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Corrida Para a Paz leva 9.600 ao Eixão, em Brasília

Uma das avenidas mais importantes da capital federal, o Eixão Sul foi “invadido” na manhã deste domingo (18.02) por 9.600 corredores que largaram, às 9h, para os 5 quilômetros da 13ª edição da Corrida para a Paz do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM DAY RUN FOR PEACE). A prova foi promovida pelo Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM); pelo Ministério da Defesa, por meio da Comissão Desportiva Militar do Brasil; e pelo Ministério do Esporte, por meio da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

A Corrida Para a Paz é realizada para celebrar a data de criação do Conselho Internacional do Desporto Militar - CISM que, em 2018, completa 70 anos, ou então em uma data próxima, para que tenha a participação do maior número de militares e esportistas ao redor do globo. A proposta é reforçar o lema "Amizade através do esporte" e na edição de 2017 o CISM registrou a presença de 360 mil militares, em 36 países. Neste ano, a participação de Brasília superou os números de 2017, quando aproximadamente 7 mil pessoas participaram da prova.

9.600 pessoas largaram para a 13ª edição da Corrida Para a Paz em Brasília. Fotos: Cintia Aquino/ME9.600 pessoas largaram para a 13ª edição da Corrida Para a Paz em Brasília. Fotos: Cintia Aquino/ME

Secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, o professor Luiz Celso Giacomini (foto) prestigiou o evento e ressaltou a importante do apoio da ABCD ao evento. “A parceria foi feita com as Forças Armadas e nós entramos com as camisetas e ajudamos também na organização”, explicou o secretário. “A ideia é que esse evento, que tem repercussão internacional, nos ajude a ampliar a campanha #jogolimpo em todo o país. E existe também a ideia de que essa parceria com as Forças Armadas possa ser ampliada para que a campanha #jogolimpo seja cada vez mais difundida em todo o país”, completou.

O tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira, secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, também comemorou o sucesso da prova em Brasília e destacou a importância do apoio do Ministério do Esporte ao evento.

“Nossa parceria com o Ministério do Esporte tem dois pilares. Um é o Programa Forças no Esporte, que atende crianças em todo o país. O outro é o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas. Todo os anos nós realizados a Corrida Para a Paz, que é um evento muito importante e que é realizado em todo o mundo. Para nós, essa parceria com a ABCD é muito relevante, pois queremos cada vez mais um esporte sadio, com todos competindo sempre em igualdade de condições”, declarou o tenente-brigadeiro.

Soldado do Comando Militar do Planalto (CMP), o baiano Joseias Ferreira das Chagas, 19 anos, foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Das cinco participações na competição é a quarta vez que ele conquista a vitória. Em 2017, ele chegou em segundo, o que serviu de estímulo para treinar ainda mais.

“Comecei a correr em 2010 e quero chegar à elite brasileira na modalidade. Trabalhei muito para ganhar este ano, com treinos de domingo a domingo. Vejo nessa corrida uma oportunidade de me desenvolver”, contou Joseias, que agora irá se preparar para os Jogos Desportivos do Exército 2018.

Já a vendedora Taiane Rocha, de 29 anos, participou pela primeira vez da Corrida Para a Paz e estava animada na fila para receber sua medalha de participação. “Foi uma prova muito bem organizada. Cansei um pouco, mas curti demais”, afirmou.

O coronel Peregrino, que também competiu, ressaltou a importância daqueles que não
fazem parte das Forças Armadas. “Foi um evento muito bom. Tivemos uma participação maciça não só dos militares, mas das pessoas que frequentam o Eixão nos fins de semana. Foi um sucesso. O tempo colaborou e isso também ajudou muito”.

Histórico

No ano de 1948, Henri Debrus, líder do esquadrão francês, fundou, juntamente com militares da França, Bélgica, Holanda, Luxembrugo e Dinamarca, o “Conseil International Du Sport Militaire” (CISM), instituição cujo objetivo é promover a paz através do esporte.

Desde 2006, o Conselho celebra a comemoração do seu aniversário através do CISM Day Run (hoje CISM Day Run for Peace), uma corrida organizada pelas Forças Armadas de cada um dos 136 integrantes, nos seus respectivos países.

Luiz Roberto Magalhães e Cristiane Rosa - Ministério do Esporte
 

 
 
 
 
 
 

Neste domingo, Brasília se junta ao mundo na Corrida para a Paz

Organizada em Brasília pelo Exército Brasileiro com o apoio do Ministério do Esporte, em incentivo à campanha #JogoLimpo, a 13ª edição da Corrida para a Paz do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM DAY RUN FOR PEACE) será realizada neste domingo (18.02), no Eixão Sul, com largada às 9h, na altura da SQS 108/208 e com retorno na SQS 103/203.

Com a parceria com o Ministério do Esporte, profissionais da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) realizarão mais uma etapa da campanha #JogoLimpo e estarão no local da prova divulgando ações educativas e de prevenção visando à erradicação da dopagem no esporte brasileiro.

A prova na capital é uma das diversas disputas da Corrida para a Paz em todo o país com largadas neste domingo e a coordenação nacional do evento é feita pelo Ministério da Defesa, por meio da Comissão Desportiva Militar do Brasil.

As inscrições, que começam dia 5 de fevereiro, já estão encerradas, mas a comunidade esportiva de Brasília pode prestigiar o evento ao lado de atletas e militares.

A Corrida da Paz consiste em uma jornada esportiva (corrida ou caminhada), sem fins competitivos, para promover a prática esportiva no âmbito das Forças Armadas e da comunidade em geral, com o objetivo de contribuir com a paz mundial.

Este ano, a intenção é quebrar o recorde de participantes ao redor do mundo. O Brasil tem alcançado o primeiro lugar no ranking das nações participantes e, em 2017, chegou a mais de 59 mil pessoas num total de 304 Organizações Militares, em 137 cidades.

O evento é realizado na data de criação do Conselho Internacional do Desporto Militar - CISM que, em 2018, completa 70 anos, ou em uma data próxima, para que tenha a participação do maior número de militares e esportistas ao redor do globo, sempre reforçando o lema "Amizade através do esporte". Na edição de 2017, o CISM registrou 360 mil militares, em 36 países. Na última edição, a capital federal foi a cidade-sede brasileira com o maior número de participantes, aproximadamente 7 mil.

Histórico

No ano de 1948, Henri Debrus, líder do esquadrão francês, fundou, juntamente com militares da França, Bélgica, Holanda, Luxembrugo e Dinamarca, o “Conseil International Du Sport Militaire” (CISM), instituição cujo objetivo é promover a paz através do esporte.

Desde 2006, o Conselho celebra a comemoração do seu aniversário através do CISM Day Run (hoje CISM Day Run for Peace), uma corrida organizada pelas Forças Armadas de cada um dos 136 integrantes, nos seus respectivos países.

Corrida para a Paz
Data: 18 de fevereiro
Local: Brasília - largada no Eixão Sul - altura da SQS 208
Horário: Largada às 9h
Informações: (61) 3312-4071, O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Obs: no local haverá área reservada de imprensa para entrevistas com organizadores, atletas e autoridades 

Yane será embaixadora do pentatlo nos Jogos Olímpicos da Juventude 2018

A brasileira Yane Marques, 34 anos, estará presente na disputa do pentatlo moderno dos Jogos Olímpicos da Juventude Buenos Aires 2018, que serão disputados na Argentina. Mas desta vez, a medalhista olímpica bronze em Londres 2012 estará atrás das linhas de competição como uma das embaixadoras da modalidade no torneio no país vizinho, entre os dias 6 e 18 de outubro. A pernambucana dividirá a função com o guatemalteco Charles Fernandez, 22 anos, campeão Mundial Júnior de 2016.

O convite do Comitê Olímpico Internacional (COI) pegou Yane de surpresa. A porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 conta que mesmo estando realizada profissionalmente, após dedicar toda vida ao esporte que reúne esgrima, natação, hipismo e laser-run (tiro a laser e corrida), está muito feliz com a notícia.

“Esse papel deveria ser parte obrigatória na carreira de todo atleta: usar seu exemplo como inspiração para os mais jovens. Nós que vivemos isso sabemos quão transformador é o esporte para o atleta e para sua família”, Yane defende. “Vai ser um momento histórico e gratificante para mim. Que eu consiga transmitir para os jovens competidores o quão bacana é viver em função do esporte”, completa.

Nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, Yane participará de mesas redondas com os 48 pentatletas do torneio (24 em cada disputa), dentre eles a brasileira Maria Ieda Guimarães. A carioca de 17 anos conseguiu sua classificação para o torneio na Argentina ao ser a melhor sul-americana no Pan-Americano Júnior da modalidade, em agosto passado, no México.

Nova parceria com Fernandez
Nas conversas que terá na Argentina, Yane irá contar sua história para os pentatletas e seus técnicos, respondendo a questionamentos da organização do evento, além de acompanhar as provas e estimular os competidores nas disputas.

Ao falar do parceiro que terá no país vizinho para desempenhar essas funções, a pernambucana é só elogios. Além de várias disputas pelo mundo, ela teve a oportunidade de estar próxima do guatemalteco Charles Fernandez em treinamentos que eles fizeram juntos nos Estados Unidos.

“Charles é uma pessoa maravilhosa. Educado, dedicado, talentoso e carrega consigo justamente esses bons valores que o esporte nos ensina. Ele sabe ser campeão. Gosto muito dele e admiro sua carreira”, Yane elogia.

Além de Yane e Charles, o pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires vai contar com outra pentatleta de peso: Chloe Esposito. A australiana de 26 anos, que foi a campeã olímpica em Rio 2016, será uma das embaixadoras do país da Oceania na competição.

A disputa do pentatlo moderno nos Jogos Olímpicos da Juventude não conta com o hipismo, já que é para competidores de 15 a 18 anos. O programa da modalidade no torneio é o Tetratlo Moderno, uma das categorias de base do Pentatlo.

Fonte: Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno
 

Ações do COB em parceria com as confederações na preparação de atletas em fevereiro 2018

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) divulgou as ações programadas que irão beneficiar os atletas brasileiros no mês de fevereiro. As atividades serão realizadas com recursos da Lei Agnelo/Piva, que a entidade investe diretamente na preparação de atletas e equipes. As ações estão alinhadas com o planejamento das confederações para Tóquio 2020.

Confira as ações:
Atletismo (COB/CBAt) – Realização de camping de avaliações e treinamentos de Lançamento do Martelo com o treinador internacional Vladimir Kevo no Laboratório Olímpico do COB e no Centro de Treinamentos da CDA/CBAt, ambos no Rio de janeiro com os atletas: Wagner Jose Alberto Carvalho Domingos, Allan da Silva Wolski, Luis Gustavo Aguiar da Silva, Alencar Chagas Pereira, Mariana Grasielly Marcelino e Ana Lays Bayer – 04 a 10/02;

Atletismo (COB/CBAt) – Realização de camping de treinamentos e competições do atleta Thiago Braz, do salto com vara, em Padova, na Itália – 01 a 28/02;

Atletismo (COB/CBAt) – Realização de camping de treinamentos e competições do atleta Augusto Dutra, do salto com vara, com o treinador Wkalinichenko Slava, no Centro de Treinamentos de Spala na Polônia – 01 a 19/02;

Canoagem Slalom (COB/CBCA) – Realização de camping treinamento de sete atletas da Seleção Brasileira no Rio de Janeiro (Deodoro + CT Time Brasil) – janeiro até março;

Canoagem velocidade (COB/CBCA) – Continuidade das atividades de treinamentos técnicos e físicos com 5 atletas da equipe de canoa comandada pelo espanhol Jesus Morlán em Lagoa Santa (MG);

Ginástica Artística (COB/CBG) – Realização do 2º camping nacional de treinamento de 2018, com 24 atletas (masculino e feminino), no Rio de Janeiro, no CT Time Brasil – 25/02 a 10/03;

Judô (COB/CBJ) – Apoio logístico na participação nos treinamentos de campo e nos Grand Slams de Paris (FRA) e Dusseldorf (ALE) – 07 a 28 de fevereiro;

Judô (COB/CBJ) – Suporte ao treinamento do atleta Rafael Silva, nas cidades de Tóquio e Miyazaki no Japão - 02 a 23/02;

Nado Artístico (COB/CBDA) – treinamento de seleções júnior e sênior – no Rio de Janeiro no CT Time Brasil - Parque Aquático Maria Lenk – de 22/02 a 03/03;

Saltos Ornamentais (COB/CBDA) – treinamentos dos atletas da seleção brasileira - no Rio de Janeiro no CT Time Brasil -Parque Aquático Maria Lenk – 01/02 a 25/02;

Tiro com arco (COB/CBTArco) – Realização de camping de treinamento de campo dos atletas Marcus Vinicius D´Almeida e Marcelo Silva, na Archery School Training Center, na Coreia do Sul – 12/01 a 25/02;

Tiro Esportivo (COB/CBTE) – Realização de Camping de treinamentos e competições com os atletas Felipe Wu e Emerson Duarte nas cidades de Pforzheim (ALE) e Haia (HOL) com o treinador Bernardo Tobar de 14/01 a 10/02

Tiro Esportivo (COB/CBTE) – Suporte a participação do atleta Cassio Rippel no Roberth Mitchel Rifle Championship, em Colorado Springs, com apoio do treinador Thomas Farnick de 11 a 19/02;

Vela (COB/CBVela) – Suporte logístico e operacional para o treinamento do atleta Jorge Zarif (FINN), no Rio Janeiro, de 05 a 25/02;

Vela (COB/CBVela) – Realização de camping de treinamento das atletas Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX), em Auckland (NZL), de 23/02 a 10/03;

Vôlei de praia (COB/CBV) – Avaliações científicas com a dupla Evandro Gonçalves e André Stein no Laboratório Olímpico – 05/02.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Em Dia Mundial do Rádio, UNESCO celebra transmissões de eventos esportivos

O ano de 2018 será marcado por grandes eventos esportivos que têm a capacidade de unir corações e mentes de pessoas de todo o mundo. Levando isso em consideração, o tema para o Dia Mundial do Rádio 2018 é “Rádio e Esportes”. No Brasil, para celebrar a data, comemorada anualmente no dia 13 de fevereiro, as rádios, os atletas, a representação da UNESCO no Brasil e o Ministério do Esporte se uniram na missão de mostrar a beleza dos esportes em toda a sua diversidade por meio da radiodifusão.

Entrevistas para rádios, vídeos para as redes sociais, um hotsite e a divulgação intensa da data para a imprensa e nas redes sociais fazem parte das celebrações. O recordista mundial paralímpico de natação, Daniel Dias, juntamente com a jogadora de vôlei e campeã pelo Esporte da UNESCO, Jackie Silva, foram convidados para participar das celebrações no Brasil. Eles gravaram vídeos que estão sendo compartilhados nas redes sociais.

O rádio é o meio de comunicação social com a maior audiência do mundo. Segundo a Representante a.i. da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, o rádio é também uma poderosa ferramenta para transmitir o entusiasmo dos eventos esportivos, e com isso reforçar seus valores. “O rádio pode ajudar a combater o racismo e a xenofobia que são, infelizmente, expressos dentro e fora do campo. Ele também nos oferece a oportunidade de estimular a diversidade como uma força de diálogo e tolerância”, afirma a representante.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, defende o esporte como fator de desenvolvimento humano e reforça o trabalho que o Brasil tem feito no esporte paralímpico, que é uma importante vertente de inclusão social. Daniel Dias, em vídeo gravado para data, também ressalta este ponto dizendo. “As celebrações deste ano buscam falar dos esportes que não são tão populares na mídia, como por exemplo, o esporte paralímpico”. A cobertura de esportes tradicionais e de esportes que recebem menos atenção na mídia é um dos subtemas para a data.

Outro destaque das celebrações deste ano chama atenção para a sub-representação das mulheres na mídia esportiva. Atualmente, as mulheres representam somente 7% dos atletas que são vistos, ouvidos ou lidos na mídia. É para mudar essa realidade que “precisamos celebrar histórias inspiradoras que desafiam estereótipos de gênero”, como defende Jackie Silva.

Todas as estações de rádio e demais interessados no tema deste ano estão convidados a acessar o hotsite oficial do Dia Mundial do Rádio, disponível nas seis línguas oficiais da ONU (espanhol, inglês, francês, árabe, russo e chinês), e registrar seus eventos, sejam entrevistas curtas, celebrações, programas de rádio – qualquer coisa que celebre o dia, formando um calendário internacional que é disponibilizado em um mapa interativo. O site também reúne artigos e entrevistas sobre os subtemas igualdade de gênero, diversidade e paz e desenvolvimento nos esportes, materiais multimídia e tópicos de discussão.

Há muitas maneiras de participar: cobrir uma diversidade de esportes e eventos relacionados aos subtemas do Dia Mundial do Rádio, trabalhar com associações esportivas locais para organizar um evento especial, criar conteúdo específico para o Dia Mundial do Rádio: entrevistas, vídeos, imagens, jingles e histórias, participar das conversas nas mídias sociais, seguir a hashtag #DiaMundialdoRádio, divulgar notícias sobre o dia e envolver seus influenciadores para que apoiem o Dia Mundial do Rádio.

Histórico
O Dia Mundial do Rádio é uma oportunidade anual de celebrar o rádio e a maneira como ele contribui com o debate democrático por meio de informação, entretenimento e interação com o público. A data foi proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 2011. Desde então, é celebrado o Dia Mundial do Rádio no dia 13/02, em homenagem à inauguração da Rádio das Nações Unidas, que aconteceu nesta data do ano de 1946.

Anterior à apresentação e à aprovação da proposta diante da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013, a UNESCO fez uma pesquisa e recebeu 91% de aprovação para a criação do Dia Mundial. O levantamento foi amplo e incluiu todas partes interessadas – rádios públicas, privadas, comunitárias e internacionais; associações de radiodifusão; agências da ONU; ONGs com temáticas relacionadas; instituições de ensino; e também as Delegações Permanentes e Comissões Nacionais da UNESCO. Também foram sugeridas ideias para as celebrações da data: uso extensivo de mídias sociais, temas anuais, um website dedicado à data, programas de rádio especiais, trocas entre diferentes rádios, um festival envolvendo parceiros-chave, etc.

Ano após ano, o Dia Mundial do Rádio tem crescido em reconhecimento e sucesso: as transmissões por meio de estações de rádio somam um potencial de audiência de até 800 milhões de pessoas; são mais de 140 mil visitas por ano ao website; a data tem sido assunto mundial do momento no Twitter pelos últimos quatro anos; e em 2017 contabilizou-se um total de 585 eventos em 110 países.

Fonte: UNESCO
 

Prazo para envio de proposta para o Brincando com Esporte termina nesta sexta-feira (09.02)

As entidades interessadas em promover o projeto Brincando com Esporte terão até a próxima sexta-feira (09.02), às 23h59 (horário de Brasília), para cadastrar e enviar as propostas à Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério do Esporte.

Confira informação publicada no Diário Oficial da União. 

O projeto visa promover saúde e educação por meio ao acesso à prática de esporte e de lazer para crianças e jovens, com idade entre 6 e 17 anos, durante os dois períodos de férias escolares.

Ascom – Ministério do Esporte

 

Centros de Iniciação ao Esporte ajudam a nacionalizar o legado dos Jogos Rio 2016

Desde o início, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foram pensados de forma que seus legados não ficassem restritos à capital fluminense. Entre os projetos que visam à nacionalização das heranças dos megaeventos, os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) se destacam pelo conceito de estender de norte a sul do país os impactos das Olimpíadas e das Paralimpíadas. Os CIEs foram idealizados para ampliar a oferta de infraestrutura de equipamentos públicos esportivos qualificados no Brasil e com a perspectiva de aprimorar as chances de detecção de talentos.

A primeira unidade do projeto, inaugurada em Franco da Rocha (SP) em junho de 2016, indica uma referência de caminho a ser seguido pelas outras cidades. "A gente não tinha um ginásio novo em Franco da Rocha desde 1980", afirma Silmara Ciampone. Secretária-adjunta de Esporte do município, ela acompanhou o projeto desde a fase embrionária. "Franco da Rocha construiu penitenciária, Febem, manicômio, mas não tinha investido no esporte. Foram 36 anos sem R$ 1 de investimento no esporte. Não imaginávamos que iríamos construir um centro olímpico como esse", afirma a secretária.

Localizado no bairro Parque Vitória, uma das áreas mais carentes da cidade, o CIE iniciou as atividades com aulas de basquete, vôlei, judô, taekwondo, futsal, handebol, ginástica, dança e balé. No início, o equipamento recebeu uma média de 750 a 900 alunos por mês, dependendo do período. Em 2017, foram agregados ginástica rítmica, ginástica artística, tênis, tênis de mesa, capoeira, jiu-jitsu, luta olímpica, ioga, pilates e muay-tai, o que trouxe centenas de novos frequentadores.

"O número de alunos em 2017 girou entre 1.500 e 1.700 por mês. Para 2018, teremos badminton, boxe e atividades para pessoas com deficiência, uma de nossas prioridades. Nossa ideia é chegarmos a 2.400 pessoas atendidas por mês neste ano", afirma Silmara Ciampone.

Pilates e Ioga
As aulas nos CIEs são gratuitas e os alunos podem praticar quantas modalidades quiserem. Com isso, o centro em Franco da Rocha tornou-se um dos pontos mais movimentados do bairro, a atrai pessoas de todas as idades.

É o caso de Selma Regina Bueno, 58 anos, praticante de pilates e ioga. "Eu tive um ganho na qualidade de vida muito grande. Tinha dores nas costas e no quadril e depois do pilates e da ioga tudo melhorou muito", afirma Selma.

Na outra ponta dos frequentadores do CIE em Franco da Rocha está o pequeno Lucas Araújo Dantas, de nove anos. Até a inauguração, os pais saíam para o trabalho e Lucas ficava em casa, com a irmã, Thamires, de 21. Hoje, o estudante do turno vespertino passa as manhãs no ginásio, onde faz aulas de basquete, judô e futsal. "É bom para aprender mais esportes e para ficar mais saudável. Antes, eu ficava só em casa fazendo nada e agora eu faço esportes, fiz amigos. Eu gosto muito", diz o menino.

Expectativa superada em Uberaba (MG)

Outro CIE em operação é o da cidade mineira de Uberaba. Inaugurado em setembro de 2017, as operações tiveram início em outubro, com futsal, vôlei, handebol, basquete, capoeira e aulas de dança. No total, as 17 turmas atendiam cerca de 600 alunos por semana.

"A recepção foi ótima", conta Simeão Rodrigo dos Santos, coordenador técnico do CIE de Uberaba. "A tendência é crescer em 2018. A expectativa que tínhamos quando começamos já foram atendidas. Agora, o plano é chegar nos primeiros meses de 2018 a 800 alunos por semana, entre crianças, adolescentes e adultos.

"Eu vejo esse CIE como uma iniciativa muito boa", afirma Ricardo Thomaz da Silva, pai do pequeno Felipe Silva, oito anos, aluno do futsal. "Interagir com o esporte abre a cabeça das crianças para boas atividades. Eles oferecem muitas modalidades e as crianças podem experimentar vários esportes", diz Ricardo.

Uma unidade 100% paralímpica
Distante cerca de 110 quilômetros de Uberaba, a também mineira Uberlândia se prepara para inaugurar, em 20 de fevereiro, seu Centro de Iniciação ao Esporte. Esse CIE, entretanto, não será igual aos outros. Ali, o equipamento será voltado integralmente para o esporte paralímpico.

"Nós temos um esporte paralímpico muito forte aqui", explica Silvio Soares dos Santos, Secretário de Esportes de Uberlândia. "Somos referência no Brasil e desde os anos 1980 a cidade trabalha o esporte paralímpico. Mas cada atleta treina em um local. Agora, com o CIE, teremos um centro de treinamento próprio. A ideia é que aqui seja um centro reduzido do que existe em São Paulo", detalha Silvio, em referência ao Centro de Treinamento Paralímpico. O CT é o mais bem estruturado equipamento para o esporte paralímpico no Brasil. Lá, treinam atletas da base ao alto rendimento em 15 modalidades paralímpicas. Em Uberlândia, as atividades terão início com goalball, atletismo, tênis de mesa, halterofilismo, vôlei sentado e bocha.

A caminho

Além do Centro de Iniciação ao Esporte de Uberlândia, outras unidades serão inauguradas neste primeiro semestre em quatro estados: Acre, Rio de Janeiro, Piauí e São Paulo. Em Petrópolis-RJ, a data de inauguração está marcada: 16 de março. Na sequência, Rio Branco-AC, Teresina-PI, Itapevi-SP e Santa Bárbara do Oeste-SP engrossam a fila das unidades em fase final de obras.

"O CIE é uma conquista que abrange diversos aspectos. Nosso bairro em Franco da Rocha se valorizou depois do investimento. Na parte esportiva, descobrimos talentos e hoje as crianças têm contato com modalidades como o tênis e os adultos têm a opção de fazer pilates, por exemplo, que era algo que essa população nunca teria acesso se não fosse o CIE", ressalta Silmara Ciampone.

"Fora isso, o projeto atinge o aspecto de prevenção de doenças. Temos pessoas diabéticas e hipertensas que hoje têm mais qualidade de vida e frequentam menos os postos de saúde. Em 2018, o CIE fará testes de pressão arterial e de taxas de glicose com adultos e idosos e vamos monitorar a evasão e o rendimento escolar dos alunos. Os ganhos são imensos", avalia a secretária-adjunta de Esporte de Franco da Rocha.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

Ministério do Esporte divulga resultado preliminar das propostas do Programa Esporte e Lazer da Cidade

A Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, do Ministério do Esporte, divulgou, nesta segunda-feira (05.02), o resultado da 3ª Ata da Comissão de Seleção da Chamamento Público do Programa Esporte e Lazer da Cidade (Pelc). O Diário Oficial da União (DOU) publicou a relação de municípios classificados no resultado preliminar na 2ª Etapa de classificação de propostas.

Confira o resultado preliminar da Chamada Pública do Pelc

As propostas foram submetidas à análise da Comissão de Seleção. Elas foram classificadas por município, com base na ordem decrescente da pontuação final e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do menor para o maior, conforme os critérios estabelecidos na Chamada Pública e na Ata da Comissão de Seleção.

O Pelc visa atender crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com deficiência, destinando-se a garantir o acesso às práticas e aos conhecimentos sobre esporte e lazer a todos os cidadãos brasileiros, a partir do desenvolvimento de ações educativas na perspectiva da emancipação humana e do desenvolvimento comunitário, valorizando a diversidade cultural e as práticas esportivas e de lazer, em especial as de criação nacional.

Ascom – Ministério do Esporte


 

Comissão de Atletas firma apoio à criação do e-Museu do Esporte

A Comissão Nacional de Atletas (CNA), entidade que assessora o Ministério do Esporte na gestão da política esportiva, reuniu-se nesta segunda-feira (05.02) no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, para tratar de assuntos como programas de caráter educativo, a aplicação da Lei Agnelo/Piva por meio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a criação do e-Museu Nacional do Esporte. Presidido pelo ex-jogador Arthur Antunes Coimbra, o Zico, o CNA foi unânime em firmar apoio à criação do museu do esporte após apresentação da Autoridade de Gestão do Legado Olímpico (AGLO), representada pelo seu presidente, Paulo Márcio Dias Mello.

Foto: Velódromo olímpico será a sede do e-museu. Foto: Roberto Castro/MEFoto: Velódromo olímpico será a sede do e-museu. Foto: Roberto Castro/ME

Integram a CNA nomes que ajudaram a fazer a história do esporte brasileiro, como as ex-jogadoras de vôlei Leila, Ida e Adriana Behar (vôlei de praia), o ex-iatista Lars Grael e a ex-ginasta Luísa Parente. Eles endossaram o projeto do e-museu, a ser implantado no Velódromo Olímpico. Muitos se colocaram à disposição para colaborar na montagem do acervo, seja com depoimentos de suas trajetórias e até com pertences que possam ficar em exibição.

“O objetivo do e-museu é unificar e preservar a memória do esporte do país. E será o primeiro do gênero no Brasil com plataforma na internet. Trata-se também de um legado olímpico”, comentou o presidente da AGLO.

Atletas defendem Marcel como vice do COB

A CNA também deliberou sobre a quem apoiar para a vice-presidência do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na eleição marcada para o fim de março. Zico propôs que o conselho se posicionasse sobre a questão, e os integrantes por maioria fecharam questão em torno do nome do ex-jogador de basquete da seleção Marcel de Souza, que é um dos candidatos.

“É emblemático para a CNA apoiar um ex-atleta”, disse Zico, no que foi acompanhado pelos demais membros do conselho. “O Tiago Camilo, que preside a Comissão dos Atletas no COB, também apoia o Marcel e disse que os 12 integrantes da comissão pensam da mesma forma”, contou Lars Grael.

Adriana Behar fez uma apresentação sobre como é feita a aplicação da Lei Agnelo Piva nos projetos aprovados pelo COB. Gerente geral de planejamento esportivo do comitê, ela detalhou os critérios utilizados para a distribuição de recursos às confederações/atletas no Programa Olímpico. São 11 premissas:

1) Medalhista na última edição de jogos olímpicos
2) Multimedalhista na última edição dos jogos olímpicos
3) Medalhista na penúltima edição dos jogos olímpicos
4) Top oito nas duas últimas edições dos jogos olímpicos
5) Número de eventos com participação brasileira na última edição dos jogos olímpicos
6) Medalhista no último Campeonato Mundial Adulto
7) Top oito em Campeonato Mundial Adulto nos últimos quatro anos
8) Medalhista no último Campeonato Mundial Sub-21
9) Top oito no último Mundial Sub-21
10) Medalhista na última edição dos Jogos Pan-Americanos
11) Prestação de contas (pelas Confederações)

Novas confederações, como as de Beisebol/Softbol, Escalada, Karatê, Skate e Surf - esportes que passaram a ser olímpicos e estarão nos Jogos de Tóquio, em 2020 – já estão incluídas na previsão de recursos (investimentos) do COB para 2018. Cada uma delas parte do piso anual de receita a ser repassado no valor de R$ 719.696,97.

“Temos seguido um rigoroso processo de investimento, com base sempre na relevância de cada projeto das confederações, tendo sempre como objetivo melhorar os resultados esportivos do Brasil, bem como elevar a maturidade em gestão das confederações”, afirmou Adriana Behar, bicampeã mundial, duas vezes medalhista olímpica, e hexacampeã do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.

Do Rio de Janeiro, Marco Senna - Ministério do Esporte     
 

COI encerra totalmente a suspensão sobre o Comitê Olímpico do Brasil

Em decisão anunciada neste sábado, 3.02, o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional encerrou totalmente a suspensão que havia sido imposta ao Comitê Olímpico do Brasil em 6 de outubro de 2017, em função da prisão do então presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, decorrente de uma investigação sobre suposta venda de votos para que o Rio de Janeiro ganhasse o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

Em comunicado oficial, o COI elogiou as medidas adotadas pelo COB em prol de uma nova governança da entidade, como as mudanças no estatuto da entidade, que garantiram maior participação de atletas nas decisões e eleições do COB e criaram um sistema de gestão mais moderno e eficiente, com a presença do Conselho de Administração e do Conselho de Ética.

» Confira a íntegra do documento do COI

“Estamos felizes com a decisão do COI. É um reconhecimento ao trabalho e ao esforço que o COB vem fazendo ao longo dos últimos três meses, pautados na austeridade, meritocracia e transparência e em conformidade com a Agenda 2020 do COI. Estamos certos de que com seu novo estatuto, o COB é hoje um exemplo de boa governança para entidades esportivas do mundo todo. Vamos continuar trabalhando firmemente para ratificar esse compromisso com uma gestão moderna do esporte”, afirmou o presidente da entidade, Paulo Wanderley, que recebeu a notícia em Nova Iorque, na escala do voo até PyeongChang, onde acompanhará a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Com a decisão, o COB fica livre para voltar a receber recursos financeiros do COI, provenientes dos patrocínios que a entidade recebe e cuja parte do valor é dividida para as despesas de todos os comitês olímpicos nacionais. A expectativa é que o COB receba US$ 2.173.500,00 referentes ao saldo restante de 2017 e mais US$ 3.015.000,00 no fim de 2018, de acordo com o que prevê o contrato com o COI. Durante a suspensão ao COB, o COI manteve apenas os recursos para apoio direto aos atletas, através do Programa Solidariedade Olímpica Internacional.

Desde a suspensão, o COB implementou uma série de medidas para garantir avanços no aperfeiçoamento dos controles internos e de Governança do COB. A primeira foi a revisão e modernização do estatuto, realizada a partir do diálogo e do trabalho do COB com as confederações olímpicas, Ministério do Esporte e entidades organizadas dos atletas. O novo documento passou a permitir a participação de 12 atletas nas eleições da entidade. Antes, apenas o presidente da Comissão de Atletas do COB tinha esse direito.

A criação do Conselho de Administração e do Conselho de Ética descentralizou as decisões da entidade, garantindo a qualidade e elegibilidade dos candidatos às funções eletivas do COB. Os critérios para eleger o presidente e vice-presidente também se tornaram mais acessíveis e abrangentes.

Outro ponto importante, a assinatura do termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério do Esporte, ratificou o compromisso do COB com a transparência. A mudança da sede para o Parque Aquático Maria Lenk, prevista para o segundo semestre de 2018, e a reestruturação financeira e administrativa do COB, com maior controle de gastos, são, segundo a entidade, outros exemplos de ações da nova gestão.

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Em dez anos, Lei de Incentivo alcança R$ 2 bilhões em captação

O Conselho Nacional do Esporte (CNE) se reuniu nesta sexta-feira (02.02), no Rio de Janeiro, para sua 42ª reunião. O encontro, que aconteceu na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, deliberou sobre diferentes temas, com destaque para o balanço de dez anos da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e para o relatório de atividades do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. Além disso, a nova diretora do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), Karla Cândido, foi apresentada aos membros do CNE.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, presidiu a reunião do Conselho Nacional de Esporte, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/MEO ministro do Esporte, Leonardo Picciani, presidiu a reunião do Conselho Nacional de Esporte, no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

De acordo com o relatório de gestão de 2017, desde o início da sua vigência, em 2007, até o ano passado, a Lei de Incentivo ao Esporte já destinou R$ 2 bilhões para projetos esportivos. A intenção do Ministério do Esporte é de que esse número se amplie e, por meio de divulgação e capacitação, também se consiga atingir o teto anual da lei, de R$ 400 milhões. Em 2017, aproximadamente R$ 205 milhões foram captados via LIE.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, destacou que o Brasil ganhou muito com a Lei de Incentivo ao Esporte. Para Picciani, o objetivo é sempre buscar melhorias e evolução nos mecanismos legais para aumentar, cada vez mais, os benefícios da lei. “A Lei de Incentivo, sem dúvida nenhuma, é um dos instrumentos fundamentais do esporte brasileiro. Uma iniciativa que foi uma conquista dos atletas”, disse, lembrando da mobilização que foi feita para a aprovação da lei. “É um instrumento que tem, ano a ano, se consolidado por méritos de quem a conduz, de quem aporta recursos e daqueles que captam. Essa semente está bem desenvolvida, esse fruto está bem maduro e agora vamos aperfeiçoar para ter uma produção maior ainda”, afirmou.

O relatório de gestão revelou ainda um crescimento de 10% dos projetos direcionados ao esporte educacional. No período, houve redução na quantidade de projetos que eram rejeitados sem análise de mérito, ou seja, no início do processo de aprovação dentro do Ministério do Esporte. “Isso é fruto de divulgação da Lei de Incentivo ao Esporte e de suas possibilidades. Os projetos estão chegando cada vez mais com qualidade. E, por outro lado, o aumento dos projetos educacionais nos revela que a Lei de Incentivo tem grande papel no desenvolvimento do esporte em todas as suas manifestações”, comentou a diretora do DIFE, Karla Cândido, que planeja seminários e campanhas informativas para divulgar cada vez mais a LIE.

Karla salientou também o valor de captação nestes dez anos de existência da Lei de Incentivo ao Esporte: R$ 2 bilhões. “É um valor muito significativo. A Lei de Incentivo ao Esporte é uma ferramenta espetacular que a gente tem para alavancar o esporte brasileiro”, completou.

Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem
Durante a reunião do CNE, o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDA), Luciano Hostins, apresentou relatório de atividades dos últimos meses. Hostins explicou como funciona o TJDA e como se dão os processos de julgamento dos casos de doping, assim como a relação com instituições como a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem). Hostins ressaltou também a organização da defensoria dativa, que oferece defesa voluntária para quem não tem condições de pagar por ela. “Com isso conseguimos desafogar 15 processos que estavam represados. Eles, agora, já têm defesa e estão com a procuradoria para manifestação. Nas próximas semanas, já teremos processos para pautar os próximos julgamentos”, disse.

O presidente do TJDA, nomeado há pouco mais de um ano, explicou também que criação de um tribunal único para os casos de doping é fundamental para unificar o processo decisório. “É claro, existem casos e casos, mas nós tínhamos modalidades julgadas de formas distintas. E, com o tribunal único, é possível harmonizar esses entendimentos. Além disso, passamos a ter um grupo com membros mais especializados em questões de julgamento de casos de doping”, concluiu.


Do Rio de Janeiro, Rafael Brais
Ascom – Ministério do Esporte

 

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