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Brasil e Argentina lançam campanha de paz entre as torcidas

Para evitar que a tradicional rivalidade esportiva entre brasileiros e argentinos possa motivar brigas e desentendimentos entre as torcidas durante os Jogos Rio 2016, os secretários de Esporte de Alto Rendimento do Brasil, Luiz Lima, e da Argentina, Carlos Javier Mac Allister, lançaram, nesta quarta-feira (10.08), uma campanha para estimular a boa convivência entre as torcidas.
 
Luiz Lima (com o microfone), secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, se reuniu com representantes do governo argentino para traçar ações de engajamento entre as duas torcidas. Foto: Ivo Lima/MELuiz Lima (com o microfone), secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, se reuniu com representantes do governo argentino para traçar ações de engajamento entre as duas torcidas. Foto: Ivo Lima/ME
 
"Espero que essa campanha que está se iniciando contagie os brasileiros. Eu, ontem, no Parque Olímpico, encontrei alguns argentinos, foi um prazer tirar foto com todos eles. Com isso, esse clima de amizade vai se espalhando. É mais gostoso você abraçar um argentino do que fazer de uma rivalidade algo que não é positivo", ressaltou Luiz Lima.
 
A campanha elaborada por Brasil e Argentina vai pedir para que atletas e torcedores utilizem as redes sociais para mostrar a amizade entre as torcidas. De acordo com o secretário argentino, o objetivo é fazer com que o brasileiro abrace o argentino e o argentino abrace o brasileiro.
 
"Somos rivais, não inimigos. Queremos que os esportistas joguem e que os torcedores torçam, sem enfrentamento de nenhum tipo, sem agressões verbais, nem físicas. As Olimpíadas foram criadas para ser um lugar de união e de diversidade."
 
No próximo sábado (13.08), Brasil e Argentina vão se enfrentar pelo torneio olímpico de basquete. Para Luiz Lima, essa vai ser uma ótima oportunidade para propor a paz entre as torcidas. "Vamos desenvolver uma ação interna entre os próprios atletas pedindo para que divulguem em redes sociais. Deem abraço, tirem foto e postem no Facebook."
 
A expectativa para a partida de basquete entre Brasil e Argentina é que os atletas entrem de mãos dadas e com as bandeiras trocadas, fazendo com que isso também estimule a paz.
 
João Paulo Machado – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
 

“Pode contar com a nossa medalha”, diz caçula do handebol feminino

Com Tamires Morena, não existe pensamento negativo. É na base da “positividade”, como gosta de dizer, e de muito trabalho que ela espera dar o maior presente aos brasileiros, e à família em especial, em agosto. A “caravana Tamires”, que inclui os pais, a avó, o marido, os primos e amigos, não vai precisar se deslocar muito para acompanhar de perto a caçula da seleção feminina de handebol nos Jogos Olímpicos.

Tamires durante treino com a seleção brasileira: - a equipe amadureceu, está com mentalidade de ouro. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)Tamires durante treino com a seleção brasileira: - a equipe amadureceu, está com mentalidade de ouro. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)

Tamires, 22 anos, é a única carioca da equipe. Ela cresceu na Vila Valqueire, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro que fica a menos de vinte quilômetros da Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, onde a pivô fará sua estreia olímpica. “Para mim é mais em casa ainda. É mais força, mais garra, mais coragem. Vou dar meu máximo para a seleção. Sendo aqui no Rio, no Brasil, na minha casa, ninguém vai ganhar fácil do Brasil. Não vai ter essa”, disse a jogadora.

Com Tamires não tem “talvez”. A determinação é a marca da atleta que poderia estar ainda treinando lançamento de dardo, mas que chamou a atenção, pela altura (1m82) e pelo porte, do técnico dinamarquês Morten Soubak em um intercolegial em 2009. Optou por seguir o caminho do handebol.

Já na seleção adulta, Tamires esteve na equipe que ganhou o ouro no Pan de Toronto, em 2015, e que foi eliminada pela Romênia nas oitavas de final do Mundial do ano passado. A derrota doeu, mas trouxe um aprendizado que pode ajudar já na primeira fase dos Jogos Olímpicos.

“A Romênia, que tirou a gente no Mundial, está na nossa chave. Isso vai ser bom, porque sabemos como nos preparar para nos defender delas”, disse a atleta, que já jogou na Hungria e disputará a temporada 2016/2017 pelo Dijon, da França.

Para chegar ao título, Brasil terá uma chave difícil nos Jogos Olímpicos, com a bicampeã Noruega e a Romênia, que eliminou o Brasil no último Mundial. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)Para chegar ao título, Brasil terá uma chave difícil nos Jogos Olímpicos, com a bicampeã Noruega e a Romênia, que eliminou o Brasil no último Mundial. (Foto: Divulgação/PhotoeGrafia)

Pedreira de cara
A estreia da equipe já vai ser eletrizante. A primeira adversária é nada menos que a bicampeã olímpica, a Noruega, em 6 de agosto.  A Romênia será enfrentada no dia 8. Na sequência, sempre em dias pares, virão Espanha, Angola e Montenegro, para fechar a primeira fase. As quartas de final estão marcadas para o dia 16 de agosto, as semifinais serão realizadas no dia 18 e a grande final ocorrerá no dia 20.

Questionada se o Brasil poderia contar com uma medalha do handebol feminino no quadro de medalhas, Tamires foi assertiva: “Pode ter certeza que a gente vai estar lá. Pode contar com a nossa medalha”. E ela só quer saber do ouro, assim como as companheiras de equipe.

“A seleção está bem confiante, amadureceu, está com uma mentalidade de ouro, isso é muito importante. Um atleta que entra para a Olimpíada e já pensa negativo, pode ter certeza que não tem chance de ganhar. A nossa seleção passou por muita coisa. Foi campeã mundial em 2013, não teve boa performance em 2015, mas também estava passando por situações que nem todo mundo sabe, com atletas lesionadas, a renovação.  Agora, para as Olimpíadas, tudo que a gente tinha que passar a gente já passou. Vai ser o momento de mostrar que a nossa seleção tem capacidade de dar a volta por cima e conseguir o ouro olímpico”, disse.

Já concentrada com a seleção no Centro de Capacitação Física do Exército, no Rio, Tamires agora conta os dias para a estreia. A torcida, segundo ela, será fundamental. “Estando em casa ou não estando em casa, a torcida vai sempre cobrar, porque torcida é torcida. Graças a Deus, no handebol, a torcida sempre nos motivou e deu gás. Quando você vê que o Brasil está caindo,  a torcida levanta e a gente cai pra dentro. Temos uma conexão muito boa com a torcida”, afirmou.

Os ingressos para o jogo contra a Noruega já estão esgotados e a “caravana Tamires” está garantida.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Quase 80% dos atletas brasileiros inscritos nos Jogos Rio 2016 são bolsistas

A delegação recorde do Brasil na história das Olimpíadas contou com um importante aliado na preparação para os Jogos Rio 2016, a Bolsa Atleta. O programa beneficia 358 dos 465 desportistas que representarão o país no megaevento. O número representa 77% do total de brasileiros que irão competir no próximo mês. A lista dos contemplados e o histórico de cada atleta no programa, que foi criado em 2005, são algumas das informações reunidas no “Guia de Atletas e Modalidades Olímpicas” do Ministério do Esporte (disponível em versão digital – PDF – 25,6 Mb).

O programa serve para apoiar atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades, independentemente de sua condição econômica. São seis categorias de bolsas, pagas em 12 parcelas, cujo valor mensal varia de R$ 310 a R$ 15 mil. Nas Olimpíadas, serão 140 desportistas da categoria Internacional, 105 da categoria Pódio, 57 da categoria Olímpica e 56 da categoria Nacional.

Os benefícios são pagos da seguinte maneira: Atleta de Base (R$ 370,00); Estudantil (R$ 370,00); Nacional (R$ 925,00); Internacional (R$ 1.850,00); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

O Guia ainda traz os investimentos realizados pelo Governo Federal nas 42 modalidades olímpicas, que inclui os recursos aplicados no Plano Brasil Medalhas, convênios com as confederações, construções e reformas de Centros de Treinamento e compra de equipamentos.

A publicação também traça o perfil dos 465 atletas brasileiros que estarão nos Jogos Rio 2016, com nome, naturalidade, data de nascimento e participações olímpicas. Nas modalidades individuais, há ainda os principais resultados na carreira dos desportistas e provas em que estão classificados nos Jogos Rio 2016. Nos esportes coletivos, também estão registrados as medalhas do Brasil e a posição em que os atletas atuam.

Bolsa Atleta
A nova lista de contemplados no Bolsa Atleta, para o exercício de 2016, foi publicada nesta sexta-feira (22.07), e inclui 6.152 atletas de todo país, contemplando modalidades olímpicas, não-olímpicas e paralímpicas. Os investimentos serão de R$ 80 milhões neste ano.

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta completou em 2015, uma década de atuação, com mais de 43 mil bolsas concedidas para mais de 17 mil atletas. Os investimentos no período alcançaram a marca de R$ 600 milhões nas categorias de Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpico/Paralímpico.

Já pela Bolsa Pódio, já foram investidos mais de R$ 60 milhões em 318 atletas desde 2013. Atualmente, 231 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paralímpicas) são patrocinados nesta categoria. A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paralímpicas). Os recursos do Plano para esses 399 atletas já somam investimentos na ordem de R$ 287,3 milhões.

Ascom - Ministério do Esporte

Cefan inaugura instalações de treinamento para o Rio 2016

Ginásio climatizado do Cefan. Ao fim dos Jogos, estrutura ficará de legado para a prática de esporte de alto rendimento e de base. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov/ME)Ginásio climatizado do Cefan. Ao fim dos Jogos, estrutura ficará de legado para a prática de esporte de alto rendimento e de base. (Foto: Roberto Castro/brasil2016.gov/ME)

O Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), no Zona Norte do Rio de Janeiro, está pronto para receber as delegações estrangeiras durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. A  instalação da Marinha  entregou ao Comitê Organizador, nesta sexta-feira (15.07),  os centros oficiais de treinamento para futebol, vôlei e polo aquático.

“Durante os Jogos, as delegações vão treinar nesses locais de acordo com uma tabela organizada pelo Comitê Rio 2016, que seleciona os países que virão aqui para o centro. Ao final dos Jogos, as estruturas vão ficar como legado para o esporte de alto rendimento, para a Marinha e para o Brasil”, disse o contra-almirante Carlos Chagas, comandante do Cefan.

As obras foram realizadas com investimento de R$ 19 milhões do Ministério do Esporte, e incluíram a construção de dois campos de futebol com medidas oficiais e prédio de apoio, calçamento nas vias de acesso, acessibilidade, e reformas no parque aquático e no ginásio poliesportivo climatizado.  


Novas Instalações CEFANNovas Instalações CEFAN
 

Sustentabilidade
O novo prédio, entre os dois campos de futebol, não abriga apenas os quatro vestiários, duas salas de fisioterapia, duas salas de preleção e dois depósitos para material esportivo. Ali está instalado um sistema de captação de água e energia que significa economia para a instalação.

“É um sistema integrado que tem a usina de energia solar com 164 placas fotovoltaicas, a iluminação toda em LED e o sistema de aquecimento solar para a água que, por meio de bombas, vai para os vestiários masculino e feminino. E tem também o reuso da água de irrigação dos campos de futebol: nossa expectativa é recuperar até 25% da água lançada nos campos. A água pluvial é coletada na lateral das edificações e vai para a rede de captação”, disse Gilson Barbosa, diretor da empresa responsável pela obra.

O pontapé inicial em um dos novos campos foi dado pelo ex-jogador Zico e, na sequência, foi realizada uma partida entre a seleção brasileira de futebol feminino sub-17 e a seleção brasileira feminina militar, campeã mundial nos Jogos Mundiais Militares da Coreia 2015 e campeã brasileira em 2016 por meio de uma parceria entre a Marinha do Brasil e o Flamengo.

Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima estreou a piscina do Cefan ao lado de meninos do projeto Forças no Esporte. (Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br/ME)Secretário Nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima estreou a piscina do Cefan ao lado de meninos do projeto Forças no Esporte. (Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br/ME)

Na inauguração do Parque Aquático, o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, nadou com crianças do programa Forças no Esporte e com Djan Madruga, atleta brasileiro que conquistou o bronze no revezamento 4 x 200m livre em Moscou 1980.

“Quando a gente investe nas Forças Armadas, não é exclusivamente nos militares. Tanto Marinha, Aeronáutica quanto Exército têm as suas instalações abertas para o desenvolvimento do esporte nacional”, disse Luiz Lima.

Embarcações
Também foram entregues, nesta sexta, 90 embarcações, em quatro tamanhos, adquiridas pela Marinha do Brasil para utilização no apoio às provas aquáticas dos Jogos Rio 2016 (vela, remo, canoagem, natação do triatlo e maratona aquática), transportando árbitros, profissionais de imprensa e recursos para logística. Após a participação nos Jogos, as embarcações retornarão à Marinha, ficando como legado na segurança e na preservação da soberania no mar.

As embarcações fazem parte do investimento de R$ 100 milhões do Ministério do Esporte para equipamentos e materiais esportivos, que estão sendo adquirido em parceria com o Ministério da Defesa para a realização dos Jogos.

Noventa embarcações servirão de apoio para provas de vela, remo, canoagem, natação do triatlo e maratona aquática. Após os Jogos, ficarão para a Marinha. (Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br/ME)Noventa embarcações servirão de apoio para provas de vela, remo, canoagem, natação do triatlo e maratona aquática. Após os Jogos, ficarão para a Marinha. (Foto: Roberto Castro/Brasil2016.gov.br/ME)

Bolt no Cefan
Além das instalações entregues ao Comitê Rio 2016 para o treinamento oficial de vôlei, futebol e polo aquático, outras estruturas serão usadas na aclimatação de delegações estrangeiras, como resultado de acordos bilaterais entre o Cefan e esses times. A pista de atletismo será palco de treinamento da equipe da Jamaica, que conta com o bicampeão olímpico Usain Bolt.

“É sempre uma grande expectativa. É um grande ídolo, representa uma chance de aquisição de conhecimento para os nossos técnicos e atletas, e uma fonte de inspiração para crianças dos nossos projetos de base”, afirmou Carlos Chagas.

Estarão ainda no Cefan a equipe de boxe de Cuba, o time de futebol feminino da Nova Zelândia e as equipes de atletismo, boxe taekwondo e lutas associadas de Porto Rico. O basquete em cadeira de rodas do Canadá também fará aclimatação no centro.

Carol Delmazo, brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte

Confederação define atletas que representam a Paracanoagem nos Jogos Rio 2016

A Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) definiu oficialmente os atletas que defenderão a Paracanoagem Brasileira nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A modalidade fará sua estreia em solo brasileiro no maior evento esportivo do planeta. A equipe selecionada é composta por Debora Benivides (KL2 Feminino), Mari Santilli (KL3 Feminino), Luis Carlos Cardoso (KL1 Masculino), Fernando Rufino (KL2 Masculino) e Caio Ribeiro (KL3 Masculino). O Brasil conquistou cinco das seis vagas disponíveis para a competição.

De acordo com Leonardo Maiola, supervisor do Comitê de Paracanoagem da CBCa, esta é a hora de planejar os últimos detalhes para as disputas no Rio de Janeiro, que começam no dia 7 de setembro. “Temos uma equipe que pode nos trazer bons resultados e a expectativa por medalhas é grande. O trabalho durante este ciclo paralímpico nos deixa otimista”, disse Maiola.

Foto: CBCaFoto: CBCa

A abertura oficial dos Jogos Paralímpicos será realizada no dia 7 de setembro e as competições de Paracanoagem acontecem nos dias 14 e 15. As provas da modalidade serão todas de 200 metros.


Com confiança no time que preparou, o técnico da seleção brasileira de paracanoagem, Thiago Pupo, mostra que a equipe vai com força para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Todos os atletas estão se dedicando muito e vejo, neste momento, uma evolução muito grande no desempenho de cada um. Estamos prontos para o Jogos”, explica o treinador.

» Conheça um pouco sobre os representantes do Brasil:
 
Debora Benevides (KL2 FEM)
Mais jovem da equipe, a sul-mato-grossense é natural de Água Clara e uma das revelações da Canoagem Brasileira. A jovem de 20 anos coleciona em sua curta carreira mais de 60 medalhas conquistadas em eventos nacionais e internacionais.

Representante do Brasil na categoria KL2, Debora será uma das primeiras paracanoístas brasileiras a disputar os Jogos Paralímpicos. Desde os 15 anos remando em águas brasileiras e internacionais, a jovem realiza não apenas o sonho de participar do maior evento esportivo do mundo, mas, também ajudar o seu esporte a crescer.

Mari Santilli (KL3 FEM)
Mari garantiu a vaga para os Jogos Rio 2016 no último Mundial de Paracanoagem, realizado na Alemanha. “Cumpri parte das minhas metas, uma delas era conquistar a vaga para o Rio. Agora, quero conseguir ficar pelo menos entre as cinco primeiras colocadas”, explica.

Com o esporte nas veias desde sempre, Mari já disputou provas de natação, triathlo e corrida de rua. Professora licenciada da rede pública de ensino de Curitiba por conta da dedicação à Paracanoagem, ela ainda se faz presente na vida dos alunos incentivando projetos de inclusão de crianças com deficiência. A curitibana que carrega o sotaque sulista nas competições Brasil afora coleciona títulos em Copas Brasil e Campeonatos Brasileiros, além de garantir boas colocações nos rankings internacionais.

Luis Carlos Cardoso (KL1 MASC)
Nas categorias masculinas, o tricampeão mundial na canoa e campeão mundial no caiaque, Luis Carlos Cardoso é quem disputará pela KL1. Os treinos focados em aprimorar as técnicas dentro da água são cada vez mais intensos e a vontade de alcançar um bom resultado para o Brasil é grande. “Meu técnico, Akos Angyal e eu estamos completamente determinados. No Mundial de Paracanoagem conseguimos identificar pontos que ainda podem ser melhorados e estamos trabalhando nisso. Acredito no meu desempenho e estou bastante confiante”, comentou Cardoso.

Ex-dançarino e coreógrafo do cantor Frank Aguiar, o paratleta piauiense descobriu que tinha uma bactéria alojada na medula óssea, perdendo o movimento das pernas gradativamente. Nesta época ele se viu impedido de fazer o que tanto amava: dançar. Com o objetivo de dar a volta por cima, o piauiense se dedicou ao esporte e encontrou na Paracanoagem a chance de se tornar revelação da modalidade.

Fernando Rufino (KL2 MASC)
O “cowboy da Paracanoagem” representa o país na categoria KL2. “Minhas expectativas são as melhores, pois tenho uma ótima equipe técnica, acredito muito no trabalho deles e tenho evoluído a cada dia como pessoa e atleta. E, acima de tudo, tenho muita fé em mim”.

De ex-peão de rodeio a paracanoísta de sucesso, Fernando Rufino disputa os Jogos Paralímpicos Rio 2016 após uma série de desventuras durante a vida. Natural de Itaquiraí, no interior do Mato Grosso do Sul, o Cowboy sempre teve o sonho de conquistar o mundo montado em cima de um touro. No entanto, após ser atropelado por um ônibus e perder o movimento das pernas parcialmente, o sul-matogrossense com jeitão sertanejo descobriu que o sonho teria que ser conquistado na água. Dentro de um caiaque apelidado de burro branco, Rufino fez do remo suas esporas e disputa agora a prova mais importante de sua carreira.

Caio Ribeiro (KL3 MASC)
Pela KL3, o carioca Caio Ribeiro precisou se adaptar ao caiaque após saber que a canoa não faria parte das provas paralímpicas. De uma embarcação para outra, o atleta venceu o desafio e garantiu a vaga. “Estou realizando um sonho que, um dia, achei que estivesse perdido. Mas, com garra e confiança, além do apoio que recebo, posso finalmente representar meu país”, explicou.

Após morar por 18 anos nos Estados Unidos, o paratleta voltou ao Brasil e se dedicou à canoa, onde garantiu o bicampeonato mundial na categoria VL3. Ao saber que a canoa não estaria entre as competições do Rio 2016, Caio mudou para o caiaque há cerca de um ano e já garantiu a 4ª colocação no Campeonato Mundial de Paracanoagem realizado em maio, na Alemanha. O paratleta, antes de sofrer um acidente de moto que resultou na amputação de uma perna, já participou de competições de atletismo e jogou futebol profissional na América do Norte.

Fonte: CBCA

Ascom - Ministério do Esporte

Brasileira Victoria Lovelady é confirmada no golfe nos Jogos Rio 2016

Foto: CBGFoto: CBGA golfista paulista Victoria Lovelady foi confirmada nos Jogos Olímpicos Rio 2016 nesta sexta-feira (15.07) pela Federação Internacional de Golfe (IGF, na sigla em inglês) através de comunicado enviado à Confederação Brasileira de Golfe (CBG).

Victoria havia terminado o período de classificação para os Jogos a uma posição da 60ª e última vaga para a disputa do golfe feminino e estava na lista de reserva. Com a desistência de uma competidora – a IGF não informou qual delas ainda –, a brasileira obteve a tão sonhada vaga.

Ela se junta à paranaense Miriam Nagl, 59ª do ranking olímpico, para defender o Brasil no golfe feminino olímpico. No masculino, o Brasil será representado pelo gaúcho Adilson da Silva, 51º do ranking olímpico.

“É a realização de um sonho. Representar o Brasil nos Jogos  fez parte dos meus pensamentos diários nos últimos sete anos. Sempre foi minha ambição maior como atleta e golfista. Viajei o mundo para conquistar o direito de representar o meu País”, disse Victoria, ao ser informada da notícia.

Ela, Adilson e Miriam tem contado com apoio da Confederação Brasileira de Golfe e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Lei Agnelo Piva, e também com apoio do Ministério do Esporte, por meio de convênio assinado com a CBG.

Fonte: CBG

Ascom - Ministério do Esporte

Seleções de polo aquático são definidas para os Jogos Rio 2016

Foto: CBDAFoto: CBDA

As seleções de polo aquático para os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram definidas. A equipe masculina se encontra na Europa para treinamento e uma série de amistosos. Dos 15 nomes que viajaram, Danilo Correa e Guilherme Gomes ficaram de fora da lista final. Já o time feminino, que viaja nesta sexta-feira (15.07) para disputar um torneio amistoso em Bilbao, Espanha, definiu seu último corte antes da viagem, e quem ficou de fora foi Melani Dias.

Os 13 homens convocados pelo técnico Ratko Rudic são: Slobodan Soro (goleiro), Jonas Crivella, Rudá Franco, Ives Gonzales, Paulo Salemi, Bernardo Gomes, Ádria Delgado, Felipe "Charuto" Silva, Bernardo Reis Rocha, Felipe Perrone (capitão), Gustavo "Grummy" Guimarães, Josip Vrlic e Vinícius Antonelli (goleiro). Os auxiliares-técnicos são Ângelo Coelho e Eduardo Abla (Duda).

As 13 escolhidas pelo técnico Patrick Oaten para ter a honra de colocar o polo aquático feminino brasileiro pela primeira vez no ambiente olímpico são: Tess Oliveira (goleira), Diana Abla, Marina Zablith (capitã), Marina Canetti, Lucianne Barroncas, Izabella Chiappini, Amanda Oliveira, Luiza Carvalho, Mariana Rogê Duarte, Camila Pedrosa, Viviane Bahia, Gabriela Mantellato e Victoria Chamorro (goleira). Os auxiliares-técnicos serão Roberto Chiappini e Pablo Cuesta.

A seleção masculina jogou nesta quinta-feira (14.07) um amistoso contra o Japão e venceu por 12 a 7 (4-0, 2-1, 4-1, 2-5). Os japoneses estão no grupo do Brasil na primeira fase dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Os gols brasileiros foram de Josip (5), Jonas (3), Grummy, Perrone, Ádria e Bernardo Reis.

Fonte: Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos

Ascom - Ministério do Esporte

Seleção Brasileira masculina de goalball é convocada para os Jogos Paralímpicos

A Seleção Brasileira masculina de goalball que buscará a inédita medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 foi confirmada pela comissão técnica, que aposta no time campeão do Parapan-Americano de Toronto-2015.

Em 2012, nos Jogos Paralímpicos de Londres, a seleção bateu na trave e ficou com a medalha de prata. De lá para cá, o Brasil coleciona conquistas. Entre as mais importantes estão o Mundial de 2014, o bicampeonato dos Jogos Parapan-Americanos, em Toronto, além da liderança do ranking mundial da modalidade há aproximadamente dois anos.

Nascido no Rio de Janeiro e rumo à sua primeira Paralimpíada, o ala Alex Sousa, mais conhecido como Labrador, destacou a emoção de participar dos jogos dentro de casa. “Sou carioca e vou disputar minha primeira Paralimpíada no Rio. Não esperava acontecer uma coisa dessas tão cedo, mas batalhei muito, treinei muito, estou me dedicando e com a expectativa muito boa de que vamos conquistar esse ouro para o Brasil. Estamos batalhando demais e nós merecemos”, disse o carioca.

Foto:CPBFoto:CPB

Confira a lista completa:

Alex de Melo Sousa – SESI/SP
Alexsander Almeida Maciel Celente – ACERGS/RS
José Roberto Ferreira de Oliveira – APACE/PB
Josemarcio da Silva Sousa – SESI/SP
Leomon Moreno da Silva – SANTOS/SP
Romário Diego Marques – SANTOS/SP

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Ascom - Ministério do Esporte

Com leitura facial, seleção de judô estuda adversários e até árbitros em busca de pódio

Quem acompanha os treinos da Seleção Brasileira de judô não deixa de reparar, na beira do tatame, uma mesa com laptops e tablets. É ali que está uma das armas da modalidade brasileira na busca por medalhas nos Jogos Olímpicos. No Rio, o trabalho dos estrategistas vai além de analisar adversários dos donos da casa. Ele avança por outras áreas e chega até o mapeamento facial de árbitros que irão atuar no tatame olímpico.

Com a função de auxiliar os técnicos e atletas da Seleção Brasileira, os estrategistas mapearam os diferentes perfis dos árbitros e fizeram uma análise das expressões dos profissionais durante os combates. São detalhes mínimos que auxiliam os técnicos a montar a tática de luta.

O coordenador Leonardo Mataruna (à direita): estrategista chefe da Seleção Brasileira de judô. (Foto: Breno Barros/ME)O coordenador Leonardo Mataruna (à direita): estrategista chefe da Seleção Brasileira de judô. (Foto: Breno Barros/ME)

“A gente procurou inovar. Assim, procuramos mapear os árbitros também. Temos um perfil de qual árbitro pune mais, qual deixa a luta rolar mais no chão, o que dá mais ippon. Também usamos um programa de leitura facial chamado FaceReader para mostrar qual é o árbitro mais ansioso, o que sente angústia em arbitrar determinado tipo de luta, etc”, disse Leonardo Mataruna, estrategista chefe da Seleção Brasileira.

A equipe conta com um banco de dados com mais de 68 mil vídeos de lutas. Para o Rio 2016, foram separados uma média de 14 vídeos de cada adversário potencial dos brasileiros. As imagens são dos combates com os próprios brasileiros e com atletas que apresentam as mesmas características motora dos judocas nacionais.

“Hoje não tem nenhum atleta que não conhece o adversário, seja brasileiro ou internacional. A ideia é cada vez mais a gestão do conhecimento estar a serviço do esporte. Não basta somente fornecer um banco de dados de imagens. Claro que as imagens ajudam, mas uma série de dados estatísticos e táticos são observados e transcritos através de uma linguagem acessível, tanto para o técnico quanto para o atleta”, explica Leonardo Mataruna.

O trabalho não se resume em extrair uma enxurrada de informações científica dos adversários, mas preparar os dados para que eles sejam utilizados na prática. “A análise de desempenho está focada não só no efeito surpresa, mas na questão de mapear a parte motora dos adversários e dos atletas brasileiros. Assim, podemos criar elementos importantes no momento da competição”, completou.

A equipe de estrategistas conta com três profissionais, além de um grupo de apoio de outros países, como Japão, França, Inglaterra e Alemanha. São nações adversárias dentro do tatame, mas fora dele o trabalho é integrado na troca de informações, o que facilita a coleta de dados, além de ficar economicamente viável para dar acesso a todas as competições internacionais durante o ano.

Nesta última fase de treinamento da Seleção no Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, os estrategistas estão mapeando os adversários menos expressivos dos brasileiros, como Ilhas Maurício e São Tomé e Príncipe. “Claro que o nível de judô e a tradição deles não dá para comparar com a dos nossos atletas, mas é importante que os brasileiros saibam alguns detalhes importantes, como de que lado o adversário vem segurar primeiro no quimono, para que lado ele mais caminha dentro do tatame, qual é a técnica que ele mais utiliza”, revelou Mataruna.

A gestão de conhecimento atua em diferentes ações. No judô, o trabalho é realizado antes, durante e depois das competições. Na fase pré-Jogos, os profissionais procuram não estressar os judocas. “Nesta fase, o atleta recebe o feedback das imagens, estatística e números gerais, mas sem pressão para utilizar os dados”.

Como parte da estratégia, na fase de concentração em Mangaratiba (RJ) – a próxima dos judocas antes dos Jogos Olímpicos – os atletas de apoio vão procurar reproduzir a parte motora dos principais adversários. O trabalho será voltado para os brasileiros não terem surpresas. “Vamos reproduzir como o adversário segura no quimono, como ele pode caminhar no tatame, sufocar e pressionar os brasileiros”.

Com o trabalho da estratégia, os brasileiros chegarão aos Jogos Olímpicos Rio 2016 conhecendo profundamente os adversários e minimizando as chances de eventuais surpresas. “Ao longo da competição, um adversário pode inovar, mas geralmente não acontece no alto rendimento. É difícil você sair do padrão que está acostumado. Gosto de usar como exemplo o futebol. O jogador está acostumado a chutar com a perna direita e é especialista em bola alta. Durante o jogo, ele não vai arriscar chutar com a perna esquerda, do lado de fora da área, com uma bola baixa”, encerra Mataruna.

Centro Panamericano de JudôCentro Panamericano de Judô

Breno Barros, de Lauro de Freitas (BA)
Ascom – Ministério do Esporte

Seleção de conjunto de ginástica rítmica é convocada para os Jogos Olímpicos

A seleção de conjunto de ginástica rítmica foi convocada para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O anúncio das cinco atletas foi feito pela técnica Camila Ferezin na quinta-feira (14.07), após uma série de avaliações e compromissos internacionais. A equipe esteve na Alemanha e na Rússia e voltou ao Brasil na terça-feira (12.07).

O grupo verde e amarelo contará com Emanuelle Lima, Francielly Machado, Gabrielle Moraes, Jéssica Maier e Morgana Gmach. Já as ginastas Beatriz Pomini e Dayane Amaral serão as reservas. Para Camila, essa geração de atletas, todas estreantes em Olimpíadas, estão trabalhando forte para surpreender.

Todas as convocadas são estreantes nos Jogos Olímpicos. (Foto: CBG/Divulgação)Todas as convocadas são estreantes nos Jogos Olímpicos. (Foto: CBG/Divulgação)

"Essas são as cinco melhores ginastas no momento, as mais bem preparadas fisicamente e tecnicamente. Confesso que foi uma decisão muito difícil, pois queria poder levar todas as nossas atletas. Cada uma delas tem sua história, suas conquistas e vitórias, porém são apenas cinco. Então, coloquei tudo na balança e confio nesse grupo. Realmente, essas são as melhores ginastas para representar bem o nosso país. O nosso objetivo é fazer o nosso melhor e mostrar todo o trabalho que fizemos até aqui. Queremos executar as séries sem falhas e sair feliz da quadra. O resto é consequência", destacou Camila.

A seleção de conjunto de ginástica rítmica segue a preparação no Centro Nacional de Treinamento de Aracaju (SE) até o dia 14 de agosto. As meninas entram na quadra da Arena Olímpica do Rio, na Barra da Tijuca, no dia 20. A primeira rotação, com as séries de fita, será das 10h às 11h10. Já a segunda, de arco e maças, das 12h40 às 13h50.

Agora, com a divulgação da seleção de conjunto, todas as equipes de ginástica estão definidas. Pela artística masculina, os convocados são Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki. Caio Souza e Lucas Bitencourt são os reservas. Pelo feminino, as atletas são Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade. Carolyne Pedro está como reserva. No ano passado, Natália Gaudio, da rítmica individual, foi a melhor brasileira no Mundial e ficou com a vaga, mesmo caso de Rafael Andrade, do trampolim.

Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto

Emanuelle Lima
Nascimento: 3 de maio de 1996 (20 anos)
Local: Vitória (ES)
Peso: 52kg
Altura: 1,67m

Francielly Machado
Nascimento: 10 de novembro de 1995 (20 anos)
Local: Vila Velha (ES)
Peso: 48kg
Altura: 1,66m

Gabrielle Moraes
Nascimento: 4 de março de 1997 (19 anos)
Local: Cambé (PR)
Peso: 48kg
Altura: 1,65m

Jéssica Maier
Nascimento: 21 de agosto de 1994 (21 anos)
Local: Timbó (SC)
Peso: 51kg
Altura: 1,67m

Morgana Gmach
Data: 17 de junho de 1994 (22 anos)
Local: Toledo (PR)
Peso: 43kg
Altura: 1,59m

Programação até os Jogos Olímpicos

Copa do Mundo de Baku, no Azerbaijão: 22 a 24 de julho (embarque em 19 de julho)
Jogos Olímpicos: 19 a 21 de agosto

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)

Ascom - Ministério do Esporte

No Centro Pan-Americano, Seleção recebe quimono oficial e entra no clima dos Jogos

Foram quatro anos de treinamentos, ippons, derrotas e vitórias até o momento simbólico desta quinta-feira (14.7). No tatame central do Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia, os 14 judocas da Seleção Brasileira que disputará os Jogos Olímpicos Rio 2016 formaram duas filas – uma de frente para outra – para receber o quimono oficial que será utilizado no Rio de Janeiro, em agosto.

Feitos a mão e sob medida, o quimono conta com etiquetas personalizadas com o nome do atleta e a bandeira nacional no peito. “É emocionante receber esse quimono. É uma parte da minha história que está sendo construída até chegar à medalha olímpica, que é o meu sonho. Ter o quimono olímpico em mãos é uma motivação a mais, pois será a minha armadura para fazer bonito”, expressou Rafael Buzacarini (100kg), que ao receber o uniforme arriscou uma sambadinha em comemoração.

A entrega dos quimonos marcou o início oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 para os judocas, como explica o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley. “É um momento simbólico. Ao entregar o quimono, que é a veste deles para as lutas, estamos simbolicamente saindo de cena e eles estão assumindo o protagonismo olímpico mais do que nunca”.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretario Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio, campeão olímpico de judô nos Jogos de Barcelona 1992, participaram da cerimônia no Centro Pan-Americano de Judô. Picciani aproveitou para conhecer a instalação e incentivar os judocas brasileiros.

“Em nome do governo brasileiro, estou aqui para parabenizar vocês. É um orgulho ter vocês representando o nosso país nos Jogos Olímpicos. Queria agradecer a cada um pelo esforço e desejar muito sucesso nas Olimpíadas. Vivemos um momento em que precisamos de bons exemplos de superação, de determinação e de compromisso. Cada um de vocês representa bem isso”, disse o ministro.

Picciani aproveitou para reafirmar o compromisso de manter os investimentos para o desenvolvimento do esporte nacional. “Queremos manter os compromissos e programas como algo perene. Nós vamos encerrar este ciclo olímpico e iniciar com força total a preparação para o próximo, para os Jogos de Tóquio, que para o judô tem um significado muito importante”, ressaltou.

Centro Panamericano de JudôCentro Panamericano de JudôÚltimo treinamento

Esta é a última passagem da Seleção Brasileira masculina e feminina no Centro Pan-Americano de Judô antes dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em Lauro de Freitas, cada um dos 14 judocas do time olímpico conta com quatro atletas de apoio, que têm a função de “representar” os diferentes perfis de adversários que os brasileiros irão enfrentar no tatame olímpico.

Nesta fase final, o olhar dos técnicos está voltado exclusivamente para os atletas, de modo a corrigir possíveis erros. Os atletas de apoio são representantes da base, das Seleções sub-23 e da categoria sênior. O medalhista olímpico Felipe Kitadai, bronze em Londres 2012, e a campeã mundial de 2013 Rafaela Silva sabem bem como funciona esse sistema, já que foram apoios durante a fase de preparação para os Jogos de Pequim 2008. Em Londres 2012, Alex Pombo participou da fase de treinamento com os judocas que representaram o país na edição dos Jogos na Inglaterra.

Outro diferencial do treinamento na Bahia é o trabalho de estratégia, que está auxiliando os treinadores. “Nessa preparação no ciclo olímpicos foram cumpridas todas as metas previstas em relação à preparação e a oferecer tudo o que é necessário para a nossa seleção estar bem. Eles têm consciência disso. Esse treinamento é um até logo para a nossa casa. Depois, eles seguem para a cidade olímpica para a concentração”, finalizou o presidente da CBJ.

Casa do Judô

Inaugurado em 2014, o CPJ é o maior centro de treinamento de judô das Américas e um dos maiores do mundo na modalidade. Integrante da Rede Nacional de Treinamento, que está sendo estruturada em todo o país pelo governo federal, a estrutura contou com investimento de R$ 43,2 milhões: R$ 19,8 milhões da União; R$ 18,3 milhões do Estado da Bahia, e R$ 5,1 milhões da Confederação Brasileira de Judô (projeto executivo e compra de materiais e mobiliário).

O Centro conta com ginásio climatizado para treinamentos e competições, alojamentos, auditório, academia, restaurante, piscina, salas de apoio e arquibancada para 1.900 lugares. Além disso, a Confederação contará com apoio do Ministério do Esporte para contratação das equipes técnicas e compra de outros equipamentos esportivos e mobiliário.

Breno Barros, de Lauro de Freitas

Ascom - Ministério do Esporte

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