Rubén Magnano divulga lista com 14 nomes para os Jogos Olímpicos
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- Última atualização em Sexta, 10 Junho 2016 13:54
- Publicado em Sexta, 10 Junho 2016 13:54
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O técnico da seleção masculina de basquete, Rubén Magnano, divulgou nesta sexta-feira (10.06) a lista de convocados para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O argentino chamou 14 atletas para a apresentação da equipe, prevista para 24 de junho. Até o início do evento, o treinador terá que cortar dois nomes, fechando o grupo com os 12 que estarão no Rio de Janeiro.
Magnano chamou os armadores Marcelinho Huertas, Raulzinho, Larry Taylor e Rafael Luz; os alas Alex, Benite, Marquinhos e Leandrinho; e os pivôs Anderson Varejão, Nenê, Vitor Faverani, Augusto Lima, Guilherme Giovannoni e Rafael Hettsheimeir.
Depois de anunciar a lista, o argentino comentou sobre o grupo brasileiro nos Jogos Olímpicos, que terá Argentina, Espanha, Lituânia, Nigéria e uma equipe a ser definida. “Temos um grupo muito duro, sabemos disso. Mas a gente também sabe que, nos últimos anos, temos competido muito bem. A perspectiva é boa. Acredito muito que nossa equipe vai ser competitiva. Todos os jogos vão ser como finais, mas estamos em condições de jogar essas finais”, projetou Magnano.
Cerca de um mês após a apresentação, o Brasil começará a disputar amistosos e torneios preparatórios para os Jogos. Os primeiros compromissos serão em 21 e 25 de julho, com adversário ainda indefinido. Depois, a equipe enfrenta a Austrália, em Mogi, em 28 de julho. Entre 30 e 31, participa de um torneio com Austrália, China e Lituânia. Por último, em 2 de agosto, faz o último amistosos, contra oponente ainda a ser divulgado. A equipe embarca para o Rio de Janeiro em 3 de agosto.
Além dos convocados, Rubén Magnano também comentou sobre os atletas que pediram dispensa da seleção, casos dos pivôs Cristiano Felício e Lucas Bebê, ambos atuando na NBA. Os jogadores optaram por permanecer nos Estados Unidos para disputar as ligas de verão.
“Como sempre falo, respeito muito a decisão do atleta. São decisões pessoais. Mas entender não significa aceitar. Infelizmente não vamos contar com eles. Eles preferem jogar a Summer League do que estar nessa convocação. Vejo uma incompatibilidade, mas respeito”, declarou o treinador.
O treinador afirmou ainda que espera que Anderson Varejão e Leandrinho, ambos disputando a final da NBA pelo Golden State Warriors, se apresentem junto com o restante do grupo, em 24 de junho. No entanto, Magnano não descartou uma alteração no planejamento de acordo com as necessidades dos jogadores.
Fonte: Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Definida a equipe brasileira de Estrada para os Jogos Olímpicos. Gideoni Monteiro será o representante nas provas de pista
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- Última atualização em Quinta, 09 Junho 2016 17:33
- Publicado em Quinta, 09 Junho 2016 17:22
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O Brasil terá quatro representantes no ciclismo de estrada para os Jogos Olímpicos Rio2016, que vão se juntar aos dois atletas do time de BMX. De acordo com os critérios da União Ciclística Internacional (UCI), a disciplina de Estrada já havia garantido duas vagas na prova masculina após o encerramento do ranking de nações da categoria, no dia 31 de dezembro de 2015, e, agora, o prazo final para pontuação no ranking de nações feminino confirmou mais duas vagas entre as mulheres.
Pelos critérios de convocação estabelecidos pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), que levam em consideração o ranking mundial e as características técnicas mais adequadas para o percurso da prova de Estrada nos Jogos Olímpicos, carimbaram presença para os Jogos de 2016 os ciclistas Murilo Fischer, Kleber Ramos, Clemilda Fernandes e Flávia Oliveira. Os suplentes serão Caio Godoy e Janildes Fernandes. A equipe será comandada pelo técnico Adir Romeo.
Os representantes
Murilo Fischer tem sido um dos principais destaques do Brasil na modalidade. Com experiência de mais de 10 anos no ciclismo profissional, o catarinense conquistou em 2015 a famosa "Tríplice Coroa do Ciclismo Mundial", tornando-se o primeiro e único brasileiro a completar os três grandes Tours do Ciclismo de Estrada: Giro d’Itália, Tour de France e Volta da Espanha. Os Jogos do Rio de Janeiro serão a quinta Olimpíada do brasileiro na carreira.
Kleber Ramos, mais conhecido como Bozó, foi o melhor brasileiro no evento-teste para a Rio 2016, alcançando o 7º lugar, com uma performance muito boa principalmente nos trechos de subida. O paraibano tem se destacado muito nas últimas temporadas no circuito internacional e por isso está embalado para sua estreia em Jogos Olímpicos.
A carioca Flávia Oliveira é atualmente a melhor brasileira no ranking mundial. Flávia faz parte do seleto grupo que integra o ciclismo feminino profissional e tem cumprido um extenso calendário internacional de provas, competindo entre as melhores ciclistas do mundo. A atleta também foi medalhista de bronze no último Pan-Americano da modalidade e disputará a sua primeira olimpíada.
Já Clemilda Fernandes chega com muita experiência para disputar a sua terceira Olimpíada. Após competir várias temporadas no circuito europeu, a ciclista mato-grossense, que atualmente reside em Goiânia, é a atual campeã brasileira na modalidade e segunda melhor brasileira no ranking mundial.
Pista
A CBC também convocou, nesta quinta-feira (09.06), Gideoni Monteiro. O atleta irá integrar a equipe masculina de ciclismo de pista durante os Jogos Rio 2016. Os suplentes são Armando Camargo e Thiago Nardin.
BMX
No BMX, o país garantiu duas vagas por mérito, uma no feminino e outra no masculino, para a competição que acontece entre os dias 17 e 19 de agosto. No ranking entre nações masculino, o Brasil alcançou o 12º lugar entre 55 países. Já no ranking feminino, a nação ficou entre as 10 melhores do mundo entre 46 países. Vão representar o Brasil os pilotos Renato Rezende e Priscilla Carnaval.
A boa campanha brasileira se deu principalmente devido ao intercâmbio contínuo da equipe durante todo o ciclo olímpico, uma vantagem possível graças ao investimento da Caixa Econômica Federal. Com o planejamento bem executado, os pilotos brasileiros tiveram a oportunidade de disputar os principais eventos do calendário mundial, como várias etapas da Copa do Mundo, Campeonatos Mundiais e provas do circuito europeu, além de realizarem treinamentos intensivos em grandes centros esportivos, como o Complexo de Chula Vista, nos Estados Unidos, base de treino da seleção norte-americana e de vários atletas renomados do BMX mundial.
O piloto Renato Rezende, 25 anos, nasceu no Rio de Janeiro, mas vive em Minas Gerais desde criança. Atualmente é um dos principais nomes do Brasil na modalidade, alcançando o feito de ter sido o primeiro atleta do país a representar o BMX em Jogos Olímpicos, em Londres 2012, além de figurar entre os Top 30 do mundo nas últimas temporadas.
A paulista Priscilla Stevaux Carnaval, de apenas 22 anos, é conhecida por sua grande dedicação ao esporte e será a segunda brasileira a participar dos Jogos Olímpicos. A outra foi a atleta Squel Stein, que estreou o BMX feminino brasileiro em Londres 2012.
Fonte: Confederação Brasileira de Ciclismo
Ascom - Ministério do Esporte
Grand Prix: Brasil sofre no primeiro e quarto sets, mas vence a Itália por 3 a 1
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- Última atualização em Sexta, 10 Junho 2016 13:44
- Publicado em Quinta, 09 Junho 2016 17:12
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O Brasil começou nervoso o jogo contra Itália, pela primeira rodada do Grand Prix, na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. A equipe anfitriã perdeu o primeiro set, mas recuperou-se e venceu a partida por 3 a 1 (23/25, 25/15, 25/15 e 27/25). Esta foi a 21ª vitória do Brasil em 25 confrontos com a Itália em edições da competição.
Na busca pelo 11º título do torneio e, sobretudo, em preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a seleção enfrentou um time jovem e ousado, mas que errou muito também. "Elas são novas, não têm nada a perder, é bola subindo o tempo todo. A gente já sabia que ia ser assim", comentou a central Fabiana.
No segundo e terceiro sets, o Brasil foi se acalmando em quadra e venceu com folga. No quarto set, a equipe relaxou e a Itália entrou com tudo para tentar levar a partida para o tiebreak, chegando ao primeiro set point. Mas pesou a camisa bicampeã olímpica e, com tranquilidade, o Brasil conseguiu virar o placar e encerrar a partida.
“É importante ter serenidade e cabeça no jogo, que foi o que a gente conseguiu fazer nesse finalzinho. A gente focou no acerto, nas ações positivas. A equipe como um todo cresce nesses momentos de dificuldade, é importante conseguir sair deles”, destacou a ponteira Fernanda Garay.
Para o técnico José Roberto Guimarães, a ansiedade no início é normal, ainda mais em uma estreia, e para um time que ainda precisa ganhar ritmo de jogo. Mas ele não gostou da atitude da equipe na quarta parcial. Para o treinador, o time relaxou e passou um "perrengue" desnecessário, que não é admissível.
"Eu já sabia que a Itália ia arriscar, que é um time que já está jogando, que tem atacantes boas e bolas altas, eu não gostei foi da atitude do meu time. O time estava nervoso no primeiro set, e ainda pode soar como desculpa, porque é estreia, mas depois de ter ganho o segundo e o terceiro sets da forma como a gente ganhou, foi questão de baixar um pouco a guarda e o time do lado de lá cresceu, estava com espírito diferente. Espírito e atitude nesse jogo têm um componente muito sério. A gente sofreu no quarto set sem precisar porque nosso time não estava com a postura e a atitude adequada", avaliou.
O jogo
O Brasil, tenso no início do jogo, começou errando passes e ataques, e a Itália abriu vantagem de três pontos, até que Sheilla virou a primeira bola para o time da casa. O Brasil chegou ao tempo técnico na frente: 8/7. Paola Egonu, de apenas 17 anos, começou a mostrar a eficiência do seu jogo, com bom saque e ataque efetivo. Explorando o bloqueio, levou as italianas a um empate em 12/12, mas o Brasil foi para o segundo tempo técnico novamente na frente (16/14).
Lá estava Egonu no saque para desestabilizar mais uma vez a recepção brasileira e chegar a 17/18. Zé Roberto parou o jogo. A tensão e o equilíbrio continuaram. Fê Garay foi bloqueada e o 21/23 fez o técnico brasileiro parar pela segunda vez a partida. Sylla levou a Itália ao set point, mas errou o saque na sequência: 23/24. Zé Roberto fez a inversão do 5-1 com Tandara entrando no lugar de Dani Lins e Roberta substituindo Sheilla. Roberta sacou bem, mas Egonu encerrou a primeira parcial: 23/25.
Mais tranquilas
As anfitriãs se tranquilizaram em quadra na segundo parcial e o voleibol das bicampeãs olímpicas foi surgindo com naturalidade. Juciely, que luta por uma vaga entre as centrais para a convocação olímpica, não deu chance para as italianas e ajudou a abrir 17/9. A defesa brasileira cresceu, o bloqueio ficou efetivo e o placar chegou a 20/10. O Brasil não demorou a liquidar o set em 25/15, com direto a ace de Fê Garay. O terceiro set seguiu script similar ao do segundo, com o Brasil superior em quadra. A equipe de José Roberto Guimarães abriu 18/8 e, num bloqueio, liquidou a parcial nos mesmos 25/15.
Suando para encerrar
No quarto set, a Itália estava decidida a não facilitar a vida do Brasil, que entrou relaxado em quadra. Sheilla, explorando o bloqueio, fez 6/5, mas Natália errou o saque e deixou tudo igual. Juciely, atacando e bloqueando bem, fez 8/7. As brasileiras cometeram erros bobos e a Itália fez 9/12. Zé Roberto pediu tempo. Fabiana, em ataque e bloqueio, reduziu a diferença. Sylla fez o paredão e ampliou para 11/15. A Itália estava na frente também no tempo técnico (13/16).
Uma pancada de Natália levou o placar a 14/18. A Itália, concentrada, ampliou para 15/19 com Chirichella. Spirito entrou para sacar, mas Fê Garay virou bem, deixando em 18/21. Sylla, em busca do tiebreak, fez 18/22. Diouf atacou pra fora e reduziu a diferença para 20/22. Sylla, novamente com ataque eficaz, deu o set point à Itália (24/21). A arbitragem marcou invasão de Guerra atacando do fundo, e o jogo foi a 23/24. Pesou a experiência. Com dois bloqueios triplos, o Brasil empatou e passou à frente (25/24). Também com bloqueio a Itália empatou, mas Juciely virou de novo e Diouf atacou pra fora, O Brasil encerrou o set em 27/25 e o jogo em 3 sets a 1.
Próximo desafio
Encerrada a estreia, a equipe brasileira já pensa no Japão, adversário desta sexta-feira. As asiáticas têm um estilo de jogo completamente diferente, conforme destacou Fabiana.
"Elas jogam muito rápido, é outra velocidade. Às você está lá em cima e a bola passa no seu sovaco. É jogo de muita paciência, de muito contra-ataque. E elas defendem muito, tem muita habilidade. Hoje a gente estava em bolas altas, estourando para o fundo, amanhã é tudo baixinho, você tem que subir pouco. Às vezes você assimilar isso é chato. Mas você tem que conseguir", explicou a capitã brasileira.
"Agora já estreou, já passou aquela coisa, é um novo jogo.O Japão é um time que exige mais do sistema defensivo, e tecnicamente trabalha mais a bola. Requer mais atenção, principalmente porque a bola é mais rápida", acrescentou José Roberto Guimarães.
O treinador explicou que vai dar oportunidades a várias jogadoras ao longo da competição. Na posição de central, que protagoniza a disputa mais acirrada entre as atletas na busca pela convocação olímpica, começaram jogando contra a Itália Fabiana e Juciely. Na partida, contra o Japão, iniciam a partida Thaísa e Juciely, adiantou Zé Roberto.
"Uma disputa onde tem cinco grande jogadoras (Thaísa, Fabiana, Adenízia, Carol e Juciely) na mesma briga, a gente tem que sempre fazer o melhor, você sabe que amanhã pode ser outra mostrando um pouco mais. Vou correr atrás para me apresentar cada vez melhor. Tem que ser uma disputa saudável, com feedback de fora. Hoje a Thaísa me deu vários toques, e elas (Fabiana e Thaísa) são um espelho", disse Juciely.
Japão vence a Sérvia
Ainda na tarde desta quinta, o Japão venceu a Sérvia por 3 sets a 0 (31/29, 25/18 e 28/26). Após a partida, o técnico japonês, Masayoshi Manabe, comentou o próximo jogo, contra o Brasil. "É sempre um dos melhores times do mundo. Então vamos dar o nosso melhor, tentar o nosso melhor. É o que temos de fazer".
Confira os demais confrontos desta primeira rodada na Arena Carioca 1:
10.06 (sexta-feira)
14h10 – Brasil x Japão
17h15 – Itália x Sérvia
12.06 (domingo)
10h05 – Brasil x Sérvia
12h30 – Itália x Japão
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
A ilimitada capacidade de reinvenção de Verônica Hipólito
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- Última atualização em Quinta, 09 Junho 2016 17:04
- Publicado em Quinta, 09 Junho 2016 16:47
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“Acabei de fazer 20 anos e acho que, em intensidade, vivi mais do que muita gente.” É assim que a velocista Verônica Hipólito faz uma rápida autoavaliação. De fato, é inegável que ela passou por anos intensos desde 2013, quando começou a competir no atletismo paralímpico. Logo no primeiro ano foi chamada para representar o país no Mundial. Em Lyon, na França, a então adolescente voltou para casa com o ouro nos 200m e a prata nos 100m, ambos na classe T38. Ali nasceu uma das principais esperanças de medalha para o país nos Jogos Rio 2016.
Tudo corria bem até o ano passado. Verônica, que foi diagnosticada com um tumor no cérebro em 2008 e depois sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que afetou os movimentos do lado direito do corpo, viveu o momento mais delicado da carreira às vésperas do Parapan de Toronto 2015.
A velocista descobriu que tinha uma síndrome rara chamada Polipose Adenomatosa Familiar e que teria que passar por uma cirurgia para retirar o intestino grosso. Ela optou por adiar o procedimento para competir no Canadá. Mesmo diante do desafio emocional e de saúde, a brasileira trouxe de Toronto três ouros (nos 100m, 200m e 400m T3), uma prata (no salto em distância T20/37/38) e três recordes: dois Parapan-Americanos (100m e 200m) e um das Américas (400m).
“Eu só pensava assim: ‘Não quero que me vejam como alguém doente, como a menina que vai fazer cirurgia’. Queria que vissem a atleta, as marcas. As ordens interferem muito. Eu falo até hoje que foi uma excelente competição e fico pensando como teria sido no Mundial. Mas já foi. Agora penso como vai ser nos Jogos Paralímpicos”, conta, lembrando que não pôde participar do Mundial do Catar meses depois.
Uma semana de nove meses
Passado o Parapan, Verônica Hipólito teve que enfrentar a realidade da cirurgia. “Achei que ia ser fácil, rápido, mas foi um dos momentos mais difíceis que tive de passar. Fui pensando que o difícil ia durar uma, duas semanas. Durou nove meses. Não estava preparada para isso”.
Depois do procedimento, ela perdeu peso, não conseguia recuperar, e teve que voltar ao hospital várias vezes por conta da anemia e das dores. Adicionalmente, teve de lidar com a possibilidade de ter que operar a cabeça, já que o tumor havia crescido. A outra opção era aumentar a dose dos medicamentos, caminho pelo qual optou.
“O ponto era: se eu ficasse com o remédio, estava comprometendo minha vida. Se ficasse com a cirurgia, poderia comprometer minha vida e os Jogos. De um jeito ou de outro, era da minha vida que a gente estava falando”, lembra.
A adaptação ao aumento de dose do remédio foi complicada e demorada, o que atrasou ainda mais o retorno às pistas e chegou a colocar a carreira em dúvida. “Fiquei com medo de não voltar. Sempre pensei que se você tem o problema, mas tem a solução, está tudo bem. Só que às vezes não é tão fácil. Estava com dor, perdendo peso, vomitava quase todos os dias. Cheguei a pensar que seria melhor operar e não ir aos Jogos, mas meus pais, meu irmão, meu namorado e meus amigos entraram em cena. Foi um dos momentos mais críticos”, conta.
O suporte dos campeões
O retorno à rotina de atleta ainda teria mais um obstáculo no caminho. Logo que voltou a treinar, entre fevereiro e março de 2016, Verônica, ainda muito fraca, sofreu uma ruptura no músculo da coxa. Mais um momento emblemático que afetou a autoestima da velocista. “Cheguei ao centro de treinamento da seleção magra, fraca, com o psicológico lá embaixo, estressada e com a lesão na coxa”, diz.
A partir de então, a recuperação envolveu mais do que o problema muscular. Com apoio dos colegas de seleção, dos amigos e dos psicólogos, o trabalho foi árduo para trazê-la de volta. Neste processo, a decisão de não pedir dispensa da seleção, como estava habituada a fazer, foi fundamental.
“Sempre surgia a convocação e eu pedia dispensa para continuar treinando no clube (SESI/SP)”, afirma Verônica, sem saber explicar direito o porquê de ter mudado desta vez. “Não sei, de verdade. Sei que fui criando laços. Não queria chegar nos Jogos e pensar ‘e se eu tivesse feito?’ Não me arrependo.”
No ambiente da seleção, Verônica passou a conviver diariamente com campeões mundiais e paralímpicos, como Terezinha Guilhermina e Yohansson Nascimento. Um contato com a experiência de quem já passou por dificuldades que também ajudou na recuperação.
“Eles têm uma bagagem absurda que me ajudou a continuar. Quando passo por uma lesão, sei que não é o fim do mundo. Eles já passaram por isso e sempre conversam, brincam e me aconselham. Sou grata a eles e aos fisioterapeutas”.
Um “filho” no Engenhão
“Eu estava com medo”, revela Verônica Hipólito, quando questionada sobre o sentimento de competir no Open Internacional de atletismo, no Estádio Olímpico do Rio de Janeiro, em maio. A primeira vez da velocista em um torneio oficial em 2016 foi no palco dos Jogos Paralímpicos, contra algumas de suas maiores rivais no cenário mundial.
Apesar do receio de não conseguir repetir as boas marcas do passado, o Open foi o último passo rumo à recuperação completa. Nos 100m, ela completou a prova em primeiro, em 13s27, uma das três melhores marcas do mundo na temporada. Nos 400m, venceu mais uma vez, em 1min04s95.
“Quando passei a linha de chegada, pareceu que tinha sido melhor do que eu esperava. Passaram literalmente dois ou três minutos e a Verônica voltou. Eu falei assim: ‘Não foi bom, quero mais’. Isso é o que eu sou”, exclama.
Os bons resultados no Engenhão tiraram um peso das costas da atleta e devolveram algo fundamental para o Rio 2016. “Eu tive um “filho” nesse Open. O filho foi ter a autoestima de volta. Melhor que o meu tempo hoje, só o recorde mundial. Então eu penso: por que não pensar na medalha de ouro?”
Sonho do ouro compartilhado
Passada a difícil recuperação física e psicológica, Verônica Hipólito já pensa no próximo passo: os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Para ela, uma experiência inédita na carreira. “Eu ganhei uma medalha de ouro no Mundial adulto com 16 para 17 anos e estou indo para a primeira Paralimpíada como uma das favoritas com 20. É algo que continua sendo fantástico para mim", comenta.
Embora saiba que ainda não está 100% física e mentalmente, a velocista já se vê entrando no Engenhão em condições de confirmar as expectativas dela e dos treinadores. “Consigo ver aquele estádio cheio e me ver chegando até antes do árbitro falar ‘às suas marcas’. Depois, vejo flashes do que pode acontecer”, diz.
Sobre a ansiedade de participar dos Jogos pela primeira vez, ela tenta transformar tudo em positividade. Ciente de que será uma experiência única depois de conversar com os colegas de seleção que já estiveram lá, Verônica vai atrás de um lugar no pódio para agradecer a todos que a ajudaram. “Cada vez mais estou transformando essa ansiedade em energia boa. Tem muita gente que eu quero fazer chorar de orgulho”, diz, sorrindo.
Se a medalha vier, a velocista já sabe o que vai fazer: chamar cada pessoa que a ajudou na recuperação e colocar a medalha no peito. “Quero que entendam: não será só minha, nunca foi. Será de todo mundo que me apoiou”, diz.
Se o pódio não vier, ela assegura também estar preparada. “Antes, eu treinava para ganhar uma medalha de ouro. Hoje é para dar o meu melhor. Se o meu melhor for uma medalha de ouro, vou ficar muito feliz e, se não for, não vou reclamar”, afirma.
Mas, diante das decisões e histórias de vida para alguém tão jovem, o maior desejo de Verônica sai de sua boca com uma facilidade e maturidade distantes da pouca idade que tem: “Em intensidade vivi mais do que muita gente e espero continuar vivendo.”
Vagner Vargas – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Pentatleta Felipe Nascimento conquista vaga no Rio 2016
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- Última atualização em Quarta, 08 Junho 2016 09:55
- Publicado em Quarta, 08 Junho 2016 08:49
- Escrito por Breno Barros Pereira
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Websérie: equipe de Fortaleza explica como é um treino do basquete em cadeira de rodas
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- Última atualização em Terça, 07 Junho 2016 20:52
- Publicado em Terça, 07 Junho 2016 20:50
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Em um show de manobras e arremessos, o basquete em cadeira de rodas atrai a atenção do torcedor do começo ao fim da partida. São cinco atletas em cada time que se enfrentam com o objetivo de acertar a bola na cesta adversária o maior número de vezes até que o tempo acabe.
O basquete em cadeira de rodas está no programa paralímpico desde a primeira edição do evento, em Roma 1960. A modalidade começou a ser praticada nos Estados Unidos por ex-soldados que haviam sido feridos da 2ª Guerra Mundial e chegou ao Brasil em 1958. Foi o primeiro esporte paralímpico a ser praticado em território brasileiro.
O jogador da seleção Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas, Anderson Carlos, comanda a equipe feminina ADM Guerreiras Sobre Rodas, de Fortaleza (CE). A meta de Anderson é colaborar com o desenvolvimento da modalidade no Brasil e levar a ADM ao topo do ranking nacional. "Estou muito feliz em fazer parte desse time e vamos trabalhar bastante em busca dos nossos objetivos", diz o treinador.
A jogadora Rosemeire Rodrigues resume em uma simples frase o significado do esporte na vida dela: "O basquete me fez viver novamente".
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Nova casa do handebol, Centro de Desenvolvimento é inaugurado em São Bernardo do Campo (SP)
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- Última atualização em Terça, 07 Junho 2016 15:34
- Publicado em Terça, 07 Junho 2016 15:22
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Um sonho realizado e um passo importante para o futuro do esporte. Estas foram algumas das frases utilizadas por dirigentes e jogadores do handebol brasileiro para descrever a inauguração do Centro Nacional de Desenvolvimento do Handebol, realizada nesta terça-feira (07.06), em São Bernardo do Campo (SP). A instalação foi entregue oficialmente e passa a ser a casa da modalidade no país, além de integrar a Rede Nacional de Treinamento do Ministério do Esporte.
“É um marco, um fato histórico para a modalidade e para o Ministério do Esporte, que junto com o handebol sonhou com este momento”, destacou Guilherme Raso, diretor de alto rendimento do ME e ex-atleta da seleção brasileira de handebol. “A gente espera que essa parceria seja um reinício do handebol, um novo ciclo de preparação, onde a modalidade vai ter autonomia, vai poder desenvolver os trabalhos, os sonhos e os projetos que almeja para continuar evoluindo.”
A estrutura foi erguida em uma área de 4,5 mil m² e conta com duas quadras cobertas, vestiários, restaurante, refeitório, academia, sala de fisioterapia, escritórios e alojamento para 132 pessoas. Além de servir de local de treinamento para as seleções brasileiras, o local será a nova sede da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb).
Segundo o presidente da entidade, Manoel Luiz de Oliveira, a inauguração do centro representa a realização de um sonho para a modalidade. “Hoje é um dia muito especial. Estamos em família e estamos em casa”, comemorou o dirigente. “Há pouco tempo o Brasil era um mero figurante nas Américas. Hoje somos o número um do continente em qualquer item que você for avaliar. Agora, com esse equipamento, com certeza mais resultados virão para se juntar ao título mundial”, afirmou Oliveira, referindo-se à conquista da seleção feminina em 2013.
A cerimônia de entrega do centro contou com a presença de diversas figuras do passado da modalidade, mas também reuniu a seleção brasileira masculina, que vai disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016 dentro de dois meses. Os jogadores puderam conhecer a nova estrutura e também ressaltaram a importância do espaço para o desenvolvimento do esporte.
“Vai ser um passo gigantesco para o handebol brasileiro”, projetou Zeba, capitão da equipe. “Ter essa integração e não precisar ficar se deslocando é fundamental. Já viajamos para a Europa e passamos por vários centros assim. Sabemos que pode fazer muita diferença. Só tende a fazer o handebol crescer.”
Técnico da equipe masculina do Brasil, o espanhol Jordi Ribera ressaltou a importância da estrutura não só para o ciclio olímpico atual, mas para as próximas gerações. “As Olimpíadas não são um ponto final. Agora teremos um lugar para treinar e fazer todas as nossas atividades, como palestras para técnicos e árbitros. Vai ser algo que vai significar um importante passo à frente”, comentou.
Investimento
A construção do Centro de Desenvolvimento do Handebol recebeu investimentos de R$ 14,5 milhões, sendo R$ 12 milhões do governo federal e outros R$ 2,5 milhões da prefeitura de São Bernardo do Campo. O complexo leva o nome do falecido professor José Maria Passos, representado na cerimônia por sua esposa, Isabel de Sousa Passos, e passa a integrar a Rede Nacional de Treinamento. A instalação fica ao lado da Arena Caixa de Atletismo e do Centro Nacional de Ginástica Artística, que também integram a Rede Nacional.
Além de atender às seleções brasileiras – segundo o presidente da CBHb, as equipes feminina e masculina do Brasil devem treinar no local antes dos Jogos Olímpicos –, o centro também será utilizado para desenvolver projetos de iniciação ao esporte com crianças de São Bernardo.
“Aqui ao lado temos uma escola com cinco mil alunos. Nosso compromisso com a cidade é fazer com que o equipamento funcione tanto no alto rendimento quanto na formação do cidadão. A cidade vai ser uma parceira. É um compromisso para ter o melhor desenvolvimento possível”, disse Manoel Luiz Oliveira.
Entre 2010 e 2013, o Ministério do Esporte firmou oito convênios com a CBHb no valor de R$ 15 milhões. Além disso, o ME destinou outros R$ 6 milhões para a realização do Campeonato Mundial em São Paulo, em 2011. Em 2015, a pasta injetou um aditivo de R$ 4,3 milhões para ajudar na preparação das seleções brasileiras para o Rio 2016.
No programa Bolsa Atleta, somente no ano passado 323 atletas brasileiros do handebol foram contemplados, somando um investimento de R$ 4,5 milhões. Ainda entre 2010 e 2015, o esporte arrecadou outros R$ 16,8 milhões por meio da Lei Agnelo/Piva. Em 2016, a previsão é de que mais R$ 4,3 milhões sejam arrecadados.
Vagner Vargas, de São Bernardo do Campo (SP) – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Websérie: Parque Poliesportivo da UFRN tem portas abertas a atletas de todo o estado
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- Última atualização em Segunda, 06 Junho 2016 18:55
- Publicado em Segunda, 06 Junho 2016 18:55
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A parceria entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) resultou em um dos mais importantes legados dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 para o estado: o Parque Poliesportivo da universidade.
O complexo, que integra a Rede Nacional de Treinamento, conta com uma pista sintética de atletismo de 400m com oito raias, duas pistas para lançamento de dardos, uma pista para salto com vara, duas pistas para salto em distância, uma pista de aquecimento com quatro raias, área para lançamento de peso, martelo e disco e fosso para corrida com obstáculo, além de sistema de iluminação especial que permite atividades noturnas.
Apesar de toda a infraestrutura estar dentro da instituição de ensino, a utilização é voltada para a população em geral. "Essa instalação não é exclusiva da UFRN. Ela está na universidade, mas é para uso da comunidade de todo o estado do Rio Grande do Norte", explica o coordenador do atletismo, professor Jose Figueiredo.
O saltador, Joabson Kelly, e o velocista Diego Cavalcanti, fizeram um tour para apresentar a estrutura e conversar com outros jovens atletas sobre a iniciação no atletismo. "Depois que eu comecei a fazer parte do projeto, posso estar com a dor que for que estou aqui todos os dias para fazer as aulas", diz o aluno Tallyson Felipe.
Fonte: brasil2016.gov.br
Ascom - MInistério do Esporte
Centro de Treinamento Paralímpico recebe delegação do atletismo pela primeira vez
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- Última atualização em Segunda, 06 Junho 2016 18:42
- Publicado em Segunda, 06 Junho 2016 18:37
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Duas semanas após a inauguração oficial, o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, recebeu a seleção brasileira de atletismo pela primeira vez. Depois dos primeiros metros corridos e dos primeiros arremessos e lançamentos feitos na nova casa do esporte paralímpico nesta segunda-feira (06.06), os atletas aprovaram a estrutura e comemoraram a oportunidade de treinar no local antes dos Jogos Rio 2016.
“Você já começa a ver o legado antes do Rio 2016. Os Jogos não começam este ano, a preparação vem de muito antes. A minha desde 2013, quando entrei no esporte paralímpico e vi que tinha chances de estar no Rio. São três anos para correr 12 segundos. Agora, a gente tem esse centro, que vai nos preparar muito bem e está dando um gás enorme. É uma pista muito boa, tão rápida quanto a do Rio”, comparou a velocista Verônica Hipólito, de 20 anos, uma das esperanças de medalha do país em setembro.
“Este momento é emblemático. Marca o início de uma nova era para o esporte paralímpico do Brasil. O centro traz uma estrutura que o movimento paralímpico sonhava ter, mas via como muito difícil. Hoje os atletas vivenciam essa realidade, onde o local de treinamento deles é similar ao local em que eles vão competir nos Jogos. Isso é fundamental tanto no aspecto técnico quanto no de motivação”, comentou Mizael Conrado, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Além da qualidade do equipamento – a pista recebeu a certificação classe 1 da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, em inglês) –, atletas e técnicos celebraram o ânimo que o local traz na reta final da preparação para o Rio 2016.
“Foi um treino alegre e gratificante. Ter toda essa estrutura para a gente é maravilhoso. Dá uma sensação de vitória, uma motivação a mais, porque a hora está chegando”, disse Shirlene Coelho, medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 no lançamento de dardo. “O centro vai nos ajudar muito. Toda essa galera que está treinando aqui vai trazer muitas e muitas medalhas”, apostou.
“É bem emocionante. É uma pista muito boa, tem os melhores equipamentos. Não tem nada igual você estar dentro de casa, no seu local de treinamento, com a sua pista sendo uma das melhores. Isso motiva qualquer atleta. É o sonho de todos estar aqui. Agora é só colher os resultados do trabalho”, disse Silvânia Oliveira, eleita a melhor atleta paralímpica de 2015 pelo CPB.
Fase de encantamento
Para o coordenador técnico do atletismo paralímpico, Ciro Winckler, o momento é de aproveitar. “Os atletas estão na fase do encantamento. Tudo é lindo e maravilhoso. Daqui a pouco vai deixar de ser bonito para ser o lugar em que eles vão sofrer para melhorar a performance”, brincou.
A inauguração do Centro representa a oportunidade de dar um novo passo no cenário mundial na opinião de Winckler. Segundo ele, contar com uma estrutura como essa é fundamental para alcançar os melhores do mundo.
“Hoje é o ponto de diferença. A gente quer superar os países que estão na nossa frente e todos têm um centro de treinamento. Éramos os únicos no top 10 que não tínhamos um. Vamos poder entrar nesse cenário de disputa com todas as ferramentas para que nossos atletas estejam de igual para igual”, projetou.
Meta para o Rio 2016
Nos Jogos Paralímpicos, o Brasil espera conseguir entre 10 e 14 medalhas de ouro somente no atletismo. O objetivo é ficar entre os quatro primeiros no quadro de medalhas da modalidade. Uma tarefa possível, de acordo com Winckler, mas que não será fácil, dada a alta competitividade de outros países no atletismo.
Hoje, o Brasil fica atrás de Rússia e China, as maiores potências do atletismo paralímpico, e terá uma briga intensa para alcançar a meta estabelecida. “Estamos brigando com Estados Unidos, Inglaterra, Polônia, que está crescendo, e Ucrânia. Podemos ficar tanto em 3º quanto em 7º, pois a briga será medalha a medalha com esses países”, disse Winckler.
O grande trunfo do atletismo paralímpico do Brasil para chegar lá é a aposta na diversidade. Atualmente, o país não conta apenas com os nomes mais conhecidos e famosos para subir ao pódio, mas com uma equipe forte em que todos os classificados chegarão ao Rio com chances de conquistar medalhas.
“A meta sempre foi essa. A gente tinha Lucas (Prado) e Terezinha (Guilhermina) e só eles ganhando. Estamos aumentando o número de atletas. Agora já somos dependentes do grupo”, destacou o coordenador técnico.
Gestão e estrutura
Construído em um terreno de cerca de 140 mil m², o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro será gerido pelo CPB pelo menos nos próximos 12 meses. Segundo Mizael Conrado, vice-presidente do comitê, um termo de permissão de uso foi assinado em 24 de maio. “Além disso, temos o compromisso do governo de São Paulo de que, ao longo desses 12 meses, vamos construir um instrumento jurídico de modo a permitir que o comitê possa ficar por um longo período e estruturar seus programas de esporte aqui.”
As obras foram iniciadas em dezembro de 2013 e receberam investimento de R$ 281,7 milhões. Além disso, outros R$ 24 milhões foram destinados à equipagem do local. Do total de recursos, R$ 187 milhões foram financiados pelo governo federal, enquanto outros R$ 118 milhões vieram do governo de São Paulo.
Pioneiro no Brasil, o Centro de Treinamento tem 95 mil m² de área construída, e tem capacidade para receber até 15 modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.
Além dos espaços e da estrutura específicas para os treinos das modalidades, o local conta ainda com áreas para o desenvolvimento das ciências do esporte, como medicina, fisioterapia, psicologia, fisiologia, biomecânica, nutrição e metodologia do treinamento, entre outras.
Antes do início dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Centro de Treinamento será utilizado para competições e para a preparação final da delegação brasileira para os Jogos. Entre os dias 25 e 26 de junho, o local receberá a primeira etapa nacional do Circuito Loterias Caixa. Em 2017, será a vez de sediar os Jogos Parapan-Americanos de Jovens, em março.
Vagner Vargas, de São Paulo – Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Juliana Santos bate novamente recorde sul-americano nos 3.000m com obstáculos
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- Última atualização em Segunda, 06 Junho 2016 17:18
- Publicado em Segunda, 06 Junho 2016 17:14
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Juliana Paula dos Santos confirmou a boa fase e bateu novamente nesta segunda-feira (06.06) o recorde sul-americano dos 3.000m com obstáculos no Memorial Josef Odlozil, disputado em Praga, na República Tcheca. A corredora completou a prova em 9m38s63, melhorando a marca de 9m39s33, que havia alcançado no dia 28 de maio, em Oordegem, na Bélgica, quando alcançou o índice olímpico para os Jogos Rio 2016.
Medalha de ouro nos 3.000m do Campeonato Ibero-Americano Caixa, em maio, no Engenhão, e dos 5.000m do Pan-Americano de Toronto, no Canadá, em 2015, a atleta mostrou novamente uma excelente chegada. A alemã Maya Rehberg ficou em segundo lugar, com 9m39s18, seguida da ucraniana Mariya Shatalov, com 9m40s04.
No arremesso do peso, Darlan Romani conquistou a medalha de ouro, com 20,23m. Qualificado para a Olimpíada, ele foi o único a superar a barreira dos 20m. O tcheco Ladislav Prasil ficou com a prata, com 19,84m, enquanto o bielorusso Mikahil Abramchuk terminou em terceiro, com 19,82m. Darlan participa do Camping Internacional Caixa de Arremessos, promovido pela CBAt, que tem base em Lisboa, em Portugal.
Ascom - Ministério do Esporte
Canoagem slalom: definida a dupla brasileira no C2 masculino
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- Última atualização em Segunda, 06 Junho 2016 16:01
- Publicado em Segunda, 06 Junho 2016 15:58
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Após o término da 1ª Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom, em Ivrea, na Itália, a dupla de canoístas brasileiros Charles Corrêa e Anderson Oliveira, do C2 Masculino, está matematicamente classificada para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Ainda estão em abertas as vagas para o K1 e C1 masculino, que terão que aguardar as próximas etapas da Copa do Mundo para serem confirmadas.
Charles e Anderson, naturais de Piraju (SP), eram considerados favoritos para a vaga e garantiram a participação nos Jogos Olímpicos com a classificação para a final do evento italiano. Os amigos de infância, que remam juntos desde 2013, ficaram em nono lugar. “Foi o nosso melhor resultado e melhor ainda que ele nos trouxe a vaga olímpica”, comentou Corrêa. “Daqui para frente vamos manter os treinamentos firmes”, acrescentou.
Também em Ivrea, Ana Sátila garantiu uma vaga na final de sua categoria, o K1 feminino, e terminou em nono lugar, com 164.42s. Sátila fez o melhor tempo da competição, com 100.21 segundos, na primeira descida das classificatórias. A vencedora da prova foi a alemã Ricarda Funk. “Estou deixando a Itália com uma bagagem maior! Muito feliz por participar de mais uma final e vamos para a próxima”, comentou Sátila, já classificada para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
Vagas próximas
Pedro Gonçalves está praticamente classificado para a vaga no K1 Masculino. O atleta ficou em 20º na semifinal. Já os outros brasileiros na disputa - Guilherme Mapelli, Ricardo Taques e Renan Soares - não passaram das classificatórias. Pedro agora precisa apenas ficar entre os três primeiros atletas brasileiros na 2ª Etapa da Copa do Mundo, que será disputada em La Seu d’Urgell, na Espanha, entre os dias 10 e 12 de junho, para garantir seu passaporte olímpico.
“Estou muito orgulhoso da minha prova, infelizmente uma penalidade de 2 segundos me tirou a possibilidade de brigar pelos dez melhores, que passavam para a grande final, mas vamos continuar trabalhando”, comentou o canoísta.
No C1 Masculino, o atleta Felipe Borges vinha com uma vantagem obtida na seletiva nacional realizada em abril, mas não foi bem e acabou ficando nas classificatórias em Ivrea. Os outros postulantes à vaga olímpica do Brasil na mesma categoria superaram Borges e chegaram à semifinal. Charles Corrêa ficou em 12º lugar (101.85s) e Leonardo Curcel terminou na 23ª posição (107.84s). Corrêa empatou em pontos com Felipe, o que deixou a disputa na categoria aberta.
» Saiba mais sobre os investimentos na modalidade
Fonte: Confederação Brasileira de Canoagem
Ascom - Ministério do Esporte
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