Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.
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Ministro do Esporte anuncia novos contemplados pela Bolsa Pódio
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- Publicado em Sábado, 10 Junho 2017 07:30
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, anuncia nesta segunda-feira (12.06), no Rio de Janeiro, às 13h, a nova lista de contemplados pela categoria Pódio do Programa Bolsa Atleta. O evento será no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico da Barra. A entrada será a partir das 12h30, pelo Portão 7.
O evento contará com a participação da Karla Cardoso (judô paralímpico), Felipe Gomes (atletismo paralímpico) e Isabel Clark (snowboard), que assinarão o termo de adesão ao programa. Também estarão no evento José Antônio Martins Fernandes, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo; Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis; e Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, entre outras autoridades.
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Em reunião plenária, APFut aprova resoluções sobre contrapartidas e antecipação de receitas
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- Publicado em Sexta, 09 Junho 2017 18:58
Ministro participa da abertura dos Jogos da Baixada no Parque Olímpico da Barra
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- Publicado em Sexta, 09 Junho 2017 18:45
Primeiro Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte reúne centenas de pessoas em Brasília
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- Publicado em Sexta, 09 Junho 2017 11:11
Organizado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte (DIFE), o Ministério do Esporte realizou, nesta quinta-feira (08.06), no Centro de Convenções, em Brasília, o 1º Workshop da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). O evento, que contou com palestras durante toda a manhã e tarde, reuniu centenas de representantes de associações, clubes, federações, entes governamentais, institutos e ligas de todo o país, que representam o universo de proponentes da LIE.
Durante todo o dia, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer em detalhes como funciona o ritual de aprovação dos projetos da Lei de Incentivo ao Esporte dentro do DIFE, ouviram esclarecimentos sobre como preparar um projeto de modo a evitar que o processo de análise no Ministério do Esporte seja atrasado por falhas na elaboração e ainda puderam tirar dúvidas sobre a LIE e sobre outros temas ligados aos projetos.
Campeã mundial de basquete em 1994 e dona de duas medalhas em Jogos Olímpicos – prata em Atlanta 1996 e bronze em Sydney 2000 –, entre diversos outros títulos, a paulista Janeth Arcain foi uma das participantes. A ex-jogadora administra o Instituto Janeth Arcain, fundado em 2002, que desenvolve projetos para jovens de 7 a 17 anos e que atua em cinco núcleos: Bragança Paulista (SP), Atibaia ( SP), Cubatão (SP), Santo André (SP) e João Pessoa (PB).
“Trabalho com a Lei de Incentivo ao Esporte desde o primeiro ano, em 2007, e ainda bem que veio essa lei para ajudar o esporte brasileiro”, elogiou Janeth. “Foi essa lei que viabilizou a continuidade dos meus projetos e de várias outras instituições. Achei muito interessante a iniciativa desse primeiro workshop e todas as mudanças que foram feitas para que as pessoas apresentem mais projetos”, continuou. “No nosso caso, o workshop serviu como um update para os nossos projetos. Foi muito esclarecedor, não só para quem já tem projetos, mas, principalmente, para quem nunca apresentou um projeto e quer fazer isso”, concluiu a estrela do basquete nacional.
Formado em gestão pública e atualmente cursando pós-graduação em gestão de esportes, Rômulo Freitas desembarcou em Brasília vindo de Porto Alegre especialmente para acompanhar o workshop.
» Saiba mais sobre a Lei de Incentivo ao Esporte
“Vim para ter um olhar mais detalhado sobre a Lei de Incentivo ao Esporte para tentar contribuir com o meu município. Queremos qualificar as associações para que elas possam buscar fontes de recursos junto à iniciativa privada para projetos diversos no esporte, como reformas de ginásios e outros programas”, explicou.
“Percebi que as melhorias no programa vão ajudar a ampliar os recursos. Achei o workshop maravilhoso e para mim foi uma experiência única. A organização, os funcionários e a comunicação no workshop foram muito eficientes”, elogiou Rômulo.
Demanda reprimida
Diretor Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, do Ministério do Esporte, José Cândido da Silva Muricy analisou a importância do workshop. “O sucesso é em função da demanda reprimida. A lei foi criada em 2006 e só em 2008, se não me engano, houve um seminário abordando a lei e nunca mais foi feito uma atividade nesse sentido. O que a gente percebeu é que havia uma grande distância entre nós e os proponentes, gerando até uma percepção de um dinheiro, de um recurso ou de instrumento de fomento ao esporte, mas muito distante da realidade e fora do alcance de qualquer um. E o que a gente quer é justamente encerrar isso. Queremos desmistificar, aproximar e criar uma relação para próxima para ajudar a fomentar o esporte no Brasil, utilizando todos os recursos que a gente tem disponível”, esclareceu Muricy.
Sancionada em 29 de dezembro de 2006, a Lei nº 11.438 tornou-se um importante instrumento para o desenvolvimento do esporte brasileiro em todos os níveis. Desde que foi implementada, em 2007, até 2016, a Lei de Incentivo ao Esporte destinou mais de R$ 1,87 bilhão para três vertentes: projetos voltados ao esporte como lazer – chamado de esporte de participação –, ao esporte como instrumento de educação e ao esporte de alto rendimento.
Apenas em 2016, 726 projetos foram publicados e R$ 265.727.473,33 foram captados, o maior valor anual desde a implementação da lei, em 2007. Entretanto, como o limite para a captação de recursos é da ordem de R$ 400 milhões, a LIE ainda tem um grande espaço para que os projetos, uma vez aprovados, possam captar recursos.
Capacidade técnica
Secretário de Esporte e Lazer do Espírito Santo, Max da Mata também participou do workshop. “Nós tivemos um projeto, chamado Esporte pela Paz, que foi o primeiro que fizemos com recursos captados via Lei de Incentivo ao Esporte (em 2013 e 2014). Agora, enviamos um segundo projeto para uma nova edição do Esporte pela Paz”, revelou o secretário.
“A Lei de Incentivo ao Esporte é importantíssima para criar uma cultura mais eficiente de investimentos pela iniciativa privada. Neste workshop ficou claro a capacidade técnica e o comprometimento da equipe do Ministério do Esporte que trata do assunto. As pessoas acham que os projetos só existem com foco em questões políticas, mas isso não é verdade. Esse workshop deixou claro isso. Questões como apresentação do projeto e prestação de contas são tão complexas que os governos deveriam ter em suas equipes técnicos para trabalhar especificamente com projetos via Lei de Incentivo ao Esporte, pois esses recursos podem alavancar muito o esporte nos estados”, analisou Max da Mata.
Uma das instituições mais prestigiadas e reconhecidas no país na formação de atletas, o Grêmio Náutico União (GNU), de Porto Alegre, também enviou representantes para o workshop. Coordenadora de projetos do GNU, Luciana Miotto de Oliveira ressaltou a importância da LIE para sua instituição.
“A Lei de Incentivo ao Esporte é fundamental para os clubes na formação e no desenvolvimento dos atletas”, afirmou Luciana. “O Ministério do Esporte abre essa possibilidade e é na Lei de Incentivo ao Esporte que as empresas têm condições de apoiar. Para nosso clube ela é essencial e o workshop foi muito importante, pois ele esclarece e fundamenta muitos questionamentos que surgem durante a elaboração dos projetos. Quando soubemos que o ministério faria o workshop imediatamente resolvemos participar”, prosseguiu.
Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
Mundial Escolar de Triathlon é aberto oficialmente em Aracaju
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- Publicado em Sexta, 09 Junho 2017 09:01
Com direito a desfiles de delegações internacionais e uma animada roda de forró, a cidade de Aracaju (SE) recebeu na tarde desta quinta-feira (08.06) a cerimônia de abertura do Mundial Escolar de Triathlon. Promovido pela Federação Internacional de Esporte Escolar (ISF, na sigla em inglês), a competição reúne cerca de 300 atletas de 12 países, entre os dias 6 e 12 deste mês. Realizado na Orla de Atalaia, cartão postal da capital sergipana, o Mundial contará com provas de 750m de natação, 10km de bicicleta e 5km de corrida. No último torneio da categoria, realizado em maio de 2015 na França, o Brasil conquistou a medalha de bronze na seleção mista 1999/2000.
Para o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a realização de torneios desta amplitude com atletas mais jovens é primordial para o desenvolvimento do esporte brasileiro. “Este é, sem dúvidas, um evento de alcance mundial, que vai ajudar a divulgar os atributos das nossas cidades por todo o mundo. O desporto escolar é fundamental para a detecção de talentos e para a formação dos principais expoentes do esporte brasileiro, além de cumprir a tarefa de qualificar cada vez mais o esporte nas escolas como uma importante ferramenta da educação”, afirmou o ministro.
“É um evento que mexe com tudo em nossa cidade. Mexe com a nossa autoestima, porque Aracaju sedia um evento tão importante, também incentiva a prática do esporte, que é fundamental para o desenvolvimento saudável e para a qualidade de vida e, por fim, movimenta o turismo porque divulga a nossa cidade e atrai turistas para virem conhecer nossas belezas naturais, culinária e festas”, comemorou o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira.
Além das autoridades já citadas, estiveram presentes na cerimônia o Secretário Nacional de Esporte, Leandro Cruz Fróes, o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima, além do governador de Sergipe, Jackson Barreto, e do representante da ISF, Alex Grey.
Investimentos
Vinte e nove atletas de modalidades olímpicas/paralímpicas nascidos em Sergipe são patrocinados pelo Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, em investimento total de R$ 281,9 mil ao ano. Na categoria estudantil, dez sergipanos são contemplados com a Bolsa. Separando apenas por modalidade, o triatlo tem 34 atletas olímpicos e paralímpicos da modalidade patrocinados neste exercício, em investimento é de R$ 474 mil. Ouro no Campeonato Sul Americano de Triathlon, categoria Iniciante, em 2015 e campeã Brasileira em 2012 e 2013, a triatleta e bolsista Bárbara Juliana é natural de Sergipe. Entre os paralímpicos, três triatletas foram contemplados na primeira lista da Bolsa Pódio: André Arenhart Barbieri, Carlos Rafael Fonseca Viana e Fernando Aranha Rocha, em investimento total de R$ 360 mil.
Pedro Ramos - Ministério do Esporte
Ministério do Esporte e governo do Ceará discutem gestão do Centro de Formação Olímpica do Nordeste
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- Publicado em Quinta, 08 Junho 2017 23:48
O Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), em Fortaleza (CE), recebeu nesta quinta-feira (08.06) a visita do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, do governador do Ceará, Camilo Santana, além de autoridades locais e do Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Luiz Lima. Durante o encontro, foram discutidas opções para a futura gestão e manutenção do centro de treinamento da capital cearense. Construído em frente à Arena Castelão, o CFO dispõe de uma das estruturas mais modernas do mundo para treinamentos e competições de 28 modalidades olímpicas e paralímpicas, além do futsal – em área total de quase 86 mil m² – e abriga o maior ginásio multiuso climatizado do Brasil, com capacidade para até 20 mil pessoas.
“É uma estrutura extraordinária, sem dúvida uma das melhores do país e a melhor da região Nordeste e, portanto, um espaço fundamental para o desenvolvimento do esporte brasileiro. É uma tarefa do Ministério do Esporte, junto ao governo do estado e outros parceiros, encontrar a melhor forma de atender à população. Vamos pensar juntos o melhor modelo de gestão e muito em breve vamos aplicar as medidas necessárias para o funcionamento pleno do Centro. Nosso dever de casa, agora, é planejar”, apontou o ministro Leonardo Picciani. “O grande desafio para a gente tornar esse equipamento cem por cento eficaz para o desenvolvimento do esporte é uma boa gestão e atingir todos os públicos: a iniciação esportiva, a inclusão social e o esporte de competição, abrangendo toda a sociedade. Esse é o grande segredo do sucesso para um equipamento como este”, completou o secretário Luiz Lima.
“A expectativa é que sejam necessários em torno de R$ 20 milhões por ano para garantir o funcionamento do Centro. O estado tem discutido diversas possibilidades: fazer uma concessão privada do equipamento, uma parceria com o próprio Ministério do Esporte, com o Comitê Olímpico Brasileiro, com as federações. A equipe técnica agora vai buscar encontrar esse caminho”, afirmou o governador Camilo Santana.
Técnico da equipe de basquete Solar Cearense, Alberto Bial ressaltou a importância da utilização constante do CFO. “É um equipamento que não tem igual na América Latina e que no mundo tem poucos semelhantes. O que a gente precisa é dar vida a ele, colocar gente para fazer com que os atletas e revelações evoluam, trazer grandes craques para treinar aqui, fazer isso aqui pulsar”, afirmou.
Apesar de ainda não ter sido entregue oficialmente, o CFO já recebeu diversos eventos em 2017, como: a 1ª Etapa do Campeonato Cearense de Bicicross 2017, a 2ª Etapa Estadual de Badminton 2017, o Campeonato Cearense de Judô 2017, o 5° Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu Profissional e até uma edição do Ultimate Fighting Championship (UFC). Desde fevereiro deste ano, cerca de 27 mil pessoas já passaram pelo complexo.
No próximo fim de semana, o CFO receberá o Festival das Olimpíadas Especiais, com provas de natação, futsal e atletismo para atletas com deficiência intelectual. De acordo com o Assessor das Olimpíadas Especiais Brasil no Estado do Ceará, Júnior Araújo, cerca de 200 competidores e mais de 250 voluntários devem participar do torneio. “A gente conseguiu tirar isso do eixo Rio-São Paulo, trazer esse legado olímpico e paralímpico aqui para o Nordeste. Uma das etapas que devemos percorrer antes de trazer as Olimpíadas Especiais é fazer este Festival, que vai acontecer aqui nesta sexta e sábado”, explicou Araújo.
Investimento
O CFO recebeu investimentos da ordem de R$ 250,4 milhões, sendo R$ 207 milhões do Ministério do Esporte, R$ 19 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 24 milhões do governo do estado do Ceará. As obras foram iniciadas em 2013 e contaram com recursos da segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC-2), por meio do Plano Brasil Medalhas. As 29 modalidades que podem ser ofertadas na estrutura são: atletismo, natação, badminton, nado sincronizado, basquete, pentatlo moderno, boxe, rúgbi, ciclismo, tênis, handebol, taekwondô, esgrima, tênis de mesa, futebol, tiro com arco, ginástica, triatlo, levantamento de peso, voleibol, hóquei sobre grama, vôlei de praia, judô, polo aquático, lutas, saltos ornamentais, caratê, skate e futsal. Em julho, o projeto Brincando com Esporte será realizado no complexo esportivo.
Pedro Ramos - Ministério do Esporte
Programa de passaporte biológico já está em curso na ABCD
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- Publicado em Quinta, 08 Junho 2017 14:48
Um dos programas mais recentes na cruzada antidoping, o passaporte biológico já está em processo de implantação no Brasil. Desde 11 de março, o uruguaio José Veloso Fernandez, 56 anos, médico especializado em medicina do esporte e controle de dopagem, com 35 anos de experiência na área, trabalha como consultor na equipe da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e caberá a ele a responsabilidade de coordenar o programa no país.
“O passaporte biológico é uma pesquisa que analisa dados indiretos que podem apontar o possível uso de doping”, resume o Dr. Veloso. “Nós não buscamos detectar diretamente o uso de uma determinada substância proibida e, sim, traçar um perfil individual e longitudinal (vários dados em uma mesma análise), preferencialmente em vetores de sangue e vetores esteroidais na urina”, continua o especialista.
Diretor-médico da Organização Antidopagem do Uruguai, Dr. Veloso acumula uma longa experiência e em seu currículo consta a atuação em cinco Jogos Olímpicos: Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016. No Uruguai, ele iniciou, em 2011, o trabalho com passaporte biológico.
A utilização do passaporte biológico foi formalizada pelo comitê executivo da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) em 1º de dezembro de 2009, mas sua aplicação na América Latina ainda está em estágios iniciais.
Na prática, o programa funciona assim: em um determinado período (em geral de um ano), o atleta tem seu material biológico (sangue e/ou urina) coletado e as amostras são analisadas minuciosamente levando-se em consideração alguns parâmetros pré-estabelecidos.
“Os dados são obtidos pelo módulo hematológico (sanguíneo) de análise de glóbulos vermelhos e outros elementos do sangue, como hematócritos e hemoglobina, por exemplo. Na urina, são obtidos dados pelo módulo esteroidal. A partir daí, nós traçamos um perfil para cada atleta”, detalha o Dr. Veloso.
Para todos os dados analisados, há um limite mínimo e máximo no qual os parâmetros sanguíneos e de urina podem oscilar. Caso os resultados das análises ultrapassem esses limites, uma junta de três especialistas é estabelecida e a partir de suas interpretações o atleta pode se tornar suspeito de uso de doping.
“A análise dos dados é feita por um painel de três especialistas que devem ser unânimes no veredito em um mesmo tempo. Os especialistas não afirmam o uso de doping. O que eles fazem é descartar a hipótese de que as modificações no perfil se devam a condições patológicas (doenças) ou genéticas por conta de raça, sexo ou idade. Isso nos permite chegar à conclusão de que há uma suspeita de doping”, explica o uruguaio.
Essa junta de especialistas deve ser formada, nos casos de análises sanguíneas, por um hematologista clínico, um médico do esporte e um fisiologista do exercício. No caso das análises de urina, é necessário um especialista em análises de laboratório, em doping com esteróides e em endocrinologia clínica.
“O programa do passaporte biológico é o que há de mais moderno no controle de dopagem”, destaca Rogério Sampaio, secretário nacional da ABCD. “A WADA preconiza que as principais NADOS (National Anti-Doping Organizations, organizações nacionais antidoping de cada país, no caso do Brasil a ABCD) dêem início a esse programa e como nós não temos no Brasil alguém com conhecimento nessa área, conseguimos trazer o Dr. Veloso por meio de um convênio com a Unesco. Ele é consultor internacional e vai nos ajudar a implantar o programa do passaporte biológico. Esse ano, o programa já entra em atividade e vai se fortalecer no país nos próximos anos”, continua Rogério.
“A ideia é fazer nesse ano aproximadamente 40 passaportes biológicos, 30 de sangue e 10 de urina. Em cada passaporte nós teremos, nesta fase inicial, aproximadamente quatro controles com o mesmo atleta. Com esse programa, o Brasil se aproxima cada vez mais das principais NADOS do mundo e eu acho que esse passo em direção da execução do passaporte biológico é tão importante quanto a instituição do Tribunal de Justiça Antidopagem. Nós temos avançado a passos largos para que o controle de dopagem no Brasil seja o mais moderno, o mais seguro e que trabalhe no sentido de garantir o jogo limpo para todos os atletas”, prossegue o secretário.
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, também destacou a importância do programa de passaporte biológico no Brasil. “A ABCD toma uma medida muito importante de estar atualizada com as principais técnicas do controle de dopagem, com o que há de mais moderno para garantir o jogo limpo e a segurança e a saúde dos atletas. Receber como consultor um profissional do quilate do Dr. Veloso é algo que certamente engrandecerá muito esse trabalho coordenado pela ABCD”.
Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem
Para o uruguaio, o fato de o Brasil possuir um laboratório acreditado pela WADA, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), um dos legados dos Jogos Rio 2016, será determinante para o sucesso do programa brasileiro de passaporte biológico.
“Isso é um pressuposto fundamental para o programa. Nesse caso, o controle da temperatura das amostras é fundamental. Uma vez coletadas, as amostras devem chegar ao laboratório em no máximo 36 horas para terem valor para o passaporte biológico. Então, ter um sistema ágil de transporte é fundamental e a ABCD tem um plano de transporte de amostras já implantado por conta dos Jogos Rio 2016 que vai ser muito útil”, elogia.
José Veloso Fernandez foi contratado para um período de dez meses de trabalho junto à ABCD. Ele explica que na primeira fase do projeto o objetivo é capacitar flebotomistas, os profissionais que atuam na coleta de amostras de sangue.
Na semana passada, o Dr. Veloso, acompanhado de uma equipe da ABCD, esteve em Manaus capacitando flebotomistas, a exemplo do que foi feito no fim de maio, em Porto Alegre. “O objetivo é que esses oficiais estejam certificados e recertificados (aqueles que já possuem certificação pela ABCD deverão ser reavaliados) em quatro meses para que já em setembro a ABCD comece com os primeiros passaportes”, adianta o Dr. Veloso.
“O Brasil entra em um novo estágio na luta contra o doping com o passaporte biológico”, afirma Alexandre Velly Nunes, diretor de operações da ABCD. “Nossa perspectiva é de que nos próximos 10 a 12 meses nós já tenhamos os primeiros resultados e com certeza seremos destaque na América do Sul no trabalho com passaportes biológicos”, conclui o dirigente.
Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
Ministro do Esporte visita em Fortaleza o Centro de Formação Olímpica
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- Publicado em Quarta, 07 Junho 2017 18:59
Município de Valença-RJ recebe núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade
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- Publicado em Sábado, 03 Junho 2017 16:00
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, participou neste sábado (03.06), em Valença (RJ), da cerimônia de implantação de núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) no município. Os seis núcleos e os cinco subnúcleos, que funcionarão a partir da próxima segunda-feira (05.06) e beneficiarão 2.400 pessoas, receberam nomes de ex-atletas e incentivadores do esporte na cidade. Durante a solenidade, todos os homenageados ou seus familiares receberam certificados pelos serviços prestados ao esporte valenciano.
"Esse programa se trata de uma grande benfeitoria para todos os jovens e para todo o município de Valença”, disse o prefeito da cidade.
“O PELC é um programa extraordinário. Atende a mais de 300 mil pessoas em todo o Brasil. Fico muito feliz quando podemos, também, dar início a novos projetos de inclusão social. Além do Pelc, estamos dando autorização para vários projetos, como a Vila do Esporte, que é um projeto com ginásio coberto, academia ao ar livre, pista de atletismo e campo de futebol soçaite. Liberamos, também, recursos para reforma de quadra poliesportiva do bairro Passagem”, afirmou o ministro Picciani.
Participaram do evento o secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Froes; a chefe de gabinete do Ministério do Esporte, Raquel Nogueira; o prefeito de Valença, Luiz Fernando Furtado da Graça; o vice-prefeito, Hélio Suzano; o secretário municipal de Esporte e Lazer, Rômulo Milagres; o presidente da Câmara Municipal, Saulo Corrêa; gerente de projetos da prefeitura, Marco Toledo.
O Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), desenvolvido por intermédio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), busca, desde 2003, proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer para todas as faixas etárias, incluindo portadores de deficiência, e estimula a convivência social. O programa é uma importante ferramenta para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.
Rafael Brais - Ministério do Esporte
Ministro do Esporte anuncia implantação de núcleos do PELC em Valença-RJ
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- Publicado em Sexta, 02 Junho 2017 16:22
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Leandro Fróes, participam neste sábado (03.06), em Valença-RJ, da solenidade para anunciar implantação de seis núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC). O objetivo é atender 2,4 mil pessoas. Na cerimônia será anunciado também o repasse de R$ 1,5 milhão para a construção da Vila de Esporte do município.
O PELC busca proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer envolvendo todas as faixas etárias e pessoas com deficiência. As atividades envolvem caminhada, alongamento, ginástica, tai chi chuan, karatê, futebol, vôlei, basquete, handebol, futsal, hip hop, capoeira, dama, sala de leitura, artesanato, filmes, xadrez e dança de salão. Também está prevista a realização de festivais culturais, colônia de férias e gincanas.
Durante a execução do programa – parceria do Ministério do Esporte com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – serão realizados quatro módulos de formação in loco para a capacitação dos recursos humanos.
Lançamento da ordem de início para a implantação de seis núcleos do Programa Esporte e Lazer da Cidade - PELC no município de Valença, no Rio de Janeiro
Local: Centro de Referência da 3º Idade – Valença - RJ
Dia: Sábado, 3 de junho de 2017
Horário: 10h
Assessor de Comunicação: Rafael Brais (61) 98116-7440
Ascom - Ministério do Esporte