhorarem suas posições no ranking nacional em busca de uma vaga na seletiva, em fevereiro, em cidade a ser definida, para formação da seleção brasileira.

A Copa do Brasil distribuiu 15 pontos no ranking para o vencedor de cada categoria, sendo a segunda competição que mais dá pontos, perdendo apenas para os 20 pontos do Campeonato Brasileiro. Com nível técnico elevado, o campeonato contou com disputas das categorias cadete (12 a 14 anos), juvenil (15 a 17 anos), sub-21, adulto e máster (acima de 31 anos).

No campeonato geral por Estados, o Paraná ficou com a vitória, com 126 pontos, seguido de São Paulo, com 125 pontos, e do Distrito Federal, com 119. Os três também foram os que mais enviaram representantes ao campeonato, com 78 atletas defendendo o Distrito Federal, 68 do Paraná e 63 de São Paulo.

COES se destaca
Uma das delegações que se destacaram na copa foi a do Espírito Santo. Com 18 representantes, o estado, entre outros bons resultados, conquistou o tricampeonato de Charlles Maioli na categoria até 63 kg. O desempenho capixaba na Copa já é resultado do projeto do Centro Olímpico do Espírito Santo (COES), parceria do governo do estado com o Ministério do Esporte. Iniciado em janeiro deste ano, já conta com 48 atletas no taekwondo conseguindo bom desempenho em menos de um ano de atividades.
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
“Antes não tínhamos estrutura para segurar nossos atletas no Espírito Santo. Agora, com o COES, lutadores de outros estados nos procuram para entrar no projeto”, conta Rogério Castilho, auxiliar técnico de taekwondo no COES. “Conseguimos fazer com que alguns lutadores que havíamos perdido voltassem a defender o Espírito Santo, como é o caso do Charlles”, diz Rogério.

“Passei um ano em Piracicaba (SP) e quatro anos em Londrina (PR), treinando, e retornei para o Espírito Santo neste ano por conta do COES”, diz Charlles, lutador de 22 anos, atual líder do ranking brasileiro de atletas até 63 kg.

O projeto, desenvolvido a partir de recursos do Ministério do Esporte e do Governo do Estado do Espírito Santo, atende a 400 atletas, da base e da ponta do alto rendimento em sete modalidades olímpicas: boxe, ginástica rítmica, handebol, judô, natação, taekwondo e vôlei de praia. Pelo convênio, o governo do Estado oferece as instalações e o custeio, já o dinheiro do Ministério do Esporte paga os equipamentos, contratação de profissionais, despesas com viagens e compra de uniformes.


João Victor Moretti, especial para o Ministério do Esporte
Ascom – Ministério do Esporte
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Bolsista leva título mundial inédito para o caratê brasileiro

(Foto: Geraldo De Paula) (Foto: Geraldo De Paula)

O caratê brasileiro alcançou um feito inédito na última sexta-feira (08.11). O brasileiro Breno Mateus de Souza, na classe júnior, ficou com a medalha de ouro no 8º Campeonato Mundial Cadete, Júnior e Sub-21 da modalidade, em Guadalajara, na Espanha. O atleta é beneficiado pelo programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

A competição contou com 1.335 caratecas de cem países disputando medalhas em 31 categorias. Breno Mateus foi o representante brasileiro na categoria kumite (luta) do individual júnior até 61kg. Na categoria, disputaram a medalha de ouro 58 atletas. Para subir ao lugar mais alto do pódio, ele precisou vencer atletas da Rússia, Itália, Latvia, Espanha e Turquia. Na final, o brasileiro enfrentou o francês Kevin Tavares Lopes, que terminou com a medalha de prata na competição.

Essa foi a sétima vez na história da modalidade que o Brasil alcançou uma medalha de ouro mundial. Os pódios anteriores foram de Luiz Watanabe (sênior - 1972), Diogo Tavares (cadete - 1996), Maria Cecília (sênior - 1998), Valéria Kumizaki (sub-21 - 2005), Douglas Brose (sênior - 2010) e Wellington Barbosa (Universitário - 2012).

Em 2013, Breno Mateus iniciou o ano vencendo a seletiva nacional de formação da seleção brasileira, conquista que o classificou para o Campeonato Sul-Americano, no qual o bolsista sagrou-se campeão, em junho. Em julho, o atleta se classificou para a final do Campeonato Brasileiro e, no início de agosto, conquistou o bicampeonato brasileiro. No final do mês de agosto, Breno representou o Brasil no Campeonato Pan-Americano em Medellín, na Colômbia. Além disso, o brasileiro também será o representante da modalidade na Gymnasiade2013, os Jogos Mundiais Escolares, que serão em Brasília, no final deste mês.

Paula Braga
Foto: Geraldo De Paulo
Ascom - Ministerio do Esporte
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Guerreiras desfilam beleza na passarela dos Jogos dos Povos Indígenas

 

A arena da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas virou passarela da beleza, no Jardim Botânico, em Cuiabá. A atividade inédita denominada “Cunhã Porã” reuniu, na noite de domingo (10.11), as 35 mais belas mulheres indígenas do evento, entre 13 e 43 anos.

A apresentação foi dividida em duas partes. Na primeira,  em que o esporte foi exaltado, as índias apresentaram-se da mesma forma com que as jogadoras do futebol das aldeias entram campo: descalças e com  o uniforme do time, ou seja, short e a camisa dos jogos.

Mas foi na segunda etapa do desfile que as guerreiras demonstraram a tradição cultural de suas etnias. A cada convocação, elas entravam na passarela com um belo sorriso no rosto, exibindo cortes de cabelos de variados tamanhos  e usando vestes, adereços, cocares, maracás, plumagens e pinturas corporais diferenciadas. A plateia, com assento garantido nas areias da arena, ficou maravilhada.

Teatro
Duas atrações marcaram o intervalo do desfile. O grupo de teatro Cena – 11, de Cuiabá, apresentou a encenação de um casal composto por um índio e uma mulher branca. Eles  interpretaram o “Diálogo entre marido e mulher”. A conversa abordou a preocupação com os filhos, independentemente de raça, cor, condição social ou credo. Foram tratados problemas como drogas, alcoolismo, moradia e estudos. “Todas as questões abordadas pelo casal são vivenciadas pelas famílias diariamente”, reforçou a espectadora e dona de casa Ana Matia dos Anjos.

A segunda atração ficou por conta da indígena panamenha Iguandili López. Com um cocar na cabeça e maracá na mão, a bailarina apresentou uma dança latina e mereceu muitos aplausos do público.

Um dos pontos altos do desfile de beleza foi a presença da indigena Enenawati, do povo Matis, que habita o estado do Amazonas. A guerreira de 48 anos, que participa pela primeira vez dos Jogos, não se intimidou com a "concorrência" de mulheres bem mais jovens e foi ovacionada pelos indígenas e pelo público na arena de Cuiabá.

 

Clique aqui e confira no Facebook do Ministério do Esporte uma galeria de fotos sobre o desfile de beleza indígena


Carla Belizária, de Cuiabá
Fotos: Francisco Medeiros
Ascom – Ministério do Esporte
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Brasília vai sediar as Olimpíadas Universitárias de 2019

 

A capital da República será a sede da Universíade, os Jogos Universitários Mundiais, em 2019. Por unanimidade, os 23 integrantes do Comitê Executivo da Federação Internacional de Esportes Universitários (Fisu) aprovaram a candidatura de Brasília. As outras cidades candidatas eram a capital do Azerbaijão, Baku, e a capital húngara, Budapeste. Baku retirou a candidatura antes da votação. O anúncio foi feito na noite deste sábado (09.11) em Bruxelas, capital da Bélgica, pelo presidente da Fisu, Claude-Louis Gallien.

Presentes à cerimônia, o  ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, comemoraram a decisão como mais uma vitória dos esportistas brasileiros. O ministro falou sobre o esforço que o governo federal faz para desenvolver o esporte estudantil, desde a escola fundamental até o ensino universitário, com a execução de programas de construção e reforma de quardras,complexos esportivos e pistas de atletismo.

“A Universíade foi realizada uma vez no Hemisfério Sul, em Porto Alegre, em 1963. Trazer a competição para Brasília é um exemplo da expansão do movimento do esporte universitário e chamará a responsabilidade da América do Sul para apoá-lo. A unidade e a diversidade do Brasil, um povo mestiço de europeus, africanos, indígenas e asiáticos, fazem dele um país disposto a receber a Universíade de braços abertos. Com valores alinhados à visão da Fisu, nosso país elevará o diálogo entre as culturas e as nações, reforçando a igualdade e a diversidade”, disse o ministro do Esporte.

Ouça o aúdio -

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Em discurso emocionado, o governador Agnelo Queiroz, que aniversaria neste sábado, agradeceu à equipe que preparou a candidatura de Brasília e deu boas notícias aos univedsitarios. Disse que os vistos de entrada no Brasil dos atletas serão gratuitos, que as despesas com as inscrições serão ressarcidas e que os gastos com passagens aéreas para Brasília, dos atletas que chegarem pelo Rio,ou por São Paulo, serão subsidiados.

Fernando Guedes, de Bruxelas
Foto: Fernando Guedes
Ascom – Ministério do Esporte
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Governo federal trabalha de forma articulada para construir o legado esportivo do Rio 2016

 Foto: Gaspar Nobrega/COB/InovafotoFoto: Gaspar Nobrega/COB/InovafotoQuando o então presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, mostrou o cartão com o nome do Rio de Janeiro como cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, durante assembleia da entidade em 2 de outubro de 2009, os olhos do mundo se voltaram para o Brasil. Faltando mil dias para a cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 5 de agosto de 2016, o governo federal trabalha de forma articulada com os governos estaduais e municipais, as empresas estatais, os Comitês Olímpico e Paraolímpico, as confederações, federações, clubes e instituições do Sistema S para garantir estrutura aos atletas brasileiros do esporte de base ao de alto rendimento.
 
A meta para Rio 2016 é ficar entre as dez potências nos Jogos Olímpicos e entre as cinco no quadro geral de medalhas dos Jogos Paraolímpicos. As ações para atingir as metas visam não somente a preparação dos atletas brasileiros para os eventos, mas também garantir estrutura e conhecimento técnico para os próximos ciclos olímpicos – 2020 e 2024.
 
Com investimento recorde, o governo federal está criando o caminho para que os atletas brasileiros possam se desenvolver, além de estruturar as modalidades olímpicas e paraolímpicas. Os cerca de R$ 1 bilhão pelo Plano Medalha que serão investidos durante o ciclo olímpico vêm acompanhados de investimentos do Ministério do Esporte em infraestrutura, aquisição de equipamentos, qualificação de treinadores, árbitros e equipes multidisciplinares, administração profissional das entidades esportivas, financiamento de treinamento, intercâmbio e participação em competições internacionais.
 
O governo trabalha para garantir o legado material, com construção das instalações olímpicas, e, ainda, consolidar o acesso da população à prática esportiva, com equipamentos de qualidade. Um dos grandes legados olímpicos será a consolidação da Rede Nacional de Treinamento. Na base da pirâmide está a grande massa de crianças e jovens brasileiros cujos talentos são identificados em clubes, programas sociais, como Segundo Tempo/Mais Educação, Segundo Tempo/Forças no Esporte e Programa Esporte e Lazer da Cidade, e no programa Atleta na Escola, que tem a missão de promover a iniciação esportiva. Os programas poderão ser desenvolvidos nos Centros de Iniciação ao Esporte (CIE).

Os futuros atletas terão a oportunidade de praticar esportes e serem identificados em centros esportivos locais, estaduais e das suas modalidades. Os atletas de alto rendimento contarão com o suporte dos Centros Nacionais de Treinamentos das modalidades e a elite esportiva, com os Centros Olímpicos de Treinamento, instalações que serão construídas e ampliadas para os Jogos do Rio 2016 na Barra da Tijuca e no Complexo Esportivo de Deodoro.
 
Conheça o conjunto de ações do Ministério do Esporte, articulado com outras entidades, que estão deixando um legado para o esporte brasileiro.  
 
Investindo na base
 

- Estímulo à prática esportiva e descoberta de talentos
 
• O programa Atleta na Escola é voltado para a formação esportiva escolar. Identificados os talentos esportivos, eles são encaminhados centros esportivos locais, estaduais e regionais. A ação conta atualmente com a adesão de 23 mil escolas inscritas, dos 26 estados e do Distrito Federal.
 
• Uma ação integrada entre os ministérios do Esporte e da Educação fez a junção dos projetos pedagógicos dos programas Segundo Tempo e Mais Educação, somado ao Segundo Tempo e outras atividades de esporte na escola as ações somaram no ano passado 6 milhões de alunos. A projeção para 2013 é de 8,5 milhões de alunos, em 39 mil escolares dos 26 Estados e do Distrito Federal.  

Infraestrutura
 
- Cobertura e construção de quadras esportivas nas escolas. São mais de 6 mil novas quadras cobertas e 4 mil cobertura de quadra por meio no PAC 2.
 
- Com investimentos de R$ 830 milhões, a previsão é que sejam construídas cerca de 270 unidades do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE), com módulos para a prática de 12 modalidades esportivas e seis paraolímpicas.
 
Apoio aos atletas de alto rendimento
 
- O governo federal investe desde 2005 diretamente nos atletas brasileiros, por meio do programa Bolsa-Atleta.
 
- O Plano Brasil Medalhas visa dar uma condição ideal aos atletas, para igualar as melhores condições dos atletas têm no mundo. Com a Bolsa Pódio será investido até R$ 15 mil mensais aos esportistas, além de garantir o apoio financeiro aos técnicos (até 10 R$ mil mensais) e equipes multidisciplinares (até R$ 5 mil mensais por profissional).
 
- O Plano do governo também garante treinamento dos atletas no Brasil e no exterior e participação em competições.
 Centro Pan-Americano de Judô em Lauro de Freitas, Bahia. Centro Pan-Americano de Judô em Lauro de Freitas, Bahia.
Estrutura de alta qualidade

 
Aquisição de equipamentos
- O Plano Brasil Medalhas garante aos atletas a compra de material e equipamento esportivo de ponta.
 
- Por meio de convênios entre Ministério do Esporte e confederações esportivas, as modalidades estão se estruturando e equipando núcleos de base e centros de treinamentos como basquete, luta olímpica, judô, taekwondo, esgrima, esportes aquáticos, tênis de mesa, atletismo, tiro com arco, golfe, ciclismo e esportes paraolímpicos.
 
- Estruturas de clubes formadores de atletas olímpicos também foram garantidas por meio dos convênios, como do Minas Tênis Clube, Pinheiros, Sogipa, Tijuca Tênis Clube, UniLaSalle - Centro Universitário, Grêmio Náutico União e o Sesi de Santa Catarina.
 
Centros de Treinamentos
 
- A infraestrutura esportiva é o legado dos Jogos Rio 2016 para todo o país. Para atender os esportistas do atletismo, serão construídos os centros de treinamento de Cascavel (PR), São Caetano (SP – reforma), Centro Olímpico de São Paulo (reforma). Além disso, o Ministério do Esporte está construindo 14 pistas de atletismo em universidades federais em todas as regiões do país.

- Na cidade de São Paulo está sendo erguido o maior Centro de Treinamento Paraolímpico. Já em Fortaleza, o Centro de Formação Olímpica do Nordeste em Fortaleza, está sendo construído com recursos federais e estaduais.
 
- O hipismo contará com centros de treinamento em Barretos (SP) e Deodoro (RJ). Ciclismo BMX (Londrina - PR), handebol (São Bernardo do Campo – SP), tiro esportivo (Deodoro - RJ), pentatlo moderno (Deodoro - RJ), tênis (Florianópolis), Canoagem (Foz do Iguaçu - PR) e Judô (Lauro de Freitas - BA) terão Centros Nacionais de Treinamento.
 
Apoio às modalidades

 
- De forma coordenada como parte do Plano Brasil Medalhas, as empresas estatais ampliaram seus patrocínios aos esportes olímpicos brasileiros. Os patrocínios são de forma direta ou por meio de projetos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte.
 

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Para Ricardo Leyser, anúncio para o taekwondo visa modernizar a modalidade no país

Foto: Glauber QueirozFoto: Glauber Queiroz


Investir na renovação, dando oportunidade para novos atletas, e melhorar o nível técnico do taekwondo brasileiro.  Com essas metas, foram realizadas neste sábado (09.11) a entrega oficial dos equipamentos para modernizar os centros de treinamentos e locais de competição em 15 estados brasileiros e o certificado do Bolsa Pódio para o atleta Guilherme Dias. Durante a cerimônia de abertura da Copa Brasil da modalidade, disputada em Goiânia, o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, ressaltou que os anúncios visam beneficiar a modalidade como um todo. “Estamos aqui não só entregando o certificado do Bolsa Pódio para o Guilherme, que tem chances reais de medalhas em 2016. Mas, estamos falando de equipamentos que irão beneficiar todos os atletas que estão nos estados competindo ou iniciando na modalidade. Com as aquisições, os atletas terão condições de praticar o esporte de forma correta e oficial”, disse.

Veja mais:

* Ministério do Esporte e CBTKD anunciam o contemplado com a Bolsa Atleta Pódio
* Governo federal lança portal sobre os Jogos Rio 2016
* Ministro ressalta investimento na luta olímpica e valorização do esporte de base


Para o presidente Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), Carlos Fernandes, a modalidade necessitava dessa estrutura para padronizar os eventos em todas as regiões do país. “A modalidade estava carente e precisava desse apoio em estrutura. Graças ao convênio com o governo federal, a modalidade conta hoje com as federações estaduais equipadas com materiais de qualidade. Antigamente, muitos Estados não tinham condições de formar atletas, pois não contavam com equipamentos”, contou.

Ricardo Leyser lembrou ainda que o marco de mil dias para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, é a oportunidade para o desenvolvimento do esporte nacional. “Daqui a mil dias nós vamos estar com o mundo inteiro no nosso país competindo nas principais modalidades no Rio de Janeiro. É uma chance impressionante para o desenvolvimento do esporte brasileiro. Realizar os Jogos com sucesso é uma tarefa muito grande. A estrutura vai ficar pronta e o Brasil vai receber bem os atletas e os turistas, mas é preciso uma mudança radical na organização do esporte brasileiro”, ressaltou Leyer.Secretário Ricardo Leyser, atleta Guilherme Dias e o presidente da CBTKD, Carlos Fernandes. Créditos: Glauber QueirozSecretário Ricardo Leyser, atleta Guilherme Dias e o presidente da CBTKD, Carlos Fernandes. Créditos: Glauber Queiroz

Guilherme Dias,  atual 9º no ranking mundial e 13º no ranking olímpico, agradeceu o apoio e fez o compromisso de subir ao pódio no próximo campeonato mundial. “Com a Bolsa Pódio os meus projetos para 2014 e 2015 estão garantidos. A minha meta é entrar entre os cinco melhores atletas do mundo e conseguir uma vaga olímpica por ranqueamento”, disse.

Por ser país sede, o Brasil tem garantido quatro vagas para os Jogos do Rio 2016. Esse número pode dobrar se o país contar com atletas entre os seis primeiros do ranking mundial.

Esporte e tecnologia
Por meio de convênio no valor de R$ 3.082.350,00, a CBTKD adquiriu conjuntos de equipamentos que contêm 300 placas de tatames que permitem montagem de duas áreas de luta e uma de aquecimento, dois conjuntos de transmissores, quatro laptops para os sistemas de placar e vídeo, duas televisões de LED, filmadoras e licenças para o programa de vídeo Dartfish.

Além disso, foram adquiridos equipamentos de proteção para os atletas, com 20 protetores de cabeça, 32 coletes eletrônicos, que serão utilizados por 20 atletas por federação durante as competições e treinamentos. Os 12 coletes sobressalentes servem como substituição em caso de danos.

No taekwondo a tecnologia está aliada ao desenvolvimento técnico. Com a modernização dos equipamentos, o coordenador técnico da CBTKD, Jadir Fialho Figueira, explica que os atletas estavam defasados em relação as grandes potências e que eles tiveram que se adaptar com a nova realidade.
Foto: Glauber QueirozFoto: Glauber Queiroz
“Não tem como falar em melhoria técnicas no taekwondo sem falar em investimento em tecnologia. No exterior os atletas têm acesso aos coletes eletrônicos. Os brasileiros tinham pouco coletes disponíveis e eram ainda ultrapassados. Eles não atendiam nem as necessidades da seleção brasileira. Então, percebemos que para poder melhorar o nível técnico do taekwondo nacional tínhamos que investir nas federações dos estados. Dando condições para que esses atletas pudessem ter acesso a essa tecnologia para se desenvolverem taticamente”, disse.

Breno Barros, de Goiânia
Foto: Glauber Queiroz
Ascom – Ministério do Esporte
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Fogo Ancestral ilumina a aldeia dos Jogos Indígenas, que começam hoje, em Cuiabá

 

Os deuses pareciam conspirar em favor de uma brilhante e próspera edição do maior evento Intertribal das Américas: os Jogos dos Povos Indigenas, em Cuiabá, capital do Mato Grosso. O acendimento do Fogo Ancestral, no fim da tarde desta sexta-feira (08.11), para iluminar a pira da arena dos Jogos mais parecia cenário de filme. Enquanto o sol desaparecia no horizonte, um arco-íris reafirmava suas cores na imensidão do céu azul para receber o ritual sagrado, encerrado com um ventainia que varreu a arena dos jogos como um sinal de novos tempos.
 
O ritual começou com uma desfile das 48 etnias nacionais. Os povos foram chamados, um a um, para ocupar a área localizada entre as ocas da Sabedoria e Digital. O povo Krahô chegou fazendo festa, enquanto os guerreiros Kaiapó contagiavam o público com a cantoria das mulheres e suas vestes nas cores amarelo-ouro e vermelho.
 
Assim, vestidos e pintados para a festa, os indígenas presenciaram a chegada do “grande espírito”. Segundo o diretor do Comitê Intertribal, Marcos Terena, o ritual de luz garante que nada de ruim acontecerá durante os Jogos.
 
O fogo sagrado que vai iluminar e proteger Cuiabá foi criado por lideranças espirituais de três etnias: Matis, Krahô e Manoki. Em seguida, as três chamas transformaram-se em uma única, conduzida e protegida por uma guerreira indigena Krahô. Essa chama será utilizada às 16h30 deste sábado (09.11), no acendiemento da pira dos Jogos Indígenas, durante a solenidade oficial de abertura do evento.
 
Entre as autoridades presentes à cerimonia, estavam o coordenador-geral de Politicas Esportiva Indígenas do Ministério do Esporte, Riveino Macuxi, o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, e o secretario estadual de Esporte e Lazer, Ananis Filho.
 
Abertura oficial
A abertura oficial da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas está marcada para as 16h30 deste sábado (09.11), na aldeia instalada no Jardim Botânico, localizado na região do Sucuri, em Cuiabá. O evento acontece até o dia 16, com a participação de 1.600 indios representantes de 48 etnias nacionais, além da participação de lideranças idígenas de 16 países. Com entrada gratuita, a cerimônia terá desfile das delegações indígenas e o acendimento da pira da competição.
 
Organizados pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), os Jogos são patrocinados pelo Ministério do Esporte e contam com a parceira da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), do governo do Mato Grosso e da prefeitura de Cuiabá. A edição deste ano conta com o envolvimento dos ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Cultura, da Justiça e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, além da Infraero.

Carla Belizária, de Cuiabá
Foto: Francisco Medeiros
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Ministério do Esporte e CBTKD anunciam o contemplado com a Bolsa Atleta Pódio

Neste dia 9 de novembro, em que a contagem regressiva para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 marca 1.000 dias, o taekwondista brasileiro Guilherme Dias é anunciado como o mais recente contemplado com a Bolsa Atleta Pódio, que oferece apoio complementar aos atletas brasileiros com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpicos de 2016.
Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação
Com a lista deste sábado (09), passou para 125 o número de atletas que tiveram os nomes anunciados pelo Ministério do Esporte para receber a Bolsa Atleta Pódio, investimento financeiro que faz parte do Plano Brasil Medalhas. Já foram contemplados judô (27), vôlei de praia (15), atletismo (19), pentatlo moderno (1) e ginástica artística (3), além de dez modalidades paraolímpicas – atendendo 59 atletas.

Em parceria com a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), as medidas do governo asseguram ao atleta os recursos necessários para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos. A meta é colocar o Brasil entre os dez primeiros países nos Jogos Olímpicos e entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos de 2016.

A Bolsa Pódio é um incremento aos investimentos já existentes. Os valores das bolsas são de R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas individuais. O número de contemplados pode ter variações, uma vez que, para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a vários critérios técnicos, entre eles estar situados entre os 20 melhores do ranking mundial de suas provas, conquistar medalha em campeonato mundial e comprovar evolução na carreira. Os atletas não selecionados na Bolsa Pódio continuam recebendo os recursos do programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte.

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, argumenta que “o investimento que o governo vem fazendo na preparação das seleções principais visando aos Jogos de 2016 reflete na formação das categorias de base das modalidades olímpicas e paraolímpicas, porque os jovens atletas acabam convivendo com os técnicos e outros profissionais que treinam as equipes de ponta, utilizam os mesmos equipamentos, usufruem das mesmas estruturas”. Para Leyser, essa convivência cria um “efeito irradiador” que deixa um “legado incomparável” para o esporte brasileiro. “Fruto da realização dos Jogos de 2016 no Brasil. Do contrário, o esporte brasileiro jamais receberia tanta atenção e investimento”, acredita.

O lutador Guilherme Dias conquistou a medalha de bronze no mundial de Taekwondo disputado em julho, na cidade de Puebla, no México, e com isso atingiu a exigência para ser contemplado com a Bolsa Atleta Pódio. Campeão Pan-Americano em 2012, Guilherme ficou com a medalha de bronze na categoria até 58kg após ser derrotado no ponto de ouro pelo iraniano Hari Mostean Loron na semifinal do campeonato.

Investimento federal no taekwondo
Por meio de um convênio firmado entre o Ministério do Esporte e a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) foram adquiridos equipamentos para modernizar centros de treinamentos e locais de competição em 15 estados brasileiros. O convênio de R$ 3.082.350,00 possibilitou a compra de conjuntos de equipamentos que contêm 300 placas de tatames que permitem montagem de duas áreas de luta e uma de aquecimento, dois conjuntos de transmissores, quatro laptops para os sistemas de placar e vídeo, duas televisões de LED, filmadoras e licenças para o programa de vídeo Dartfish.

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Além disso, foram adquiridos equipamentos de proteção para os atletas, com 20 protetores de cabeça, 32 coletes eletrônicos, que serão utilizados por 20 atletas por federação durante as competições e treinamentos. Os 12 coletes sobressalentes servem como substituição em caso de danos.

Nove estados já receberam os conjuntos: Santa Catarina, Pará, Goiás, Sergipe, Amazonas, Mato Grosso, Pernambuco, Amapá e Bahia. Os próximos kits serão entregues para as federações do Acre, Tocantins, Roraima, Alagoas, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul.
 

Ascom – Ministério do Esporte
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