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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Comissão aprova MP que cria a AGLO para administrar legado olímpico

O deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ), relator da Medida Provisória 771/17. Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosO deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ), relator da Medida Provisória 771/17. Foto: Leonardo Prado/Câmara dos DeputadosA comissão mista da Medida Provisória 771/17 aprovou, nesta quarta-feira (21.06), o relatório do deputado Altineu Côrtes (PMDB-RJ). A MP criou uma autarquia federal de caráter temporário, vinculada ao Ministério do Esporte, para administrar o legado patrimonial e financeiro deixado pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) substituiu, desde a edição da medida provisória, a Autoridade Pública Olímpica (APO), um consórcio público interfederativo formado pelo governo federal, Estado e Prefeitura do Rio de Janeiro. Criada pela Lei Federal nº 12.396, de 21 de março de 2011, a APO foi uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao Comitê Olímpico Internacional (COI) durante a candidatura da cidade do Rio para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. A instituição tinha como objetivo coordenar as ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários à realização dos Jogos.

A AGLO terá prazo de funcionamento: ela será extinta após tomadas todas as providências necessárias à destinação do legado olímpico ou no dia 30 de junho de 2019, o que ocorrer primeiro. No Parque Olímpico da Barra, estão sob responsabilidade da AGLO o Velódromo, o Centro Olímpico de Tênis e as Arenas Carioca 1 e 2.

O relatório de Altineu Côrtes será votado no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto precisa ser aprovado até 10 de agosto, último dia de vigência da MP 771.

» ÍNTEGRA DA PROPOSTA DA MPV-771/2017

Menos custo

O deputado destacou que a nova autarquia representa economia para os cofres públicos. Segundo ele, a estrutura da Governança do Legado Olímpico é mais barata do que a da Autoridade Pública Olímpica.

“Ela reduz o número de funcionários da então Autoridade Olímpica. A gente quer que todo esse equipamento público possa atender a população da forma mais benéfica possível, com o menor custo para o Brasil”, disse Côrtes.

Funções

A competência principal da AGLO é gerir o legado das instalações esportivas para os dois eventos esportivos - Olimpíadas e Paraolimpíadas - sob posse ou domínio da União, no Parque Olímpico da Barra (Arenas Cariocas 1 e 2, Velódromo e Centro Olímpico de Tênis), regiões da Zona Oeste do Rio de Janeiro, sem prejuízo de outros espaços que venham a ser cedidos, no futuro, para a União pelo Município do Rio de Janeiro.

Este trabalho envolve a viabilização da utilização das instalações esportivas; a promoção de estudos que subsidiem a adoção de modelo de gestão sustentável dos equipamentos; e a definição das contrapartidas para quem utilizar as instalações. A AGLO terá ainda como missão incentivar as atividades esportivas de alto rendimento.

Sediada no Rio, a autarquia é administrada por Paulo Márcio Dias Mello, que conta com o auxílio de uma diretoria. A AGLO poderá requisitar pessoal de órgãos da administração pública federal e militares das Forças Armadas. A medida provisória define, em três anexos, a quantidade e a remuneração dos cargos em comissão e das funções de confiança da nova autarquia federal.

Fonte: Câmara dos Deputados
 

1º Encontro das Faculdades de Educação Física promovido pela ABCD já tem mais de 160 participantes confirmados

Diretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce será uma das palestrantes durante o encontro promovido pela ABCD. Foto: Governo do PeruDiretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce será uma das palestrantes durante o encontro promovido pela ABCD. Foto: Governo do PeruNo próximo dia 28, no auditório do Ministério do Esporte, em Brasília, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) promoverá o 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil 2017. Com inscrições encerradas, o evento já conta com 163 participantes confirmados de todo o país, mas a expectativa é de que 200 pessoas participem do encontro, que reunirá, além de diretores de faculdades de educação física, representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), além de confederações que possuem acordo de cooperação com o ABCD e representantes de Conselhos Regionais de Educação Física (CREF) de 15 estados.

O principal objetivo do evento, que terá entre seus palestrantes, além do secretário nacional da ABCD Rogério Sampaio, a diretora do Escritório Regional da América Latina da Agência Mundial Antidopagem (WADA), Maria José Pesce Cutri, é debater a importância do papel da prevenção na luta contra a dopagem no esporte e estimular as faculdades de educação física a inserirem a matéria em suas grades de ensino.

“A organização desse encontro é fruto de seis meses de trabalho por parte da equipe da ABCD” ressalta o secretário Rogério Sampaio. “Tenho certeza de que esse evento trará benefícios para o contexto atual de informação e prevenção do conteúdo antidopagem no país”, prossegue.

Rogério lembra que a iniciativa da ABCD junto às faculdades de educação física é fruto de um projeto da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem de repercussão internacional. “As ações da ABCD nesse sentido repercutiram internacionalmente na medida em que a ABCD elaborou e apresentou junto a Unesco um projeto semelhante ao que vamos debater no encontro da próxima semana. Esse projeto chegou ao conhecimento da Universidade Paris Nanterre (Université Paris Nanterre), que adotou a disciplina antidopagem em seu currículo e o lançou no início deste mês em Paris”, comemora Rogério Sampaio.

Para estimular a comunidade acadêmica a se engajar na luta antidopagem no Brasil, os participantes do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física serão encorajados a criarem projetos voltados ao combate ao doping. Durante o encontro em Brasília, serão empossados dois comitês, um científico e outro de extensão, que serão responsáveis por avaliar esses projetos. “Os dois principais projetos avaliados pelos comitês serão enviados pela ABCD para a Unesco e concorrerão, no ano que vem, a um prêmio de 20 mil dólares que serão usados para que o projeto vencedor possa ser implantado”, adianta Rogério.

Palestras

A programação do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física terá, além da abertura do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e das palestras de Rogério Sampaio e Maria José Pesce Cutri, palestras com o professor Pablo Juan Grecco e com o professor Fernando Vitor Lima, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e com o professor Jorge Steinhilber, presidente do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF). Haverá ainda um painel com atletas olímpicos, paralímpicos e ex-atletas e encerramento ficará a cargo do diretor do Departamento de Informação e Educação da ABCD, professor Luiz Celso Giacomini.

“O significado desse evento em termos de disseminação da ideia do controle de dopagem no país se reveste de uma importância capital para a ABCD”, afirma o professor Luiz Celso Giacomini. “Esse conteúdo, uma vez sendo absorvido pelas comunidades e disseminado pelos meios acadêmicos, trará uma contribuição fantástica para a conscientização dos futuros profissionais de educação física no sentido de promover a informação, a educação e a prevenção antidopagem nos segmentos em que eles irão trabalhar no futuro: escolas, clubes e academias”, encerra o diretor da ABCD.

1º Encontro das Faculdades de Educação Física do Brasil 2017
Data: 28 de junho
Horário: Credenciamento às 8h30, abertura oficial às 9h e encerramento às 16h30
Local: Auditório do Ministério do Esporte – Condomínio Financial Center – Brasília
Setor de Indústrias Gráficas – SIG Qd. 04, Lote 83, Bloco C – Térreo

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

AGLO apresenta Plano de Legado das Instalações Olímpicas e Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016

Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (14.06) no Velódromo do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) apresentou o plano de legado para a utilização das instalações do Parque Olímpico, coração dos Jogos Rio 2016, e de Deodoro, região que também recebeu competições durante o megaevento.

Na mesma ocasião, a AGLO apresentou a última atualização da Matriz de Responsabilidade. O documento trouxe os dados de custos da União e outros entes federativos e da iniciativa privada, relativos aos Jogos Rio 2016, aplicados em instalações esportivas e outras obrigações indispensáveis à realização das Olimpíadas e Paralimpíadas no Brasil.

Foto: Leonardo Dalla/MEFoto: Leonardo Dalla/ME

A audiência pública contou com a presença, além de Paulo Márcio Dias Mello, presidente da AGLO; de Pedro Sotomayor, diretor executivo da AGLO; Ricardo Almeida, procurador federal da AGLO; Marlos Lancellotti, representante do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro (TCU-RJ); Leandro Mitidieri, procurador do Ministério Público Federal (MPF); Thiago Pampolha, secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro; Patrícia Amorim, subsecretária municipal de esporte do Rio de Janeiro; Walter da Silva Junior, representante da extinta Autoridade Pública Olímpica (APO); e Lindberg Cury Junior, representante da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados.

De acordo com a matriz apresentada nesta quarta-feira pela AGLO a partir de dados requeridos aos dirigentes da extinta-APO, R$ 7,232 bilhões foram investidos pelo poder público federal, estadual e municipal e iniciativa privada, que bancou 58,6% dos custos. Do total, R$ 2,222 bilhões vieram da União, recursos usados na construção e em obras no Parque Olímpico da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro, valor que inclui também as despesas com energia elétrica na Região Barra, na Região Deodoro e na Região Copacabana, além de instalações complementares (arquibancadas temporárias e outros itens).

Na avaliação de Paulo Márcio, a audiência foi bem-sucedida e serviu para elucidar vários pontos relativos a números e principalmente ao papel da AGLO no processo de construção do legado olímpico. "Acho que foi bastante positiva a audiência em que foram apresentados dois assuntos distintos, uma Matriz de Responsabilidade e um Plano de Legado", afirmou o presidente da AGLO. "Haverá questionamentos e isso é normal, tanto da Matriz quanto do Plano de Legado pelos órgãos de controle externos, mas eu fiquei bastante satisfeito com a participação do público e com as perguntas dos jornalistas. Acho que foram bem elucidados os fatos e aqueles que não conseguiram obter alguns dados eles serão apresentados aos órgãos de controle externo no momento oportuno", prosseguiu Paulo Márcio.

Confira os documentos:

» Plano de Legado das Instalações Olímpicas
» Versão final da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016
» Carteira de Projetos Olímpicos – 6ª Atualização

Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/MEParque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/ME

Criada no fim de março deste ano para suceder a Autoridade Pública Olímpica (APO), a AGLO é responsável por administrar e viabilizar a utilização das instalações do Parque Olímpico da Barra sob sua responsabilidade – Velódromo, Centro Olímpico de Tênis e Arenas Cariocas 1 e 2 –, bem como fazer o mesmo com instalações de Deodoro sob seus cuidados – Centro Nacional de Tiro, os Centros Nacionais de Pentatlo Moderno e Hóquei Sobre Grama, o Parque Equestre e a Arena da Juventude (Arena Wenceslau Malta).

Centro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/MECentro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/MEDesde sua criação, a AGLO trabalha na transição do modo Jogos para o modo Legado e para isso assinou acordos de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC). O calendário de eventos organizados pela AGLO já promoveu, no Parque Olímpico, em maio de 2017, o primeiro torneio oficial internacional realizado no local após os Jogos Rio 2016. Na ocasião, o Centro Olímpico de Tênis foi adaptado para a disputa da etapa carioca do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. O Velódromo foi outra instalação que retomou sua utilização no fim de maio, quando foi palco da 1ª edição do Rio Bike Fest. Também em maio, o Complexo Olímpico de Deodoro voltou a ser utilizado após os Jogos, quando a Arena da Juventude recebeu mais de três mil pessoas durante o Campeonato Carioca de Judô.

Antes disso, o Parque Olímpico já havia recebido, em fevereiro, um torneio amistoso internacional de vôlei de Praia, o Gigantes da Praia, também disputado no Centro Olímpico de Tênis, e abriu suas portas para o crianças e jovens do projeto Brincando com o Esporte, quando mais de 700 crianças puderam conhecer de perto as instalações olímpicas.

Apenas no mês de maio mais de 200 atletas do alto rendimento utilizaram as instalações olímpicas e foram acompanhados por um público de mais de sete mil pessoas. Mais recentemente, no dia 10 de junho, a Arena Carioca 1 sediou, ainda, a abertura dos Jogos da Baixada.

O Velódromo foi reaberto com o evento Rio Bike Fest, em maio de 2017. Foto: Francisco Medeiros/MEO Velódromo foi reaberto com o evento Rio Bike Fest, em maio de 2017. Foto: Francisco Medeiros/ME

Transparência

Para o representante do Tribunal de Contas da União do Rio de Janeiro, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico, apesar do pouco tempo de criação, tem mostrado resultados positivos. "A AGLO está fazendo um trabalho muito interessante", avaliou Marlos Lancellotti. "A transparência aqui é total e o que foi dito aqui está dentro do previsto e do que foi demandado. A documentação que sustenta toda essa apresentação ainda será protocolada no Tribunal e nós vamos fazer a análise", continuou.

"A AGLO ainda teve muito pouco tempo para exercer suas competências. O quadro da AGLO ainda não está completo, faltam servidores, e a gente entende que ainda está em uma fase muito inicial. Mas eu acho que a partir da gestão do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, a gente tem visto uma certa agilidade nos processos, tanto do ministério quando da AGLO. A gente espera que se dê continuidade a isso e que a gente consiga atingir nosso objetivo, que é o plano de legado de longo prazo", encerrou.

Plano de Legado

Durante a audiência pública, Paulo Márcio ressaltou que o principal objetivo da AGLO, que deverá ser extinta em 30 de junho de 2019, é pôr em prática um plano de legado consistente e que contemple não apenas o esporte de alto rendimento, mas o esporte educacional e projetos sociais e culturais.

Isso já está em curso. Entre julho e novembro de 2017, o calendário no Parque Olímpico já tem dez eventos confirmados, com competições de tênis de mesa, jiu jitsu, badminton, tênis e futebol em cadeira de rodas, além de eventos culturais como o Rock In Rio, a Comic Com e o Garmin XP. A AGLO ainda tenta viabilizar outros sete eventos neste período, que dependem da confirmação de seus organizadores.

Em Deodoro, o Centro militar de Tiro Esportivo já recebeu 14 eventos entre março e a segunda semana de junho e outros 21 eventos estão confirmados até dezembro. Entre fevereiro e abril, o Centro de Treinamento de Pentatlo Moderno foi utilizado nove vezes para treinamentos de atletas militares e da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno, e a Arena Wenceslau Malta (Arena da Juventude) já tem confirmados o Campeonato Estadual Individual e o Troféu Rio de Janeiro de judô em julho e outubro, respectivamente.

O Centro de Treinamento de Hóquei e o Parque Equestre também já foram utilizados para treinos e competições entre março e maio e o Parque Equestre tem 11 eventos confirmados até o final de 2017.

Para Leandro Mitidieri, o Ministério Público Federal tem, agora, um plano de legado nos moldes do esperado. "Nós recebemos esse documento e pela primeira vez nos chega um plano mais consistente, com as previsões de gastos. Mas precisamos analisar", afirmou. "Nós notamos um empenho maior por parte da AGLO, uma busca por uma estruturação, porque a questão do legado foi tratada anteriormente de forma muito negligente. Essa é a nossa conclusão, inclusive da ação civil pública, de que não houve o devido planejamento. E agora é essa questão de tentar virar esse jogo e transformar essas estruturas em algo com uso sustentável para a população e ao mesmo tempo não isso não seja um gasto absurdo", prosseguiu o procurador.

Sobre essa questão, Paulo Márcio lembrou que a AGLO tem trabalhado no sentido de obter contra partidas por parte dos parceiros que utilizam as instalações, de modo que essas contrapartidas sejam revertidas em benefícios às arenas, como ocorreu na realização da etapa carioca da Copa do Mundo de Vôlei de Praia, quando a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) empenhou R$ 60 mil na obtenção de guarda-corpos, sem os quais o Centro Olímpico de Tênis não poderia ser liberado para uso.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte

Alimentos arrecadados no Rio Bike Fest são doados a instituição

Mantimentos foram levados ao Centro Estrela do Amanhã, que atende a 352 crianças e jovens. Foto: Divulgação/AGLOMantimentos foram levados ao Centro Estrela do Amanhã, que atende a 352 crianças e jovens. Foto: Divulgação/AGLOQuase uma tonelada de alimentos não perecíveis foi arrecadada durante o Rio Bike Fest, realizado no mês de maio no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. O evento reuniu 120 ciclistas nas disputas das competições no velódromo e quase dois mil participantes no Passeio Ciclístico. Promovido pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBV), Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecierj) e com apoio da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) e do Ministério do Esporte, o Rio Bike Fest marcou a reinauguração da pista do velódromo para competições após os Jogos Rio 2016.
 
Os mantimentos foram levados para o Centro Social, Cultural e Esportivo Estrela do Amanhã (CSCEEAJG), no Jardim Guaratiba, zona oeste do Rio. Fundada em 2003, a instituição atende a 352 crianças e jovens e oferece cursos e atividades culturais, esportivas, ambientais e sociais, além de atuar na melhoria da qualidade de vida e no exercício da cidadania de famílias da região.
 
A presidente do Estrela do Amanhã, Izabel Maia, destacou a importância da ajuda do Ministério do Esporte e de todos os envolvidos na doação desses alimentos. "Além deste benefício, o projeto Brincando com Esporte trouxe a oportunidade para os nossos jovens de conhecer as instalações olímpicas da Barra da Tijuca. Hoje estamos recebendo estes alimentos com muita alegria", disse Izabel.
 
Uma das estrelas do amanhã da instituição é Nandinho da Silva, jovem que participou do Projeto Brincando com Esporte, criado pelo Ministério do Esporte, no Parque Olímpico da Barra. O jovem atleta disputará o campeonato Brasileiro de Taekwondo em Londrina, no fim de junho. O projeto Estrela do Amanhã no Taekwondo é patrocinado pela Casa da Moeda do Brasil e utiliza o esporte como meio para proporcionar a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde, o desenvolvimento intelectual e humano, assegurando o exercício da cidadania de crianças e jovens da região.
 
 
Graciela Vizzotto, Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO)

Aviso de pauta: AGLO apresenta plano de legado

A Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) realiza audiência pública nesta quarta-feira (14.06), às 9h30, para apresentar o plano de legado das instalações olímpicas, que consistem no planejamento estratégico e operacional da autarquia, e da versão final da matriz de responsabilidades dos Jogos Rio 2016, visando exaurir a responsabilidade do consórcio Autoridade Pública Olímpica e afastar o estado de indefinição que pode haver sobre as competências dos entes públicos. e privados envolvidos na realização das Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Apresentação do Plano de Legado

Local: Velódromo Olímpico, do Parque Olímpico da Barra
Horário: 9h30
Entrada: A partir das 9h, pelo Portão 7
Credenciamento de Imprensa: Até às 17h, desta terça-feira (13), pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Em evento no Parque Olímpico, atletas ressaltam a importância da Bolsa Pódio

O Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, voltou a receber estrelas do esporte brasileiro nesta segunda (12.06) para um encontro que, se não foi marcado por competições, está ligado ao desempenho que eles apresentam em suas modalidades. Em evento no Muro dos Campeões – erguido entre o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis após os Jogos para eternizar o nome de todos os medalhistas dos Jogos Rio 2016, atletas e dirigentes participaram do anúncio oficial da segunda lista da Bolsa Pódio, a mais alta categoria da Bolsa Atleta. Eles estiveram acompanhados pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, pelo secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, e pelo secretário da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Rogério Sampaio.
 
Atletas e dirigentes em frente ao Muro dos Campeões no Parque Olímpico, acompanhados do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/MEAtletas e dirigentes em frente ao Muro dos Campeões no Parque Olímpico, acompanhados do ministro do Esporte, Leonardo Picciani. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
A primeira lista da Bolsa Pódio, publicada no Diário Oficial em 26 de maio, contemplou 183 atletas olímpicos e paralímpicos, que tiveram seus nomes aprovados para bolsas mensais que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil. A lista publicada no Diário Oficial nesta segunda trouxe outros 56 atletas, entre eles vários medalhistas dos Jogos Rio 2016, como o medalhista de ouro e recordista olímpico do salto com vara Thiago Braz, que renovou o benefício.
 
Durante o evento, quatro atletas que tiveram seus nomes publicados na primeira lista assinaram o termo de adesão: Yohansson Nascimento, dono de seis medalhas em Paralimpíadas no atletismo, entre elas uma de ouro (Londres 2012) e duas no Rio 2016 (prata e bronze); Débora Benevides, da canoagem paralímpica; a ginasta Flávia Saraiva e Izabel Klark, do snowboard, primeira atleta de uma modalidade de esportes da neve a ser contemplada com a Bolsa Pódio.
 
Alagoano, Yohansson Nascimento retornou ao Parque Olímpico pela primeira vez após as Paralimpíadas e foi surpreendido com o Muro dos Campeões, onde teve a oportunidade de ver seu nome gravado. "É um lugar que me traz boas recordações. Ver meu nome ali com duas conquistas, uma prata e um bronze, em um memorial fantástico foi algo que me deixou feliz. Estou voltando ao Parque Olímpico com o pé direito, pois acabamos de assinar a Bolsa Pódio, que vai nos ajudar a conquistar mais medalhas. Até Tóquio 2020 sei que vai ter muitas competições, Mundiais, Parapan-Americanos, e saber que o Ministério do Esporte vai estar do nosso lado, nos apoiando, é de fundamental importância", afirmou o velocista.
 
Flávia Saraiva foi outra que se emocionou com o evento realizado no início desta tarde. Para ela, o local foi bem escolhido. "Eu não conhecia esse muro. É legal, muito bonito. Tem o nome dos meus amigos aqui, o Diego (Hypolito), o Nori (Arthur) e o Zanetti (Arthur) e isso é importante. Dá inspiração, pois me faz pensar que um dia também quero ter meu nome gravado em uma medalha", ressaltou. "Fiquei feliz quando soube que o ministério iria renovar a Bolsa Pódio. Esse benefício nos ajuda muito".
 
Yohansson ao lado de seu nome no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico: emoção. Foto: Francisco Medeiros/MEYohansson ao lado de seu nome no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico: emoção. Foto: Francisco Medeiros/ME
 
O ministro do Esporte ressaltou que a manutenção da bolsa foi uma das prioridades da pasta, mesmo em face dos problemas econômicos enfrentados pelo país. "Queremos que a atual geração de atletas e as futuras gerações tenham cada vez mais condições de estrutura, de boas equipes técnicas, recursos tecnológicos, recursos humanos no apoio à sua preparação", afirmou Picciani. "Tivemos um ano difícil na gestão pública, de extrema austeridade orçamentária. Temos um grande contingenciamento, não só do ministério do Esporte, mas de todas as áreas, mas temos expectativa de que o país está retomando o crescimento, que já saiu da recessão e que vamos voltar a crescer e investir. Mas, mesmo no momento de ajustes, definimos prioridades e escolhemos caminhos. Um deles foi a preservação da Bolsa Pódio e da Bolsa Atleta. Foi uma decisão nossa manter integralmente o apoio à preparação dos atletas que irão representar o país nas próximas Olimpíadas", continuou o ministro.
 
A nova lista traz o nome de outros atletas que brilharam no Rio de Janeiro e que voltarão a receber a Bolsa Pódio, como o caso da dupla Martine Grael e Kahena Kunze, da classe 49er, que se tornaram as primeiras velejadoras brasileiras a conquistar um ouro olímpico. Felipe Wu, prata no tiro esportivo, e Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres 2012 e prata no Rio; além de Poliana Okimoto, bronze nas maratonas aquáticas e primeira atleta do país a subir no pódio olímpico na modalidade, também aparecem nesta segunda lista.
 
Entre os paralímpicos que já eram bolsistas, aparecem nomes como Daniel Martins, ouro nos 400m livre (classe T20) e recorde mundial da prova; Phelipe Rodrigues, com quatro medalhas na natação; Antônio Tenório, que conquistou sua sexta medalha paralímpica da carreira com a prata na categoria até 100kg do judô; e Bruna Alexandre, que se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha no tênis de mesa, com o bronze na classe 10.
 
Maior do mundo
Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, a Bolsa Atleta, criada em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. Apenas no exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, além de 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.
 
A Bolsa Pódio, criada, em 2013, nasceu com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016 e, agora, segue para o ciclo olímpico visando os Jogos de Tóquio 2020. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. Até maio deste ano, o desembolso do programa alcança a marca de R$ 83,5 milhões.
 
São apoiados atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).
 
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.
 
De cima para baixo, da esquerda para a direita: Yohansson Nascimento, Débora Benevides, Izabel Klark e Flavia Saraiva assinam o termo de adesão à Bolsa Pódio. Fotos: Francisco Medeiros/MEDe cima para baixo, da esquerda para a direita: Yohansson Nascimento, Débora Benevides, Izabel Klark e Flavia Saraiva assinam o termo de adesão à Bolsa Pódio. Fotos: Francisco Medeiros/ME
 
Novas listas
O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.
 
O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.
 
A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o plano esportivo.
 
A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.
 
Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte
 

Ministério prorroga prazo para edital do Programa Segundo Tempo Paradesporto

O Ministério do Esporte prorrogou o prazo para receber propostas para o edital de Chamada Pública nº 1/2017, voltado para seleção pública de entidades que pretendem implantar e desenvolver a vertente do Programa Segundo Tempo (PST) Paradesporto. As entidades terão até 27 de junho para cadastrar e enviar propostas para o Sistema de Convênios (Siconv). 
 
Podem se inscrever para participar do programa entidades públicas (estaduais, municipais e distrital) e instituições públicas de ensino (federais, estaduais, municipais e distritais). As propostas serão analisadas pelos critérios de pontuação e a disponibilidade orçamentária para a celebração de Termo de Convênio ou de Termo de Execução Descentralizada (TED). 
 
O Programa Segundo Tempo (PST) é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, e tem como objetivo facilitar o acesso ao esporte educacional, promovendo a formação de crianças e adolescentes, prioritariamente daqueles que se encontram em áreas de vulnerabilidade social e matriculados na rede pública de ensino.
 
Os prazos do edital para as vertentes do Segundo Tempo Padrão e Universitário permanecem inalterados. As propostas foram encerradas em 12 de junho.
 
 
Ascom – Ministério do Esporte
 

Zico é eleito presidente da Comissão Nacional de Atletas e prioridade é construir um projeto que una esporte e educação

Um dos maiores ídolos do futebol brasileiro, Zico foi eleito, nesta segunda-feira (12.06), presidente do Conselho Nacional de Atletas (CNA). Ele foi escolhido para liderar o CNA durante reunião realizada no escritório do Ministério do Esporte no Rio de Janeiro, localizado no Velódromo, no Parque Olímpico da Barra. Os participantes também definiram que Lars Grael será o vice-presidente e elegeram a ex-jogadora de vôlei Leila como secretária.

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Luiz Lima, participaram da reunião. Durante sua fala de abertura, Picciani destacou a importância da CNA para o desenvolvimento do esporte brasileiro desde sua criação, em 2001. “Creio que a Comissão Nacional de Atletas tem um papel relevantíssimo e que a gente quer que também funcione no dia a dia, ajudando o ministério na definição das prioridades e na definição das políticas públicas”, afirmou o ministro.

Integrantes do CNA posam para foto após a reunião desta segunda-feira no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/MEIntegrantes do CNA posam para foto após a reunião desta segunda-feira no Parque Olímpico da Barra. Foto: Francisco Medeiros/ME

“Estamos vivendo um momento especial do esporte brasileiro; É um momento em que a gente discute os novos rumos, os novos caminhos e os aperfeiçoamentos que precisam ser feitos na gestão do esporte brasileiro”, prosseguiu Leonardo Picciani.
Além de Zico, Lars Grael e Leila, a reunião da CNA desta segunda-feira contou com outras personalidades do esporte brasileiro que integram a comissão, entre eles Maurren Maggi, campeã olímpica do salto em distância em Pequim 2008, e Yohansson Nascimento, dono de seis medalhas em Jogos Paralímpicos no atletismo. Ao todo, 21 atletas e ex-atletas integram esta gestão da CNA.

Os participantes debateram sobre vários temas ligados ao esporte, desde as categorias de base até exemplos bem-sucedidos em seus estados, e, motivados pelas palavras de Leila, chegaram ao consenso de que o mais importante neste momento para o esporte brasileiro é encontrar uma forma eficiente de fomentar o esporte escolar no país. Assim, eles prometem tentar construir um projeto no qual o ministério do Esporte e o ministério da Educação possam trabalhar, juntos, um programa que permita que crianças e jovens tenham mais acesso ao esporte nas escolas e universidades.

“É uma satisfação muito grande ter sido escolhido presidente por essas grandes feras aí do nosso esporte”, agradeceu Zico, que chegou à CNA indicado pela Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFUT). “Acho que a gente tem um trabalho de alta relevância para o esporte no país. É uma comissão que de dois em dois anos se renova e sempre com projetos importantes, como a Bolsa Atleta e Lei de Incentivo, que se tornaram uma realidade”, lembrou o ex-jogador.

“Agora mais um ponto que foi atacado é a questão da união com a educação, que é tão importante no nosso país. Eu acho que o esporte é fundamental nesse projeto da educação. Esses grandes ídolos do Brasil são referências. Eu fui secretário de esporte e sei o quanto sofri de dificuldade para unir isso. Mas acho que nunca é tarde. Acho que essa comissão está pronta e preparada para trabalhar em cima disso e entregar um produto para o ministro para que ele possa, com o ministro da Educação, sentar e analisar com carinho para que o esporte seja mais uma vez ouvido e que o esporte traga mais uma vez algo que possa beneficiar o nosso país”, concluiu Zico.

Bolsa Atleta e Lei de Incentivo

Antes de passar a palavra aos membros da CNA, ainda no início da reunião, Lars Grael fez uma breve apresentação do histórico da CNA. O embrião do Conselho Nacional de Esportes nasceu em dezembro de 2000, quando, em Brasília, um grupo de atletas liderado por Adhemar Ferreira da Silva, primeiro bicampeão olímpico brasileiro – foi ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque 1952 e Melbourne 1956 –, entregou ao então presidente Fernando Henrique Cardoso uma reivindicação que pedia maior participação dos atletas no processo decisório do esporte nacional.

O ex-presidente criou uma comissão de atletas para que o grupo pudesse apoiar os trabalhos do então ministério do Esporte e Turismo e Adhemar Ferreira da Silva foi escolhido como o primeiro presidente da CNA.

Durante 2001 até 2006, a Comissão Nacional de Atletas trabalhou ativamente, mas depois disso acabou adormecida. A portaria que criava a CNA nunca foi revogada, mas a comissão deixou de ser convocada depois de 2006 e com isso perdeu prestígio. O grupo só voltaria a se reunir para valer na gestão do ex-ministro do Esporte George Hilton, que indicou um novo grupo, formado por 35 atletas.

“De lá pra cá, eu posso falar com muita clareza, a comissão nunca teve tanto prestígio como tem neste momento na gestão do ministro Leonardo Picciani”, afirmou Lars Grael. “Primeiro porque é um ministro que prestigiou o esporte deste sua posse e que trouxe atletas olímpicos e medalhistas olímpicos para sua equipe, com destaque para o secretário nacional de alto rendimento, Luiz Lima, e para o campeão olímpico (de judô) Rogério Sampaio, à frente da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem)”, prosseguiu Lars Grael, que já foi presidente da CNA.

Lars lembrou ainda que a Comissão Nacional de Atletas teve papel decisivo em dois grandes avanços do esporte brasileiro. Foi a partir de projetos da CNA que a Bolsa Atleta e a Lei de Incentivo ao Esporte foram criadas. Agora, caberá ao grupo liderado por Zico, Lars Grael e Leila o desafio de unir de forma eficiente educação e esporte no Brasil.

A próxima reunião da CNA deve ocorrer em julho, em data ainda a ser confirmada. Até lá, os integrantes seguirão apresentando propostas e ideias via WhatsApp, principal ferramenta usada no período entre uma reunião presencial e outra.

Do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Magalhães – Ministério do Esporte
 

COB cria festival multiesportivo para levar espírito olímpico para diferentes regiões do país

Foto: Divulgação/COBFoto: Divulgação/COB
 
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou o projeto Festival Time Brasil. A proposta é reviver o clima do Parque Olímpico por meio de um festival multiesportivo que vai rodar o Brasil durante ciclo de Tóquio 2020. O projeto servirá como uma plataforma de aproximação entre os atletas e o público, por meio de clínicas esportivas, realização de competições e a possibilidade do público competir contra o ídolo do esporte.
 
"O clima dos Jogos Olímpicos é algo único, que só quem presenciou sabe como é. Com o Festival Time Brasil queremos recriar esse momento. Além da parte esportiva, onde as pessoas poderão ver um atleta competir e participar de clínicas esportivas com seus ídolos, também teremos uma parte educativa, apresentando os valores olímpicos para crianças e jovens. Vamos rodar o país conectando atleta e torcedor. O Festival Time Brasil será um ponto de contato entre eles", afirma Rafael Grabowsky, gerente Geral Comercial e Marketing do COB.
 
O gerente acrescenta que o evento é uma oportunidade para aproximar novos patrocinadores. "É também uma chance para que patrocinadores locais se envolvam com o Movimento Olímpico e contribuam para a realização dos festivais, que serão inteiramente financiados com recursos privados", complementa Rafael.
 
O projeto será desenvolvido por meio da parceria com a SRCOM, que será responsável por toda a parte de criação dos eventos do Festival Time Brasil. Desde a definição das modalidades que serão abordadas em cada um deles, passando pelo entretenimento que será oferecido, os atletas que serão convidados e as clínicas esportivas que serão oferecidas para as crianças e os jovens. "Estamos desenvolvendo, junto com o COB, uma grade de ações e eventos para manter o Time Brasil ativo ao longo do tempo e oferecer uma plataforma de ativação para patrocinadores", disse Flávio Machado, CEO da SRCOM.
 
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil

Segunda lista da Bolsa Pódio de 2017 contempla medalhistas olímpicos e paralímpicos do Rio

Após a publicação da primeira lista de 2017, no último dia 26, em que a Bolsa Pódio contemplou 183 atletas olímpicos e paralímpicos para receberem os recursos que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil por mês, chegou a vez de mais 56 nomes serem divulgados. A lista publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (12.06) contempla 23 medalhistas dos Jogos Rio 2016. O investimento é de R$ 5,256 milhões para os 38 atletas paralímpicos beneficiados, e de outros R$ 2,448 milhões para 18 representantes de modalidades olímpicas, totalizando um desembolso anual de R$ 7,7 milhões.

O anúncio oficial da nova lista será realizado pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, nesta segunda, no Rio de Janeiro, às 13h. O evento será no Muro dos Campeões, no Parque Olímpico da Barra e contará com a participação de Karla Cardoso (judô paralímpico), Felipe Gomes (atletismo paralímpico), Flávia Saraiva (ginástica) e Isabel Clark (snowboard), que assinarão o termo de adesão ao programa, entre os atletas. Também estarão no evento José Antônio Martins Fernandes, presidente da Confederação Brasileira de Atletismo; Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis; e Ivaldo Brandão, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, entre outras autoridades.

"Muita gente pensa que ser atleta é um hobby, mas é uma profissão. Não somos atletas por apenas quatro horas, mas 24h. Temos que treinar, descansar e comer como atletas. A Bolsa Pódio é uma super ajuda que a gente tem para manter o rendimento e melhorar cada vez mais. Desde que ela surgiu, os resultados dos brasileiros deram um salto enorme, e continuam dando", avalia Verônica Hipólito, medalhista de prata (100m T38) e de bronze (400m T38) no atletismo dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. "Com a bolsa, eu pude me dedicar mais ao esporte sem me preocupar com o resto. Antes, muita gente me falava que eu precisava de um emprego, que não podia me dedicar 24h ao atletismo", compara.

Verônica Hipólito: Não somos atletas por apenas quatro anos, mas 24 horas. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBVerônica Hipólito: Não somos atletas por apenas quatro anos, mas 24 horas. Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPB

Outra contemplada entre os paralímpicos é Jane Karla Rodrigues, ex-atleta do tênis de mesa e que, desde 2015, representa o país no tiro com arco. Em sua estreia nos Jogos pela nova modalidade, a arqueira por pouco não beliscou o pódio, caindo nas quartas de final do arco composto diante da chinesa vice-campeã mundial Yueshan Lin. A brasileira foi campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015.

"O investimento engloba tudo: equipamentos, viagens. Eu me dedico 100% ao esporte, não tenho outra renda, então ela também mantém a minha casa. Fiz até uma salinha de treinamento"Jane Karla, tiro com arco paralímpico

"A Bolsa Pódio é uma força muito grande para a gente porque no esporte, em geral, é difícil conseguir patrocínio. Se não fosse a bolsa, eu não teria chegado tão longe, e esse novo apoio vai trazer ainda mais resultados", acredita. "O investimento engloba tudo: equipamentos, viagens. Eu me dedico 100% ao esporte, não tenho outra renda, então ela também mantém a minha casa. Fiz até uma salinha de treinamento", conta.

Agora com um ciclo completo pela frente para se dedicar ao tiro com arco, Jane Karla já considera os Jogos de Tóquio 2020 como um grande sonho a ser concretizado. "Quero muito estar lá. Vou disputar uma seletiva no fim do mês, em Goiânia, que vale vaga para o Mundial de setembro, em Pequim. Se Deus quiser estarei representando o Brasil", deseja.

Novos nomes

A relação publicada nesta segunda-feira conta com 10 estreantes na categoria Pódio, um deles beneficiado pela primeira vez dentro do programa Bolsa Atleta. Julio Cesar Agripino, do atletismo paralímpico, disputou os Jogos do Rio 2016. No Circuito Caixa Nacional de 2016, foi campeão nos 1.500m. Já no Circuito Loterias Caixa deste mês, levou o ouro nos 1.500m e nos 5.000m.

Ainda entre os paralímpicos, integram a lista da Bolsa Pódio pela primeira vez: Fábio Bordignon, Cícero Nobre, Gabriela Ferreira, Kesley Teodoro e Mauro Evaristo, todos do atletismo, além de Marcelo dos Santos, prata nas duplas mistas na bocha (BC4), e de Patrícia dos Santos, da natação. Já os dois atletas olímpicos estreantes são Ane Marcelle, do tiro com arco, e Evandro Gonçalves, do vôlei de praia.

No time dos atletas que já eram bolsistas estão os medalhistas Thiago Braz, que conquistou o inédito ouro na prova de salto com vara, além de quebrar o recorde olímpico; o ginasta Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres-2012 e prata no Rio; Felipe Wu, medalhista de prata na pistola de ar 10m do tiro esportivo; a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs na classe 49er FX, o primeiro ouro feminino brasileiro da vela na história das Olimpíadas; e Poliana Okimoto, bronze em maratonas aquáticas, a primeira medalha do país na modalidade.

Poliana Okimoto avalia que a Bolsa Pódio foi decisiva para conquistar o bronze olímpico. Foto: Francisco Medeiros/MEPoliana Okimoto avalia que a Bolsa Pódio foi decisiva para conquistar o bronze olímpico. Foto: Francisco Medeiros/ME

Poliana acredita que o apoio da Bolsa Pódio teve participação na conquista do bronze no Rio de Janeiro. "Recebo desde 2013 e isso me ajudou muito no último ciclo. Fui para três Olimpíadas, e nas duas anteriores (Londres e Pequim) não tínhamos esse auxílio. Para o Rio 2016, o patrocínio foi fundamental para ganhar a medalha de bronze", destaca a campeã mundial de 2013. "Todo detalhe faz diferença no esporte de alto rendimento. O Bolsa Pódio me deu estrutura, tranquilidade para treinar, para comprar os meus suplementos e equipamentos, fazer as viagens que precisava fazer. Acho que uma parte da medalha foi graças à Bolsa Pódio", acrescenta.

Entre os atletas paralímpicos que já eram bolsistas estão também: Daniel Martins, ouro nos 400m livre (classe T20) e recorde mundial da prova; Phelipe Rodrigues, com quatro medalhas na natação; Antônio Tenório, que conquistou sua sexta medalha paralímpica da carreira com a prata na categoria até 100kg; e Bruna Alexandre, que se tornou a primeira brasileira a conquistar uma medalha no tênis de mesa nos Jogos, com o bronze na classe 10.

Novas listas

O prazo para indicação de atletas à Bolsa Pódio neste ciclo olímpico, conforme o primeiro edital, lançado em dezembro de 2016, segue até 10 de outubro. Outras listas de contemplados devem ser publicadas até o fim deste ano. Para concorrer, o atleta deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração do desporto, e entre os 20 primeiros no ranking mundial da modalidade ou prova específica.

O atleta deve, ainda, ser indicado pelas respectivas entidades nacionais de administração do desporto em conjunto com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ou Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Ministério do Esporte. Também precisa apresentar declaração de recebimento, ou não, de qualquer tipo de patrocínio de pessoas jurídicas, públicas ou privadas, apontando valores efetivamente recebidos e os períodos de vigência dos contratos. Os bolsistas que conquistaram medalhas na última edição dos Jogos Rio 2016 têm prioridade na renovação das bolsas, conforme determina a Lei nº 12.395, de 2011.

A análise das indicações e dos planos esportivos é realizada pelos grupos de trabalho instituídos pela Portaria nº 456, de 24 de novembro de 2016, do Ministério do Esporte, respeitada a modalidade específica de cada atleta. Após a aprovação da indicação, o atleta é notificado para, em até sete dias úteis, preencher o cadastro on-line e apresentar o plano esportivo.

A permanência do atleta é reavaliada anualmente e está condicionada ao cumprimento do plano esportivo, previamente aprovado pelo grupo de trabalho, e à permanência no ranqueamento da respectiva entidade internacional.

Apoio direto

A categoria Pódio é a mais alta do programa Bolsa Atleta e foi criada, em 2013, com o objetivo de patrocinar atletas com chances de medalhas e de disputar finais nos Jogos Rio 2016. No período, foram contemplados 322 atletas, num investimento de R$ 60 milhões. Até maio deste ano, o desembolso do programa alcança a marca de R$ 83,5 milhões.

Considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo, o Bolsa Atleta, criado em 2005, já concedeu cerca de 51 mil bolsas para 20,7 mil atletas de todo o país. No exercício de 2016, 6.217 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas estão contemplados e outros 1.080 de modalidades não olímpicas e não paralímpicas. Na década, os recursos destinados ao programa superam R$ 890 milhões.

São apoiados pelo programa atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades. O contemplado recebe o equivalente a 12 parcelas do valor definido na categoria: Atleta de Base (R$ 370); Estudantil (R$ 370); Nacional (R$ 925); Internacional (R$ 1.850); Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100) e Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros – a maior campanha da história –, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o apoio financeiro do Ministério do Esporte.

Ana Cláudia Felizola, Breno Barros e Cynthia Ribeiro - Ministério do Esporte

 
 
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